Vacina contra a dengue do Butantan começa a ser aplicada em janeiro

O Ministério da Saúde anunciou, nesta terça-feira (9), as diretrizes para o uso da nova vacina contra a dengue, o primeiro imunizante de dose única produzido integralmente no Brasil pelo Instituto Butantan.

Asprimeiras 1,3 milhão de doses já fabricadas serão destinadas aos profissionais da Atenção Primária, que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e em visitas domiciliares, seguindo a recomendação da Câmara Técnica de Assessoramento de Imunização (CTAI). A previsão é de que o lote inicial esteja disponível até o fim de janeiro de 2026.

Durante o anúncio, o ministro Alexandre Padilha destacou a importância de proteger os trabalhadores que lidam diretamente com os primeiros atendimentos de dengue.

“A vacinação já começa com a produção do Butantan, que vai disponibilizar volume suficiente para iniciarmos a imunização dos profissionais da atenção primária em todo o país. A atenção primária é a porta de entrada para os casos de dengue, por isso é fundamental proteger o mais rápido possível esses profissionais”, afirmou.

Com a ampliação da capacidade produtiva, o ministério pretende estender a vacinação ao público geral. A campanha deverá começar pelos adultos mais velhos — a partir de 59 anos — e avançar gradualmente até atingir a faixa dos 15 anos.

O aumento da oferta de doses será possível graças a uma parceria entre o Instituto Butantan e a empresa chinesa WuXi Vaccines, responsável pela produção em maior escala e pela transferência de tecnologia.

A definição do público prioritário levou em conta critérios técnicos e o perfil epidemiológico do país, discutidos na reunião da CTAI realizada em 1º de dezembro.

Impacto na população

Parte das doses será destinada a uma estratégia específica em Botucatu (SP), que servirá como área de estudo para avaliar o impacto da vacinação em massa na dinâmica da doença. Diferentemente do restante do país, o município deverá iniciar mais rapidamente a vacinação de toda a população de 15 a 59 anos.

A expectativa é que, com adesão entre 40% e 50% do público-alvo, já seja possível observar impacto significativo no controle da dengue.

Durante a pandemia de covid-19, Botucatu também participou de uma iniciativa semelhante de vacinação em massa. Outros municípios com predominância do sorotipo DENV-3 — considerado determinante para o aumento de casos em 2024 — também estão sendo avaliados para integrar a estratégia.

Eficácia 

A vacina desenvolvida pelo Butantan demonstrou eficácia de 74,7% contra a dengue sintomática em pessoas de 12 a 59 anos e de 89% contra formas graves e com sinais de alarme, segundo estudos apresentados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que concedeu o registro ao imunizante na segunda-feira (8).

O Sistema Único de Saúde (SUS) já oferece uma outra vacina contra a dengue, fabricada por um laboratório japonês e aplicada em duas doses, destinada a adolescentes de 10 a 14 anos.

Desde 2024, quando o Brasil se tornou o primeiro país a incorporar o imunizante na rede pública, mais de 7,4 milhões de doses foram aplicadas. Para 2026, o Ministério da Saúde garantiu 9 milhões de doses desse imunizante, com previsão de mais 9 milhões para 2027.

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Governo oficializa novas regras para obtenção de CNH

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou nesta terça-feira (9) as novas regras para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Durante cerimônia de regulamentação da resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), ele destacou que não se trata apenas do barateamento do processo.

“Estamos oferecendo às pessoas mais humildes o direito de serem cidadãos de primeira categoria, respeitados na sua plenitude, nos direitos que eles têm que ter”, disse.

“Espero que o sucesso deste momento que estamos vivendo com a CNH seja uma coisa muito promissora para as pessoas que mais necessitam neste país. Custava R$ 4 mil para tirar uma carteira. Quem é que tem R$ 4 mil? O povo não tem emenda parlamentar. Para o povo, é o seguinte: ‘Se sobrar do salário, eu faço. Se não sobrar, não faço’. A competição é sempre essa: comer ou fazer o que tem que fazer. E a opção é sempre a mesma: comer. A opção correta”, completou.  

O ministro dos Transportes, Renan Filho, avaliou que as mudanças modernizam, simplificam e barateiam a CNH. “Uma decisão politicamente muito forte que vai atender cerca de 100 milhões de brasileiros que têm a carteira ou estão esperando a oportunidade para tirara a carteira”.

“Essa política é tão forte que a demanda por formação de condutores no Brasil parou. Está todo mundo esperando hoje pelo barateamento da Carteira Nacional de Habilitação. Vai cair em até 80% nos estados brasileiros. É uma marca muito forte, muito importante”, completou.

Entenda

A resolução, aprovado por unanimidade na semana passada, simplifica etapas, retira a obrigatoriedade de passar por autoescola para fazer a prova de direção, amplia formas de preparação do candidato e reduz em até 80% o custo total da carteira de motorista. Durante o evento, também foi lançada a nova versão do aplicativo da CNH.

O texto prevê curso teórico gratuito e digital, flexibilização de aulas práticas e abertura para instrutores credenciados pelos departamentos de trânsito (Detrans). A abertura do processo pode ser feita pelo site do Ministério dos Transportes ou pela Carteira Digital de Trânsito (CDT). 

Já o aplicativo vai viabilizar a obtenção da CNH sem necessidade de passar por uma autoescola, disponibilizando o material para que os pretendentes a condutor estudem as regras de trânsito. Quem quiser ainda poderá fazer aulas teóricas e práticas em uma autoescola.

Dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) indicam que 20 milhões de brasileiros dirigem sem habilitação enquanto 30 milhões têm idade para ter a CNH, mas não possuem o documento principalmente por não conseguirem arcar com os custos, que podem chegar a R$ 5 mil.

Veja as principais mudanças:

Abertura do processo

  • Poderá ser feita pelo site do Ministério dos Transportes ou pelo aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT).
  • Aulas teóricas
  • O Ministério dos Transportes irá disponibilizar todo o conteúdo teórico online gratuitamente.
  • Quem preferir poderá estudar presencialmente em autoescolas ou instituições credenciadas.

Aulas práticas

  • -A exigência de aulas práticas passará das atuais 20 horas-aula para duas horas.
  • O candidato poderá escolher entre: autoescolas tradicionais, instrutores autônomos credenciados pelos Detrans ou preparações personalizadas.
  • Será permitido uso de carro próprio para as aulas práticas

Provas

  • Mesmo sem a obrigatoriedade das aulas, o condutor ainda é obrigado a fazer as provas teórica e prática para obter a CNH.
  • Outras etapas obrigatórias como coleta biométrica e exame médico devem ser feitas presencialmente no Detran.

Instrutores

  • Os instrutores autônomos serão autorizados e fiscalizados pelos órgãos estaduais, com critérios padronizados nacionalmente.
  • A identificação e o controle serão integrados à Carteira Digital de Trânsito.

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

Guaraniaçu – Secretaria da Educação realizou reunião com diretores e coordenadores de escolas e CMEIs

Na manhã de hoje, dia 9 de dezembro, a equipe da Secretaria de Educação realizou uma importante reunião com os diretores e coordenadores pedagógicos das escolas e CMEIs. O encontro teve como objetivo repassar informações referentes ao fechamento do ano letivo, sendo conduzido pela secretária de Educação, Soelany Corso Pozzan.

Na sequência, a coordenadora pedagógica responsável pela Educação Especial do município, Ângela Cristina Ribeiro Pilatti, apresentou detalhadamente os documentos relacionados ao planejamento e às ações previstas para o ano de 2026.

Esse encontro reforça a importância da integração entre a Secretaria de Educação e as equipes escolares, garantindo alinhamento, organização e clareza nas metas estabelecidas. Além de consolidar o encerramento do ano letivo, a reunião fortalece o compromisso coletivo com a qualidade da educação e com o planejamento estratégico para o próximo ciclo.

 

 

 

 

 

Por -Assessoria

 Paraná tem uma das menores taxas de mortalidade por aids no País, aponta estudo

O Paraná está entre os estados brasileiros com maior redução da taxa de mortalidade por aids da década, de acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV/aids, do Ministério da Saúde.

O levantamento - no período de 2014 a 2024 - mostra que a queda foi de 47,8% e coloca o Paraná entre os quatro melhores números do país. Além do Distrito Federal, que teve queda de 52,6%, São Paulo (51%) está em segundo, e o Paraná empata com o Rio de Janeiro em 47,8%.

A redução de 47,8% derrubou a taxa de mortalidade por aids de 4,8 por 100 mil habitantes (em 2014) para 2,8 em 2024 no Paraná. Ela acompanha a redução significativa dos últimos anos em todo o país, mas a que queda é mais impactante que a média nacional que, no mesmo período, passou de 5,4 para 3,4 óbitos por 100 mil habitantes.

A taxa de 2,8 do Paraná está entre as menores do País e é melhor que 21 outros estados da Federação, além do Distrito Federal. Somente Minas Gerais (2,1), Ceará (2,2), São Paulo (2,4), Bahia e Goiás (2,7), além do Distrito Federal (1,8) têm indicadores mais favoráveis.

No Paraná, de 2010 a 2025, foram notificados 32.703 casos de aids em adultos e 21.983 casos de HIV. A maior concentração está na faixa etária de 20 a 39 anos (65,7%). A proporção no período é de aproximadamente 2,5 casos do sexo masculino para cada caso do sexo feminino

O Paraná desenvolve estratégias de redução do risco de exposição, como monitoramento, busca ativa dos casos, qualificação do banco de dados, compartilhamento de informações, capacitações, distribuição de insumos para prevenção e disponibilização de testes rápidos para detecção precoce de casos nos 399 municípios paranaenses. A Sesa também fornece fórmula láctea infantil para todas as crianças expostas ao HIV durante os seis primeiros meses de vida, enquanto não é indicado que a mãe amamente.

O secretário estadual da Saúde do Paraná (Sesa), Beto Preto, destacou que a redução da taxa de mortalidade no Estado está atrelada às políticas, capacitação e desenvolvimento de um atendimento que leva em consideração os cuidados com a doença e também o aspecto humanitário. “Estamos atentos sempre em dar o melhor tratamento, fazer toda a conscientização, trabalhar com a prevenção e dar a melhor condição de vida para quem tem o vírus”, afirmou.

DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO – A Sesa, por meio das regionais e secretarias municipais de saúde, estimula, incentiva e recomenda ações que envolvam o acesso ao diagnóstico precoce, o tratamento em tempo oportuno bem como o acompanhamento e acolhimento de todas as Pessoas Vivendo com HIV/Aids (PVHA).

A Sesa também iniciou ações do Circuito Rápido da Aids Avançada, com 13 municípios e 15 serviços atuando efetivamente e com o principal objetivo da redução da morbimortalidade por aids.

Também são realizadas capacitações de forma rotineira com os profissionais em diferentes áreas de atendimento. A mais recente foi no mês de outubro, com a participação de profissionais da Divisão de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCIST), no Circuito Rápido da Aids Avançada, que pretende reduzir a mortalidade de pessoas que vivem com HIV/aids.

RECONHECIMENTO – O Paraná recebeu, no último dia 2 de dezembro, a certificação de eliminação da transmissão vertical do HIV (quando o vírus passa da mãe infectada para o filho). O reconhecimento foi dado pela segunda vez consecutiva depois de avaliar os indicadores de  incidência de infecção pelo HIV em crianças.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Com alta de 1,2% em 12 meses, indústria do Paraná cresce acima da média nacional

A produção industrial do Paraná avançou 1,2% no acumulado dos últimos 12 meses, resultado superior ao índice registrado pela indústria brasileira no mesmo período, que foi de 0,9%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta terça-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e refletem a alta dos principais segmentos que compõem a indústria paranaense.

O desempenho positivo é sustentado por setores tradicionais da economia do Estado, como papel e celulose, com crescimento de 4,8% nos últimos doze meses, móveis (12,6%), produtos químicos (9,3%), máquinas e equipamentos (8,4%) e veículos automotores (3,5%), que compensaram oscilações pontuais que sofreram volatilidades, como a taxação dos produtos brasileiros pelos Estados Unidos.

De janeiro a outubro a produção industrial paranaense cresceu 0,9%, também acima da média nacional (0,8%). Nesse cenário houve crescimento na fabricação de móveis (12,2%), veículos automotores (2,3%), máquinas e equipamentos (7%) e produtos químicos (9,5%).

No recorte mensal, a produção industrial do Paraná cresceu 0,5% em outubro, na comparação com setembro. No Rio Grande do Sul a queda foi de 5,7%, em São Paulo, -1,2%, e no Espírito Santo, -1,7%. A variação nacional foi de 0,1%, na série com ajuste sazonal. Apenas 8 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE acompanharam esse movimento positivo.

O Paraná acumula seis meses com altas ao longo de 2025 (fevereiro, março, abril, junho, agosto e outubro).

SETOR MADEIREIRO – O Governo do Estado enviou nesta segunda-feira (8) à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) um projeto de lei que autoriza a Fazenda Pública a adquirir até R$ 150 milhões em créditos tributários próprios habilitados no Sistema de Controle da Transferência e Utilização de Créditos Acumulados (Siscred), em poder dessas empresas, com deságio de 30%, e estabelece a redução da alíquota interna de 19,5% para 12% para os produtos da indústria madeireira.

O projeto objetiva socorrer o setor madeireiro diante do tarifaço dos EUA, a fim de mitigar os impactos das tarifas norte-americanas, estimular a atividade econômica do setor e preservar empregos no Estado. "O Paraná é o principal Estado do País em produção de madeira. Somente esse setor representa 40% das exportações paranaenses para os Estados Unidos, sendo o produto líder da nossa balança comercial com os norte-americanos”, ressaltou o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara. 

De maneira geral o comércio com os EUA já foi impactado. Os principais destinos das exportações paranaenses ao longo de 2025 (janeiro a outubro) foram China, com 23,3% de participação, Argentina (8,2%), EUA (5,4%) e México (4%). A variação com os EUA foi 17,6% menor em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, a balança comercial continua superavitária com a articulação de empresas do Paraná com outros países. As vendas para a Índia cresceram 39,2% e para a Argentina, 69%.

 

 

 

 

 

Por -AEN

 Chuva volumosa até terça e vento na quarta: tempo segue instável no Paraná

Um sistema de baixa pressão deu origem a um ciclone extratropical no Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (08). O fenômeno segue impactando o tempo no Paraná nesta semana, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), ocasionando grandes acumulados de chuva até o fim desta terça (09), e previsão de muito vento na quarta-feira (10). 

Nesta segunda (08), os maiores acumulados de chuva do Estado foram na região Oeste: Altônia (97 mm), Assis Chateaubriand (74 mm), Guaíra (85,6 mm), Ouro Verde do Oeste (86,2 mm), Santa Helena (89 mm), São Miguel do Iguaçu (70,4 mm), e Toledo (89,2 mm). As rajadas de vento mais fortes ocorreram em Santa Maria do Oeste (77 km/h às 21h150), Santo Antônio da Platina (67 km/h às 18h), e Clevelândia (Inmet - 65,2 km/h por volta das 14h). 

Nesta terça-feira (09) pela manhã, o ciclone extratropical estava sobre o Oeste do Rio Grande do Sul. Mesmo não passando sobre o Paraná, originou uma frente fria que atravessa o estado paranaense, trazendo grandes acumulados de chuva para todas as regiões. Antes mesmo das 10h desta terça, os acumulados já tinham passado de 50 mm em cidades como Paranaguá, Apucarana, Cornélio Procópio, Diamante do Norte (Inmet), Mandaguari (Sanepar), e Paranavaí. 

“Existe o potencial para algumas rajadas de vento entre 50 km/h e 70 km/h. Chove com mais intensidade entre o Sudoeste e o Centro-Sul paranaense, com acumulados de quase 100 mm previstos para o dia. Nas outras áreas do Estado, a precipitação varia de 30 mm a 50 mm”, ressalta Lizandro Jacóbsen, meteorologista do Simepar.

O volume de chuvas nos primeiros dias de dezembro de 2025 já fez Toledo ultrapassar a média histórica para o mês: a média é de 163,8 mm e a estação meteorológica do Simepar na cidade já registrou 171,8 mm neste mês. Outras estações estão perto da média: em Altônia a média é de 146,6 mm em dezembro e a estação na cidade já registrou 146,6 mm até o momento. Em Santa Helena, a média para o mês é de 129,4 mm e já choveu um acumulado de 94 mm. 

TEMPERATURAS – Devido à nebulosidade e à chuva, as temperaturas já diminuíram em comparação aos últimos dez dias, quando passaram dos 30°C em várias cidades. Só entre domingo (07) e segunda-feira (08), por exemplo, a máxima já caiu de 35,1°C para 23,9°C em Foz do Iguaçu, de 34°C para 29,8°C em Antonina, de 37,7°C para 24,1°C em Capanema, e de 38,2°C pra 29,8°C em Loanda. 

O declínio nas temperaturas segue nesta terça. “Na Capital, máxima de apenas 21°C. Entre Francisco Beltrão e Pato Branco, a previsão é de 23°C de máxima. Nas praias e Campos Gerais, não passa dos 24°C. Entre Londrina e a região de Maringá, assim como em Paranavaí, Cascavel e Foz do Iguaçu, fica na faixa de 25°C a 26°C. A temperatura mais alta desta terça está prevista para Umuarama: 28°C”, detalha Lizandro. 

VENTO – A previsão é que o ciclone já esteja no litoral do Rio Grande do Sul, na direção do oceano, na manhã desta quarta-feira (10). As chuvas devem diminuir no Paraná. Mesmo afastado do Paraná, por conta de sua intensidade o gradiente de pressão será significativo, o que favorecerá a ocorrência de muito vento no Estado.

“No Rio Grande do Sul, no Litoral, teremos rajadas de vento de quase 100 km/h, mas no Paraná as rajadas variam de 50 km/h a 60 km/h, principalmente na metade Sul do Estado”, explica Lizandro. Pontualmente, na faixa leste, as rajadas podem chegar a 80 km/h. Além das rajadas, a velocidade do vento ficará um pouco mais forte e constante no Estado ao longo do dia. 

Por conta do ciclone no oceano, o mar deverá ficar agitado, especialmente entre a tarde da quinta (11) e manhã da sexta-feira (12), provocando ondas entre 1,5 a 3,0 metros no litoral paranaense, com picos maiores em alto-mar, oferecendo risco significativo à navegação.

Após uma trégua na chuva entre quarta e quinta, um novo cenário de instabilidade já é monitorado pelo Simepar, em parceria com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, a partir de sexta-feira. O aprofundamento de um novo sistema de baixa pressão atmosférica sobre o Paraguai favorecerá a ocorrência de novas tempestades, especialmente no Oeste, Noroeste e Norte do Paraná.

O Simepar emitirá novos boletins e orienta a população a cadastrar o celular para receber os alertas da Defesa Civil: basta enviar um SMS para o número 40199 com o CEP de sua residência. Também é possível salvar o contato da Defesa Civil nacional no Whatsapp para receber os alertas: (61) 2034-4611.

 

 

 

 

 

POr - AEN

 Hemepar alerta para aumento de acidentes e queda de doações de sangue no fim de ano

O movimento nas estradas gerado pelo período de férias e festas de fim de ano reflete nas estradas com o aumento do número de acidentes.

Além do impacto na vida das pessoas e famílias atingidas, eles também ampliam a necessidade de sangue nas unidades hospitalares para atender os feridos. Além da maior demanda por sangue, o Hemepar enfrenta uma queda em doações de até 30% nesta época, reduzindo os estoques. 

O Hemepar atende 384 hospitais no Paraná e 96,6% dos leitos SUS do Estado. Todos os dias são enviados 700 hemocomponentes para os hospitais, que dependem do material para os atendimentos. O quantitativo neste começo do mês de dezembro ainda está estável, mas a proximidade das festividades já preocupa. As maiores necessidades são sempre para O positivo e O negativo.

O secretário de estado da Saúde, Beto Preto, lembra que, além das vítimas de acidentes, pacientes em tratamento de câncer e pessoas com doenças hematológicas crônicas, como a anemia falciforme e talassemias, podem ser impactadas pelas baixas nos estoques. Muitas delas precisam da transfusão de sangue a cada 20 dias, e a falta pode interromper tratamentos vitais.

“Além da necessidade de sangue para grandes procedimentos cirúrgicos e atender pessoas feridas, milhares de pessoas no Paraná precisam de transfusões regularmente para viver. A doação de sangue também garante o suporte para quem não pode interromper uma transfusão mesmo durante feriados”, disse.

A importância da doação vai além dos hospitais, pois parte do sangue coletado é fracionado em hemácias, plaquetas e plasma, que ajudam pessoas e também na produção de medicamentos. No entanto, elas têm prazos de validade curtos e precisam de reposição constante.

O número de doações no Paraná é considerado bastante significativo por todo ano e cresce anualmente. Em 2025, de janeiro até o início do mês de dezembro, foram de 232.039 doadores de sangue no Estado.

“O paranaense sempre foi muito solidário. Nossa comunidade se ajuda, como vimos recentemente após o tornado em Rio Bonito, que destruiu a cidade. Agora é a hora de reforçar essa solidariedade para que o sangue não acabe e todos possam ser atendidos”, afirmou Beto Preto.

QUEM PODE DOAR – Para doar é necessário ter entre 16 e 69 anos completos. Menores de idade necessitam de autorização e presença do responsável legal. Os homens podem doar a cada dois meses, no máximo quatro vezes ao ano. As mulheres, a cada três meses, num total de três doações ao ano.

O doador deve pesar no mínimo 51 quilos, estar descansado, alimentado e hidratado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e apresentar documento oficial com foto (carteira de identidade, carteira do conselho profissional, carteira de trabalho, passaporte ou carteira nacional de habilitação). O sangue retirado de um doador é reposto rapidamente pelo organismo e não causa nenhum prejuízo à sua saúde.

Em algumas cidades, é preciso agendar a doação de sangue. Em outras, a doação é feita por ordem de chegada.

Veja onde doar sangue:

Curitiba

Hemocentro Coordenador - Hemepar Curitiba – 2ª Regional de Saúde

Travessa João Prosdócimo, 145, Alto da XV

Atendimento ao doador: com prioridade por agendamento da doação via internet e também sem agendamento com senha entregue até as 17h, conforme a capacidade técnica do serviço.

Horário de coleta: Segunda a sábado, das 7h30 às 18h

Hemonúcleo - Biobanco do Hospital de Clínicas da UFPR - 2ª Regional de Saúde

Rua: Agostinho de Leão Junior, 108, Alto da Glória (Anexo ao Hospital de Clínicas)

*Atendimento ao doador:* com prioridade por agendamento da doação via internet e também atendimento sem agendamento por ordem de chegada, conforme a capacidade técnica do serviço

Horário de coleta: Segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30

Sábado: das 7h30 às 12h30

Apucarana

Hemonúcleo de Apucarana – 16ª Regional de Saúde

Rua Antônio Ostrensk, 3, Centro

Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo telefone (43) 3420-4200 ou WhatsApp (43) 3420-4213

Horário de coleta: Segunda-feira, das 8h às 10h e das 12h às 18h30

Terça-feira: coleta externa. Não atende no local

Quarta-feira: das 8h30 às 11h  e das 13h às 16h

Quinta-feira: das  8h30 às 11h

Sexta-feira: das 8h30 às 11h e das 13h30 às 16h

Campo Mourão

Hemonúcleo de Campo Mourão – 11ª Regional de Saúde

Rua Mamborê, 1500, Centro

Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo WhatsApp (44) 99878 3811

Horário de coleta: Segunda a Sexta-feira, das 8h30 às 10h30 e das 13h às 15h30

Cascavel

Hemocentro Regional de Cascavel – 10ª Regional de Saúde

Rua Avaetés, 370, Santo Onofre

Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo telefone (45) 3226-4549

Horário de coleta: Segunda a sábado, das 7h30 às 18h30

Cianorte

Unidade de Coleta e Transfusão (UCT) de Cianorte – 13ª Regional de Saúde

Av. Santa Catarina, 423, Centro, Zona 1

Horário de coleta: Segunda a quinta-Feira, das 7h30 às 11h e das 13h às 16h

Sexta-feira: das 7h30 às 11h

Cornélio Procópio

Unidade de Coleta e Transfusão (UCT) Cornélio Procópio – 18ª Regional de Saúde

Rua Justino Marques Bonfim, 27 -  Bairro Vitor Dantas

Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação pelo telefone (43) 3520-3503 ou WhatsApp (43) 98864-5917,e também atendimento sem agendamento por ordem de chegada, conforme a capacidade técnica do serviço

Horário de coleta: Segunda a sexta-feira, das 7h30 às 10h50

Foz do Iguaçu

Hemonúcleo de Foz do Iguaçu – 9ª Regional de Saúde

Avenida Gramado, 364, Vila A

Horário de coleta: Segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h

Sábado, das 7h30 às 12h

Francisco Beltrão

Hemonúcleo de Francisco Beltrão – 8ª Regional de Saúde

Rua Marília, 1327 - Bairro Entre Rios

Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo telefone (46) 3211-3650

Horário de coleta: Segunda a sexta-feira, das 08h às 11h e das 13h às 15h30.

Guarapuava

Hemocentro Regional (HR) de Guarapuava – 5ª Regional de Saúde

Rua Afonso Botelho, 134

Atendimento ao doador: por ordem de agendamento pelo WhatsApp (42) 98878-6311

Horário de coleta: Segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h e das 12h30 às 13h30

Irati

Unidade de Coleta e Transfusão (UCT) de Irati – 4ª Regional de Saúde

Rua Coronel Gracia, 761, Centro

Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo WhatsApp (42) 3422-6240

Horário de coleta: Segunda, Quarta e sexta-feira: das 13h às 15h30

Terça e quinta-feira: das 8h às 10h30

Jacarezinho

Unidade de Coleta e Transfusão (UCT) Jacarezinho – 19ª Regional de Saúde

Rua Coronel Cecílio Rocha, 425, Centro

Atendimento ao doador: por ordem de chegada

Horário de coleta: Segunda a quinta-feira, das 13h às 16h30

Sexta-feira: das 8h às 11:30

Londrina

Hemocentro Regional (HR) de Londrina – 17ª Regional de Saúde

Rua Claudio Donizeti Cavalliere, 156,  Jardim Aruba. Anexo ao Hospital Universitário

Atendimento ao doador: de segunda a sexta-feira atendimento por ordem de chegada (não é necessário agendamento). Aos sábados, necessário agendamento da doação via internet ou pelo WhatsApp (43) 99115-3927

Segunda a sexta feira: das 8h às 18h

Sábado: das 8h às 17h (necessário agendamento)

Maringá

Hemocentro Regional (HR) de Maringá – 15ª Regional de Saúde

Avenida Mandacaru, 1600, Jardim Laranjeiras (ao lado do Hospital Universitário)

Atendimento ao doador: por ordem de chegada sem agendar. Pode ser realizado agendamento da doação via internet para reservar horário

Horário de coleta:

Segunda a sexta das 7h às 18h

Sábado das 7h às 12h15

Paranaguá

Unidade de Coleta e Transfusão (Uct) de Paranaguá – 1ª Regional de Saúde

Av. Gabriel de Lara, 481, Alto São Sebastião

Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo telefone (41) 3420-6662 ou pelo WhatsApp (41) 3420-6663

Horário de coleta: Segunda-feira: das 13h às 16h

Terça a  quinta-feira: das 8h às 11h e das 13h às 16h

Sexta-feira: das 8h às 12h

Paranavaí

Hemonúcleo (HN) de Paranavaí – 14ª Regional de Saúde

Rua Rua Rio Grande do Sul, 2490, Centro

Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelos telefones (44) 3421-3588 - (44) 3421-3592 ou WhatsApp (44) 98817-1128

Horário de coleta: Segunda, terça, quinta e sexta-feira: das 7h30 às 11h e das 13h às 14h30

Quarta-feira: das 7h30 às 11h

Pato Branco

Hemonúcleo de Pato Branco – 7ª Regional de Saúde

Rua Paraná, 1633, Centro

Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo WhatsApp (46) 99136-3940

Horário de coleta: Segunda a sexta-feira: das 8h às 11h15 e das 13h às 16h15

Ponta Grossa

Hemonúcleo (HN) de Ponta Grossa – 3ª Regional de Saúde

Rua General Osório, 427, Centro

Atendimento ao doador: por ordem de agendamento via internet  e também sem agendamento com senha entregue conforme a capacidade técnica do serviço

Horário de coleta: Segunda a sexta-feira: das 8h às 11h e das 13h às 16h

Telêmaco Borba

Unidade de Coleta r Transfusão (UCT) de Telêmaco Borba – 21ª Regional de Saúde

Av. Avenida Marechal Floriano Peixoto,  250, Alto das Oliveiras

Horários de coleta: segunda a sexta-feira das 8h às 11h e das 13h às 16h.

Atendimento ao doador: por ordem de chegada

Horário de coleta: Segunda a sexta-feira: das 8h às 11h e das 13h às 16h

Toledo

Unidade de Coleta e Transfusão (UCT) de Toledo – 20ª Regional de Saúde

Rua Eugênio Gustavo Keller, 1612 - Jardim Coopagro. Esquina com Rua Anne Russ

Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo telefone (45) 3379-1993 ou pelo WhatsApp (45) 98821-3171

Horário de coleta: Segunda-feira: das 7h30 às 10h30 e das 13h às 14h30

Terça-feira: das 8h às 10h30 e das 13h às 15h

Quarta-feira: das 7h30 às 10h30  e das 13h às 15h

Quinta e Sexta-feira: das  8h às 10h30 e das 13h às 15h

Umuarama

Hemonúcleo (HN) de Umuarama – 12ª Regional de Saúde

Avenida Manaus, 4444, Centro Cívico

Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo telefone (44) 3621-8307

Horário de coleta: Segunda a sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 13h às 16h

União da Vitória

Hemonúcleo (HN) de União da Vitória – 6ª Regional de Saúde

Rua Castro Alves, 26, Centro

Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou de agendamento pelos telefones (42) 3522-1365 ou (42) 3522-1793

Horário de coleta: Segunda a sexta-feira: das 13h às 16h

 

 

 

 

 

POr - AEN

 Resolução vai agilizar recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) e o Instituto Água e Terra (IAT) publicaram uma normativa em conjunto que busca agilizar o recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos no Paraná.

O procedimento, coordenado no Estado pelo IAT, pelo Instituto Nacional de Processamento De Embalagens Vazias (InpEV) e pelas 17 associações de revendedores de agrotóxicos estaduais, é essencial para garantir que o descarte do material seja feito de forma apropriada, apenas por canais autorizados e licenciados pelo órgão ambiental.

A Resolução Conjunta Sedest/IAT nº 10/2025  reforça a necessidade de capacitação obrigatória dos funcionários responsáveis pelo processo, com a possibilidade de execução de parte do treinamento de forma online. Além disso, o processo é agora ministrado pelos gestores das unidades de recebimento e supervisionado pelo IAT, sem a necessidade de o órgão ambiental estar presencialmente no local.

“A capacitação é extremamente importante para estarmos sempre com equipes qualificadas para garantir que o sistema funcione de forma apropriada. Anteriormente, o IAT e as associações tinham que marcar as datas dos treinamentos em conjunto, o que era mais demorado. Agora, o próprio InpEV ou as associações podem marcar o treinamento, enquanto a parte do IAT pode ser feita de forma online, sem necessidade de estarmos presencialmente no local”, explica o engenheiro agrônomo da Divisão de Resíduos Sólidos do IAT, Rui Mueller.

As capacitações são marcadas conforme a necessidade dos postos de recebimento e costumam reunir participantes de várias regiões do Estado. O treinamento é composto por uma etapa teórica, onde são abordados aspectos técnicos das embalagens e do sistema de recebimento, e uma etapa prática, em que os participantes trabalham o manuseio das embalagens e o preenchimento dos recibos com informações do material recebido. Para concluir o processo, é feito um teste de aptidão, e os funcionários que adquirem uma nota apropriada recebem um certificado emitido pelo IAT.

RECEBIMENTO – No Paraná, o recebimento das embalagens pode ser feito em uma série de espaços autorizados, seguindo os critérios da Resolução CONAMA nº 465/2014 e do processo de licenciamento ambiental do IAT.

Ao todo, existem aproximadamente 50 postos de recebimento fixos no Estado, além de vários espaços itinerantes, que fazem um tratamento prévio dos resíduos recebidos pelos agricultores. As embalagens são então encaminhadas para uma de 12 centrais de recebimento, que fazem um preparo para diminuir o volume do material e facilitar o transporte para a destinação final. Cerca de 90% dos resíduos são transferidos para recicladoras licenciadas de todo o País, enquanto o restante é incinerado.

Além da necessidade de adequação dos locais, o processo de recebimento também envolve a conscientização direta dos agricultores usuários de agrotóxicos sobre a importância e as formas corretas da devolução do material. Mueller aponta que no caso de as embalagens não serem descartadas de forma apropriada, ou serem encaminhadas para algum ponto de coleta não autorizado, o próprio agricultor pode ser responsabilizado. Seguindo os critérios da Portaria IAT nº 492/2025, a multa para a entrega irregular de embalagens de agrotóxicos é de R$ 5 mil, com um acréscimo de R$ 100 por embalagem fora dos padrões exigidos.

“Hoje, graças a uma série de ações, temos um número muito pequeno de agricultores que fazem o descarte de forma errada. As associações também fazem uma capacitação específica para os revendedores, para que os agricultores sejam informados no momento da compra sobre os critérios adequados para a devolução das embalagens. Além disso, as ações de fiscalização do IAT também contribuem para esse processo”, complementa o engenheiro agrônomo.

 

 

 

 

Por - AEN