Paraná tem melhor Indicador Previdenciário do Brasil pelo quarto ano consecutivo

O Governo do Paraná conquistou, pelo quarto ano consecutivo, a nota "A" no Indicador de Situação Previdenciária (ISP) dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS). A classificação, a melhor na graduação do ISP, atesta a excelência na gestão e a solidez financeira e atuarial do sistema previdenciário estadual.

Segundo o diretor-presidente da Paranaprevidência, Felipe Vidigal, a manutenção do Nível A no ISP, índice calculado pelo Ministério do Trabalho e Previdência para avaliar transparência, gestão e situação financeira dos RPPS, reflete a competência da administração da empresa, instituição responsável pela gestão do regime previdenciário.

Vidigal ressalta que a manutenção da nota máxima e do Nível IV do perfil atuarial são um motivo de orgulho. "Esta sequência de notas A, aliada ao Nível IV, nos coloca em um patamar de governança no mais alto nível”, disse. “A excelência nos processos atuariais e a seriedade na administração de um patrimônio de R$ 13,1 bilhões – alcançados em 2025 – são a prova de que o Paraná investe no equilíbrio de suas contas públicas e na segurança dos seus segurados".

O perfil atuarial de nível IV é o de maior robustez e equilíbrio exigido pela legislação federal, reforçando a seriedade e o planejamento de longo prazo na gestão dos passivos e ativos previdenciários. A gestão eficiente e a seriedade na administração dos recursos se traduzem em um patrimônio robusto e em crescimento, que garante a segurança e a capacidade de pagamento dos benefícios futuros aos servidores públicos.

O atual resultado é fruto de uma trajetória de recuperação. Em 2019, o Estado figurava na 26ª posição com a nota "D". Graças às mudanças internas, à implementação rigorosa de processos de governança e à histórica reforma da previdência, o Paraná ascendeu gradativamente, passando por C (2020), B (2021) e firmando-se na nota A a partir de 2022.

“A reforma da previdência e a constante busca por otimização de processos internos foram fundamentais para a conquista do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), que garante o fluxo natural de informações com a União e o acesso a transferências federais”, acrescenta Felipe Vidigal.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Governo do Estado inicia pagamentos do Auxílio Social Mulher Paranaense

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), iniciou o pagamento do Auxílio Social Mulher Paranaense, voltado a mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Foram autorizados 55 pagamentos. A iniciativa faz parte do Programa Recomeço, que integra as políticas de proteção e garantia de direitos voltadas às paranaenses em situação de violência doméstica e familiar, de alto risco.

O Auxílio Social Mulher Paranaense é um benefício de meio salário-mínimo (hoje equivale a R$ 759,00), com acréscimos para gestantes, lactantes, mães de crianças de 0 a 6 anos e mulheres com dependentes com deficiência. O objetivo é garantir suporte emergencial para poderem romper o ciclo de violência com segurança e autonomia. Coordenado pela Semipi, o programa tem parceria com municípios, organizações sociais e empresas privadas.

O auxílio é destinado para mulheres inseridas na rede de atendimento das cidades e que atendam às seguintes condições: tenha se afastado da residência ou se mudado para outro município, diante do risco iminente de morte ou grave ameaça de morte; estiver em situação de violência doméstica ou familiar; tiver medida protetiva de urgência; encontrar-se em situação de vulnerabilidade socioeconômica e residir no Paraná.

O benefício será concedido por até 12 meses, com o pagamento feito diretamente à beneficiária, em conta bancária de sua titularidade. O recurso é de uso livre, podendo ser utilizado para aluguel, alimentação, transporte ou outras despesas necessárias ao recomeço da vida longe do agressor.

A secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, destaca a importância da medida. “O Programa Recomeço garante um apoio imediato para mulheres que precisam sair de uma situação de risco extremo. São recursos que representam a possibilidade real de segurança, autonomia e de reconstrução de vida”, afirmou.  “Acreditamos que, antes do Natal, 55 mulheres terão garantido um recurso essencial para reconstruírem suas vidas com dignidade”.

Conforme a diretora de Políticas Públicas para Mulheres da Semipi, Mariana Neris, a equipe analisou mais de 70 solicitações. “Após a triagem técnica, 55 mulheres atenderam plenamente aos critérios. Já iniciamos o primeiro processo de pagamento e, com a abertura pelo Núcleo Fazendário Setorial, nossa expectativa é que todas recebam o auxílio antes do Natal”, explicou.

PROGRAMA RECOMEÇO – Além da proteção imediata, o Recomeço fortalece ações de qualificação, empregabilidade e parcerias com o setor produtivo, estimulando oportunidades de trabalho e independência financeira. A política envolve profissionais da assistência social, do sistema de justiça, gestores públicos e a sociedade civil, compondo uma rede integrada de apoio, prevenção e cuidado.

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA OU FAMILIAR – Violência doméstica ou familiar é qualquer ação que cause dor, sofrimento ou dano à mulher, ocorrendo dentro de casa, no ambiente familiar ou em relações íntimas de afeto, mesmo que a mulher não conviva mais com o agressor.

Pela Lei Maria da Penha, essa violência pode ser física, quando envolve agressões ao corpo; psicológica, quando causa humilhação, ameaça ou dano emocional; sexual, quando a mulher é obrigada a realizar ou presenciar atos sem consentimento; patrimonial, quando seus bens, documentos, dinheiro ou instrumentos de trabalho são destruídos, retidos ou controlados, e moral, quando sofre calúnias, difamações ou mentiras que prejudicam sua reputação.

PARANÁ EM DEFESA DAS MULHERES – O Paraná também já implementou duas novas tecnologias na segurança pública para combater a violência contra as mulheres. Fruto de uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Segurança Pública, Tribunal de Justiça e Ministério Público do Paraná, o projeto de Monitoração Eletrônica Simultânea (MES), por exemplo, monitora os agressores para que eles não se aproximem de suas vítimas, ampliando a proteção a mulheres que têm medidas protetivas ativas.

O projeto-piloto está em execução desde setembro em Curitiba e deve ser ampliado para municípios do Interior a partir do ano que vem. Por determinação do Judiciário, é colocada uma tornozeleira eletrônica no agressor, monitorada pelo Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen), e a vítima recebe um smartphone para que seja alertada caso ele se aproxime dela. Os casos são analisados pela Justiça, atendendo tanto as mulheres que já têm a medida protetiva, como aqueles casos mais graves, em que o autor não está cumprindo as medidas já concedidas.

Além disso, a Secretaria da Segurança Pública (Sesp) está desenvolvendo uma ferramenta tecnológica inédita no País para mapear as probabilidades de mulheres que já foram vítimas de violência doméstica voltarem a serem agredidas. O Algoritmo de Revitimização de Violência Doméstica, um levantamento de inteligência artificial que cruza dados de Boletins de Ocorrência Unificados de 2010 a 2023, subsidiará no futuro ações preventivas mais efetivas das polícias paranaenses para evitar novas agressões e salvar vidas.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 IPVA 45% mais barato: Paraná tem quase 2 carros emplacados por minuto em novembro

Quase dois veículos emplacados a cada minuto no Paraná. Essa foi a média que o Estado registrou em novembro, com 71.553 novos emplacamentos, segundo o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran/PR). Deste total, 46.938 compreendem veículos novos e 24.615 são placas daqueles que foram transferidos para o Estado. O montante representa um aumento de 20% em relação a novembro do ano passado, com 59.614 novos registros.

O Paraná vem registrando um aumento contínuo no número de emplacamentos desde agosto, quando o governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou a redução de 45% na alíquota do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O imposto passou de 3,5% para 1,9% do valor venal dos veículos, uma das menores taxas do País, que começa valer já a partir de janeiro.

Entre 20 de agosto, data do anúncio, e 30 de novembro, foram realizados 229.245 novos emplacamentos no Estado – 146.691 relativos a veículos novos e 82.554 transferências de outros estados. São 51.593 placas a mais, ou uma diferença de 29% em relação ao mesmo período de 2024. Nos mesmos dias do ano passado, o Paraná registrou 177.652 novas placas, sendo 100.635 primeiros emplacamentos e 100.635 transferências.

A redução da alíquota do IPVA beneficia cerca de 3,4 milhões de proprietários de veículos entre automóveis, caminhonetes e motocicletas acima de 170 cilindradas. Segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), isso representa cerca de 83% de toda a frota de 4,1 milhões de veículos tributados no Paraná.

"Esse é um movimento que estávamos aguardando. A redução de impostos estimula a economia, encoraja os cidadãos a fazerem investimentos e deixa o Paraná na vitrine da indústria. O Paraná está na vanguarda desse movimento que já começou em outros estados", afirma o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara.

MAIS 6% À VISTA - Na semana passada a Secretaria da Fazenda confirmou que contribuintes também terão desconto adicional de 6% no pagamento à vista. Para quem optar pelo parcelamento, poderá dividir o IPVA 2026 em cinco cotas — ou seja, entre os meses de janeiro e maio. Nestes casos, não serão oferecidos descontos adicionais.

A Secretaria da Fazenda e a Receita Estadual devem divulgar as datas do calendário de 2026 nos próximos dias. As guias de pagamento poderão ser emitidas a partir de janeiro.

 

 

 

 

Por - AEN

 Carteira assinada no Natal: Paraná tem 25,2 mil vagas nas Agências do Trabalhador

O Paraná inicia a semana com  25.230 vagas de emprego  abertas nas Agências do Trabalhador e nos postos avançados coordenados pela Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda. As oportunidades abrangem todas as regiões do Estado e reforçam o ritmo aquecido da economia paranaense, principalmente nas áreas de produção, logística, comércio e serviços.

Entre as funções com maior número de postos disponíveis estão alimentador de linha de produção (7.119 vagas), abatedor (1.402), operador de caixa (1.042) e repositor de mercadorias (871). Os números refletem o dinamismo das cadeias produtivas que tradicionalmente lideram a geração de empregos formais no Paraná.

A regional com maior volume de oportunidades nesta semana é Curitiba e Região Metropolitana, que reúne 5.164 vagas, distribuídas entre produção, logística, comércio e serviços gerais — incluindo 585 vagas para alimentador de linha de produção, 365 para auxiliar de logística, 341 para operador de caixa e 300 para faxineiro. Apenas a Agência de Curitiba tem 861 oportunidades.

Logo depois aparece Cascavel, com 5.994 vagas, impulsionada principalmente pela agroindústria. Entre as funções mais buscadas estão alimentador de linha de produção (1.912 vagas), abatedor (933) e operador de caixa (233). A regional de Campo Mourão também se destaca, reunindo 3.023 vagas, com forte demanda por alimentador de linha de produção (1.323), magarefe (310) e abatedor (227).

Na sequência, Foz do Iguaçu soma 2.721 vagas, com destaque para 920 oportunidades de alimentação de linha de produção, enquanto Londrina apresenta 2.371 vagas, especialmente em comércio e serviços, incluindo repositor, vendedor e atendente de lojas. Em Maringá, são 1.433 vagas, concentradas em produção e varejo. Paranaguá reúne 778 vagas, com forte demanda no comércio e serviços gerais. Já Pato Branco registra 1.474 vagas, e Umuarama, 912, impulsionadas pela indústria alimentícia e funções operacionais.

Além das vagas gerais, o programa Master Job amplia o número de oportunidades para profissionais com qualificação técnica e superior. Em Curitiba, são 63 vagas em áreas como enfermagem, administração, manutenção, engenharia, design, segurança do trabalho e pedagogia, além de 5 vagas de estágio. Já na Região Metropolitana de Curitiba, o programa oferece 7 vagas qualificadas e 2 vagas de estágio.

Segundo o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo, o volume expressivo de oportunidades demonstra a força do mercado de trabalho paranaense e o compromisso do governo em facilitar o acesso ao emprego.

“Nosso foco é aproximar o cidadão das oportunidades reais do mercado. As Agências do Trabalhador estão preparadas para orientar, encaminhar e garantir que cada pessoa tenha condições de alcançar sua primeira vaga ou uma recolocação profissional. O Paraná segue firme como referência nacional na geração de trabalho e renda”, afirma.

SETOR DE SERVIÇOS – O Paraná segue avançando de maneira consistente na geração de empregos formais e confirma seu protagonismo no cenário econômico nacional. Os resultados mais recentes do Caged revelam que o Estado mantém um ritmo firme de expansão da atividade econômica e se destaca de forma especial na região Sul.

O setor de serviços, historicamente um dos pilares da economia paranaense, assumiu novamente o papel de principal força motriz do mercado de trabalho em 2025. Somente no mês de outubro foram criadas 5.579 novas vagas, o que reforça a amplitude e a vitalidade das atividades ligadas à tecnologia, saúde, educação, logística, turismo, alimentação, atendimento ao público e serviços especializados.

No acumulado entre janeiro e outubro, o setor já registra 70.614 novos postos de trabalho, resultado que consolida sua liderança absoluta na geração de oportunidades e sua contribuição direta para o fortalecimento do emprego no Estado.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

feed-image
SICREDI 02