Ratinho Junior dá início pavimentação que liga Nova Aurora, Tupãssi e Cafelândia

Com presença do deputado Gugu Bueno e demais autoridades, foi dada a largada à obra do novo corredor logístico que vai fortalecer a produção agroindustrial do Oeste

O governador Ratinho Junior esteve nesta quinta-feira (4) em Nova Aurora, ao lado do 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado Gugu Bueno, e demais autoridades para marcar o início da obra de pavimentação das rodovias PR-574 e PR-575. A intervenção tem grande impacto para a região Oeste, criando um novo corredor logístico que vai melhorar a mobilidade entre Nova Aurora, Tupãssi e Cafelândia e fortalecer o escoamento da produção agroindustrial.

Segundo o governador, o início das obras atende a uma demanda aguardada há décadas. “Hoje é início de obra, é máquina na pista. Estamos criando uma nova ligação entre Nova Aurora, Tupãssi e Cafelândia, uma região que concentra algumas das maiores produções de peixes, aves e grãos do Paraná. Essa pavimentação melhora a logística, reduz distâncias e amplia a competitividade do Oeste”, afirmou Ratinho Junior.

O deputado Gugu Bueno destacou o significado do momento para a população e para o setor produtivo. “É um dia histórico. Por muitos anos o Oeste aguardou obras estruturantes como esta. Este início representa desenvolvimento, qualidade de vida e esperança para milhares de famílias que dependem dessas rodovias todos os dias”, declarou.

NOVO CORREDOR REGIONAL
A obra contempla a pavimentação de 21 quilômetros de rodovias estaduais, implantação de novas pontes, rotatórias iluminadas, acostamentos, drenagem e dispositivos de segurança, além do Contorno de Palmitópolis, que vai retirar o tráfego pesado do centro do distrito e reorganizar a circulação urbana.

O novo corredor fortalece cadeias produtivas como grãos, aves, suínos, leite e peixes.

De acordo com o prefeito de Nova Aurora, Pecinha, a obra vai transformar a rotina de produtores e trabalhadores. “Este corredor reduz deslocamentos, melhora o acesso às cooperativas e valoriza as propriedades rurais. É uma obra esperada há mais de 50 anos”, afirmou.

A execução será realizada pelo DER/PR, com prazo previsto de 540 dias.

PRESENÇAS
O início da obra contou com a presença do secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex; dos deputados estaduais Márcio Pacheco e Batatinha; do presidente da Copacol, Valter Pitol; do prefeito de Nova Aurora, Pecinha; do prefeito de Tupãssi, Cal; do prefeito de Cafelândia, Junior Motter; e de demais autoridades municipais e regionais.

 

 

 

 

POr - Assessoria

 Café e soja garantem as maiores margens do ano para produtores paranaenses, aponta Deral

Os custos de produção permanecem como a variável determinante para o desempenho das cadeias agropecuárias paranaenses, segundo aponta o Boletim Conjuntural elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), divulgado nesta quinta-feira (04). Embora cada setor apresente dinâmicas próprias, o documento mostra que tanto grãos quanto proteínas animais vivem um período em que rentabilidade, preços e desafios logísticos dialogam com o comportamento dos custos.

Os destaques positivos vêm do café, com custos de produção cobertos com facilidade pelos preços registrados nas duas últimas safras, e da soja, cuja lucratividade segue elevada. Em contrapartida, o leite enfrenta retração nos preços pagos ao produtor, enquanto ovos e suínos passam por movimentos de ajuste diante do cenário internacional e das variações de mercado.

O setor do café tem um dos melhores desempenhos econômicos, impulsionado por uma safra 10% maior que a de 2024. A produção estimada é de 745 mil sacas beneficiadas, contra 679 mil sacas no ciclo anterior. O desempenho é atribuído a melhores condições climáticas, especialmente de disponibilidade hídrica.

Mais de 80% da safra já foi comercializada, com preços favoráveis. A maior parte das vendas registrou valores acima de R$ 2.000 por saca, com recuo apenas entre julho e agosto, auge da entrada da colheita. O Deral aponta que a média de preços deve se manter próxima desse patamar, que é cerca de 15% superior ao registrado em 2024, quando a saca beneficiada estava em R$ 1.668,60. O custo total de produção de uma saca beneficiada hoje é de R$ 1.137,00, garantindo ampla margem ao cafeicultor.

SOJA – A soja mantém a estabilidade nos custos e forte potencial de lucratividade. O levantamento do Deral indica que o custo variável para produzir 55 sacas por hectare é de R$ 3.212,00 (equivalente a R$ 58,39 por saca). O valor representa alta de apenas 0,76% em relação ao mesmo período de 2024. Esse leve acréscimo veio pelo custo do transporte externo, sementes e fertilizantes – mas as despesas com agrotóxicos recuaram 7%, ajudando a conter a elevação geral. Com a saca negociada em torno de R$ 120,00, a lucratividade bruta estimada é de 106%.

O plantio da soja está praticamente concluído no Paraná, alcançando 99% dos 5,77 milhões de hectares previstos para a safra.

LEITE – O setor lácteo vive mais um mês de retração no preço pago ao produtor. Em novembro, o litro posto na indústria caiu 5,74% em relação a outubro, acumulando queda de aproximadamente 18% nos últimos 12 meses, conforme dados do Deral.

As indústrias paranaenses importaram 250 toneladas de leite em pó em outubro, o que representa uma alta de 25% em relação a setembro. No entanto, esse volume tende a recuar a partir de novembro, após a sanção da lei estadual 22.765/2025, que proíbe a reconstituição de leite em pó importado no Paraná.

SUÍNOS – Em outubro, a suinocultura havia registrado a maior rentabilidade do ano no Paraná. A margem atingiu R$ 1,45/kg, superando os R$ 1,39/kg observados em setembro, até então o melhor resultado de 2025. O desempenho resulta da combinação entre o melhor preço pago ao produtor no ano e o segundo menor custo de produção do período. Em outubro, o valor recebido pelo produtor foi de R$ 7,22/kg, aumento de 0,8% frente a setembro e de 3,8% em relação a outubro de 2024.

O custo estimado pela Embrapa Suínos e Aves ficou em R$ 5,77/kg, repetindo o valor de setembro e ficando 3,5% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado. Para novembro, a tendência é de leve redução na rentabilidade, devido à queda de 1,2% (R$ 0,09) no preço pago ao produtor. 

OVOS – O mercado de ovos apresenta contrastes marcantes entre o desempenho das exportações e o impacto da tarifa imposta pelos Estados Unidos. Nos dez primeiros meses de 2025, o Brasil exportou 49.806 toneladas de ovoprodutos (ovos frescos com casca, ovos cozidos e secos, gemas frescas e cozidas e ovoalbumina), alta de 36,8% em relação ao mesmo período de 2024, com faturamento de US$ 163,4 milhões.

Segundo o Deral, o Paraná aparece como o quarto maior exportador do país, com 5.641 toneladas e receita de US$ 28,4 milhões, porém registra queda de 33,3% no volume e de 24,4% na receita em comparação a 2024.

No mercado internacional, os Estados Unidos ainda figuram como principal importador de ovoprodutos do Brasil, com 19.578 toneladas e US$ 41,606 milhões – o que representa aumentos superiores a 1.000% em volume e receita. Porém, após a tarifa de 50% imposta em agosto, as importações despencaram. O país saiu de 3.774 toneladas em julho para apenas 41 toneladas em outubro, retração de 82,9% em volume e 90,9% em receita na comparação com outubro do ano passado.

Em novembro de 2025, os EUA anunciaram a retirada da tarifa adicional para alguns produtos brasileiros, como café, carne bovina, carne suína e frutas tropicais, após negociações entre os governos. No entanto, a retirada da tarifa de produtos remanescentes, como os ovos, ainda é uma incógnita.

 

 

 

 

 

 

POr - AEN

 Governo libera R$ 60 milhões para pavimentação de estradas rurais na região Oeste

As cidades de Anahy, Cafelândia, Campo Bonito, Corbélia, Quarto Centenário, Nova Aurora, Tupãssi e Ubiratã vão receber um investimento de R$ 60,8 milhões do Governo do Estado para a pavimentação de estradas rurais somando 42 km de extensão.

Estão em tramitação mais R$ 60,9 milhões para outros 42 km. O governador Carlos Massa Ratinho Junior também deu início à execução oficial das obras de pavimentação das rodovias PR-574 e PR-575, abrindo um corredor para a mobilidade regional e o escoamento da produção agroindustrial.

Os recursos são do programa Estrada Boa, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), que prevê mais de R$ 5 bilhões em investimentos para melhorar a trafegabilidade rural e ampliar a frota de maquinários dos municípios.

Deste montante, R$ 2 bilhões são para a pavimentação de trechos de estradas rurais em todo o Paraná. “Isso é fruto de uma construção, de um estado que se organizou, de um estado que, acima de tudo, conseguiu se unificar, planejar, seguir em frente. Esse trabalho está trazendo resultado para os nossos filhos, para as futuras gerações e para os nossos agricultores, porque são eles que sustentam esse Estado e esse país”, celebrou o governador.

A previsão é que as obras de pavimentação sejam feitas em até 1.000 quilômetros de estradas rurais. “Eu tenho certeza que vai fortalecer cada vez mais o nosso Oeste, que é o nosso supermercado do mundo. Pois se o Oeste vai bem, o Paraná vai bem, por isso que nós temos que cuidar com muito carinho e cada vez mais fortalecer essa região”, destacou o governador.

“O agricultor precisa de assistência técnica, extensão rural, defesa sanitária e agropecuária, precisa de juros baratos, porque hoje o juros do Brasil está muito caro, sendo 15%. Ele precisa de seguro agrícola. Mas tem uma coisa que é essencial e ele precisa todo dia, que é a estrada rural. A terceira fase do programa é a pavimentação rural, e é por isso que nós estamos aqui”, disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Marcio Nunes.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – A pavimentação faz parte da terceira etapa do planejamento para o desenvolvimento das estradas. Na primeira etapa, que já foi 100% concluída, o Governo do Estado repassou recursos para 397 cidades e oito consórcios intermunicipais comprarem maquinário rural. A iniciativa é uma parceria com a Secretaria de Estado das Cidades (Secid), que foi responsável pelo processo licitatório dos equipamentos.

Cada prefeitura recebeu até R$ 4,2 milhões para compra de maquinários para adequação de estradas rurais, manejo de solo, terraplanagem e auxílio na infraestrutura de produção. O investimento total foi de R$ 1,7 bilhão, com repasse por meio da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento.

Na segunda etapa, o Governo anunciou o programa Patrulheiros da Sustentabilidade, que vai capacitar 3 mil operadores de maquinário da linha amarela, como motoniveladoras, tratores, pás carregadeiras, escavadeiras e rolos compactadores. Com um investimento de R$ 7,5 milhões, o objetivo é melhorar a trafegabilidade, diminuir o assoreamento de rios, aumentar a proteção do solo, formar mão de obra técnica e fortalecer a competitividade agrícola.

Agora, na terceira fase do planejamento estratégico de pavimentação das estradas rurais, os municípios iniciam obras que vão oferecer infraestrutura adequada para desenvolver ainda mais o agronegócio paranaense. Além disso, as estradas também facilitam o acesso a serviços públicos, como o trânsito de ambulâncias e viaturas policiais, e até impactam a frequência escolar de crianças e adolescentes, que deixam de perder aulas em dias de chuva.

AGRICULTURA FORTE – Com logística e infraestrutura adequada, os agricultores da região Oeste podem diversificar sua produção. É o que projeta o presidente da Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol), Valter Pitol.

“Através do asfalto, você tem menor custo de transporte e manutenção, e essa economia transfere diretamente para o produtor. Isso também possibilita novos negócios e crescimento na diversificação com o aumento na produção de frango, suíno, peixe e leite. Como o governador fala, o Paraná é o celeiro de alimentos do mundo”, celebrou.

O prefeito Cal, do município de Tupãssi, destacou que o programa de pavimentação de estradas rurais contribui para o desenvolvimento da economia e qualidade de vida da região. “Quando você pensa em desenvolvimento a logística é fundamental. Essa ligação é fundamental para Tupãssi. As grandes empresas vão poder vir e ocupar as áreas próximas à rodovia”, projetou o prefeito. “Antes era só pedrinha brita, agora o agricultor vai ter asfalto passando na frente da propriedade dele, o que valoriza, dá qualidade de vida e desenvolve a região”, afirmou. 

PRESENÇAS – Também acompanharam o evento o presidente do DER/PR, Fernando Furiatti; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi; os deputados estaduais Batatinha, Gugu Bueno e Márcio Pacheco; o deputado federal Dilceu Sperafico; o subchefe da Casa Civil, Lúcio Mauro Tasso; o presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Marcel Micheletto; prefeitos e vereadores da região.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 PCPR prende médico veterinário que prescreveu 112,6 mil frascos de cetamina em 4 anos

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu um médico veterinário investigado por integrar um esquema de prescrição, distribuição e venda de cetamina, medicamento veterinário que é utilizado como droga alucinógena. Ele foi preso nesta quinta-feira (4), em Campinas (SP), no desdobramento de uma operação deflagrada quarta-feira (3) e que resultou na prisão de sete pessoas.

O médico veterinário é suspeito de ser o maior prescritor da cetamina envolvido no esquema. Segundo dados levantados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), que participou da operação junto à PCPR, entre abril de 2021 e abril de 2025, ele teria prescrito 112,6 mil frascos da droga. Com este volume seria possível anestesiar 2,3 milhões de cães de porte médio ou 7 milhões de gatos.

“Cada ampola tem o valor oficial de mercado de R$ 130. Se foram efetivamente compradas legalmente, o valor é de cerca de R$ 15 milhões. Se pensarmos em venda no mercado ilegal, ele pode ter movimentado R$ 60 milhões por meio da comercialização desse medicamento para uso irregular fora de ambientes hospitalares”, explica a delegada Paula Christiane Brisola.

A ação para a prisão do investigado contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo (PCSP). Além do mandado de prisão, os policiais cumpriram mais três ordens de busca e apreensão.

OPERAÇÃO – Na quarta-feira (3), a PCPR prendeu outras sete pessoas suspeitas de integrar a organização criminosa. A ação aconteceu simultaneamente em cidades do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio de Janeiro. Foram apreendidas diversas caixas de cetamina, uma arma de fogo e R$ 55 mil em espécie.

As investigações da PCPR iniciaram a partir de uma ação da equipe da Polícia Militar do Paraná (PMPR) em 21 de maio deste ano que resultou na apreensão de 1.171 unidades de cetamina, um medicamento anestésico para uso animal sujeito a controle especial. O material estava armazenado em uma residência no Bairro Alto, em Curitiba.

Inicialmente, os medicamentos tinham aparência de legalidade, pois possuíam notas fiscais e prescrições regulares assinadas por uma médica veterinária. Porém, em análise aos documentos fiscais, os policiais civis verificaram que a substância havia sido adquirida mediante pagamento em espécie com valores que superaram R$ 100 mil. Além disso, o registro da compra foi fracionado em diversas notas fiscais emitidas com diferença de minutos, levantando a suspeita de que a aquisição tinha objetivos ilícitos.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Paraná inicia a distribuição da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório para o Interior

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) iniciou, na manhã desta quinta-feira (4), o envio das 37.120 doses da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), destinadas a gestantes a partir da 28ª semana, para as 22 Regionais de Saúde do Paraná.

Os imunizantes, que foram incorporados ao calendário de vacinação do SUS neste ano, chegaram ao Paraná na manhã de quarta-feira (3) e ficaram armazenados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para que as doses fossem separadas e distribuídas para cada Regional de Saúde.

“Após 24 horas do recebimento das doses, iniciamos a distribuição para as Regionais de Saúde. É uma boa notícia. Os municípios são nossos parceiros e vamos começar o quanto antes a imunizar as gestantes do Paraná contra o vírus sincicial, que é o causador da bronquiolite”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A aplicação será para as gestantes a partir da 28ª semana de gestação e o imunizante protege o bebê até os seis meses de idade. O Paraná aguarda o recebimento de novas doses da vacina ainda em dezembro, conforme foi sinalizado pelo Ministério da Saúde.

O secretário reforçou a importância e a segurança da vacina para as gestantes e seus bebês e pediu a colaboração dos municípios na aplicação do imunizante. “Os municípios tem a relação de suas gestantes. Se nesse primeiro momento elas não comparecerem para se vacinar, que seja feita uma busca ativa para que elas possam receber essa vacina”, disse.

TREINAMENTO – Os profissionais das salas de vacinação de todo o Paraná já estão preparados para a aplicação das doses. Eles passaram por duas capacitações. O foco do treinamento foi a atualização sobre o imunobiológico específico, seu manejo e a estratégia de vacinação.

“Fizemos duas grandes capacitações aos profissionais de saúde que irão aplicar a vacina. Tenho a certeza de que o processo vai ser tranquilo”, afirmou Beto Preto.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Verão com saúde: pequenos cuidados podem evitar a incidência de viroses

Com as temperaturas mais altas e a proximidade da temporada de verão, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR) orienta a população sobre a incidência de viroses – os problemas que podem causar e cuidados para se proteger.

A maior preocupação é com as Doenças Diarreicas Agudas (DDAs), cujos casos podem ser leves ou graves. A atenção deve ser redobrada com os idosos, crianças, gestantes e com pessoas que estejam com baixa imunidade. A doença é transmitida, principalmente, pela via fecal-oral, pelo consumo de água e alimentos contaminados, contato com objetos e pessoa a pessoa.

Segundo dados da Sesa, o Paraná registrou, em janeiro de 2025, 27 surtos de DDAs, um número considerado alto em comparação ao mesmo período do ano passado, com 5. Os surtos são identificados quando pelo menos duas pessoas apresentam sintomas de diarreia resultante do consumo do mesmo alimento ou água contaminada, com vínculo entre os doentes em um espaço geográfico determinado.

Além dos surtos, as Unidades Sentinelas de DDA Saúde registraram 12.198 casos na primeira semana epidemiológica de 2025. Número também maior do que o mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 9.067.

“Os cuidados tomados pela população se somam aos esforços da Secretaria da Saúde para evitar doenças que possam se transformar em surtos. Quando nos deparamos com situações como essas, estamos prontos para o atendimento onde for. Mesmo assim, é essencial tomar os cuidados para evitar a doença”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

De acordo com dados do Laboratório Central do Estado (Lacen), os exames apontaram que, em janeiro e fevereiro deste ano, o norovírus (vírus de alto contágio que causa condições gastrointestinais) foi responsável por 37% dos casos no Paraná.

CUIDADOS – As DDAs são caracterizadas por três episódios ou mais de diarreia em 24 horas e podem estar ou não associadas a outros sintomas, como náusea, vômito ou dor abdominal.

Os sintomas podem durar entre 3 e 14 dias. Em caso de adoecimento, é preciso fazer a ingestão de bastante água para evitar desidratação, além de uma alimentação leve e balanceada para regular a flora intestinal. Os médicos lembram que fazer automedicação pode piorar os sintomas. O correto é buscar ajuda na unidade de saúde para avaliação médica caso os sintomas persistam.

Confira algumas ações que evitam as DDAs:

- Lavar sempre as mãos antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular/preparar os alimentos, amamentar, tocar em animais

- Lavar e desinfetar as superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos

- Proteger os alimentos e as áreas da cozinha contra insetos, animais de estimação e outros animais (guardar os alimentos em recipientes fechados)

- Guardar a água tratada em vasilhas limpas e de boca estreita para evitar a recontaminação

- Não utilizar água de riachos, rios, cacimbas ou poços contaminados

- Ensacar e manter a tampa do lixo sempre fechada. Quando não houver coleta de lixo, este deve ser enterrado

- Usar sempre o vaso sanitário, mas se isso não for possível, enterrar as fezes sempre longe dos cursos de água

- Manter o aleitamento materno, que aumenta a resistência das crianças contra as diarreias, evitando o desmame precoce

 

 

 

 

 

Por - AeN

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