Na última quinta-feira (14), a Primato Cooperativa Agroindustrial entregou ao Projeto Pequeno Amor uma doação especial de itens de higiene destinados à UTI Neonatal do Hospital Bom Jesus, em Toledo (PR). Mais do que produtos, a entrega simboliza esperança e estreita o elo entre a comunidade e a equipe que diariamente luta pela vida de recém-nascidos.
As doações foram arrecadadas por meio de uma campanha realizada nas unidades da Primato, onde clientes, cooperados e colaboradores puderam contribuir com fraldas, lenços umedecidos e outros produtos de higiene. O engajamento da comunidade foi fundamental para o sucesso da ação.
O Projeto
Com a missão de apoiar continuamente a UTI Neonatal do Hospital Bom Jesus, o Projeto Pequeno Amor nasceu em 2017. Composto por cerca de 30 voluntários ativos, o grupo organiza eventos, vendas e campanhas, revertendo todo o valor arrecadado para a compra de equipamentos e melhorias na estrutura do setor. Entre as conquistas, destacam-se duas incubadoras, avaliadas em aproximadamente R$ 170 mil cada, além de ar-condicionado, móveis, cadeiras, troca de piso e outros itens essenciais para o conforto e segurança dos pequenos pacientes e da equipe.
Segundo Franciele Felin, coordenadora do projeto, o trabalho é direcionado conforme as necessidades apontadas pelo coordenador da UTI Neonatal, doutor João Pedro Pontes Camara. “O que é comprado com esse valor é definido pela coordenação. Se o doutor João Pedro diz que precisamos de um berço, de uma incubadora ou de outro equipamento, nós orçamos e realizamos a compra. A parceria com empresas e cooperativas, como a que temos com a Primato, é fundamental para mantermos esse apoio”.
A UTI Neonatal do Hospital Bom Jesus atende aos 18 municípios da 20ª Regional de Saúde, abrangendo uma população de mais de 500 mil pessoas, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. Por mês, são utilizadas cerca de 3 mil fraldas, além de lenços umedecidos, shampoos e outros itens de higiene. Mesmo que os equipamentos necessários e medicamentos sejam enviados pelo SUS, os produtos de higiene representam um alto custo e consumo diário.
“Quero agradecer a gentileza da Primato por estar aqui nos presenteando. Por meio dessas doações conseguimos tornar a UTI mais eficiente e cada vez mais capaz de resolver o problema do bebê prematuro que vem de toda a região”, destacou Dr. João Pedro Pontes Camara, médico pediatra e coordenador da UTI Neonatal.
O projeto de arrecadação teve início em julho, mês escolhido simbolicamente por representar o sétimo princípio do cooperativismo. O presidente da Primato Cooperativa destacou que as cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentável de suas comunidades através de políticas aprovadas pelos seus membros. “O sétimo princípio do cooperativismo nos lembra que o interesse pela comunidade deve guiar nossas ações. A Primato é feita por pessoas e para pessoas, e apoiar um projeto como o Pequeno Amor é investir diretamente na vida”, ressalta.
Ele fez questão de expressar a gratidão a cada um que participou da campanha. “Nosso agradecimento especial vai para todos os clientes, cooperados e colaboradores que doaram nas unidades da Primato. Cada gesto de solidariedade fez parte dessa corrente do bem. É muito gratificante saber que, de alguma forma, podemos contribuir para que esses pequenos guerreiros tenham mais chances de vencer seus primeiros desafios”, disse.
Ao final da entrevista, quando foi questionado sobre o que o motiva a cuidar de tantas vidas e a importância do Projeto Pequeno Amor, a voz deu lugar às lágrimas. “É difícil. Talvez eu possa...”, com a emoção revelada através dos olhos, doutor João Pedro não conseguiu completar com palavras o que lhe transborda o coração.
Doações
Quem quiser colaborar com o Projeto Pequeno Amor pode ajudar de várias formas: divulgando as ações nas redes sociais, comprando produtos nas campanhas de vendas ou tornando-se voluntário pelo Instagram @projetopequenoamor.
Para doar itens de higiene: basta entregar na recepção do Hospital Bom Jesus e informar que a doação é para a UTI Neonatal. Os itens mais necessários são fraldas RN ou P, lenços umedecidos, shampoo e sabonete neutro líquido, algodão e pomada (Bepantol ou genérica). Se não puder entregar pessoalmente, entre em contato pelo Instagram que os voluntários vão até você.
PIX para doações em dinheiro: CNPJ 52.769.091/0001-28.
Por - Assessoria
Calor no Noroeste, com umidade relativa do ar baixa. Tempo nublado no Leste e possibilidade de garoa na Serra do Mar. Nos mesmos dias, amanhecer frio e tardes quentes no Centro-Sul e no Oeste. Este fim de semana será marcado por diferenças no tempo entre as várias regiões paranaenses, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).
A sexta-feira (15) amanheceu com as temperaturas mínimas mais baixas em Cerro Azul (5,1°C), Telêmaco Borba (5,5°C) e Palotina (5,5°C). Entre os Campos Gerais e Centro-Sul do Estado houve registro de nevoeiro em algumas cidades. À tarde, com predomínio de sol, as temperaturas podem ficar ao redor dos 20°C nestas regiões. No fim de semana o amanhecer segue frio e com nevoeiros, e as máximas serão mais altas. Laranjeiras do Sul, por exemplo, pode chegar a 25°C no domingo (17).
Do Oeste ao Sudoeste paranaense nesta sexta-feira (15) há predomínio de sol. No fim de semana as temperaturas máximas se elevam e a amplitude térmica segue sendo destaque. Em Guaíra, por exemplo, a sexta começou com 9,1°C e pode chegar até 25°C. No sábado (16) a temperatura na cidade fica entre 13°C e 26°, e no domingo (17) sobe para 15°C a 29°C.
As temperaturas máximas mais baixas desta sexta (15) estão previstas para a região Leste: em torno de 15°C na Capital e 18°C na faixa litorânea. Nestas áreas o céu já está encoberto desde o fim da tarde de quinta-feira (14), e segue com essa nebulosidade até domingo (17), quando finalmente o sol deverá aparecer – primeiro na Região Metropolitana de Curitiba e depois nas praias. Até lá, há possibilidade de garoa ocasional. A nebulosidade veio por conta da mudança nos ventos, que agora vêm do oceano para o continente trazendo umidade.
“A ausência do sol também deixa a sensação térmica um pouco mais baixa. Aparentemente, sentiremos um pouco mais frio do que os valores medidos nos termômetros pois o vento incomoda e deixa o índice de frio um pouquinho mais acentuado”, ressalta Lizandro Jacobsen, meteorologista do Simepar.
CALOR – Em contrapartida, em toda a faixa Norte paranaense, as temperaturas se elevam rapidamente. Nesta sexta-feira as máximas já chegam aos 30°C na área de divisa com o Mato Grosso do Sul. No fim de semana permanecem na faixa dos 30°C entre Maringá, Londrina e o Norte Pioneiro, e podem chegar até 32°C em Paranavaí, Umuarama e Querência do Norte, sem previsão de chuva.
A umidade relativa do ar, que já estava entre 20% e 30% na tarde desta quinta-feira (14), deve permanecer assim no Noroeste nesta sexta-feira (15), e segue na faixa dos 30% a 40% no Norte durante as tardes do fim de semana.
No início da próxima semana, com predomínio de sol em todo o Estado, as temperaturas seguem em elevação pelo menos até terça-feira. O Simepar acompanha a aproximação de uma frente fria pelo Sul do Brasil que poderá trazer um declínio leve e rápido das temperaturas no meio da semana, para então o tempo voltar a esquentar.
Antes da frente fria, as temperaturas máximas no Noroeste podem ficar por, pelo menos, quatro dias quatro graus acima da média em várias cidades. Entretanto, as mínimas estão abaixo da média, portanto o dia, como um todo, não está quente o suficiente para configurar tecnicamente uma onda de calor.
“A situação das temperaturas no Noroeste está próxima do que chamamos de veranico, que é comum no inverno e já estava prevista para o mês de agosto”, detalha Jacobsen.
SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas atmosféricas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.
Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.
Por - AEN
O Instituto Água e Terra (IAT) alerta para um esquema de golpe registrado nesta semana em Cascavel, no Oeste do Paraná. Criminosos, se fazendo por servidores do órgão ambiental, estão entrando em contato por WhatsApp para cobrar dívidas de multas ambientais que não existem ou já foram quitadas.
No estelionato, golpistas repassam informações inverídicas sobre o procedimento de pagamento da infração, incluindo um boleto fictício, induzindo as vítimas a quitarem o falso débito.
Um dos cidadãos abordados pela quadrilha, contudo, desconfiou e relatou o caso ao Instituto. No caso, a falsa cobrança era relativa a dois autos de infrações que já haviam sido pagos por ele. O IAT registrou boletim de ocorrência. A denúncia está sob investigação da Polícia Civil.
“Essa foi a primeira vez que um caso deste tipo foi relatado aqui no escritório regional. Chamou muito a atenção porque no Instituto não faz nenhum tipo de cobrança por telefone ou Whatsapp. O pagamento de multas ambientais é feito de forma presencial no IAT ou por meio da impressão do boleto, realizado diretamente no site oficial da autarquia. É o próprio infrator que escolhe o processo mais conveniente”, afirma a chefe interina da regional do IAT de Cascavel, Aline Heberle. O site é www.iat.pr.gov.br.
“Reforçamos: o IAT não envia boleto por mensagem eletrônica. Também não há ligação para cobrança. Qualquer situação deste tipo é falso e precisa ser denunciada”, acrescenta Aline.
A recomendação, ressalta a engenheira florestal, é para que, no caso de alguma abordagem suspeita, entrar em contato com o escritório regional do IAT mais próximo, seguindo os canais de comunicação oficiais disponibilizados pelo Instituto. Além disso, é indicado que a vítima entre em contato com a Polícia Civil para a emissão de um boletim de ocorrência.
“A denúncia é muito importante, nos ajuda a alertar a população e serve como apoio para que a polícia encontre os criminosos”, diz Aline Heberle.
Por - AEN
Principal cultura de inverno no Paraná, o trigo começou a ser colhido nesta semana. De acordo com o Boletim de Conjuntura Agropecuária, publicado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), foram retirados menos de 0,5% dos 833 mil hectares dedicados à cultura nesta safra. A projeção feita em julho é de aproximadamente 2,6 milhões de toneladas.
As áreas colhidas, especialmente na região de Londrina, apresentaram produtividade dentro do normal, mesmo sendo uma das regiões mais afetadas pela frente fria do final de junho. “A evolução dos trabalhos de colheita poderá revelar uma realidade diferente, mas o resultado inicial dentro da normalidade é um ponto a se comemorar”, disse o agrônomo Carlos Hugo Godinho.
Ele destacou também a qualidade do produto retirado do campo, que deve corresponder à classificação prevista no momento da escolha da variedade pelo triticultor. Mais da metade é apta a gerar trigos da classe “pão” e um pouco menos da metade, trigos da classe “melhorador”. “No entanto, as condições climáticas são determinantes para essa proporção, podendo até alterá-las para patamares melhores”, ponderou Godinho.
Os produtores que estão colhendo com produtividade normal e boa qualidade têm uma margem de rentabilidade positiva, mesmo que pouco expressiva, sobre os custos variáveis. Os preços médios estão em R$ 76,00 a saca, com pequeno recuo em relação a julho, mas repetindo quase o mesmo valor obtido no ano passado.
“Tal patamar pode ser considerado positivo para os produtores, diante da desvalorização do dólar e da queda dos preços internacionais, tanto no último mês quanto no último ano, de forma mais intensa que a observada no mercado doméstico”, analisou o agrônomo do Deral.
MILHO – O documento do Deral registra, ainda, o patamar de 80% na colheita da segunda safra de milho. Para este ciclo foram semeados 2,77 milhões de hectares no Estado. O porcentual está ligeiramente acima da média das últimas cinco safras.
O desempenho tem a ver com o plantio dentro do período preconizado pelo zoneamento agrícola, e principalmente por condições de clima favoráveis para a colheita em julho e na primeira quinzena de agosto. “Na reta final de colheita os relatos de campo confirmam uma ótima safra e, mesmo com preços menores que no início do ano, deve remunerar de forma satisfatória o produtor paranaense”, disse o analista Edmar Gervásio.
FRUTAS – O boletim analisa também o comportamento das frutas, sob a perspectiva de volume de produção em níveis mundial, nacional e estadual. A produção mundial em 2023 foi de 1 bilhão de toneladas em 104 milhões de hectares. As principais espécies são, pela ordem: banana, melancia, maçã, uva e laranja.
O Brasil produziu 44,9 milhões de toneladas em 3,1 milhões de hectares, com destaque para laranja, banana, abacaxi, coco e melancia. O Paraná, que plantou 54 mil hectares com frutas e colheu 1,4 milhão de toneladas em 2024, teve como principais espécies laranja, banana, tangerina, melancia e uva. Tanto no Brasil como no Paraná a maçã é a décima colocada.
LEITE E SUÍNOS – Os derivados lácteos mais consumidos apresentaram alta na média de preços de julho. O leite longa vida, por exemplo, chegou a R$ 5,04 (alta de 1,25% sobre os R$ 4,98 do mês anterior) nos supermercados paranaenses, enquanto o queijo muçarela foi comercializado a R$ 52,52 o quilo, com aumento de 0,62% sobre os RS 52,20 de junho.
O boletim assinala ainda que, entre os 20 principais destinos, o Japão foi o país que melhor remunerou a carne suína in natura brasileira no primeiro semestre de 2025. O valor médio ficou em US$ 3,46 o quilo. Os três países que melhor pagaram pela carne suína – Japão, Estados Unidos e Canadá – compraram maior volume de Santa Catarina, reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação há mais tempo.
FRANGOS E OVOS – Em relação à carne de frango, as exportações brasileiras cresceram 1,5% em faturamento no acumulado dos sete primeiros meses de 2025. Foram US$ 5,609 bilhões contra US$ 5,525 bilhões no ano passado. Em volume foram 3 milhões de toneladas. O Paraná, principal produtor e exportador, exportou 1,262 milhão de toneladas. Em valores, o faturamento foi de US$ 2,181 bilhões.
A exportação de ovos brasileiros, por sua vez, teve um acréscimo de 207,3%, passando de 9.818 toneladas nos primeiros sete meses do ano para 30.174 toneladas agora. A receita cambial foi de US$ 20,940 milhões para US$ 69,567 milhões, aumento de 232,2%. Os Estados Unidos foram o principal mercado, recebendo 18.976 toneladas (62,8%) e gerando receita de US$ 40,7 milhões.
Por - AEN
Padre de Cascavel foi afastado das funções após ser denunciado por suspeita de pedofilia.
A decisão foi comunicada pela Arquidiocese, que afirmou estar colaborando com as autoridades para apurar o caso. O portal CATVE apurou que o suposto abuso ocorreu em uma paróquia na região norte de Cascavel.
Segundo a instituição, o afastamento segue as orientações da jurisdição canônica e tem como objetivo assegurar a investigação. A Arquidiocese declarou seguir as normas estabelecidas pelo Papa Francisco, em 2019, para prevenir e combater crimes sexuais cometidos por clérigos contra menores e pessoas vulneráveis.
O caso está sob investigação. O NUCRIA informou que "não irá se manifestar sobre a situação", enquanto a Arquidiocese afirmou que manterá a comunidade informada sobre o andamento das apurações.
A Polícia Civil do Paraná confirmou que investiga o caso, que, por lei, tramita sob sigilo.
Por - Catve
A Coordenação Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor do Paraná (Procon-PR), em um trabalho conjunto com os Procons municipais do Paraná, notificou a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) para garantir a manutenção do uso do prefixo 0303 em chamadas realizadas por fornecedores de produtos e serviços, as chamadas realizadas por serviços de telemarketing.
A medida foi tomada em razão da recente decisão do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em tornar facultativo o uso do prefixo, o que para os órgãos de defesa do consumidor significa um retrocesso.
De acordo com Valdemar Jorge, secretário de Estado da Justiça e Cidadania, é de conhecimento geral o incômodo que muitas dessas ligações representam. “Tornar facultativo o uso do prefixo 0303 vai agravar essa situação. Há relatos de consumidores que chegam a receber mais de 100 ligações por dia, o que é inaceitável”, acrescenta.
Na notificação, os Procons paranaenses pedem a intervenção da Senacon no sentido de garantir a manutenção da obrigatoriedade do uso do prefixo 0303 em respeito a direitos básicos do consumidor, como segurança, informação e escolha/decisão.
Claudia Silvano, coordenadora do Procon-PR, relembra que o consumidor pode cadastrar os seus números no serviço de bloqueio de telemarketing oferecido pelo órgão de proteção ao consumidor. "Passados 30 dias do cadastramento do seu telefone – fixo ou celular – os fornecedores de produtos e serviços não podem mais realizar ligações para os telefones cadastrados", complementa.
O serviço está disponível no seguinte link: https://www.procon.pr.gov.br/Pagina/Bloqueio-ligacoes-telemarketing.
Por =- AEN