DER já restabeleceu a trafegabilidade das rodovias do Paraná após tornados

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), está atuando nas rodovias estaduais das regiões atingidas pelos tornados desde esta sexta-feira (07), na região Centro-Sul.

Após os estragos iniciais, equipes percorreram as rodovias PRC-158, PR-170 e PRC-466 verificando as condições do pavimento e realizando a sinalização emergencial dos trechos mais atingidos. Não foram registrados danos estruturais, mas um grande volume de árvores caídas e destroços de edificações espalhados pela pista.

Imediatamente começaram os serviços para retomar a trafegabilidade, seguindo ao longo do sábado e domingo na região. Frentes de trabalho atuaram removendo galhos, cortando troncos e recolhendo entulho, priorizando liberar as pistas que estão sendo utilizadas para transporte das equipes de socorro, materiais e doações. O material foi depositado na faixa de domínio da rodovia, em espaços ao lado da pista.

Também foi retirada a maior parte do material acumulado no sistema de drenagem superficial de águas, que garante o escoamento da pista quando chove.

A partir desta segunda-feira as atividades estão concentradas em recolher da faixa de domínio o material acumulado durante o final de semana, e destiná-lo a locais adequados.

As atividades foram coordenadas pelo Escritório Regional Centro Oeste da Superintendência Regional Campos Gerais do DER/PR, contando com a participação de técnicos e equipes dos contratos de conservação de faixa de domínio, que realizam serviços rotineiros de limpeza e manutenção dos espaços fora da pista e também são acionados em situações emergenciais. As rodovias atingidas estão contempladas em dois contratos desse tipo, um investimento de R$ 5.545.189,76 para atender 556,48 km de rodovias da região.

Agentes de trânsito do DER/PR também atuam ao longo da crise, orientando o tráfego de veículos nas rodovias e em Rio Bonito do Iguaçu, município mais atingido pelos tornados. Atualmente o DER/PR está mobilizando guinchos mecânicos para auxiliar na remoção de veículos danificados na cidade.

CONSERVAÇÃO – A PRC-158, do distrito de Campo do Bugre, passando por Rio Bonito do Iguaçu e seguindo até o acesso à Usina Hidrelétrica de Salto Santiago, recebeu serviços de conservação do pavimento pelo DER/PR, finalizados recentemente, em outubro.

Ao longo do trecho foi executado o serviço de microrrevestimento asfáltico, com aplicação de uma massa com espessura de milímetros que ajuda a selar a pista contra a ação do clima, e aumenta a vida útil do pavimento. Na sequência foi feita a pintura da nova sinalização horizontal no eixo e bordo da pista, e também a instalação de tachões refletivos bidirecionais nos segmentos em perímetro urbano.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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 Agilidade do Samu e apoio de 50 socorristas foram fundamentais para os atendimentos das vítimas do tornado

Prestar atendimento pré-hospitalar de urgência e emergência de forma ágil e qualificada e chegar rapidamente ao local do incidente para evitar o agravamento da saúde do paciente, sequelas ou morte, são fundamentos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). 

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) conta com 100% de cobertura do serviço do Samu no Paraná e, no momento dos primeiros atendimentos aos feridos atingidos pelo tornado em Rio Bonito do Iguaçu, esse sistema fez toda a diferença.

A base do Samu Regional Centro, em Guarapuava, integrante da 5ª Regional de Saúde, é a mais recente em atuação no Estado, e foi a que completou a cobertura do serviço no  Paraná. “A base de Guarapuava foi inaugurada em 2022 com apoio do Governo e vem desenvolvendo um importante trabalho nos atendimentos na região. E agora se mostrou fundamental nesse momento para os trabalhos em Rio Bonito do Iguaçu”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

O Samu Regional Centro encaminhou para Rio Bonito do Iguaçu, imediatamente após a ocorrência, quatro ambulâncias de suporte básico (com condutor e técnico de enfermagem); duas ambulâncias de suporte avançado (com equipe composta por médico, enfermeiro e condutor) e foram montadas outras duas ambulâncias de suporte avançado para serem utilizadas na retaguarda.

Ao todo, foram mobilizados cerca de 50 profissionais entre condutores socorristas, médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros, farmacêuticos e coordenações que executaram em torno de 85 atendimentos entre primários e secundários. Foram mantidas equipes extras, fazendo rondas no fim de semana e a disponibilidade de atendimento e apoio segue nesta semana.

Anderson Bender é condutor socorrista na Base do Samu em Rio Bonito do Iguaçu há cerca de 3 anos e foi um dos primeiros a iniciar os trabalhos de socorro. Ainda bastante abalado, ele contou que somente nesta segunda-feira (10) está conseguindo ver realmente a proporção da ocorrência, pois entre sexta-feira e domingo, ficou focado nos atendimentos e em auxiliar vizinhos e conhecidos. “Hoje é que realmente estou conseguindo entender, ver a dimensão exata de tudo. Foi muito rápido, do mesmo jeito que o tornado veio, ele se foi, mas o que ele levou foi muito triste”, disse.

O profissional, que nunca tinha passado por uma situação nem parecida no trabalho, relatou que estava de plantão na sexta-feira (7), por isso estava na Base do Samu. Enquanto se preparava para as férias, treinava um colega para assumir sua função. e, no fim da tarde, eles perceberam uma formação de ventos.

“Era um barulho muito forte, mas como falei, quando percebemos que era algo além de um temporal com chuva, o tornado já tinha passado e foi aí que as pessoas começaram a pedir socorro”, explicou. “Eram pessoas feridas chegando de todos os lados, nós tivemos que fazer uma triagem para atender do mais grave para o menos. As pessoas vendo em você a salvação, pedindo para serem levadas, não consigo explicar como foi desesperador”.

Mas, como profissionais treinados para o socorro, ele e os colegas focaram no atendimento e conseguiram atender da melhor forma. Naquele dia, ele trabalhou ininterruptamente até às 2 horas da madrugada e mesmo preocupado com a família, uma vez que não havia como fazer contato com ninguém, seguiu atendendo e transportando os feridos. “Minha casa foi descoberta e a estrutura danificada, tanto que vamos ter que reconstruí-la. Mas, meus familiares não se feriram. E, de tudo que vivenciei nos atendimentos, isso é o que realmente importa”, disse.

Profissionais do Samu de Cascavel também se deslocaram para a ocorrência. “Fomos acionados por volta de 21h30 na sexta-feira pela nossa direção, disponibilizamos seis ambulâncias,  três de suporte básico e três avançado, mobilizamos as equipes que estavam de folga e nos deslocamos até Rio Bonito do Iguaçu”, contou o enfermeiro coordenador da Base Cascavel do Samu, Adeilson Gustavo Pimentel dos Santos.

Ela relatou que o cenário na cidade era desolador. Muita gente ferida e a cidade praticamente destruída. “Como tínhamos a missão de transportar vítimas para Cascavel, seguimos até Laranjeiras do Sul onde pegamos as vítimas e retornamos ao município”, relatou. “Apesar de toda a destruição que encontramos em Rio Bonito, a mobilização dos atendimentos chamou a atenção. Muita ambulância, muitos profissionais de saúde, todos engajados para prestar o devido socorro.”

O Consórcio de Saúde dos Municípios do Oeste (Consamu) não integra os atendimentos na região de Rio Bonito do Iguaçu, mas mesmo assim, diante da gravidade da situação, foi efetuada uma força-tarefa de atendimentos. “Somos uma rede de atendimentos e prestamos todo o apoio, ainda seguimos mobilizados e se preciso, nos deslocamos para qualquer região”, completou Pimentel.

ATENDIMENTOS – A Secretaria da Saúde informou no começo da tarde desta segunda-feira (10) que 21 pessoas seguem internadas nos hospitais da região em função do evento climático. Dos internamentos, 13 estão em Guarapuava: 6 no Hospital São Vicente de Paulo e 7 no Hospital Santa Tereza. Outros 5 pacientes estão em Laranjeiras do Sul: 2 no Hospital São Lucas e 3 no Instituto São José. No Hospital Universitário de Cascavel permanecem 3 pessoas.

Os atendimentos hospitalares continuam sendo realizados com o apoio dos insumos e medicamentos enviados pela Sesa no fim de semana, em operação coordenada pelo Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e pelo Centro de Operações de Medicamentos e Produtos (Comp), que garantiram o abastecimento emergencial das unidades de saúde.

FORMAÇÃO – Na última quinta-feira (6), mais de 50 profissionais integrantes dos serviços de saúde dos municípios que compõem a 5ª Regional de Saúde participaram em Guarapuava do SCI - Curso de Sistema de Comando de Incidentes. A formação foi ofertada pela Sesa e Defesa Civil. A 5ª Regional de Saúde foi a primeira a receber a instrução que será oferecida em todas as demais Regionais.

 

 

 

 

 

 

 

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 Engenheiros já mapearam 80% das casas danificadas por tornado em Rio Bonito do Iguaçu

Equipes do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia do Paraná (Ibape-PR) e da Cohapar, com apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), estão desde domingo (9) em Rio Bonito do Iguaçu para avaliar as condições das edificações atingidas pelo tornado que devastou parte do município na sexta-feira (7). O grupo já mapeou cerca de 80% das residências e prédios públicos afetados.

O trabalho envolve cerca de 50 engenheiros e arquitetos voluntários, que se dividiram em cinco regiões da cidade para realizar inspeções técnicas em cada imóvel. O objetivo é produzir laudos oficiais que irão embasar o plano de reconstrução e a liberação de recursos públicos para reparos ou demolições.

“Estamos realizando inspeções casa por casa, avaliando se os imóveis estão aptos à reconstrução, se precisam de reparos ou se devem ser demolidos. Esses laudos são documentos fundamentais para orientar as próximas etapas, pois servirão de base para o município, o Estado e o governo federal na liberação de recursos para as famílias”, explicou o presidente do Ibape-PR, Edson Luiz Haluch.

De acordo com ele, o trabalho começou poucas horas após a passagem do tornado e vem sendo feito de forma coordenada com a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e prefeituras da região. As informações coletadas em campo são processadas diariamente em uma base montada em uma escola local, onde os engenheiros consolidam os dados e elaboram os relatórios técnicos.

A coordenadora de campo do Crea-PR, Regina Be Toni, relatou o impacto da destruição e destacou a importância das avaliações técnicas para garantir segurança e agilidade na reconstrução. “Foi chocante chegar aqui. O cenário é de terra arrasada. Em nossa equipe, que está avaliando os prédios públicos, já tivemos que interditar quatro estruturas nesta segunda-feira. Esse levantamento é essencial para liberar recursos e permitir que a reconstrução comece o quanto antes”, afirmou.

"Esse levantamento vai nos ajudar a ser precisos na liberação dos recursos e nos atendimentos das famílias", complementou Jorge Lange, diretor-presidente da Cohapar.

A expectativa das entidades é concluir a etapa de inspeção individual já nesta terça-feira (11). A atuação dos engenheiros e arquitetos tem sido considerada essencial pelo Governo do Paraná e pela administração municipal, que utilizarão os laudos como base para o planejamento técnico e financeiro da recuperação das áreas atingidas.

RECURSOS PARA MORADIA – O Estado atua em duas frentes para ajudar as famílias com moradias. O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou a construção emergencial de 320 casas. As obras terão início assim que as equipes de engenharia concluírem os diagnósticos técnicos e estruturais dos terrenos. 

As empresas de construção civil que trabalham com o modelo off-site serão priorizadas. Elas substituem o “tijolo por tijolo” pela instalação de paredes pré-produzidas. As paredes são produzidas em indústria e chegam prontas para instalação, já com portas, esquadrias e sistemas elétricos e hidráulicos. O investimento deve ser de cerca de R$ 60 milhões, com padrão de custo por metro quadrado.

 Esse processo acontecerá em paralelo ao repasse de até R$ 50 mil por família para reformas, cuja lei foi sancionada nesta terça.

 

 

 

 

 

 

 

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 Governo detalha iniciativas de reconstrução para a comunidade de Rio Bonito do Iguaçu

Uma comitiva do Governo do Paraná esteve em Rio Bonito do Iguaçu na tarde desta segunda-feira (10) para detalhar as ações estaduais de apoio às famílias atingidas pelo tornado da última semana.

A agenda contou com a participação da primeira-dama do Estado, Luciana Saito Massa, do diretor-presidente da Cohapar, Jorge Lange, do secretário da Educação, Roni Miranda, do secretário da Saúde, Beto Preto, e do secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.

O grupo se reuniu com as frentes de trabalho que atuam na reconstrução da cidade, visitou os locais mais afetados e acompanhou o andamento do cadastramento das famílias atingidas, que servirá de base para os programas de atendimento e reconstrução.

Durante a visita, o presidente da Cohapar, Jorge Lange, detalhou o plano emergencial para a construção de 320 novas casas no município, autorizadas pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. O investimento do Estado é superior a R$ 60 milhões, e as moradias serão produzidas por uma empresa paranaense especializada em construções rápidas no modelo off-site, com montagem industrializada.

“Nós tivemos um primeiro momento em que a Defesa Civil, com um grupo grande de engenheiros, fez o levantamento do que é possível ser reformado e o que está condenado. A partir de amanhã, começamos a separar as pessoas que precisam de auxílio do governo e da prefeitura para reconstrução. Para quem perdeu tudo, o governo já providenciou a aquisição dessas moradias, que serão muito rápidas de montar”, explicou Lange.

Ele destacou que a produção das casas começa ainda nesta semana, em terreno disponibilizado pela prefeitura, e que as famílias começarão a ser reassentadas em até 20 dias. “Também discutimos com o prefeito a construção de um alojamento para 300 pessoas, para garantir abrigo digno até que as casas fiquem prontas. Nossa intenção é ter essa estrutura concluída em 20 dias”, completou o presidente da Cohapar.

Além das novas unidades, o governo vai apoiar reformas em moradias danificadas, com repasses de até R$ 50 mil por família, conforme os levantamentos sociais em andamento.

A primeira-dama Luciana Saito Massa reforçou que o momento agora é de reorganização das ações do Estado para a nova fase do atendimento. “Desde já, eu agradeço toda a solidariedade que o Paraná vem mostrando, não só o Paraná, mas o Brasil. Agora entramos em uma nova fase, com foco em centralizar informações e otimizar os esforços do governo, para evitar duplicidades e acelerar o atendimento à população”, afirmou.

EDUCAÇÃO – O secretário da Educação, Roni Miranda, destacou que as aulas serão retomadas de forma gradual, com foco nas escolas mais afetadas.

“Estamos priorizando o Colégio Estadual Ludovica Safraider, que foi o mais impactado. Já temos uma empresa contratada vamos investir aproximadamente R$ 5 milhões na reforma da estrutura e aquisição de novos equipamentos. Além disso, já depositamos R$ 50 mil na conta da escola do assentamento, para adequações e retomada das aulas nesta quarta-feira”, informou o secretário.

Segundo ele, o Estado vai oferecer atendimento psicológico aos estudantes e famílias, com reforço da equipe de 200 psicólogos da rede estadual.  “Também vamos apoiar o município na reforma dos ônibus escolares, e o governador Ratinho Junior já determinou a compra de cinco novos veículos, que chegarão no início do próximo ano letivo”, disse.

Miranda também adiantou que o Estado atuou para garantir que os estudantes da região possam realizar o Enem em dezembro, sem prejuízo acadêmico.

SAÚDE – O secretário estadual da Saúde, Beto Preto destacou que o foco agora é garantir a continuidade dos atendimentos e o abastecimento de medicamentos para a população afetada pelo desastre.

“Nosso papel é assegurar que o cuidado com a saúde não pare. Temos que atender gestantes, pacientes com doenças crônicas e aqueles que fazem tratamentos contínuos. Viemos para organizar, junto com as equipes locais, a retomada da assistência e o reequilíbrio da rede de saúde em Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou.

A Secretaria da Saúde informou no começo da tarde desta segunda-feira (10) que 21 pessoas seguem internadas nos hospitais da região em função do evento climático. Dos internamentos, 13 estão em Guarapuava: 6 no Hospital São Vicente de Paulo e 7 no Hospital Santa Tereza. Outros 5 pacientes estão em Laranjeiras do Sul: 2 no Hospital São Lucas e 3 no Instituto São José. No Hospital Universitário de Cascavel permanecem 3 pessoas.

Os atendimentos hospitalares continuam sendo realizados com o apoio dos insumos e medicamentos enviados pela Sesa no fim de semana, em operação coordenada pelo Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e pelo Centro de Operações de Medicamentos e Produtos (Comp), que garantiram o abastecimento emergencial das unidades de saúde.

ASSISTÊNCIA SOCIAL – A Secretaria do Desenvolvimento Familiar coordena o abrigo instalado em Laranjeiras do Sul e conduz o trabalho de cadastramento das famílias atingidas no município, realizado no abrigo.

Mais de 1.300 cadastros já foram realizados desde sábado (8). O levantamento inclui informações sobre a situação das moradias, eventuais perdas de eletrodomésticos e insumos, além da localização atual de cada família. Os dados são cruzados com o CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais), permitindo ao Estado direcionar de forma mais rápida e precisa o atendimento social e a entrega de benefícios emergenciais.

O secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, ressaltou que o cadastramento das famílias é essencial para direcionar corretamente os programas de apoio do Estado. “Esses dados são fundamentais para termos a radiografia de como enfrentar o problema. Estamos buscando informações inclusive de pessoas que se deslocaram para outros municípios ou estão na zona rural. O objetivo é garantir que ninguém fique de fora do atendimento”, afirmou. 

 

 

 

 

 

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 1,3 mil famílias de Rio Bonito do Iguaçu já foram cadastradas para receber recursos do Estado

A Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef) realizou até a tarde desta segunda-feira (10) o cadastramento de 1.337 famílias em situação de vulnerabilidade social atingidas pelo tornado em Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Estado. A ação pode permitir o acesso a recursos financeiros para reconstrução de moradias.

O Governo do Estado anunciou a destinação de cerca de R$ 50 milhões do Fundo Estadual de Calamidade Pública (Fecap) para auxiliar na reconstrução do município, com recursos que podem ser enviados diretamente às famílias. Cada uma delas poderá receber até R$ 50 mil. Os detalhes sobre o repasse ainda serão estabelecidos por decreto.

Equipes da assistência social da Sedef, em conjunto com a Defesa Civil, estão realizando desde o último sábado (08) uma força-tarefa para identificar as famílias em situação de vulnerabilidade vítimas da calamidade. A ação faz parte das medidas emergenciais anunciadas pelo Governo do Estado para apoiar as pessoas afetadas. Os esforços envolvem a identificação de famílias para realização do repasse de recursos financeiros, além da articulação com programas estaduais e federais de assistência social.

As famílias atingidas em Rio Bonito do Iguaçu podem procurar as equipes de assistência social da Sedef na Paróquia Santo Antônio de Pádua (Rua Sete de Setembro, S/N) para receber orientações e apoio. Os grupos da Secretaria estão realizando um mapeamento das pessoas afetadas para identificar as demandas mais urgentes, além de realizar a triagem por meio de um questionário, garantindo que o suporte chegue às pessoas mais necessitadas.

O secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, em visita a Rio Bonito do Iguaçu nesta segunda-feira, destacou que o Governo do Estado está atuando de forma integrada para garantir atendimento eficaz às famílias paranaenses afetadas pelas chuvas. “Nosso compromisso é assegurar proteção social e dignidade às pessoas que estão enfrentando este momento difícil. Estamos mobilizando todos os recursos necessários para apoiar Rio Bonito do Iguaçu e outros municípios e reconstruir o que foi perdido”, afirmou.

MAIS RECURSOS – Além do montante anunciado pelo governo, os municípios atingidos também poderão acessar recursos provenientes do Fundo Estadual de Assistência Social (FEAS). O valor de referência é de R$ 600 a cada quatro pessoas desabrigadas ou desalojadas que necessitem de abrigo provisório e proteção social especial.

O benefício poderá ser utilizados para a manutenção de alojamentos provisórios, hospedagem em hotéis e pousadas e pagamento de benefícios eventuais, como auxílio-natalidade, auxílio-funeral, vulnerabilidade temporária e calamidade pública. De acordo com a pasta, esses benefícios visam garantir proteção imediata às famílias afetadas, podendo incluir o custeio de aluguel social, cestas básicas, cobertores ou auxílio em dinheiro, conforme a regulamentação de cada município.

Os municípios que já possuem saldos em conta de recursos repassados pelo Estado, como o Piso Único da Assistência Social (PAS), poderão utilizar esses valores para atender necessidades mais urgentes da população. Já as administrações que decretaram situação de emergência ou calamidade pública devem seguir um trâmite específico para receber novos repasses estaduais. O processo inclui o decreto municipal e o reconhecimento estadual da situação, além do envio de um ofício à Coordenadoria de Proteção e Assistência Social (CPAS).

 

 

 

 

 

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