A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) utiliza tecnologia de ponta para fortalecer a vigilância no Paraná. O Estado é um dos pioneiros na aplicação do Sistema de Informação em Saúde Silvestre – Georreferenciado, o- SISS-Geo. Criada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a ferramenta é fundamental no monitoramento em tempo real de Primatas Não Humanos (PNH), os macacos, que funcionam como sentinelas naturais da febre amarela. Essa atuação contribui com o atual cenário de não haver registros de casos humanos.
A febre amarela é doença viral infecciosa e febril aguda, transmitida pela picada de mosquitos. O SISS-Geo faz o monitoramento nos 399 municípios do Estado. De acordo com o último Informe Epidemiológico da febre amarela, divulgado entre julho de 2024 e junho de 2025, o SISS-Geo registrou 101 notificações de epizootias (macacos doentes ou mortos) em 23 municípios do Paraná. Desse total, nenhuma foi confirmada para febre amarela, resultado da eficácia da vigilância. Foram 44 casos humanos notificados, com nenhum confirmado.
O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, ressalta o papel do Estado na proteção da população. “Nossa maior prioridade é evitar que a doença chegue ao ser humano. O SISS-Geo é um sistema do Ministério da Saúde que o Paraná soube utilizar de forma pioneira para transformar o registro de um macaco em um alerta sanitário em tempo real. Essa ferramenta nos permite agir com precisão cirúrgica, reforçando a vacinação e a proteção da população antes que o vírus se propague”.
PIONEIRISMO E TECNOLOGIA — O Paraná foi piloto na aplicação do sistema entre 2018 e 2019. Hoje, o Estado exige a obrigatoriedade da notificação via SISS-Geo junto ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinam) para casos de febre amarela. “O sistema garante que a vigilância seja precisa, pois a notificação — que inclui a foto, espécie do animal e coordenadas — chega à equipe técnica da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores (DVDTV), Regional de Saúde e Secretaria Municipal em tempo real”, observou a coordenadora da Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.
Essa logística permite à Sesa fazer o mapeamento da área, verificar a proximidade de humanos e decidir se há tempo para coleta da amostra. O aplicativo é georreferenciado e funciona via satélite, o que significa que não precisa de internet para pegar as coordenadas em áreas de mata. Além disso, o SISS-Geo é um aplicativo gratuito que qualquer pessoa pode usar para enviar fotos de animais e receber a identificação da espécie.
Um exemplo da posição de referência do Estado é o projeto de São José dos Pinhais, que usou a plataforma SISS-Geo e recebeu um prêmio Internacional. A iniciativa da cidade da Região Metropolitana de Curitiba teve a parceria da Sesa, Fiocruz, e da Coordenação Geral de Vigilância das Arboviroses da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Essa estratégia de monitoramento de febre amarela rendeu ao município, em 2021, o reconhecimento no 5º Prêmio Internacional Guangzhou, que reconhece práticas inovadoras de sustentabilidade urbana.
ALERTA DA VIGILÂNCIA — A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde reforçou que, mesmo com os indicadores positivos, são essenciais a vacinação e os cuidados preventivos. “É fundamental reforçar que a vacina é a única forma comprovada de defesa e que, ao sair para áreas de mata, os paranaenses não podem abrir mão dos cuidados preventivos, como o uso de repelente e roupas longas”, alertou.
COBERTURA VACINAL — Disponível em todas as unidades de saúde do Paraná, a vacina é a única forma comprovada de prevenção. Nesse quesito, o Estado registra 75,59% de cobertura vacinal, enquanto a média nacional é de 72,34%. O imunizante leva cerca de 10 dias para garantir a proteção completa.
Para quem vive ou circula em áreas de mata, a Sesa também recomenda o uso de roupas de manga longa, calça comprida e repelente como medidas adicionais de segurança. Em 2022 foi confirmado um caso humano importado, com Local Provável de Infecção (LPI) no estado de Tocantins (TO), que evoluiu para cura.
FEBRE AMARELA - A Febre Amarela é uma doença viral infecciosa e febril aguda, transmitida pela picada de mosquitos. No Brasil, existem dois ciclos de transmissão: o silvestre, onde macacos e mosquitos silvestres atuam, e o urbano, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue), mas esse não é registrado no Brasil desde 1942. Vale reforçar que os macacos não transmitem febre amarela. Eles são cruciais como sentinelas naturais, pois adoecem e morrem antes dos humanos, alertando que o vírus está circulando na região.
POr - AEN
A chegada das primeiras estruturas de casas pré-moldadas a Rio Bonito do Iguaçu transformou o pátio de descarregamento em um momento de emoção coletiva.
O Governo do Paraná anunciou a entrega das primeiras unidades das 320 moradias pré-moldadas na última quinta-feira (20). As casas vão abrigar as famílias que perderam tudo com o tornado do último dia 7 de novembro.
Entre os mais emocionados estava o caminhoneiro Orlando Marçal, que há 47 anos cruza as estradas do Brasil. Acostumado a transportar todo tipo de carga, ele diz que poucas viagens tiveram tanto significado quanto esta. “Essa aqui é especial. É muito sofrido, esse povo perdeu tudo. Saber que a gente está trazendo esperança é diferente. As pessoas que perderam tudo agora vão ter uma casinha para retornar”, contou. Orlando já ajudou no transporte de estruturas emergenciais em tragédias como a de São Sebastião (SP), mas afirmou que Rio Bonito ficará marcado. “Se precisar de mais viagem, a gente vai estar aí. Vamos trazer essas casinhas para esse povo e espero que em breve estejam todas de pé", diz.
O também caminhoneiro Edmilson Aparecido de Oliveira, 56 anos, também não conteve as lágrimas ao descer da cabine de um dos caminhões que trouxeram as primeiras casas. Ele conta que fez questão de vir ao município assim que soube da missão. “É gratificante. A gente sabe que está fazendo parte da reconstrução de vidas. Já ajudei em outras tragédias, mas aqui mexeu comigo”, disse. Elle imagina o dia em que contará aos netos que participou desse momento. “No futuro vou dizer: ‘Seu avô fez parte disso’. Estou emocionado, mas feliz em estar ajudando", afirma.
As casas são produzidas pela empresa Tecverde, em sistema woodframe, que reduz o tempo de construção. O gerente-geral de obras, Leandro Moraes, explica que o trabalho funciona como uma linha de produção. Primeiro é feita a fundação rasa, que já recebe embutidas as instalações elétricas, hidráulicas e de gás. Após três dias de cura do concreto, as paredes, que também chegam prontas, com esquadrias e instalações, são montadas. Na sequência, entram o telhado e os acabamentos finais: cerâmica, pintura, louças e metais.
“A família receberá a casa totalmente pronta, pintada, com água, luz e esgoto funcionando”, afirma Moraes. Ele conta que a equipe já atuou em situações emergenciais no País, mas o cenário em Rio Bonito do Iguaçu tem um peso especial. “É mais do que construir casas. É fazer parte de uma história de recuperação. É algo muito gratificante", reflete.
NOVAS CASAS - Ao todo, 320 moradias serão construídas com investimento de R$ 44 milhões do Governo do Paraná. As primeiras unidades saíram de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, na tarde de quinta-feira. Parte delas será instalada nos terrenos das próprias famílias, e outra parte em área doada pela prefeitura.
"“Essas casas carregam muito mais do que madeira e concreto. Elas carregam solidariedade, carinho e a vontade de todo o Paraná, e de todo o Brasil, de ajudar Rio Bonito a se reerguer. Desde o primeiro dia trabalhamos com agilidade porque as famílias têm pressa. E cada caminhão que chega, cada casa que começa a subir, é a prova de que ninguém está sozinho nessa reconstrução", celebra o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
A chegada das casas ocorre simultaneamente à entrega dos primeiros Cartões Reconstrução, benefício de até R$ 50 mil para reposição de materiais e contratação de mão de obra. As medidas fazem parte da etapa de reconstrução iniciada após a finalização do atendimento emergencial às vítimas.
Por- AEN
Homenagem foi entregue pelo 1º secretário, deputado Gugu Bueno e pelo deputado Marcio Pacheco, destacando o impacto dos projetos desenvolvidos pela universidade no Oeste
Servidores do Setor de Engenharia da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) foram reconhecidos, nesta sexta-feira (21), pelo trabalho técnico desenvolvido em projetos que têm beneficiado colégios estaduais, órgãos públicos e estruturas comunitárias em diversos municípios do Oeste.
As menções honrosas foram entregues pelo primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Gugu Bueno (PSD), e pelo deputado Marcio Pacheco (PP), durante cerimônia no Auditório do COU, em Cascavel.
A atuação da universidade tem contribuído diretamente para viabilizar obras estruturantes conduzidas pelo Governo do Estado, sob liderança do governador Ratinho Júnior, em um momento marcado pelo maior volume de investimentos da história recente do Paraná.
“O Paraná vive um momento especial em investimentos públicos, e uma das maiores dificuldades dos municípios é a falta de projetos. A Unioeste estendeu a mão mais uma vez e possibilitou que muitas obras saíssem do papel. Essa homenagem expressa o reconhecimento da Assembleia e também do governador Ratinho Júnior pelo papel essencial da Unioeste”, afirmou Gugu Bueno.
Para o deputado Marcio Pacheco, o reconhecimento reforça a importância da etapa técnica:
“Para acontecer o investimento, primeiro precisa do projeto. A Unioeste tem sido parceira do Estado, elaborando projetos que viabilizam obras importantes, como a ampliação prevista para o Colégio Premen de Toledo, que só está avançando graças à atuação da universidade”.
O reitor Alexandre Webber destacou o compromisso institucional da Unioeste com a comunidade regional. “Desde que assumimos a reitoria, reforçamos que a Unioeste existe para atender a sociedade que a criou. Nossa equipe tem feito um esforço extra: além das muitas obras dentro da Universidade, também estamos ajudando nas demandas externas. São vários projetos já atendidos — e só a equipe do Obras entregou mais de um milhão e meio em projetos para a comunidade. Esse reconhecimento valoriza um trabalho que vai muito além dos muros da universidade”, afirma o reitor.
Um dos homenageados foi o diretor de Planejamento Físico, Paulo Henrique Gris, reforçou que a equipe tem atendido instituições que não dispõem de corpo técnico próprio.
Somos uma equipe formada por engenheiros, arquitetos, residentes e estagiários, responsável por todos os projetos e obras da Universidade. E também temos priorizado apoiar entidades que não têm equipe técnica ou enfrentam dificuldades para elaborar seus projetos. Muitas obras só saíram do papel porque a Unioeste se sensibilizou e ajudou. Por isso, receber essa homenagem é um sentimento de felicidade e gratidão por todo trabalho que já entregamos à população”.
Foram homenageados: Stephanie Christine Fernandes, Tahiana Andressa Stefani, Ana Paula Vieira, Hitomi Mukai, Diego de Oliveira Cardoso, Denise da Costa Canfield, Matheus Schmit, Alex Penazzo Chiamenini, Paulo Henrique Gris, Carlos Alexandre Pedrollo e Raphael Augusto Mohr.
A cerimônia também contou com a presença do chefe do Núcleo Regional de Educação, professor Rosimar Baú, do delegado da Receita Federal, Antônio Carlos Almeida, do vereador Edson Souza, e do vice-reitor da Unioeste, Gilmar Gomes de Mello.
Projetos desenvolvidos pelo Setor de Engenharia da Unioeste
Projetos em andamento
1. Construção da sede do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná em Toledo
2. Regularização de Corpo de Bombeiros da Igreja do Bairro Santos Dumont em Cascavel
3. Reforma e ampliação do depósito de mercadorias apreendidas da Receita Federal em Cascavel
4. Adequações de acessibilidade na Câmara de Vereadores de Cascavel
5. Construção do Setor de Operações Especiais da Polícia Penal de Cascavel
6. Construção de salas de aula no Colégio Estadual Pres. Castelo Branco – Premen em Toledo
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Projetos entregues
1. Construção do depósito de veículos apreendidos da Receita Federal em Cascavel
2. Adequações da sede administrativa da Associação das Câmaras de Vereadores do Oeste do Paraná – ACAMOP
3. Reforma da quadra de esportes do Colégio Estadual do Campo em São João
4. Adequações do Colégio Estadual Francisco Lima da Silva em Cascavel
5. Reforma do telhado do Setor de Imigração da Polícia Federal em Foz do Iguaçu
6. Reforma da Delegacia da Receita Federal em Cascavel
7. Adequações elétricas e rede lógica no depósito de mercadorias apreendidas da Receita Federal em Cascavel
8. Reforma do Escritório Social da Polícia Penal em Cascavel
9. Salas de aula na Penitenciária Industrial de Cascavel
10. Construção do Escritório Social da Polícia Penal em Foz do Iguaçu
11. Reforma do salão comunitário do Bairro Santos Dumont em Cascavel
12. Reforma dos vestiários do Bairro Santos Dumont em Cascavel
13. Reforma do salão comunitário da Igreja São Sebastião em Cascavel
14. Reforma do salão comunitário da Linha Peroba em Cascavel
15. Reforma do Instituto de Educação Infantil do Jardim Universitário em Cascavel
16. Implementação do Espaço Inclusivo na Escola Municipal Luiz Vianey em Cascavel
17. Reforma do Setor de Monitoramento da Polícia Penal em Cascavel
18. Projeto arquitetônico do “Complexo Social Cidade da Pessoa Idosa” em Cascavel
Por - Assessoria
Cooperativa integrou o grupo de cases brasileiros selecionados para apresentar soluções de baixo carbono e transição energética no maior fórum global sobre clima
A Primato Cooperativa Agroindustrial marcou presença na 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, realizada em Belém (PA), entre 11 e 22 de novembro de 2025. Considerada o principal fórum global dedicado ao clima, a conferência reuniu lideranças políticas, organizações e especialistas para debater soluções que reduzam emissões, fortaleçam a adaptação aos efeitos climáticos e impulsionem modelos de desenvolvimento mais sustentáveis.
Entre as cooperativas selecionadas para compartilhar iniciativas voltadas ao enfrentamento das mudanças climáticas, a Primato integrou o grupo de sete representantes do Paraná, responsável por levar 14 cases à conferência. Quatro deles apresentados presencialmente e outros dez disponibilizados em totens interativos ao longo do evento.
Suíno Verde: inovação e energia limpa no agronegócio
Um dos destaques foi o Projeto Suíno Verde, desenvolvido em parceria com a MWM, subsidiária da Tupy. O diretor executivo da Primato, Juliano Millnitz, representou a cooperativa na COP30 e apresentou a iniciativa no painel “Transição Energética Justa: Cooperar para Transformar”, na tarde desta quarta-feira (19). Diante de um público formado por especialistas e lideranças internacionais, ele conduziu uma explanação dinâmica, mostrando como a Primato transforma desafios ambientais em oportunidades reais de inovação e competitividade.
Ao detalhar o funcionamento da iniciativa, Millnitz destaca que o Suíno Verde converte resíduos da suinocultura em biogás, que passa a ser utilizado para geração de energia elétrica, produção de biofertilizante e combustível renovável para a frota da cooperativa. “Até o final de 2025, dez caminhões da Primato irão operar movidos a biometano, o que representa uma redução anual estimada de 447 tCO₂, equivalente à absorção de 21.300 árvores”, explica. Além dos ganhos ambientais, o projeto gera impacto econômico direto: uma economia anual de cerca de R$ 920 mil em diesel.
Para o diretor executivo, esses resultados demonstram o potencial transformador da bioenergia dentro do agronegócio. “O Suíno Verde mostra que é possível unir produtividade, sustentabilidade e economia circular dentro do agronegócio. É um modelo que reduz impactos ambientais e gera benefícios reais para os cooperados”, afirma.
Ele também ressalta que levar o projeto à COP30 fortalece o protagonismo do cooperativismo brasileiro nas agendas climáticas globais. “Estar na COP30 reforça que o cooperativismo brasileiro tem soluções concretas e escaláveis para a transição energética e para a redução das emissões. É uma honra representar a Primato e mostrar que o nosso setor está comprometido com o futuro do planeta”, declara.
Cooperativismo brasileiro em destaque na agenda climática
A participação das cooperativas brasileiras na conferência foi organizada pelo Sistema Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que realizou uma chamada pública para selecionar experiências com impacto real na agenda climática. Os projetos escolhidos representam diferentes regiões e ramos do cooperativismo e estão alinhados aos cinco eixos estratégicos do Manifesto do Cooperativismo Brasileiro para a COP30, que abrangem segurança alimentar, agricultura de baixo carbono, financiamento climático, valorização das comunidades, transição energética, bioeconomia, uso eficiente de recursos naturais e mitigação de riscos climáticos.
Ao todo, 74 iniciativas foram selecionadas no país, sendo 35 apresentadas presencialmente e outras 39 disponibilizadas em formato digital. A inclusão da Primato entre os cases escolhidos evidencia a relevância das ações que a cooperativa desenvolve para promover uma produção mais sustentável, inovadora e comprometida com o futuro do planeta.
Por - Assessoria
Uma mulher foi presa depois que os filhos dela foram encontrados em uma casa usada como ponto de tráfico de drogas, em Cornélio Procópio, no norte do Paraná. As crianças ficaram 10 dias desaparecidas.
O nome da mulher não foi divulgado.
O pai das crianças mora em Santa Catarina e não tem envolvimento com a situação.
As crianças são dois meninos de 9 e 12 anos. De acordo com o delegado Adriano Diogo, da Polícia Civil (PC-PR), a mãe morava em Congonhinhas – a 46 quilômetros de distância de Cornélio Procópio – e perdeu a guarda dos dois filhos por usá-los para comprar e vender drogas.
As crianças, então, foram encaminhadas a um abrigo em Cornélio Procópio e retiradas da guarda da mulher.
Entretanto, a mãe foi até a cidade e aguardou a saída das crianças da escola para levá-los embora. Por isso, os dois foram considerados desaparecidos.
Com o apoio do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE), as crianças foram encontradas em uma casa com estrutura precária. O local tinha roupas e lixo espalhados pelo chão, com colchões servindo como cama.
Segundo o delegado, após tirar as crianças do abrigo, a mulher passou a viver de favor na casa. Ele explicou que o imóvel também era usado "como biqueira de drogas e possivelmente para prostituição", mas os meninos não foram explorados sexualmente.
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Segundo a Polícia Civil (PC-PR), asa era usada como ponto de tráfico. — Foto: Polícia Civil (PC-PR)
POr - G1
Após uma sequência de dias com sol e temperaturas mais elevadas, mais uma frente fria trará chuvas ao Paraná. Mesmo não passando sobre o estado, ela causará impactos: pancadas de chuva isoladas no sábado (22) e até possibilidade de temporais no domingo (23) são previstos pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).
No feriado do Dia da Consciência Negra, quinta-feira (20), 15 estações meteorológicas do Simepar atingiram temperaturas acima de 30°C. A mais alta foi em Capanema, que chegou aos 34,3°C. No Litoral, pela circulação marítima transportando umidade do oceano para o continente, um pouco mais de nebulosidade deixou as temperaturas mais baixas, mas ainda assim o dia foi ensolarado e atraiu os turistas. Guaraqueçaba registrou 28,2°C, Paranaguá chegou a 25,7°C, Antonina a 26,2°C e Guaratuba a 25,4°C.
Com o afastamento de uma massa de ar frio e seco que atuava no Paraná desde o final da terça-feira (18), o amanhecer desta sexta-feira (21) foi mais quente em algumas regiões do estado. Antes das 6h, São Miguel do Iguaçu começava o dia com 21,9°C e Altônia com 20°C nos termômetros. O tempo segue estável nesta sexta-feira (21) e as temperaturas chegarão a 27°C em Curitiba, 26°C no Litoral, 28°C em cidades dos Campos Gerais e Centro Sul, e devem ultrapassar os 30°C nas faixas oeste e norte do estado.
O tempo muda no sábado (22) em grande parte do Paraná pela movimentação de uma frente fria no sul do Brasil, sobre o oceano. “A frente fria aumenta a condição de chuva durante o sábado na metade sul paranaense, a partir da tarde. São pequenas áreas de instabilidade que se formam na dianteira do sistema frontal e poderemos ter algumas chuvas rápidas e isoladas entre o Oeste, Sudoeste e Centro-Sul”, explica Lizandro Jacóbsen, meteorologista do Simepar.
Entre a capital e as praias, o tempo muda mais no fim do dia e algumas pancadas de chuva e trovoadas isoladas também estão previstas. Apenas a região Norte está sem previsão de chuva neste sábado e por conta disso, as temperaturas chegarão aos 33°C na região de Loanda, e 31°C na região de Paranavaí. Entre Londrina, Maringá e o Norte Pioneiro, as temperaturas chegam aos 30°C novamente.
RISCO - O Boletim de Gestão de Riscos feito pelo Simepar em parceria com a Defesa Civil destaca toda a faixa Leste e a metade sul paranaense em observação, com risco moderado para ocorrências meteorológicas associadas à tempestades localizadas e chuva pontualmente intensa, descargas elétricas, rajadas de vento pontuais e precipitação de granizo isolado. O risco é baixo na faixa central, e não há risco no Norte.
A chuva se espalha por todas as regiões paranaenses no domingo. “O sistema frontal avança lentamente pelo estado e a tendência é de termos chuva em praticamente em todas as áreas. As temperaturas amenizam bastante ao longo do domingo, com exceção do Norte, onde o tempo fica um pouco mais abafado”, explica Jacóbsen.
A próxima semana também começa com chuva. O risco de temporais aumenta um pouco mais e o Simepar segue monitorando as condições do tempo para emissão de novos boletins. Para acompanhar os alertas de curto prazo da Defesa Civil, basta enviar o CEP por SMS para o número 40199. Os avisos meteorológicos e os alertas também ficam disponíveis no X: @PRDEFESACIVIL.
POr - Agência Brasil














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