Governo do Paraná oferta procedimento de reconstrução mamária pós-câncer

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), garante o tratamento e apoio completo a pacientes que passam pela retirada parcial ou total das mamas, por conta de tumores. De setembro de 2023 a setembro de 2024, foram realizados 221 procedimentos de reconstrução mamária pós-mastectomia total no Paraná.

Além de restabelecer a autoestima das pacientes, a reconstrução contribuiu para o resgate da feminilidade e preservação da autoimagem, aspectos essenciais no processo de recuperação física e psicológica.

As reconstruções mamárias (ou mamoplastia oncoplástica) no SUS são realizadas em hospitais públicos (municipais, estaduais, federais e universitário) ou conveniados que estejam habilitados para o procedimento – atualmente 16 estabelecimentos hospitalares estão credenciados no Sistema Único da Saúde. As unidades abrangem as quatro macrorregiões do Estado. Embora estejam em regiões específicas, todas as paranaenses têm acesso ao procedimento.

Dinair Drank dos Santos, de 64 anos, moradora de Agudos do Sul, fez toda a reconstrução mamária pelo SUS, em Curitiba. A sua luta contra o câncer de mama iniciou há mais de 30 anos. Desde então, passou pela retirada de nódulos, dos tumores e pela recidiva. Somente nos últimos anos é que foi possível a reconstrução. Em 2023 ela finalmente terminou a quimioterapia e está aproveitando esse momento, depois de tantos tratamentos e procedimentos.  

“Foi um processo muito longo, de sofrimento. Mas agora me sinto bem, a reconstrução me fez sentir uma outra mulher. Fiquei muitos anos com as cicatrizes. Até hoje sou acompanhada na cirurgia plástica para ver como estou. Estou bem, terminei todo o meu tratamento e tenho imensa gratidão. Sem esse suporte, não seria a mesma pessoa”, conta.    

CARGA EMOCIONAL – O procedimento é feito apenas após a paciente ser liberada pela oncologia, com a remoção total ou parcial da mama e a confirmação de que não há mais a doença. Pode ser realizado de diferentes formas e o momento ideal para a cirurgia depende de vários fatores, como o tipo de câncer, a faixa etária e as atividades diárias.

“Esse momento de transição e mudança carrega uma carga emocional muito grande. Estamos comprometidos em ofertar atendimento de alta qualidade a todos os pacientes. São procedimentos delicados, respaldados por lei e que podem fazer a diferença na vida da mulher”, ressalta o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

Perto de completar 30 anos em dezembro, Alaíne Miranda dos Santos Kleina percorre o processo complexo de recuperação depois de uma mastectomia. Mas, para ela é também vitorioso, já que está combatendo o câncer de mama e o preconceito, e passando pelo processo de reconstrução.

No ano passado Alaíne fez a mastectomia radical, com a retirada total das duas mamas, e está se preparando para, no próximo ano, colocar a prótese, com a reconstrução total. Todos os procedimentos estão sendo realizados dentro do SUS, sem o qual não seria possível todo o tratamento.

“Estou sendo extremamente bem atendida com médicos capacitados, que têm feito o melhor para a minha recuperação e para a minha saúde e, também, mantendo pensamentos positivos. Agora eu já vou fazer a reconstrução com o enxerto, com o músculo das minhas costas e a prótese”, explicou Alaíne.  

Ela conta que, apesar de o processo ser doloroso, mas está confiante. “O SUS libera para a gente enquanto paciente, só assim consegui dar prosseguimento. Passei por vários processos e acredito que dará tudo certo”.

COMO FAZER – O processo começa com a consulta médica na Unidade Básica de Saúde (UBS), exceto aquelas mulheres que já estão vinculadas aos hospitais onde fizeram as cirurgias. 

As que fizeram a mastectomia e aguardam a reconstrução da mama devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa para mais informações. Na unidade será analisado o caso e iniciados os procedimentos de autorização em uma instituição de saúde credenciada pelo SUS.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Adapar apoia operação do Gaeco contra venda irregular de agrotóxicos em Cascavel

Técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) participaram na manhã desta terça-feira (26), em Cascavel, de uma operação coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná.

O trabalho envolveu o cumprimento de mandados contra uma empresa que comercializaria agrotóxicos contrabandeados na cidade do Oeste do Estado.

Ao todo, mais de dez mandados foram cumpridos em diversos bairros do município, incluindo a sede da empresa e residências de seus proprietários. Os materiais que foram apreendidos durante a operação foram encaminhados à sede do Gaeco em Cascavel.

O uso de agrotóxicos contrabandeados pode representar uma grave ameaça à saúde pública, ao meio ambiente e à segurança alimentar. Por não passarem por testes de segurança e eficácia exigidos pelas autoridades sanitárias, os produtos podem conter substâncias proibidas ou em concentrações inadequadas.

A aplicação destes agrotóxicos contrabandeados pode contaminar o solo, os recursos hídricos e os alimentos, expondo os consumidores e os trabalhadores rurais a riscos graves, como intoxicações e doenças crônicas. O uso indiscriminado de produtos ilegais também pode contribuir para a resistência de pragas, tornando o controle agrícola mais difícil e oneroso.

A participação da Adapar na operação, a pedido do próprio Ministério Público e do Gaeco, se deve justamente à área de atuação da Agência, focada na conformidade do comércio e uso de insumos agropecuários, assim como na promoção da saúde animal, sanidade vegetal, inocuidade dos alimentos e uso adequado do solo agrícola.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Corpo de Bombeiros implanta análise digital de projetos de segurança contra incêndio

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) está implantando no Estado a análise digital de projetos de segurança contra incêndio e pânico. A partir de agora, a documentação referente a esse serviço será encaminhada e analisada de maneira virtual, garantindo maior celeridade e conforto para a população que precisar desse atendimento.

O período de transição para que o trâmite se torne exclusivamente online é de seis meses. Assim, até abril de 2025 ainda serão aceitos projetos em meio físico.

Considerando os últimos três anos, a Corporação recebeu cerca de 7,4 mil projetos técnicos para serem analisados em todo o Paraná. Como cada um deles pode ser averiguado várias vezes, dependendo do andamento dos processos, estima-se que tenham sido necessárias 22.900 análises anuais de projetos dessa natureza. Uma ação que se torna muito mais facilitada com todas as informações disponíveis quase que de imediato na tela do computador.

Há três tipos de projetos que demandam essa análise minuciosa e que estão incluídos nesse novo procedimento: edificações com baixo risco de incêndio, mas com área construída superior a 1.500 m² ou com mais de três andares; construções de risco de incêndio mediano a alto, com mais de 1.000 m² de área construída ou com mais de dois andares.

As edificações com riscos especiais, como locais com grande concentração de público, armazenamento de líquidos inflamáveis ou produtos químicos, necessitam do aval do Corpo de Bombeiros atestando que estão sendo atendidas todas as normas de segurança contra incêndios.

“Para a população, uma das vantagens é a diminuição do custo. Não será mais necessário fazer várias impressões para análise do projeto técnico, reduzindo ainda a produção de lixo e gerando um ganho ambiental. Além disso, o contribuinte terá análises mais ágeis e mais precisas”, comentou o capitão Alexandre Mançano Cavalca, integrante da Diretoria de Atividades Técnicas (DAT), do CBMPR. O cidadão tem, também, a eliminação do custo dos deslocamentos até uma unidade do Corpo de Bombeiros para a entrega in loco da papelada.

O oficial explica ainda que há, da mesma forma, impactos positivos para o CBMPR, proporcionando um modelo em que os dois lados do processo saem ganhando. “É muito importante para nós o procedimento virtual para aumentarmos ainda mais a qualidade de análise, diminuindo a possibilidade de erros. Consequentemente, teremos melhoria nas nossas construções, com o aumento da segurança contra incêndio”, destacou.

“Facilita a centralização de análise, a colocação da análise em pontos focais, e a trabalhar o intercâmbio com os especialistas, fazendo atendimentos técnicos virtuais. Isso tudo vai agregar na qualidade final do serviço”, complementou.

REGISTRO E ACESSO – Outro ponto importante da digitalização de todo esse material se traduz na facilidade de registro e de acesso ao histórico das movimentações de cada projeto, desde sua primeira incursão junto ao CBMPR. O armazenamento, passando a ser todo virtual, resulta ainda em diminuição de gastos para a sociedade, já que atualmente a Corporação precisa dispor de muito espaço físico para guardar as milhares de documentações.

Cada projeto exige a apresentação de uma série de documentos, que varia de acordo com cada cenário. São ofícios, procurações, Anotações de Responsabilidade Técnica (ART), Registros de Responsabilidade Técnica (RRT), memoriais de cálculo, pranchas com a planta da edificação, entre outros.

A transmissão desses documentos passa a ser realizada por meio do e-protocolo digital do Governo do Estado. A adoção desse sistema garante a segurança das informações, protegendo dados sigilosos dos usuários, incluindo dos projetos em si. O e-protocolo é o meio utilizado na esfera estadual para o protocolo on-line de documentos de diversos.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 

 Paraná envia delegação com 140 pessoas para a edição 2024 das Paralímpiadas Escolares

As Paralimpíadas Escolares 2024 começam nesta terça-feira (26) no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo (SP), e vão até o dia 30 (domingo). O Paraná enviou 140 pessoas, entre estudantes-atletas (97) e técnicos (47) – número superior aos 100 participantes no ano passado.

Ao todo, o evento contará com a participação de mais de 2 mil atletas, representando as 27 Unidades Federativas do Brasil. São 13 modalidades em disputa: atletismo, bocha, futebol de cegos, futebol de PC, goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, voleibol sentado, basquete em cadeira de rodas, parabadminton e halterofilismo.

Cristiano Barros Homem D'El Rei, diretor de Esportes da Secretaria do Esporte (SEES), destacou o compromisso do Governo do Paraná com o desenvolvimento do paradesporto e o apoio dado aos atletas e equipes. “O governo custeia toda a viagem e o transporte das delegações, além de adquirir os uniformes de passeio e de jogo. Também nos responsabilizamos pelo pagamento dos professores, garantindo que os participantes tenham as melhores condições para competir e evoluir. Isso reflete diretamente no crescimento do número de participantes”, afirmou.

As Paralimpíadas Escolares 2024 são uma realização do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e do Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Especial de Esporte (SEE), e têm por finalidade estimular a participação dos estudantes com deficiências físicas, visuais e intelectuais em atividades esportivas, promovendo ampla mobilização em torno do esporte.

A etapa estadual dos Jogos Escolares do Paraná, realizada em Campo Mourão (12 a 14 anos) e Pato Branco (15 a 17 anos), foi seletiva para a participação dos estudantes-atletas nas Paralimpíadas Escolares. Os Jeps são promovidos pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Esporte em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seed) e os Núcleos Regionais de Educação (NREs).

EDIÇÃO 2023 – Os atletas paranaenses conquistaram 15 medalhas de ouro, 16 de prata e 13 de bronze nas Paralimpíadas Escolares 2023. A delegação era formada por 100 pessoas, entre atletas e comissão técnica. As 44 medalhas vieram em cinco modalidades.

PARALIMPÍADAS ESCOLARES – As Paralimpíadas Escolares tiveram a sua primeira edição em 2009. Talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelos jogos, como os velocistas Alan Fonteles, ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47) e bicampeão paralímpico, o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016 e ouro em Tóquio 2020; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres, bronze no Rio 2016 e ouro em Tóquio 2020; a mesatenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016 e prata nos Jogos de Tóquio 2020, entre outros.

 

 

 

 

Por - AEN

 Governo destina R$ 8,7 milhões para instituições de cuidado de longa permanência de idosos

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), destinou R$ 8,7 milhões a instituições de cuidado de longa permanência para idosos.

São 159 entidades em 132 municípios contemplados. O repasse é feito via Fundo Estadual dos Direitos do Idoso do Paraná (Fipar) a municípios que tenham atestado de regularidade fundo a fundo atualizado.

O montante faz parte de um total de R$ 25,87 milhões para políticas voltadas às pessoas idosas, anunciado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em setembro de 2024. Os R$ 8,7 milhões são destinados para ações de melhoria de Unidades de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas e Serviço de Acolhimento Familiar para Pessoas Idosas, regularmente cadastradas no CadSUAS – sistema de cadastro do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

O papel do acolhimento institucional dentro das políticas públicas para pessoas idosas compôs os temas do I Fórum de Envelhecimento e Longevidade: Cuidados de Longa Duração, realizado nesta segunda-feira (25), em Curitiba. A iniciativa foi da Semipi em parceria com a Escola de Gestão do Paraná e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), com o apoio da Ação Social do Paraná (ASP) e Associação São Francisco de Assis de Pinhão (Asfapin).

O evento proporcionou um espaço de diálogo sobre projetos, programas e serviços que melhorem a qualidade de vida das pessoas idosas acolhidas ou dependentes de cuidados de longo prazo e suas famílias. “Discutimos acessos a serviços e programas que atendam as necessidades deste segmento populacional. Precisamos olhar com mais urgência para o cuidado a longo prazo e para as instituições de longa permanência, com uma política pública permanente e de continuidade”, disse a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.

A promotora de Justiça do Ministério Público do Paraná Mariana Dias Mariano disse que órgão trabalha para identificar as violações de direitos e garantir que as pessoas tenham acesso a uma vida digna. Ela afirmou que iniciativas como o fórum alinham expectativas de todas as instituições envolvidas, o que é fundamental para prevenir as possíveis violações. "Com o apoio do Estado as instituições conseguem construir de maneira conjunta as propostas que garantirão que as pessoas idosas alcancem a dignidade que elas têm direito”, afirmou.

OUTROS ATORES – A discussão envolveu, ainda, outros atores, como a UFPR e o Conselho Estadual dos Direitos do Idoso do Paraná (Cedipi/PR). A chefe do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade, Taiuani Marquine Raymundo, afirmou que a aproximação com o Governo do Estado, via Semipi, se deu pelo trabalho com pessoas idosas que estão nas instituições de longa permanência.

“Uma das maiores práticas da Terapia Ocupacional na gerontologia se dá dentro dessas instituições. Temos uma boa visão sobre promoção de saúde, prevenção de doenças, e isso tem casado com as últimas políticas e normativas voltadas ao cuidado de longa duração, muito mais consistente e baseado nos direitos da pessoa idosa”, ponderou.

Um dos conselheiro do Cedipi/PR, Adrianis Gaudino, ressaltou que o fórum é um primeiro momento para discutir, alinhar e traçar metas para o futuro. “O Paraná tem mais de 290 instituições de longa permanência que executam diariamente cuidados prolongados. Garantir que as pessoas tenham um envelhecimento saudável e com qualidade. É nesse ponto que a Semipi, apoiada pelo Conselho e demais entidades que prestam cuidados às pessoas idosas, precisa atuar”, completou.

DIGNIDADE E RESPEITO – O encontro contou com uma mesa que discutiu o tema “Cuidados de Longa Duração para a Pessoa Idosa: Estamos preparados para o envelhecimento com dignidade, respeito e qualidade de vida?”, com a participação da secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte; do psiquiatra e diretor científico da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), Eduardo Hostyn Sabbi, e da doutora e mestra em Ciência Política, especialista em política de cuidado e gênero, Symone Maria Machado Bonfim.

Também houve oficinas sobre qualidade de serviço, qualificação e proteção dos cuidadores, governança, fomento e recursos, e infraestrutura. O objetivo foi proporcionar um ambiente colaborativo e motivador, para que fossem compartilhadas experiências e estimulassem uns aos outros para o desenvolvimento de ideias inovadoras no tema.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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