Entre janeiro e outubro deste ano, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa-PR) disponibilizou mais de R$ 67,5 milhões para procedimentos oftalmológicos cirúrgicos, eletivos ambulatoriais e hospitalares no Paraná. Os números ajudaram a realizar 71.072 procedimentos. O ano de 2024 fechou com mais de 76 mil procedimentos e investimento total de pouco mais de R$ 71,3 milhões.
Entre esses procedimentos está a cirurgia de catarata, uma doença grave que pode comprometer a visão e, se não for tratada adequadamente, pode levar à cegueira. A enfermidade, geralmente, atinge pessoas com mais de 50 anos, mas em algumas situações afeta também os mais jovens.
“Devolver a visão clara e nítida restaurando a capacidade de realizar tarefas diárias é muito gratificante, porque ajudar um paciente a voltar a enxergar é garantir qualidade de vida, é prevenir quedas e até demência”, ponderou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Não medimos esforços para garantir que a pessoa possa retomar uma rotina de trabalho e ter independência”.
Neste ano, a quantidade mensal de atendimentos vem sendo mantida dentro da média de 2024. Em janeiro de 2025, foram 6.528 atendimentos; fevereiro, 5.718; março, 6.149; abril, 6.524; maio, 7.387; junho, 6.890; julho, 7.307; agosto, 7.855; setembro, 8.049; e outubro, 8.667.
No ano passado, em janeiro, foram 5.730 atendimentos/procedimentos; fevereiro, 6.030; março, 5.172; abril, 5.911; maio, 5.979; junho, 5.802; julho, 7.112; agosto, 6.445; setembro, 7.287; outubro, 7.378; novembro, 7.369 e dezembro, 5.918.
A moradora de Mercedes, na região Oeste, Selma Eger, de 62 anos, é uma das pessoas submetidas a cirurgia. “Estava bem complicado, de um dos olhos não enxergava nada”, contou.
Entre a consulta e a efetivação das cirurgias (nos dois olhos) de Selma, foram apenas 5 dias. “Só tenho a agradecer, desde a consulta e exames até as cirurgias, fui atendida por excelentes profissionais”, elogiou.
Outro paciente que foi beneficiado pela cirurgia é o pequeno empresário de Assis Chateaubriand, Rafael Rodani. Ele tem 72 anos e uma vida bastante ativa, cuidando do comércio que é proprietário. Para ele, voltar a enxergar nitidamente fez toda a diferença. “Tenho muita gratidão à saúde aqui do município e à Regional de Saúde, porque eu fui atendido com qualidade e muito rapidamente. Fui encaminhado, fiz os exames, as cirurgias e estou enxergando muito melhor.”
Por - AEN
O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) da Polícia Militar do Paraná (PMPR) reforça as orientações aos motoristas que pretendem viajar, especialmente em períodos de maior movimento, como o verão. Elas têm como objetivo garantir a segurança viária, reduzir o risco de sinistros e assegurar o cumprimento da legislação de trânsito.
A segurança da viagem começa antes mesmo de o motorista pegar a estrada. A unidade orienta que o condutor verifique a documentação pessoal e do veículo. Recomenda-se que o condutor porte a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o documento do veículo, em formato físico ou digital, além de manter os tributos obrigatórios em dia.
O planejamento do deslocamento também é fundamental e deve incluir a verificação de distâncias, pontos de parada e a consulta à previsão do tempo, a fim de evitar imprevistos meteorológicos. Sempre que possível, recomenda-se a utilização de horários e rotas alternativas para minimizar o tempo em congestionamentos.
“A prevenção é a melhor estratégia para evitar transtornos durante a viagem. Uma checagem simples antes de sair de casa pode fazer toda a diferença na segurança do condutor e dos passageiros”, destaca o tenente Sidinei Hudach, do BPRv.
A manutenção preventiva é outro ponto essencial. O motorista deve realizar uma revisão no veículo, conferindo itens como freios, suspensão, pneus (incluindo o estepe), níveis de óleo e água do radiador, além do funcionamento de faróis e lanternas. Também é importante verificar a presença e as condições dos equipamentos obrigatórios, como triângulo, macaco, chave de roda e palhetas de para-brisa.
Durante a viagem, o uso do cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes do veículo. Crianças devem ser transportadas em dispositivos de retenção adequados à idade e ao peso, conforme determina a legislação de trânsito.
“O comportamento do motorista ao volante é decisivo para evitar sinistros. Respeitar os limites de velocidade, manter distância segura e não utilizar o celular são atitudes que salvam vidas”, ressalta Hudach.
O BPRv também reforça ainda a importância de evitar ultrapassagens em locais proibidos e de redobrar a atenção em condições climáticas adversas, como chuva e neblina. Para reduzir os riscos causados pela fadiga, a orientação é realizar paradas para descanso.
A orientação em relação ao consumo de bebida alcoólica é clara: se for dirigir, não beba. A embriaguez ao volante é um dos grandes fatores causas de sinistros graves nas rodovias e é crime grave de trânsito.
Em caso de emergência, sinistro ou situação de risco, o motorista deve acionar a PMPR pelo telefone 190 ou 198.
Por - AEN
Todos os dias, durante os 365 dias do ano, milhares de atendimentos hospitalares dependem de um insumo que não pode ser fabricado: o sangue. Ele é importante e até primordial em quase todos os setores: pronto-socorro, centro cirúrgico, unidades de terapia intensiva adulto, neonatal e pediátrica, enfermarias, obstetrícia e demais especialidades clínicas.
Um exemplo é o Hospital do Trabalhador (HT), em Curitiba, referência no atendimento a traumas no Paraná, esse recurso é determinante para garantir desde procedimentos de emergência até cirurgias de alta complexidade. A unidade realiza mais de 70 mil atendimentos por ano somente em casos de trauma, somando cerca de 96 mil em pronto-socorro e aproximadamente 15 mil cirurgias anuais.
O volume utilizado dentro do HT é tão superlativo quanto o número de atendimentos que faz e, segundo dados do Hemepar, está entre os cinco hospitais que mais recebem sangue no Paraná. A unidade consome 8.103 bolsas de sangue por ano, que possuem 450 ml cada. Ao todo são mais de 3,6 mil litros de sangue.
O sangue é primordial para auxiliar na recuperação de pacientes de cirurgias e pode salvar vidas no pronto-socorro. Os hemocomponentes – hemácias, plaquetas, plasma – também são essenciais para tratar infecções graves, atender pacientes na UTI, grávidas com complicações durante o parto, no tratamento de pacientes oncológicos, recém-nascidos prematuros e vítimas de grandes queimaduras.
“É um insumo absolutamente essencial dentro da estrutura hospitalar. Ele não é importante apenas para a reposição de grandes perdas sanguíneas em vítimas de acidentes ou em procedimentos cirúrgicos de urgência e de grande porte, mas também para diversas outras situações clínicas”, explicou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
DOAR É A ÚNICA SOLUÇÃO – Ao contrário do organismo humano, que produz sangue, o Hospital do Trabalhador depende unicamente de doações para que toda a estrutura e atendimentos não fiquem comprometidos. O fim de ano é uma de preocupação para a unidade, pois ela está integrada à rede do Hemepar, que sofre com a queda no volume de doações nessa época.
“A escassez de sangue pode levar ao adiamento de cirurgias, à limitação de tratamentos e ao aumento do risco para pacientes em estado grave. Precisamos manter estoques adequados de forma contínua, para que nenhum paciente seja prejudicado”, destacou a gerente do HT, Lúcia Waltrick.
Ela lembra que existem vários casos em que a disponibilidade imediata de sangue foi decisiva para salvar vidas, especialmente em atendimentos de emergência, como politraumas e grandes hemorragias, quando minutos fazem toda a diferença.
“A doação de sangue é um ato simples e seguro, que traz esperança a quem necessita continuamente, mantém o pleno funcionamento do sistema de saúde e impacta diretamente na preservação de vidas todos os dias”, completou Beto Preto.
A Hemorrede do Paraná, vinculada à Secretaria da Saúde (Sesa), registrou 97 mil doações, uma média de 17,9 mil doações por mês, em 2025. Com a chegada de dezembro, com viagens e festas de fim de ano, é preciso reforçar as doações para que não falte sangue durante esse período.
QUEM PODE DOAR – Para doar é necessário ter entre 16 e 69 anos completos. Menores de idade necessitam de autorização e presença do responsável legal. Os homens podem doar a cada dois meses, no máximo quatro vezes ao ano. As mulheres, a cada três meses, num total de três doações ao ano.
O doador deve pesar no mínimo 51 quilos, estar descansado, alimentado e hidratado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e apresentar documento oficial com foto (carteira de identidade, carteira do conselho profissional, carteira de trabalho, passaporte ou carteira nacional de habilitação). O sangue retirado de um doador é reposto rapidamente pelo organismo e não causa nenhum prejuízo.
Confira onde doar sangue:
Curitiba
HEMOCENTRO COORDENADOR - HEMEPAR CURITIBA – 2ª Regional de Saúde
Travessa João Prosdócimo, 145, Alto da XV.
Atendimento ao doador: com prioridade por agendamento da doação via internet e também sem agendamento com senha entregue até as 17h, conforme a capacidade técnica do serviço.
Horário de coleta:
Segunda a sábado: das 7h30 às 18h.
HEMONÚCLEO (HN) - BIOBANCO DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UFPR - 2ª Regional de Saúde
Rua: Agostinho de Leão Junior, 108, Alto da Glória (Anexo ao Hospital de Clínicas).
Atendimento ao doador: com prioridade por agendamento da doação via internet e também atendimento sem agendamento por ordem de chegada, conforme a capacidade técnica do serviço.
Horário de coleta:
Segunda a sexta-feira: das 7h30 às 17h30.
Sábado: das 7h30 às 12h30.
Apucarana
HEMONÚCLEO (HN) DE APUCARANA – 16ª Regional de Saúde
Rua Antônio Ostrensk, 3, Centro.
Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo telefone (43) 3420-4200 ou pelo WhatsApp (43) 3420-4213.
Horário de coleta:
Segunda-feira: das 8h às 10h e das 12h às 18h30.
Terça-feira: coleta externa. Não atende no local.
Quarta-feira: das 8h30 às 11h e das 13h às 16h.
Quinta-feira: das 8h30 às 11h.
Sexta-feira: das 8h30 às 11h e das 13h30 às 16h.
Campo Mourão
HEMONÚCLEO (HN) DE CAMPO MOURÃO – 11ª Regional de Saúde
Rua Mamborê, 1500, Centro.
Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo WhatsApp (44) 99878 3811.
Horário de coleta:
Segunda a Sexta-feira: das 8h às 10h30 e das 13h às 15h30.
Cascavel
HEMOCENTRO REGIONAL (HR) DE CASCAVEL – 10ª Regional de Saúde
Rua Avaetés, 370, Santo Onofre.
Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo telefone (45) 3226-4549.
Horário de coleta:
Segunda a sábado: das 7h30 às 18h30.
Cianorte
UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO (UCT) DE CIANORTE – 13ª Regional de Saúde
Av. Santa Catarina, 423, Centro, Zona 1.
Horário de coleta:
Segunda a Quinta-Feira: das 7h30 às 11h e das 13h às 16h.
Sexta-feira: das 7h30 às 11h.
Cornélio Procópio
UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO (UCT) CORNÉLIO PROCÓPIO – 18ª Regional de Saúde
Rua Justino Marques Bonfim, 27 - Bairro Vitor Dantas.
Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação pelo telefone (43) 3520-3503 ou WhatsApp (43) 98864-5917 e também atendimento sem agendamento por ordem de chegada, conforme a capacidade técnica do serviço.
Horário de coleta:
Segunda a Sexta-feira: das 7h30 às 10h50.
Foz do Iguaçu
HEMONÚCLEO (HN) DE FOZ DO IGUAÇU – 9ª Regional de Saúde
Avenida Gramado, 364, Vila A.
Horário de coleta:
Segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.
Sábado, das 7h30 às 12h.
Francisco Beltrão
HEMONÚCLEO (HN) DE FRANCISCO BELTRÃO – 8ª Regional de Saúde
Rua Marília, 1327 - Bairro Entre Rios.
Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo telefone (46) 3211-3650.
Horário de coleta:
Segunda a Sexta-feira das 8h às 11h e das 13h às 15h30.
Guarapuava
HEMOCENTRO REGIONAL (HR) DE GUARAPUAVA – 5ª Regional de Saúde
Rua Afonso Botelho, 134.
Atendimento ao doador: por ordem de agendamento pelo WhatsApp (42) 98878-6311.
Horário de coleta:
Segunda a Sexta-feira: das 7h30 às 11h e das 12h30 às 13h30.
Irati
UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO (UCT) DE IRATI – 4ª Regional de Saúde
Rua Coronel Gracia, 761, Centro.
Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo WhatsApp (42) 3422-6240.
Horário de coleta:
Segunda, Quarta e Sexta-feira: das 13h às 15h30.
Terça e Quinta-feira: das 8h às 10h30.
Jacarezinho
UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO (UCT) JACAREZINHO – 19ª Regional de Saúde
Rua Coronel Cecílio Rocha, 425, Centro.
Atendimento ao doador: por ordem de chegada.
Horário de coleta:
Segunda a quinta-feira: das 13h às 16h30.
Sexta-feira: das 8h às 11h30.
Londrina
HEMOCENTRO REGIONAL (HR) DE LONDRINA – 17ª Regional de Saúde
Rua Claudio Donizeti Cavalliere, 156, Jardim Aruba. Anexo ao Hospital Universitário.
Atendimento ao doador: De segunda a sexta-feira atendimento por ordem de chegada (não é necessário agendamento). Aos sábados, necessário agendamento da doação via internet ou pelo WhatsApp (43) 99115-3927.
Segunda a Sexta feira: das 8h às 18h.
Sábado: das 8h às 17h (necessário agendamento).
Maringá
HEMOCENTRO REGIONAL (HR) DE MARINGÁ – 15ª Regional de Saúde
Avenida Mandacaru, 1600, Jardim Laranjeiras (ao lado do Hospital Universitário).
Atendimento ao doador: por ordem de chegada sem agendar. Pode ser realizado agendamento da doação via internet para reservar horário.
Horário de coleta:
Segunda a sexta das 7h às 18h.
Sábado das 7h às 12h15.
Paranaguá
UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO (UCT) DE PARANAGUÁ – 1ª Regional de Saúde
Av. Gabriel de Lara, 481, Alto São Sebastião.
Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo telefone (41) 3420-6662 ou pelo WhatsApp (41) 3420-6663.
Horário de coleta:
Segunda-feira: das 13h às 16h.
Terça a Quinta-feira: das 8h às 11h e das 13h às 16h.
Sexta-feira: das 8h às 12h.
Paranavaí
HEMONÚCLEO (HN) DE PARANAVAÍ – 14ª Regional de Saúde
Rua Rua Rio Grande do Sul, 2490, Centro.
Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelos telefones (44) 3421-3588 | (44) 3421-3592 ou pelo WhatsApp (44) 98817-1128.
Horário de coleta:
Segunda, Terça, Quinta e Sexta-feira: das 7h30 às 11h e das 13h às 14h30.
Quarta-feira: das 7h30 às 11h.
Pato Branco
HEMONÚCLEO (HN) DE PATO BRANCO – 7ª Regional de Saúde
Rua Paraná, 1633, Centro.
Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo WhatsApp (46) 99136-3940.
Horário de coleta:
Segunda a Sexta-feira: das 8h às 11h15 e das 13h às 16h15.
Ponta Grossa
HEMONÚCLEO (HN) DE PONTA GROSSA – 3ª Regional de Saúde
Rua General Osório, 427, Centro.
Atendimento ao doador: por ordem de agendamento via internet e também sem agendamento com senha entregue conforme a capacidade técnica do serviço.
Horário de coleta:
Segunda a sexta-feira: das 8h às 11h e das 13h às 16h.
Telêmaco Borba
UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO (UCT) DE TELÊMACO BORBA – 21ª Regional de Saúde
Av. Avenida Marechal Floriano Peixoto, 250, Alto das Oliveiras.
Horários de coleta: segunda a sexta-feira das 8h às 11h e das 13h às 16h.
Atendimento ao doador: por ordem de chegada.
Horário de coleta:
Segunda a Sexta-feira: das 8h às 11h e das 13h às 16h.
Toledo
UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO (UCT) DE TOLEDO – 20ª Regional de Saúde
Rua Eugênio Gustavo Keller, 1612 - Jardim Coopagro. Esquina com Rua Anne Russ.
Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo telefone (45) 3379-1993 ou pelo WhatsApp (45) 98821-3171.
Horário de coleta:
Segunda-feira: das 7h30 às 10h30 e das 13h às 14h30.
Terça-feira: das 8h às 10h30 e das 13h às 15h.
Quarta-feira: das 7h30 às 10h30 e das 13h às 15h.
Quinta e Sexta-feira: das 8h às 10h30 e das 13h às 15h.
Umuarama
HEMONÚCLEO (HN) DE UMUARAMA – 12ª Regional de Saúde
Avenida Manaus, 4444, Centro Cívico.
Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou pelo telefone (44) 3621-8307.
Horário de coleta:
Segunda a Sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 13h às 16h.
União da Vitória
HEMONÚCLEO (HN) DE UNIÃO DA VITÓRIA – 6ª Regional de Saúde
Rua Castro Alves, 26, Centro.
Atendimento ao doador: por ordem de agendamento da doação via internet ou de agendamento pelos telefones (42) 3522-1365 ou (42) 3522-1793.
Horário de coleta:
Segunda a Sexta-feira: das 13h às 16h.
Por - AEN
O Paraná reduziu em 15% o total de feminicídios neste ano, quando considerado o período de janeiro a novembro e comparado com o mesmo intervalo de tempo do ano passado (de 93 para 79). Os dados são da Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) e refletem resultados de políticas de enfrentamento à violência contra a mulher com ações preventivas e de conscientização.
Uma das práticas diretas que possibilitaram a redução é o programa Mulher Segura da Sesp, lançado em 2023 para combater a violência contra as mulheres com conscientização, proteção e mitigação de riscos por meio de palestras e visitas de patrulhas policiais às mulheres nas comunidades.
“O feminicídio é um crime que nasce de uma cultura de violência e desigualdade, e só será enfrentado com a presença firme do Estado e a mudança de comportamento da sociedade. No Paraná, nós tratamos esse problema com seriedade, unindo repressão, prevenção e conscientização. É assim que se salva vidas: agindo antes, protegendo quem precisa e deixando claro que a violência contra a mulher não será tolerada”, afirma o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.
As palestras do Mulher Segura abordam focos principais: a “Mulher Segura”, voltada ao público misto com conceitos sobre violência contra a mulher, o ciclo da violência e o termômetro da violência, explorando as diversas formas de violência contra as mulheres com apresentação baseada em situações cotidianas. Em outra frente, a palestra “De Homem Para Homem” de engajamento do público masculino, com o mesmo teor. Além delas ainda há a palestra "Mulher Segura para Adolescentes”.
A Patrulha Maria da Penha, da PMPR, é a responsável pelas visitas às comunidades para o contato direto com as mulheres. Ela faz o atendimento pós delito com base nos boletins de ocorrência, registrados tanto na PMPR como na PCPR, quanto nas denúncias, que podem ser anônimas, pelo canal 181 Disque Denúncia. Ainda faz visitas para fiscalizar o cumprimento de medidas protetivas determinadas pelo Poder Judiciário.
De acordo com o coordenador do programa Mulher Segura na Sesp, coronel Dalton Perovano, o número de palestras nas comunidades tem aumentado significativamente. “O que faz crescer os fatores de proteção e diminuir os fatores de risco”, explica. Ele afirma ainda que a Patrulha Maria da Penha faz “revisitas” periódicas para acompanhar as mulheres em situações de vulnerabilidade, o que inibe reincidências e reforça a presença policial nas comunidades.
As palestras do programa Mulher Segura podem ser solicitadas por quaisquer segmentos da sociedade: empresas, igrejas, colégios (Ensino Médio), sindicatos, associações ou órgãos públicos de todas as esferas. As informações para a solicitação estão no site da Sesp. Basta preencher os dados e escolher a palestra, com a data e o horário de interesse.
PREVENÇÃO – O Estado tem diversas frentes no combate à violência contra a mulher. A Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) atua tanto no enfrentamento à violência contra a mulher por meio de ações de prevenção, articulação institucional, quanto no acolhimento às vítimas, em parceria com municípios e órgãos da rede de proteção.
De acordo com a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, os resultados aparecem quando o enfrentamento à violência é tratado como prioridade de Estado. “Não podemos aceitar o medo como rotina, nem o silêncio como resposta. Combater a violência é proteger vidas, fortalecer políticas públicas e agir antes que seja tarde. Não são apenas números. São crimes evitáveis. São vidas que podemos salvar”, afirmou.
Na prevenção, a Semipi desenvolve campanhas, ações educativas e apoio ao planejamento municipal de políticas públicas, incentivando a atuação integrada dos serviços locais. A secretaria também atua na promoção do Selo ABNT Práticas Antiviolência contra as Mulheres, iniciativa voltada a orientar organizações públicas e privadas na adoção de protocolos de prevenção, acolhimento e encaminhamento de situações de violência no ambiente institucional e de trabalho.
Entre as ações de mobilização social, está a Caminhada do Meio-Dia, voltada à conscientização sobre a violência contra a mulher. No acolhimento, a Semipi coordena o Programa Recomeço, que reúne o Auxílio Social da Mulher Paranaense, as Casas de Acolhimento Regionalizado e ações de apoio à autonomia econômica, por meio da Casa da Mulher Paranaense e do incentivo à empregabilidade, como estratégia para o rompimento do ciclo da violência.
Por - AEN
O Produto Interno Bruto (PIB) paranaense cresceu 2,9% no acumulado dos três primeiros trimestres de 2025, em comparação a idêntico intervalo de 2024. Essa taxa é superior à variação real do PIB brasileiro no mesmo período, que atingiu 2,4%.
Os números foram apresentados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) nesta quarta-feira (17).
A agropecuária foi o setor que registrou a maior expansão no Estado, da ordem de 12,8%, acompanhada por serviços (2,4%) e indústria (0,3%). Em valores monetários, o setor primário paranaense gerou R$ 72 bilhões, enquanto as atividades industriais e de serviços foram responsáveis por R$ 139 bilhões e R$ 308 bilhões, respectivamente, no período de janeiro a setembro deste ano.
No cômputo geral, incluindo os impostos, o PIB do Paraná alcançou R$ 585 bilhões no acumulado dos nove primeiros meses de 2025, subindo para R$ 762 bilhões quando é considerado um período exato de 12 meses (de outubro de 2024 a setembro de 2025). Esse último valor corresponde a 6,1% do total nacional, acima, por exemplo, da participação de 5,6% do Estado na população brasileira, o que é indicativo do maior adensamento econômico do Paraná.
Segundo Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, os últimos resultados comprovam a boa conexão entre os agentes econômicos locais e as políticas do Governo do Estado. “No Paraná, registramos crescimento econômico mesmo em um contexto de altas taxas de juros, grandes intempéries climáticas e restrições impostas pelo mercado internacional, demonstrando que a política de desenvolvimento do Estado, calcada em investimento público em infraestrutura e atração de capitais produtivos privados, está na direção correta”, afirma.
Na mesma linha, o secretário do Planejamento do Estado, Ulisses Maia, destaca o dinamismo paranaense. “Quando percorremos o Estado, observamos inúmeras obras em curso, seja no setor público ou nas expansões do setor privado, e um elevado nível da atividade econômica, ampliando o mercado de trabalho”, diz.
Esse indicador foi alcançado também diante de um nível muito grande de ocupação. A taxa de desemprego no Paraná está em 3,5% (terceiro trimestre de 2025), a sexta menor do País e bem abaixo da média nacional, de 5,6%. Essa também é a segundo menor taxa da história do Estado (atrás apenas de 3,2% do quarto trimestre do ano passado) e a melhor taxa para um terceiro trimestre desde 2012, quando iniciou o mapeamento do IBGE.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, vai ampliar a oferta à população de medicamentos para a saúde mental pela rede do Sistema Único de Saúde (SUS) em nível ambulatorial – o que envolve pacientes que passam por consultas em atenção primária, por exemplo.
Os fármacos são destinados ao tratamento de ansiedade, depressão e esquizofrenia e representam um investimento que soma R$ 30 milhões por ano. A previsão é que os medicamentos estejam disponíveis nas farmácias do SUS no primeiro semestre de 2026. Eles serão fornecidos apenas sob prescrição.
A inclusão dos novos fármacos foi distribuída entre os componentes básico e especializado da assistência farmacêutica. No Componente Básico, passam a ser ofertados o escitalopram, sertralina e venlafaxina, indicados para tratamento de transtornos depressivos e de ansiedade. Foi incluída também a naltrexona, indicada para o tratamento da dependência ou transtorno por uso de álcool e opioides. Já no Componente Especializado, foram incorporados o zuclopentixol e a paliperidona, destinados ao tratamento complementar da esquizofrenia e do transtorno esquizoafetivo.
As medidas foram estabelecidas pela Secretaria da Saúde em parceria com a Associação Paranaense de Psiquiatria. A aquisição será realizada pelo Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e também pelo Consórcio Paraná Saúde, com transferência de recursos do Estado.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou a atualização da rede paranaense. "O ano de 2025 marca uma mudança na abordagem terapêutica da saúde mental no Paraná. Junto à Associação Paranaense de Psiquiatria, estruturamos um novo rol de medicamentos, elevando a qualidade terapêutica no SUS. Com essa atualização, estamos garantindo que o tratamento moderno chegue a todos os pacientes do Estado”, afirma.
REDE – A ampliação na oferta medicamentosa se soma à robusta rede de atendimento de saúde mental do Estado. Quem precisa do serviço deve procurar primeiramente uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
A identificação de pacientes e encaminhamentos também ocorrem por meio dos Consultórios na Rua, Centros de Atenção Psicossocial (Caps), Equipes Multiprofissionais dos Ambulatórios na Linha de Cuidado em Saúde Mental, Equipes Multiprofissionais de Atenção Especializada em Saúde Mental (eMAESM), leitos de referência em saúde mental dos hospitais gerais e os leitos de psiquiatria em hospitais especializados.
Atualmente, integram esse atendimento: 160 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) em suas diferentes modalidades; 45 ambulatórios; 73 leitos de saúde mental em hospital geral e 1.651 leitos em hospitais especializados em psiquiatria; 14 serviços residenciais terapêuticos; 41 equipes Multiprofissionais de Atenção Especializada em Saúde Mental (eMAESM); 7 Serviços Integrados de Saúde Mental (SIMPR), que é a conjunção de um Caps AD III e uma Unidade de Acolhimento (UA) de âmbito regional; e 6 Unidades de Acolhimento (UA).
Em situações de urgência ou emergência, o atendimento pode ocorrer diretamente em Unidades de Pronto Atendimento (UPA), pelo SAMU, em prontos-socorros ou Caps, com posterior continuidade do cuidado no território de origem do paciente.
Por - AEN


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