Homicídios dolosos caem 31% nos primeiros 8 meses do ano; roubos têm redução de 17,6%

Os registros de homicídios dolosos no Paraná caíram 31,3% nos primeiros oito meses de 2025 em relação ao mesmo período do ano passado. E com um aspecto importante, estão caindo em relação a 2024 que foi o menor já registrado na série histórica.

Os dados levantados pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) confirmam a tendência de queda contínua e consistente: foram 1.112 ocorrências de homicídio doloso (quando há a intenção de matar) de janeiro a agosto do ano passado contra 764 no mesmo período de 2025. 

Outros indicadores chamam a atenção no levantamento da Sesp focado na comparação dos períodos de janeiro a agosto dos dois anos. O número de roubos teve redução de 17,66%, passando de 12.358 em 2024 para 10.175 neste ano. O mesmo se deu em relação aos roubos de veículos: a diminuição verificada no número destas ocorrências foi de 27,22%, com o total de 1.473 nos primeiros oito meses do ano passado contra 1.072 computados em 2025. 

O roubo é qualificado como subtração com emprego de violência ou grave ameaça à vítima. Ainda considerando a gravidade dos crimes, o Paraná registrou nos primeiros oito meses de 2025 uma queda de 13,33% no número de ocorrências de latrocínio, passando de 30 para 24 na comparação direta com o mesmo período de 2024. O mesmo aconteceu com os estupros: foram registrados 5.058 entre janeiro e agosto do ano passado contra 4.167 neste ano, uma diminuição de 17,62%.

A diminuição dos índices de criminalidade é fruto de um trabalho unificado entre a inteligência, policiamento ostensivo e preparo tecnológico das forças policiais do Paraná. Além de um investimento maciço na política de segurança pública. No mês passado, por exemplo, o governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou cinco helicópteros, fuzis, viaturas Dodge Rams e binóculos noturnos para as forças de segurança, em um investimento de R$ 116 milhões.

“Reduzir os homicídios e garantir mais segurança à população paranaense é resultado de planejamento, integração e da aplicação correta de recursos. Essa queda expressiva demonstra que nossas estratégias estão funcionando e que as forças policiais do Paraná atuam de forma coordenada, com tecnologia e inteligência, para proteger vidas”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

DROGAS  As apreensões de maconha no Paraná, resultado direto do trabalho integrado das forças policiais, teve um aumento considerável nos primeiros oito mses de 2025 comparado ao período do ano passado. As ações que garantiram a  retirada de circulação neste ano somam 400.517 quilos, um acréscimo de 24,90% em relação aos 320.671 do ano passado. 

A apreensão de comprimidos de ecstasy também cresceu: foram 39.440 unidades nos primeiros oito meses do ano passado para 84.530 em 2025, o que corresponde a 113,33% a mais.

 

 

 

 

 

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 Redução de riscos de desastres: Defesa Civil do Paraná promove cursos para a população

Neste mês, a Defesa Civil do Paraná celebra o Dia Internacional para a Redução do Risco de Desastres (13 de outubro) com ações descentralizadas em todo o Estado e um calendário com iniciativas alinhadas à data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) – o objetivo é fortalecer a cultura de prevenção e ampliar o conhecimento sobre riscos e desastres. Para envolver a população paranaense, o órgão preparou dois cursos abertos a todos os públicos.

Os cursos ofertados são “Defesa Civil do Paraná: estrutura e conceitos básicos” (inscrições AQUI) e o Curso de Sistema de Comando de Incidentes (inscrições neste LINK), ambos iniciados a partir do dia 13.

Paralelamente, a instituição oferecerá cursos internos destinados a servidores, entre eles, Conhecimentos Fundamentais para Gestores Municipais de Proteção e Defesa Civil (Turma 2 — 2025), Riscos e Desastres: Conhecimentos Fundamentais (Turma 2025) e o Curso Introdutório de Aeronaves Remotamente Pilotadas (Turma III — 2025). Todos os cursos são online.

"Para construir um Estado mais resiliente, é necessário que diversos setores atuem de forma integrada, com o mesmo objetivo, e que a sociedade participe ativamente desse processo. A iniciativa reforça o compromisso do Governo do Estado do Paraná e da Defesa Civil Estadual em fortalecer a cultura de prevenção e ampliar o conhecimento sobre riscos e desastres em todo o território paranaense", destaca o porta-voz da Defesa Civil, capitão Marcos Vidal. Confira a programação completa.

LIVES PARA CONSTRUIR RESILIÊNCIA – Além dos cursos, a população também poderá conhecer mais sobre o trabalho da Defesa Civil por meio de lives que tratam sobre temas variados como: a organização da defesa civil; como é feito o monitoramento e o alerta que chega no celular; novidades no programa de voluntariado; a resiliência, os ODS e a emergência climática; entre outros assuntos.

A primeira live acontecerá nesta quarta-feira (08) e abordará como funciona a Defesa Civil no Paraná, quem trabalha nela e como são os processos para auxiliar as pessoas atingidas por desastres. Os participantes poderão receber certificado. Basta se inscrever neste LINK.

 

 

 

 

 

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 Copel alerta para os cuidados em rios e represas das usinas durante a primavera

Com a chegada da primavera e a elevação das temperaturas, rios e represas se tornam destinos ainda mais procurados para atividades de lazer.

Nessas áreas, próximas a barragens de usinas hidrelétricas, a Copel reforça a importância de respeitar os cuidados e restrições de segurança. As orientações incluem evitar a navegação e a pesca em áreas sinalizadas por placas, boias ou cordões de isolamento. O acesso a esses locais é restrito às equipes da companhia, justamente para prevenir acidentes e preservar a operação das usinas.

Segundo o gerente Fabio Rogério Carreira, da Usina Governador Ney Braga, localizada em Mangueirinha, no Sudoeste do Estado, no Rio Iguaçu a variação na geração de energia pode alterar rapidamente as condições da água tanto no reservatório quanto rio abaixo. “As usinas produzem energia conforme a demanda do Sistema Interligado Nacional, então sempre há variação na entrada e na saída de água das máquinas. Quando partimos uma unidade geradora, a vazão pode sair de zero a 300 mil litros por segundo, por exemplo”, explica.

Além das mudanças provocadas pelo funcionamento das turbinas, em períodos de cheia pode ser necessário abrir as comportas dos vertedouros para manter os reservatórios em níveis seguros. Essa operação também aumenta o risco para banhistas e embarcações que não respeitarem os limites de segurança. “A orientação fundamental é sempre respeitar a sinalização e manter distância das barragens, onde a correnteza é mais forte e o perigo de acidentes é maior”, reforça o gerente.

PESCA E USO DAS REPRESAS – As represas do Paraná sob gestão da Copel têm normas específicas para pesca e navegação, fiscalizadas pelo Batalhão de Polícia Ambiental (BPMA) da Polícia Militar do Paraná.

Existem duas categorias de pescadores: os profissionais e os amadores. Os primeiros têm autorização para utilizar redes e espinhéis, sem limite de peso para o pescado. Já os amadores podem usar somente equipamentos comuns, como varas e molinetes, respeitando o limite de cinco quilos de peixe por pessoa.

Para garantir a segurança, a pesca e a navegação são proibidas em um raio de até mil metros das barragens. O descumprimento da norma é considerado crime, com pena prevista de um a três anos de detenção, além de multa.

Segundo o tenente Victor Conrado, do BPMA, a fiscalização ocorre de forma permanente, assegurando que todas as normativas específicas de cada reservatório sejam rigorosamente cumpridas. “É um trabalho que visa principalmente a preservação ambiental e a segurança das pessoas, garantindo o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos, a proteção da fauna e da flora locais, além de reforçar a segurança das atividades desenvolvidas nesses espaços, sejam elas de lazer ou de caráter produtivo”, explica.

As margens dos reservatórios também exigem atenção. As matas ciliares são Áreas de Preservação Permanente (APPs), onde é proibido usar fogo, cortar vegetação ou instalar acampamentos fixos. O acesso aos reservatórios é gerido pela Copel, sendo vedada a abertura de trilhas ou caminhos por particulares.

No caso de pesqueiros, é obrigatório seguir a legislação ambiental e municipal, além de obter autorização da Copel. Quando houver plataformas flutuantes, estas devem ser licenciadas junto aos órgãos ambientais e marítimos competentes.

 

 

 

 

 

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 Corpo de Bombeiros abre consulta pública sobre normas de prevenção a incêndios

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) mantém aberta, até 11 de outubro, uma Consulta Pública referente à atualização de normas e legislações relacionadas à prevenção e combate a incêndios e a desastres. O objetivo é permitir que cidadãos, profissionais, entidades e associações contribuam com sugestões e aprimoramentos técnicos nas regulamentações que norteiam a segurança contra incêndios no Estado. 

Entre os temas que estão sendo debatidos, o destaque vai para a inclusão de medidas de segurança específicas para atacarejos, estabelecimentos que combinam atacado e varejo, e para a ampliação da área de compartimentação de depósitos com alta carga de incêndio. Essas mudanças visam atualizar o código estadual à realidade nacional, tornando as exigências mais equilibradas e adequadas aos diferentes tipos de empreendimentos.

“O Paraná era um dos estados que ainda mantinha critérios mais rigorosos em relação a depósitos com alta carga de incêndio. Após estudos comparativos com outros estados, verificamos a necessidade de ajustar essas exigências, mantendo a segurança, mas com soluções técnicas mais eficientes e proporcionais”, explica o capitão Gustavo Zanella, responsável pela condução da consulta pública.

A iniciativa integra o conjunto de ações de transparência e participação social estabelecidas pela Lei Estadual nº 19.449/2018 e pelo Decreto nº 11.868/2018, que regulam o exercício do poder de polícia administrativa do CBMPR. As atualizações envolvem o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (CSCIP) e duas Normas de Procedimento Técnico — a NPT 008, que trata da resistência ao fogo dos elementos de construção, e a NPT 009, que aborda a compartimentação horizontal e vertical de edificações.

Segundo Zanella, o processo reforça o compromisso do CBMPR com o diálogo e o aprimoramento técnico das suas normativas. “O objetivo é permitir a participação da sociedade no processo de alteração ou proposição de normas do Corpo de Bombeiros. Isso melhora a qualidade técnica, amplia a legitimidade e garante transparência às decisões”, ressalta.

As contribuições recebidas serão avaliadas pelo Corpo Técnico Normativo do CBMPR, colegiado formado por bombeiros especialistas da área e designado pelo comandante-geral da Corporação, coronel Antonio Geraldo Hiller Lino. Esse grupo é responsável por analisar as sugestões, elaborar relatórios técnicos e encaminhar as propostas consolidadas para homologação.

O processo pode incluir etapas complementares, como designação de comissões específicas para temas mais complexos. Após a homologação, as normas revisadas são publicadas com um prazo de vigência de 30 dias a 6 meses, conforme a complexidade das alterações.

“A consulta pública é um instrumento essencial para aprimorar nossas normas e fortalecer o vínculo com a sociedade. Quando abrimos esse diálogo, recebemos contribuições valiosas de profissionais e entidades especializadas, o que eleva o padrão técnico das normas e evita impactos negativos futuros”, complementa o capitão Zanella.

As contribuições devem ser enviadas por e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mais informações podem ser acessadas neste link.

 

 

 

 

 

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