Usuários que passam por rodovias do Oeste e Sudoeste do Paraná passam a contar com socorro médico e mecânico
A EPR Iguaçu assume a 00h00 desta sexta-feira (16) a prestação de serviços nas rodovias que compõem o lote 6 das Rodovias Integradas do Paraná. A partir de agora os usuários que trafegam pelos 662 quilômetros, que passam por 31 municípios nas regiões Oeste e Sudoeste, têm acesso a serviços como: atendimento médico, socorro mecânico (guinchos leve e pesado) e inspeção de tráfego.
“Oferecer ao usuário estrutura, conforto e segurança é primordial, por isso iniciamos os trabalhos em pista antes mesmo do prazo determinado em contrato. As vias que compõe o Lote 6 são estratégicas para o desenvolvimento econômico do estado e do país, já que conectam o Brasil a dois importantes parceiros comerciais, Paraguai e Argentina. É por elas que passa a produção regional, o escoamento da safra de grãos, além de ser um corredor turístico de grande importância. Possibilitar ao usuário a garantia de que ele tenha com quem contar em situações que podem impactar a viagem e auxiliar no que for possível para que ele chegue seguro ao seu destino é o que nos move”, afirma o diretor-presidente do Núcleo EPR Paraná, Marcos Moreira.
Os serviços de socorro médico e mecânico podem ser acionados pelo número de emergência 0800 277 0163. A frota de atendimento é composta por 15 ambulâncias, 9 guinchos leves, 5 guinchos pesados, 19 viaturas de inspeção, 3 caminhões pipa e 3 caminhões boiadeiro, garantindo a segurança, o conforto e a integridade do usuário.
Programa de investimentos
O lote 6 é composto por trechos das rodovias: BR-277, BR-163, PR-182, PR-483, PR-180, PR-280 e PR-158. Rodovias que são importantes corredores de escoamento agrícola e conectam o Oeste e o Sudeste do Paraná e o Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá, bem como caminhos que levam ao Paraguai, a Argentina e as Cataratas do Iguaçu, uma das sete maravilhas da natureza e um dos destinos mais procurados por estrangeiros.
Ao longo dos 30 anos de concessão, estão previstos R$ 13 bilhões de investimentos em obras de infraestrutura. O projeto contempla 462,4 km de duplicações, 31,4 km de faixas adicionais e 87,1 km de vias marginais, atendendo regiões fundamentais para o agronegócio e a logística nacional. Este é o maior pacote de duplicações do Programa Federal de Concessões de Rodovias.
As obras de duplicação de pistas devem iniciar no terceiro ano do contrato e das faixas adicionais no sétimo ano. A redução média de tarifa é de 20% na comparação com o contrato anterior. O modelo de concessão adota o Desconto para Usuários Frequentes (DUF), com redução de até 98% para veículos leves com uso de TAG eletrônica e passagens frequentes nas praças, e o Desconto Básico de Tarifa (DBT) de 5% para pagamento automático (TAG), tornando o pedágio mais acessível.
Obras no Sudoeste
As obras de recuperação do pavimento, sinalização e serviços de drenagem já iniciaram no Sudoeste, importante acesso para o município de Realeza. “A nossa prioridade é garantir que o usuário possa trafegar em rodovias que tenham pistas de qualidade, barreiras de segurança adequadas, boas condições de visibilidade e infraestrutura. Promovendo a segurança viária em todo o trajeto que está sob concessão”, destaca Silvio Caldas, Diretor Executivo da EPR Iguaçu.
Obras na BRs 277 e 163
Na região Oeste, já foi realizado o mapeamento de pontos emergenciais e já estão sendo realizados reparos e melhorias, tanto na BR-277, quando na BR-163. “O diálogo com o setor produtivo, cooperativas, transportadores e autoridades é prioridade. Seguimos sempre em sintonia com os usuários recebendo informações, demandas e pontos de vista que nos levem a melhorias contínuas na prestação dos serviços, contribuindo para o desenvolvimento do estado como um todo, fortalecendo a competividade do agronegócio e fomentando o turismo”, reforça o Diretor Executivo da EPR Iguaçu.
Além de garantir melhoria na fluidez do tráfego e o aumento da segurança viária, para os 31 municípios impactados, a EPR Iguaçu também fomenta a economia, com geração de mais de 400 empregos diretos e mais de 1.200 indiretos, até o momento.
Para saber mais informações sobre a EPR Iguaçu siga as redes sociais e fique bem-informado, no X e Instagram: @epr.iguacu. Acompanhe também o canal no WhatsApp https://x.gd/bhZS3
Sobre a EPR
A EPR é uma plataforma de investimentos em infraestrutura especializada em concessões de rodovias e mobilidade. A empresa consolida a expertise e solidez da Equipav, com mais de 60 anos de experiência no setor; e da Perfin Infra, gestora de fundos de investimentos em infraestrutura. A EPR prioriza a excelência na prestação de serviços, a segurança e o conforto dos usuários das rodovias, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua.
Por - Assessoria
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e outros atores que atuam no combate ao greening, doença mais agressiva da citricultura, têm conseguido o apoio da maioria da população e proprietários rurais nas áreas em que os citros precisam ser erradicados como medida de controle do inseto vetor. Nesta semana a força-tarefa está concentrada nas regiões de Cornélio Procópio e Londrina, no Norte do Estado.
Cecília Avelar mora desde quando nasceu, há 68 anos, em uma casa em Uraí, às margens da rodovia que liga essa cidade a Cruzeiro do Norte. Nesta terça-feira (13) ela foi surpreendida pela movimentação na garagem municipal, que fica ao lado de sua propriedade. Ali tinham sido destruídas mudas que eram vendidas de forma ilegal por um vendedor ambulante e também foi derrubado um pé de limão.
"Percebi aquela movimentação na garagem e fui ver o que estava acontecendo. O rapaz disse que estavam cortando as árvores", contou Cecília. Ela foi abordada por uma das fiscais da Adapar e imediatamente permitiu o corte de um pequeno pé de limão e um frondoso exemplar de lima, que abastecia não apenas ela, mas vários vizinhos que apreciam a fruta.
"A gente sente uma dor muito grande porque há oito anos tenho esse pé de lima aqui e o pezinho de limão, mas se é para o nosso bem e o bem da natureza, eu concordei que cortassem", afirmou. Enquanto era preparada a motosserra ela trouxe vários saquinhos de plástico e contou com a ajuda de quem ali estava para tirar o máximo possível de limas. "Vou levar para os vizinhos que gostam".
A moradora lembrou que a região já teve muito mais laranja do que abriga hoje. Ela própria tinha laranjas em seu quintal. "Mas aí foi morrendo, morrendo", disse. Também descreveu que as redondezas eram povoadas por pomares maiores. "Disseram que foi preciso cortar porque deu uma doença".
Dona Cecília destacou ainda conhecer pessoas que trabalham na indústria de sucos que a Cooperativa Agroindustrial Integrada possui no município e outras que produzem laranja comercialmente. "Para salvar os empregos temos que fazer algum sacrifício, mesmo com dor no coração. Temos que concordar que é para nosso bem e de todo mundo".
Na casa vizinha à de Cecília a equipe da Adapar encontrou apenas uma pessoa fazendo reformas. Mas da rua era possível ver pés de laranja e limão que apresentavam sintomas da doença e havia necessidade de fazer os cortes. A erradicação é a solução nesses casos, e obrigatória pela legislação. Uma ligação telefônica ao proprietário foi o suficiente para a autorização de corte. Ali os técnicos encontraram o psilídeo Diaphorina citri, vetor da doença, alimentando-se de folhas, um risco grande para as produções comerciais ao redor.
"Fui surpreendido com a aceitação dos donos das propriedades visitadas, que permitiram realizar o trabalho sem problemas", disse o fiscal da Adapar Nelson Kanda. "Não houve resistência". Ele veio de Curitiba para integrar o grupo de 40 servidores de várias regionais da Adapar que estão atuando na Operação BIG Citrus.
RURAL – Os fiscais Orlando Hansen, da Adapar em Santa Cruz do Monte Castelo (Noroeste), e Paulo Ricardo Campos, de Francisco Beltrão (Sudoeste), estão percorrendo as propriedades rurais de Assaí (Norte). "Encontramos algumas propriedades com o greening, que pode colocar em risco a atividade na região, mas os produtores, de forma geral, têm entendido as orientações que são passadas. Eles recebem as notificações para eliminar as plantas sintomáticas com menos de oito anos e a determinação para fazer o manejo adequado", destacou Hansen.
O proprietário do Sítio Monte Alto, Cláudio Massahiro, foi um dos que se engajaram na proposta de salvar a lavoura. Além de laranja, ele produz pitaya, abobrinha, café, banana, lichia, soja e avocado, para o qual pretende conseguir a certificação do Global G.A.P. com vistas à exportação. "É importante tomar todas as medidas para garantir a sanidade vegetal", disse.
Em citros ele possui 5,1 mil pés. Recentemente eliminou 80 plantas que estavam infectadas pelo greening. "Tem outras para serem eliminadas", afirmou. "Tem muitos produtores que são contra ou ficam desconfiados dessa Operação BIG Citros, achando que vão prejudicar os agricultores, mas nós achamos que, pelo contrário, é uma operação necessária e muito importante para tentar manter a citricultura do Paraná", afirmou Massahiro.
Enquanto é dada a orientação e realizadas eventuais autuações, o fiscal Paulo Ricardo Campos atualiza os dados da propriedade, registrando extensão e variedades de citros exploradas com as respectivas produções. "É um levantamento que cumpre as determinações do Ministério da Agricultura e que passa a fazer parte do banco de dados nacional", disse.
As equipes contam com a participação ativa das prefeituras e da Cooperativa Integrada, além da retaguarda garantida pela Polícia Militar. Algumas emissoras de rádio e televisão e jornais da região também estão contribuindo com a difusão das ações e ajudando na conscientização sobre a seriedade da doença e a necessidade da atuação conjunta.
DOENÇA – O HLB ou greening dos citros é atualmente a praga mais importante devido à severidade, rápida disseminação e dificuldades de controle. Ao sugar a seiva de uma planta infectada, o psilídeo leva a bactéria causadora da doença para outras árvores do pomar.
O greening afeta seriamente as plantas provocando queda prematura dos frutos, que resulta em redução da produção e pode levar à morte precoce. Além disso, os frutos ficam menores e deformados. A planta também pode apresentar sementes abortadas, açúcares reduzidos e acidez elevada, o que deprecia o sabor, diminuindo a qualidade e o valor comercial.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou nesta quarta-feira (14) a Licença de Instalação (LI) para a construção da primeira usina de etanol de milho da Coamo Agroindustrial Cooperativa, em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Estado. O documento foi emitido pelo Instituto Água e Terra (IAT), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).
O investimento da Coamo será de R$ 1,7 bilhão, sendo R$ 500 milhões em financiamento aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com recursos do Fundo Clima.
“É uma alegria participar desse momento histórico, a primeira grande indústria de etanol de milho do Paraná, uma planta bilionária de investimentos da Coamo, consolidando o Paraná como um dos maiores produtores de biocombustível do Brasil”, afirmou Ratinho Junior. “Ela já nasce ultramoderna, pois além de produzir o etanol de milho, que é um combustível sustentável, terá também autogeração de energia, fazendo com que essa indústria seja autossuficiente e abastecendo as demais plantas do parque industrial da Coamo”.
“Além disso, com o seu derivado daquilo que sobra, ela faz o DDGS, que é a base para a ração com proteína animal, em especial para bovino e suinocultura. É geração de emprego na veia, consolidando o Paraná como o estado mais sustentável do Brasil, e também como o supermercado do mundo, que gera alimento, biocombustível e energia limpos”, acrescentou o governador.
A cooperativa recebe anualmente 3 milhões de toneladas de milho, das quais entre 500 mil e 600 mil toneladas serão destinadas à produção de biocombustível. O complexo terá capacidade para processar 1.700 toneladas de milho por dia e produzir 765 mil litros de etanol a cada 24 horas. As operações devem ser iniciadas no segundo semestre de 2026.
Além disso, o projeto vai garantir a produção diária de 510 toneladas de farelo para nutrição animal (DDGS) e 34 toneladas de óleo de milho, produtos gerados após a fermentação. O DDGS é um farelo rico em fibras e proteínas, utilizado na alimentação animal, enquanto o óleo de milho pode ser destinado à produção de biodiesel.
“Isso prova que o Paraná está na vanguarda. A Coamo é a maior cooperativa da América Latina e o Governo do Estado vem aqui demonstrar o respeito que tem por Campo Mourão e pela região, trazendo a licença de instalação. Estamos provando que é possível crescer, se desenvolver, gerar emprego, renda, melhorar a vida das pessoas, cuidar e recuperar o meio ambiente”, ressaltou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes.
“Essa é uma planta que nasce com o DNA de uma indústria limpa. Ela vai gerar energia para todo restante do parque industrial da Coamo. Com isso, Campo Mourão vai ter mais empregos, mais renda, receberá mais impostos e a cidade, sem dúvida alguma, será melhor”, finalizou o secretário.
Para o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca, o investimento da cooperativa mostra que é possível o crescimento econômico aliado à sustentabilidade. “Com o investimento benéfico da Coamo, vamos ver se materializar para sempre mais uma matriz de sustentabilidade para ser oferecida ao mundo pelo nosso grandioso Paraná. O supermercado do mundo é pouco para nós”, defendeu.
A nova planta será construída no Parque Industrial da Coamo, às margens da BR-487. Atualmente, o complexo abriga nove plantas industriais voltadas principalmente para a alimentação humana e animal. Entre as instalações estão moinho de trigo, fiação de algodão, indústrias de margarinas e gorduras vegetais, entre outros.
“Para nós hoje é mais uma etapa da construção do desenvolvimento sustentável no Estado. O Paraná é rico em solo, em água, em florestas, e tem uma capacidade produtiva muito grande demonstrada pelos seus agricultores e, nesse particular do etanol, demonstrada pelos cooperados da Coamo”, comenta o diretor-presidente do Instituto Água e Terra (IAT), Everton Souza.
“Essa preocupação do licenciamento ambiental traz a perspectiva de que nós possamos ter no Paraná empreendimentos que geram empregos, impostos e renda, tudo isso com sustentabilidade. Foi um trabalho árduo da nossa equipe técnica e da cooperativa para subsidiar a decisão de emitir primeiro uma licença prévia, que determinou que o local era cabível de se instalar uma usina. Agora, a licença de instalação permite efetivamente a execução da obra de construção da planta”, salientou Souza.
De acordo com a cooperativa, serão criados 2.200 empregos diretos durante a construção da nova planta industrial, e outras 250 vagas quando estiver em operação. Segundo o presidente Executivo da Coamo, Airton Galinari, o objetivo é agregar valor à produção dos cooperados.
“Vamos esmagar 600 mil toneladas de milho ao ano, com produção de etanol, farelo de milho e óleo de milho. Para a comunidade é espetacular porque gera emprego perene, qualidade e traz desenvolvimento. É uma indústria que agrega valor. Não é mais apenas a venda de um cereal, mas sim um cereal transformado em um biocombustível e num farelo de alta proteína”, afirmou.
Outro ponto importante é que, além do etanol, a indústria terá uma matriz energética térmica baseada em eucalipto de reflorestamento próprio, com 5 mil hectares de cultivo. A usina gerará 30 megawatts de energia elétrica, suficiente para abastecer 100% do parque industrial do complexo de etanol de milho.
“Além de todos esses produtos, ela vai gerar energia elétrica. Isso permite que todas as outras nove indústrias sejam autossuficientes a partir de uma matéria-prima renovável, que são os reflorestamentos de eucalipto. É um ciclo virtuoso, uma indústria altamente sustentável, onde escolhemos Campo Mourão e o Paraná por questões de logística, por estar mais ao Sul, então comercialmente também beneficia bastante”, concluiu o presidente executivo.
O Brasil conta com 24 usinas de etanol de milho em operação. Destas, 11 são dedicadas exclusivamente ao milho, enquanto as demais são usinas flex, que produzem etanol também pela cana-de-açúcar. A produção de etanol de milho é predominante na região Centro-Oeste, mas há projetos de expansão em diversas regiões do País.
MEMORIAL – Durante a entrega da Licença de Instalação, Ratinho Junior também visitou o Memorial da Coamo, que conta a história tanto da cooperativa quanto da própria cidade.
“É algo que nos enche de orgulho. Conhecer mais a fundo a história da Coamo, que já é conhecida por todos que vivem um pouco da agricultura, dessa evolução do Brasil, com detalhes, a transformação que aconteceu ao longo desses últimos 50 anos. É ver essa que se transformou, da união de 79 agricultores, na maior cooperativa da América Latina, faturando acima de R$ 30 bilhões”, salientou Ratinho Junior.
O Memorial fica na Avenida Guilherme de Paula Xavier, nº 6950, e recebe todos os públicos, desde crianças e escolas até adultos e cooperados. Para visitar o espaço é necessário agendamento. Mais informações podem ser conferidas AQUI.
COAMO – Com 54 anos de existência, a Coamo Agroindustrial Cooperativa é a maior empresa do Paraná e aparece na 44ª posição entre as 500 maiores do Brasil no ranking Época Negócios 360º 2024, liderando o setor que mais se destaca no cenário de negócios do Estado: o cooperativismo. A gigante do setor encerrou o ano passado com uma receita global de R$ 28,82 bilhões. Desse montante, R$ 694 milhões foram distribuídos entre os mais de 32 mil cooperados espalhados pelo Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Mesmo diante das dificuldades climáticas, a Coamo recebeu um total de 8,02 milhões de toneladas de produtos agrícolas em 2024, equivalente a 2,7% da produção brasileira de grãos e fibras. No mercado externo, exportou 4,34 milhões de toneladas de commodities e produtos alimentícios, gerando um faturamento de US$ 1,88 bilhão.
A industrialização é um pilar importante dos negócios da Coamo. A planta de etanol deve se somar a outras plantas de processamento de soja, café, margarina e gordura vegetal, distribuídas entre Campo Mourão, Paranaguá (PR) e Dourados (MS). Em 2024, inaugurou sua nova fábrica de rações, produzindo nutrição animal para gado de corte e leiteiro, equinos, suínos, aves, peixes, cães e gatos, com investimento de R$ 178 milhões.
PRESENÇAS – Participaram da entrega da licença os secretários estaduais Aldo Bona (Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) e Sandro Alex (Infraestrutura e Logística); o subchefe da Casa Civil, Lúcio Tasso; o prefeito de Campo Mourão, Douglas Fabrício; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi; diretores e cooperados da Coamo e demais autoridades da região.
Por - AEN
Em uma década, o Paraná deu um salto no cenário nacional da inovação, de acordo com o Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), calculado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
De sexto colocado em 2014, o Estado subiu para o terceiro lugar em 2024, consolidando-se como uma das economias mais dinâmicas e tecnológicas do País. O avanço foi o maior entre os estados do Sul. A série histórica foi divulgada nesta semana e pode ser consultada AQUI.
O desempenho mais recente coloca o Paraná atrás apenas de São Paulo e Santa Catarina no ranking, que avalia 74 indicadores, como infraestrutura, ambiente de negócios e produção tecnológica. A lista dos seis estados mais inovadores permaneceu a mesma na última década, mas com o Paraná registrando o maior crescimento. Completam a lista Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
O Paraná também se destaca no chamado IBID-Contexto, que é um subindicador que analisa as condições que tornam um estado mais ou menos propícios à inovação. O estado também teve o maior salto do Sul, saindo da quinta posição em 2014 para a segunda em 2024.
O levantamento avalia resultados de investimentos estratégicos em pesquisa, parcerias público-privadas e capital humano. "Estamos colhendo os frutos de um trabalho que começou há anos, com foco em integrar academia, empresas e governo", diz o secretário estadual da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani. “Já temos um grande ecossistema de inovação, universidades públicas e privadas muito bem conceituadas, investimentos em pesquisas e um setor produtivo altamente tecnológico. Nosso foco agora é ser referência em IA no País”.
Somente no ano passado, o Governo do Paraná destinou, através do Fundo Paraná, R$ 581,6 milhões para ações, programas e projetos estratégicos da área de ciência, tecnologia e inovação. Esse é o valor recorde na história do Estado. Os recursos têm sido direcionados a parques tecnológicos, incubadoras, projetos de pesquisa em universidades, editais de incentivo à startups e educação tecnológica.
“Saltamos de 2022 de um orçamento de R$ 100 milhões para mais de R$ 580 milhões em 2024. Um dos pilares desse avanço é o Fundo Paraná, principal instrumento de financiamento à inovação no Estado”, complementa o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.
O fundo é aplicado pelas secretarias estaduais da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti); Inovação e Inteligência Artificial (SEIA), além da Fundação Araucária, Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR).
Até o fim de 2024, o Estado também ampliou para 490 o número de ambientes promotores de inovação credenciados em uma estratégia de integração entre pesquisa, setor produtivo e governo. Além disso, o Estado tem 53 incubadoras, 63 pré-incubadoras, 12 aceleradoras, 64 centros de inovação, 35 agências de inovação, 74 hubs de inovação e 154 espaços maker.
Para conectar melhor as regiões do Estado, o Governo do Paraná também está liderando um processo de governança do Sistema Paranaense de Inovação. O objetivo é reunir representantes de diversas áreas de atuação, seja possível entender as demandas das regiões do Paraná e utilizar a inovação como um agente transformador nos municípios, por meio de políticas públicas, incentivo a pesquisas e capacitações.
Por - Agência Brasil
Durante o Maio Laranja, campanha nacional de conscientização sobre o combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) reforça a importância da atenção, do diálogo e da denúncia como formas de proteção a meninos e meninas.
A violência pode se manifestar de maneiras diversas, sendo física, emocional, sexual ou por negligência e, muitas vezes, os sinais passam despercebidos até por quem convive diariamente com a vítima.
Segundo o delegado Rodrigo Rederde, pais, professores e profissionais da saúde devem observar com atenção mudanças no comportamento. Queda no rendimento escolar, isolamento, agressividade, medo sem motivo aparente, retorno a comportamentos infantis (como urinar na cama) ou até mesmo um interesse precoce por temas ligados à sexualidade podem indicar que algo está errado.
No caso de adolescentes, o ambiente virtual também requer atenção redobrada. Jogos online, redes sociais e aplicativos de mensagens podem ser usados por agressores para praticar violência psicológica ou sexual. “É essencial que os pais conheçam e acompanhem o uso dessas plataformas”, orienta o delegado.
A identificação de possíveis abusos, no entanto, exige sensibilidade e cuidado. É comum que familiares, ao perceberem algo estranho, tentem agir por conta própria. Iniciar uma investigação particular ou abordar diretamente um suspeito pode atrapalhar o trabalho da polícia e comprometer provas. “Temos casos em que pais, ao tentarem conversar com o agressor ou acessar conversas online, dificultam o andamento da investigação. O correto é sempre procurar as autoridades competentes”, reforça.
BOLETIM DE OCORRÊNCIA – Ao suspeitar de qualquer forma de violência, o primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência. No Paraná, isso pode ser feito em qualquer delegacia. Em cidades maiores, os casos são encaminhados aos Núcleos de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), nos quais as equipes especializadas assumem a investigação.
Em municípios menores, as delegacias locais também estão preparadas para atuar nesses casos. A denúncia pode ser feita anonimamente pelo 181, do Disque-Denúncia, ou pelo 197, da PCPR, garantindo o sigilo e a segurança do denunciante.
Uma vez feito o registro, a criança ou adolescente passa por uma escuta especializada, conduzida por psicólogos treinados para acolher sem causar revitimização. Esse momento é essencial para dar início à investigação formal, que seguirá com a coleta de provas, depoimentos de pessoas próximas e análise de informações digitais, quando necessário.
DIÁLOGO – Além da repressão aos crimes, a prevenção é um pilar fundamental. A PCPR recomenda que famílias e escolas criem espaços de diálogo constante, nos quais crianças e adolescentes se sintam seguros para falar. Quanto maior a confiança nos adultos, maior a chance de revelar os abusos. “É dever de todo cidadão agir ao identificar qualquer forma de vulnerabilidade que atinge crianças ou adolescentes. A omissão também causa danos”, destaca o delegado.
Ele enfatiza que a campanha Maio Laranja não é apenas um momento de reflexão, mas um chamado à ação. "Em caso de suspeita, denuncie", enfatiza.
MAIO LARANJA – O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil, celebrado em 18 de maio, alerta para a importância de proteger crianças e adolescentes. A data reforça a necessidade de denúncia e de ações preventivas para enfrentar esse grave problema social.
Por - AEN
Em plena temporada pinhão, cultura da qual o Paraná é o maior produtor nacional, a Copel faz um alerta sobre a necessidade de cuidados e atenção na colheita para evitar acidentes, principalmente quando as araucárias estiverem situadas próximas da rede elétrica.
O gerente do Departamento de Operações de Campo da Copel, na Região Centro-Sul, Gilberto Conti, explica que, devido a altura das araucárias, que podem atingir até 50 metros, a colheita das pinhas é uma atividade de risco. “É uma ação ainda mais perigosa quando se trata da proximidade com a rede elétrica”, afirma Conti. “Para a segurança das pessoas é importante que isso não seja feito em árvores situadas junto a redes de alta tensão, por conta do risco iminente de acidentes fatais”, alerta.
O centro e o sul do Paraná estão entre as maiores produtoras de pinhão do Estado. Conti reforça que antes de escalar uma araucária ou utilizar varas e extensores para alcançar as sementes, é muito importante que o ambiente do entorno seja verificado. “Araucária é uma árvore protegida por lei e imune a corte. Até mesmo para equipes especializadas, a poda desses exemplares segue cuidados e regras específicas. Se a araucária estiver próxima da rede elétrica, a orientação é de que não seja feita a colheita do pinhão por escalada ou com equipamentos”, diz o gerente.
DICAS PARA UMA COLHEITA SEGURA – A companhia alerta que é fundamental que se mantenha distância das redes de energia para evitar acidentes que podem ser fatais. Em caso de emergências, o 0800 51 00 116 da linha direta da Copel pode ser acionado de qualquer telefone. Faça a ligação e tecle 1 para situação de risco à vida ou acidente com a rede elétrica.
Confira orientações básicas de segurança:
- Avalie o local da colheita e verifique se não há proximidade das árvores com a rede elétrica
- Não aproxime varas ou qualquer suporte próximo de postes, cabos de energia e transformadores
- Não escale árvores que estejam próximas à rede elétrica
Em casos de risco, promova a colheita natural das pinhas diretamente do solo e longe de situações que representem perigo.
SÍMBOLO DO PARANÁ – Em sua cadeia produtiva, a semente da araucária, árvore símbolo do Paraná, gera empregos e aquece a economia de milhares de famílias paranaenses. Segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) do Paraná, em 2023 a cultura movimentou Valor Bruto de Produção (VBP), de R$ 22,4 milhões no Estado.
As normas e instruções de comercialização do pinhão no Estado são estabelecidas na Portaria IAP nº 046/2015 e visam conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, ameaçada de extinção.
Por - AEN