Cresol Integração fortalece sustentabilidade com 100% de energia solar em suas unidades

Comprometida com a sustentabilidade e com os princípios do cooperativismo, a Cresol Integração passou a consumir, desde 2024, 100% de energia solar fotovoltaica em todas as suas estruturas, incluindo o Centro Administrativo e todas as unidades de atendimento.

A iniciativa reforça o princípio da intercooperação e está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovendo desenvolvimento econômico com menor impacto ambiental.

“Adotar energia solar em todos os nossos pontos de atendimento não é apenas uma decisão operacional, é uma escolha que reflete o nosso compromisso com o futuro, com as pessoas e com o meio ambiente. Na Cresol, entendemos que a sustentabilidade precisa estar presente em todas as dimensões, econômica, social e ambiental”, destaca Cleiton Staats, diretor executivo da Cresol Integração.

O modelo de geração compartilhada, viabilizado por meio de parceria com duas cooperativas de produção de energia solar, permite que a energia limpa, produzida de forma coletiva, abasteça todas as agências e pontos de atendimento da cooperativa. Assim, a Cresol fortalece não só seu compromisso ambiental, mas também os laços com a comunidade, gerando desenvolvimento sustentável e impactando positivamente o campo e a cidade.

Para Julcemar Mierzwinski, presidente da Cresol Integração, essa é uma escolha que reafirma os valores do cooperativismo. “Quando optamos pela energia limpa, estamos fortalecendo a intercooperação e mostrando que é possível crescer de forma sustentável. Isso gera impacto positivo não só para a Cresol, mas para toda a comunidade, porque o que é produzido no campo também gera valor para os negócios da cidade”, reforça.

Sobre a Cresol - Com 30 anos de história, mais de 1 milhão de cooperados e 952 agências de relacionamento em 19 estados, a Cresol é uma das principais instituições financeiras cooperativas do País. Com foco no atendimento personalizado, a Cresol fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais.

 

 

 

 

Por - Assessoria

 21,9 mil vagas de emprego: Regiões de Curitiba e Cascavel puxam as frentes de trabalho

O Paraná inicia a semana (30/06) com  21.209 vagas de emprego com carteira assinada abertas nas Agências do Trabalhador e postos avançados em todas as regiões do estado.

O levantamento é da Coordenação do Trabalho e Emprego (COTE), da Secretaria de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, e mostra o dinamismo do mercado de trabalho paranaense.

As funções com maior número de oportunidades nesta semana são alimentador de linha de produção, com 5.875 vagas, seguido por abatedor (806), operador de caixa (770) e magarefe - cortador de carne (617).

Entre as regiões com mais vagas, a Região Metropolitana de Curitiba lidera com 4.878 vagas, com destaque para 476 vagas de alimentador de linha de produção, 240 para cobrador interno, 207 para faxineiro e 177 para auxiliar de logística. Somente na Agência da capital são 754 vagas, com funções como faxineiro (86), auxiliar nos serviços de alimentação (59) e atendente de lojas e mercados (56).

Em seguida, vem a Regional de Cascavel com 4.506 oportunidades, sendo 1.565 para alimentador de linha de produção, 474 para abatedor, 144 para operador de caixa e 132 para magarefe.

A Regional de Campo Mourão aparece com 2.387 vagas, sendo 994 para alimentador de linha de produção, 213 para magarefe, 118 para abatedor e 113 para trabalhador volante da agricultura. Londrina soma 2.405 vagas, com 566 para alimentador de linha de produção, 92 para operador de caixa e 73 para repositor de mercadorias. Já Foz do Iguaçu reúne 1.312 vagas, com 566 para alimentador de linha de produção e 90 para abatedor.

O secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo, destaca que o volume de vagas reafirma a confiança dos empregadores no Paraná: “São mais de 21 mil oportunidades à disposição de quem quer trabalhar. O nosso compromisso é ampliar ainda mais essas ofertas e garantir que o trabalhador esteja preparado para conquistar sua vaga. É por isso que investimos forte na qualificação e na intermediação rápida, para gerar resultados concretos para as famílias paranaenses.”

COMO SE CADASTRAR - Quem busca uma oportunidade deve procurar a Agência do Trabalhador do seu município com os documentos pessoais em mãos. O atendimento também pode ser agendado online pelo site oficial.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Frio se junta à chuva nesta semana no Paraná, prevê Simepar

Após a passagem de uma nova frente fria no domingo (29), a chuva continua nesta segunda-feira (30) em várias regiões paranaenses.

E, logo depois dela, uma massa de ar frio chega ao estado. Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a noite de segunda-feira será mais gelada do que o amanhecer, e o frio seguirá intenso na terça (1º) e na quarta-feira (2). Mas ao contrário da semana passada, não são previstos recordes de temperaturas mínimas, mas o tempo chuvoso e com vento deixará a sensação térmica muito baixa.

Na madrugada de domingo, quando a frente fria chegou ao Paraná, Santa Maria do Oeste, na região central do Estado, registrou rajadas de vento de 59,7km/h. Os maiores acumulados de chuva no domingo foram em Palmas (23,2 mm), no Sul, e Pato Branco (20,6 mm), no Sudoeste. Palmas ficou com a temperatura mais baixa do dia: 7,5°C. A mais alta foi em Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba: 30,2°C.

Na madrugada desta segunda-feira o vento já estava mais fraco e até as 8h os maiores acumulados de chuva foram em Santo Antônio da Platina, no Norte Pioneiro, com 12,8 mm apenas entre 7h e 7h30, e Guaraqueçaba, no Litoral, que registrou 11,6 mm. A temperatura mais baixa até as 8h foi 5,5°C em Palmas, mas as menores temperaturas do dia ainda devem ser registradas à noite, principalmente na região Sul do Paraná, com a chegada da massa de ar frio. 

Chuvas isoladas de fraca a moderada intensidade são previstas entre as regiões Noroeste, Norte, Campos Gerais e Leste. Entre o Oeste e o Sudoeste, o sol aparece entre nuvens. 

“Nesta segunda, ainda chove em grande parte do estado, mas com ênfase do Leste ao Norte paranaense. Mesmo assim, são chuvas muito localizadas e que não têm um acumulado muito expressivo. Apenas entre a Capital e as praias é que chove com mais intensidade”, afirma Lizandro Jacobsen, meteorologista do Simepar.

TERÇA-FEIRA – O resfriamento mais intenso está previsto a partir de terça-feira. Há previsão de geada fraca no Sudoeste e em algumas cidades do Oeste, e de moderada a forte intensidade no Sul do Paraná. As informações são do Alerta Geada, serviço realizado em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) desde 1995 para alertar a população e, principalmente, os agricultores, sobre formação de geada com 24h, 48h e 72h de antecedência. 

“Na terça-feira as temperaturas mais baixas serão no Sudoeste e Centro-Sul, inclusive com ocorrência de temperatura negativa e formação de geadas. Mas entre os Campos Gerais, Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral, o tempo permanece mais fechado, com muita nebulosidade e até mesmo ocorrência de vento, garoa e chuvisco ocasional, o que deixa a sensação térmica um pouco mais baixa”, explica Jacobsen.

O dia continuará gelado na quarta-feira, porém sem previsão de geada. Um destaque nestes dois dias será a baixa amplitude térmica. A Capital, na terça, terá temperaturas entre 7°C e 10°C, e na quarta entre 6°C e 8°C. Ponta Grossa, nos Campos Gerais, ficará com as temperaturas entre 9°C e 12°C na terça, e 8°C e 10°C na quarta. Em Matinhos, no Litoral, a temperatura fica entre 12°C e 14° na terça, e entre 11°C e 13°C na quarta.

“Nas outras áreas do estado do Paraná, o resfriamento não é compatível com formação de geadas. Até amanhece com temperaturas inferiores aos 10°C nos termômetros, mas dificilmente teremos valores inferiores aos 5°C”, ressalta Jacobsen.

A partir de quinta-feira (4), as temperaturas máximas voltam a subir gradativamente, deixando as tardes mais agradáveis por todo o Estado.

SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas atmosféricas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.

Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Limpeza periódica dos reservatórios da Sanepar garante qualidade da água

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) programa e realiza constantemente a higienização dos seus reservatórios e câmaras de água nas 345 cidades em que atua no Estado. A próxima agenda de higienizações contempla reservatórios de Curitiba e da Lapa (30/06 a 02/07).

“Essa atividade faz parte de um conjunto de procedimentos necessários para garantir a qualidade da água distribuída pela Sanepar, a segurança e a saúde de toda a população atendida pelos nossos sistemas de abastecimento. Hoje, apenas considerando o Sistema Integrado de Abastecimento, que atende Curitiba e outras 11 cidades da RMC, temos, nos 54 centros de reservação, um volume total que chega a quase 430 milhões de litros de água armazenados", afirma o presidente da Sanepar, Wilson Bley.

"Cada agendamento deste serviço de higienização de reservatórios exige organização prévia, com ações e manobras planejadas e executadas de maneira que se evite qualquer ocorrência de desabastecimento da população ou que reduza ao mínimo o tempo de parada de um reservatório”, conta.

O gerente geral da Sanepar em Curitiba, Fabio Basso, explica que, durante a limpeza dos reservatórios da Sanepar, podem ser realizadas ações de inspeção e de manutenção preventiva e que o trabalho inclui reservatórios elevados, apoiados, semienterrados, câmaras de Estações de Tratamento de Água, entre outras estruturas de reservação.

Basso destaca que a higienização dos reservatórios da Sanepar é tão importante quanto a limpeza das caixas-d’água domésticas. “O reservatório domiciliar é uma das estruturas mais importantes em um imóvel e deve ter a capacidade de armazenamento adequada ao uso, para que seja possível contar com essa água armazenada se houver uma parada na rede. No entanto, também é fundamental que esse reservatório seja higienizado, pelo menos a cada seis meses, para que a água armazenada continue própria para consumo, do mesmo modo que sai da Sanepar, seja para beber, cozinhar, para a higienização pessoal e de ambientes, de utensílios ou nas diversas situações em que a água se faz necessária”, diz.

O gerente lembra que a limpeza de reservatórios é exigida até mesmo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e por outros órgãos, existindo até legislações municipais sobre o assunto. Em Curitiba, é a Lei 10.540/02, de 4 de setembro de 2002, que se aplica a caixas d’água de hospitais, laboratórios, farmácias de manipulação, escolas, creches, lanchonetes e restaurantes, indústrias alimentícias, frigoríficos, panificadoras e prédios públicos.

“Nem sempre a legislação para a limpeza de caixa-d’água vai focar em reservatórios residenciais. Porém, a importância da limpeza é a mesma, esteja onde estiver a caixa-d’água e qualquer que seja a função do imóvel. O procedimento é simples e traz segurança para a saúde de quem usa a água”, diz o gerente. A Sanepar mantém em seu site os detalhes sobre a limpeza de caixa-d’água em 10 passos.

SEGURANÇA – Everson Fernando Mayer, empregado da Sanepar, é um dos técnicos que atua na higienização dos reservatórios da Sanepar em Curitiba e na RMC. “A limpeza é realizada com produtos homologados e por equipes treinadas e próprias para o serviço. Quando existem dois ou mais reservatórios, organizamos para que seja feita a higienização de um deles por vez, de modo que o abastecimento não seja afetado. Quando só existe um reservatório, fazemos a programação para que a retomada do abastecimento ocorra no menor tempo possível”, diz.

Trabalhando na Sanepar há 19 anos, ele também reforça a orientação sobre a importância da limpeza da caixa-d’água domiciliar, que deve estar bem vedada, para que se evite que entrem sujeira ou mesmo pequenos animais no reservatório domiciliar.

“A limpeza da caixa-d’água deve ser feita corretamente para não gerar outros problemas para a qualidade da água. Dependendo do uso, do tamanho, da altura ou local em que a caixa-d’água está instalada, a higienização pode ser feita pelo próprio morador ou por empresa especializada, atentando-se aos cuidados de segurança necessários em cada caso”, alerta.

CLIENTES – Quando a limpeza e a higienização de uma estrutura de armazenamento de água interfere no fornecimento de água, a Sanepar comunica a população com a máxima antecedência possível. Os avisos sobre os serviços da Sanepar são enviados diretamente aos clientes da Companhia por meio de SMS ou WhatsApp.

 

 

 

 

Por - AEN

 Com rede especializada, Estado garante educação para alunos hospitalizados

Uma aula de história com dois apaixonados pela investigação. De um lado, o professor da rede estadual de ensino do Paraná, Rudimar Bertotti, do outro, o aluno Eliel Davi Martins, do 6º de um colégio em Ponta Grossa.

Enquanto o professor fala sobre a importância da investigação dos fatos para conhecer e entender a história, Eliel, aos 10 anos, tem um sonho: ser cientista para investigar e descobrir a cura do câncer.

A aula com a troca entre professor e aluno só tem um detalhe: ela não acontece em uma sala de aula. Rudimar é um dos professores do Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (Sareh), coordenado pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), e Eliel, trata uma leucemia linfoide aguda (LLA), descoberta algumas semanas depois que o garoto completou 10 anos em dezembro do ano passado.

O estudante é acompanhado pela equipe do Sareh desde a primeira etapa do tratamento em Curitiba, e agora retornou à escola em sua cidade, Ponta Grossa, onde vai seguir acompanhado pela equipe educacional (da escola de origem e do Sareh) até o fim do tratamento. Durante este período, caso precise ficar mais tempo em Curitiba, retorna para as aulas presenciais com a equipe do serviço estadual.

“Eu acordei no dia 10 de dezembro com muita dor no meu joelho e não passava, quase não conseguia andar”, relembra Eliel. Até o diagnóstico, houve piora no quadro e necessidade de internação, seguida da notícia da necessidade de mudança para a Capital. “Eu fiquei um pouco triste, mas sabia que era para o meu bem”.

Durante a primeira fase do tratamento, Eliel e seu pai foram recebidos na instituição APACN (Associação Paranaense de Apoio à Criança com Neoplasia), uma das 19 unidades, entre hospitais, comunidades terapêuticas e espaços de acolhimento, em todo o Estado no qual o Sareh trabalha para garantir o direito constitucional à educação das crianças e adolescentes.

Atualmente, 450 estudantes do 6º ao 9º ano e das três séries do Ensino Médio, continuam recebendo aulas nas unidades em que se recuperam.

“Desse cenário ruim e triste, de todas as restrições que o Eliel teve, o que deixou ele mais triste, foi a de que ele não poderia ir para a escola esse ano”, conta Luciano Martins, pai de Eliel.

Segundo ele, ao chegar em Curitiba para começar o tratamento e descobrir que o filho seguiria com as aulas por meio do Sareh, o momento foi de celebração. “Para ele foi uma alegria, uma maravilha. Ele fica ansioso para os dias de aula aqui. Além da importância de continuar os estudos e estar aprendendo, isso também ajuda o psicológico e o emotivo dele, contribui para um todo, diante da situação”, diz.

O pai conta que a vontade de ser cientista vem desde pequeno, mas ficou ainda mais forte depois que a mãe de Eliel lutou contra um câncer no intestino por três anos e faleceu há sete meses. “Ele diz que agora mais do que nunca ele vai ser cientista para descobrir a cura do câncer”, afirma.

Eliel, que diz gostar de matemática e inglês, mas emenda rapidamente que gosta de “todas as disciplinas”, enumera as razões pelas quais aprova as aulas do Sareh. “Eu me distraio e não fico pensando só no tratamento, eu consigo aprender e cada vez mais o tempo passa mais rápido para eu chegar perto de ir para casa”, planeja.

O professor Rudimar reconhece a dedicação de Eliel e explica que o Sareh proporciona um olhar específico para cada aluno, levando em consideração o momento pelo qual os alunos estão passando. “Neste atendimento, a gente avalia a situação de cada estudante. O Eliel, por exemplo, é muito avançado para a idade dele, então adaptamos as aulas para a etapa que ele se encontra. Mas já atendemos, por exemplo, um aluno que por conta de um tumor teve problemas motores e adaptamos todo o conteúdo fazendo o uso de outras ferramentas nas aulas”, conta.

  • Projeto Sareh
Foto: Ricardo Ribeiro/AEN


ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO – O atendimento do Sareh acontece por meio de um termo de parceria assinado entre a Seed e a instituição que atende o estudante durante o tratamento de saúde. “É uma política do Estado do Paraná que apenas em 2024 atendeu 10 mil alunos. Os atendimentos são feitos sempre por uma equipe composta por um pedagogo e professores das áreas de Humanas, Exatas e Linguagens”, explica a coordenadora pedagógica de Educação Especial da SEED, Claudia Camargo Saldanha.

Atuando no Sareh como pedagoga há 17 anos, Elaine Marques, explica que os atendimentos são caso a caso, levando em consideração todo o aspecto psicológico que o aluno enfrenta durante o período de afastamento para tratamento de saúde.

“Primeiro fazemos uma sondagem para ver como esse aluno está, para entender em qual nível de conhecimento ele se encontra, independente da série. É a partir disso que vamos montar o plano de aulas, respeitando o momento dele. Normalmente o aluno em um período está no hospital ou recebendo a medicação, então é verificado se ao retornar, é possível manter as aulas no período contrário, levando em consideração a condição física e emocional do aluno”, detalha.

Segundo ela, todas as atividades são enviadas para a escola de origem, inclusive com sugestão de notas. “A sensação de pertencimento ao mundo escolar ajuda muito o estudante a perceber que ele não precisa interromper todos os seus sonhos, mostrando que é possível continuar seus estudos, priorizando a saúde, mas evoluindo, aprendendo e mantendo o vínculo com a escola e com os colegas. Escola é vida e isso para o psicológico e para o tratamento é muito importante”, salienta.

Embora o Sareh seja um serviço destinado aos estudantes da rede pública do Paraná, muitas crianças e adolescentes de outras localidades vêm ao Estado para o tratamento de saúde. “Quando isso acontece, nós também fazemos atividades com eles, com os nossos professores que atuam dentro das instituições parceiras, dentro das especificidades que cada aluno precisa”, detalha a coordenadora pedagógica da Secretaria da Educação, Claudia Saldanha.

É o caso da estudante carioca Bruna Fernandes Pinto de Oliveira, que tem 14 anos e está em Curitiba após passar por um transplante de medula para tratar de uma leucemia mieloide crônica, descoberta quando ela tinha apenas dois anos. “Minha mãe não pode estudar e sempre me aconselha a seguir estudando. Aqui eu gosto porque fica eu e a professora e ela pode me ensinar mais, na sala de aula são muitos alunos, fica difícil a atenção para uma aluna só. Eu já quis parar de estudar, sabe? Mas aí no hospital eu me mantive forte, porque passei por isso tudo, queria crescer, fazer minha faculdade, tudo”, reflete.

Os alunos são acompanhados pela equipe do Sareh durante todo o tratamento, mesmo em fases mais adiantadas, como a de manutenção, quando voltam aos hospitais/instituições para fazerem exames de rotina. Nestes casos, as aulas acontecem de maneira remota, para alunos do Paraná e de todo o Brasil.

Mais informações sobre o programa estão disponíveis neste site.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Com 44% das exportações de frango, Paranaguá é a principal rota de saída da carne brasileira

A Portos do Paraná ampliou sua participação nas exportações brasileiras de proteína animal congelada, atingindo 35,1% do total nacional nos cinco primeiros meses de 2025. Com esse desempenho, o Porto de Paranaguá mantém o título de maior corredor exportador de carnes do Brasil.

Entre janeiro e maio, foram embarcadas 1.280.167 toneladas com destino a países como China, Japão, Emirados Árabes e Arábia Saudita, entre outros. O volume representa um crescimento de 9,9% em relação ao mesmo período do ano passado, considerando as remessas de carnes de frango, bovina e suína.

O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango, com destaque para o Paraná, líder em produção. O Porto de Paranaguá concentra o maior terminal exportador de aves congeladas do planeta, responsável por 44,1% de toda a produção nacional enviada ao Exterior — mais que o dobro da participação do Porto de Santos, que registrou 20,9%. Em 2024, Paranaguá respondeu por 48% das exportações brasileiras de aves de corte.

“Esses resultados são fruto de uma administração dedicada à execução inteligente das operações e a investimentos logísticos consistentes. É um trabalho construído com o apoio de toda a comunidade portuária. O aumento da profundidade do nosso canal, por exemplo, permite embarcar mais carga sem elevar os custos operacionais para quem exporta”, destacou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

De janeiro a maio deste ano, os embarques de aves congeladas aumentaram 2,5%, mesmo diante das restrições impostas por alguns países em razão de um caso isolado de gripe aviária no Rio Grande do Sul. Foram movimentadas 923.477 toneladas, ante 900.909 toneladas registradas no mesmo período de 2024.

CARNE BOVINA – Paranaguá também se destaca nas exportações de carne bovina, com a segunda maior movimentação entre os terminais brasileiros. Até maio, houve um crescimento expressivo de 50,9% em relação ao ano anterior, passando de 183.570 toneladas para 276.969 toneladas.

“Somos a principal porta de saída para as carnes de frango, bovina e suína do Brasil. Isso comprova a eficiência dos portos do Paraná", afirmou o diretor de Operações Portuárias, Gabriel Vieira. "Temos estrutura para diversos tipos de carga, e esses números evidenciam nosso papel como corredor logístico multipropósito. O que o Paraná e o Brasil produzirem, temos capacidade de exportar”. 

PRODUÇÃO QUE IMPULSIONA – O Paraná lidera a produção nacional de proteína animal, com destaque para a carne de frango, sendo responsável por 34,6% da produção brasileira no acumulado de janeiro a março de 2025, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em relação à carne suína, o Estado ocupa a segunda posição, com 21,9% do total nacional, no mesmo período. 

Já na pecuária bovina, embora com participação menor, o Paraná apresentou crescimento no primeiro trimestre: foram 354 mil cabeças abatidas entre janeiro e março, um acréscimo de 14,2 mil em relação ao mesmo período de 2024 — equivalente a 3,6% da produção nacional.

De acordo com a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, em 2024 o Paraná abateu mais de 2,2 bilhões de cabeças de frango, 12,4 milhões de cabeças de suínos, quase 629 mil bovinos e produziu mais de 180 mil toneladas de peixes.

Essa capacidade produtiva movimenta intensamente a cadeia industrial. O Estado reúne uma das maiores estruturas do País dedicadas ao abate e ao processamento de carnes, com 557 empresas atuando no setor. “Todo esse complexo produtivo requer um equipamento logístico marítimo eficiente que garanta a entrega com a maior precisão possível”, conclui o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

 

 

 

 

 

Por - AEn

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