Secretaria da Saúde investe R$ 67,5 milhões em procedimentos oftalmológicos em 2025

Entre janeiro e outubro deste ano, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa-PR) disponibilizou mais de R$ 67,5 milhões para procedimentos oftalmológicos cirúrgicos, eletivos ambulatoriais e hospitalares no Paraná. Os números ajudaram a realizar 71.072 procedimentos. O ano de 2024 fechou com mais de 76 mil procedimentos e investimento total de pouco mais de R$ 71,3 milhões.

Entre esses procedimentos está a cirurgia de catarata, uma doença grave que pode comprometer a visão e, se não for tratada adequadamente, pode levar à cegueira. A enfermidade, geralmente, atinge pessoas com mais de 50 anos, mas em algumas situações afeta também os mais jovens.

“Devolver a visão clara e nítida restaurando a capacidade de realizar tarefas diárias é muito gratificante, porque ajudar um paciente a voltar a enxergar é garantir qualidade de vida, é prevenir quedas e até demência”, ponderou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Não medimos esforços para garantir que a pessoa possa retomar uma rotina de trabalho e ter independência”.

Neste ano, a quantidade mensal de atendimentos vem sendo mantida dentro da média de 2024. Em janeiro de 2025, foram 6.528 atendimentos; fevereiro, 5.718; março, 6.149; abril, 6.524; maio, 7.387; junho, 6.890; julho, 7.307; agosto, 7.855; setembro, 8.049; e outubro, 8.667.

No ano passado, em janeiro, foram 5.730 atendimentos/procedimentos; fevereiro, 6.030; março, 5.172; abril, 5.911; maio, 5.979; junho, 5.802; julho, 7.112; agosto, 6.445; setembro, 7.287; outubro, 7.378; novembro, 7.369 e dezembro, 5.918.

A moradora de Mercedes, na região Oeste, Selma Eger, de 62 anos, é uma das pessoas submetidas a cirurgia. “Estava bem complicado, de um dos olhos não enxergava nada”, contou.

Entre a consulta e a efetivação das cirurgias (nos dois olhos) de Selma, foram apenas 5 dias. “Só tenho a agradecer, desde a consulta e exames até as cirurgias, fui atendida por excelentes profissionais”, elogiou.

Outro paciente que foi beneficiado pela cirurgia é o pequeno empresário de Assis Chateaubriand, Rafael Rodani. Ele tem 72 anos e uma vida bastante ativa, cuidando do comércio que é proprietário. Para ele, voltar a enxergar nitidamente fez toda a diferença. “Tenho muita gratidão à saúde aqui do município e à Regional de Saúde, porque eu fui atendido com qualidade e muito rapidamente. Fui encaminhado, fiz os exames, as cirurgias e estou enxergando muito melhor.”

 

 

 

 

 

 

 

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 Paraná reduz feminicídios em 15% com políticas de enfrentamento à violência

O Paraná reduziu em 15% o total de feminicídios neste ano, quando considerado o período de janeiro a novembro e comparado com o mesmo intervalo de tempo do ano passado (de 93 para 79). Os dados são da Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) e refletem resultados de políticas de enfrentamento à violência contra a mulher com ações preventivas e de conscientização. 

Uma das práticas diretas que possibilitaram a  redução é o programa Mulher Segura da Sesp, lançado em 2023 para combater a violência contra as mulheres com conscientização, proteção e mitigação de riscos por meio de palestras e visitas de patrulhas policiais às mulheres nas comunidades.

“O feminicídio é um crime que nasce de uma cultura de violência e desigualdade, e só será enfrentado com a presença firme do Estado e a mudança de comportamento da sociedade. No Paraná, nós tratamos esse problema com seriedade, unindo repressão, prevenção e conscientização. É assim que se salva vidas: agindo antes, protegendo quem precisa e deixando claro que a violência contra a mulher não será tolerada”, afirma o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

As palestras do Mulher Segura abordam focos principais: a “Mulher Segura”, voltada ao público misto com conceitos sobre violência contra a mulher, o ciclo da violência e o termômetro da violência, explorando as diversas formas de violência contra as mulheres com apresentação baseada em situações cotidianas. Em outra frente, a palestra “De Homem Para Homem” de engajamento do público masculino, com o mesmo teor. Além delas ainda há a palestra "Mulher Segura para Adolescentes”.

A Patrulha Maria da Penha, da PMPR, é a responsável pelas visitas às comunidades para o contato direto com as mulheres. Ela faz o atendimento pós delito com base nos boletins de ocorrência, registrados tanto na PMPR como na PCPR, quanto nas denúncias, que podem ser anônimas, pelo canal 181 Disque Denúncia. Ainda faz visitas para fiscalizar o cumprimento de medidas protetivas determinadas pelo Poder Judiciário.

De acordo com o coordenador do programa Mulher Segura na Sesp, coronel Dalton Perovano, o número de palestras nas comunidades tem aumentado significativamente. “O que faz crescer os fatores de proteção e diminuir os fatores de risco”, explica. Ele afirma ainda que a Patrulha Maria da Penha faz “revisitas” periódicas para acompanhar as mulheres em situações de vulnerabilidade, o que inibe reincidências e reforça a presença policial nas comunidades. 

As palestras do programa Mulher Segura podem ser solicitadas por quaisquer segmentos da sociedade: empresas, igrejas, colégios (Ensino Médio), sindicatos, associações ou órgãos públicos de todas as esferas. As informações para a solicitação estão no site da Sesp. Basta preencher os dados e escolher a palestra, com a data e o horário de interesse.

PREVENÇÃO – O Estado tem diversas frentes no combate à violência contra a mulher. A Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) atua tanto no enfrentamento à violência contra a mulher por meio de ações de prevenção, articulação institucional, quanto no acolhimento às vítimas, em parceria com municípios e órgãos da rede de proteção.

De acordo com a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, os resultados aparecem quando o enfrentamento à violência é tratado como prioridade de Estado. “Não podemos aceitar o medo como rotina, nem o silêncio como resposta. Combater a violência é proteger vidas, fortalecer políticas públicas e agir antes que seja tarde. Não são apenas números. São crimes evitáveis. São vidas que podemos salvar”, afirmou.

Na prevenção, a Semipi desenvolve campanhas, ações educativas e apoio ao planejamento municipal de políticas públicas, incentivando a atuação integrada dos serviços locais. A secretaria também atua na promoção do Selo ABNT Práticas Antiviolência contra as Mulheres, iniciativa voltada a orientar organizações públicas e privadas na adoção de protocolos de prevenção, acolhimento e encaminhamento de situações de violência no ambiente institucional e de trabalho. 

Entre as ações de mobilização social, está a Caminhada do Meio-Dia, voltada à conscientização sobre a violência contra a mulher. No acolhimento, a Semipi coordena o Programa Recomeço, que reúne o Auxílio Social da Mulher Paranaense, as Casas de Acolhimento Regionalizado e ações de apoio à autonomia econômica, por meio da Casa da Mulher Paranaense e do incentivo à empregabilidade, como estratégia para o rompimento do ciclo da violência.

 

 

 

 

 

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 PIB do Paraná cresce 2,9% nos três primeiros trimestres, acima da média nacional

O Produto Interno Bruto (PIB) paranaense cresceu 2,9% no acumulado dos três primeiros trimestres de 2025, em comparação a idêntico intervalo de 2024. Essa taxa é superior à variação real do PIB brasileiro no mesmo período, que atingiu 2,4%.

 Os números foram apresentados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) nesta quarta-feira (17).

A agropecuária foi o setor que registrou a maior expansão no Estado, da ordem de 12,8%, acompanhada por serviços (2,4%) e indústria (0,3%). Em valores monetários, o setor primário paranaense gerou R$ 72 bilhões, enquanto as atividades industriais e de serviços foram responsáveis por R$ 139 bilhões e R$ 308 bilhões, respectivamente, no período de janeiro a setembro deste ano.

No cômputo geral, incluindo os impostos, o PIB do Paraná alcançou R$ 585 bilhões no acumulado dos nove primeiros meses de 2025, subindo para R$ 762 bilhões quando é considerado um período exato de 12 meses (de outubro de 2024 a setembro de 2025). Esse último valor corresponde a 6,1% do total nacional, acima, por exemplo, da participação de 5,6% do Estado na população brasileira, o que é indicativo do maior adensamento econômico do Paraná.

Segundo Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, os últimos resultados comprovam a boa conexão entre os agentes econômicos locais e as políticas do Governo do Estado. “No Paraná, registramos crescimento econômico mesmo em um contexto de altas taxas de juros, grandes intempéries climáticas e restrições impostas pelo mercado internacional, demonstrando que a política de desenvolvimento do Estado, calcada em investimento público em infraestrutura e atração de capitais produtivos privados, está na direção correta”, afirma.

Na mesma linha, o secretário do Planejamento do Estado, Ulisses Maia, destaca o dinamismo paranaense. “Quando percorremos o Estado, observamos inúmeras obras em curso, seja no setor público ou nas expansões do setor privado, e um elevado nível da atividade econômica, ampliando o mercado de trabalho”, diz.

Esse indicador foi alcançado também diante de um nível muito grande de ocupação. A taxa de desemprego no Paraná está em 3,5% (terceiro trimestre de 2025), a sexta menor do País e bem abaixo da média nacional, de 5,6%. Essa também é a segundo menor taxa da história do Estado (atrás apenas de 3,2% do quarto trimestre do ano passado) e a melhor taxa para um terceiro trimestre desde 2012, quando iniciou o mapeamento do IBGE.

 

 

 

 

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 Paraná amplia lista de remédios para saúde mental fornecidos nas farmácias do SUS

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, vai ampliar a oferta à população de medicamentos para a saúde mental pela rede do Sistema Único de Saúde (SUS) em nível ambulatorial – o que envolve pacientes que passam por consultas em atenção primária, por exemplo.

Os fármacos são destinados ao tratamento de ansiedade, depressão e esquizofrenia e representam um investimento que soma R$ 30 milhões por ano. A previsão é que os medicamentos estejam disponíveis nas farmácias do SUS no primeiro semestre de 2026. Eles serão fornecidos apenas sob prescrição.

A inclusão dos novos fármacos foi distribuída entre os componentes básico e especializado da assistência farmacêutica. No Componente Básico, passam a ser ofertados o escitalopram, sertralina e venlafaxina, indicados para tratamento de transtornos depressivos e de ansiedade. Foi incluída também a naltrexona, indicada para o tratamento da dependência ou transtorno por uso de álcool e opioides. Já no Componente Especializado, foram incorporados o zuclopentixol e a paliperidona, destinados ao tratamento complementar da esquizofrenia e do transtorno esquizoafetivo.

As medidas foram estabelecidas pela Secretaria da Saúde em parceria com a Associação Paranaense de Psiquiatria. A aquisição será realizada pelo Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e também pelo Consórcio Paraná Saúde, com transferência de recursos do Estado.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou a atualização da rede paranaense. "O ano de 2025 marca uma mudança na abordagem terapêutica da saúde mental no Paraná. Junto à Associação Paranaense de Psiquiatria, estruturamos um novo rol de medicamentos, elevando a qualidade terapêutica no SUS. Com essa atualização, estamos garantindo que o tratamento moderno chegue a todos os pacientes do Estado”, afirma.

REDE – A ampliação na oferta medicamentosa se soma à robusta rede de atendimento de saúde mental do Estado. Quem precisa do serviço deve procurar primeiramente uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

A identificação de pacientes e encaminhamentos também ocorrem por meio dos Consultórios na Rua, Centros de Atenção Psicossocial (Caps), Equipes Multiprofissionais dos Ambulatórios na Linha de Cuidado em Saúde Mental, Equipes Multiprofissionais de Atenção Especializada em Saúde Mental (eMAESM), leitos de referência em saúde mental dos hospitais gerais e os leitos de psiquiatria em hospitais especializados.

Atualmente, integram esse atendimento: 160 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) em suas diferentes modalidades; 45 ambulatórios; 73 leitos de saúde mental em hospital geral e 1.651 leitos em hospitais especializados em psiquiatria; 14 serviços residenciais terapêuticos; 41 equipes Multiprofissionais de Atenção Especializada em Saúde Mental (eMAESM); 7 Serviços Integrados de Saúde Mental (SIMPR), que é a conjunção de um Caps AD III e uma Unidade de Acolhimento (UA) de âmbito regional; e 6 Unidades de Acolhimento (UA).

Em situações de urgência ou emergência, o atendimento pode ocorrer diretamente em Unidades de Pronto Atendimento (UPA), pelo SAMU, em prontos-socorros ou Caps, com posterior continuidade do cuidado no território de origem do paciente.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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