Agências do Trabalhador de 9 regiões do Paraná têm mais de mil vagas com carteira assinada

As Agências do Trabalhador e postos avançados do Paraná têm 20.598 vagas de emprego com carteira assinada disponíveis nesta segunda-feira (24).

A maior parte é para alimentador de linha de produção, no segmento industrial, com 6.728 oportunidades. Na sequência, aparecem as de operador de caixa, com 792 vagas, magarefe, com 667, e repositor de mercadorias, com 572 oportunidades. Nove regiões têm mais de mil vagas.

A região de Cascavel, com boa parte dos municípios do Oeste, conta com o maior volume de postos de trabalho disponíveis: são ​​4.256. Elas estão dividas entre 1.355 vagas para auxiliar de linha de produção, 293 para abatedor, 281 para operador de caixa e 155 para magarefe, entre outras.

A Grande Curitiba tem 3.699 vagas, sendo 417 oportunidades para alimentador de linha de produção, 179 para atendente de lojas e mercados, 173 para operador de caixa e 161 para auxiliar nos serviços de alimentação.

Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta, além das vagas em indústria, comércio e serviços, 72 ofertas para profissionais com ensino superior e técnico em diversas áreas. As principais são eletricista (com exigência de curso técnico ou superior em elétrica, engenharia elétrica ou áreas afins), com 10 vagas, técnico em segurança do trabalho (curso técnico em segurança do trabalho), com 4 vagas, supervisor de logística (cursando técnico ou superior em logística, administração ou áreas afins), com 4 vagas, e auxiliar de encanador (curso técnico em hidráulica), com 3 vagas.

As regiões de Londrina (2.479), Campo Mourão (2.287), Foz do Iguaçu (1.517), Pato Branco (1.468), Umuarama (1.285), Maringá (1.230) e Jacarezinho (1.048) têm mais de mil ofertas cada.

Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são alimentador de linha de produção, com 589 vagas, servente de obras, com 129, operador de caixa, com 92, e auxiliar nos serviços de alimentação, com 66 oportunidades.

Na região de Campo Mourão, há oferta de emprego para as funções de alimentador de linha de produção, com 963 oportunidades, magarefe, com 262, abatedor, com 83, e vendedor de comércio varejista, com 59.

Em Foz do Iguaçu, os destaques são para alimentador de linha de produção (618), repositor de mercadorias (130), operador de caixa (64) e costureiro na confecção em série (​​54).

Na região de Pato Branco, são ofertadas 432 vagas para alimentador de linha de produção, 115 para magarefe, 66 para operador de caixa e 60 para vendedor de comércio varejista.

A principal vaga em Umuarama, Maringá e Jacarezinho também é alimentador de linha de produção. As regiões também contratam costureiro na confecção em série.

ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado.

 

 

 

 

 

Por - AEN

Sanepar divulga resultado final dos aprovados no Concurso Público 2024

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) divulgou, na sexta-feira (21), o resultado final dos aprovados no Concurso Público realizado no ano passado. A lista final com os aprovados, após apreciação dos recursos e das comissões multidisciplinares está disponível no site da Sanepar ou diretamente no site do Instituto AOCP, responsável pela organização do concurso.  

A próxima fase do concurso será a homologação, prevista para o dia 7 de abril de 2025. Após essa etapa, a empresa dará início às convocações dos aprovados, seguindo as regras estabelecidas nos editais. O certame prevê 102 vagas para contratação inicial, além da formação de um cadastro reserva, que poderá ser utilizado conforme a necessidade da Sanepar. O concurso terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.

HISTÓRICO - Com mais de 56 mil candidatos, o concurso da Sanepar marcou um recorde histórico na Companhia em número de inscritos, com um acréscimo de 48,6%. O diretor-presidente da Companhia, Wilson Bley, reafirma que a Companhia é um destino desejado para aqueles que buscam um futuro promissor. “Essa marca extraordinária reflete a ambição e o desejo de milhares de cidadãos que sonham em fazer parte da maior e melhor empresa de saneamento do país”, avalia.

Outro marco histórico deste concurso foi a oportunidade de inclusão. Além das cotas sociais, que contaram com inscrições de 4.916 negros, 1.064 pessoas com deficiência (PcD) e 217 mulheres vítimas de violência doméstica, outra iniciativa inédita desta edição foi a isenção da taxa de inscrição para 8.265 pessoas de baixa renda vinculadas ao Cadastro Único, cidadãos que prestaram serviço eleitoral e doadores de sangue e medula óssea.

Segundo o diretor administrativo da Sanepar, Fernando Guedes, a oportunidade para promover a inclusão diz muito sobre a essência da Companhia. “Todas essas pessoas iniciam a carreira na empresa chegam carregando o espírito social, de cidadania e solidariedade que compõem o DNA da Sanepar, evidenciando e vivenciando nossas diretrizes de diversidade, equidade e inclusão, na prática”, finaliza.

As cotas reforçam o compromisso  ASG (Ambiental, Social e Governança) da Companhia – um conjunto de padrões e boas práticas de gestão – e seu posicionamento declarado em suas políticas de Gestão de Pessoas e de Diversidade, Equidade e Inclusão.

 

 

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

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Medidores inteligentes da Copel chegam a mais 29 municípios do Oeste

A terceira fase do programa Rede Elétrica Inteligente da Copel, que troca os relógios convencionais de medição de consumo de energia por modelos digitais inteligentes, está chegando a mais 29 municípios do Oeste do Paraná.

 A região receberá até o fim de 2025 um total de 661 mil medidores inteligentes, em 50 municípios, com instalações tanto na área urbana, quanto nas unidades consumidoras rurais.

Os municípios que estão recebendo a nova tecnologia neste mês de março são: Campo Bonito, Capitão Leônidas Marques, Catanduvas, Diamante do Oeste, Diamante do Sul, Entre Rios do Oeste, Formosa do Oeste, Guaíra, Ibema, Iracema do Oeste, Lindoeste, Maripá, Matelândia, Medianeira, Mercedes, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Palotina, Pato Bragado, Quatro Pontes, Santa Helena, Santa Lúcia, Santa Terezinha de Itaipu, São José das Palmeiras, São Miguel do Iguaçu, São Pedro do Iguaçu, Terra Roxa, Tupãssi e Vera Cruz do Oeste.

Até o momento, o Oeste já recebeu 173 mil medidores inteligentes, em 17 municípios: Anahy, Assis Chateaubriand, Boa Vista da Aparecida, Braganey, Cafelândia, Cascavel, Céu Azul, Corbélia, Foz do Iguaçu, Guaraniaçu, Iguatu, Jesuítas, Marechal Cândido Rondon, Nova Aurora, Santa Tereza do Oeste, Toledo, Três Barras do Paraná.

Em Cascavel, 85% das 166 mil unidades consumidoras já receberam medidores inteligentes. Em Santa Tereza do Oeste, as instalações alcançaram 89% dos 5,9 mil imóveis do município. Em Corbélia, o projeto chegou a mais de 70% dos 7,8 mil imóveis.

INSTALAÇÕES – Neste momento da fase de instalações no Oeste, o ritmo chega a 2,5 mil trocas de medidores por dia. A substituição é gratuita e leva cerca de 20 minutos. O processo é realizado por eletricistas identificados e credenciados. Os profissionais acessam apenas o medidor, garantindo segurança para os consumidores.

A terceirizada Eletromil é responsável pela troca do medidor convencional por modelo inteligente em Campo Bonito, Capitão Leônidas Marques, Catanduvas, Diamante do Sul, Ibema, Lindoeste, Matelândia, Medianeira, Santa Lúcia, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu.

Já a terceirizada Eleng responde pelas instalações em Diamante do Oeste, Entre Rios do Oeste, Formosa do Oeste, Guaíra, Maripá, Mercedes, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Palotina, Pato Bragado, Quatro Pontes, Santa Helena, São José das Palmeiras, São Pedro do Iguaçu, Terra Roxa, Tupãssi, Vera Cruz do Oeste. Em Iracema do Oeste, uma equipe da própria Copel fará a instalação.

MEDIDORES INTELIGENTES – Os smart meters registram o consumo de energia em tempo real e enviam os dados automaticamente para as centrais de operação da Copel. Essa comunicação gera a detecção imediata de falhas, permitindo que a Copel responda rapidamente a quedas de energia, o que reduz o tempo de restabelecimento.

No Brasil, a tendência de troca por medidores inteligentes é crescente, com distribuidoras de energia realizando a atualização tecnológica em estados como São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina, além do Paraná.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica, os dispositivos – que são homologados pelo Inmetro – cumprem uma função relevante, pois monitoram o consumo de energia e enviam os dados para a distribuidora em tempo real, evitando a necessidade de leitura presencial e da possibilidade de erros ou impedimentos nesse processo.

Nos Estados Unidos, 65% das residências já utilizam medidores inteligentes. No Japão, o objetivo é atingir 100% até 2030. No Paraná, a Copel lidera a implementação da tecnologia, com grande adesão dos consumidores.

MONITORAMENTO – No aplicativo da Copel, consumidores das regiões onde a Rede Elétrica Inteligente já foi implementada podem acompanhar o consumo diário. Isso facilita a identificação de desperdícios e ajuda a planejar os gastos com energia. O monitoramento também auxilia na detecção de oscilações inesperadas, que podem indicar problemas elétricos internos.

No Paraná, de 2021 a 2024, a Copel observou um aumento médio de 9,5% no consumo de energia elétrica das residências paranaenses nos meses mais quentes, de outubro a março, em comparação com os meses mais frios do ano, o período de abril a setembro.

A variação é mais expressiva na região Oeste, onde o consumo residencial médio nesta mesma comparação subiu 20,6%. O Noroeste aparece em seguida, com um crescimento médio de 17%, e o Norte, com aumento médio de 10,7%. Já nas regiões Leste e Centro-Sul do Paraná, o impacto das altas temperaturas no consumo residencial foi mais discreto, com variações médias de 1% e 2%, respectivamente.

“A nova tecnologia da Rede Elétrica Inteligente permite identificar padrões de uso, evitar desperdícios e distribuir melhor o funcionamento dos aparelhos ao longo do dia. Os medidores são seguros e aferidos pelo Inmetro, por isso é importante que os consumidores se atentem ao seu histórico de consumo no ano anterior, uma vez que a variação recebe forte influência das temperaturas neste período do ano”, explica Gustavo Klinguelfus, engenheiro e gestor de projeto da Rede Elétrica Inteligente da Copel.

FATURA DIGITAL – A tecnologia também dispensa a necessidade de leitura presencial do medidor, incentivando o consumidor a aderir à conta de luz digital, enviada por e-mail. Em Ipiranga, município que já recebeu os medidores inteligentes, 95% dos consumidores optaram pelo modelo digital. Para cadastrar a opção, basta acessar copel.com.

SUSTENTABILIDADE – Desde 2018, a Copel evitou a emissão de mais de 470 toneladas de CO2 ao reduzir perdas elétricas e deslocamentos de equipes. A Rede Elétrica Inteligente é um investimento em inovação e sustentabilidade que garante um futuro energético mais eficiente para os paranaenses.

 

 

 

 

 

Por - AEN

Paraná tem adesão de 100% dos municípios ao Programa Saúde na Escola pela 1ª vez na história

O Governo do Paraná, por meio das Secretarias de Estado da Saúde (Sesa) e Educação (Seed), concluiu nesta sexta-feira (21) a adesão dos 399 municípios ao ciclo 2025/2026 do Programa Saúde na Escola (PSE). Essa é a primeira vez que o programa alcança 100% dos municípios desde o seu lançamento em 2007.

O programa visa contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, no enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento dos estudantes. A articulação entre escola e a Atenção Primária à Saúde (APS) é a base do PSE.

Ele é pautado em estratégias para a integração e a articulação permanente entre as políticas e ações de educação e de saúde para estudantes de toda a rede pública de educação básica de ensino, desde a educação infantil até ao ensino médio, e Educação para Jovens e Adultos (EJA).

O PSE é um programa federal, instituído pelo Decreto nº. 6.286, de 5 de dezembro de 2007 e regulamentado pela Portaria Interministerial nº 1.055 de 25 de abril de 2017, mas é a Sesa quem faz a sua gestão, apoiando os gestores municipais na articulação, planejamento e implementação das ações. Além disso, faz o monitoramento e avaliação e coordena o Grupo de Trabalho Intersetorial Estadual do PSE (GTI-E PSE).

A adesão ao programa iniciou no dia 20 de dezembro de 2024, permanecendo aberta até 21 de março de 2025. Foi realizada uma grande mobilização para esta adesão através dos técnicos regionais de saúde e de educação, dos apoiadores do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR), da diretoria da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

No último ciclo de 2023/2024, o programa alcançou o total de 396 municípios, 5.169 unidades escolares pactuadas, atingindo o total de 1.133.999 de estudantes pactuados. Já neste ciclo (2025/2026) foram 5.494 escolas pactuadas atingindo o total de 1.197.354 estudantes.

PROGRAMA – O compromisso entre os gestores municipais da saúde e da educação contempla a realização das 14 ações em todas as escolas pactuadas anualmente, considerando o planejamento local, o qual deve contemplar o contexto escolar e social, o diagnóstico local em saúde, e a capacidade operativa.

As ações desenvolvidas no programa são: promoção da atividade física, alimentação saudável e prevenção da obesidade, saúde ambiental; promoção da cultura de paz e direitos humanos, prevenção das violências e dos acidentes, prevenção de doenças negligenciadas e Covid-19, saúde mental, bucal, auditiva e ocular, verificação da situação vacinal, saúde sexual e reprodutiva; prevenção ao uso de álcool, tabaco, e outras drogas.

“O programa é direcionado para estudantes da rede de ensino, contribui para o desenvolvimento integral e exercício da cidadania de crianças, adolescentes, jovens e adultos. Finalizamos o prazo para as adesões e ter atingido 100% dos municípios demonstra um grande comprometimento de todos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

COMPROMISSO – A adesão ao programa se dá após os municípios pactuarem as unidades escolares que farão parte do Ciclo 2025/2026. São escolas sob as gestões municipais, estaduais e federal (se houver).

Todas as escolas públicas da educação básica de ensino puderam ser pactuadas, com prioridade para as creches e pré-escolas, escolas em áreas rurais, indígenas, quilombolas, em assentamentos, escolas que atendem medidas sócio educativas, escolas em que mais de 50% dos estudantes são membros de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, e escolas com oferta de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

"Quando unimos esforços para cuidar da saúde dos estudantes, estamos também fortalecendo o aprendizado, pois um aluno saudável tem mais condições de se concentrar, participar das aulas e desenvolver todo o seu potencial. Essa parceria entre educação e saúde garante um ambiente escolar não somente mais seguro, mas também mais propício ao sucesso dos nossos jovens”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda

ALINHAMENTO – O GTI-E PSE é representado pela Sesa, Secretaria de Educação (Seed), Cosems-PR, Undime-PR, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), Distrito Sanitário Especial Indígena Litoral Sul (Dsei Litoral Sul) e Universidade Federal do Paraná (UFPR). "Gostaríamos de agradecer a todos aqueles que contribuíram para o alcance deste resultado histórico em nosso Estado", comemorou a coordenadora de Promoção da Saúde da Sesa, Elaine Cristina Vieira de Oliveira.

 

 

 

 

Por - AEN

 Governo do Paraná inicia estudo inédito para diagnosticar bacias hidrográficas

O Governo do Estado anunciou nesta sexta-feira (21), véspera do Dia Mundial da Água, o início de um estudo inédito para mapear e compreender as características de todos os recursos hídricos do Paraná.

O projeto, coordenado pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), prevê a revisão e elaboração dos Planos de Bacia Hidrográfica do Estado, em acordo com a Política Nacional de Recursos Hídricos nº 9.433/97 e com a Política Estadual de Recursos Hídricos nº 12.726/1999. O investimento é de R$ 30 milhões, com conclusão prevista para 2027.

Os planos serão desenvolvidos pela gerência de Gestão de Bacias Hidrográficas (GEBH) do Instituto Água e Terra (IAT) e, entre as informações relevantes, apresentarão os resultados integrais de diagnóstico, prognóstico e desenvolvimento das ações para as 16 bacias hidrográficas do Estado.

“Os planos de bacias são elaborados levando em conta os aspectos hídricos, ambientais, sociais, econômicos e políticos, buscando sempre a solidez da segurança hídrica”, explicou a gerente da Gestão de Bacias do IAT, Danielle Tortato.

Ela ressalta que esse planejamento tem diversos tipos de aplicabilidade, ajudando a viabilizar os usos múltiplos da água, que incluem indústrias têxteis e alimentícias, fábricas de papel, piscicultura, agricultura, pecuária, transporte, higiene pessoal, lazer e irrigação, entre outros.

“Para que todos os setores tenham acesso saudável e suficiente aos recursos, é importante que o aproveitamento de cada unidade hidrográfica seja adequado às condições de localização, quantidade e qualidade das águas. Além disso, os planos também servirão para evitar conflitos”, afirmou Danielle.

É a primeira vez que a ação será feita simultaneamente em todo o território estadual, novidade que, de acordo com a gerente, trará benefícios significativo para o gerenciamento das águas. “Teremos dados completos e padronizados de todas as regiões, com números atualizados para cada uma das unidades. Esse tipo de informação nos permite compreender, otimizar e definir limites para cada bacia, organizar e coordenar os trabalhar de uma maneira mais adequada”, disse.

A gerente explicou que os estudos serão divididos entre etapas de diagnóstico, prognóstico e plano de ação. Cada um deles serve para um objetivo específico.

O diagnóstico, por exemplo, compreende a situação atual da bacia hidrográfica, identificando características, particularidades, potencialidades e possíveis problemas a serem enfrentados. A área de prognóstico projeta a evolução dos recursos hídricos da bacia a partir do cenário atual, permitindo pressupor tendências de uso da água, pressões, futuras ameaças, possíveis cenários futuros e impactos das ações atuais.

Já o plano de ação vai definir diretrizes, metas, programas, projetos e ações para as bacias. É a etapa na qual se planeja os objetivos específicos de cada localidade, priorizando ações e propondo a gestão integrada entre instituições relacionadas aos impactos daquela unidade. É também nesta etapa que são determinados os mecanismos de monitoramento, avaliação e possíveis financiamentos.

UNIDADES HIDROGRÁFICAS – O Paraná possui 16 bacias, que foram reorganizadas e divididas entre 12 Unidades Hidrográficas de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UHGRH): Litorânea; Alto Iguaçu, Afluentes do Rio Negro e Afluentes do Rio Ribeira; Itararé, Cinzas, Paranapanema1 e Paranapanema 2; Tibagi; Jordão; Pirapó, Paranapanema 3 e Paranapanema 4; Alto Ivaí; Baixo Ivaí e Paraná 1; Piquiri e Paraná 2; Paraná 3; Afluentes do Médio Iguaçu; e Afluentes do Baixo Iguaçu.

Essa divisão, realizada com suporte do Comitê de Bacias Hidrográficas, tem base nas características geográficas de cada região e serve para aperfeiçoar o gerenciamento específico dos recursos hídricos, de acordo com as particularidades de cada local.

Atualmente, apenas oito dessas unidades operam sob planos de ação, sendo cinco finalizados e três em fase de conclusão. A gerente da GEBH afirmou que os planos utilizados atualmente já estão defasados – o mais recente foi finalizado em 2017. Por isso, a necessidade de novas coletas para atualização. “É um passo muito significativo que o Paraná está dando na gestão da água”, disse Danielle.

NOVOS OBJETIVOS – O incremento dos dados coletados também vai implementar uma série de fatores inéditos aos estudos, com os relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e às mudanças climáticas.

“Buscamos reunir todas as informações que possibilitem uma atuação otimizada sobre a gestão de recursos hídricos no Paraná. Por isso, é essencial que essas perspectivas contemporâneas façam parte dos nossos planos”, destacou a gerente.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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