Patrimônio esportivo de Cascavel, Novo Ninho da Cobra vai receber investimento de R$ 5 milhões

Com apoio de Ratinho Junior e mediação do deputado Gugu Bueno, reforma vai modernizar o estádio histórico e amplia a estrutura para atletas e famílias

Símbolo da história do esporte de Cascavel, o Estádio Municipal Theodoro Colombelli, o popular Ninho da Cobra, será completamente transformado. Foi confirmado nesta semana em Curitiba, o investimento de mais de R$ 5 milhões para o Novo Ninho da Cobra. Um amplo projeto de requalificação que vai devolver vida a um patrimônio esportivo de mais de 45 anos da cidade de Cascavel.
O investimento recebeu apoio do governador Ratinho Junior, por meio do secretário da Cidades, Guto Silva, com mediação do 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado Gugu Bueno. A apresentação do projeto foi feita pelo secretário de Esportes, Alexandre Guerino(Suco).
“Essa demanda do Ninho da Cobra é uma necessidade de mais de 20 ou 30 anos do futebol amador de Cascavel. Foi ali que o nosso time foi campeão paranaense em 1980. O secretário Suco e o prefeito Renato Silva elaboraram um grande projeto, e tivemos a alegria, com a autorização do governador, de entregar isso ao secretário Guto Silva, que prontamente abriu prioridade e liberou os R$ 5 milhões para a obra”, afirma o deputado Gugu Bueno.
“O fato importante é que o novo Ninho da Cobra está saindo do papel e será um palco especial para nossos jovens, crianças e para todos que amam o futebol da nossa cidade.
ESTRUTURA
A obra prevê uma nova estrutura voltada ao esporte amador, às categorias de base e ao lazer das famílias, consolidando uma das maiores intervenções já realizadas no Ninho da Cobra.
A nova estrutura contempla arquibancada moderna com capacidade para 1.360 torcedores, vestiários, banheiros, bar/cozinha e almoxarifado totalmente novos, praça de alimentação integrada à área de convivência, parquinho infantil e quadra de futebol para crianças, novo acesso ao estádio e melhorias completas de circulação, iluminação, segurança e paisagismo.
“Nós vamos poder não só atender o amador de Cascavel, como todas as categorias de base. Ao final de contas, todo mundo sabe da história que tem o estádio Ninho da Cobra pro município de Cascavel. Cascavel foi campeão paranaense naquele estádio. Então, motivo de muita alegria estar à frente da Secretaria de Esportes do governo de Cascavel apoiado e também, como eu já falei, um pedido do nosso prefeito Renato Silva para a recuperação desse estádio tão histórico para a nossa cidade”, afirma o secretário Suco. Segundo ele, o projeto está em fase final de conclusão e a previsão de que a obra seja licitada no primeiro semestre de 2026.

O secretário das Cidades, Guto Silva, reforçou o papel social do esporte e o impacto do Novo Ninho da Cobra: “O esporte é vida, e dar vida a um espaço como esse significa dar mais oportunidades para as pessoas. Cascavel merece que o Ninho da Cobra seja moderno, seguro e preparado para receber famílias, categorias de base e o futebol amador, que é tão forte na cidade e na região. O Novo Ninho da Cobra é mais que uma reforma, é a retomada de um patrimônio esportivo que volta a pulsar”, afirma Guto Silva.
A requalificação permitirá que o estádio receba eventos esportivos, jogos do futebol amador, atividades de lazer e competições das categorias de base, incluindo o FCC sub-20, restabelecendo o Ninho como um equipamento esportivo estratégico.

HISTÓRIA
Inaugurado em 1979, o Ninho da Cobra é um patrimônio esportivo de Cascavel e serviu de casa para o futebol profissional e amador até 1982. Foi ali que o Cascavel Esporte Clube viveu momentos emblemáticos, como o jogo de ida da final do Paranaense de 1980, título conquistado no mesmo ano, além de amistosos internacionais, incluindo o duelo contra a Seleção da Indonésia.
O estádio também foi palco de um dos lances mais marcantes do futebol paranaense: o gol histórico do goleiro Zico, em 16 de novembro de 1980. José Aparecido Rodrigues acertou um chute da própria área que surpreendeu o goleiro Joel Mendes, marcada como uma das maiores façanhas do esporte estadual. O Cascavel venceu o Colorado por 4 a 0, e o lance completou 45 anos neste mês de novembro, reforçando a memória de um capítulo que entrou para o folclore do futebol brasileiro.
Mais de quatro décadas depois, o Estádio Theodoro Colombelli volta a ganhar vida com o projeto do Novo Ninho da Cobra, recuperando a relevância de um espaço que faz parte da identidade da cidade.

 

 

 

 

 

POr - Assessoria

Mais de R$ 25 milhões garantidos para revitalizar vias marginais da BR-277 em Cascavel

Obra foi viabilizada pelo governador Ratinho Junior, com articulação do deputado Gugu Bueno, do deputado Batatinha e do secretário das Cidades, Guto Silva

As vias marginal da BR-277 vão receber um investimento de R$ 25,8 milhões para obras de revitalização. O convênio foi assinado nesta segunda-feira (24), em Curitiba, na Secretaria das Cidades (Secid). O recurso foi anunciado pelo secretário das Cidades, Guto Silva, junto com o, primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado estadual Gugu Bueno e também o deputado Batatinha.

“É mais uma obra importante e estrutural para Cascavel. Muitas indústrias e muitos trabalhadores utilizam diariamente essas marginais da 277. O nosso governador Ratinho Junior, junto com o secretário Guto Silva, atendeu esse pedido nosso e do prefeito Renato Silva, liberando R$ 25 milhões para revitalizar todo o trecho. Tenho certeza de que fará muita diferença na vida de quem trabalha naquela região”, afirmou.

A revitalização será no trecho da avenida de acesso ao Aeroporto Regional, seguindo pela Avenida Tito Muffato, vai passar em frente à empresa MA Máquinas e avançar até o acesso ao Bairro Guarujá, beneficiando diretamente o principal corredor industrial da região. O projeto contempla 78.543,50 m² de pavimentação em CBUQ, com serviços de terraplenagem, drenagem, base e sub-base, meio-fio com sarjeta, urbanização, sinalização, iluminação pública, ensaios tecnológicos e comunicação visual. O prazo de execução é de 15 meses.

As obras vão recuperar todo o trecho da marginal sentido Cascavel–Foz do Iguaçu, beneficiando diretamente o Parque Industrial Albino Nicolau Schmidt, onde passam todos os dias praticamente 6 mil trabalhadores, além das demais empresas instaladas ao longo da rodovia. O secretário das Cidades, Guto Silva, reforçou que o projeto integra o programa estadual que leva asfalto novo para áreas urbanas estratégicas. “Esse programa leva asfalto novo para as pessoas e cumpre um compromisso do governador Ratinho Junior com a cidade. Isso transforma vidas”, disse.

Para o deputado Batatinha, o impacto é direto na qualidade de vida da população. “A pavimentação asfáltica não é simplesmente mais uma obra, é qualidade de vida para as pessoas”, afirmou.

Além dos recursos estaduais, haverá contrapartida do Município, garantindo a execução do projeto completo, que inclui revitalização, ciclofaixa, acessos a pedestres e modernização da iluminação pública. Também participaram do anúncio, a secretária de Cultura, Beth Leal; o secretário de Esportes, Suco; e o diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves.

 

 

 

 

 

Por -Assessoria

 Tecpar e Sinovac iniciam trabalhos para produção de vacinas para o SUS no Paraná

Um dia após formalizarem o contrato com o Ministério da Saúde para fornecimento de vacinas para o Sistema Único de Saúde (SUS), o Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná) e a biofarmacêutica chinesa Sinovac se reuniram nesta terça-feira (25), na sede do instituto, em Curitiba, para a primeira reunião de trabalho que inicia o projeto para a produção conjunta de vacinas contra a raiva humana e varicela.

O Ministério da Saúde assinou nesta segunda-feira (24) o acordo de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o Tecpar e demais laboratórios públicos selecionados para fornecer produtos estratégicos para o SUS. A solenidade de assinatura dos Termos de Compromisso aconteceu durante a reunião do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis), em São Paulo, e contou com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

O projeto do Tecpar prevê o abastecimento de vacina antirrábica humana, que se dará por meio da parceria com a Sinovac, enquanto a produção da vacina da varicela contará com a participação da Sinovac e da multinacional brasileira Eurofarma.

A reunião de trabalho desta terça-feira, segundo o diretor-presidente do Tecpar, Eduardo Marafon, é o pontapé inicial da parceria que irá resultar no fortalecimento do sistema de saúde público brasileiro. “O Tecpar vai ser o único e exclusivo fornecedor da vacina varicela e raiva humana no Brasil. Hoje é início de uma grande parceria de sucesso, que reafirma o papel de laboratório público oficial do instituto e coloca o Paraná entre os principais produtores de vacinas para a saúde humana no país”, afirmou.

PLANEJAMENTO – A reunião de trabalho se deu para conectar as equipes brasileiras e chinesas para começar a avaliação de todos os prazos estipulados de transferência de tecnologia e para iniciar as providências do plano de trabalho que será apresentado ao Ministério da Saúde no início do próximo ano.

Para Dimas Covas, cientista-chefe e Pesquisa e Desenvolvimento da Sinovac, o dia de hoje marca o início da parceria. “Vamos trabalhar em todo o planejamento para entregar os produtos da PDP o mais rápido possível para a sociedade brasileira. O mundo tem enfrentado falta de algumas vacinas que vamos suprir com a nossa parceria, que é importante para o Tecpar, que volta a produzir vacinas humanas, e para o Paraná”, disse.

A intenção é que as duas vacinas contempladas na PDP (contra raiva humana e varicela) sejam fabricadas em Maringá, no Noroeste. No mês de novembro, a obra de implantação da infraestrutura do Parque Tecnológico Industrial da Saúde do Tecpar na cidade alcançou 50% de execução e segue avançando com a expectativa de ser finalizada até 2026. 

COMO FUNCIONA – O Programa de PDP é uma política pública que visa a transferência de tecnologia de laboratórios privados para um laboratório público, com o objetivo de fabricar determinado medicamento em território nacional.

Nessa parceria tríplice, o Ministério da Saúde atua como regulador do programa e comprador do medicamento, enquanto o laboratório público trabalha como incubador da tecnologia no Brasil. As empresas parceiras são responsáveis por fornecer o produto por determinado período, até a transferência da tecnologia para a produção nacional.

A PDP se desenvolve em fases. Ela prevê o desenvolvimento, transferência tecnológica, absorção de tecnologia, capacitação produtiva e tecnológica. Após a aprovação do projeto, laboratório público e parceiros privados iniciam o fornecimento do produto fabricado pelo laboratório farmacêutico privado, enquanto inicia-se, simultaneamente, o processo de transferência e internalização da tecnologia.

A partir da finalização dessa etapa, que tem como prazo máximo dez anos, o Ministério da Saúde verifica o processo de transferência de tecnologia efetiva e mantém a aquisição do produto diretamente do laboratório público participante da política.

 

 

 

 

 

POr - AEN

 Investimentos públicos e privados ampliam e diversificam matriz energética limpa do Paraná

Enquanto o mundo debate soluções concretas contra as mudanças climáticas, o Paraná acumula resultados expressivos na transição para uma economia de baixo carbono, principalmente pelo empurrão da transformação energética. Com políticas públicas voltadas à geração de energia limpa no campo, nas cidades e na indústria, o Estado se consolida como uma das principais referências do País no uso de fontes renováveis.

A ampliação da matriz solar e de biogás, a expansão das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e a instalação do maior parque eólico da Região Sul reforçam o protagonismo paranaense em sustentabilidade e segurança energética. Mais do que discurso, a agenda tem se traduzido em investimentos e inovação tecnológica.

A geração de energia a partir de fontes limpas foi um dos temas centrais da COP30, que reuniu representantes de quase 200 países para discutir formas de acelerar a transição global e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), as fontes renováveis responderam por apenas 30% da eletricidade gerada no mundo em 2023 e a expectativa é de que ultrapassem 40% somente no final desta década.

Nesse contexto, o Paraná surge como exemplo de ação local com impacto global. O Estado (que já possui 98% da sua energia produzida a partir de fontes renováveis) constrói uma política energética que alia desenvolvimento econômico, inovação e preservação ambiental, adotando uma visão de longo prazo capaz de unir competitividade e sustentabilidade.

“Temos uma grande oportunidade de mostrar ao mundo que no Paraná existem boas políticas públicas de preservação, geração de energia renovável e, acima de tudo, de exemplo para os países de primeiro mundo”, disse o governador. “No Paraná, buscamos ser cada vez mais um Estado equilibrado, que concilia sustentabilidade, desenvolvimento econômico, social e cuidado com o meio ambiente”.

ENERGIA NO CAMPO – Lançado em 2021, o programa RenovaPR é um dos principais marcos da política estadual de incentivo à energia limpa. Voltado à geração de energia solar e biogás no campo, o programa já mobilizou cerca de R$ 5,8 bilhões em investimentos e resultou na instalação de 38 mil novas usinas de geração distribuída em propriedades rurais. O volume equivale a mais de 1 gigawatt de potência instalada – energia suficiente para abastecer uma cidade de 2 milhões de habitantes.

O programa combina apoio técnico do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e condições financeiras facilitadas por meio do Banco do Agricultor Paranaense, cujos juros são subsidiados pela Fomento Paraná. Com isso, milhares de produtores rurais passaram a gerar a própria energia e reduziram custos com eletricidade em até 95%.

Segundo o governador, enquanto o mundo está iniciando a sua transição energética, o RenovaPR é um exemplo de que o Paraná está um passo à frente neste assunto. “Já somos o maior produtor de energia do Brasil, sendo que 98% são de fontes renováveis. Nosso projeto, agora, é aproveitar esse enorme potencial do campo e usar os dejetos da produção suína, avícola e da pecuária leiteira para gerar energia sustentável”, afirma Ratinho Junior.

Os impactos positivos vão além da economia direta. O RenovaPR estimula o aproveitamento de resíduos da produção agropecuária, especialmente na cadeia de suínos e aves, para a geração de biogás e biometano. O uso dos dejetos evita a contaminação de cursos d’água e do solo e ainda garante uma nova fonte de renda, já que os produtores podem vender o excedente de energia ou o biogás purificado para outras finalidades, como o abastecimento de veículos.

O programa também contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa e melhora a eficiência energética no meio rural. A disseminação de painéis solares e biodigestores representa um salto tecnológico importante no campo, com reflexos diretos na competitividade da agroindústria paranaense.

“Os novos números do RenovaPR comprovam que o programa tem causado uma verdadeira transformação no campo, baixando o custo de produção para os agricultores, além de reforçar a vocação do Estado como produtor de energia limpa e renovável”, diz o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes.

Reconhecido como um dos maiores programas estaduais do País no setor, o RenovaPR segue em expansão com a abertura de novas linhas de crédito e capacitações técnicas voltadas a cooperativas e pequenos produtores. O objetivo é ampliar ainda mais a autossuficiência energética rural e consolidar o Estado como referência nacional na transição energética.

Além disso, o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Planejamento e a Superintendência-Geral de Gestão Energética, criou um Plano de Biogás e Biometano do Paraná com propostas de ações para diversificar a matriz energética, integrar recursos renováveis e otimizar a gestão de resíduos. Entre os principais benefícios, destacam-se a redução das emissões de gases de efeito estufa, a valorização de resíduos e o fortalecimento da economia local.

Investimentos públicos e privados ampliam e diversificam matriz energética limpa do Paraná

Foto: Albari Rosa/Arquivo AEN


SISTEMA HIDRELÉTRICO DESCENTRALIZADO – O Paraná também avança na geração de energia a partir das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), reforçando o protagonismo estadual em fontes limpas e de longo prazo. Atualmente, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Estado possui 114 PCHs e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) em operação, outras cinco em construção, sete com obras prestes a iniciar e mais de 150 projetos em fase de registro ou estudos de viabilidade.

Nos próximos anos, o Paraná deve receber R$ 1,1 bilhão em investimentos privados para a construção de 11 novas PCHs que abrangem 15 municípios, contratadas no 39º Leilão de Energia Nova A-5 promovido pelo Ministério de Minas e Energia. Os empreendimentos somam 110 megawatts (MW) em potência instalada e têm início de fornecimento previsto para 2030, com foco no atendimento ao mercado regulado.

Essas pequenas usinas representam benefícios socioambientais significativos porque preservam e ampliam matas ciliares, protegem nascentes, contribuem para a melhoria da qualidade da água e reduzem emissões de carbono. Além de ofertarem energia limpa e contínua, geram empregos e aumentam a renda local, impulsionando o desenvolvimento em cidades de pequeno e médio porte.

Na avaliação do presidente do Instituto Água e Terra (IAT), Everton Souza, as PCHs também cumprem um papel de proteção das áreas verdes. “É um exemplo que o Paraná dá. Neste novo leilão, serão mil hectares do empreendimento em si e outros quatro mil hectares que deverão ser protegidos. Ou seja, ofertamos energia limpa e crescemos de maneira sustentável”, detalha.

O governo estadual também estuda, em parceria com o setor privado, a criação de um fundo específico para projetos de energia renovável, com o objetivo de ampliar linhas de crédito e atrair novos investidores. A proposta deve seguir o modelo de fundos voltados ao agronegócio, com condições facilitadas e juros reduzidos para fomentar o crescimento sustentável do setor.

POLO DE ENERGIA EÓLICA – Na região Sul do Estado, outro marco reforça o protagonismo paranaense na matriz limpa. O IAT autorizou neste ano a instalação do Complexo Eólico Palmas II, um dos maiores empreendimentos do País em geração de energia a partir dos ventos. O investimento de R$ 3,5 bilhões prevê a construção de 72 aerogeradores (turbinas) com potência total de 504 megawatts (MW), o que representa energia suficiente para atender o consumo médio de 300 mil residências.

A nova estrutura é mais potente que o pioneiro Parque Eólico Palmas I, implantado pela Copel há 25 anos, que possuía 2,5 MW de capacidade instalada. Enquanto as turbinas antigas geravam 500 quilowatts por unidade, as atuais podem ultrapassar 7 megawatts cada, produzindo mais energia com menos equipamentos e ocupando uma área proporcionalmente menor. Isso significa menos necessidade de infraestrutura, menor impacto visual e ambiental e mais eficiência na produção.

O empreendimento também é um exemplo de compatibilidade entre desenvolvimento econômico e conservação ambiental. O licenciamento foi concedido após estudos detalhados e prevê a utilização de áreas já abertas, sem supressão de vegetação nativa.

“Conseguimos eliminar totalmente o corte florestal, e cada torre foi posicionada respeitando os corredores de vento e a rota das aves. Foi um projeto construído junto com a população e com os produtores rurais que participam do arrendamento das áreas”, explica Pedro Dias, diretor-executivo do instituto ambiental – responsável pelo licenciamento, estudos técnicos e gestão ambiental do empreendimento, idealizado pela Vento Sul Energia.

O potencial eólico das regiões Sudoeste e Centro-Sul do Paraná, até pouco tempo pouco explorado, ganha com o novo parque um impulso decisivo. Estudos do setor indicam que o Estado reúne condições naturais favoráveis, com ventos estáveis e boa infraestrutura de transmissão, por isso o Governo do Estado aposta que a entrada em operação do complexo de Palmas pode atrair novos investidores e consolidar o Paraná como polo eólico do Sul do Brasil.Investimentos públicos e privados ampliam e diversificam matriz energética limpa do Paraná

Foto: Gabriel Rosa/AEN


ECONOMIA COM ENERGIA SOLAR – A transição energética paranaense também alcança as cidades. Com apoio do Governo do Estado, diversas prefeituras têm adotado sistemas fotovoltaicos em prédios públicos, escolas, unidades de saúde e estações de tratamento de água. As iniciativas contam com suporte técnico da Copel e da Celepar, responsáveis por orientar a instalação e o monitoramento remoto dos equipamentos, o que permite maior eficiência e controle do consumo.

O impacto econômico é direto. Em São Miguel do Iguaçu, no Oeste do Estado, por exemplo, a implantação de painéis solares garantiu uma economia mensal de aproximadamente R$ 24 mil, reduzindo em até 95% a conta de energia elétrica. A iniciativa permitiu que o valor economizado fosse direcionado a outras áreas prioritárias da administração municipal, como educação e saúde.

O modelo vem se expandindo para municípios de diferentes portes, especialmente nas regiões Oeste e Norte do Estado. Em muitos casos, os projetos são desenvolvidos em parceria com cooperativas e consórcios intermunicipais, o que reduz custos e viabiliza investimentos coletivos em energia solar. Além de aliviar os cofres públicos, essas ações fortalecem o compromisso dos municípios com a sustentabilidade e contribuem para a meta estadual de ampliar a participação das fontes renováveis na matriz energética.

Outra ideia anunciada recentemente foi a instalação de usinas fotovoltaicas para o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) e para a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED). O projeto contempla a implantação de oito usinas de geração solar fotovoltaica, cada uma com potência instalada de 2,5 megawatts (MW), totalizando 20 MW de capacidade. Juntas, essas unidades serão capazes de gerar aproximadamente 32 GWh por ano, energia suficiente para abastecer mais de 15 mil residências de médio porte, contribuindo de forma significativa para a redução da demanda por energia proveniente de fontes fósseis.

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 PCPR e PRF miram esquema que utilizava carros adulterados no transporte de drogas

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão nas ruas para cumprir 13 mandados judiciais contra uma organização criminosa envolvida no transporte interestadual de grandes carregamentos de drogas utilizando-se veículos "oficiais" adulterados. 

A ação acontece ao longo desta terça-feira (25) e tem o objetivo de desarticular o grupo criminoso. Cães de faro da PCPR também estão atuando para aumentar a eficácia das buscas. Ao todo, serão cumpridas sete ordens de prisão preventiva e seis de busca e apreensão nos municípios de Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, no Paraná, e Joinville, em Santa Catarina.

A investigação teve início em junho de 2025 com a apreensão de 762 quilos de maconha no interior de um Renault/Duster branco, irregularmente caracterizado com a identidade visual da Polícia Científica do Paraná. O veículo desobedeceu a ordem de parada da Polícia Rodoviária Federal e foi abandonado após colisão na BR-277, em Balsa Nova, na Região Metropolitana de Curitiba. 

"A partir desse fato, a PCPR identificou a existência de uma estrutura criminosa estável, hierarquizada e com divisão de tarefas, responsável por diversos transportes ilícitos realizados entre Foz do Iguaçu, Curitiba e cidades do interior do Paraná, sempre com utilização de automóveis batedores, placas falsas e dissimulação por meio de símbolos de órgãos públicos”, explica o delegado Victor Loureiro.

Ao longo das apurações, foram identificados mais quatro episódios de transporte de drogas em veículos adulterados, que totalizaram mais de 1,4 tonelada de maconha e 150 quilos de cocaína. 

O primeiro aconteceu em abril de 2025, em Guarapuava, na região Centro-Sul. Na ocasião, foram apreendidos 562 quilos de maconha em um veículo com placas adulteradas e falsos sinais identificadores do Poder Executivo do Governo Federal. Um segundo veículo, que atuava como batedor, também foi localizado.

A investigação identificou, em maio, que os suspeitos utilizaram um outro carro falsamente identificado como viatura do Instituto de Criminalística da Polícia Científica em um trajeto de Foz do Iguaçu à Curitiba. Ele era acompanhado por um outro veículo em comboio.

Em agosto, a PRF apreendeu 153 quilos de cocaína e diversos celulares que eram transportados em uma caminhonete com logotipos falsos da Receita Federal. A ação aconteceu em Guarapuava e dois homens de nacionalidade paraguaia foram presos.

O quarto episódio aconteceu em 3 de novembro, em Assis Chateaubriand, no Oeste. Na ocasião, a PRF apreendeu mais de uma tonelada de maconha que era transportada em uma caminhonete com placas falsas e sinais identificadores simulados da Itaipu Binacional. 

Por meio de laudos periciais, imagens de câmeras de segurança, análises de dados e diligências de campo, a PCPR verificou que tanto os motoristas quanto os financiadores e responsáveis logísticos mantinham participação simultânea nos diversos eventos, repetindo veículos, rotas e métodos, demonstrando profissionalização do grupo criminoso.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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