A saúde do Paraná é exemplo para outros estados brasileiros, de acordo com uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest e divulgada na última semana. Para 47% dos paranaenses, a avaliação da área da saúde pública é positiva, enquanto que outros 35% consideram regular. Goiás (45%), Minas Gerais (35%), São Paulo (32%), Rio Grande do Sul (28%) e Rio de Janeiro (22%), os outros estados avaliados, aparecem atrás do Paraná nesse indicador de satisfação.
“Esse resultado é fruto de muito trabalho, de uma política consistente de investimentos, planejamento e respeito ao cidadão. O Paraná mostrou que é possível oferecer saúde pública de qualidade mesmo diante de tantos desafios nacionais”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Uma das possíveis explicações para a boa avaliação da saúde pública do Estado está na estratégia de regionalização dos atendimentos, com a ampliação e construção de novas unidades médicas, além de contar com uma das redes de Atenção Primária mais estruturadas do Brasil.
No campo da atenção básica, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) tem reestruturado a APS com a ampliação da rede de atendimento em 372 dos 399 municípios paranaenses por meio da construção, ampliação ou reforma de 1,2 mil Unidades Básicas. O investimento supera os R$ 500 milhões.
Em agosto, o Governo do Estado inaugurou a primeira Unidade Mista de Saúde (UMS) em Maria Helena, na região Noroeste. Trata-se de um modelo inovador que reúne, em um mesmo espaço, serviços de atenção básica, como consultas e exames, e urgência e emergência, funcionando 24 horas por dia, sete dias por semana. Outras 20 unidades estão em diferentes estágios, que vão desde convênio e licitação até a construção das unidades.
A Sesa também tem investido na construção ou ampliação de maternidades. São 11 com obras em andamento em diferentes regiões do Estado, com investimento total de R$ 231 milhões. As unidades ficam em São José dos Pinhais, Rio Branco do Sul, Guaratuba, Cianorte, Loanda, Apucarana, São Mateus do Sul, Santo Antônio do Sudoeste, Ubiratã, Reserva e Bela Vista do Paraíso.
Há também outros quatro hospitais com atendimento materno-infantil com projetos tramitando, localizados em Marechal Cândido Rondon, Pinhão, Sengés e São João do Ivaí, para que as obras comecem em breve, com investimentos adicionais de R$ 28 milhões.
MEDICAMENTOS – Outra política pública na área da saúde promovida pelo Estado é o fornecimento de medicamentos de alto custo para idosos, medida que impacta 264 mil pessoas. Os remédios fornecidos são para doenças como osteoporose grave em mulheres pós-menopáusicas com alto risco de fraturas; alzheimer; e insuficiência cardíaca grave, a terceira condição crônica mais prevalente entre os idosos paranaenses.
Essa é uma das medidas que fizeram com que o Paraná fosse reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como referência mundial em políticas para idosos.
Ainda sobre o fornecimento de medicamentos, o Paraná beneficia mais de 32 mil pessoas com o programa Remédio em Casa, que realiza a entrega domiciliar de medicamentos para mais de 40 tipos de doenças. Em 2019, esse número era de apenas 3.653, o que representa um crescimento de 798% na cobertura do programa.
CIRURGIAS – O Governo do Estado também tem buscado ampliar o número de cirurgias eletivas por meio do Opera Paraná. São duas mil cirurgias realizadas por dia, o equivalente a 87,5 por hora. Isso tem feito com que o tempo de espera por um procedimento seja reduzido, oferecendo melhores condições de vida e bem-estar para os paranaenses que precisam de atendimentos mais complexos.
Esses investimentos são possíveis graças ao bom ambiente econômico do Estado, o que proporcionou um grande pacote anunciado pelo Estado em março deste ano, com um aporte de R$ 1,2 bilhão, o maior já realizado para a saúde. O objetivo é justamente regionalizar o atendimento, acabando com o turismo de ambulância, algo comum no passado, em que moradores de cidades do Interior precisavam se deslocar até Curitiba para buscar atendimento.
PESQUISA – A Quaest ouviu 12.150 pessoas em todo o Brasil entre os dias 13 e 17 de agosto. No Paraná, foram ouvidas 1.104 pessoas, com margem de erro de 3 pontos percentuais. O nível de confiabilidade das estimativas é de 95%.
Por - AEN
A expansão da cobertura de internet em áreas rurais, promovida com apoio do programa Conectividade Rural, do Governo do Estado, já resulta em um acréscimo anual de R$ 2,08 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná, segundo um levantamento realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Um relatório publicado pela Anatel em abril deste ano mostrou que o Paraná registrou o maior avanço em cobertura de internet em áreas rurais no Brasil no último ano. Entre junho de 2023 e junho de 2024 – período com a atualização mais completa da Anatel –, o Estado saltou de 52,73% para 62,21% de área coberta, um crescimento de 9,48 pontos percentuais, o maior do País. Espírito Santo (8,7 pp no período), Minas Gerais (7,3 pp), Rio Grande do Norte (7 pp) e Santa Catarina (6,7 pp) completam o top 5 das evoluções.
O Paraná possui uma área territorial de 199 mil quilômetros quadrados, dos quais aproximadamente apenas 4 mil quilômetros quadrados correspondem a zonas urbanas, enquanto os demais 195 mil quilômetros quadrados compreendem áreas rurais. O estudo mostra que houve incorporação de 19.373 quilômetros quadrados de área rural à conexão no Estado, com base em dados da Anatel.
A partir de uma análise matemática sobre essa nova área coberta, além da injeção no PIB, houve a criação formal e informal de 41 mil novas ocupações e um aumento de R$ 63 milhões na arrecadação anual de ICMS. O estudo aponta que a produtividade agrícola em regiões com acesso à internet é, em média, 37% superior à das áreas com pouca ou nenhuma conexão.
A principal ação do programa Conectividade Rural é a parceria com as operadoras TIM e Claro para a instalação de um total de 541 novas torres de telefonia e internet, viabilizada através de um modelo inovador de uso de créditos de ICMS.
O plano de instalação avança em múltiplas frentes. As 116 torres da parceria inicial com a TIM foram concluídas em dezembro de 2024, e um novo projeto para a instalação de outras 43 torres na região da Usina de Santa Terezinha, no Noroeste, já está em processo de instalação. Do acordo com a Claro, que prevê um total de 382 novas torres, 83 já foram instaladas. A expansão continuará com a entrega de mais 144 torres até o fim do ano. As outras 155 torres restantes serão concluídas em 2026.
Essa primeira etapa de implantação já beneficiou diretamente 88 cidades. A distribuição geográfica das novas torres demonstra a capilaridade do programa, cobrindo o Estado de ponta a ponta.
Foram contempladas cidades do Litoral, como Guaraqueçaba, até o Oeste e Sudoeste, em municípios como Cascavel, Toledo, Palotina e Francisco Beltrão. Da mesma forma, cidades dos Campos Gerais (Ponta Grossa e Castro), Norte e Noroeste (Londrina, Maringá e Paranavaí), Centro-Oeste (Campo Mourão) e Centro-Sul (Guarapuava) também receberam as novas estruturas, garantindo que o avanço da conectividade chegue a todas as regiões produtoras do Estado.
Esses resultados são fruto de um plano estratégico coordenado pela Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial (SEIA), em conjunto com a Secretaria de Agricultura e do Abastecimento, Secretaria da Fazenda e outros 17 órgãos. O objetivo é conectar 100% do campo paranaense até o final de 2026.
"Temos várias frentes de trabalho para ampliar ainda mais o acesso à internet em regiões que nunca tiveram conexão", afirma o secretário da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani. "Isso se traduz em mais qualidade de vida para quem mora no campo, mais rentabilidade para o setor do agronegócio e maior desenvolvimento para o Paraná".
Além do impacto econômico, a conectividade é tratada como uma ferramenta estratégica para a segurança pública. Na região de fronteira com o Paraguai, a falta de sinal ao longo do Lago de Itaipu compromete o combate a crimes transfronteiriços. Para sanar o problema, 16 torres da Claro serão instaladas na área até dezembro de 2025. As Patrulhas Rurais da Polícia Militar do Paraná também estão ganhando mais ferramentas com esse apoio.
Por - AEN
Novo espaço oferece atendimento estratégico e aproxima ainda mais a Cresol da comunidade
Na sexta-feira, 15 de agosto, a Cresol Norte Paranaense celebrou um marco importante para a comunidade de Cambira (PR), a inauguração da Sala de Negócios. O espaço foi planejado para proporcionar um atendimento ainda mais próximo e estratégico a empreendedores, produtores rurais, indústrias e demais atores do desenvolvimento econômico da região.
Com um ambiente moderno e acolhedor, a Sala de Negócios chega para oferecer soluções financeiras personalizadas, apoio especializado e um ponto de encontro para gerar ideias, conexões e oportunidades. Durante a solenidade, que contou com a presença de lideranças locais, cooperados, colaboradores e representantes da comunidade, foi realizada também a bênção do espaço, simbolizando prosperidade e união para esta nova etapa.
Claudomiro Garcia, presidente da Cresol Norte Paranaense, destacou a relevância do momento. "Esta Sala de Negócios é mais do que um novo endereço. É um convite para que a comunidade se aproxime, compartilhe projetos e encontre, na Cresol, uma parceira para transformar ideias em resultados".
A inauguração em Cambira reforça o movimento de expansão da Cresol no Norte do Paraná e no Vale do Ivaí, reafirmando o propósito da cooperativa de construir, junto com as pessoas, um futuro mais próspero e sustentável.
Por - Assessoria
A Polícia Civil do Paraná, por meio da delegada Thais Regina Zanatta, titular do Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), falou sobre a prisão do padre de 41 anos da Igreja Católica.
Ele foi preso neste domingo (24) em Cascavel durante a operação "Lobo em Pele de Cordeiro". Mandados de prisão temporária e busca e apreensão foram cumpridos na residência do religioso e na clínica onde ele atuava.
A delegada explica que as investigações iniciaram em julho de 2025 e o padre foi afastado das atribuições em agosto de 2025.
Conforme Zanatta, os fatos iniciaram entre 2009 e 2010 como tentativa de estupro de vulnerável, quando o padre ainda era um seminarista contra um outro seminarista.
"Apesar dessa vítima ser maior de 18 anos, ele estava em estado de sonolência, por isso é considerado vulnerável pela legislação penal", explicou.
O caso foi levado para o arcebispo de Cascavel, porém nada foi feito.
"Esse arcebispo na época fez esses dois seminaristas assinarem um termo de acordo, que esse fato não seria levado até as autoridades. [...] O que causa estranheza é que há relatos de abuso por esse arcebispo também. esse arcebispo faleceu em 2021 e ele acabou passando pano para esses abusos cometidos por esse seminarista. Eles tinham um vínculo bem próximo o que causa estranheza", afirmou a delegada Thais Regina Zanatta.
Entre 2013 e 2014 o padre foi para uma igreja de Cascavel, onde havia acólitos. Conforme informado, havia bebidas alcoólicas disponíveis opara crianças e adolescentes. A delegada aponta que o investigado dava presentes, dinheiro e informou que alguns chegavam a pernoitar no local.
"Há relatos de funcionários dessa igreja que essas crianças e adolescentes dormiam dentro do quarto do padre, inclusive na sua cama", afirmou.
Já no ano de 2019, há relato de outra vítima, que teria 19/20 anos na época dos fatos. Esse rapaz é um ex-usuário de drogas e o padre fez o acolhimento para ajudar na recuperação. Porém o padre disse que ele teria que pernoitar na casa paroquial devido a ministração de um remédio.
A delegada informou que esse jovem foi dopado e durante a terceira noite de estadia, ele teria cometido os atos contra a vítima.
A delegada explica que o caso chegou às autoridades, quando uma das vítimas tentou suicídio em dezembro de 2024. A tia entrou em contato com a Polícia Militar que fez um relatório de inteligência e passou para a Polícia Civil. O caso foi levado para a Igreja Católica.
A Igreja Católica não é investigada, mas pode ser caso fique constatada que houve uma condescendência criminosa.
Até o momento são três vítimas identificadas, sendo todos homens. Até o momento foram ouvidas 11 pessoas. A delegada afirma que algumas pessoas seriam ouvidas como testemunhas, mas durante a oitiva foi identificado que elas também seriam vítimas.
O padre foi preso no domingo, depois que um mandado de prisão foi expedido. Durante o cumprimento dos mandados de busca foram apreendidos eletrônicos que passarão por perícia e análise do material encontrado.
"O padre ele iniciou tentativas insistentes de conversas com possíveis vítimas e testemunhas desse caso. [...] gerando um perigo de atrapalhar a investigação foi representado pela prisão temporária desse investigado"
O padre foi preso e encaminhado a carceragem da Cadeia Pública de Cascavel. O interrogatório será após ouvir testemunhas e quando as diligências forem concluídas.
Momento da prisão do padre neste domingo
Um padre de 41 anos da Igreja Católica foi preso neste domingo (24) em Cascavel durante a operação "Lobo em Pele de Cordeiro", deflagrada pela Polícia Civil do Paraná, por meio do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria). Mandados de prisão temporária e busca e apreensão foram cumpridos na residência do religioso e na clínica onde ele atuava.
O inquérito foi instaurado em 16 de julho de 2025, com base no Relatório Técnico nº 122417/2025 da Agência Regional de Inteligência do 5º Comando Regional da Polícia Militar, que apontou possíveis ocorrências de abuso sexual contra menores.
Segundo as investigações, o padre teria adotado um padrão de comportamento predatório desde 2010, quando ainda era seminarista, envolvendo jovens em atividades religiosas e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, possivelmente atraídos com dinheiro, presentes, viagens e convites para pernoitar em sua residência.
O religioso havia sido afastado de suas funções eclesiásticas em 14 de agosto de 2025 pela Diocese de Cascavel, após as primeiras evidências do caso. Durante o período investigado, atuava como pároco de uma igreja católica na região.
As investigações também apontaram irregularidades na gestão financeira da paróquia e o exercício ilegal da medicina por meio de terapias complementares oferecidas em consultório próprio. Foi identificado ainda um histórico preocupante, incluindo tentativa de abuso contra outro seminarista em 2010, demonstrando reincidência.
Até o momento, cerca de 11 pessoas foram ouvidas, sendo identificadas três vítimas: uma menor de idade à época dos fatos e duas maiores de idade. A prisão temporária foi decretada pelo Poder Judiciário devido a tentativas do investigado de contato com possíveis vítimas e testemunhas, o que poderia comprometer as investigações.
As apurações seguem para identificar novas vítimas e esclarecer todos os fatos. A Polícia Civil reforça que eventuais outras vítimas ou testemunhas devem procurar o Nucria de Cascavel pelos canais: (45) 3326-4909, Disque 100 ou Disque 181.
Por - Catve
O Paraná foi reconhecido, nesta segunda-feira (25), pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um Estado que é referência mundial em políticas para idosos.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior recebeu, em Washington D.C., capital dos Estados Unidos, o certificado oficial que estabelece o Paraná como membro afiliado da Rede Global de Cidades e Comunidades Amigas das Pessoas Idosas da Organização Pan-Americana da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).
Com o selo, o Estado passa a fazer parte de um grupo de países, estados e cidades reconhecidos pela eficiência dos seus programas e experiências para tornar os ambientes urbanos mais acolhedores, seguros e acessíveis para todas as idades.
“É motivo de muita alegria participar deste momento histórico para o Paraná. Das 51 cidades amigas do idoso no Brasil, 38 estão no Paraná, o que mostra como estamos conseguindo dar um bom exemplo, por meio dos nossos programas, e sensibilizar os gestores públicos locais sobre a importância de dar condições dignas para as pessoas em todas as fases da vida”, afirmou o governador Ratinho Junior.
A filiação à rede se deu por conta de uma série de políticas que vêm sendo conduzidas pelo Estado, coordenadas pela Secretaria da Mulher, Pessoa Idosa e Igualdade Racial. Entre os programas estão as parcerias estratégicas com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para qualificação de cuidadores, fortalecimento da rede de proteção social, capacitação continuada de profissionais e construção de moradias adaptadas.
“Nós conseguimos criar uma rede de programas que fez com que o Paraná se tornasse o primeiro estado brasileiro a fazer do sistema de cuidado ao idoso uma política de estado. Nãos basta trabalharmos para que a nossa população viva bastante, mas temos que garantir uma vida com qualidade de vida, autonomia e independência”, disse a secretária de Mulher, Pessoa Idosa e Igualdade Racial, Leandre Dal Ponte.
Desde 2019, o Estado já transferiu mais de R$ 150 milhões aos municípios para investimentos em obras que atendem às políticas de direitos da pessoa idosa, incluindo Complexos Sociais, Centros de Convivência, Centros Dia e Unidades de Acolhimento.
INÉDITO - O reconhecimento ao Paraná é inédito na América do Sul. Até então, apenas estados e províncias do México, Japão, Austrália e Canadá, além de cidades, tinham se tornado elegíveis para integrar o grupo. “O Paraná é, agora, o primeiro estado do continente a fazer parte da Rede Global de Cidades e Comunidades Amigas das Pessoas Idosas”, disse o diretor da Organização Pan-Amareicana da Saúde (OPAS).
A conquista aconteceu após o Paraná desenvolver a maior rede de programas para idosos do Brasil. Entre projetos pioneiros estão o Casa Fácil Paraná Terceira Idade, em que o Estado reservou R$ 80 milhões para que idosos com renda de até quatro salários-mínimos possam custear até R$ 80 mil nos valores de entrada de imóveis.
Para idosos em situação de maior vulnerabilidade, o programa Viver Mais Paraná implementa condomínios habitacionais específicos para a terceira idade, onde os beneficiários pagam um aluguel social correspondente a apenas 15% do salário-mínimo.
“Temos que parabenizar a equipe do Paraná, liderada pelo governador. O Estado é um exemplo nesta área, como temos visto em vários destes programas”, disse o representante da OPAS/OMS no Brasil, Cristian Morales.
Na área da saúde, todas as unidades estaduais passaram a contar com a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, funcionando como um prontuário especializado que registra informações sobre fragilidade, vulnerabilidade social, nível de dependência e autonomia. Complementarmente, os profissionais de saúde recebem capacitação específica através do projeto "Envelhecer com Saúde no Paraná", garantindo atendimento qualificado e especializado para esta população.
Nas políticas de mobilidade e integração social, o Estado instituiu a lei de gratuidade em viagens intermunicipais para pessoas com 65 anos ou mais, garantindo cotas de passagens gratuitas e com 50% de desconto. Além disso, o programa Viaja Mais 60 oferece roteiros turísticos acessíveis e seguros, enquanto os Jogos da Terceira Idade (JIIDOS) promovem atividades esportivas adaptadas, estimulando o envelhecimento ativo e a socialização.
“É muito bom ver o Paraná caminhando nesta direção exitosa. Ficamos muito feliz com isso, porque já vimos em outros países, em que entidades participam de um programa como este, e incentivam outros entes no mesmo sentido”, afirmou o oficial técnico da OMS para Ambientes Amigáveis aos Idosos, Thiago Herick Sá.
OUTRA AGENDAS – Ainda em Washington, o governador Ratinho Junior vai se encontrar com representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Citigroup, instituição financeira classificada entre as maiores dos Estados Unidos.
PRESENÇAS - Também participaram da solenidade o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto; o presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; a superintendente-geral de Desenvolvimento Econômico e Social, Keli Guimarães; a deputada estadual Márcia Huçulak; a diretora-assistente da OPAS/OMS, Rhonda Sealey-Thomas; o diretor do Departamento de Sistemas e Serviços de Saúde da OPAS, James Fitzgerald; e demais autoridades.
Por - AEN
Desde o início de agosto, um novo serviço de Terapia Ocupacional pediátrica para pacientes com diagnóstico de Transtorno de Espectro Autista (TEA), que fazem acompanhamento com a psiquiatria, está em fase de implantação no Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a importância do serviço ambulatorial, que busca proporcionar ganhos significativos em qualidade de vida, autonomia e independência tanto para os pacientes quanto para seus familiares e cuidadores.
Estão sendo ofertados 60 atendimentos mensais, número que pode variar em função da frequência e da adesão dos usuários. A proposta atual prevê atendimentos semanais para famílias residentes nas proximidades do hospital e atendimentos quinzenais ou mensais para aquelas provenientes de municípios mais distantes, respeitando critérios de acessibilidade e vínculo.
Para o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, a ampliação do cuidado especializado para crianças com autismo nesta unidade, pertencente ao Estado, é um passo importante dentro da política de saúde infantil.
“Este novo serviço de terapia pediátrica reforça o compromisso do Governo do Estado com a atenção integral, centrada nas reais necessidades dos pacientes e de suas famílias. Queremos garantir mais qualidade de vida, autonomia e inclusão desde os primeiros anos de vida, por meio de um atendimento humanizado, estruturado e cada vez mais acessível”, enfatiza.
Os encaminhamentos para o serviço ocorrem, majoritariamente, a partir de internações em enfermarias ou Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), além de pacientes que já se encontram em tratamento ambulatorial pela equipe multiprofissional. O público atendido compreende a faixa etária de três meses a 18 anos, com diversidade de condições clínicas.
A sala destinada à Terapia Ocupacional apresenta estrutura física adequada para atendimentos individuais e grupais, contemplando diferentes faixas etárias (bebês, crianças e adolescentes), bem como contextos variados de intervenção.
De acordo com um levantamento da Secretaria da Saúde, dez hospitais no Paraná oferecem esse tipo de atendimento.
TERAPIA OCUPACIONAL – O objetivo geral dos atendimentos é favorecer o desempenho ocupacional dos pacientes nas seguintes áreas: Atividades de Vida Diária (AVDs), Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs), brincar, descanso e sono educação, produtividade, lazer e participação social. A duração do acompanhamento será determinada conforme avaliação clínica e funcional de cada caso, considerando a singularidade das demandas apresentadas.
Por - AEN