Sucesso nos lanches: escolas estaduais agora têm pães de queijo e palitos de queijo

O Instituto Fundepar iniciou este mês a entrega de mais uma novidade do Programa Mais Merenda: pães de queijo e palitos de queijo, novos itens do cardápio para estudantes da rede pública estadual de ensino.

No total, são 70 toneladas de pães de queijo e 70 toneladas de palitos de queijo adquiridos para compor os lanches, que são ofertados aos estudantes nos momentos de entrada e saída do turno escolar.

A ação reforça o compromisso do Governo do Paraná, por meio do Instituto Fundepar, com a segurança alimentar e a valorização da alimentação escolar. “É um grande empenho técnico e logístico do Instituto Fundepar para viabilizar essa aquisição em larga escala. É uma satisfação enorme saber que os estudantes do Paraná podem contar com uma alimentação escolar de qualidade, que além de saudável também busca ofertar variedade”, explica a diretora-presidente da Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

A euforia dos estudantes com a novidade já era esperada pela equipe pedagógica das escolas. “A aceitação foi maravilhosa, os alunos adoraram, agradeceram muito. Falaram que estava delicioso”, afirma Gretchen Abreu Saenz Yamakawa, diretora-geral do Colégio Estadual Cívico-Militar Elias Abrahão, no município de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba.

Na Capital, no Colégio Estadual Cívico-Militar Ermelino de Leão, não foi diferente. “O pão de queijo, pela carinha dos alunos, a gente percebe que é um salgado natural saudável. É diferente da comida que eles têm sempre, então eles ficaram muito felizes de terem mais essa opção”, diz a diretora-geral Patricia Marina Andrade.

Há alguns dias o Estado também iniciou a entrega de pinhão. Excelente fonte de energia, fibras e minerais, ele também integra o cardápio da alimentação escolar. Cerca de 200 kg do alimento, provenientes da agricultura familiar, já foram entregues neste ano em escolas de algumas regiões do Estado, respeitando as produções regionais.

MAIS MERENDA – O Mais Merenda é um programa do Governo do Estado que amplia a oferta de refeições nas escolas estaduais. Garante três refeições por aluno por turno: um lanche na entrada, uma merenda principal no recreio e outro lanche na saída, contribuindo diretamente para o rendimento escolar, bem-estar e saúde dos estudantes. O programa atende todos os alunos da rede pública estadual de ensino – atualmente são 800 mil servimentos por dia.

O investimento anual 2025 no Mais Merenda é de R$ 73 milhões, com a entrega de quatro a cinco remessas durante o ano. Os itens incluem pães, barras de frutas, frutas frescas, biscoitos, chás, leite em pó integral, milho para pipoca, compostos lácteos, água de coco, entre outros.

 

 

 

 

Por - AEN

 Saúde apresenta ações de combate aos vírus respiratórios e metas alcançadas na Alep

O enfrentamento das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), a ampliação de leitos hospitalares e os avanços nas metas da saúde pública foram os principais temas apresentados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) durante a audiência de prestação de contas na Comissão de Saúde Pública da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), realizada nesta terça-feira (24).

A estratégia de expansão da rede hospitalar foi um dos destaques. Ela tem sido fundamental no atendimento de pacientes com SRAG, especialmente no público infantil, que concentra a maior parte dos casos. Até o momento, a Sesa viabilizou a abertura de 151 novos leitos na rede pública, sendo 59 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 91 de enfermaria. As novas estruturas foram distribuídas em municípios estratégicos como Medianeira, Cascavel, Toledo, Apucarana, Palmas, Ponta Grossa, Campo Largo, Clevelândia, Arapongas e Pato Branco.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, o Paraná enfrenta um cenário de aumento na circulação de vírus respiratórios. Dados do Laboratório Central do Estado (Lacen) sugerem que 54% dos casos de vírus circulantes registrados em 2025 são de Influenza (27,1%) e vírus sincicial respiratório (22,04%).

“Temos reforçado a segurança e a importância da vacinação como principal medida de prevenção. A vacina é segura, eficaz e pode evitar complicações graves, internações e até mortes”, destacou o secretário.

Ele também alertou para os riscos das fake news que desestimulam a população a se vacinar. “Infelizmente, temos notado uma certa recusa pela vacinação que é turbinada pela disseminação de mentiras a respeito do processo de imunização. Enquanto gestores públicos, é nosso papel combater isso e reforçar a segurança e a importância da vacina", complementou.

Até o momento, o Paraná recebeu 4,3 milhões de doses da vacina contra Influenza, das quais cerca de 2,9 milhões já foram aplicadas. A cobertura vacinal entre os grupos prioritários é apenas de 46,87%, com coberturas similares aos principais recortes deste grupo, como crianças (38,97%), gestantes (37,79%) e idosos (50,5%).

“A saúde é o principal desafio do gestor público, principalmente nesse período de agravamento das doenças respiratórias e de notícias falsas sobre a vacinação. O acompanhamento do trabalho realizado pela saúde estadual é fundamental para que tenhamos transparência nas ações que vêm sendo executadas pelo bem da população”, afirmou o presidente da Comissão de Saúde Pública da Assembleia Legislativa, Tercílio Turini.

METAS SUPERADAS – Outro ponto apresentado durante a audiência foi o cumprimento de metas anuais de saúde pública já nos primeiros quatro meses de 2025. A cobertura da Atenção Primária à Saúde, considerada a porta de entrada dos usuários no Sistema Único de Saúde (SUS), que envolve vários aspectos de atendimento, superou a meta estabelecida de 92,5%, alcançando 93,92%.

Na atenção à pessoa com deficiência, o Estado ultrapassou a meta de 95% para os testes de triagem neonatal em recém-nascidos, atingindo 96,05%. Na atenção à pessoa idosa, a meta é manter em 80% de municípios a realização da avaliação multidimensional, mas o índice já está em 82%.

O atendimento de urgência e emergência também foi destaque. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) manteve a cobertura de 100% em sua área de atuação. Além disso, o serviço aeromédico registrou 1.393 atendimentos no primeiro quadrimestre de 2025.

Até o momento, a Secretaria da Saúde empenhou R$ 2,5 bilhões em recursos na área. Foram R$ 174 milhões dentro do Opera Paraná, criado para agilizar o número de cirurgias eletivas. O Estado já conseguiu reduzir em 31% o número de usuários que aguardam na fila para realização de cirurgias eletivas há mais de 12 meses.

PRESENÇAS – A audiência contou ainda com a presença dos deputados Arilson Chiorato, Dr. Leônidas, Luis Corti, Pedro Paulo Bazana, Márcio Pacheco, Luciana Rafagnin e Márcia Huçulak. Representando a Sesa, participaram o diretor de Atenção Especializada, Vinícius Filipak; o diretor-executivo do Fundo Estadual de Saúde, Adriano Rissati; a diretora do Setor de Obras, Mariana Cardoso; o diretor de Unidades Próprias, Guilherme Graziani; e o chefe de gabinete, Ian Sonda.

 

 

 

 

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 PMPR inicia projeto de terapia com cães para crianças com Transtorno do Espectro Autista

A Companhia de Operações com Cães (CIOC) da Polícia Militar do Paraná (PMPR) deu início nas últimas semanas aos treinamentos para a realização de cinoterapia, uma modalidade de Terapia Assistida por Animais voltada ao auxílio de crianças diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A iniciativa já conta com seu primeiro cão, Balu, um filhote de quatro meses da raça Golden Retriever, que passa por um rigoroso processo de formação e adaptação. 

O projeto será implementado em duas fases distintas. Na primeira, a equipe da CIOC, composta pelo policial condutor e o cão, se deslocará a clínicas e instituições de ensino especializadas, integrando o animal como uma ferramenta de apoio às terapias já em andamento. Já na segunda fase, projeta-se a estruturação de um espaço na própria sede da companhia para receber as crianças e realizar as atividades terapêuticas no local.

O processo de formação de Balu é um pilar fundamental do projeto. A 1º tenente Mikaela Esmanhoto detalha as etapas do treinamento. “O Balu está com quatro meses agora, então está na fase de socialização e ambientação. Esse é o momento em que tentamos apresentar o máximo de estímulos para ele, para que, ao chegar na fase jovem e adulta, ele não estranhe, não tenha medo e não seja um cão reativo”, explica a tenente.

“Até por volta dos 10 meses, ele ficará nessa fase de socialização e também no adestramento básico, como sentar, deitar, entender comandos, saber que não pode ser reativo, não pode pular, nem morder. Depois desse período, começaremos a aplicá-lo diretamente nas terapias”, complementa.

A concretização da iniciativa foi idealizada pela cabo Curotto e pelo cabo Maickon, cinotécnicos da CIOC, com o apoio do capitão Marcelo Hoiser, comandante da companhia, e viabilizada por meio de uma parceria estratégica. Após diálogos para uma parceria com um canil de Curitiba, a doação de Balu foi efetuada. A escolha do filhote foi feita pela própria Curotto, que identificou nele o perfil ideal para a função.

Escolher o Golden Retriever como cão de apoio no projeto de cinoterapia não se baseia em uma exigência exclusiva da raça, mas sim em seu amplo reconhecimento internacional pela alta taxa de sucesso nesse tipo de intervenção.

"Há iniciativas ao redor do mundo que demonstram que essa raça apresenta características ideais para terapias assistidas por animais, como temperamento dócil, sensibilidade e facilidade de socialização. Por isso, a priorização do labrador se dá como uma medida de eficiência na aplicação dos recursos públicos, evitando tentativas com raças que podem não apresentar o mesmo nível de resposta comprovada", explica Hoiser.

A filosofia do projeto é que o cão seja um ponto de estabilidade para as crianças. “Ele tem que mais receber do que oferecer. Ou seja, ele precisa receber o carinho, e não ser ele a pular ou pedir atenção. É necessário ser um ponto de calma”, complementa.

As interações de Balu com crianças já ocorrem de forma controlada, visando sua adaptação. A ideia é que, até o final do ano ou início do próximo, ele já esteja pronto para atuar diretamente nas terapias.

EQUOTERAPIA – Além da cinoterapia, outra iniciativa ganha cada vez mais espaço no Paraná: o Centro de Equoterapia do Regimento de Polícia Montada (RPMon), que atua no desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com necessidades especiais por meio de sessões terapêuticas com cavalos.

A Equoterapia é utilizada como complemento a outras terapias em casos como paralisia cerebral, Síndrome de Down, hiperatividade, Transtorno do Espectro Autista, acidente vascular encefálico, entre outras condições, e também atende crianças com dificuldades de concentração e distúrbios de aprendizagem, estimulando o desenvolvimento motor, cognitivo e emocional. 

O atendimento é gratuito e conta com acompanhamento de profissionais das áreas de Educação Física, Pedagogia, Fisioterapia e Equitação. O Regimento de Polícia Montada Coronel Dulcídio já atendeu mais de 5 mil pessoas desde a sua criação, em 1991. Os interessados devem fazer cadastro pelo número de WhatsApp (41) 3315-2771.

 

 

 

 

 

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 Estado promove formação estratégica para ampliar cuidado em saúde mental na rede pública

Com foco no fortalecimento da rede de atenção à saúde mental no Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) iniciou nesta terça-feira (24) o 17º Encontro de Formação dos Tutores Regionais do PlanificaSUS Paraná – Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde (APS).

A capacitação, que segue até quinta (26), reúne cerca de 100 profissionais das 22 Regionais de Saúde do Estado, incluindo representantes da APS e da Atenção Ambulatorial Especializada (AAE).

O objetivo é fortalecer o acesso da população aos diferentes níveis de atenção, promovendo a qualificação contínua dos processos de trabalho nos serviços da APS, nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e nos ambulatórios especializados. A ação é parte da estratégia do Governo do Estado para consolidar uma rede de saúde mental mais integrada, resolutiva e próxima da realidade dos territórios.

“Trabalhar a saúde mental dentro da Atenção Primária é ampliar o cuidado e garantir que mais pessoas sejam acolhidas de forma humanizada. Esse é um compromisso do Governo do Paraná, e o PlanificaSUS é uma ferramenta essencial para transformar o dia a dia dos serviços e gerar impacto positivo na vida das pessoas”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A formação dos tutores regionais é um dos pilares da implementação do PlanificaSUS Paraná, metodologia que promove a melhoria contínua da organização dos serviços de saúde por meio da adoção de ferramentas de gestão e do fortalecimento do cuidado centrado na pessoa.

No Paraná, essa formação será replicada em todas as regiões de saúde por meio de oficinas e workshops, envolvendo profissionais de 1.482 Unidades de Saúde, 34 ambulatórios e 83 CAPS — um crescimento de aproximadamente 62% na adesão de novos serviços em 2025.

“Discutir o fortalecimento da nossa rede de atenção em um processo de educação permanente é fundamental para a melhoria dos serviços de saúde que acolhem os paranaenses. O PlanificaSUS é a metodologia escolhida pelo Governo do Estado para conduzir esse processo de forma estruturada e abrangente, fortalecendo a atuação das equipes em todo o território”, destacou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

Durante o encontro, os participantes debatem temas como segurança do paciente na APS e na AAE, ampliação da cobertura vacinal, integração entre equipes, organização da agenda, melhoria do cuidado em saúde mental, entre outros tópicos estratégicos para a qualificação do cuidado.

PLANIFICASUS – O Paraná é o primeiro estado do país a expandir a metodologia do PlanificaSUS para 100% do território estadual. A iniciativa é conduzida pelo Grupo Condutor Estadual, que reúne representantes da Sesa, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR), da Associação dos Consórcios e Associações Intermunicipais de Saúde do Paraná (Acispar) e do Conselho Estadual de Saúde (CES/PR).

 

 

 

 

 

Por - AEN

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