Tradicionalmente Janeiro é um mês muito chuvoso e muito quente no Paraná. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), em 2026 o primeiro mês terá volumes de chuva e temperaturas dentro da média histórica, com as clássicas tempestades de verão nos períodos de maior aquecimento.
Em janeiro há o predomínio de intensas massas de ar quente e úmido. Como a atmosfera fica com grande quantidade de umidade, tempestades se formam com frequência. “Chuvas mais significativas, mais volumosas, ocorrem entre a tarde e a noite. As tempestades de verão não duram por muito tempo, mas como elas têm uma grande capacidade de gerar chuva, muitas vezes levam a inundações, alagamentos e às vezes até enxurradas”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.
Nas regiões de serra, esse processo é intensificado. Por este motivo, é comum no Litoral a ocorrência de chuvas rápidas com volumes de até 50 mm, que já ocorreram em dezembro de 2025 e devem ocorrer novamente em janeiro de 2026. Foi o caso do dia 29/12, quando a estação meteorológica do Simepar registrou 65,2 mm em Guaraqueçaba, e de 30/12, quando a estação pluviométrica da concessionária EPR registrou 83,6 mm de chuva no km 10 da BR-277, em Paranaguá.
“No interior do estado também temos essa condição quando aquece bastante. A atmosfera transforma essa energia em nuvens de tempestades, nuvens cumulonimbus, que levam a esses eventos mais severos. E além da chuva, sempre há a condição para algum granizo, rajadas de vento mais fortes e incidência de raios”, lembra Reinaldo.
Segundo o meteorologista, em janeiro de 2026 não é esperado nenhum período de estiagem. As temperaturas seguirão os altos valores de média e, devido a umidade elevada, o cálculo de sensação térmica com frequência resultará em valores acima dos registrados nos termômetros, causando o desconforto do abafamento.
MÉDIAS - Em janeiro, os dias amanhecem mais quentes, com temperaturas acima de 20°C, em toda a faixa Oeste, Noroeste, Litoral e nas cidades mais próximas da área de divisa com São Paulo. As temperaturas mínimas são mais baixas nos Campos Gerais e Sul do estado, em média entre 16°C e 18°C. No resto do estado, as mínimas ficam entre 18°C e 20°C.
A temperatura média em janeiro, historicamente, fica acima de 26°C em Foz do Iguaçu e cidades ao redor. Nas cidades próximas a Cascavel e Toledo, Maringá, Londrina, Telêmaco Borba e Francisco Beltrão, a temperatura média de janeiro historicamente é entre 22°C e 24°C. É mais quente nas outras cidades da faixa Oeste, Norte e Noroeste, com temperaturas entre 24°C e 26°C. Na região de Apucarana, Campos Gerais e Região Metropolitana de Curitiba (com exceção da capital), a temperatura média de janeiro historicamente fica entre 20°C e 22°C. As temperaturas médias historicamente em janeiro são mais baixas em Curitiba, General Carneiro e Palmas: entre 18°C e 20°C.
As temperaturas máximas em janeiro historicamente ultrapassam os 30°C no Oeste, Sudoeste, Noroeste, parte norte do Litoral e nas cidades que fazem divisa com o estado de São Paulo. A exceção é Cascavel que, juntamente com as cidades ao redor de Pato Branco, Telêmaco Borba, parte leste da Região Metropolitana de Curitiba e parte sul do Litoral paranaense, historicamente em janeiro registram máximas entre 28°C e 30°C. As máximas são mais baixas historicamente em janeiro apenas nos Campos Gerais e Sul: entre 26°C e 28°C.
O volume de chuvas em janeiro historicamente é muito alto. As regiões onde menos chove ficam ao redor de Jaguariaíva e de Foz do Iguaçu, com média de acumulado de chuva entre 100 mm e 125 mm. Já na capital, no extremo Oeste, e cidades ao redor de São Mateus do Sul, Pato Branco e Terra Rica, o volume de chuva em janeiro historicamente é entre 125 e 150 mm.
O acumulado de chuva é mais alto historicamente em janeiro no Litoral, acima de 300 mm. Fica ainda entre 225 e 300 mm na região ao redor de Cândido de Abreu. Já na região ao redor de Maringá e Londrina e em cidades próximas a General Carneiro, Cascavel e Rio Negro, o volume acumulado de chuvas em janeiro historicamente fica entre 200 mm e 225 mm. No resto do estado, a média de volume acumulado de chuva historicamente é entre 175 mm e 200 mm.
Por - AEN
Faltando poucas horas para o encerramento das apostas da Mega da Virada, que este ano pagará um prêmio histórico de R$ 1 bilhão , casas lotéricas registram forte movimento de apostadores nesta quarta-feira (31). Os jogos ainda podem ser realizados, de forma física ou online, até o horário das 20 horas. Já o sorteio às 22 horas, com transmissão pelo perfil das Loterias Caixa no Facebook.

Técnico em informática, Janilson Júnior Raspante, de 33 anos, aproveitou o fim do expediente dessa véspera de Ano Novo para fazer sua fezinha em uma casa lotérica de um centro comercial na área central de Brasília. Para ele, nem precisaria ganhar sozinho o prêmio bilionário.
"Se eu ganhasse uma parte desse prêmio já serviria perfeitamente para poder melhorar um pouquinho a estrutura financeira da vida, conseguir algumas realizações. Não precisaria de ser tanto não", comentou o rapaz, que fez três jogos simples para ele e seus familiares.
Quem também passou pela mesma casa lotérica foi o secretário-executivo Willians Barbosa, de 40 anos, que comprou logo um bolão vendido na própria unidade. "Eu prefiro pegar um jogo aleatório, sinto que dá mais sorte. A expectativa é grande por conta desse valor", revelou à reportagem. Barbosa diz que ideias do que fazer com uma bolada dessa magnitude até existem, mas não descarta seguir trabalhando.
"Penso na mudança de vida, casa própria, autonomia, mas sei lá, não deixaria de trabalhar, eu penso em seguir trabalhando de alguma forma a vida inteira".
Na Rodoviária do Plano Piloto, coração da capital federal, uma longa fila se formava em uma casa lotérica, cena que se repetiu a semana inteira, segundo funcionários da agência.
"Temos feito mais venda de bolão de empresas, mas o pessoal vai muito de aposta simples. Um dia desse registrei uma aposta de R$ 5 mil de uma única pessoa", conta Thaís Ribeiro Mota, 33 anos, atendente em um lotérica do centro de Brasília.
O concurso especial da Mega da Virada ocorre anualmente na última noite do ano. As apostas podem ser feitas em mais de 13 mil lotéricas de todo o país, pelo portal da Caixa e pelo aplicativo de loterias da Caixa. Clientes do banco também podem utilizar o internet banking. Para fazer uma aposta simples, de seis números, é preciso desembolsar R$ 6. Mas, atenção: o horário de funcionamento das casas lotéricas, para registrar uma aposta física, pode variar de cidade para cidade, e encerrar antes das 20h.
A chance de acertar as seis dezenas, em uma aposta simples, é de uma em 50 milhões, de acordo com matemáticos.
O prêmio da Mega da Virada não acumula. Se não houver ganhadores na faixa principal, com acerto de seis números, o prêmio será dividido entre os acertadores da segunda faixa, com acerto de cinco números, e assim por diante.
Desde a sua primeira edição, em 2009, a Mega da Virada já premiou 130 apostas que acertaram as seis dezenas.
Alerta
Na última semana, a Caixa alertou para o surgimento de diversos sites falsos que simulam o portal Loterias Online, único site oficial para recebimento de apostas, inclusive apostas da Mega da Virada.
"Além de não registrarem as apostas, os falsários podem furtar os dados pessoais da vítima e ficar com o dinheiro dela", destacou a Caixa em comunicado.
por -Agência Brasil
Tão aguardado quanto o novo ano, o sorteio da Mega da Virada será realizado nesta quarta-feira (31), último dia do ano, às 22 horas, com transmissão pelo perfil das Loterias Caixa no Facebook e pelo canal da Caixa no YouTube. As apostas ainda podem ser realizadas, de forma física ou online, até o horário das 20 horas. O prêmio estimado para o sorteio deste fim de ano é de R$ 1 bilhão, o maior da história.

O concurso especial ocorre anualmente na última noite do ano. As apostas podem ser feitas em mais de 13 mil lotéricas de todo o país, pelo portal da Caixa e pelo aplicativo de loterias da Caixa. Clientes do banco também podem utilizar o internet banking. Para fazer uma aposta simples, de seis números, é preciso desembolsar R$ 6. Mas, atenção: o horário de funcionamento das casas lotéricas, para registrar uma aposta física, pode variar de cidade para cidade, e encerrar antes das 20h.
A chance de acertar as seis dezenas, em uma aposta simples, é de uma em 50 milhões, de acordo com matemáticos.
O prêmio da Mega da Virada não acumula. Se não houver ganhadores na faixa principal, com acerto de seis números, o prêmio será dividido entre os acertadores da segunda faixa, com acerto de cinco números, e assim por diante.
Desde a sua primeira edição, em 2009, a Mega da Virada já premiou 130 apostas que acertaram as seis dezenas.
Alerta
Na última semana, a Caixa alertou para o surgimento de diversos sites falsos que simulam o portal Loterias Online, único site oficial para recebimento de apostas, inclusive apostas da Mega da Virada.
"Além de não registrarem as apostas, os falsários podem furtar os dados pessoais da vítima e ficar com o dinheiro dela", destacou a Caixa em comunicado.
por -Agência Brasil
O Governo do Paraná encerrou 2025 com um balanço histórico em seus leilões de veículos e sucatas inservíveis. Ao todo, foram realizados cinco certames, por meio do Departamento de Gestão do Transporte Oficial, integrante da Secretaria da Administração e da Previdência (Deto/Seap), resultando na arrematação de 909 veículos, com arrecadação total de R$ 14.122.930,06.
Os leilões aconteceram ao longo do ano, com veículos que ficaram disponíveis para visitação e arremate nos municípios de Apucarana, Campo Largo, Cascavel, Curitiba, Ibiporã, Londrina, Maringá, Paiçandu, Piraquara, Ponta Grossa e São José dos Pinhais.
Luizão Goulart, secretário de Estado da Administração e da Previdência, destacou que, além de gerar receita importante para os cofres estaduais, a iniciativa reforça a agenda de ações de sustentabilidade do Governo:
"A arrecadação de mais de R$ 14 milhões comprova a eficiência que tratamos a gestão do patrimônio aqui no Paraná. Além dos investimentos que serão possíveis com esse dinheiro, ainda limpamos os pátios e evitamos que doenças como a dengue se espalhem”, afirmou.
Somente o último leilão de 2025, divulgado em outubro e finalizado em dezembro), confirmou a arrematação de 286 lotes, gerando uma arrecadação de R$ 3.945.429,23. Este resultado final contribuiu significativamente para o montante recorde alcançado no ano.
Os leilões, que ofertaram desde veículos com lance inicial baixo, como motocicletas a partir de R$ 632,85, até caminhonetes como a Mitsubishi Triton Sport, garantiram transparência e oportunidades de compra a preços acessíveis para os interessados. Os mais de R$ 14 milhões arrecadados ao longo deste ano voltam para os cofres do Estado e são revertidos para a Secretaria da Fazenda (Sefa), que pode investir em diversas ações, incluindo a renovação de frotas.
Por - AEn
Por volta das 23h30min desta terça-feira (30), a Polícia Militar de Laranjeiras do sul/PR foi solicitada para deslocar até o Instituto São José, onde deu entrada uma criança vítima de lesão corporal.
No local, a equipe fez contato com a mãe da criança, moradora do município de Marquinho/PR, a qual relatou ser separada do pai da menor. Segundo ela, na data de hoje, o pai teria agredido a criança, uma menina de 9 anos, ocasionando uma lesão no braço direito.
Ainda conforme informado, após a agressão, o autor teria danificado o aparelho celular da criança, passando com um veículo sobre o objeto. Após os fatos, o homem teria se deslocado para outro município.
A mãe levou a filha inicialmente até a unidade de saúde do município de Marquinho, ocasião em que o Conselho Tutelar foi acionado, orientando quanto às providências a serem adotadas.
Posteriormente, a criança foi encaminhada pelo sistema de saúde ao Hospital São José, no município de Laranjeiras do Sul, onde recebeu atendimento médico. Após avaliação, foi constatada uma entorse no braço direito da criança.
Diante dos fatos, a mãe foi devidamente orientada quanto aos procedimentos legais cabíveis, sendo a ocorrência registrada para conhecimento e adoção das providências pertinentes pelos órgãos competentes. O autor das agressões não foi localizado.
Por - Campo Aberto
Tradição na virada do ano, a queima de fogos de artifício traz prejuízos a parte da população mais sensível aos ruídos causados pelo estouro dos artefatos. Entre elas, idosos, crianças e pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O neuropediatra e professor da Escola de Medicina e Ciências da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Anderson Nitsche, explica que os efeitos dos fogos nos autistas podem ir além da hora da virada. 

“As crianças e pessoas autistas têm uma sensibilidade maior ao som e isso causa uma perturbação momentânea, mas que pode até durar por mais tempo, gerando sofrimento de insônia durante alguns dias”, afirma o professor.
Diante do barulho intenso, pessoas no espectro autista podem entrar no que é chamado de crise sensorial, em que o estímulo gera alterações de comportamento que vão desde ansiedade e vontade de fugir daquele meio, até agressividade contra si ou demais pessoas que estão ao redor.
A neurologista e diretora clínica do Hospital INC (Instituto de Neurologia de Curitiba), Vanessa Rizelio, explica que as pessoas que têm TEA não conseguem processar que aquele ruído alto, por um período prolongado, é um momento de celebração - uma vez que, para eles, promove uma sensação desagradável que não é bem processada pelo cérebro.
“O cérebro deles entende como uma coisa negativa, algo que está gerando um desconforto e a reação vai ser sair daquela situação. Muitas vezes, isso se vai manifestar como ansiedade, irritabilidade, fora o prejuízo depois no sono que pode impactar até o dia seguinte”, destaca Vanessa.
Fundadora da Associação de Neurologia do Estado do Rio de Janeiro (ANERJ), a neuropediatra Solange Vianna Dultra, aponta outros efeitos que a queima de fogos pode desencadear no organismo dessas pessoas.
“O coração dá uma descarga de adrenalina, acelera, a pressão sobe. Eles não conseguem entender que é uma festa. É como se estivessem no meio de um tiroteio. Algumas pessoas se desregulam até na hora de recreio na escola por causa do barulho”, explicou a especialista.
Alternativas
Algumas cidades brasileiras já começaram a rever a prática da queima de fogos na virada do ano em celebrações públicas e há legislações específicas proibindo artefatos com barulho. A adoção de fogos sem estampido, espetáculos de luzes e apresentações com drones são alternativas para preservar o simbolismo das celebrações, sem impor um custo sensorial a parte da população.
A psicóloga com especializações em neuropsicologia e em saúde mental, Ana Maria Nascimento, acredita que essas alternativas mantêm o caráter coletivo da festa e ampliam o direito à participação. Em um contexto em que já existem soluções ao barulho, ela defende que insistir no uso de fogos ruidosos "parece um gesto de indiferença".
“Celebrar pressupõe convivência. Quando a alegria de uns depende do sofrimento de outros, é legítimo questionar se essa tradição ainda faz sentido”.
A neuropediatra Solange Vianna destaca que o sofrimento causado pelo ruído dos fogos não é só para a criança autista, mas para toda a família. Ela ressalta que, no caso de fogos silenciosos, a luminosidade não é um problema, porque basta a família manter a criança com TEA longe de janelas.
O professor da PUC-PR também ressalta a necessidade de a sociedade olhar para a questão com mais empatia, adaptando tradições para promover a inclusão dessas pessoas nas festividades.
“Acolher, entender e perceber que há pessoas que sofrem com determinadas tradições é tão importante quanto as próprias vivências”, aponta Anderson Nitsche.
De acordo com Nitsche, o autismo tem uma prevalência mundial em torno de 3% da população. Nem todos os autistas têm alterações sensoriais, auditivas. Para o especialista, empatia é a palavra-chave para a questão. “O processo de inclusão passa pela ideia de entender que há pessoas que são diferentes da gente e que, muitas vezes, a minha liberdade fere a liberdade do outro e gera nelas um sofrimento desnecessário”.
Idosos e crianças
Os idosos são outro grupo que sofre o impacto dos ruídos intensos, especialmente aqueles com demência, uma vez que têm dificuldade no processamento das informações. De acordo com Vanessa, o idoso com demência pode entrar em surto de delírios e alucinações diante da queima de fogos, prejudicando também o sono, a memória e o raciocínio para o dia seguinte.
Os bebês também são afetados de maneira negativa, uma vez que têm uma necessidade de dormir por períodos mais longos do que crianças mais velhas e adultos.
“Se o bebê passa a ser despertado por esse ruído ou não consegue adormecer, isso traz prejuízos. Porque os fogos começam a ser soltados muitas horas antes e o ruído vai gradualmente aumentando até chegar ao ápice, à meia-noite", lembra Vanessa.
Nesses casos, o uso no ambiente de outros sons, como ruído branco, ou de abafadores, para crianças maiores, pode minimizar esse impacto.
Vanessa Rizelio critica que, embora em muitas cidades brasileiras esteja proibida a venda de fogos de artifício, não há uma fiscalização de fato.
“Em Curitiba, por exemplo, essa lei já está em vigência há mais de cinco anos e nós continuamos ouvindo muitos fogos de artifício com barulhos intensos sendo soltos em comemorações, principalmente no ano novo”. Ela defende mais rigor para “minimizar o impacto de um comportamento humano que já deveria ter sido mudado há muito tempo”, afirma.
por - Agência Brasil
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgou como não abusiva a greve dos trabalhadores dos Correios, que completou duas semanas, nesta terça-feira (30), e manteve a validade das cláusulas pré-existentes no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria do ano anterior (2024/2025), incluindo a determinação de reajuste de 5,10% sobre os salários, com base na inflação do período de um ano até a data-base. Os termos foram definidos pela ministra relatora do processo, Kátia Magalhães Arruda, que foi acompanhada pela maioria dos demais ministros da Seção Especializada de Dissídios Coletivos (SDC) da Corte trabalhista.

Apesar da declaração de legalidade do movimento paredista, trabalhadores que paralisaram as atividades terão as faltas descontadas nos salários, em valores que serão divididos em três parcelas mensais, sucessivas e iguais, apurados de forma individualizada em relação à cada empregado. A greve foi deflagrada o dia 16 de dezembro.
A decisão encerrou o julgamento do dissídio coletivo da categoria, pondo fim a uma campanha salarial cuja data-base (referência para os reajustes) estava fixada no 1º de agosto. Com o fim do julgamento, os trabalhadores devem retomar o trabalho normalmente nesta quarta-feira (31). Na semana passada, a relatora já havia determinado que 80% do efetivo dos Correios fosse mantido, dado o caráter essencial do serviço postal. A greve estava concentrada em nove estados: Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A mobilização dos trabalhadores dos Correios ocorre em meio a um momento delicado nas finanças da estatal, que acumula déficits bilionários. Ontem, a empresa anunciou um plano para fechar até 6 mil agências e demitir cerca de 15 mil empregados. A companhia, cujo capital é 100% público, estuda ainda um aporte de R$ 12 bilhões por meio de linhas de crédito abertas nos maiores bancos do país.
"O resultado reflete aquilo que nós vínhamos trabalhando, cobrando da empresa, e retratamos tudo isso aqui dentro do TST, que é a garantia dos nossos direitos, com a garantia da reposição salarial. Claro que não tivemos, na plenitude, tudo que esperávamos, mas foi um julgamento que retrata a expectativa da categoria. Passamos os últimos 16 dias dizendo que a categoria não é responsável por essa crise", afirmou Emerson Marinho, secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), uma das lideranças à frente da negociação com a direção dos Correios.
Procurada pela Agência Brasil, a empresa não se manifestou sobre o julgamento do TST até o fechamento da reportagem.
A manutenção das cláusulas pré-existentes no acordo coletivo de trabalho anterior vai vigorar por um ano, na forma de uma sentença normativa do TST, até a data-base de 1º de agosto. Depois disso, no entanto, elas deixarão de valer e entidades sindicais e empresa deverão negociar do zero, a partir de 2026. Esse cenário pode favorecer a intenção da direção da empresa de flexibilizar contratos de trabalho, com redução de benefícios como forma de cortar ainda mais despesas.
Por 0 Agência Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou ao centro cirúrgico, na tarde desta terça-feira (30), após apresentar um novo quadro de soluços. A intervenção ocorre um dia depois de o ex-presidente passar pelo mesmo procedimento para bloquear o nervo frênico – responsável pelo controle do diafragma, músculo que atua na respiração. A informação foi divulgada inicialmente pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, em postagem nas redes sociais.

"Meu amor apresentou quadro de soluços às 10h da manhã, que não cessaram até o momento. Diante disso, a equipe médica optou pela realização de um reforço no bloqueio do nervo frênico", escreveu a esposa do ex-presidente, em uma publicação postada por volta das 14h.
No início da noite, um novo boletim médico foi divulgado pelo Hospial DF Star, onde o ex-presidente está internado. Segundo o texto, Bolsonaro segue em cuidados pós-operatórios referentes à cirurgia de hérnia inguinal, realizada na semana passada. Os médicos confirmam a realização da complementação do bloqueio anestésico dos nervos frênicos bilaterais, após nova crise de soluços, e indicam a realização de um novo exame.
"Deverá ser submetido a endoscopia digestiva alta, amanhã (31), para avaliação do refluxo gastroesofágico. Segue em fisioterapia respiratória, terapia de CPAP [aparelho para tratar apneia do sono] noturno e medidas preventivas para trombose", diz a nota.
O boletim é assinado pelos médicos Claudio Birolini (cirurgião geral), Leandro Echenique (cardiologista), Brasil Caiado (cardiologista), Mateus Saldanha (radiologista intervencionista), Lauro Bogniotti (anestesiologista) e Allisson B. Barcelos Borges (diretor-geral do hospital).
Este é o terceiro procedimento cirúrgico de Bolsonaro para bloquear o nervo frênico e tentar conter as crises de soluços. Anteriormente, ele já havia passado pela operação no sábado (27), do lado direito, e ontem (29), no lado esquerdo.
Em manifestação anterior, a previsão dos médicos era que o ex-presidente permanecesse internado pelo menos até quinta-feira (1º de janeiro).
Jair Bolsonaro está internado no Hospital DF Star desde o dia 24 de dezembro. Ele foi submetido, no dia de Natal, a uma cirurgia de hérnia inguinal.
O ex-presidente foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a deixar a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação pela trama golpista.
POr - Agência Brasil
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta terça-feira (30) que o ano de 2026 pode ser propício para a aprovação, pelo Congresso Nacional, da redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas semanais e o fim da escala de trabalho 6x1, aquela em que o empregado trabalha seis dias consecutivos para um de descanso. Durante coletiva de imprensa para anunciar dados de empregos formais gerados em novembro, o ministro apontou que a mobilização social pode impulsionar o avanço do tema justamente em um ano eleitoral. 

"A jornada de trabalho, até por ser um ano eleitoral, talvez até facilite [a aprovação], em vez de ser difícil. Vai depender muito de como as categorias, de como a classe [trabalhadora] se mobiliza", analisou.
O ministro comparou o tema da redução da jornada com a aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, que passou por unanimidade nas duas Casas, no segundo semestre deste ano.
"Ali [no Congresso] era hostil o debate de aprovar o Imposto de Renda do jeito que foi aprovado, com a parte de cima tendo que pagar a diferença. Passou pelo calor das ruas. Aquela unanimidade congressual, na Câmara e no Senado, foi uma unanimidade forçada", observou.
Para Luiz Marinho, a economia brasileira "está madura há muito tempo" para suportar uma redução da jornada semanal máxima de trabalho.
"É plenamente possível fazer a redução da jornada máxima para 40 horas semanais e buscar um espaço de eliminar a [escala] 6x1 , que é a grande bandeira, em especial da nossa juventude", insistiu.
O ministro destacou o fato de que as negociações coletivas entre sindicatos e empresas podem viabilizar um mecanismo para que nenhuma atividade econômica que tenha que funcionar sete dias por semana, por exemplo, seja prejudicada pelo fim da escala com apenas um dia de descanso.
"Não tem nenhuma lei que vai fazer enquadramento de grade de jornada propiciando que uma entidade, uma fábrica, uma atividade de saúde, qualquer atividade, trabalhe 24 horas por dia. As duas partes da mesa, trabalhadores e empregadores, sentam e seguramente vão compor da maneira mais serena possível. Portanto, ano eleitoral não vejo como impedimento que se avance nesse debate", ponderou Marinho. Para ele, no entanto, é fundamental que não haja "fla-flu" eleitoral sobre o assunto e que se leve em consideração o quanto essas medidas poderiam ser benéficas para empresas, trabalhadores, economia e o ambiente de trabalho.
Discussões no Congresso
No momento, diferentes projetos de lei tramitam simultaneamente, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado, sobre redução de jornada e fim da escala 6x1. No início deste mês, na Câmara,a subcomissão especial que analisa uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovou a redução gradual da jornada máxima de trabalho de 44 para 40 horas semanais, mas rejeitou o fim da escala 6x1.
Já no Senado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) foi mais adiante e aprovou, também no início de dezembro, o fim da escala de seis dias de trabalho por um dia de descanso (6x1) e a redução da jornada de trabalho das atuais 44 horas para 36 horas semanais. Ambas as mudanças são sem redução salarial. O tema seguirá para o plenário do Senado no ano que vem.
Por - Agência Brasil
O réveillon do Rio de Janeiro foi oficialmente reconhecido pelo Guinness World Records como o “maior réveillon do mundo”, consolidando a cidade como referência global em celebrações de ano novo. A informação foi divulgada nesta terça-feira (30) pela prefeitura da cidade. A marca foi atingida levando em consideração o número de 2,5 milhões de pessoas registrado na Praia de Copacabana na virada de 2024 para 2025.

O prefeito Eduardo Paes recebeu oficialmente o título nesta terça-feira (30), no palco principal das comemorações do Réveillon 2026, em Copacabana. A placa comemorativa foi entregue por Camila Borenstein, jurada do Guinness.
Paes afirmou que é uma honra receber o reconhecimento. “Sabemos que nenhuma cidade do mundo faz eventos para tantas pessoas e com tanta constância como o Rio de Janeiro. Além dos números, não vamos deixar de ressaltar as qualidades da festa de ano novo, como a alegria dos cariocas e a diversidade musical.”
A concessão do título considerou critérios estabelecidos pelo Guinness, entre os quais o número recorde de participantes, a magnitude da programação artística, a extensão territorial do evento e sua relevância cultural.
Camila Borenstein disse que o título foi conquistado pela prefeitura do Rio após a instituição ter recebido provas, inclusive com drones, que comprovaram o número recorde de 2,5 milhões de pessoas no réveillon. “É uma honra dizer que vocês fazem parte do Guinness e que são, mais uma vez, oficialmente surpreendentes.”
Novas dimensões
A festa do Réveillon 2026 em Copacabana terá, pela primeira vez, novas dimensões visuais, com estruturas inéditas, mais tecnologia e cenografia renovada, informou a prefeitura. Para a queima de fogos, serão usadas 19 balsas distribuídas ao longo da orla, quase o dobro do número utilizado em 2024, com duração de 12 minutos de espetáculo pirotécnico, o maior já realizado no Rio.
O espetáculo contará ainda com um show de 1,2 mil drones em homenagem à cidade, com imagens sincronizadas aos fogos de artifício e trilha sonora especial assinada pelo DJ Alok.
Serão três palcos montados na areia de Copacabana. No Palco Rio, em frente ao Copacabana Palace, se apresentarão Gilberto Gil e Ney Matogrosso; Belo e Alcione; João Gomes, com participação especial de Iza; e Alok. A abertura ficará por conta da DJ Cady, e o encerramento será com o Grêmio Recreativo Escola de Samba (G.R.E.S) Beija-Flor.
No Palco Samba, montado na altura da Rua República do Peru, haverá shows de Roberta Sá, Mart’nália, Diogo Nogueira e Feijão com o Bloco da Preta. A abertura será com a DJ Tamy, e o encerramento, com a G.R.E.S Grande Rio. No Palco Leme, dedicado à música gospel, se apresentarão o DJ Marcelo Araújo, Midian Lima, Samuel Messias, Thalles Roberto e Grupo Marcados.
Mais dez palcos serão instalados em outras regiões da cidade. No total, mais de 70 atrações vão animar a virada do ano na capital fluminense.
Por - Agência Brasil
Com o início do Verão Maior Paraná e o aumento de turistas no Litoral, na Costa Noroeste e em regiões turísticas do Estado, as forças de segurança reforçam um alerta: os trotes aos serviços 190 e 181 continuam sendo um dos principais fatores que prejudicam o atendimento de urgência. As ligações falsas ocupam linhas, desviam viaturas e atrasam socorros que exigem ação imediata, colocando vidas em risco.
Entre dezembro de 2024 e março de 2025, o Disque-Denúncia 181 registrou 757 trotes, número que representa quase 4% das ligações de orientação no período. Cada uma dessas chamadas representa um atendimento perdido que poderia ter sido um pedido real de ajuda ou uma informação crucial para as investigações.
No 190 da Polícia Militar do Paraná (PMPR), que recebe exclusivamente emergências em andamento, foram 4,2 mil trotes na temporada passada. Enquanto um atendente analisa uma ligação falsa, outras pessoas enfrentando violência, acidentes ou crises de saúde podem não conseguir contato. A necessidade de confirmar cada ocorrência antes do envio de equipes também prolonga o tempo de resposta.
O efeito operacional é imediato. Chamadas falsas simulando brigas, crimes ou situações de risco extremo fazem com que viaturas sejam deslocadas para endereços inexistentes, deixando regiões descobertas e aumentando a vulnerabilidade da população. A sobrecarga também atinge atendentes e despachantes do Centro de Operações (Copom), que lidam diariamente com grande volume de ligações. O excesso de trotes amplia o desgaste emocional e pode resultar em atrasos, falhas de comunicação e erros em ocorrências graves.
O major Adriano Patrik Marmaczuk, oficial adjunto do Copom em Curitiba, explica que cada chamada falsa gera um impacto direto no atendimento. “Quando um policial atende um trote, uma linha fica ocupada desnecessariamente. Isso impede que alguém em uma situação real de emergência consiga ajuda no tempo certo”.
Os impactos aparecem também nas investigações. O 181, canal utilizado para denúncias anônimas de crimes, perde agilidade, o que afeta diretamente o trabalho investigativo, especialmente em áreas em que o serviço é essencial: mais de 90% das ações do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) têm origem em denúncias enviadas ao 181. Ligações falsas distorcem estatísticas temporariamente, interferindo no planejamento de policiamento, definição de horários de reforço e distribuição de equipes durante o verão.
A consequência mais grave continua sendo a mesma: uma viatura enviada para um trote deixa de atender alguém que realmente precisa, e segundos podem ser determinantes em situações de vida ou morte, como violência doméstica, acidentes e emergências médicas.
QUANDO CHAMAR O 190 E O 181 - Para garantir o bom funcionamento dos serviços também durante o Verão Maior Paraná, as forças de segurança reforçam o uso correto dos canais:
190 – Emergência Policial: Deve ser acionado quando o crime está acontecendo no momento. É destinado a situações de risco à vida ou ao patrimônio, ocorrências em andamento, acidentes de trânsito e socorros de urgência.
181 – Disque-Denúncia: Indicado quando o crime não está acontecendo ou pode ser investigado posteriormente. Recebe informações anônimas sobre tráfico de drogas, localização de foragidos, maus-tratos a animais e outras práticas criminosas. O sigilo é total, e o serviço é essencial para a prevenção e elucidação de crimes.
Por - AEN
A última atualização do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgada em 2025, com os dados de novembro, reafirmam o bom momento do Paraná na geração de empregos. Pelo levantamento publicado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nesta terça-feira (30), o Paraná ocupa a terceira posição entre os Estados com maior saldo de empregos em dois recortes, tanto no acumulado do ano quanto nos últimos 12 meses. O saldo de empregos é a diferença entre as contratações e os desligamentos em um determinado período.
Considerando apenas os números do ano vigente, entre janeiro e novembro, o Paraná chegou a um saldo de empregos de 131.674, fruto de 1.913.872 contratações e 1.782.198 demissões. Apenas São Paulo (541.115) e Minas Gerais (151.364) apresentaram desempenho superior no período.
Nesse extrato, o setor de serviços teve o maior saldo de vagas: 72.590. A indústria foi o segundo segmento mais expressivo, registrando 26.074 contratações a mais do que demissões. Comércio veio logo atrás, com 22.069. Já a área de construção conseguiu somar 8.886, ficando à frente da agropecuária, que teve 2.296. O estudo trouxe ainda 20 vagas consideradas não identificadas.
DOZE MESES — Tendo em vista os 12 meses anteriores, o saldo paranaense ficou em 91.889 vagas — um reflexo das 2.023.507 admissões entre dezembro de 2024 e novembro de 2025, ante os 1.931.618 desligamentos. Desta vez, no entanto, as duas unidades da Federação com melhor rendimento foram São Paulo (350.546) e Rio de Janeiro (109.821).
Em novembro, o Paraná registrou 145.321 contratações e 143.568 demissões, garantindo um saldo positivo de 1.753 vagas de trabalho. As atividades que mais se destacaram incluem a de comércio, com 3.490 postos de trabalho de saldo, e de serviços, com 1.547. A agropecuária também teve saldo positivo de 68. Os setores de construção e indústria, porém, fecharam o mês no negativo: -1.633 e -1.719, respectivamente.
Curitiba lidera os municípios paranaenses com maior saldo no acumulado do ano de 2025, com 31.048. Logo depois, aparecem Londrina, com 9.982, e São José dos Pinhais, que registrou saldo de 7.063. O top 5 do Estado tem ainda Toledo, que acumulou 5.601 vagas nesse período de tempo, e Maringá, com 5.595.
SALÁRIO — O Caged se debruçou também sobre o salário médio de admissão em novembro. O Paraná obteve a quinta colocação nesse item, com vencimentos de R$ 2.270,54, o que representou um aumento de 0,49% em relação a outubro e de 2,56% na comparação com novembro de 2024. Os líderes neste quesito na atualização desta terça-feira foram Distrito Federal, São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
por - AEN



























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