O Programa Sanepar Rural está levando para municípios das regiões Oeste e Sudoeste água tratada de qualidade para mais de 4,8 mil pessoas que moram na área rural. Executado em parceria com o Governo do Estado, prefeituras e a comunidade, desde 2022, está sendo implantado em 26 comunidades rurais das duas regiões.
Por meio do programa, criado há mais de 40 anos, foram executadas mais de 2,4 mil obras e implantadas cerca de 128 mil ligações de água para atender, hoje, cerca de 520 mil pessoas que vivem nas comunidades rurais em todas as regiões do Paraná.
O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, destaca que o Governo do Paraná está dando mais ênfase neste programa para que o benefício da água tratada alcance mais moradores das áreas rurais.
“Temos vivido crises climáticas severas que afetam sobremaneira os mananciais de abastecimento, principalmente, nas propriedades rurais que necessitam desse bem para seu negócio, para a dessedentação das criações e para as necessidades básicas das famílias que vivem do campo”, disse ele. “É nesta perspectiva que temos buscado atender as solicitações dos municípios nesse quesito”.
OBRAS NO OESTE E SUDOESTE - Para essas duas regiões do Estado a Sanepar está investindo, até o final de 2026, mais de R$ 8,7 milhões para que sejam operacionalizados poços para levar a água tratada a 1.220 imóveis. A rede de distribuição vai alcançar quase 359 mil metros a fim de garantir que a água potável, com qualidade, beneficie os núcleos de comunidades rurais, no caminho da universalização da água potável.
Recentemente, com a conclusão de obras, cinco comunidades já estão usufruindo do sistema de abastecimento de água.
Na região Sudoeste, o sistema foi implantado e está operando na Linha São Bento, no município de Flor da Serra do Sul; na Linha São Sebastião, em Mariópolis; na Linha São Brás, no município de Salgado Filho; e na Linha Dutra, em Santo Antônio do Sudoeste. No total, 596 pessoas recebem água tratada em suas propriedades. No Oeste do Estado, a comunidade da Linha Caciq, em São Miguel do Iguaçu, está com o sistema abastecendo 188 pessoas.
O prefeito de Salgado Filho, Volmar Duarte, falou que a obra do assentamento na comunidade de São Brás era esperada há bastante tempo, da rede de água que beneficia diretamente 18 famílias.
“É um projeto extraordinário da Sanepar e, consequentemente, do Governo do Estado, em parceria com o município de Salgado Filho. Foram investidos aproximadamente R$ 500 mil, divididos entre o município e a Sanepar. Temos de agradecer à companhia por este olhar para a questão social. São as famílias recebendo água de qualidade e melhorando a qualidade de vida”, disse.
Outros 17 sistemas estão com as obras em andamento. Na região Sudoeste, até 2026, estarão com o sistema de abastecimento operando a Linha Bom Jesus, no município de Bela Vista da Caroba; a Linha Boa Vista do Iguaçu, em Boa Esperança do Iguaçu; a Linha Pedregulho, em Coronel Domingos Soares; a comunidade de Santo Antônio da Jacutinga, em Coronel Vivida; e a Linha São Lourenço, no município de Dois Vizinhos.
Também estão contempladas a Linha Sqena, em Manfrinópolis, a Linha Vitória, em Pérola do Oeste; a comunidade do Assentamento João de Paula I, no município de Renascença; linhas São Roque/São Miguel/São Cristóvão, em Itapejara do Oeste; e a Linha Sanga Alegre, em Santo Antônio do Sudoeste. Essas obras vão levar água tratada para 3,5 mil pessoas.
Na região Oeste, as comunidades que estão com obras em implantação são a do Centralito, em Cascavel; o Assentamento Ander Rodolfo Henrique, no município de Diamante do Oeste; a Vila União, em Diamante do Sul; a comunidade Bela Vista, em Guaraniaçu; a comunidade Estrada Malvina, em Jesuítas; as comunidades São Sebastião/Estrada Iporã, no município de Nova Aurora; a Linha Gustavo, em Ouro Verde do Oeste.
Edimara Biazus do Prado foi escolhida há 20 anos pela comunidade de Centralito, em Cascavel, para cuidar do sistema já em operação e que passa por ampliação.
De acordo com ela, algumas questões estavam dificultando o abastecimento de forma regular para todas as regiões do distrito. “A instalação da nova rede é uma bênção. Temos famílias que têm sido abastecidas com caminhão-pipa ou que dependem da água emprestada de outras empresas particulares porque não têm outro meio de receber a água. Essa rede é essencial para nossa comunidade. São mais de 100 famílias que já utilizam dessa rede de água, inclusive as escolas municipal e estadual”, afirmou.
Edimara diz ainda que a parceria entre os órgãos governamentais e a comunidade é fundamental. “A união é que faz a força. Nós como comunidade não teríamos conseguido se não fosse essa união dos órgãos porque é uma obra que demanda um valor muito alto, demanda equipamentos da prefeitura e da Sanepar. É uma obra que veio para beneficiar muito a nossa comunidade”, disse.
O gerente-geral da Sanepar, Márcio Luis de Souza, explica que a companhia, junto com os municípios, está fazendo todo o esforço para garantir a execução das obras. “A Sanepar entra com os projetos, materiais hidráulicos e eletromecânicos, sistema de automação, fornecimento dos equipamentos de medição e da ligação da água, e o treinamento para os operadores do sistema. Além disso, a contração e instalação de toda estrutura eletromecânica fica sob a responsabilidade da Sanepar”, destacou.
Ele explica que, ao município, cabe o fornecimento de equipamentos e da mão de obra para execução das valas, assentamento das tubulações e implantação dos hidrômetros. “Já a comunidade fica responsável por organizar o sistema, a associação comunitária, elaborar o estatuto da gestão da água e a operação do sistema após a conclusão das obras. Uma parceria tríplice que tem dado bons resultados e proporcionado melhoria da qualidade de vida da população”, disse.
MAIS COMUNIDADES ATENDIDAS – Iniciam ainda neste ano as obras nas comunidades da Linha 150, em Lindoeste; da Linha Soares, em Pato Branco; da Roselito II, em Ramilândia; da Linha Guavirá, em Santa Tereza do Oeste; e da Linha Taquaruçu/parte da Santa Rosa, no município de São Jorge do Oeste. Nesses sistemas serão investidos R$ 1,3 milhão para levar a água tratada para 636 moradores das localidades por meio de 55,5 mil metros de redes de distribuição e 159 ligações de água.
Por - AEN
Com 26 anos de história, o Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), em Cascavel, é um dos principais serviços de apoio à saúde neonatal na região.
Vinculado à Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, o BLH do HUOP se destaca pelo trabalho contínuo de coleta, controle de qualidade, pasteurização e distribuição de leite materno para recém-nascidos em situação de vulnerabilidade nutricional, principalmente os prematuros.
São cerca de 293,6 litros de leite humano coletado todos os meses. Em maio de 2025, foram 242 litros coletados e 201,1 litros distribuídos, atendendo 177 crianças.
A coordenadora do serviço, Jociani Fátima Castro, explica que o banco segue normas rigorosas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela rede nacional, garantindo que cada etapa, da doação à distribuição, seja feita com segurança. “O objetivo maior da fundação dos bancos de leite é ter disponibilidade para alimentar os prematuros”, afirma Jociani.
O BLH coleta leite exclusivamente de mães saudáveis. Para ser doadora, é necessário apresentar exames negativos para doenças como sífilis, hepatite, HIV e não ser fumante. Grande parte da coleta é feita diretamente nas casas das lactantes. Somente em maio de 2025, foram 262 coletas domiciliares realizadas pela equipe, que se desloca até a casa da mãe para fazer a coleta e examinar se o ambiente está dentro das normas exigidas e se o leite foi armazenado corretamente.
Para que o leite venha a ser utilizado, deve estar congelado em frasco de vidro com tampa de plástico. Frascos mal vedados, com sujeira ou com leite em estado líquido ao invés de sólido são automaticamente descartados.
Entre as mulheres que contribuem com o banco de leite está Charlene Krüger Dōterra. Ela passou por 10 gestações e relembra o primeiro contato com o BLH. “Quando tive minha primeira filha, em 2002, conheci o banco de leite, e senti que poderia ajudar muitos bebês que não tinham o leitinho da mamãe por algum motivo, que o leitinho que eu tinha poderia ajudar, e assim aconteceu”, relata.
Desde então, sempre que teve oportunidade, contribuiu com doações. “Gostaria que todas as mamães soubessem que o leitinho que às vezes elas desprezam na pia ou na fraldinha pode salvar um bebezinho prematuro, ou que está impossibilitado de receber o leitinho da sua mamãe... Que nós mães podemos ser benção na vida de alguém tão pequeno e indefeso”, diz.
TRIAGEM E SEGURANÇA – Ao chegar ao banco, o leite passa por um rigoroso controle de qualidade. A triagem inicial avalia a higiene do frasco, a coloração do leite, seu odor e se está devidamente identificado com a data de início da coleta. Leites fora do prazo ou com sinais de contaminação não são aproveitados.
A equipe realiza exames de acidez (pH) e só encaminha para pasteurização o leite que estiver dentro dos padrões estabelecidos. Após o procedimento, o líquido pode ser armazenado por até seis meses congelado. Além da pasteurização, alguns leites são analisados quanto ao teor de gordura, por meio do exame de crematócrito. Isso permite direcionar os leites conforme as necessidades específicas dos recém-nascidos, como em casos de prematuros com problemas digestivos ou de ganho de peso.
O Banco de Leite do HUOP é totalmente estruturado para garantir a segurança e a viabilidade do leite desde a coleta até a distribuição. Freezers e geladeiras são divididos entre leites em análise, pasteurizados e prontos para uso, e os que ainda aguardam resultados de exames microbiológicos. Nada é distribuído sem aprovação total nos critérios de qualidade. A unidade segue cerca de 62 normativas estabelecidas pela Rede Brasileira de Bancos de Leite, com controle rigoroso de temperatura, ciclo de armazenamento, transporte e preservação do leite.
O serviço oferece suporte técnico, orientações às mães internadas, visitas domiciliares e colabora com as equipes da maternidade e da UTI neonatal, reforçando a importância do aleitamento materno desde os primeiros dias de vida. Além de alimentar, o leite humano pasteurizado contribui com o fortalecimento imunológico dos bebês, especialmente os mais vulneráveis.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) emitiu nesta sexta-feira (27) um alerta sobre o aumento significativo de casos e óbitos provocados pela doença meningocócica. O comunicado foi enviado às 22 Regionais de Saúde, responsáveis por orientar os 399 municípios sobre medidas de prevenção, vigilância e assistência.
De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), entre janeiro e 21 de junho de 2025 (Semana Epidemiológica 25), foram registrados 22 casos confirmados e seis óbitos pela doença. No mesmo período do ano passado, foram 11 casos e nenhum óbito. Em todo o ano de 2024, o Estado contabilizou 33 casos e quatro mortes.
Os casos desse ano foram registrados em Ponta Grossa (4), Curitiba (3), Paranaguá, Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande, Araucária, General Carneiro, Palmas, São Jorge D Oeste, Cascavel, Três Barras, Céu Azul, Cianorte, Apucarana, Londrina, Wenceslau Braz e Jacarezinho.
As mortes de 2025 ocorreram nos municípios de Ponta Grossa (dois homens, de 2 e 59 anos), Curitiba (homem de 32 anos), São Jorge D’Oeste (mulher de 48 anos), Céu Azul (mulher de 49 anos) e Wenceslau Braz (homem de 84 anos). Entre os óbitos, dois foram provocados pelo sorogrupo C, dois pelo sorogrupo B e dois não foi possível realizar a identificação do surogrupo.
A doença meningocócica é causada pela bactéria Neisseria meningitidis e pode provocar quadros graves como meningite e meningococcemia. Por seu alto potencial de transmissão, letalidade e gravidade das sequelas especialmente em crianças, é considerada um problema de saúde pública.
“A vacinação é a principal ferramenta para prevenir as formas mais graves da meningite. Quem passou por isso na família sabe a dificuldade que é tratar, por isso contamos com todas as famílias do Paraná para darmos essa demonstração de ciência, saúde e vida, vacinando as nossas crianças e protegendo ainda mais a população paranaense”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina meningocócica C (conjugada) para crianças a partir de três meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade. A partir de julho de 2025, o reforço aplicado aos 12 meses de idade passará a ser feito com a vacina meningocócica ACWY, que amplia a proteção também contra os sorogrupos A, W e Y, conforme já confirmado pela Sesa.
Em 2024, a cobertura vacinal no Estado foi de 91,56% na primeira dose (menores de 1 ano) e de 92,94% na dose de reforço (12 meses), abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde, que é de 95%.
Além da vacinação, a secretaria orienta que a população adote medidas de prevenção, como manter ambientes bem ventilados, higienizar frequentemente as mãos, evitar aglomerações em locais fechados e não compartilhar objetos de uso pessoal. Também é fundamental que a população esteja atenta aos sintomas da doença — como febre, dor de cabeça intensa, vômitos, rigidez de nuca, confusão mental e erupções cutâneas (petéquias) — e procure imediatamente um serviço de saúde ao primeiro sinal de alerta.
Para os profissionais de saúde, a recomendação é redobrar a atenção para o diagnóstico precoce e adoção imediata de medidas de isolamento e tratamento, além da notificação obrigatória de casos suspeitos ou confirmados em até 24 horas. A Sesa também reforça a necessidade de coleta de amostras clínicas adequadas e a avaliação de contatos com casos suspeitos para possível quimioprofilaxia, conforme diretrizes do Ministério da Saúde.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) emitiu nesta sexta-feira (27) um alerta sobre o aumento significativo de casos e óbitos provocados pela doença meningocócica. O comunicado foi enviado às 22 Regionais de Saúde, responsáveis por orientar os 399 municípios sobre medidas de prevenção, vigilância e assistência.
De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), entre janeiro e 21 de junho de 2025 (Semana Epidemiológica 25), foram registrados 22 casos confirmados e seis óbitos pela doença. No mesmo período do ano passado, foram 11 casos e nenhum óbito. Em todo o ano de 2024, o Estado contabilizou 33 casos e quatro mortes.
Os casos desse ano foram registrados em Ponta Grossa (4), Curitiba (3), Paranaguá, Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande, Araucária, General Carneiro, Palmas, São Jorge D Oeste, Cascavel, Três Barras, Céu Azul, Cianorte, Apucarana, Londrina, Wenceslau Braz e Jacarezinho.
As mortes de 2025 ocorreram nos municípios de Ponta Grossa (dois homens, de 2 e 59 anos), Curitiba (homem de 32 anos), São Jorge D’Oeste (mulher de 48 anos), Céu Azul (mulher de 49 anos) e Wenceslau Braz (homem de 84 anos). Entre os óbitos, dois foram provocados pelo sorogrupo C, dois pelo sorogrupo B e dois não foi possível realizar a identificação do surogrupo.
A doença meningocócica é causada pela bactéria Neisseria meningitidis e pode provocar quadros graves como meningite e meningococcemia. Por seu alto potencial de transmissão, letalidade e gravidade das sequelas especialmente em crianças, é considerada um problema de saúde pública.
“A vacinação é a principal ferramenta para prevenir as formas mais graves da meningite. Quem passou por isso na família sabe a dificuldade que é tratar, por isso contamos com todas as famílias do Paraná para darmos essa demonstração de ciência, saúde e vida, vacinando as nossas crianças e protegendo ainda mais a população paranaense”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina meningocócica C (conjugada) para crianças a partir de três meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade. A partir de julho de 2025, o reforço aplicado aos 12 meses de idade passará a ser feito com a vacina meningocócica ACWY, que amplia a proteção também contra os sorogrupos A, W e Y, conforme já confirmado pela Sesa.
Em 2024, a cobertura vacinal no Estado foi de 91,56% na primeira dose (menores de 1 ano) e de 92,94% na dose de reforço (12 meses), abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde, que é de 95%.
Além da vacinação, a secretaria orienta que a população adote medidas de prevenção, como manter ambientes bem ventilados, higienizar frequentemente as mãos, evitar aglomerações em locais fechados e não compartilhar objetos de uso pessoal. Também é fundamental que a população esteja atenta aos sintomas da doença — como febre, dor de cabeça intensa, vômitos, rigidez de nuca, confusão mental e erupções cutâneas (petéquias) — e procure imediatamente um serviço de saúde ao primeiro sinal de alerta.
Para os profissionais de saúde, a recomendação é redobrar a atenção para o diagnóstico precoce e adoção imediata de medidas de isolamento e tratamento, além da notificação obrigatória de casos suspeitos ou confirmados em até 24 horas. A Sesa também reforça a necessidade de coleta de amostras clínicas adequadas e a avaliação de contatos com casos suspeitos para possível quimioprofilaxia, conforme diretrizes do Ministério da Saúde.
Por - AEN
Após uma semana de recordes de temperaturas mínimas por todo o Paraná e registro de geadas até mesmo no Litoral, a chuva que chegou na quinta-feira (26) se mantém no fim de semana e, no domingo (29), uma nova frente fria se aproxima, trazendo temporais para várias regiões paranaenses.
Nesta sexta (27) a nebulosidade segue presente por todo o Estado e estão previstas chuvas leves ocasionais na metade Sul do Paraná. Já na metade Norte há possibilidade de chuva moderada com presença de raios, e temperaturas máximas de até 28°C. No sábado, quem mora no Oeste, Sudoeste e Centro-Sul do Paraná pode encontrar temporais isolados. No Leste e Sul da região Noroeste também pode chover à tarde, com menos intensidade.
Já quem estará nas regiões dos Campos Gerais e demais áreas da faixa Norte, terá um sábado agradável, com predomínio de sol. Não há previsão de mínimas abaixo de 10°C em nenhuma região do Estado, e as máximas no sábado (28) também podem chegar a 28°C no Noroeste.
“Temos uma situação de instabilidade, um sistema quente, que desce nesta sexta a partir do Noroeste da região do Mato Grosso do Sul, e se projeta em direção ao Rio Grande do Sul. Vai chover um pouco mais lá nesses dias, principalmente no sábado, na altura do Rio Grande do Sul”, explica Fernando Mendes, meteorologista do Simepar.
No Paraná, as instabilidades voltam como frente fria no domingo. Os temporais começarão entre as regiões Oeste e Sudoeste, mas também chegam ao Centro-Sul e Campos Gerais.
“Uma nova massa de ar mais frio começa a se projetar pelo Centro-sul da Argentina, na altura do Uruguai. Teremos um pouco mais de chuva no domingo, associado ao deslocamento de uma frente fria que não promete ser tão intensa, mas pode causar algumas situações de rajada de vento mais fortes especialmente em porções mais ao Sul, Sudoeste e Campos Gerais”, ressalta Mendes.
O acumulado de chuva mais expressivo entre esta sexta-feira e o início da próxima semana deve ficar principalmente no setor Oeste, com até 40 milímetros nos pontos com temporais mais expressivos. No Centro e no Leste, a chuva não deve passar de 20 milímetros. No domingo a temperatura pode chegar a 28°C também no Litoral.
Após a passagem da frente fria, na próxima semana as temperaturas devem cair novamente – mas o frio não será tão intenso quanto nesta semana. As mínimas previstas são de aproximadamente 5°C na região Sul.
CONDENSAÇÃO – Depois de uma terça e uma quarta-feira com tempo seco e temperaturas negativas em praticamente todo o Estado, a quinta foi de muita chuva no Paraná e as temperaturas se elevaram um pouco. Cruzeiro do Iguaçu registrou 141,2 mm de chuva e Candói, 90,8mm.
Com essa mudança brusca do tempo, moradores de várias cidades do Norte, Nordeste, Campos Gerais e Região Metropolitana de Curitiba perceberam um fenômeno diferente dentro de casa: as paredes e pisos parecem “suar”. Em Ponta Grossa, onde o fenômeno foi intenso em muitas casas nesta sexta-feira, o salto de temperatura foi visível: a mínima foi de -2.3°C na quarta, de 7.9°C na quinta e chegou a 15,5°C na sexta.
“O que ocorre é que nós tivemos uma massa de ar frio muito intensa. Então, houve uma diminuição da temperatura desses materiais das paredes e pisos. Elas estão mais frias. E, como voltou a ter mais umidade no ar, ocorre um processo de condensação, ou seja, o ar quente e úmido entra na casa e condensa o vapor d’água das superfícies mais frias”, explica Mendes.
SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas atmosféricas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até incêndios e secas.
Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.
Por - AEN
Início da cobrança tarifária, nas seis praças localizadas na BR-277, acontece às 0h deste sábado (28)
A EPR Iguaçu, concessionária responsável pela gestão de 662 quilômetros de rodovias nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná, informa os usuários sobre as formas de pagamento das tarifas que estarão disponíveis nas praças de pedágio que iniciam a cobrança no próximo sábado, 28 de junho.
Novas possibilidades de pagamento, além do tradicional dinheiro, estarão disponíveis, com o objetivo de tornar a viagem mais ágil e segura. “Nossas cabines aceitam pagamento em dinheiro e cartões de débito ou crédito, de todas as bandeiras, e nas modalidades de inserção ou aproximação. Essa variedade garante que o usuário tenha facilidade no momento de realizar o pagamento e possa seguir viagem rapidamente”, destaca o diretor-executivo da EPR Iguaçu, Silvio Caldas.
Pagamento com tag e descontos
Além do pagamento nas cabines, os usuários também podem optar pela instalação da tag, que permite a cobrança automática e garante benefícios tarifários como o DBT (Desconto Básico de Tarifa) e o DUF (Desconto para Usuários Frequentes).
“Está é uma inovação que permite que as tarifas fiquem mais acessíveis, principalmente para os usuários que utilizam a rodovia com maior frequência. Todos os veículos com tag, independentemente da categoria ou da quantidade de viagens, recebem automaticamente 5% de desconto do DBT. O DUF é um desconto cumulativo e progressivo, para veículos leves e que beneficia os usuários que utilizam com frequência a mesma praça de pedágio, no mesmo sentido, dentro do mesmo mês. Os descontos são distintos em cada praça, podendo chegar a quase 98%”, explica o diretor-presidente do Núcleo EPR Paraná, Marcos Moreira.
Para o usuário visualizar de forma concreta o DUF, a EPR Iguaçu disponibiliza uma calculadora (epriguacu.com.br/calculadora-duf) em que ele pode inserir a praça de pedágio utilizada e o número de viagens previstas para o mês. Automaticamente será calculado o valor a ser pago na última passagem e a média do valor mensal.
As tarifas variam de acordo com cada praça de pedágio, os valores podem ser consultados na tabela em anexo ou no site epriguacu.com.br/tarifas.
Como adquirir a tag
A tag é um chip adesivo instalado no vidro dianteiro do carro para fazer pagamentos de forma automática. A cada passagem a cancela se abre automaticamente e o valor da tarifa é cobrado por meio de fatura. Ela não é fornecida nem comercializada pela EPR Iguaçu. Da mesma forma, não é necessário cadastro junto à concessionária. O usuário pode adquirir e instalar sua tag junto às operadoras especializadas como a Sem Parar, ConectCar e Veloe e também em bancos e seguradoras que disponibilizam o dispositivo como Itaú, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, C6Bank, NuBank, Sicoob, Porto Seguro, Mercado Pago, entre outros.
Atendimento ao usuário
Em situações de emergência, os serviços de socorro médico e mecânico podem ser acionados pelo número de emergência 0800 277 0163.
Para saber mais informações sobre a EPR Iguaçu, siga as redes sociais e fique bem informado no X e Instagram: @epr.iguacu. Acompanhe também o canal no WhatsApp https://x.gd/bhZS3
Sobre a EPR
A EPR é uma plataforma de investimentos em infraestrutura especializada em concessões de rodovias e mobilidade. A empresa consolida a expertise e solidez da Equipav, com mais de 60 anos de experiência no setor; e da Perfin Infra, gestora de fundos de investimentos em infraestrutura. A EPR prioriza a excelência na prestação de serviços, a segurança e o conforto dos usuários das rodovias, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua.
Por - Assessoria