Com o verão se aproximando e mais exposição ao sol, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) faz um alerta para os cuidados para evitar o câncer de pele. Dezembro é o mês de conscientização e cuidados com a pele. O Dezembro Laranja foi criado justamente para a promoção de ações que visam o combate da doença, que segundo o Ministério da Saúde é responsável por 33% dos casos de câncer no Brasil.
No Paraná, entre janeiro e setembro de 2025, foram feitos 7.906 procedimentos cirúrgicos em oncologia envolvendo a pele. Nos últimos 12 meses (outubro/2024 a setembro/2025) foram 10.431 procedimentos.
“O verão se aproxima e é preciso reforçar os cuidados que devemos manter durante todo o ano. Os hábitos de exposição ao sol seguem sendo motivo de preocupação e fator crucial para a incidência do câncer de pele”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “O uso de protetor solar é um dos componentes mais eficazes para a prevenção da doença. A detecção precoce garante um melhor tratamento, garantindo mais qualidade de vida para o paciente”.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o País deve fechar 2025 com o registro de 220 mil novos casos de câncer de pele.
A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele e pode ser subdividido em diferentes tipos: o carcinoma basocelular, tipo mais comum, aparece em regiões como o rosto, orelhas, pescoço, ombros e costas, tem baixa letalidade e pode ser curado em caso de detecção precoce; o carcinoma escamoso, que pode se desenvolver em todas as partes do corpo, tem coloração avermelhada e pode se parecer com uma verruga ou ferida espessa e descamativa, que não cicatriza; e o melanoma, que é o menos frequente, mas que apresenta o maior índice de mortalidade.
Nesse último tipo, as chances de cura são de 90% quando detectado precocemente, costuma ter a aparência de uma pinta ou de um sinal em tons acastanhados ou escurecidos, que mudam de cor, de formato ou de tamanho.
Os fatores de risco envolvem ter algum familiar que tem ou já teve câncer de pele; já ter tido muitas queimaduras de sol durante a vida, daquelas que deixam a pele muito vermelha e ardendo; ter muitas sardas ou pintas pelo corpo; ter a pele muito clara, do tipo que sempre queima no sol e nunca fica bronzeada; já ter tido câncer de pele; e ter mais de 65 anos.
MUTIRÃO – Como parte das ações do Dezembro Laranja, hospitais públicos estaduais farão um mutirão de atendimento de pacientes com suspeita de câncer de pele. A ação é direcionada aos pacientes que aguardam na fila de espera do Sistema Único de Saúde para atendimento em dermatologia.
Os atendimentos serão no dia 13 de dezembro, entre 8h e 15h, no Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, no AHC-UEL – Universidade Estadual de Londrina, e no Hospital Universitário do Oeste do Paraná, em Cascavel.
LEI ESTADUAL – A Lei nº 18.829/2016 instituiu a campanha Dezembro Laranja no Paraná, dedicada à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de pele. A lei determinou a promoção de ações educativas e preventivas durante o mês.
PREVENÇÃO – Os cuidados são essenciais para se proteger da doença, evitando manchas e o envelhecimento da pele. O uso de protetor solar, com fator de proteção solar superior a 30, é uma das medidas mais eficazes para a proteção da pele e deve ser reaplicado a cada duas horas, em caso de grande exposição solar; quando entrar na água (mar, piscina), reaplicar o protetor solar; utilizar boné ou chapéu e óculos de sol com proteção UV; e evitar a exposição ao sol entre 9h e 15h.
Por - AEN
O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) disponibiliza à população um painel interativo com informações completas sobre o Paraná.
O “Paraná em Números” apresenta nove conjuntos de dados: População; Urbanização e Infraestrutura; PIB do Paraná; PIB dos Municípios; Indústria; Agropecuária; Comércio Exterior; Mercado de Trabalho; e Meio Ambiente e Turismo. O painel pode ser acessado AQUI.
Uma das informações mais importantes do painel é a liderança do Paraná, em comparação aos demais Estados, na quantidade de frangos abatidos. Em 2024, o Estado abateu 2,2 milhões de cabeças - quase 150% a mais que o segundo colocado, Santa Catarina. Na quantidade de grãos colhidos (amendoim, arroz, aveia, centeio, cevada, ervilha, fava, feijão, girassol, milho, soja e triticale), o Paraná também se destaca, com 38,3 milhões de toneladas, segundo maior produtor do Brasil.
Outros dados relevantes envolvem a pauta de exportações e os destinos dos grupos de produtos vendidos pelo Estado. Em 2024, os produtos que o Paraná mais exportou foram os seguintes: complexo soja (US$ 7,18 bilhões), complexo carnes (US$ 4,64 bilhões) e carros, caminhões, tratores e acessórios para veículos automotivos (US$ 1,91 bilhão).
Os maiores compradores dos produtos paranaenses, pela ordem de peso nas relações comerciais, foram China (US$ 5,96 bilhões), Estados Unidos (US$ 1,58 bilhão) e Argentina (US$ 1,21 bilhão).
Em relação ao PIB, o painel reforça a posição do Paraná como quarta maior economia e mostra a evolução nominal ao longo dos últimos anos. Em 2012 ele era de R$ 285 bilhões e em 2023 encerrou com R$ 670 bilhões. O estudo também aponta a participação dos municípios no PIB estadual.
Para o presidente do Ipardes, Jorge Callado, os números do painel comprovam a relevância da economia paranaense. “O fato de o Paraná ser um grande exportador de carros, caminhões, tratores e acessórios para veículos automotivos confirma que o Estado não é só um dos maiores produtores de grãos e de proteínas do Brasil, mas também de produtos industrializados, revelando a diversificação da nossa economia, com produtos de alto valor agregado”, avalia.
Por - AEN
Processo formativo trouxe novos conhecimentos e consolidou a preparação das lideranças para os desafios do setor
Os conselheiros da Primato Credi concluíram o programa Governança 3.0, iniciativa da Cresol que busca fortalecer a governança corporativa e cooperativa por meio da capacitação de lideranças. As mentorias que integram o programa foram realizadas ao longo dos meses de agosto, outubro e novembro, reunindo conteúdos que vão desde os fundamentos do cooperativismo até estratégias e estruturas avançadas de gestão.
O curso vem se consolidando como referência para preparar dirigentes para os desafios do setor. A experiência, para Carlos Augusto Eggers Hech, trouxe novos entendimentos sobre o papel do conselho. De acordo com ele, a vivência foi decisiva para ampliar sua percepção sobre a atuação administrativa. “O Programa Governança 3.0 foi muito importante para aumentar o conhecimento sobre as atribuições do conselho administrativo de uma cooperativa de crédito, abordando aspectos legais, morais e administrativos. Melhorou a nossa contribuição como cooperado e conselheiro da Primato Credi”, relata.
Essa ampliação de visão também foi sentida pela conselheira Tatiana Mazzarollo Pasinatto, que destaca o impacto da formação em sua confiança e clareza de atuação. Segundo ela, o conteúdo oferecido preencheu lacunas essenciais sobre compromissos e práticas administrativas. “Ampliou minha visão sobre governança, esclareceu qual é a importância do conselho de administração e quais são suas responsabilidades. Me sinto mais preparada para contribuir com os objetivos da Primato Credi” salienta.
O caráter prático e a troca de experiências foram alguns dos pontos mais valorizados por Alison Petermann. Ele afirma que o programa levou os conselheiros a refletirem sobre o cooperativismo de forma mais ampla e estratégica. “Foi uma experiência fantástica, com professores muito capacitados. O curso abriu nossa visão sobre o negócio, nossas responsabilidades e limites enquanto conselheiros. Veio ao encontro do propósito da Primato Credi, que é o foco no cooperado, razão pela qual existimos” frisa o conselheiro.
Para o vice-presidente da Primato Credi, Anderson Léo Sabadin, esse tipo de aprendizado fortalece a atuação da cooperativa e oferece capacitação para a condução da Primato Credi com responsabilidade, profissionalismo e visão de futuro. Ele destaca que a governança sólida não se constrói apenas com estrutura, mas com preparo humano. “Investir na formação dos nossos conselheiros é investir na longevidade da cooperativa. Essa formação nos proporcionou bases sólidas para decisões mais estratégicas, qualificadas e alinhadas ao cooperado”, ressalta.
POr - Assesoria
A redução de 45,7% no valor da alíquota não será a única economia que os paranaenses terão em relação ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2026. Além dela, quem fizer o pagamento à vista do imposto contará com um desconto adicional de 6%. Dessa forma, a economia pode chegar a 49% — praticamente metade do valor pago no IPVA 2025.
Um carro popular avaliado em R$ 50 mil e que pagou R$ 1.750 de IPVA em 2025, por exemplo, pagará somente R$ 950 em 2026 graças à nova alíquota de 1,9%. Com o pagamento à vista, o valor total fica ainda menor: apenas R$ 893. De acordo com a Receita Estadual, mais de 68% dos veículos paranaenses estão dentro dessa faixa de valor.
Para o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, o desconto de 6% no pagamento à vista é uma forma de incentivar o cidadão a quitar o imposto o quanto antes. “É um desconto que beneficia diretamente o cidadão, mas que também é vantajoso para o Estado. Com valores mais acessíveis, a tendência é que o índice de inadimplência caia e isso reforça a arrecadação”, afirmou.
Segundo ele, a redução histórica da alíquota do IPVA de 3,5% para 1,9% do valor venal dos veículos é uma conquista do Governo do Paraná. “O corte de impostos é reflexo de todo o nosso trabalho para tornar o Estado cada vez mais eficiente. Com as contas em dia, conseguimos fazer com que o paranaense pague menos impostos”, explica. “Inclusive, mantivemos o desconto para o pagamento à vista, o que torna a redução ainda mais expressiva”.
PARCELAMENTO – Para quem optar pelo parcelamento, poderá dividir o IPVA 2026 em cinco cotas — ou seja, entre os meses de janeiro e maio. Nestes casos, não serão oferecidos descontos adicionais. Assim, no exemplo citado, o imposto ficaria em R$ 950 dividido em cinco vezes de R$ 190. Com a alíquota de 3,5%, as parcelas seriam de R$ 350.
Em relação ao calendário de pagamento do IPVA 2026, a Sefa e a Receita Estadual devem divulgar as datas já nos próximos dias. As guias de pagamento poderão ser emitidas a partir de janeiro.
NORMAS – A alíquota de 1,9% do IPVA 2026 incide sobre o valor venal de automóveis, motocicletas acima de 170 cilindradas, caminhonetes, camionetas, ciclomotores, motonetas, utilitários, motorhomes, triciclos, quadriciclos e caminhões-tratores.
Além disso, as motocicletas de até 170 cilindradas continuam isentas do imposto. Já ônibus, caminhões, veículos de aluguel ou movidos a gás natural veicular (GNV) são tributados em 1%. Atualmente, cerca de 36 mil veículos leves já utilizam GNV no Paraná. A conversão deve ser feita exclusivamente em oficinas credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). No site da Compagas é possível conferir a lista de oficinas aptas a realizar a conversão.
A Receita Estadual utiliza estudos regionalizados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com dados específicos do Paraná para calcular o valor do IPVA a ser lançado.
IPVA – O IPVA é uma das principais fontes de arrecadação tributária do Paraná, ficando atrás apenas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). O Estado destina 50% do valor arrecadado com o imposto para custear os gastos públicos, como educação, saúde, segurança e transporte dos municípios.
POr - AEN
O balanço dos dados consolidados das estações meteorológicas do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) em novembro de 2025 aponta que, na maior parte do Estado, as temperaturas ficaram dentro ou abaixo da média histórica para o período.
Já o volume acumulado de chuvas ficou dentro ou acima da média para o mês em quase todo o Paraná. O mês foi marcado pela passagem de três tornados e por tempestades típicas de primavera, com muita ocorrência de granizo.
A temperatura média no mês passado ficou dentro a ligeiramente abaixo da média, com destaque para arredores de Antonina, Foz do Iguaçu, Cascavel e Toledo, que tiveram a temperatura média em novembro entre 1,1°C e 1,2°C abaixo da média. Em Joaquim Távora, Ibaiti e Telêmaco Borba, e também na região ao redor de Guaíra, Assis Chateaubriand, Cascavel e Foz do Iguaçu, as mínimas ficaram entre 1°C e 1,5°C abaixo da média histórica para o mês. No resto do Estado, ficaram dentro da média.
Já as temperaturas máximas ficaram abaixo da média em 1°C a 2°C no Litoral e em praticamente todo o Oeste e Noroeste, com exceção de Guaíra, Altônia e Foz do Iguaçu, que tiveram as máximas dentro da média histórica para o mês de novembro. Cândido de Abreu teve a média das temperaturas máximas de 30,8°C em novembro, acima da média histórica para o mês, que é de 29,5°C. No restante do Estado, as máximas se mantiveram dentro da média.
A última semana do mês teve temperaturas acima dos 35°C em várias cidades por, pelo menos, quatro dias seguidos, o que elevou o resultado final da média de temperaturas máximas em novembro de 2025.
CHUVA – Apenas nove das 41 estações meteorológicas do Simepar com mais de seis anos de operação tiveram volume de chuvas abaixo da média histórica para novembro: são as duas estações de Antonina, a de Fazenda Rio Grande, de Francisco Beltrão, Palmas, Paranaguá, Guaraqueçaba e União da Vitória.
O volume de chuvas em novembro de 2025 foi acima da média histórica para o mês no restante do Estado, com destaque para Apucarana, Campo Mourão, Cândido de Abreu, Cianorte, Cornélio Procópio, Guaratuba, Londrina, Santa Helena e Ubiratã, onde o volume ultrapassou a média em mais de 100 mm. Em Cianorte, Santa Helena e Campo Mourão, a média de chuvas de todo o mês já foi superada nos dois primeiros dias.
Foram muitas as tempestades ao longo do mês acompanhadas de raios, rajadas de vento acima de 50 km/h e precipitação de granizo em várias cidades. “A primavera é uma estação característica de tempestades, mas a Oscilação Antártica na sua fase negativa também favoreceu para que os sistemas frontais fossem mais frequentes sobre o Sul do país em novembro”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.
Em Guaratuba, 108,8 mm de chuva foram registrados em apenas um dia, no domingo, 21 de novembro. Cornélio Procópio contabilizou o volume de chuvas mais alto da série histórica, ou seja, desde a instalação da estação meteorológica no município, em 2018. Em Apucarana, Cândido de Abreu, Campo Mourão, Cianorte, Guaratuba, Lapa, Londrina e Santa Helena, foi o novembro com maior acumulado de chuva desde 2015. No caso de Campo Mourão e Cianorte, que tiveram novas estações meteorológicas instaladas em 2017 e 2016, respectivamente, é o volume mais alto da série histórica.
Em Cerro Azul, foi o novembro com maior acumulado de chuva desde 2020 e em Palotina, o maior acumulado desde 2017. Em Pinhão e em Telêmaco Borba foi o maior acumulado desde 2019.
TORNADOS – A ocorrência mais grave do mês foi no dia 7. O ramo frio de um ciclone extratropical formado sobre o Sul do Brasil favoreceu o desenvolvimento de nuvens de tempestade de forte intensidade sobre o Paraná. Algumas dessas nuvens, imersas em um ambiente de elevada instabilidade termodinâmica, intensificaram-se ainda mais, evoluindo para a categoria de supercélulas, com características de rotação em torno de seu eixo vertical. O cisalhamento vertical intenso do vento e o transporte de ar quente e úmido foram cruciais para a evolução das tempestades.
Duas dessas supercélulas foram responsáveis pela ocorrência de três tornados em municípios das regiões Sudoeste e Centro-Sul do Paraná. A primeira supercélula gerou o Tornado 1, que passou por Quedas do Iguaçu em categoria F1, por Espigão Alto do Iguaçu (F1), Nova Laranjeiras (F1), Rio Bonito do Iguaçu em categoria F4, Porto Barreiro (F3), Laranjeiras do Sul (F3), por Virmond (F2), e por Cantagalo em categoria F1.
O Tornado 1 percorreu aproximadamente 75 km, com uma área de impacto estimada em 12.426 hectares. Sua largura variou de 750 metros em Quedas do Iguaçu para 3.250 metros na região de maior intensidade, em Rio Bonito do Iguaçu, que foi arrasada pelo fenômeno, com 90% das edificações afetadas, muitas completamente destruídas.
Esta mesma supercélula também gerou o Tornado 2, que passou por Candói em categoria F2 e pelo Distrito de Entre Rios, em Guarapuava, em categoria F4. A supercélula percorreu aproximadamente 270 km de distância, com velocidade média de deslocamento de cerca de 80 km/h. O Tornado 2 percorreu cerca de 44 km, com uma área de impacto estimada em 2.301 hectares. Apresentou larguras mais homogêneas, variando entre 500 metros e 1.160 metros.
Uma segunda supercélula percorreu aproximadamente 230 km de distância, com velocidade média de deslocamento de cerca de 85 km/h, e gerou o Tornado 3, que passou sobre Turvo em categoria F2. Ele teve o percurso mais curto, com 12 km de extensão e uma área de impacto de 570 hectares. Sua largura variou entre 400 metros e 675 metros, com uma média estimada de 525 metros.
O laudo técnico emitido pela equipe de meteorologia e de geointeligência do Simepar, após duas semanas de trabalho ininterrupto, incluindo entrevistas nos municípios, sobrevoos nas áreas atingidas e análise de imagens e dados de satélite e radares, traz a conclusão que este evento pode ser considerado um dos maiores desta categoria no Paraná nos últimos 30 anos, levando em conta os aspectos relacionados à quantidade de tornados no mesmo evento, pessoas atingidas e destruição em diversos níveis observada nas suas trajetórias.
Confira estações meteorológicas com mais de seis anos de operação que ultrapassaram a média de chuvas para novembro:
Estação / média histórica para novembro / quanto choveu em novembro de 2025
Altônia: 139,6 mm / 209,6 mm
Apucarana: 161,2 mm / 275,8 mm
Capanema: 150,1 mm / 212,4 mm
Campo Mourão: 146 mm / 302 mm
Cândido de Abreu: 130,1 mm / 303,8 mm
Cascavel: 176,6 mm / 184,2 mm
Cerro Azul: 106,8 mm / 154,2 mm
Cianorte: 114,9 mm / 275,8 mm
Cornélio Procópio: 139,3 mm / 282,8 mm
Curitiba: 122,4 mm / 164,2 mm
Distrito de Entre Rios, em Guarapuava: 142,6 mm / 142,4 mm (considerado dentro da média)
Irati: 102,4 mm / 113,2 mm
Foz do Iguaçu: 150,2 mm / 172,4 mm
Guaíra: 153,1 mm / 229,8 mm
Guarapuava: 134,1 mm / 179,4 mm
Guaratuba: 218,8 mm / 334,4 mm
Jaguariaiva: 157,7 mm / 212,2 mm
Lapa: 110,1 mm / 177,8 mm
Laranjeiras do Sul: 140,3 mm / 145,6 mm
Loanda: 77,5 mm / 92,2 mm
Londrina: 154,6 mm / 271,22 mm
Maringá: 126 mm / 181,6 mm
Distrito de Horizonte, em Palmas: 103,7 mm / 123,2 mm
Palotina: 142,2 mm / 187,6 mm
Paranavaí: 136,2 mm / 145,2 mm
Pinhão: 149,7 mm / 180,4 mm
Santa Helena: 156 mm / 311,8 mm
Santo Antônio da Platina: 132,8 mm / 203 mm
São Miguel do Iguaçu: 170,4 mm / 204,4 mm
Telêmaco Borba: 136,2 mm / 149 mm
Toledo: 168,4 mm / 194 mm
Ubiratã: 115,4 mm / 204,4 mm
Mais de seis anos de operação que tiveram volume de chuvas abaixo da média para novembro:
Antonina: 224,8 mm / 120 mm
APPA Antonina: 165,2 mm / 110 mm
Fazenda Rio Grande: 151,3 mm / 144,2 mm
Francisco Beltrão: 166,9 mm / 158,6 mm
Palmas: 156,7 mm / 102,4 mm
Paranaguá: 124,1 mm / 116 mm
Ponta Grossa: 117,3 mm / 103,6 mm
Guaraqueçaba: 215,9 mm / 157,6 mm
União da Vitória: 140,1 mm / 82,6 mm.
Por - AEN
O Governo do Estado encaminhou nesta segunda-feira (1º) à Assembleia Legislativa (Alep) o , um fundo soberano voltado à gestão fiscal, sustentabilidade, enfrentamento de desastres e investimentos a longo prazo. O texto estabelece os objetivos do fundo, assim como define as fontes de recursos e suas regras de gestão.
De acordo com a proposta de lei, o FEPR será vinculado à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e será baseado em três pilares: Desenvolvimento Socioeconômico, Sustentabilidade Fiscal e Enfrentamento de Desastres. Com isso, o Paraná passa a ter um dispositivo sólido de consolidação de um ambiente de negócios, concatenando a segurança fiscal, financeira, econômica e social com a atração e execução de investimentos.
Como explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, a criação do fundo é uma peça importante para o desenvolvimento do Estado ao longo dos próximos anos. “O Fundo Estratégico é o nosso legado para o Paraná do futuro. Ele consolida toda a boa gestão que construímos até aqui, criando mecanismos para que o ritmo de investimentos não pare ao mesmo tempo em que prepara o Estado para os desafios que estão por vir”, diz.
Para isso, o FEPR será dividido em três reservas, cada uma com finalidades e regras próprias. A primeira delas é a chamada Reserva de Investimento Estratégico (RIE), que será focada no financiamento de projetos estruturantes que promovam o desenvolvimento do Estado. A ideia é que os recursos dessa "caixa” sejam usados em investimentos de infraestrutura e logística, de inovação tecnológica, de adensamento e diversificação da produção.
Isso inclui tanto obras em estradas, por exemplo, como em iniciativas para atrair empresas para se estabelecer no Paraná. A partir de 2028, com a Reforma Tributária, os estados não poderão mais oferecer benefícios fiscais para atrair investimentos. Assim, essa reserva estratégica servirá para compensar essa perda, garantindo a continuidade de políticas de incentivo — como o programa Paraná Competitivo, que atraiu mais de R$ 13,8 bilhões em investimentos apenas em 2025.
Dessa forma, explica Ortigara, o Governo Estadual mantém sua autonomia para a atração de investimentos. “É uma medida ousada e que dá ao Paraná o poder de fomentar novos empregos e turbinar nossa economia, mesmo diante das mudanças impostas pela Reforma Tributária”, aponta.
Já a Reserva para Sustentabilidade Fiscal (RSF) é, como o próprio nome diz, o “colchão” que o Estado terá à disposição para manter suas contas em dia, garantindo sua saúde fiscal a médio e longo prazo. Assim, um dos objetivos centrais do FEPR é garantir que o Paraná mantenha o seu Índice de Liquidez Relativa em, pelo menos, 5%.
Isso significa, na prática, ter recursos guardados para formar uma poupança pública que podem ser usados apenas em condições específicas, como o pagamento de despesas obrigatórias que não puderem ser cobertas pelas receitas correntes ou pelo saldo da Conta Única do Tesouro Estadual. Porém, não é um mero colchão de liquidez: é uma poupança que, quando não utilizada, poderá ser capaz de criar receitas e garantir redução nas despesas, mantendo a solidez fiscal do Estado.
A diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda, compara esses recursos do Fundo Estratégico com a poupança de emergência que muitas famílias fazem para lidar com cenários de crise.
“O Estado também precisa de uma poupança sólida para enfrentar momentos de instabilidade. O Fundo Estratégico cumpre exatamente essa função”, explica. “Ele nos permite preservar a saúde fiscal, reduzir riscos e garantir que nenhum serviço essencial seja comprometido, mesmo em cenários adversos. Mais do que um colchão de segurança, é uma ferramenta moderna de gestão pública: quando não utilizado, esse recurso pode ser investido de forma inteligente, gerando receita, reduzindo custos futuros e fortalecendo ainda mais a posição fiscal do Paraná.”
A terceira “caixa” criada pelo Fundo Estratégico do Paraná é a Reserva para Enfrentamento de Desastres (RED). O objetivo é criar uma poupança para o enfrentamento de calamidades, garantindo recursos que poderão ser prontamente usados em episódios do tipo. A estimativa é aplicar R$ 350 milhões.
“O enfrentamento a desastres é um assunto cada vez mais urgente em um cenário de mudanças climáticas e o Estado precisa estar pronto para responder de imediato sua população em casos assim”, aponta o secretário Ortigara. “Vimos há poucas semanas um tornado devastar Rio Bonito do Iguaçu, então o Fundo vem para lidar com casos assim, garantindo celeridade no apoio ao cidadão atingido”.
Por - AEN





























