Maçã, chá preto e feijão: veja alimentos que ajudam a recuperar disposição após noite mal dormida

Já dormiu mal e sentiu que seu dia começou com o pé esquerdo? Todos sabemos que é durante o sono que recuperamos as energias.

Portanto, se esse descanso não foi suficiente, você vai para o próximo dia com menos bateria que o necessário. No entanto, alguns alimentos podem ajudar você a enfrentar o dia seguinte, aumentando a disposição e o melhorando o humor.

Não descansar o suficiente durante a noite afeta diretamente o humor, aumentando o risco de se sentir irritado, deprimido ou ansioso. Um estudo feito por pesquisadores da da Universidade de Oxford, no Reino Unido, comprovou que a perda de sono causa mudanças emocionais.

Frutas

A banana, por exemplo, é rica em triptofano — um aminoácido essencial para o corpo e fundamental na produção de serotonina "conhecida como o hormônio da felicidade". Este neurotransmissor ajuda na sensação de bem-estar (muito afetada após uma noite mal dormida) e regula o sono da próxima noite.

O kiwi também é uma fonte de serotonina, o que ajuda a manter a disposição durante o dia e contribui para uma noite de sono reparadora.

Frutas vermelhas, maçã e abacate também possuem compostos bioativos que proporcionam um descanso pronfundo durante o sono.

Ovos

Os ovos também são uma fonte de triptofano, além de possuírem vitaminas, proteínas, gorduras boas e nutrientes essenciais para o corpo. Tudo isso contribui para o aumento de energia no corpo.

Alimentos com fibras

As fibras são encontradas em frutas, verduras, legumes e cereais integrais. Elas ajudam no funcionamento e equilíbrio do trato gastrointestinal — promovendo o aumento de bactérias benéficas e ajudando na formação do bolo fecal. A serotonina é, em sua maioria, produzida no intestino. Por isso, o bom funcionamento intestinal é fundamental para regular o sono e melhorar o humor.

Leguminosas

As leguminosas, como ervilha, feijão e soja, possuem triptofano e ajudam na produção de serotonina. Por conta disso, elas contribuem para uma noite de sono mais tranquila e reparadora.

Água

Quem dormiu pouco à noite, tende a ficar com dor de cabeça durante o dia seguinte, devido ao excesso de fatores estressores ao cérebro. O sono reparador elimina toxinas nocivas ao principal órgão do corpo humano. Manter-se hidratado — consequentemente hidratando também as células cerebrais — diminui as chances de dores de cabeça. Além disso, o corpo precisa de água suficiente para funcionar adequadamente, inclusive para produzir hormônios como a serotonina.

Alimentos e bebidas estimulantes

Você deve estar se perguntando: e o café? Sim, para quem precisa de energia após uma noite de sono mal dormida, bebidas com cafeína podem ajudar. Guaraná, chá mate, chá verde, chá preto e chocolate também são bons estimulantes e podem contribuir na melhoria da disposição.

Mas é preciso ter cuidado no consumo dessas bebidas e alimentos. Evite consumi-los à noite, pois podem prejudicar seu próximo sono. Especialistas remendam que produtos que contenham cafeína sejam ingeridos até oito horas antes do momento de ir para a cama, já que cada organismo tem seu próprio ritmo metabólico e elimina a substância de maneira diferente.

 

 

 

 

 

Por - Revista Extra

 Mulheres alcoolistas pedem olhar especial de políticas públicas

A curitibana Lúcia* somente entendeu que havia sofrido abusos sexuais por parte do próprio marido depois do processo de recuperação da dependência em álcool. “A mulher alcoólica é extremamente vulnerável”, lamentou, em entrevista à Agência Brasil. No país, mais de 7% das mulheres adultas têm diagnóstico de alcoolismo.

Lúcia, que procurou apoio no Alcoólicos Anônimos (AA), só entendeu a gravidade da situação em que se encontrava no processo de recuperação. Ela defende que são fundamentais serviços especiais em políticas públicas para amparar quem passa por esse problema. Inclusive, diante desse cenário de urgência, a Lei 15.281, sancionada esta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva determina que se promova a assistência multiprofissional específica para mulheres usuárias e dependentes de álcool. 

De acordo com a psiquiatra Natalia Haddad, vice-presidente do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), é fundamental que exista atenção especial para esse público. Entre os números alarmantes, a pesquisadora relata que as mortes associadas ao consumo de álcool entre as mulheres cresceram 27% no período de 2010 a 2023. 

“A gente precisa ver o que vai ser implicado com essa lei, quais ações que vão ser implantadas e um prazo para essa implementação”, ponderou.

A pesquisadora ressalta ser necessário observar como deve ocorrer o apoio profissional em diferentes situações de vida. “É muito diferente tratar uma mulher alcoolista do que um homem alcoolista, uma gestante alcoolista do que uma não-gestante. Uma adolescente do que uma adulta”, exemplificou.

Outra ponderação feita pela psiquiatra é que as mortes de mulheres causadas pelos transtornos de uso de álcool são em sua maioria entre pretas e pardas (70%). "Existe um recorte de gênero e também social que precisamos olhar para direcionar melhor esse tratamento", afirma. 

Diferenças biológicas

A pesquisadora contextualiza que as características biológicas da mulher são diferentes em relação ao impacto do álcool no organismo. Como as mulheres têm menos quantidade de água no corpo e também menos enzimas hepáticas que conseguem metabolizar o álcool, elas conseguem ingerir a substância em uma quantidade inferior à do homem.

Além das condições orgânicas, a psiquiatra aborda que questões sociais e relacionadas a estigmas também fazem com que a dependência tenha um impacto diferenciado para as mulheres. 

“Elas, muitas vezes, têm jornadas duplas ou triplas, incluindo carreira profissional e atribuições em casa”, explica. 

Outra atenção especial que políticas públicas devem ter, segundo acredita a especialista, relaciona-se a mulheres que estão gestantes ou amamentando. Nesses casos, a dependência pode gerar doenças para a mãe e para o feto. 

“Nós sabemos que a mulher tem mais dificuldade de procurar ajuda do que o homem”, diz, acrescentando que pode ser em decorrência de sentimento de culpa e o estigma social.

Grupos femininos 

A psiquiatra do Cisa recomenda que as mulheres tenham a opção de pedir apoio em grupos exclusivos para elas. Ela ressalta que o alcoolismo é uma doença crônica caracterizada principalmente pela incapacidade de interromper ou controlar o uso da substância. 

No caso de Lúcia*, ela buscou apoio na irmandade dos Alcoólicos Anônimos para ter tranquilidade em falar sobre toda e qualquer situação sem receio ou vergonha. 

Outra mulher ouvida pela reportagem, que prefere se identificar como Kika*, moradora do Rio de Janeiro, diz que é fundamental ter um ambiente em que se possa falar sem julgamentos. 

“É isso que encontramos nas salas femininas das reuniões de AA. As histórias são tão parecidas que, no final, juntando um pedacinho da fala de cada companheira, vejo ali a minha história sendo contada”, explica. 

Sandra*, de São Paulo, diz que há 24 anos não vai ao primeiro gole e que a realidade de muitas mulheres é de preconceitos até mesmo em família

Visibilidade

No Alcoólicos Anônimos, inclusive, cerca de 6,5 mil mulheres entraram em contato pelos canais de ajuda da Colcha de Retalhos, iniciativa que promove atividades com profissionais de diversas áreas sobre alcoolismo em mulheres para garantir maior visibilidade ao tema.

Segundo o AA, com a chegada de mais mulheres, as reuniões de composição feminina aumentaram 47,7%, comparando os períodos pré e pós-pandemia. Atualmente são 65 reuniões femininas realizadas semanalmente. A irmandade disponibiliza canais para pedido de ajuda.  

“Relatos de muitas mulheres alcoólicas confirmam que, no espaço oferecido pelas reuniões de composição feminina, elas puderam expressar seus sentimentos, suas dores e os abusos que sofreram durante o período do uso compulsivo da bebida alcoólica”, disse a psicóloga Jaira Adamczyk, pesquisadora em tratamento e prevenção à dependência química.

Confira aqui onde há reuniões do Colcha de Retalhos para mulheres.  

Saiba mais sobre a lei que promove a assistência multiprofissional específica para mulheres usuárias e dependentes de álcool.  

Saiba mais sobre o AA.

 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Anvisa proíbe comercialização de perfume e maquiagem capilar

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, nessa quinta-feira (11), a comercialização de dois cosméticos no Brasil. A decisão foi tomada por falta de registro.

Os produtos proibidos são a Deo Colônia Amantikir, da empresa Aon Indústria de Cosméticos Naturais Ltda., e a Maquiagem Capilar Mavi Pang Hair Shadow, de origem desconhecida.

A Anvisa foi notificada da venda desses materiais, mas o registro como cosméticos é obrigatório por serem de alto risco.

A medida proíbe a distribuição, produção, divulgação, comercialização e o uso dos itens.

 

 

 

 

POr - Agência Brasil

 Novo teste faz diagnóstico de hantavirose em 20 minutos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aceitou o registro de um novo teste de hantavirose capaz de identificar a doença em 20 minutos. O diagnóstico mais rápido pode diminuir a letalidade da doença. Atualmente, quatro em cada dez pessoas infectadas morrem.

O novo teste, nomeado como TR Hantavírus IgM Bio-Manguinhos, é uma tecnologia desenvolvida com recursos públicos, pela Fundação Osvaldo Cruz (Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos – Bio-Manguinhos e Instituto Oswaldo Cruz) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho).

O registro da Anvisa atesta a eficácia, qualidade e segurança do teste. O crivo da agência reguladora também autoriza a comercialização do produto. O kit do teste inclui um suporte para coleta de gota de sangue e frasco com solução reagente.

 

Aplicação de solução reagente durante ensaio com teste rápido para hantavirose realizado no Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC/Fiocruz. Foto: Rudson Amorim, IOC/Fiocruz
Aplicação de solução reagente durante ensaio com teste rápido para hantavirose realizado no Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC/Fiocruz - Foto: Rudson Amorim/IOC/Fiocruz

“A partir da aprovação, Bio-Manguinhos tem capacidade para escalar a produção conforme as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS)”, prevê em nota da Fiocruz o gerente do Departamento de Desenvolvimento de Reativos para Diagnóstico de Bio-Manguinhos, Edimilson Domingos da Silva.

De acordo com o Ministério da Saúde, a hantavirose “é uma zoonose viral aguda” que provoca síndrome cardiopulmonar. No Brasil, a transmissão mais comum da doença se dá pela inalação de partículas virais liberadas na urina, saliva e fezes de roedores silvestres.

Conforme comunicado da Fiocruz, “os casos são frequentemente associados ao contato com ratos do mato, atividades agrícolas (por exemplo, limpeza de casas e galpões fechados, desmatamento, aragem da terra e plantio) e ecoturismo.”

 

 

 

 

POr - Agência Brasil

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