O Governo do Estado ampliou a oferta à população de medicamentos gratuitos para a saúde mensal pelo SUS.
Os fármacos são destinados ao tratamento de ansiedade, depressão e esquizofrenia e representam um investimento per capta que soma R$ 30 milhões por ano. A expectativa é que os medicamento já estejam disponíveis pelo SUS no próximo ano. O anúncio da medida foi feito nesta sexta-feira (29) pelo secretário estadual da Saúde, Beto Preto, durante a XVI Jornada Paranaense de Psiquiatria, em Curitiba.
No componente básico da assistência farmacêutica, passam a ser ofertados escitalopram, sertralina e venlafaxina, indicados para tratamento de transtornos depressivos e de ansiedade, além da naltrexona, indicada para o tratamento da dependência ou transtorno por uso de álcool e opióides. Já no componente especializado, foram incluídos o zuclopentixol e a paliperidona, destinados ao tratamento complementar da esquizofrenia e do transtorno esquizoafetivo.
"Estamos investindo para garantir que mais paranaenses tenham acesso gratuito a medicamentos seguros e eficazes. Nosso objetivo é ampliar o cuidado, diminuir o sofrimento e oferecer mais dignidade às pessoas que enfrentam transtornos mentais”, afirmou o secretário.
De acordo com a coordenadora da Assistência Farmacêutica do Paraná, Deise Pontarolli, a ampliação representa também um processo de humanização. “Esses novos medicamentos trazem mais segurança e qualidade ao tratamento dos pacientes. Além de mais eficazes, apresentam menos efeitos colaterais, o que contribui para a adesão e para a humanização da assistência. Isso significa que estamos oferecendo alternativas modernas que realmente fazem diferença na vida das pessoas”, afirmou.
O presidente da Associação Paranaense de Psiquiatria, Júlio Dutra, ressaltou a importância da medida. “A iniciativa do Governo do Estado é fundamental, porque amplia o arsenal terapêutico disponível aos pacientes e fortalece a rede pública de saúde mental. Esses medicamentos de última geração possibilitam tratamentos mais eficazes e com menos efeitos adversos, o que significa mais adesão e melhores resultados”, disse.
IDOSOS – A ampliação também traz benefícios diretos para a população idosa. A sertralina e o escitalopram são considerados de primeira linha no tratamento da depressão em pessoas com mais de 60 anos, devido ao perfil de segurança, baixa interação medicamentosa e boa tolerabilidade. Já a venlafaxina se apresenta como uma opção eficaz em casos mais resistentes, especialmente quando há dor e sintomas ansiosos associados.
Atualmente, 264.645 pessoas idosas estão cadastradas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), o que representa quase 50% dos 537.036 pacientes atendidos pelo programa em todo o Estado. Além disso, 22.662 pessoas com mais de 60 anos recebem seus medicamentos por meio do programa Remédio em Casa.
Dados do Sistema de Informação da Pessoa Idosa do Paraná (SIPI-PR), que reúne informações de mais de 200 mil pessoas avaliadas, apontam que 23% apresentam sintomas depressivos, como desânimo, tristeza ou desesperança. Já os transtornos mentais ou psiquiátricos estão registrados em 5,19% desse público, reforçando a urgência de cuidados específicos.
Por - AEN
Apesar da primavera, no calendário tradicional, começar em 22 de setembro, no calendário meteorológico desde o dia 1° o mês de setembro já ocorre a mudança de estação.
O tempo fica mais quente, mais úmido. As massas de ar frio entram com menos intensidade no Paraná, e as massas de ar quente predominam com mais frequência. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), setembro de 2025 será muito característico com relação ao tempo: dias de calor seguidos de dias de chuva, com temperaturas mais amenas.
Historicamente, agosto é o mês mais seco do ano, e setembro é marcado pelo retorno das chuvas ao Paraná. “Em setembro o vento começa a predominar da região amazônica para o Sul do País, transportando calor e umidade. Os sistemas precipitantes se formam geralmente no Paraguai, Norte da Argentina, e faixa oeste da região Sul. Dessa forma as massas de ar frio não chegam com tanta força e as massas de ar quente e úmido começam a predominar com mais frequência, por isso na segunda quinzena de setembro chove com mais frequência”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.
As regiões que registram menores acumulados de chuva em setembro, de acordo com a média histórica, são as cidades ao redor de Doutor Ulisses e Jaguariaíva, bem como as cidades próximas a Cambará, Jacarezinho e Santo Antônio da Platina, que registram em média entre 75 mm e 100 mm de chuva no mês inteiro.
Na faixa que vai de Maringá e Londrina até a capital paranaense, a média de acumulado de chuva em setembro historicamente é de 100 mm a 125 mm. As áreas onde mais chove, com acumulados entre 175 mm e 200 mm no mês, ficam no Centro Sul e Oeste, abrangendo cidades como Cascavel, Guarapuava e Telêmaco Borba. Em todo o resto do estado, a média de acumulado de chuva fica entre 125 mm e 150 mm todo mês de setembro.
Já com relação as temperaturas, as regiões mais frias do Paraná no mês de setembro historicamente são as cidades mais próximas a Palmas, General Carneiro e Curitiba, com temperatura média de 12°C a 14°C. São as regiões mais altas do estado e por isso tem o predomínio do “frio de altitude” neste período do ano.
Em uma faixa que vai de Pato Branco, a Guarapuava, chegando até a Região Metropolitana de Curitiba, as temperaturas médias em setembro são de 14°C a 16°C. Já de Francisco Beltrão a Telêmaco Borba, incluindo a parte sul do Litoral paranaense e a cidade de Cascavel, as temperaturas médias em setembro são entre 16°C e 18°C.
Em todo o Oeste (com exceção de Cascavel), chegando a Maringá e a Guaraqueçaba, no Litoral, as temperaturas médias são um pouco mais altas em setembro, chegando a valores entre 18°C e 20°C. As temperaturas médias mais altas de todo o estado no mês historicamente são no Noroeste e no extremo norte, na área de divisa com São Paulo, chegando aos 22°C.
PREVISÃO – A virada do mês será marcada por uma divisão no tempo: a metade Leste segue com nebulosidade, e o Interior com sol, pelo menos até terça-feira (02). “Entre a capital e as praias, o vento predominante do oceano acaba transportando bastante umidade, por isso, o céu se mantém mais encoberto, com muitas nuvens durante o dia, pouca variação das temperaturas e possibilidade garoa de forma bem ocasional”, explica Samuel Braun, meteorologista do Simepar.
As mínimas na Capital ficam em torno de 13°C e as máximas não devem passar dos 20°C. No Litoral, as máximas chegam a 24°C. Já no interior, o sol predomina e esquenta bastante. Não há indicativo de chuva. Entre o Oeste, Noroeste e o Norte, as temperaturas máximas devem ultrapassar os 30°C.
Por - AEN
A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) anunciou nesta quinta-feira (28) a ampliação da vacinação contra o sarampo para a população de 20 a 29 anos, além de intensificar a busca ativa por crianças que ainda não receberam a segunda dose.
A medida tem caráter preventivo diante do aumento expressivo de casos em países da América do Sul e do risco de reintrodução da doença pelas fronteiras com Argentina e Paraguai. Além disso, há a proximidade com a Bolívia, que faz fronteira com os três países e vive um surto da doença.
Para alinhar estratégias, a Divisão de Imunização da Secretaria promove nesta sexta-feira (29) uma reunião com representantes municipais de imunização, vigilância epidemiológica e atenção primária, reforçando orientações diante do cenário regional.
“A doença está cercando o Brasil e cercando o Paraná. Mesmo com a maior cobertura vacinal de tríplice viral do país, precisamos manter vigilância constante e ampliar a proteção. Por isso, estamos abrindo a possibilidade de reforço vacinal para jovens adultos, que foram os mais afetados no último surto”, explicou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
A vacina está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Paraná. Cidades de fronteira, como Foz do Iguaçu, e regiões estratégicas, como a área portuária no Litoral, estão entre os pontos de maior atenção da Sesa.
REFERÊNCIA EM VACINAÇÃO – O Paraná não registra casos de sarampo desde 2020 e é o estado com a maior cobertura vacinal de tríplice viral em segunda dose do Brasil, com 79,80%, superando São Paulo (79,50%), Distrito Federal (79,24%) e Minas Gerais (78,82%). Para a primeira dose, o Paraná figura entre as cinco melhores coberturas do país, com 93,43%.
Em novembro de 2024, o Brasil recebeu novamente a certificação de país livre de sarampo, após enfrentar a reintrodução da doença em 2018. Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, há 24 casos registrados no país, todos importados.
SURTO – De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as Américas (do Sul, Norte e Central) registraram 7.132 casos de sarampo entre janeiro e junho deste ano, com 13 mortes, número 29 vezes maior que o mesmo período de 2024, quando haviam sido contabilizados apenas 244 casos. Na América do Sul, a Bolívia vive um surto, com mais de 270 ocorrências; a Argentina soma 34 casos e o Paraguai, 21.
Por - AEN
A pouca participação de adolescentes de 15 a 19 anos na vacinação de HPV (Papilomavírus Humano) preocupa o controle e redução dos casos de câncer de colo de útero no Paraná. Iniciada em março deste ano, a vacinação alcançou pouco mais de 1% dos mais de 216 mil adolescentes dentro da faixa etária.
A vacina contra o HPV é a principal forma de prevenção contra o câncer de colo do útero, além de outros tipos como o de ânus, de pênis, de boca e de orofaringe
A vacinação das pessoas entre 15 a 19 anos é um reforço excepcional para atender os mais de 200 mil adolescentes e é válida até o final do ano. A vacina contra o HPV está disponível em todos os 399 municípios do Paraná em Unidades Básicas de Saúde e salas de vacinação.
O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, tem reforçado a necessidade da vacinação em adolescentes. "A vacinação vai ajudar a combater o câncer de colo de útero nas meninas e reduzir o câncer de colorretal nos meninos. A baixa adesão na vacinação de HPV coloca em risco a meta de erradicação do câncer de colo no útero", lembrou.
A Secretaria de Saúde do Estado do Paraná (Sesa) tem como meta erradicar o câncer de colo de útero até 2030 através de diferentes estratégias e faz parte do Plano para a Prevenção e Controle do Câncer do Colo de Útero, da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) . A vacinação é uma das mais efetivas ações e, atualmente, crianças de 9 a 14 anos, têm disponibilidade gratuita de doses em todo o Paraná, através do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Paraná é um dos estados que mais vacinou contra o HPV, em 2024, na faixa etária de 9 a 14 anos. Foram aplicadas 90.529 doses da vacina contra o HPV em meninas e 116.201 doses em meninos da mesma faixa etária. O estado também está no programa de implementação do teste de biologia molecular DNA-HPV no SUS, que integra o novo sistema de rastreamento do câncer do colo do útero e identifica a doença de forma mais precoce.
INCIDÊNCIA – O câncer de colo do útero é o terceiro tumor maligno mais frequente e é a quarta principal causa de morte entre mulheres no Brasil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são esperados 17.010 novos casos no Brasil durante o triênio 2023-2025.
Por - AEN
O Governo do Paraná conquistou uma importante vitória na Justiça Federal em uma ação movida contra a União para garantir o ressarcimento de valores gastos pelo Estado com medicamentos que deveriam ser financiados pelo governo federal.
A decisão foi proferida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) (veja
) e reconheceu a obrigação da União em devolver ao Paraná os recursos aplicados na compra de medicamentos de responsabilidade financeira do governo federal.O processo foi iniciado em 2015 pela Procuradoria-Geral do Estado do Paraná (PGE-PR), após sucessivas situações em que a União não arcou com as despesas de medicamentos, obrigando o Paraná a custear diretamente os tratamentos. Agora, com a decisão definitiva, a PGE-PR vai calcular o montante exato a ser devolvido desde então.
Para se ter uma ideia da dimensão dos valores envolvidos, apenas entre 2010 e 2014, o Estado desembolsou mais de R$ 100 milhões em medicamentos que, de acordo com as normas do próprio Ministério da Saúde, deveriam ter sido custeados pela União. O valor atualizado, considerando anos posteriores, será pelo menos, três vezes maior.
“Essa vitória é resultado de uma luta de quase 10 anos e garante justiça ao povo do Paraná. São recursos que devem voltar para os cofres do Estado e que poderão ser aplicados em políticas públicas para melhorar o atendimento à população na área da saúde”, destaca a procuradora-geral em exercício, Lucia Helena Cachoeira.
No Brasil, os entes federados têm responsabilidades solidárias no financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS), mas no caso de medicamentos de alto custo ou tratamentos especializados a obrigação financeira é da União. Entretanto, em muitos casos, para garantir o tratamento de pacientes e também atendendo a decisões judiciais, o Estado se antecipa e adquire os medicamentos com recursos próprios e, até então, sem segurança jurídica de que receberia o montante novamente.
“Agora a Justiça declara esse direito ao ressarcimento por parte do Paraná e, com isso, iniciamos a criação de um fluxo para essa devolução. É um trabalho que será conduzido pela comissão de ressarcimento da PGE/PR em conjunto com a Secretaria da Saúde e que vai ajudar a recompor os cofres paranaenses”, explica o procurador-chefe da Procuradoria de Saúde da PGE/PR, Felipe Barros.
Desde 2019, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) tem acompanhado e analisado todas as demandas relacionadas à judicialização da saúde, com destaque para os medicamentos de alto custo, em parceria com a PGE. "Nos últimos anos, houve um aumento significativo nas determinações judiciais e cumprimos a nossa parte. Essa decisão restabelece a obrigação da União", complementa o secretário da Saúde, Beto Preto.
Por - AEN
A primeira Previsão Subjetiva de Safra para a safra paranaense 2025/26, divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), aponta para um aumento de área e produção em soja e milho, principais culturas do período.
Na soja, a previsão inicial é que sejam plantados 5,79 milhões de hectares, o que representa aumento de 0,6% sobre os 5,75 milhões de hectares do ciclo anterior. “Normalmente as largadas das últimas safras sempre têm um ganho pequeno de área, em geral é sobre pastagens, mas este ano ganhou um pouco sobre feijão também”, disse o técnico Edmar Gervásio, analista da cultura no Deral,
A área plantada na primeira safra representa mais de 90% do plantio entre os principais grãos produzidos no Paraná. A produção pode alcançar 22,05 milhões de toneladas, acréscimo de 4,23% sobre as 21,1 milhões de toneladas da última colheita. “Com o decorrer da safra pode-se ter surpresas positivas ou negativas”, ponderou Gervásio.
A emersão de plantas de soja na Região 2, que abrange Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste do Estado, estará liberada a partir de 1º de setembro, quando termina o vazio sanitário da ferrugem asiática nessa região. O plantio deve ser realizado até 31 de dezembro.
Na Região 3, onde estão os municípios do Sudoeste, a semeadura está autorizada a partir de 11 de setembro, estendendo-se até 10 de janeiro de 2026. A Região 1, que abrange os municípios do Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral do Paraná, pode ter plantas emergidas a partir de 20 de setembro, com término em 20 de janeiro de 2026.
MILHO – Para o milho primeira safra, as estimativas iniciais do ciclo 2025/26 apontam para 3,22 milhões de toneladas, 5,5% superior às 3 milhões de toneladas do período 24/25. Há projeção de área 12,1% maior, ocupando 315 mil hectares. No ciclo anterior, a primeira safra teve 280,2 mil hectares.
“Depois de muito tempo o Estado voltou a ganhar área de forma mais relevante na primeira safra, que vinha basicamente perdendo espaço ano a ano desde 2010”, disse o analista Edmar Gervásio. “Tanto para a soja quanto para o milho as condições estão boas para o plantio, vislumbrando-se um avanço interessante nos próximos 15 a 20 dias pelo menos”.
FEIJÃO – Com a perda de área para o milho e soja, a previsão é de que o feijão de primeira safra paranaense ocupe 111 mil hectares. Se confirmado, significa redução de 34% em relação ao ano passado, quando a cultura se estendeu por 168 mil hectares. No entanto, coloca-se dentro do nível histórico dessa safra.
“O grande aumento experimentado na safra 24/25 se mostra como uma exceção, motivado pelo aumento das exportações que ainda precisam se consolidar como uma opção de mercado para ser capaz de manter o interesse dos produtores”, disse o agrônomo Carlos Hugo Godinho.
Segundo ele, as produtividades estão projetadas em torno de 2 mil quilos por hectare, podendo gerar oferta de 218 mil toneladas a serem colhidas a partir de dezembro. No ano passado a primeira safra de feijão rendeu 337,6 mil toneladas.
BATATA, TOMATE E CEBOLA – Os plantios da batata de primeira safra começaram. Até agora foram semeados 9% da área prevista de 16,3 mil hectares. A previsão é de colheita de 517,1 mil toneladas, o que corresponde a uma queda de 11% em relação às 584,2 toneladas anteriores.
Sobre o tomate, há 12% da área de 2,5 mil hectares da primeira safra 2025/26 plantada, com previsão de colher 174,7 mil toneladas. O de segunda safra 2024/25 está com 93% colhido e estimativa de se conseguir 92,6 mil toneladas, uma redução de 16% sobre as 110,2 mil toneladas colhidas no ano passado.
A cebola está com 95% da área de 2,8 mil hectares da nova safra já plantada. A área reduziu-se em 15% sobre os 3,2 mil hectares do ciclo anterior. A previsão inicial é de colher 108 mil toneladas.
CANA E MANDIOCA – Entre as principais culturas de verão do Paraná, destaque também para a cana-de-açúcar. Os produtores aumentaram a área plantada de 504,9 mil hectares para 511,5 mil hectares, o que pode aumentar em 6% a produção, que passaria de 36,8 milhões de toneladas para 39,1 milhões.
A mandioca, que tem a produção concentrada na região Noroeste, deve ampliar em 7% a área, passando de 82,9 mil hectares para 85,3 mil hectares. Com isso a produção pode passar de 195 mil toneladas para 217,5 mil toneladas, aumento de 11%.
BOLETIM – O Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 22 a 28 de agosto, além de comentar as primeiras estimativas de safra, traz dados sobre outras culturas agropecuárias do Estado.
O documento fala sobre a queda de 0,59% nos preços pagos aos produtores de carne ovina no Brasil em julho, comparativamente ao mês anterior. No Paraná o cordeiro vivo foi comercializado por R$ 14,30 o quilo, em média, ante R$ 15,10 em junho.
Os suínos de corte, também abordados no boletim, foram o quinto principal produto do setor agropecuário paranaense em 2024. Com R$ 8,82 bilhões de Valor Bruto de Produção (VBP), o setor apresentou acréscimo de 4,3% sobre os R$ 8,45 bilhões de 2023. Toledo lidera a produção, com VBP de R$ 1,32 bilhão, equivalente a 15,2% do total.
O documento fala ainda que o Paraná ocupou a terceira posição em exportação de mel no acumulado dos sete primeiros meses do ano. Foram enviadas 4.637 toneladas para o exterior com receita cambial de US$ 15,203 milhões. Em igual período do ano anterior tinham sido exportadas 2.191 toneladas, com faturamento de US$ 5,509 milhões.
Por - AEN