Geada dá as caras nas cidades, mas frio deve diminuir nos próximos dias no Paraná

Mandaguari, Palotina, Quatro Pontes e Toledo registraram geada no amanhecer desta sexta-feira (30) no Paraná.

Palotina e Toledo, que possuem estação meteorológica do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), registraram, respectivamente, temperaturas mínimas de 1,8°C e 0,8°C. O Estado também registrou a primeira temperatura negativa de 2025 nesta sexta-feira.

Outros municípios tiveram a previsão de geada frustrada por conta da nebulosidade. O ar úmido não deixou a geada se formar. “Mesmo na presença de um sistema de alta pressão, que inibe a formação de nuvens e favorece queda acentuada das temperaturas, há outro sistema meteorológico em maior altitude, que favorece movimento ascendente do ar, o que ajuda a formar nuvens principalmente na metade Sul do Paraná”, explica Leonardo Furlan, meteorologista do Simepar. 

A nebulosidade foi o que impediu uma queda mais acentuada nas temperaturas nesta sexta-feira na metade Sul do Estado. Capanema, por exemplo, teve mínima de 8,5°C, bem acima dos 5,8°C registrados na quinta. As mínimas mais altas desta sexta foram no Litoral: 11,4°C em Paranaguá, 11°C em Guaratuba e 10,5°C em Antonina. 

No sábado e no domingo, o extremo Sul ainda pode registrar temperaturas próximas a 0°C. General Carneiro pode chegar aos 2°C. As geadas não devem ser tão intensas. “Não está descartada a ocorrência de geada fraca e pontual no Centro-Sul paranaense, mas devido à maior cobertura de nuvens durante o amanhecer, variando em alguns momentos, a chance para geada diminui nos próximos dias”, afirma Furlan.

Nas outras regiões, sol e tempo estável predominam no último fim de semana de maio. As temperaturas começam a se elevar principalmente no domingo, podendo atingir até 25°C em cidades do Norte e Oeste do Paraná, como Assis Chateaubriand, Maringá, Londrina e Loanda.

“Os ventos que sopram do oceano para o continente trazem mais umidade durante o amanhecer do domingo e não está descartada alguma chuva fraca e isolada nas praias durante o amanhecer”, ressalta Furlan.

A primeira semana de junho também deve registrar chuvas no Paraná. “As instabilidades começam no Oeste e Sudoeste no início da manhã, e ao longo do dia se estendendo para as demais regiões adjacentes, como por exemplo no Centro, Sul e Noroeste. Não são descartados até mesmo alguns temporais localizados”, alerta Furlan.

SIMEPAR - Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até incêndios e secas.

Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

Como o sistema atmosférico tem alterações constantes, a previsão indicada no site pode sofrer alterações. Por este motivo, é recomendável acompanhar a palavra do meteorologista, que está na página inicial do site do Simepar, e os boletins emitidos diariamente pela equipe de meteorologistas e divulgados nas redes sociais e no canal de whatsapp do Simepar. Os meteorologistas contextualizam os dados e explicam as alterações atmosféricas em todas as regiões do Paraná.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Alto índice de saneamento ajuda Paraná a ser referência em qualidade de vida, aponta IPS

O Paraná aparece em quarto lugar em um estudo nacional sobre qualidade de vida, feito a partir da utilização do Índice de Progresso Social Brasil (IPS).

Na área de saneamento, o Estado é destaque, com cidades como Curitiba, Maringá e Londrina, atendidas pela Sanepar. Elas alcançaram pontuação superior a 90, de um máximo de 100.

Atualmente, a água tratada chega para 100% da população urbana atendida pela Sanepar e 81,5% possuem o atendimento do serviço de coleta de esgoto, sendo que todo o esgoto coletado recebe tratamento.

“Com investimentos previstos de R$ 11,8 milhões até 2029, o objetivo é tornar o Paraná o primeiro estado brasileiro a ter o saneamento universalizado. A Sanepar está na vanguarda, com projetos e ações como, por exemplo, as PPPs que são um caminho para transformar o saneamento em prioridade nas políticas públicas, com foco em resultados concretos para a população”, comenta o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

No ano passado, a Sanepar foi considerada a melhor do mundo, recebendo o Prêmio Campeões do ODS 6, promovido pela Global Water Intelligence e pelo Global Water Leaders. A premiação reconhece os esforços da empresa para atingir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 6) da Organização das Nações Unidas (ONU): Água Potável e Saneamento - Garantir a disponibilidade e a gestão sustentável da água potável e do saneamento para todos.

MELHORES CIDADES – Pelo ranking do IPS, Curitiba é considerada a melhor capital para se viver e Maringá está entre as cinco cidades com população entre 100 e 500 mil habitantes. As duas cidades paranaenses já contam com a universalização do saneamento. Em ambas, 100% da população tem acesso à água potável. Em Curitiba, 98% da população é servida com coleta e tratamento de esgoto, e em Maringá o serviço chega a 100%, liderando o ranking do saneamento 2024 divulgado pelo Instituto Trata Brasil.

Os indicadores de saneamento também destacam Londrina como a nona cidade com melhor qualidade de vida, entre os municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes.

SOBRE O IPS – Realizado pelo Imazon em parceria com a Fundación Avina, Amazônia 2030, Anattá Pesquisa e Desenvolvimento, Centro de Empreendedorismo da Amazônia e Social Progress Imperative, o Índice de Progresso Social (IPS) é uma ferramenta que mede o desempenho social e ambiental de territórios em todas as geografias (países, estados, municípios e até comunidades).

São avaliados indicadores que envolvem, por exemplo, nutrição e cuidados médicos básicos, água e saneamento, moradia, segurança pessoal, acesso à informação e comunicação, acesso à educação superior e qualidade do meio ambiente. Eles estão divididos em três dimensões: necessidades humanas básicas; fundamentos para o bem-estar; e oportunidades.

Os indicadores usam como base fontes oficiais e de institutos de pesquisa, como os ministérios da Saúde e da Cidadania, o Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS), Instituto Nacional de Estudos e pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mapbiomas, Anatel, CadÚnico, entre outras.

 

 

 

Por - AEN

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