Com nova lei, escolas em tempo integral podem aderir ao modelo cívico-militar

O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta quinta-feira (30) a Lei 22.741/2025 , que autoriza, a partir de 2026 e mediante consulta pública, a adesão das escolas de educação em tempo integral da rede estadual de ensino o modelo cívico-militar (CCM), na qual já estão 312 instituições de ensino em todo o Paraná, atendendo cerca de 190 mil estudantes. 

Desde a ampliação do modelo, entre 2021 e 2024, os principais benefícios observados nas unidades escolares aderentes ao programa foram a melhoria nos índices de aprendizagem, redução da evasão escolar e aumento da participação das famílias na rotina escolar. 

“A expansão do CCM é uma oportunidade estratégica para reforçar não apenas o vínculo dos estudantes com a escola, mas também os valores de cidadania e respeito mútuo como forma de desenvolvimento integral dos jovens paranaenses”, afirma o secretário da Educação, Roni Miranda.

Aprovada no dia 28 de outubro pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), a proposta prevê a participação da comunidade escolar nas consultas públicas. Elas levarão em consideração a vontade das famílias dos estudantes e demais integrantes das comunidades escolares. A relação das escolas ainda está em estudo e eventuais consultas serão precedidas de publicações no Diário Oficial e portais oficiais do Governo do Estado, onde também constarão as demais informações sobre o processo.

A nova lei manteve a regra que institui que escolas noturnas, CEEBJAs (Educação de Jovens e Adultos), instituições indígenas, quilombolas, conveniadas com APAE, itinerantes, de assentamentos ou com dualidade administrativa não podem participar do programa. Colégios agrícolas que tenham mais de 150 alunos podem entrar no rol no futuro. 

10 MIL NA FILA DE ESPERA – De acordo com o secretário da Educação, Roni Miranda, a proposta vem ao encontro da demanda das próprias comunidades escolares devido à grande procura por vagas nas instituições de ensino já pertencentes ao modelo CCM. Em todo o Estado, mais de 10 mil estudantes aguardam matrícula em instituições de ensino que ofertam o modelo de ensino.

“Esse modelo nasceu de uma demanda da comunidade e tem mostrado excelentes resultados. O Paraná tem a melhor educação do Brasil, e seguimos trabalhando para manter esse padrão e expandi-lo para cada vez mais escolas”, destaca.

No Colégio Estadual Cívico-Militar Beatriz Ansay, em Curitiba, por exemplo, a demanda cresceu significativamente desde 2023. A escola atende 1.200 alunos e mantém uma fila de espera de mais de 500 pessoas. “Em número de alunos, costumo dizer que somente com a fila de espera daria pra ‘abrir’ uma nova escola. É muito gratificante sabermos que tantos jovens gostariam de estudar aqui”, destaca o diretor da unidade, Sandro Mira Junior. 

Em Araucária, o Colégio Cívico-Militar Dias da Rocha também se destaca pelo número de interessados, com 517 estudantes na fila. As famílias reconhecem os benefícios da proposta. Maria Fernanda Temporal, mãe de aluna do 8º ano, destaca a formação integral proporcionada. “Nos colégios cívico-militares, valores como cidadania e respeito fazem parte do dia a dia. É isso que buscávamos”, afirma.

Outro indicador que comprova os resultados positivos do modelo  de ensino cívico-militar é o aumento na frequência às aulas, 3% acima da média das demais escolas do Estado. No Colégio Cívico-Militar Padre José Canale, em Apucarana, no Vale do Ivaí, a presença média dos alunos passou de 78% para 92% após a implementação do modelo. O reflexo é percebido no maior engajamento dos estudantes, na redução da evasão e na melhoria do desempenho acadêmico.

Segundo o diretor da escola, Robson Desidera, o aumento da presença dos alunos nas aulas está relacionada ao ambiente diferenciado construído no dia a dia. “Criamos uma rotina organizada, com acompanhamento próximo e valorização do aprendizado. Isso faz com que os alunos se sintam parte da escola e participem mais ativamente”, explica.

SOBRE O CCM – Implantado pelo Governo do Estado em 2021, o modelo cívico-militar é coordenado pela Secretaria de Educação do Paraná (Seed-PR) e combina a gestão civil com a presença de militares da reserva nas atividades administrativas e no apoio à rotina  e organização escolar.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Avanço da colheita do trigo aponta para safra com recorde de produtividade no Paraná

A colheita do trigo segue em ritmo acelerado no Paraná e deve confirmar um recorde histórico de produtividade, mesmo diante das dificuldades impostas pelas chuvas durante o ciclo.

A soja, com 5,77 milhões de hectares plantados, se consolida como a principal cultura do Estado, e o milho teve um ganho significativo de área de cerca de 20%. Esses são os destaques do Boletim de Safra do Deral (Departamento de Economia Rural), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) divulgado nesta quinta-feira (30). Os dados são da atualização de outubro da previsão da safra.   

Até o momento, 83% dos 819 mil hectares semeados com trigo em 2025 já foram colhidos, e os rendimentos médios ultrapassam 3.300 kg por hectare. Hugo Godinho, coordenador da Divisão de Conjunturado Deral, ressaltou que nas áreas ainda em fase final de colheita — concentradas principalmente no Sul do Estado — a expectativa é de resultados ainda melhores, o que deve consolidar a maior produtividade já registrada no Paraná, superando os 3.173 kg/ha alcançados em 2016.

O desempenho é considerado excepcional, sobretudo porque parte das lavouras enfrentou déficit hídrico, geadas e menor investimento em insumos. Mesmo assim, as condições climáticas favoráveis nas últimas semanas, com mais dias de sol, favoreceram a secagem dos grãos e impulsionaram a colheita.

Apesar do rendimento recorde, o volume total produzido será menor do que em outras safras, reflexo da redução de 25% na área plantada em relação ao ano anterior, que foi de 1,11 milhão de hectares. “A produção estimada é de 2,75 milhões de toneladas, cerca de 18% superior em relação a 2024 (2,32 milhões), mas ainda abaixo das 3,66 milhões de toneladas de 2023, quando o Paraná atingiu volume próximo à sua capacidade de moagem”, explica Godinho.

Portanto, mesmo com esse bom resultado, o volume colhido não será suficiente para atender à demanda da indústria paranaense, sendo necessário trazer trigo de outros estados e até mesmo de outros países para atender o setor moageiro. Com isso, o Paraná deve, novamente, colher menos trigo que o Rio Grande do Sul, que reassumiu a liderança nacional nos últimos anos.

Com relação aos preços de venda, o produtor está recebendo R$ 64,00 por saca, preço que fica abaixo do custo variável de produção que é de R$ 73,00. Vale destacar que, há um ano, a expectativa era de que a saca fosse vendida a R$ 76,00.

SOJA – Com 5,77 milhões de hectares de área plantada, a soja se consolida como a principal cultura do Estado. De acordo com Edmar Gervásio, analista de mercado do Deral, os 71% de área plantada até agora estão dentro do calendário, com as chuvas dos últimos dias ajudando no desenvolvimento das plantas.

“O que falta plantar está concentrado nas áreas mais frias do Estado, com uma perspectiva de que o plantio seja finalizado na primeira quinzena do próximo mês, com previsão de clima favorável tanto para o plantio quanto para a colheita. Espera-se uma boa safra, próxima do recorde”, diz Gervásio. Com relação ao preço, não aconteceram grandes oscilações nos últimos três meses, permanecendo entre R$ 115,00 e R$ 122,00.

Conforme o técnico do Deral, no cenário nacional, a Conab divulgou neste mês de outubro sua primeira estimativa de produção. “Em condições climáticas normais, o Brasil deverá colher cerca de 177,64 milhões de toneladas de soja, volume 3,6% superior ao ciclo anterior”, explica.

MILHO – Com expectativa de plantio em 337,8 mil hectares, o milho da 1ª safra teve um ganho significativo de área, de cerca de 20%, devido ao recuo de área plantada da cultura de feijão. A produção do milho pode chegar a 3,5 milhões de toneladas e até mesmo a quase 4 milhões de toneladas. Segundo Hugo Godinho, se o comportamento for parecido com o observado na safra passada, levando-se em conta que a Conab projetou uma boa safra nacional, deve acontecer um ganho significativo de área, que pode inclusive superar a área de soja.

O preço vem se mantendo estável pelos últimos três meses, apesar de estar num patamar 8% menor que o registrado no ciclo anterior, na casa dos R$ 52,00, cobrindo o custo variável que está abaixo dos R$ 40,00. “Em questão de preço, a cultura do milho vive um bom momento. Como o produtor está definindo agora o que vai plantar, a escolha óbvia, por causa do preço, é que ele faça a opção pelo plantio do milho”, finaliza Godinho.

HORTIFRUTIS – O Boletim de Safra do Deral destaca, ainda, o comportamento das culturas da batata, do tomate e da cebola. Depois de ter crescimento na safra 2024/2025, a batata apresenta sinais de retração para a safra 25/26. Na 1ª safra, a área cultivada registra queda de 5%, passando de 17,5 mil para 16,7 mil hectares. A produção acompanha a queda, com redução de 10%: de 584,2 mil toneladas para 527,7 mil toneladas. O rendimento médio também recua, de 33,3 mil kg/ha para 31,6 mil kg/ha, o que indica perda de produtividade — possivelmente associada a fatores climáticos.

Já a batata 2ª safra mostra estabilidade e leve avanço: a área aumentou de 10,1 mil para 10,5 mil hectares em relação a 2023/24, e a produção subiu de 268,1 mil para 309,2 mil toneladas, mantendo rendimento elevado, próximo de 29,4 mil kg/ha.

O tomate da 1ª safra mantém estabilidade entre as safras 2024/25 e 2025/26, tanto na área (2,5 mil hectares) quanto na produção (174,5 mil t para 171,7 mil t, variação de -2%). O rendimento médio sobe levemente, de 68,4 mil kg/ha para 68,9 mil kg/ha, sinalizando eficiência produtiva e manejo mais ajustado, mesmo com estabilidade na área plantada.

Já o tomate de 2ª safra apresentou pequena retração na área plantada (-4%), passando de 1,8 mil hectare (2023/2024) para 1,7 mil hectares na safra 24/25. A produção caiu de 125,4 mil toneladas para 92,2 mil toneladas, correspondendo a uma retração de -26%. O rendimento reduziu de 70,1 kg/ha para 58,0 kg/ha.

Segundo Paulo Andrade, engenheiro agrônomo do Deral, apesar de representar uma pequena área, a importância de se destacar o cultivo da cebola está na relação que existe em seu consumo no dia a dia. "A cebola é a cultura que mostra a maior variação negativa entre as duas safras", diz. A área plantada caiu 15%, de 3,2 mil para 2,8 mil hectares, enquanto a produção recua 17%, de 129,1 mil toneladas para 107,6 mil toneladas. O rendimento médio cai de 39,8 mil kg/ha para 39,0 mil kg/ha, pequena redução percentual, mas significativa em termos de eficiência.

CONJUNTURAL - Também nesta quinta-feira (30), o Deral divulgou o Boletim Conjuntural Semanal, que destaca o bom desempenho de várias cadeias produtivas do agronegócio paranaense, que seguem firmes mesmo diante de oscilações no mercado e nas condições climáticas. 

O boletim traz informações sobre a suinocultura do Paraná, que encerra outubro de 2025 em alta, com o melhor resultado do ano. O preço médio pago ao produtor pelo suíno vivo chegou a R$ 7,16 por quilo em setembro, o maior valor registrado no período. O desempenho representa um alívio após anos de dificuldades, com margem positiva de R$ 1,39/kg sobre os custos de produção estimados pela Embrapa Suínos e Aves — a mais alta de 2025.

O documento aponta melhora em outros segmentos do agronegócio paranaense. O setor lácteo mostrou sinais de recuperação, com importações estabilizadas em relação a 2024 e exportações em crescimento, especialmente de soro de leite, cujo volume já superou o total do ano anterior. Os números indicam que 2025 terá volume de importações próximo do observado em 2024.

Na fruticultura, o Boletim Conjuntural Semanal informa que o setor mantém diversificação e força econômica, com destaque para as regiões de Paranavaí, Curitiba, Jacarezinho, Cornélio Procópio e Maringá. Juntas, elas respondem por quase dois terços do Valor Bruto da Produção de frutas no Paraná, impulsionadas por culturas como laranja, morango, uva e goiaba.

 

 

 

 

 

POr - AEN

 R$ 4,65 bilhões: Paraná terá orçamento recorde para ciência e tecnologia em 2026

O Paraná terá o maior orçamento da sua história para ciência e pesquisa em 2026. Serão R$ 4,65 bilhões destinados para a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) no próximo ano, valor 8,22% maior do que o registrado em 2025 (R$ 4,3 bilhões), o maior até então. Esses recursos serão destinados para o custeio e investimento nas universidades estaduais, além de fomentar a inovação e a criação de soluções tecnológicas.

Os valores fazem parte do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) elaborado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e atualmente em tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná. 

O Paraná é o estado com o maior número de universidades estaduais de todo o País, com sete instituições. E, em 2026, elas contarão com um orçamento total de R$ 3,8 bilhões destinados apenas para custeio e investimentos — valor que vai beneficiar os quase 82 mil alunos matriculados apenas em cursos de graduação.

“O Paraná tem um compromisso constitucional com a ciência e a pesquisa. Ter o maior número de universidades estaduais do Brasil é motivo de orgulho, mas queremos ir além. Queremos que nossas instituições sejam referência em inovação e, para isso, estamos aumentando os investimentos para tornar isso possível”, explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara.

De acordo com a Constituição Estadual, 2% da receita tributária do Paraná deve ser dedicada com despesas em Ciência e Tecnologia. Esse dispositivo legal foi criado justamente para fomentar e fortalecer o aspecto inovador do Estado, o que se reflete tanto no acesso da população ao Ensino Superior quanto na própria qualidade das instituições.

Dados recentes mostram que 26,7% dos jovens entre 18 e 24 anos estão matriculados no ensino superior — o segundo melhor resultado de todo o País —, enquanto outro levantamento apontou que as sete universidades estaduais se destacam em critérios como pesquisa, impacto social, transferência de conhecimento e projeção internacional.

Além disso, o orçamento destinado a essas instituições de ensino beneficia também a própria sociedade, já que elas oferecem uma série de serviços comunitários em diferentes segmentos, da proteção dos direitos civis ao atendimento gratuito em clínicas e hospitais universitários, passando por inclusão esportiva e ações culturais.

Como explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, esses resultados práticos mostram o compromisso do Governo do Estado com o setor. “Esses valores recorde para 2026 refletem o reconhecimento do nosso governador de que esta área é estratégica e fundamental ao desenvolvimento do Paraná, trazendo importantes resultados ao crescimento econômico”, diz.

Segundo ele, o crescimento dos recursos e principalmente dos investimentos criam as condições de trabalho para que os resultados apareçam. 

FOCO EM INVESTIMENTOS – Assim como acontece em outras áreas, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior também vai ter um aumento considerável nos valores destinados para investimentos em 2026. Conforme previsto no orçamento do Estado para o ano que vem, serão R$ 570 milhões apenas para obras, aquisição de novos equipamentos e outras melhorias em diferentes frentes — valor 41% superior ao alocado para este fim em 2025 (R$ 404,1 milhões).

Parte desse aumento será direcionado ao Fundo Paraná, cujos investimentos devem chegar à casa dos R$ 402 milhões. O fundo é uma fonte de recursos criada para apoiar financeiramente o desenvolvimento científico e tecnológico do Paraná. E esses recursos serão usados para impulsionar novas iniciativas em áreas como inteligência artificial, genômica e agricultura. Assim, novos projetos poderão ser financiados e beneficiarão municípios de todas as regiões do Estado, fortalecendo a interiorização da ciência e da inovação e aproximando os resultados da pesquisa das demandas locais.

Crescimento ainda maior está previsto para os investimentos no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). Especializada no desenvolvimento de soluções tecnológicas e de inovação, a empresa pública vai ter um orçamento para investimento de R$ 40,8 milhões. 

Esse salto está relacionado principalmente à conclusão do novo Laboratório de Pesquisa e Produção de Insumos para Diagnósticos Veterinários, que fabricará insumos para o diagnóstico da brucelose, tuberculose e leucose bovina. A obra está prevista para ser finalizada em maio de 2026 e o recurso também será aplicado na aquisição dos equipamentos para a sua operação.

"A conclusão dessa obra está prevista no Plano de Governo do Governo do Paraná e com a sua operação vamos atender a demandas importantes do agronegócio. Esse investimento histórico em ciência e tecnologia irá apoiar a pesquisa científica também em outros projetos estratégicos, como a incorporação da tecnologia de saúde e na área de soluções tecnológicas, por exemplo. Esse aumento de investimento no Tecpar vai retornar em muitos benefícios para a sociedade paranaense", observa o diretor-presidente do Tecpar, Eduardo Marafon.

 

 

 

 

 

 

POr - AEN

Primato se destaca com cinco colocações no Prêmio Quem é Quem 2025

Cooperativa foi destaque nacional ao conquistar cinco premiações na 9ª edição do “Oscar do Agro”, que reconhece as maiores e melhores cooperativas brasileiras de aves e suínos

Reconhecida entre as grandes do cooperativismo nacional, a Primato Cooperativa Agroindustrial conquistou cinco colocações no Prêmio Quem é Quem – Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos 2025, considerado o “Oscar do Agro”. A 9ª edição do prêmio celebrou práticas, lideranças e resultados que fortalecem o cooperativismo brasileiro, em cerimônia realizada na quarta-feira (29), no Centro de Convenções e Eventos de Cascavel (PR), durante a AveSui América Latina.

Realizado pela Gessulli Agrimídia, em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP) e com apoio da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o prêmio se consolidou como a mais importante homenagem às cooperativas que se destacam nos setores de aves e suínos, e valoriza seus líderes, ações inovadoras e práticas sustentáveis.

A Primato foi finalista em dez categorias, sendo sete delas de votação popular:

Assistência Técnica Avicultura – Giovanni de Araújo Parenti
Assistência Técnica Suinocultura – Glaci Adélia Kasper Ertel
Melhor Cooperado Avicultura – Gabriela Hamm Sturm
Melhor Cooperado Suinocultura – Emílio Angst
Liderança Feminina – Ladia Inês Kohler Kliemann
Inovação e Tecnologia – Projeto Suíno Verde
Varejo, Inovação, Consumo e Ação em Marketing – Programa de Fidelidade Primato: Pontos que Cultivam Vantagens
E três categorias avaliadas por comissão técnica:
Desempenho Econômico-Financeiro
Gestão Socioambiental e Sustentabilidade
Bem-Estar Animal
A atuação da cooperativa resultou em cinco premiações:
3º lugar – Desempenho Econômico-Financeiro
3º lugar – Gestão Socioambiental e Sustentabilidade
2º lugar – Assistência Técnica Avicultura (Giovanni de Araújo Parenti)
3º lugar – Melhor Cooperado Avicultura (Gabriela Hamm Sturm)
2º lugar – Bem-Estar Animal

Para Giovanni de Araújo Parenti, segundo colocado na categoria Assistência Técnica Avicultura, participar do prêmio foi uma oportunidade de celebrar o caminho percorrido. Ele destaca que o reconhecimento simboliza o valor de um trabalho construído com dedicação e propósito. “Foi uma experiência incrível, uma oportunidade de olhar para tudo o que venho construindo, de compartilhar resultados, ideias e propósitos com pessoas que também acreditam na força do agro brasileiro. Mais do que uma posição no pódio, representa o valor de um trabalho feito com dedicação, suor e compromisso”, relata.

Ele também ressalta o sentimento de gratidão e o incentivo para seguir evoluindo: “O segundo lugar é um marco que mostra que estou no caminho certo e que há muito mais por vir. Agradeço imensamente a todos que caminharam comigo até aqui, em especial à minha família, que sempre me apoiou e segurou as pontas em cada desafio dessa jornada, e à cooperativa, pela confiança e por acreditar no trabalho que realizamos juntos”.

O presidente da Primato, Anderson Léo Sabadin, expressa o orgulho com as conquistas e o papel das pessoas que fazem a diferença no dia a dia da cooperativa. “Esses resultados refletem o empenho, o comprometimento e a paixão de cada cooperado e colaborador que veste a camisa da Primato. As atitudes são o que nos movem, e é essa união de esforços que nos faz crescer e conquistar reconhecimento nacional. Parabenizo a todos que contribuíram para mais esse marco na nossa história. Seguimos firmes, com propósito, cooperando e evoluindo juntos”, celebra.

 

 

 

 

 

Por - Assessoria

 Paraná cria primeira marca coletiva do País unindo produtos regionais e turismo

O Governo do Estado promoveu nesta semana um evento de acompanhamento do projeto “Somos Mata Atlântica”, primeira marca coletiva do Brasil a reunir produtos regionais e experiências turísticas, no Litoral do Paraná.

A iniciativa abrange os municípios de Antonina, Morretes e Guaraqueçaba e integra o programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS), coordenado pela Invest Paraná, agência de promoção de investimentos do Governo do Estado.

O Programa Vocações Regionais Sustentáveis valoriza as qualidades econômicas de cada região do Estado, inserindo valor comercial à produção de pequenos empreendedores, sem deixar de lado processos tradicionais e até históricos de como os produtos são feitos. Entre as ações, está a criação de marcas regionais para conquistar mercado, ressaltando questões como regionalidade e sustentabilidade, o que agrega mais valor à produção.

O projeto “Somos Mata Atlântica”, que faz parte do VRS, é financiado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), com recursos do Fundo Paraná, uma dotação constitucional gerida pela pasta. O projeto é resultado da parceria entre a Invest Paraná, a Universidade Estadual do Paraná (Unespar), que é a coordenadora técnica, e a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ele foi estruturado sobre três eixos principais: gestão e design, turismo de base comunitária e produção.

O encontro de acompanhamento das atividades foi realizado na segunda e terça-feira (27 e 28), no Armazém Macedo (Ruínas), em Antonina. Representantes das universidades, empreendedores locais e a equipe técnica do projeto se reuniram para apresentar resultados do trabalho e alinhar os detalhes da identidade visual. 

Na terça à tarde, o encontro também promoveu a apresentação da nova marca a empresários e empreendedores locais, além da abertura de uma mostra interativa que permanecerá no espaço por 20 dias com exposição de cartazes explicativos que apresentam os resultados do projeto até o momento.

Segundo o gerente de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Bruno Banzato, “Somos Mata Atlântica” nasceu de uma demanda apresentada pela própria comunidade durante a primeira fase do VRS Mata Atlântica, realizada há dois anos no mesmo Armazém Macedo, em Antonina. “Como resultado final, foram elencadas as prioridades da comunidade e a principal delas, a número 1, foi a criação da marca coletiva. Ela foi entendida pela própria comunidade como a linha norteadora do desenvolvimento sustentável do Litoral”, explica.

Ele destaca a integração entre Governo, Academia, iniciativa privada e a Instância de Governança Regional. “É um projeto inédito que vai alinhar a promoção do turismo com a promoção dos produtos sustentáveis da região. Uma única marca coletiva vai carregar todos os princípios, valores e a história riquíssima do Litoral Norte do Paraná”.

Cerca de 20 empreendedores já demonstraram interesse em aderir à marca coletiva. Banzato explica que a governança e registro da marca serão feitos pela Instância de Governança Regional Adetur Litoral. “Estamos com altas expectativas pelo caráter inovador de tecnologia social que estamos implantando aqui. A partir da finalização da criação com a comunidade e os empreendedores, já vamos dar início ao processo de promoção e ao registro junto ao INPI, que deve levar cerca de 120 dias, mas isso não impede que a marca comece a ser divulgada em eventos e ações de promoção regional”, destaca.

O gerente informa que já há estudos para a criação de novas marcas coletivas em outros territórios do programa. “A próxima deve ser da erva-mate, com início agora em novembro. Mas há também planos de expansão a partir da consolidação da marca para outros territórios aqui no entorno, como a Baía de Paranaguá, que já recebeu a primeira fase do VRS”, explica.

COLABORATIVO – A professora Mônica Herek, da Unespar, coordenou o projeto “Somos Mata Atlântica” e destacou o caráter colaborativo da iniciativa. Segundo ela, o trabalho envolveu diferentes áreas e cursos das duas universidades, o que confere papel formativo ao projeto. “A participação em projetos, seja de extensão ou pesquisa, a gente entende como fundamental para a formação dos acadêmicos. E essa é uma das razões pelas quais as universidades encampam projetos tão complexos como esse”, afirma.

Para ela, o aprendizado foi coletivo e transformador, e a concretização da marca traz à equipe o sentimento de dever cumprido. “É muito gratificante ver que, apesar de todos os desafios, conseguimos visualizar que atingimos o objetivo da nossa proposta, que era criar as bases para essa marca coletiva.”

O professor José Pedro da Ros, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), explica que o trabalho teve como objetivo construir “uma marca que representasse essa totalidade de produção”, abrangendo produtos como pupunha, banana, mandioca, frutos da juçara e o turismo de base comunitária.

Ele destaca que o projeto foi um processo de muito aprendizado, marcado por trocas de saberes entre alunos e comunidades e pelo uso prático do conhecimento acadêmico. “É muito o que se aprende quando você faz essas atividades de campo, de saídas, visitas técnicas orientadas. As trocas de saberes dos alunos, das pessoas das comunidades, expectativas e encarar a realidade para os alunos é fundamental para ter um outro olhar”, afirma.

PRODUTOS REGIONAIS E TURISMO – A produtora Jaqueline Monteiro Oliveira, sócia do Sítios Brigitte, em Morretes, produz alimentos orgânicos e atua com turismo de experiência e educação ambiental. Para ela, o nome escolhido para a marca coletiva traduz o sentimento de pertencimento ao território. “Eu amei o tema, o nome, o selo. Eu acho que ser Mata Atlântica é ter esse sentimento de pertencimento ao lugar, valorização do lugar”, diz.

Segundo Jaqueline, que participa de ações do programa VRS desde 2021, a marca é uma oportunidade de valorização dos empreendedores locais e representa a sustentabilidade e qualidade dos produtos e serviços da região. “A mensagem que a gente tem que deixar bem claro é: somos Mata Atlântica, somos saudáveis, nossa natureza é viva, e somos comprometidos com essa manutenção e com essa biodiversidade”, ressalta a empreendedora.

Jackson Soares da Silva, proprietário da Gusso Turismo, de Antonina, também participou das oficinas e da construção da marca coletiva. Ele conduz passeios de caiaque no Vale do Gigante e afirma que sua atividade está muito alinhada à marca desenvolvida. “A nossa empresa tem tudo a ver com a marca, porque um dos principais orgulhos que temos é trabalhar no meio da Mata Atlântica, de forma sustentável”, avalia.

Assim como Jaqueline, Jackson participou anteriormente de capacitações promovidas pelo programa VRS. “Começamos a participar do projeto da Invest Paraná há uns dois, três anos, com capacitação e tudo. O projeto Nossas Marcas foi feito há pouco tempo, e a intenção deles era capacitar as empresas locais. Fizeram vistorias para conhecer se realmente a empresa tem a ver com o produto, com a marca, e achei muito interessante a proposta”, relata.

Para ele, a criação da marca representa um avanço importante para o setor. “Estamos muito felizes em poder conhecer e ter essa marca no nosso Litoral. Para mim, é muito importante que ‘Somos Mata Atlântica’ esteja no nosso território, porque faz com que todas as empresas tenham que se adaptar, melhorar e se capacitar”, explica.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Estado reforça atenção à saúde da mulher e alerta para doenças cardiovasculares

As doenças do aparelho circulatório são as principais causas de óbitos entre as mulheres no Paraná, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Isso acende um alerta, mas também reafirma a importância das ações contínuas que o Governo do Estado tem desenvolvido para fortalecer a prevenção e o cuidado integral à saúde feminina em todas as fases da vida.

Grande parte desses casos está relacionada a doenças como hipertensão, infarto e acidente vascular cerebral (AVC), condições que podem ser evitadas ou controladas com diagnóstico precoce e acompanhamento regular na Atenção Primária à Saúde (APS). No ano passado, 10.479 mulheres, a partir dos 10 anos, tiveram como causa de mortalidade essa condição, afetando o coração, as artérias, as veias e os capilares. Em 2025, foram 7.714 óbitos, principalmente em mulheres acima dos 50 anos.

Ainda segundo o levantamento da Sesa, as demais causas de mortes que acometeram o público feminino no ano passado e neste ano foram: neoplasias (tumores) com 14.123 óbitos, doenças do aparelho respiratório (10.093) e doenças do sistema nervoso (4.861).

O Governo do Estado, por meio da Sesa, tem reforçado o papel das equipes de Atenção Primária na detecção e no monitoramento de fatores de risco, como pressão alta, colesterol elevado, diabetes e obesidade. As unidades básicas de saúde são a principal porta de entrada para o acompanhamento contínuo, com consultas, exames preventivos e orientação sobre alimentação saudável e prática de atividade física.

Além disso, programas estaduais de promoção da saúde vêm estimulando hábitos de vida mais equilibrados, com campanhas de incentivo ao controle da hipertensão e à prevenção de doenças crônicas não transmissíveis.

CUIDADO INTEGRAL – A Sesa mantém políticas voltadas à saúde da mulher que vão além da atenção materna, abrangendo o cuidado integral com o corpo e a mente. As ações incluem desde a assistência básica até o encaminhamento para atendimentos especializados, garantindo que as paranaenses tenham acesso ao cuidado necessário em cada etapa da vida.

“A saúde da mulher é prioridade em todas as nossas regiões. Trabalhamos para que o cuidado preventivo e o acesso aos serviços sejam cada vez mais amplos e acolhedores”, reforça o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

INFORMAÇÃO E PREVENÇÃO – A Sesa orienta que as mulheres mantenham os exames de rotina em dia e procurem a unidade de saúde mais próxima sempre que houver sintomas como dores no peito, falta de ar, tontura ou alterações na pressão arterial. O diagnóstico precoce é o principal aliado para reduzir complicações e salvar vidas.

“A prevenção, cuidado e informação são os principais fatores que podem evitar essas causas. Outubro é o mês que reforçamos a importância da prevenção, do autocuidado e da atenção à saúde da mulher para o câncer de mama, mas também para as demais causas. Cada mulher tem suas peculiaridades. O cuidado pode transformar vidas”, diz a diretora da Divisão de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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