A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu um médico veterinário investigado por integrar um esquema de prescrição, distribuição e venda de cetamina, medicamento veterinário que é utilizado como droga alucinógena. Ele foi preso nesta quinta-feira (4), em Campinas (SP), no desdobramento de uma operação deflagrada quarta-feira (3) e que resultou na prisão de sete pessoas.
O médico veterinário é suspeito de ser o maior prescritor da cetamina envolvido no esquema. Segundo dados levantados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), que participou da operação junto à PCPR, entre abril de 2021 e abril de 2025, ele teria prescrito 112,6 mil frascos da droga. Com este volume seria possível anestesiar 2,3 milhões de cães de porte médio ou 7 milhões de gatos.
“Cada ampola tem o valor oficial de mercado de R$ 130. Se foram efetivamente compradas legalmente, o valor é de cerca de R$ 15 milhões. Se pensarmos em venda no mercado ilegal, ele pode ter movimentado R$ 60 milhões por meio da comercialização desse medicamento para uso irregular fora de ambientes hospitalares”, explica a delegada Paula Christiane Brisola.
A ação para a prisão do investigado contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo (PCSP). Além do mandado de prisão, os policiais cumpriram mais três ordens de busca e apreensão.
OPERAÇÃO – Na quarta-feira (3), a PCPR prendeu outras sete pessoas suspeitas de integrar a organização criminosa. A ação aconteceu simultaneamente em cidades do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio de Janeiro. Foram apreendidas diversas caixas de cetamina, uma arma de fogo e R$ 55 mil em espécie.
As investigações da PCPR iniciaram a partir de uma ação da equipe da Polícia Militar do Paraná (PMPR) em 21 de maio deste ano que resultou na apreensão de 1.171 unidades de cetamina, um medicamento anestésico para uso animal sujeito a controle especial. O material estava armazenado em uma residência no Bairro Alto, em Curitiba.
Inicialmente, os medicamentos tinham aparência de legalidade, pois possuíam notas fiscais e prescrições regulares assinadas por uma médica veterinária. Porém, em análise aos documentos fiscais, os policiais civis verificaram que a substância havia sido adquirida mediante pagamento em espécie com valores que superaram R$ 100 mil. Além disso, o registro da compra foi fracionado em diversas notas fiscais emitidas com diferença de minutos, levantando a suspeita de que a aquisição tinha objetivos ilícitos.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) iniciou, na manhã desta quinta-feira (4), o envio das 37.120 doses da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), destinadas a gestantes a partir da 28ª semana, para as 22 Regionais de Saúde do Paraná.
Os imunizantes, que foram incorporados ao calendário de vacinação do SUS neste ano, chegaram ao Paraná na manhã de quarta-feira (3) e ficaram armazenados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para que as doses fossem separadas e distribuídas para cada Regional de Saúde.
“Após 24 horas do recebimento das doses, iniciamos a distribuição para as Regionais de Saúde. É uma boa notícia. Os municípios são nossos parceiros e vamos começar o quanto antes a imunizar as gestantes do Paraná contra o vírus sincicial, que é o causador da bronquiolite”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A aplicação será para as gestantes a partir da 28ª semana de gestação e o imunizante protege o bebê até os seis meses de idade. O Paraná aguarda o recebimento de novas doses da vacina ainda em dezembro, conforme foi sinalizado pelo Ministério da Saúde.
O secretário reforçou a importância e a segurança da vacina para as gestantes e seus bebês e pediu a colaboração dos municípios na aplicação do imunizante. “Os municípios tem a relação de suas gestantes. Se nesse primeiro momento elas não comparecerem para se vacinar, que seja feita uma busca ativa para que elas possam receber essa vacina”, disse.
TREINAMENTO – Os profissionais das salas de vacinação de todo o Paraná já estão preparados para a aplicação das doses. Eles passaram por duas capacitações. O foco do treinamento foi a atualização sobre o imunobiológico específico, seu manejo e a estratégia de vacinação.
“Fizemos duas grandes capacitações aos profissionais de saúde que irão aplicar a vacina. Tenho a certeza de que o processo vai ser tranquilo”, afirmou Beto Preto.
Por - Agência Brasil
Com as temperaturas mais altas e a proximidade da temporada de verão, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR) orienta a população sobre a incidência de viroses – os problemas que podem causar e cuidados para se proteger.
A maior preocupação é com as Doenças Diarreicas Agudas (DDAs), cujos casos podem ser leves ou graves. A atenção deve ser redobrada com os idosos, crianças, gestantes e com pessoas que estejam com baixa imunidade. A doença é transmitida, principalmente, pela via fecal-oral, pelo consumo de água e alimentos contaminados, contato com objetos e pessoa a pessoa.
Segundo dados da Sesa, o Paraná registrou, em janeiro de 2025, 27 surtos de DDAs, um número considerado alto em comparação ao mesmo período do ano passado, com 5. Os surtos são identificados quando pelo menos duas pessoas apresentam sintomas de diarreia resultante do consumo do mesmo alimento ou água contaminada, com vínculo entre os doentes em um espaço geográfico determinado.
Além dos surtos, as Unidades Sentinelas de DDA Saúde registraram 12.198 casos na primeira semana epidemiológica de 2025. Número também maior do que o mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 9.067.
“Os cuidados tomados pela população se somam aos esforços da Secretaria da Saúde para evitar doenças que possam se transformar em surtos. Quando nos deparamos com situações como essas, estamos prontos para o atendimento onde for. Mesmo assim, é essencial tomar os cuidados para evitar a doença”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
De acordo com dados do Laboratório Central do Estado (Lacen), os exames apontaram que, em janeiro e fevereiro deste ano, o norovírus (vírus de alto contágio que causa condições gastrointestinais) foi responsável por 37% dos casos no Paraná.
CUIDADOS – As DDAs são caracterizadas por três episódios ou mais de diarreia em 24 horas e podem estar ou não associadas a outros sintomas, como náusea, vômito ou dor abdominal.
Os sintomas podem durar entre 3 e 14 dias. Em caso de adoecimento, é preciso fazer a ingestão de bastante água para evitar desidratação, além de uma alimentação leve e balanceada para regular a flora intestinal. Os médicos lembram que fazer automedicação pode piorar os sintomas. O correto é buscar ajuda na unidade de saúde para avaliação médica caso os sintomas persistam.
Confira algumas ações que evitam as DDAs:
- Lavar sempre as mãos antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular/preparar os alimentos, amamentar, tocar em animais
- Lavar e desinfetar as superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos
- Proteger os alimentos e as áreas da cozinha contra insetos, animais de estimação e outros animais (guardar os alimentos em recipientes fechados)
- Guardar a água tratada em vasilhas limpas e de boca estreita para evitar a recontaminação
- Não utilizar água de riachos, rios, cacimbas ou poços contaminados
- Ensacar e manter a tampa do lixo sempre fechada. Quando não houver coleta de lixo, este deve ser enterrado
- Usar sempre o vaso sanitário, mas se isso não for possível, enterrar as fezes sempre longe dos cursos de água
- Manter o aleitamento materno, que aumenta a resistência das crianças contra as diarreias, evitando o desmame precoce
Por - AeN
A maior incidência de chuvas em 2025, aliada à conscientização da população, resultou em uma redução de 41,65% nos incêndios florestais no Paraná em relação ao ano passado. A constatação é do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) e consta no relatório consolidado deste ano da Operação de Combate a Incêndios Florestais (OPCIF).
Neste ano foram 4.811 ocorrências, somados todos os cinco Comandos Regionais de Bombeiros Militares (CRBM) do Estado. Em 2024 foram 8.246 registros.
Os dados são relativos ao período de cinco meses da operação, de junho a outubro, e também revelam que o maior número de ocorrências é na vegetação de terrenos baldios, respondendo por 21,61% do total.
O maior número de ocorrências, 33,69%, foi registrado no 1º CRBM, que responde por Curitiba e Região Metropolitana, com 1.621 casos. De acordo com o tenente-coronel Dimas Menegatti, chefe da Seção de Operações do CBMPR, os números refletem a maior concentração populacional na região. “A maioria das ocorrências são nas áreas urbanas e em terrenos baldios. Então temos feito um trabalho junto às prefeituras dos municípios buscando conscientizar a população para manter a limpeza dos terrenos baldios e fazer a gestão correta do lixo, evitando princípios de incêndio”, explica o bombeiro.
Apesar de estar em segundo lugar em número de ocorrências, com 950 registros (19,74% do total) o Norte do Paraná foi a região com maior incidência de incêndios florestais, segundo o tenente-coronel Menegatti. O dado se refere a área atendida pelo 2º CRBM, que abrange os Batalhões de Londrina, Santo Antônio da Platina, Apucarana e Ivaiporã.
Segundo ele, os números absolutos de chamados para ocorrências são mais altos na região de Curitiba, por conta da grande densidade demográfica e porque os números de ocorrências são maiores, mas são queimadas em terrenos baldios, de menor vultoe em maior número do que ocorrências florestais. No caso de incêndios florestais propriamente dito o maior número de ocorrências é no Norte do Estado.
"O 2º CRBM abrange uma extensa área rural que sofre tanto com queimadas não planejadas, por conta do clima seco, como com aquelas feitas para preparação do solo para agricultura. Apesar da fiscalização dos órgãos ambientais, estas queimadas podem sair do controle e se alastrar”, ressalta o militar.
Com 810 ocorrências, o 4º CRBM, que responde por Maringá e região, ficou em terceiro lugar em número de registros na OPCIF 2025, seguido pelo 3º CRBM, Cascavel e região (780 ocorrências), e 5º CRBM, Ponta Grossa e região (650 ocorrências).
CULTURA DE PREVENÇÃO – Diversos órgãos públicos e instituições de ensino e pesquisa em todo o país apontam que mais de 90% dos incêndios florestais são iniciados pela ação humana. Neste cenário, a cultura da prevenção é um dos caminhos mais eficazes para reduzir o número de ocorrências.
Pensando nisso, o CBMPR, em parceria com a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) e outras instituições, criou a cartilha “Turma dos Guardiões da Floresta”, que recebeu atualizações em 2025, ganhando novos personagens. Com uma linguagem simples e ilustrações atrativas, o material é direcionado a crianças de até 10 anos.
A iniciativa busca sensibilizar não apenas os pequenos, mas também suas famílias, criando uma cadeia de conscientização a curto, médio e longo prazo. A proposta é que nos próximos anos o material seja ampliado em parceria com a Secretaria da Educação do Paraná, fortalecendo a educação ambiental desde a infância.
PREPARAÇÃO E RESPOSTA – Se por um lado a conscientização é de extrema importância no combate aos incêndios florestais, também é preciso estar bem preparado para uma resposta rápida a este tipo de ocorrência. Além do treinamento contínuo das equipes de bombeiros militares, o Paraná conta com 87 brigadas municipais, brigadistas em unidades de conservação, brigadas de montanhistas e brigadas quilombolas.
Somado a este recurso humano fundamental, o trabalho do CBMPR também ganhou reforço com a aquisição de novas viaturas e equipamentos em 2025, distribuídos pelas unidades da corporação em todo o Estado. São equipamentos como o soprador, que gera uma forte corrente de ar para apoio no combate a incêndios florestais; kit pickup, sistema móvel de combate a incêndios, montado na caçamba de um veículo 4x4; e compressor de ar, para encher os cilindros de ar respirável.
Outro destaque ressaltado pelo tenente-coronel Menegatti é o emprego de um avião de combate a incêndio nas ocorrências de maior vulto, graças a uma parceria com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC), e de um helicóptero exclusivo para uso nas missões dos bombeiros, o Arcanjo 01. A aeronave é equipada com um helibalde de 550 litros de água, que é um reservatório flexível e resistente para transportar e lançar grandes volumes de água sobre focos de incêndio. Em setembro, dois dias após a entrega do Arcanjo O1 pelo Governo do Paraná, ele foi empregado no combate a um incêndio florestal na região de Londrina.
“Esta soma de treino contínuo, conscientização da população, novos equipamentos, emprego das aeronaves e a integração com a Defesa Civil, órgãos ambientais, prefeituras e com brigadistas voluntários foi muito importante para o sucesso da Operação de Combate a Incêndios Florestais em 2025”, conclui o militar.
Por - AEN
A chamada geração "nem-nem”, que são jovens que não estudam nem trabalham, está em declínio no Paraná. O número de jovens de 15 a 29 anos que estava fora da escola ou do mercado de trabalho caiu de 474 mil, em 2019, para 374 mil em 2024, ou seja, foram 100 mil a menos em cinco anos.
O dado, compilado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), consta na Síntese de Indicadores Sociais, pesquisa divulgada nesta quarta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Estamos oferecendo muitas oportunidades para que os jovens paranaenses possam estudar, se qualificar e ascender no mercado de trabalho”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Temos a melhor educação do Brasil e o maior número de universidades estaduais do País, com sete instituições espalhadas por todas as regiões do Estado. Temos aulas de robótica, programação e programas como o Ganhando o Mundo, que capacitam os estudantes da rede pública e são um incentivo para estarem na escola”.
Os “nem-nem” têm, inclusive, a menor representação dentro da população nessa faixa etária. Dos 2,57 milhões de jovens paranaenses com idade entre 15 e 29 anos, 520 mil estudam (20%), 422 mil estudam e tem uma ocupação (16%), 1,25 milhão (49%) estão no mercado de trabalho e apenas 374 mil (11%) não estudam e nem trabalham. E mesmo entre estes, 20,5% estão desocupados, mas procurando emprego.
De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, a queda do número de jovens que não estudam e não trabalham reflete a forte articulação entre as políticas do Estado. “Ao promovermos ações para a redução da evasão escolar, em conjunto com as iniciativas para o primeiro emprego, atingimos níveis muito mais baixos de jovens que não estudam e não estão exercendo atividade laboral”, ressalta.
Segundo a pesquisa do IBGE, entre 2016 e 2024, a taxa de frequência escolar bruta cresceu 8,2% no Estado, com aumento expressivo justamente nas faixas etárias atendidas pelos colégios estaduais. Entre estudantes de 15 a 17 anos, a presença em sala passou de 84,2%, em 2016, para 91,1% no ano passado. No Ensino Fundamental 2, voltado a alunos de 11 a 14 anos, o índice também subiu, de 98,5% para 99,4%.
Entre as ações que ajudam a explicar os avanços está o programa Presente na Escola, criado em 2019 pelo Governo do Estado para monitorar a frequência em tempo real, envolver as famílias e realizar busca ativa em casos de ausência prolongada.
Além disso, o programa Ganhando o Mundo, por exemplo, exige alta assiduidade como um dos requisitos para que o aluno possa participar de intercâmbios internacionais. Em 2026, na maior edição do programa, 2 mil estudantes vão embarcar para experiências no Exterior.
Conforme o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, a redução do número de jovens que não estudam nem trabalham passa diretamente pela educação pública. "Temos direcionado esforços e recursos para garantir a oferta de uma educação pública inovadora, atrativa e de excelência aos estudantes de todo o Paraná. Como resultado, nos últimos dez anos, observamos reduções importantes na taxa de abandono escolar, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio. Isso impacta não somente a vida de milhares de jovens e suas famílias, mas também o mercado de trabalho e a economia paranaense", destaca.
Por - AEN
O Paraná reduziu em 6,6 pontos percentuais o número de pessoas em situação de pobreza nos últimos cinco anos. Segundo a Síntese de Indicadores Sociais, análise divulgada nesta quarta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a proporção de pessoas que viviam com menos de US$ 6,85 por dia passou de 20,3% da população, em 2019, para 13,7% em 2024 no Estado.
O levantamento do IBGE considera os parâmetros propostos pelo Banco Mundial para a classificação da situação de pobreza, que inclui pessoas com rendimento domiciliar per capita inferior a US$ 6,85 de Paridade do Poder de Compra (PPC), taxa que, quando convertida em reais, varia a cada ano e entre as regiões analisadas. No Paraná, esse valor correspondia a R$ 518 por mês em 2019 e passou para R$ 697 por mês em 2024.
Com essa redução, o Paraná chegou em 2024 como o quarto estado com a menor taxa de pessoas em situação de pobreza do País, atrás de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Curitiba é a capital com a segunda menor proporção, com 6,6% da população vivendo nessa situação, sendo superada apenas por Florianópolis (3,5%). A taxa média do Brasil foi de 23,1%, quase 10 pontos percentuais acima do Paraná.
Houve diminuição nas três faixas de renda analisadas pelo IBGE no Estado. Em 2019, 6% dos paranaenses sobreviviam com menos de US$ 3,65 por dia (R$ 276 por mês naquele ano e R$ 372 no ano passado), proporção que passou para 4,2% em 2024, uma redução de 1,8 ponto percentual.
Também nesse recorte, o Paraná tem o quarto menor índice nacional no ano passado, atrás de Santa Catarina (2,4%), Rio Grande do Sul (3,1%) e Mato Grosso (3,3%), com Curitiba seguindo com o segundo menor índice entre as capitais brasileiras, de 1,6%, abaixo de Florianópolis (1,2%). No Brasil, a média foi de 8,6%.
Também foi registrada redução 1,1 ponto percentual no número de pessoas em extrema pobreza, que são aquelas que sobrevivem com menos US$ 2,15 por dia (R$ 163 por mês em 2019 e R$ 219 por mês em 2024. A taxa passou de 2,9%, em 2019, para 1,8% no ano passado. No Brasil, 3,5% da população vivia em situação de extrema pobreza.
POLÍTICAS PÚBLICAS – O Governo do Estado mantém uma série de políticas públicas para atender as pessoas em situação de vulnerabilidade social, como o Cartão Comida Boa, recursos auxiliar prefeituras com a política de assistência social, investimentos em habitação popular e distribuição de alimentos (Compra Direta, Leite das Crianças, Banco de Alimentos Comida Boa, entre outros).
Além disso, o bom desempenho na economia e o dinamismo no mercado de trabalho também contribuem para reduzir a situação de pobreza. A taxa de desemprego, por exemplo, é a menor para um terceiro trimestre em toda a história. “O aumento da renda proveniente do trabalho é o caminho mais efetivo para a superação da pobreza”, afirma Jorge Callado, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), que fez o levantamento dos dados do Paraná na pesquisa do IBGE.
Um exemplo de política pública em execução é o programa Banheiro em Casa, que vai construir banheiros modulares em residências que não têm instalações sanitárias adequadas. Na semana passada, o governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou as primeiras unidades dos módulos sanitários a famílias de Ivaiporã, no Vale do Ivaí. Ao todo, serão instalados 3.400 banheiros em todo o Estado, com investimento de R$ 68 milhões.
O governador também anunciou, no mês passado, o investimento de R$ 533 milhões para a construção de moradias a famílias em situação de vulnerabilidade social em municípios com até 25 mil habitantes, que serão construídas sem custos para os moradores. Além disso, iniciativas como Água Solidária e Luz Solidária também subsidiam as tarifas de água e luz dessa população.
Por - AEN








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