Férias escolares costumam representar descanso, brincadeiras e períodos mais longos dentro de casa. Mas, para pais e responsáveis, esse é um período que demanda ainda mais atenção envolvendo as crianças.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) destaca que cuidados com a hidratação, incentivo à higiene pessoal, alimentação, além de orientações para evitar acidentes domésticos, devem ser levados em consideração para manter a rotina da criança nas férias.
As ocorrências mais registradas nesse período envolvem quedas, afogamentos, sufocamentos e intoxicações. Embora nem sempre graves, esses acidentes podem evoluir rapidamente, exigindo atenção e resposta imediata.
De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), entre as principais ocorrências atendidas no Paraná, de janeiro até novembro de 2025, estão: traumatismos em geral (10.361 casos), quedas (3.492 casos), crises convulsivas (2.364), intoxicações ou envenenamentos por medicamentos e outras substâncias (190 casos), contato com animais e plantas peçonhentas (38 casos) e retirada de corpo estranho de ouvido, faringe, laringe ou nariz (672 casos).
“Reforçamos que a prevenção é sempre o melhor caminho. A atenção constante e a organização dos ambientes podem evitar acidentes e garantir que as férias escolares sejam um período de alegria, segurança e convivência saudável para todas as famílias paranaenses”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Para prevenir esses episódios, especialistas reforçam a importância de uma avaliação cuidadosa dos ambientes. O médico pediatra Flávio Salles, do Hospital Infantil Waldemar Monastier (HIWM), em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, diz que “crianças ficam mais tempo em casa e ao ar livre, além de haver maior risco de acidentes no litoral, piscinas e ambientes domésticos. Alguns cuidados básicos podem evitar acidentes e até óbito”.
Dentre as principais orientações do profissional estão:
- Manter a supervisão constante em praias e piscinas é crucial. Crianças nunca devem entrar na água sozinhas. Evitar áreas perigosas, usar coletes salva-vidas adequados e ensinar regras claras são importantes.
- Atenção especial a bebês e crianças pequenas. Em caso de afogamento, retire a criança da água, chame ajuda.
- Manter produtos de limpeza, remédios e itens de lavanderia em locais altos e trancados. Não transferir produtos para garrafas de bebidas.
- Em caso de intoxicação, não provocar vômito, lavar a boca e procurar ajuda médica imediatamente.
- Não esquecer a hidratação e cuidados com a exposição solar
- Consultar o pediatra e procurar serviços de saúde em caso de emergência.
Por - AEN
A influência de um sistema de baixa pressão causou altíssimos acumulados de chuva em várias cidades paranaenses neste fim de semana.
Nesta segunda-feira (15), de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), uma frente fria ainda atravessa o Estado a partir da noite, trazendo mais tempestades com possibilidade de precipitação de granizo e fortes rajadas de vento. Na terça (16) ela vai embora, a chuva ficará mais irregular e, então, o sol deve predominar um pouco mais.
O sistema de baixa pressão que está atuando em superfície sobre o Paraguai e norte da Argentina potencializou o ingresso de umidade e calor da região amazônica para o Sul do Brasil. Tudo isso está associado a um cavado meteorológico em altitude - uma região alongada de baixa pressão atmosférica, que funciona como uma corrente de vento que ajuda a formar tempestades.
Os maiores acumulados de chuva entre as estações meteorológicas do Simepar na sexta-feira (12) foram em Assis Chateaubriand (138,8 mm), Cambará (126,2 mm), Guaíra (121,6 mm), Palotina (140,6 mm) e Ubiratã (108,8 mm) - estes foram os maiores acumulados de chuva de 2025 em todas estas cidades.
O núcleo mais intenso do sistema se deslocou para São Paulo, pelos Campos Gerais e faixa Norte, sem atingir o Leste paranaense no sábado, o que livrou esta região dos grandes acumulados de chuva que eram previstos. No sábado (13), os maiores volumes de chuva no Estado foram em Londrina (52,6 mm) e Cambará (37 mm).
No domingo, os acumulados mais altos foram em Paranavaí (106 mm), Guaíra (90,4 mm) e Fazenda Rio Grande (57 mm). Com exceção de Guaíra, nas outras duas cidades foi o maior acumulado de chuva de 2025.
Com precipitação, 15 estações meteorológicas do Simepar já ultrapassaram a média histórica de acumulados para dezembro. Os destaques ficam para Cambará, Cornélio Procópio, Guaíra, Londrina, Palotina e Paranavaí, que em apenas 15 dias já tiveram pelo menos 100 mm de chuva acima da média do mês (confira a lista completa abaixo).
PREVISÃO – Nesta segunda-feira (15), uma frente fria atravessa o sul do Brasil pelo oceano e chega ao Paraná no período da noite, elevando mais uma vez os índices de instabilidade. “São esperadas pancadas de chuva, que podem ser pontualmente intensas, e temporais localizados, com rajadas de vento e queda de granizo pontual”, explica Leonardo Furlan, meteorologista do Simepar.
Antes mesmo da frente fria, ainda pela influência do sistema de baixa pressão, algumas cidades já atingiram mais de 10 mm de chuva até as 11h da manhã: Paranavaí (19,6 mm) e Santo Antônio da Platina (16,2 mm).
A chuva segue na terça-feira (16). Os temporais são esperados de forma mais generalizada para as regiões Oeste e Norte do Paraná, e de forma mais localizada do Centro ao Leste. “No Interior, na tarde de terça, uma massa de ar um pouco mais seca e fria predomina e diminui as instabilidades, mas ainda assim são esperadas algumas pancadas de chuva, especialmente na região que faz divisa com o Estado de São Paulo”, detalha Furlan.
Por conta da nebulosidade, as temperaturas não sobem muito na terça-feira. Da quarta (17) até a sexta-feira, devido à circulação marítima, a nebulosidade segue na faixa Leste, até mesmo com chuviscos ocasionais nas praias, principalmente na sexta-feira (19). Na quarta (17) as temperaturas na Capital ficam entre 13°C e 19°C apenas, e em Guaratuba entre 17°C e 22°C.
No Interior, o sol predomina, mas durante a tarde, especialmente na faixa norte, são esperadas pancadas de chuva irregulares e com fraca intensidade - a chuva típica de verão. A nova estação chega no domingo (21), às 12h03.
Na quarta (17) em Pato Branco as temperaturas ficam entre 13°C e 27°C, em Foz do Iguaçu entre 16°C e 29°C, e em Maringá entre 21°C e 25°C.
Confira cidades que ultrapassaram a média histórica de acumulado de chuva nos primeiros 15 dias de dezembro de 2025:
Cidade / média para dezembro / acumulado de chuva em dezembro de 2025 até o dia 14:
Altônia / 188 mm / 227,8 mm
Apucarana / 163,4 mm / 212,8 mm
Cambará / 141,1 mm / 297,6 mm
Cascavel / 169,5 mm / 185,8 mm
Cornélio Procópio / 142,8 mm / 262, 6 mm
Guaíra / 170,5 mm / 382,8 mm
Loanda / 153,7 mm / 220 mm
Londrina / 176,3 mm / 287,2 mm
Palotina / 174,9 mm / 283,4 mm
Paranavaí / 161,8 mm / 264,6 mm
Santa Helena / 132,9 mm / 196,2 mm
Santo Antônio da Platina / 142,9 mm / 155,6 mm
São Miguel do Iguaçu / 125,7 mm / 137,8 mm
Toledo / 166,8 mm / 258,6 mm
Umuarama / 188,1 mm / 201,8 mm
Por -= AEN
Viver melhor e sem dor: a expectativa de todo paciente que realiza uma cirurgia eletiva agora pode ser realizada de forma mais rápida com uma nova tecnologia disponível no Hospital da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Pela primeira vez, cirurgias endoscópicas de coluna são realizadas no HU-UEPG pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Entre as principais patologias tratadas pela técnica estão hérnia de disco (a mais comum), estenose de canal lombar e estenose foraminal (estreitamentos dos canais por onde passam os nervos na coluna). O procedimento é realizado com auxílio de raio-X para marcar o ponto exato de entrada. A cirurgia começa com uma incisão pequena, de 1a 2 centímetros. Em seguida, são inseridos um marcador, a cânula de trabalho e, por fim, o endoscópio, que possui iluminação própria, canal de trabalho para passagem de instrumentos e sistema de irrigação que mantém o campo de visão.
Segundo o médico Luiz Henrique Cardoso Pereira, a principal diferença entre o método endoscópico e a cirurgia tradicional está no uso do microscópio ou da lupa, associado à endoscopia, que permite uma lesão menor da musculatura e a retirada reduzida de osso. “Isso faz com que a recuperação do paciente seja muito mais rápida e, a longo prazo, diminui a chance de complicações, como o desgaste da coluna”, explica.
Em pacientes jovens, o procedimento reduz as chances de problemas futuros. “Eles têm uma vida longa pela frente. A chance de ocorrerem complicações futuras relacionadas ao desgaste é muito menor”, destaca Luiz Henrique. Os benefícios, porém, não se restringem aos mais jovens. Em pacientes idosos, um dos pontos positivos é a perda de sangue significativamente reduzida em comparação aos procedimentos abertos. “É quase zero. Muito baixa mesmo”.
O chefe da neurocirurgia nos HUs, Fabio Alex Fonseca Viegas, comemora a conquista para a saúde pública dos Campos Gerais. “Esta técnica moderna, minimamente invasiva, traz benefícios incríveis para o paciente: menor corte e cicatriz reduzida, menos dor no pós-operatório, recuperação rápida, alta hospitalar precoce e retorno ágil às atividades diárias”, explica. Por meio de um endoscópio (um tubo fino com câmera e luz), é possível realizar uma cirurgia minimamente invasiva, que causa menos trauma do que os procedimentos convencionais.
Segundo Viegas, o grande diferencial do HU-UEPG é a capacitação da equipe. “Contamos com neurocirurgiões altamente especializados, oferecendo um padrão de excelência técnica raramente visto no serviço público. É tecnologia de ponta e competência médica a serviço da nossa população”, diz.
A diretora-geral dos HUs, Fabiana Postiglione Mansani, destaca que a realização desse tipo de cirurgia demonstra o avanço em complexidade, em tecnologia, e também na especialização e capacitação das equipes médicas. Além disso, ela comemora o conforto e a segurança trazidos para os pacientes atendidos pelo SUS. “Cirurgias minimamente invasivas têm uma recuperação muito mais rápida. O paciente consegue ficar menor número de dias dentro do hospital e isso faz com que o nosso HU se torne ainda mais eficiente”, enfatiza.
“Todo mundo ganha”, enfatiza o diretor técnico dos HUs, Marcelo Young Blood. “O cirurgião consegue fazer um procedimento com uma tecnologia de ponta – e a gente tem equipe treinada para isso –, o paciente ganha no tempo de internamento, com menor dor no pós-operatório, na recuperação mais rápida, e o SUS ganha também, no sentido de que esse paciente fica menos tempo no hospital, vai requerer uma menor reabilitação, e acaba que o paciente pode retornar mais rápido ao trabalho e às funções que ele já exercia anteriormente”.
A oferta dessa tecnologia em um hospital 100% SUS é considerada um marco. A técnica foi incorporada recentemente ao serviço de saúde do Brasil, passando a integrar o rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde (ANS) em 2021, o que, na prática, garante que pacientes de planos de saúde tenham direito a acesso ao método sempre que houver indicação médica.
Por - AEN
O Paraná começa a última semana antes do Natal com 23.779 vagas de emprego abertas nas Agências do Trabalhador, reforçando o ritmo acelerado da geração de oportunidades em todas as regiões do Estado.
Os setores que mais demandam mão de obra seguem alinhados às cadeias produtivas da indústria, comércio e serviços: alimentador de linha de produção (6.380), abatedor (1.377), operador de caixa (1.044) e magarefe (867).
A Região Metropolitana de Curitiba reúne 4.361 vagas, com destaque para alimentador de linha de produção (446), operador de caixa (299), faxineiro (231) e auxiliar de logística (224). Somente a Agência do Trabalhador de Curitiba conta com 748 oportunidades, principalmente para auxiliar nos serviços de alimentação (64), atendente de lojas e mercados (62), faxineiro (59) e operador de caixa (42)
No Interior, três regionais se destacam pelo volume de ofertas. A Regional de Cascavel lidera o volume de oportunidades no Estado, com 6.084 vagas abertas, impulsionadas principalmente pelas cadeias industriais e agropecuárias que estruturam a economia local. O cargo de alimentador de linha de produção concentra 1.794 vagas, seguido por 951 vagas para abatedor e outras 290 para trabalhador volante da agricultura, evidenciando a força do agronegócio na região. O comércio também apresenta demanda consistente, com 226 vagas para operador de caixa, reforçando a diversidade das oportunidades disponíveis.
Na Regional de Campo Mourão, são 3.325 vagas disponíveis, com um cenário fortemente vinculado à indústria de alimentos e ao processamento de proteínas. Entre as funções com maior número de oportunidades estão 1.415 vagas para alimentador de linha de produção, 547 para magarefe e 219 para abatedor, além de 65 vagas para operador de caixa. Esses dados mostram que a região continua a se consolidar como um polo empregador relevante, especialmente em atividades industriais de grande escala.
Já a Regional de Foz do Iguaçu contabiliza 2.438 vagas, com grande concentração em funções operacionais essenciais. O cargo de alimentador de linha de produção reúne 733 vagas, seguido por 158 oportunidades para repositor de mercadorias, 137 para operador de caixa e 76 para servente de obras. A variedade de postos indica uma expansão equilibrada entre comércio, serviços e construção civil, refletindo a dinâmica econômica de uma das regiões de maior movimentação turística e logística do Paraná.
As demais regionais também somam grandes ofertas: Londrina (1.873), Maringá (1.294), Pato Branco (1.419), Paranaguá (926), Umuarama (897), Guarapuava (491), Ponta Grossa (460) e Jacarezinho (211)
Além das oportunidades gerais, a Master Job oferta 39 vagas especializadas em Curitiba e oito na Região Metropolitana, com exigência de formação técnica, superior ou cursos específicos nas áreas de administração, engenharia, contabilidade, enfermagem, manutenção, design e outras. Há ainda sete vagas de estágio em Curitiba e um na RMC.
Para o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda do Paraná, Do Carmo, os números reforçam o avanço contínuo do mercado de trabalho. “O Paraná mantém um ambiente forte de geração de empregos. Estamos ampliando oportunidades e conectando cada vez mais trabalhadores às empresas que impulsionam a economia do nosso Estado”, destaca.
As Agências do Trabalhador atendem de segunda a sexta-feira, com encaminhamento imediato para entrevistas, vagas exclusivas e suporte ao trabalhador. A Agência do Trabalhador central de Curitiba, localizada na Rua Pedro Ivo, 503, realizará atendimentos e encaminhamentos até o dia 18, retornando as atividades no dia 5 de janeiro de 2026. As demais Agências do Estado seguirão o calendário de recesso das administrações municipais.
por - AEN
Com capacidade para 660 mil sacas, nova estrutura amplia a atuação da cooperativa no estado.
A Primato Cooperativa Agroindustrial inaugurou no último dia 10, em Laguna Carapã (MS), sua nova unidade cerealista e a Casa do Produtor, consolidando mais um passo na expansão estratégica da cooperativa no estado. A iniciativa amplia a oferta de serviços, fortalece a proximidade com os produtores e contribui para o desenvolvimento regional.
Para o presidente da Primato, Anderson Léo Sabadin, a inauguração da estrutura representa mais um passo no propósito de estar ao lado da comunidade. “A entrega desta unidade reforça nossa missão de oferecer serviços de qualidade, proximidade e segurança aos cooperados. Laguna Carapã é uma região de grande potencial e queremos caminhar junto com o produtor, contribuindo para o crescimento sustentável do agro sul-mato-grossense”, destaca.
Localizado em uma área estratégica do sul de Mato Grosso do Sul, o município de Laguna Carapã se destaca pela forte produção de grãos e pela vocação agrícola, favorecida por solos férteis e pela proximidade com grandes polos agroindustriais. A nova unidade, que possui capacidade de armazenamento estático de 660 mil sacas, chega para atender a essa demanda crescente, fortalecendo a presença da cooperativa no estado, onde a Primato já atua em Dourados com uma indústria de ração e uma multiplicadora de leitões, ampliando sua contribuição para o desenvolvimento local e regional.
O gerente da unidade, Dionei Antônio Hahn, aponta a importância da nova cerealista para o atendimento direto aos cooperados: “Com esta estrutura moderna e capacidade ampliada, conseguimos oferecer mais agilidade, segurança e eficiência na recepção dos grãos. Nosso objetivo é garantir um atendimento acolhedor, técnico e comprometido com os resultados dos produtores” reforça.
A cerimônia de inauguração reuniu a diretoria da cooperativa, membros do Conselho de Administração e fiscal, autoridades municipais, produtores rurais e a comunidade local, que prestigiaram o novo investimento. O evento também contou com a tradicional bênção e corte da fita, marcando oficialmente o início das atividades da unidade.
Por - Assessoria
Além dos banhos de mar no Litoral, outro lazer muito procurado no verão são as piscinas em residências, condomínios ou clubes. Para aproveitar a diversão com segurança, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) alerta para os cuidados essenciais na prevenção de afogamentos em piscinas — um tipo de ocorrência frequente, especialmente envolvendo crianças pequenas.
Segundo a capitã Luisiana Guimarães Cavalca, do CBMPR, a supervisão constante de um adulto é o fator mais determinante para evitar tragédias. “A maioria dos casos em piscinas envolve crianças muito pequenas, que ainda não sabem nadar e que estão próximas da água para pegar um brinquedo ou simplesmente brincando. Elas podem se aproximar sem perceber o risco, cair e, se não houver um adulto por perto, acabam se afogando”, explica.
Deixar o telefone de emergência dos Bombeiros, 193, anotado em algum lugar próximo ou de fácil acesso em caso de acidentes, também é uma recomendação importante.
ATITUDES DE RISCO – A capitã destaca que deixar crianças sozinhas ou sob responsabilidade de outras crianças é extremamente perigoso. É muito importante que sempre tenha um adulto responsável com elas. “O responsável deve estar preferencialmente dentro da piscina com a criança, sempre a um braço de distância. Assim, se houver qualquer ação insegura ou início de afogamento, o resgate é imediato”, orienta. Ela também ressalta que o adulto designado para o cuidado não deve consumir álcool, pois isso reduz sua capacidade de reação em emergências.
Fique atento para não deixar brinquedos na beira ou dentro da piscina, pois eles podem atrair crianças pequenas e aumentar o risco de quedas. Outra situação crítica é o acesso livre à piscina. “É fundamental ter cerca, grade, portão com trava ou lona resistente cobrindo a piscina quando não estiver em uso. Isso evita que a criança alcance a água sem supervisão”, destaca a bombeira.
A capitã alerta que muitos dispositivos infláveis criam uma falsa sensação de segurança. “Boias de braço, boias circulares ou coletes infláveis podem virar, escorregar ou não sustentar a criança. Se for usar algum equipamento, ele deve ser homologado pela Marinha, com colete torácico e braçadeiras firmes, garantindo que a criança fique com a cabeça fora da água”, reforça.
Brincadeiras perigosas como saltos na borda da piscina e outras manobras arriscadas são causas comuns de lesões graves. “Já vimos casos de adolescentes que sofreram lesões irreversíveis por mergulhos perigosos. Crianças e adolescentes não têm plena noção do risco. É preciso vigilância permanente”, alerta a capitã. Para os adultos, ela reforça: “A bebida alcoólica compromete as funções motoras e aumenta o risco de atitudes inseguras. É um fator recorrente em muitos acidentes”.
PISCINAS COLETIVAS – Em clubes, é essencial respeitar as orientações dos guarda-vidas. Já em condomínios, o acesso deve ser controlado: apenas crianças acompanhadas de adultos devem entrar na área da piscina.
Outro item fundamental é o ralo antissucção, que impede que cabelos ou partes da roupa fiquem presos. “Já houve casos em que a criança não conseguiu emergir porque o cabelo ficou preso no ralo. As piscinas devem contar com ralo antissucção ou, quando houver sistema de sucção, um botão de parada de emergência”, orienta a capitã.
COMO AGIR – Se alguém for encontrado submerso, a orientação dos bombeiros é agir rapidamente. Retire a pessoa da água imediatamente, e vire a vítima para o lado direito, para facilitar a saída da água, e ligue para o 193. Se ela não expelir a água e alguém souber fazer massagem cardíaca e ventilação, inicie na hora. “O tempo de resposta é decisivo e a ligação ao 193 deve ser feita enquanto o socorro é iniciado. O bombeiro vai orientar passo a passo até a chegada da equipe médica”, explica a capitã.
Ela reforça a importância de aprender a realizar a reanimação cardiopulmonar: “A manobra distribui o oxigênio residual das células para órgãos importante do corpo, como o cérebro, e mantém a circulação sanguínea até a chegada do atendimento especializado. Esse conhecimento salva vidas”
Recomendações dos bombeiros para prevenir afogamentos em piscinas:
• Crianças devem estar sempre sob supervisão direta de um adulto — nunca de outra criança ou adolescente.
• O adulto responsável deve permanecer a um braço de distância e preferencialmente dentro da piscina.
• Não consumir bebidas alcoólicas ao supervisionar crianças.
• Instalar cercas, grades, travas e lonas resistentes para impedir acesso livre de crianças à piscina.
• Manter brinquedos longe da borda e do interior da piscina para não atrair crianças.
• Usar somente equipamentos de flutuação homologados pela Marinha.
• Instalar ralos antissucção ou botão de parada emergencial de sucção.
• Em clubes, obedecer às orientações do guarda-vidas. Em condomínios, garantir acesso controlado.
• Em caso de afogamento: retirar a pessoa da água, ligar para 193, posicionar virada para o lado direito e iniciar massagem cardiorrespiratória, se ela não expelir a água.
• Redobrar a atenção com adolescentes e evitar saltos e brincadeiras perigosas.
Por - AEN


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