Paraná cresce em abertura de empresas e supera todos os meses de 2024

O Paraná encerrou 2025 com um bom desempenho na abertura de empresas, mantendo números superiores aos registrados em 2024 em todos os meses do ano (dezembro ainda não foi analisado). De acordo com dados da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), o Estado abriu 332.989 novas empresas entre janeiro e novembro, superando com folga as 286.736 abertas no mesmo período de 2024.

O volume de baixas chegou a 189.290 em 2025, mesmo assim, o estado fechou o ano com um saldo positivo de 143.699 empresas, evidenciando que mais empreendimentos surgiram do que encerraram suas atividades.

O ano começou aquecido e os dois primeiros meses marcaram as maiores aberturas. Janeiro registrou 40.021 novas empresas, contra 27.025 no mesmo mês de 2024, e fevereiro, com 33.286 registros, também acima das 26.986 empresas de 2024. Julho também foi destaque ao ultrapassar a marca de 30 mil novas empresas. Os demais meses também superaram os resultados de 2024.

Para o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, o desempenho reforça a confiança dos empreendedores e a eficiência dos processos de registro no estado. “Os resultados de 2025 mostram que o Paraná vive um de seus melhores momentos na abertura de empresas. Tivemos números superiores ao de 2024, em todos os meses analisados, o que demonstra um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico, seguro e confiante. A modernização dos nossos serviços e a eficiência dos processos de registro têm fortalecido a decisão dos empreendedores, que encontram no Paraná um cenário favorável para iniciar ou expandir suas atividades”, afirma.

SELO DE BAIXO RISCO - A aplicação do Selo de Baixo Risco na abertura e alteração de empresas no Paraná já alcançou 26,88% de todos os empreendimentos registrados no estado em 2025. De janeiro a novembro, 41.827 protocolos foram beneficiados pelo enquadramento automático que dispensa alvarás e licenças para atividades classificadas como de baixo risco pela Lei da Liberdade Econômica.

Do total de protocolos contemplados, 17.988 foram aberturas de empresas e filiais (55,23%) e 23.839 referem-se a alterações (44,77%), demonstrando impacto tanto no surgimento de novos negócios quanto na adaptação de empresas já existentes. Os meses de maior destaque nos enquadramentos foram outubro, com 4.904 protocolos, e novembro, com 4.168.

Para o presidente da Jucepar, o balanço deste ano confirma que o Selo de Baixo Risco se tornou um instrumento essencial para dar agilidade aos processos empresariais no Paraná. “Milhares de empreendimentos foram dispensados de alvarás e licenças, reduzindo burocracia, acelerando o início das atividades e garantindo mais competitividade para quem quer empreender. Esse avanço reforça nosso compromisso em simplificar o ambiente de negócio e apoiar tanto novos empreendedores quanto empresas em expansão”, ressalta Rigoni.

Curitiba concentra o maior volume de empreendimentos enquadrados como baixo risco, com 13.608 protocolos, sendo 5.229 aberturas e 8.379 alterações. Isso representa 32,64% de todos os benefícios concedidos no estado.

Na sequência aparecem Maringá com 3.862 protocolos (2.051 aberturas e 1.811 alterações), equivalente a 9,26%; Londrina com 2.846 protocolos (1.608 aberturas e 1.238 alterações), 6,83%; e São José dos Pinhais, 1.640 protocolos (952 aberturas e 688 alterações), 3,93%.

HISTÓRICO - O Selo de Baixo Risco decorre do Decreto nº 3.434/2023, alterado pelo Decreto nº 10.590/2025, que regulamenta a Lei da Liberdade Econômica no Paraná. Eram 771 atividades abrangidas e passaram para 975 este ano. A norma classifica empresas de baixo risco e dispensa a emissão de Alvará de Funcionamento e Licenciamentos para atividades econômicas que são seguras para a integridade física, saúde humana, meio ambiente e patrimônio. A dispensa abrange órgãos como Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente, Defesa Agropecuária e Polícia Civil.

Entre as novidades implementadas pelo novo decreto está a integração da Polícia Civil ao conjunto de órgãos licenciadores já anteriormente presentes nesse processo. A PCPR passa a ter visibilidade e conhecimento quando forem abertas empresas de interesse, como chaveiros, comerciantes de joias e pedras preciosas, comércio de reciclagens e ferros-velhos, por exemplo.

Com essa medida, o Paraná é também o primeiro do País a apresentar a integração da Polícia Civil na Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios), ferramenta federal que integra e padroniza procedimentos entre os órgãos envolvidos no processo de registro e legalização de empresas.

Com a adoção do Descomplica Baixo Risco, o Paraná já havia saltado da 27ª posição do Ranking Nacional de Dispensa de Alvarás e Licenças do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em 2023, para a 2ª posição em 2024. Essa revisão deve consolidar o Estado como o de maior número de atividades econômicas classificadas como de Baixo Risco e dispensadas de licenças para funcionamento no País.

O impacto financeiro pela desburocratização das primeiras 771 atividades foi de R$ 384 milhões no primeiro ano. Após um ano e meio, chegou a R$ 420 milhões. Agora, com 975, a expectativa é atingir a marca de R$ 500 milhões por ano.

DESCOMPLICA - Lançado em 2019, o Descomplica Paraná é uma política pública que visa simplificar processos e reduzir a burocracia para facilitar o trabalho dos empreendedores paranaenses de diversas formas. É composto por três eixos de atuação principais: agilizar a liberação do CNPJ e autorizações para empresas de baixo risco em menos de 24 horas – caso do Descomplica Baixo Risco; soluções para fechamento de empresas; e instalação de um comitê permanente de desburocratização com a participação da sociedade civil organizada.

A luta para diminuir os obstáculos na criação de empresas, sem perder de vista os controles de segurança, tem surtido efeito. Em junho deste ano, a média de tempo para a abertura de empresas no Paraná foi a segunda menor da história do Estado: 8h05min53s. A marca foi a terceira melhor do Brasil naquele mês, atrás de Piauí e Sergipe, que, no entanto, lidam com um volume de operações bastante inferior. O Paraná teve oito vezes mais processos do que o Piauí e 13 vezes mais do que o Sergipe.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 PCPR reforça importância de denunciar violência contra a mulher

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) orienta a população a redobrar a atenção e buscar ajuda diante de casos de violência contra a mulher durante o período de festas e maior circulação de pessoas.

De acordo com a delegada El Santos de Freitas Cavalcanti, esta época do ano costuma registrar aumento de confraternizações e, consequentemente, maior consumo de bebida alcoólica, fator que pode intensificar conflitos e gerar episódios de agressão.

A PCPR destaca que as instituições de segurança reforçam o efetivo para atendimento à população no Litoral e na Costa Noroeste, mas a participação da sociedade é considerada essencial para a prevenção e repressão aos crimes. “A orientação é para que qualquer situação de violência, ameaça ou agressão seja comunicada imediatamente”, diz a delegada

O QUE FAZER - Nos casos de flagrante, o indicado é acionar a Polícia Militar pelo telefone 190. Também é possível fazer denúncias anônimas pelo Disque-Denúncia 181 ou acionar a Guarda Municipal pelo 153. A Delegacia da Mulher de Curitiba permanece aberta 24 horas por dia, todos os dias da semana, incluindo feriados, e pode ser procurada tanto por vítimas quanto por terceiros que tenham conhecimento de alguma ocorrência.

Quando não houver situação de flagrante, a vítima pode registrar o boletim de ocorrência pela internet, o que possibilita o início das medidas legais mesmo fora do momento da agressão. Já nos casos urgentes, o atendimento presencial ou o contato com as forças policiais deve ser feito imediatamente, garantindo que o autor seja localizado e responsabilizado.

Caso deseje, no momento do registro do boletim de ocorrência, a vítima pode solicitar medidas protetivas. Em caso de descumprimento, ela deve acionar imediatamente as forças de segurança para que o agressor seja responsabilizado.

“Durante o período festivo pode acontecer o crescimento de registros envolvendo lesão corporal, vias de fato, ameaça e crimes contra a honra. Por isso, o reforço das ações de orientação e denúncia busca ampliar a proteção às mulheres e incentivar que a população não hesite em procurar ajuda”, explica.

A PCPR reforça que qualquer ato de violência deve ser comunicado. A denúncia é o principal passo para garantir assistência, interromper abusos e fortalecer o combate à violência contra a mulher no Estado.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Paraná atinge marco histórico de 48.311 carteiras do autista emitidas em 5 anos

O Paraná atingiu em 2025 um marco histórico na política de inclusão da população autista. O Estado alcançou 48.311 Carteiras de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA) emitidas desde o início da implantação do documento, em 2020. O número acumulado em cinco anos representa mais de um terço da população autista paranaense, estimada em 132 mil pessoas segundo o Censo 2022 do IBGE. 

A evolução ano a ano demonstra a expansão contínua desta política pública. Em 2020, o Estado registrou 686 emissões; no ano seguinte foram 1.139, passando para 3.336 em 2022, para 8.543 em 2023 e 17.202 em 2024. Em 2025 foram 17.405 emissões.

A emissão da CIPTEA é realizada pelo Governo do Estado, sob coordenação da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), que também é responsável pela formulação das políticas de inclusão e garantia de direitos da população autista. Desde 2020, o Paraná se destaca como um dos pioneiros nessa política no País.

Para o secretário Rogério Carboni, o avanço demonstra o comprometimento do governo com ações sólidas na área social. Ele destaca que a CIPTEA, além de garantir atendimento prioritário, é fundamental para identificar e compreender melhor a população autista, permitindo a elaboração de políticas públicas eficazes e mais inclusivas. “Além disso, o documento desempenha um papel estratégico na coleta de dados: sem números precisos, a construção de políticas públicas fica limitada”, diz.

CANAL EXCLUSIVO - A CIPTEA facilita o acesso a serviços essenciais e ajuda a garantir direitos previstos em lei. Para tornar o processo mais acessível, o Governo do Paraná mantém um canal exclusivo via WhatsApp, no número (41) 3210-2457, com atendimento das 9 às 16 horas. A emissão é totalmente gratuita e ocorre de forma 100% online. Para solicitar o documento, é necessário enviar RG e CPF da pessoa com TEA e do responsável, uma foto recente, laudo médico digitalizado e exame de sangue. Todas as informações estão disponíveis em www.carteiradoautista.pr.gov.br.

 

 

 

 

 

Por AEN

 

 

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Paraná é o segundo estado do país em casos de câncer de pele

O Paraná ocupa a segunda posição no Brasil em incidência de câncer de pele, ficando atrás apenas de São Paulo. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o estado registra mais de nove mil novos casos anuais de câncer de pele não melanoma, tipo que corresponde a 95% dos diagnósticos e tem alta taxa de cura se detectado precocemente.

A alta incidência está relacionada a fatores geográficos, climáticos e à forte exposição solar em atividades econômicas como o agronegócio, que mantém trabalhadores em contato direto com altos níveis de radiação ultravioleta. A falta de proteção adequada e o desconhecimento sobre os riscos agravam o cenário.

É recomendado usar roupas com proteção UV, protetor solar de longa duração, chapéus e evitar trabalhar sob sol forte entre 10h e 16h. Além da importância de medidas preventivas, como reaplicar o filtro solar a cada duas horas, usar óculos escuros e realizar o autoexame da pele regularmente.

Além do câncer de pele não melanoma – que inclui os carcinomas basocelular (70% dos casos) e espinocelular –, o estado também registra casos do tipo melanoma, mais raro (5%) porém mais agressivo e com alto risco de metástase. A campanha Dezembro Laranja busca conscientizar a população sobre prevenção e diagnóstico precoce, essenciais para reduzir os impactos da doença.

 

 

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