Calor pode aumentar risco de casos de AVC, alerta médico

Casos de acidente vascular cerebral (AVC) tendem a aumentar no verão, disse à Agência Brasil o neurocirurgião e neurorradiologista intervencionista do Hospital Quali Ipanema, no Rio de Janeiro, Orlando Maia.

Segundo o médico, uma série de fatores predispõem o ser humano nessa época do ano ao AVC. Um dos principais é o próprio calor que gera uma desidratação natural das células que, por sua vez, causam um aumento da possibilidade de coagulação do sangue. “E isso tem um maior potencial de gerar AVC, porque o AVC está ligado a coágulo”, disse o médico.

Existem dois tipos de AVC. Um é o AVC hemorrágico, que é o rompimento de um vaso cerebral e representa a minoria dos casos, em torno de 20%. O outro tipo, que domina o número de casos, é o AVC isquêmico, causado pela formação de um coágulo e entupimento de um vaso. Orlando Maia explicou que, como o sangue fica mais espesso, mais concentrado devido à desidratação, isso favorece a trombose, que é a formação de um coágulo e, por isso, tem maior predisposição ao AVC.

Pressão arterial

Há outras causas que seriam relacionadas à pressão arterial. “A nossa pressão arterial no verão tem uma tendência, pelo calor, a diminuir por conta da vasodilatação. Ou seja, nossos vasos, para poder compensar o calor, se dilatam. E essa dilatação causa uma diminuição da pressão, o que favorece também a formação de coágulo e de uma outra situação cardiológica, chamada arritmia. É o coração batendo fora do ritmo”, explica o médico.

Quando isso acontece, favorece também no coração a formação de um coágulo que, entrando dentro da circulação sanguínea, tem grande predisposição de ir ao cérebro porque 30% de todo o sangue que sai do coração vão para o cérebro.

Uma outra causa do AVC, também comum no verão, é que as pessoas se cuidam menos por conta das férias, o que promove um aumento do consumo de bebida alcoólica, que, por sua vez, amplia a desidratação.

Orlando Maia afirmou que a bebida alcoólica também aumenta a possibilidade de arritmia. A negligência pode levar ainda a pessoa a esquecer de tomar remédio, o que contribui para elevar o risco de um AVC.

Doenças típicas

A isso se somam as doenças típicas de verão, como gastroenterite relacionada ao calor, o que dá diarreia, insolação e esforço físico. “Tudo isso associado faz com que a pessoa tenha uma maior tendência a ter um AVC no verão”, enfatiza.

O neurocirurgião lembrou que o tabagismo também colabora para isso. “O tabagismo hoje é uma das maiores causas externas para AVC”. O fumo contribui para a formação de uma doença cerebrovascular chamada aneurisma, que está muito ligada à nicotina.

“A nicotina bloqueia uma proteína do nosso vaso chamado elastina, diminui a elasticidade do vaso, então  pode favorecer ao AVC hemorrágico, como também causa um processo inflamatório no vaso em si, favorecendo a aderir as placas de colesterol a longo prazo e o entupimento dos vasos. Então, o tabaco é diretamente proporcional à situação tanto do AVC hemorrágico como do AVC isquêmico”, preconiza o médico.

Para o médico, o estilo de vida moderno - aliado ao tabagismo e a doenças crônicas não controladas - faz com que cada vez mais pessoas com menos de 45 anos desenvolvam a doença.

Nessa época de verão, o Hospital Quali Ipanema, por exemplo, atende cerca de 30 pacientes por mês, o dobro de épocas normais do ano. Maia diz que o AVC é uma doença muito comum.

“Se você pegar o AVC como uma doença isolada, esquecendo que há vários tipos de câncer que podem ser separados, a doença mais frequente na humanidade é o AVC. E uma em cada seis pessoas vai ter um AVC na vida”, salienta. O médico disse ser muito importante a pessoa averiguar na sua família, entre os amigos, quem teve AVC porque não são casos isolados.

18/12/2025 - Verão mostra tendência de aumento de casos de AVC. Na foto o Dr. Orlando Maia. Foto: Dr. Orlando Maia/Arquivo Pessoal
Médico Orlando Maia alerta para riscos de doenças no verão   Foto: Arquivo Pessoal

Mortes

O AVC é uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo. “Quando não mata, deixa a pessoa incapaz. Eu digo que é uma doença que não é na pessoa, mas na família, porque pelo menos duas pessoas vão ter que se dedicar a cuidar daquele doente com AVC. Além da mortalidade, ela é uma doença extremamente desabilitadora. A pessoa fica sem andar direito, sem falar direito, sem condições de se alimentar sozinha. É uma doença extremamente crítica. Quando você vê uma pessoa andando com dificuldade é porque ela já teve uma sequela ou consequência de um AVC. Ficou paralisada de um lado ou sem conseguir falar direito, sem enxergar, se pegar a área da visão, porque o cérebro é um grande computador. Vai depender da área afetada pelo problema”, assegura o médico.

De acordo com Orlando Maia, a prevenção pode evitar um AVC. “É uma doença que a gente tem que gritar para todo mundo ouvir que há prevenção e tratamento. A prevenção [envolve] o hábito de vida saudável, prática de exercício físico regular pelo menos três vezes na semana, alimentação saudável, controle da pressão arterial, tomar os remédios direitinho e não fumar. E existe tratamento”.

No passado, como não havia tratamento, quando a pessoa chegava com AVC, não havia o que fazer, a não ser controlar a pressão. Hoje, há duas formas de tratamento e quanto mais rápido a pessoa chegar a um hospital, mais eficaz será o tratamento. O primeiro é a infusão de um remédio. “Você coloca um remédio na veia que dissolve o coágulo e, na maioria dos casos, o remédio resolve”, ensina.

Quando isso não acontece, ou em outros casos mais selecionados, Maia disse que os médicos entram com um cateter na virilha da pessoa e passam um desentupidor. Esse método retira aquele coágulo, por meio de uma aspiração dentro do vaso, liberando a circulação de volta. Com isso, a pessoa retorna ao normal.

Cateter

Orlando Maia esclarece, também, que o remédio tem uma característica: “só pode ser dado até quatro horas e meia desde o início dos sintomas. Já o cateter que aspira entra em um vaso na virilha, através de um aparelho e, em casos selecionados, pode ser usado até 24 horas a partir do início dos sintomas”. Ele frisou que quanto antes a pessoa tiver o sintoma e for a um hospital, melhor poderá ser o resultado.

Os sintomas indicando que uma pessoa está tendo ou vai ter um AVC incluem paralisia súbita de um membro ou dos dois membros de um lado, ou a fala fica enrolada, ou a pessoa perde a visão de um dos lados, ou tem uma tonteira extrema.

“Esses são os sintomas principais de uma pessoa que está tendo um AVC. Ela vai ter dificuldade de movimento, de fala, de visão ou uma perda súbita da consciência. É uma doença que acontece, na maioria das vezes, de uma hora para outra. Nessa situação, não tem que esperar nada. A pessoa tem que ser levada a um hospital porque é uma emergência médica”, finaliza o neurocirurgião.

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 DER/PR publica em 2025 editais de R$ 7 bilhões para investir nas rodovias estaduais

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), publicou mais de 80 editais ao longo de 2025, que somam mais de R$ 7 bilhões em investimentos nas rodovias estaduais paranaenses, incluindo obras e conservação, que serão executadas ao longo dos próximos anos.

O maior valor individual para uma licitação é a contratação de manutenção e conservação periódica do pavimento de cerca de 10 mil quilômetros de rodovias, dividida em 40 lotes, com orçamento estimado em R$ 5,24 bilhões e prazo de execução de três anos. Esse edital ainda está em andamento, restando definir os vencedores para alguns dos últimos lotes.

Entre as obras licitadas pelo DER/PR esse ano, já com orçamento publicado, a maior delas foi a restauração e ampliação em concreto da PRC-466 entre Lidianópolis e Manoel Ribas, em um total de R$ 560 milhões. Em seguida está a duplicação em concreto da Rodovia dos Minérios, entre o centro de Almirante Tamandaré e o Jardim Areias, por R$ 350 milhões; a duplicação da PR-412 entre Guaratuba e Santa Catarina por R$ 272 mi; o remanescente da pavimentação da PR-160 entre Imbaú e Reserva por R$ 199 mi; a pavimentação da PR-574 e PR-575, nos municípios de Cafelândia, Nova Aurora e Tupãssi, por R$ 107 mi; e a pavimentação da PR-462 entre Iretama e Barbosa Ferraz, por R$ 90 mi.

Essas obras, na maioria das vezes, são contratadas por valores menores que o orçamento estimado, devido a disputa entre as empresas interessadas. As sessões de disputa acontecem no portal de compras do governo federal, o compras.gov.br, com as participantes realizando propostas de preços cada vez menores, até uma ser declarada a melhor classificada.

Entre os editais de obras com valor menor, se destacam a pavimentação de trecho da PR-436 em Ibaiti, por R$ 37 milhões; a implantação do trevo de acesso ao Hospital Regional de Cornélio Procópio na PR-160, por R$ 14 mi; e a obra de recuperação e alargamento da ponte sobre o Rio Jordão na PR-170, em Guarapuava, também por R$ 14 mi.

PROGRAMAS – Além do edital bilionário de conservação do pavimento de rodovias estaduais, que vai compor o Programa de Manutenção e Conservação de Rodovias (ProMAC) do DER/PR, foram lançadas as licitações de outros dois programas este ano, ambos inéditos.

O programa Rota Segura: Terceiras Faixas vai estudar a ampliação da capacidade de tráfego em 1,4 mil quilômetros de rodovias, e o programa Conexões Seguras vai estudar melhorias em 201 entroncamentos de rodovias. O orçamento total estimado para as duas iniciativas foi de R$ 28 milhões, que resultarão em dezenas de anteprojetos e futuramente na execução de obras.

PROJETOS – Também foram lançados editais para contratar individualmente a elaboração de projetos e anteprojetos. Eles incluem a restauração e ampliação da PR-218 entre Paranavaí e Amaporã; a duplicação do Contorno Norte de Rolândia; e a restauração e ampliação de trecho da PR-542 em Lobato.

Também está em andamento a licitação para elaborar o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) da pavimentação da PR-405 entre Guaraqueçaba e Antonina, incluindo elaboração de anteprojeto de engenharia, além de realização de estudos e demais requerimentos para obter o licenciamento ambiental da obra.

SIGILOSO – O DER/PR conta atualmente com seis licitações de obras com orçamento ainda sigiloso, tendo sido publicados mais recentemente. Considerando o porte dessas iniciativas, o valor total dos editais publicados pelo DER/PR em 2025 deve ultrapassar a marca de R$ 8 bilhões em investimentos na malha rodoviária estadual.

Estas obras são a duplicação em concreto da Rodovia da Uva (PR-417) entre Curitiba e Colombo; restauração e ampliação em concreto da PRC-272 entre Mauá da Serra e Lidianópolis; pavimentação da PR-510 e PR-512 entre Balsa Nova e a Lapa; restauração e ampliação em concreto das PR-239 e PR-317 entre Assis Chateaubriand e Toledo; restauração da PR-092 entre Santo Antônio da Platina e Andirá; e a implantação de uma nova trincheira na BR-369 em Cambé, entroncamento com a Rua da Esperança.

O objetivo de manter o orçamento sigiloso é estimular as participantes a estudar cuidadosamente o edital e seus anexos para elaborar uma proposta de preços.

OUTRAS – Demais licitações do DER/PR incluem a aquisição de insumos como Concreto Asfáltico Usinado a Quente (CAUQ), materiais e equipamentos para as sedes regionais, escolas práticas educativas de trânsito e para o Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRV), serviços de consultoria e supervisão, reformas de edifícios, conservação de trechos não-pavimentados, e melhorias pontuais como recuperação de sistemas de drenagem danificados, e também aquisição de licença de softwares para apoiar o trabalho dos técnicos do departamento, entre outros.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Saúde alerta: leptospirose é doença grave e risco aumenta após chuvas

A leptospirose é uma zoonose bacteriana grave muitas vezes negligenciada, que representa um risco significativo para a saúde pública, especialmente em áreas urbanas suscetíveis a inundações. Com a chegada do período chuvoso, que no Paraná vai de novembro a março, vale o alerta em relação a possibilidade de contaminação.

Causada pela bactéria Leptospira, essa doença tem uma ligação direta com o transmissor mais comum: o rato. De janeiro a novembro de 2025, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou 18 mortes por leptospirose. Ao todo, foram 1.557 notificações da doença, sendo que 247 foram confirmados; 103 estão sendo investigados; 42 tiveram resultados inconclusivos e 1.165 foram descartados.

“É uma doença que pode matar. Os primeiros sintomas começam de forma repentina e são semelhantes a uma gripe. É necessário ter cuidado e seguir as recomendações, principalmente em caso de inundações, que é quando ocorre o maior risco”, explicou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “No verão, período de chuvas frequentes, é importante se manter alerta”, observou.

A Região Metropolitana de Curitiba concentra a maioria das notificações. Na área de atuação da 2ª Regional de Saúde, foram 869 registros, com 127 confirmações e 12 óbitos (Curitiba 7; Colombo 3; São José dos Pinhais 2). Na 1ª Regional de Saúde de Paranaguá, foram 73 notificações, 9 confirmações e 2 mortes (Paranaguá 1 e Guaraqueçaba 1).

A 3ª Regional de Saúde, de Ponta Grossa, teve 79 notificações, com 19 casos confirmados e 1 morte em Castro. Na área de atuação da 15ª Regional de Saúde de Maringá, foram 31 notificações, 5 confirmações e 1 óbito em Sarandi. E, na 21ª Regional de Saúde, de Telêmaco Borba, foram 9 notificações, 4 confirmações e 2 óbitos, ambos em Reserva.

CONTAMINAÇÃO E SINTOMAS - A principal via de contaminação ocorre por meio da pele lesionada, mesmo que sejam pequenos cortes ou arranhões, e mucosa (olhos, nariz e boca), quando as pessoas entram em contato com água ou lama contaminadas pela urina de animais infectados.

Em cenários de enchentes e alagamentos, o perigo é amplificado. As inundações arrastam o lixo e a sujeira que acabam se misturando com a urina de roedores que vivem em esgotos e bueiros. Para quem precisa caminhar ou intervir nessas águas, o risco de infecção é altíssimo, uma vez que a bactéria consegue sobreviver por longos períodos em ambientes úmidos e alagados.

Os sintomas da leptospirose geralmente aparecem de 7 a 14 dias após a exposição. O grande perigo é que, na fase inicial, a doença pode ser confundida com uma gripe comum, dificultando o diagnóstico precoce.

Na fase inicial, os sintomas são febre alta de início súbito, dor de cabeça intensa, dores musculares, sobretudo na panturrilha (batata da perna), falta de apetite e náuseas.

Se não tratada, a doença pode evoluir para formas mais graves, afetando órgãos vitais; icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos); insuficiência renal, levando a necessidade de diálise; e hemorragias, com sangramentos pulmonares ou em outras partes do corpo.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO - Evitar áreas alagadas em caso de enchentes é a principal forma de prevenção. Se o contato for inevitável, como em trabalhos de resgate ou limpeza pós-inundação, é fundamental o uso de proteção, com botas e luvas de borracha. Após o contato com água de enchente, é importante lavar bem as mãos e o corpo com água limpa e sabão.

Para limpar áreas contaminadas por inundações, a indicação é usar uma solução de água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) na proporção de 1 litro para cada 4 litros de água.

Controlar a proliferação de roedores também é importante. É necessário manter o lixo em recipientes fechados, devidamente embalados e descartados em local correto; armazenar alimentos em recipientes fechados e, em locais de alto risco, realizar periodicamente a desratização com empresa especializada.

Caso ocorra a exposição a águas de enchente ou áreas de risco e existir a presença de sintomas iniciais (febre, dor no corpo e, principalmente, dor na panturrilha), é fundamental procurar atendimento médico imediatamente. O tratamento é baseado no uso de antibióticos. A hidratação e o suporte renal são essenciais para os casos mais graves.

A leptospirose é curável, mas a demora no diagnóstico pode ser fatal. Com isso, a conscientização sobre o perigo, especialmente após as chuvas, é vital para salvar vidas.

 

 

 

 

 

 

POr - AEN

Três mortos e dois feridos em acidentes com 10 minutos de diferença na BR-476

Três pessoas morreram e duas ficaram feridas em dois acidentes que ocorreram em menos de dez minutos de intervalo na BR-476, em Contenda, na Região Metropolitana de Curitiba, na madrugada de sábado (20). As colisões foram registradas por câmeras de segurança.

As imagens mostram um caminhão perdendo o controle e colidindo frontalmente com outro que seguia em sentido contrário. Durante o impacto, um carro que passava pelo local também foi atingido, capotou e saiu da pista. O acidente resultou na morte do motorista e da passageira do carro, além do motorista de um dos caminhões.

Cerca de dez minutos depois, um segundo acidente ocorreu no mesmo trecho. Um motorista, que não percebeu o bloqueio na pista, atingiu a traseira de um dos caminhões que permanecia atravessado após a primeira colisão. Pessoas que estavam no local tentaram alertá-lo, mas sem sucesso.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) investigará as causas dos acidentes. O trânsito no local ficou parcialmente interditado durante o atendimento e a remoção dos veículos.

 

 

 

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Copa do Brasil: Vasco x Corinthians

Vale taça! Neste domingo, Vasco e Corinthians disputam o jogo de volta da final da Copa do Brasil, no Maracanã. A bola rola às 18h (de Brasília).

As equipes empataram em 0 a 0 o jogo da ida, na Neo Química Arena, em São Paulo. Quem vencer a partida do Maracanã conquista o título da Copa do Brasil. Um novo empate leva a decisão para os pênaltis.

Caso conquiste o título, o Vasco levantará o seu segundo troféu de Copa do Brasil. A equipe carioca venceu a competição em 2011. O Corinthians, por sua vez, busca o tetracampeonato. O Timão venceu em 1995, 2002 e 2009.

O Vasco chegou à decisão depois de eliminar o Fluminense nos pênaltis. Na fase anterior, a equipe já havia eliminado o Botafogo, outro rival carioca, também nas penalidades. O clube entrou na primeira fase da competição e, antes dos clássicos, passou por União Rondonópolis, Nova Iguaçu e CSA.

Já o Timão passou pelo Novorizontino na terceira fase, eliminou o rival Palmeiras nas oitavas de final e depois tirou Athletico-PR e Cruzeiro. Até aqui, são sete vitórias, um empate e uma derrota no torneio mata-mata com dez gols marcados e apenas dois sofridos.

Todos os ingressos para a decisão foram esgotados, e a expectativa é de aproximadamente 70 mil pessoas no Maracanã.

 

Vasco

Em relação à lista de relacionados para o jogo de ida, em São Paulo, apenas uma ausência é confirmada. No aquecimento na Neo Química Arena, Mateus Carvalho sofreu uma ruptura do ligamento do joelho e ficará longo período afastado. Sem desfalques ou surpresas de última hora, Diniz deve mandar a campo a mesma equipe que empatou o jogo de ida na Neo Química Arena.

 

Corinthians

Insatisfeito com o desempenho na primeira final, Dorival estuda mexer no meio de campo. No último treino antes da final ele sacou Rodrigo Garro e escalou Maycon como titular, deixando Breno Bidon como principal armador da equipe.

Na defesa e no ataque, o Timão não terá mudanças. Sendo assim, a esperança de gols estará mais uma vez depositada em Yuri Alberto e Memphis Depay.

 

 

 

 

 

Por GE

 

 

AGU cobra na Justiça mais R$ 135 milhões ligados a desvios no INSS

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou neste sábado (20) ter ajuizado antes do início do recesso judicial de fim de ano mais um lote de ações regressivas para cobrar R$ 135 milhões de entidades associativas envolvidas com descontos fraudulentos em aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Segundo o órgão, esse é o último lote de ações para cobrar das associações de aposentados e pensionistas envolvidas em fraudes a devolução para os cofres públicos do dinheiro que o INSS já devolveu aos aposentados lesados.

Um terceiro lote já havia sido protocolado em dezembro. Com isso, o total de ações cautelares chegou a 37, somando R$ 6,6 bilhões em pedidos para bloqueio de bens de pessoas físicas e jurídicas.

Desse total, a Justiça já concordou com o bloqueio de R$ 4,4 bilhões, porém somente R$ 514 milhões foram encontrados até o momento, incluindo saldos em contas, 17 imóveis e 76 veículos.

O INSS, por sua vez, precisou desembolsar até o momento R$ 2,74 bilhões para ressarcir mais de 4 milhões de beneficiários que acusaram os descontos em suas aposentadorias ou pensões, feitos sem autorização ou com autorização fraudada.

Confira abaixo as entidades processadas pela AGU para que devolvam o dinheiro desviado de benefícios previdenciários

Associações e entidades acionadas no quarto lote:

  • Confederação nacional dos trabalhadores rurais e agricultores e agricultoras familiares (Contag)
  • Sindicato Nacional dos Aposentados do Brasil (Sinab)
  • Federação Interestadual dos Trabalhadores Ferroviários (FITF/CNTT/CUT)
  • Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Contraf)
  • Associação dos Servidores do Tráfego da Viação Férrea Centro Oeste (ASTRE)
  • Sindicato dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (SindaPB)
  • Instituto de Longevidade Mongeral Aegon (Unidos)
  • Sindicato Nacional dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas e Idosos (Sintapi-CUT)

 

Associações e entidades do terceiro lote:

  • Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da UGT (Sindiapi-UGT)
  • Associação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas da Nação (Abapen)
  • Associação de Amparo aos Aposentados e Pensionistas do Brasil (Ambapen/Abenprev)
  • Associação Brasileira dos Contribuintes do RGPS (Abrasprev)
  • Sindicato Nacional dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas (Sintraap)
  • Rede Ibero-Americana de Associações de Idosos do Brasil (Riamm)
  • Associação dos Aposentados do Brasil – (AAB)
  • União Brasileira de Aposentados da Previdência – (UniBrasil)

 

 

 

 

 

Por Agência Brasil

 

 

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