Paraná em Números: painel do Ipardes apresenta dados econômicos e do agronegócio

O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) disponibiliza à população um painel interativo com informações completas sobre o Paraná.

O “Paraná em Números” apresenta nove conjuntos de dados: População; Urbanização e Infraestrutura; PIB do Paraná; PIB dos Municípios; Indústria; Agropecuária; Comércio Exterior; Mercado de Trabalho; e Meio Ambiente e Turismo. O painel pode ser acessado AQUI.

Uma das informações mais importantes do painel é a liderança do Paraná, em comparação aos demais Estados, na quantidade de frangos abatidos. Em 2024, o Estado abateu 2,2 milhões de cabeças - quase 150% a mais que o segundo colocado, Santa Catarina. Na quantidade de grãos colhidos (amendoim, arroz, aveia, centeio, cevada, ervilha, fava, feijão, girassol, milho, soja e triticale), o Paraná também se destaca, com 38,3 milhões de toneladas, segundo maior produtor do Brasil.

Outros dados relevantes envolvem a pauta de exportações e os destinos dos grupos de produtos vendidos pelo Estado. Em 2024, os produtos que o Paraná mais exportou foram os seguintes: complexo soja (US$ 7,18 bilhões), complexo carnes (US$ 4,64 bilhões) e carros, caminhões, tratores e acessórios para veículos automotivos (US$ 1,91 bilhão).

Os maiores compradores dos produtos paranaenses, pela ordem de peso nas relações comerciais, foram China (US$ 5,96 bilhões), Estados Unidos (US$ 1,58 bilhão) e Argentina (US$ 1,21 bilhão).

Em relação ao PIB, o painel reforça a posição do Paraná como quarta maior economia e mostra a evolução nominal ao longo dos últimos anos. Em 2012 ele era de R$ 285 bilhões e em 2023 encerrou com R$ 670 bilhões. O estudo também aponta a participação dos municípios no PIB estadual.

Para o presidente do Ipardes, Jorge Callado, os números do painel comprovam a relevância da economia paranaense. “O fato de o Paraná ser um grande exportador de carros, caminhões, tratores e acessórios para veículos automotivos confirma que o Estado não é só um dos maiores produtores de grãos e de proteínas do Brasil, mas também de produtos industrializados, revelando a diversificação da nossa economia, com produtos de alto valor agregado”, avalia.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

Conselheiros da Primato Credi concluem Governança 3.0 da Cresol e destacam evolução na formação de lideranças

Processo formativo trouxe novos conhecimentos e consolidou a preparação das lideranças para os desafios do setor

Os conselheiros da Primato Credi concluíram o programa Governança 3.0, iniciativa da Cresol que busca fortalecer a governança corporativa e cooperativa por meio da capacitação de lideranças. As mentorias que integram o programa foram realizadas ao longo dos meses de agosto, outubro e novembro, reunindo conteúdos que vão desde os fundamentos do cooperativismo até estratégias e estruturas avançadas de gestão.

O curso vem se consolidando como referência para preparar dirigentes para os desafios do setor. A experiência, para Carlos Augusto Eggers Hech, trouxe novos entendimentos sobre o papel do conselho. De acordo com ele, a vivência foi decisiva para ampliar sua percepção sobre a atuação administrativa. “O Programa Governança 3.0 foi muito importante para aumentar o conhecimento sobre as atribuições do conselho administrativo de uma cooperativa de crédito, abordando aspectos legais, morais e administrativos. Melhorou a nossa contribuição como cooperado e conselheiro da Primato Credi”, relata.

Essa ampliação de visão também foi sentida pela conselheira Tatiana Mazzarollo Pasinatto, que destaca o impacto da formação em sua confiança e clareza de atuação. Segundo ela, o conteúdo oferecido preencheu lacunas essenciais sobre compromissos e práticas administrativas. “Ampliou minha visão sobre governança, esclareceu qual é a importância do conselho de administração e quais são suas responsabilidades. Me sinto mais preparada para contribuir com os objetivos da Primato Credi” salienta.

O caráter prático e a troca de experiências foram alguns dos pontos mais valorizados por Alison Petermann. Ele afirma que o programa levou os conselheiros a refletirem sobre o cooperativismo de forma mais ampla e estratégica. “Foi uma experiência fantástica, com professores muito capacitados. O curso abriu nossa visão sobre o negócio, nossas responsabilidades e limites enquanto conselheiros. Veio ao encontro do propósito da Primato Credi, que é o foco no cooperado, razão pela qual existimos” frisa o conselheiro.

Para o vice-presidente da Primato Credi, Anderson Léo Sabadin, esse tipo de aprendizado fortalece a atuação da cooperativa e oferece capacitação para a condução da Primato Credi com responsabilidade, profissionalismo e visão de futuro. Ele destaca que a governança sólida não se constrói apenas com estrutura, mas com preparo humano. “Investir na formação dos nossos conselheiros é investir na longevidade da cooperativa. Essa formação nos proporcionou bases sólidas para decisões mais estratégicas, qualificadas e alinhadas ao cooperado”, ressalta.

 

 

 

 

 

POr - Assesoria

 Governo envia à Assembleia projeto de lei que cria Fundo Estratégico do Paraná

O Governo do Estado encaminhou nesta segunda-feira (1º) à Assembleia Legislativa (Alep) o projeto de lei que cria o Fundo Estratégico do Paraná (FEPR) , um fundo soberano voltado à gestão fiscal, sustentabilidade, enfrentamento de desastres e investimentos a longo prazo. O texto estabelece os objetivos do fundo, assim como define as fontes de recursos e suas regras de gestão.

De acordo com a proposta de lei, o FEPR será vinculado à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e será baseado em três pilares: Desenvolvimento Socioeconômico, Sustentabilidade Fiscal e Enfrentamento de Desastres. Com isso, o Paraná passa a ter um dispositivo sólido de consolidação de um ambiente de negócios, concatenando a segurança fiscal, financeira, econômica e social com a atração e execução de investimentos.

Como explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, a criação do fundo é uma peça importante para o desenvolvimento do Estado ao longo dos próximos anos. “O Fundo Estratégico é o nosso legado para o Paraná do futuro. Ele consolida toda a boa gestão que construímos até aqui, criando mecanismos para que o ritmo de investimentos não pare ao mesmo tempo em que prepara o Estado para os desafios que estão por vir”, diz.

Para isso, o FEPR será dividido em três reservas, cada uma com finalidades e regras próprias. A primeira delas é a chamada Reserva de Investimento Estratégico (RIE), que será focada no financiamento de projetos estruturantes que promovam o desenvolvimento do Estado. A ideia é que os recursos dessa "caixa” sejam usados em investimentos de infraestrutura e logística, de inovação tecnológica, de adensamento e diversificação da produção. 

Isso inclui tanto obras em estradas, por exemplo, como em iniciativas para atrair empresas para se estabelecer no Paraná. A partir de 2028, com a Reforma Tributária, os estados não poderão mais oferecer benefícios fiscais para atrair investimentos. Assim, essa reserva estratégica servirá para compensar essa perda, garantindo a continuidade de políticas de incentivo — como o programa Paraná Competitivo, que atraiu mais de R$ 13,8 bilhões em investimentos apenas em 2025.

Dessa forma, explica Ortigara, o Governo Estadual mantém sua autonomia para a atração de investimentos. “É uma medida ousada e que dá ao Paraná o poder de fomentar novos empregos e turbinar nossa economia, mesmo diante das mudanças impostas pela Reforma Tributária”, aponta.

Já a Reserva para Sustentabilidade Fiscal (RSF) é, como o próprio nome diz, o “colchão” que o Estado terá à disposição para manter suas contas em dia, garantindo sua saúde fiscal a médio e longo prazo. Assim, um dos objetivos centrais do FEPR é garantir que o Paraná mantenha o seu Índice de Liquidez Relativa em, pelo menos, 5%. 

Isso significa, na prática, ter recursos guardados para formar uma poupança pública que podem ser usados apenas em condições específicas, como o pagamento de despesas obrigatórias que não puderem ser cobertas pelas receitas correntes ou pelo saldo da Conta Única do Tesouro Estadual. Porém, não é um mero colchão de liquidez: é uma poupança que, quando não utilizada, poderá ser capaz de criar receitas e garantir redução nas despesas, mantendo a solidez fiscal do Estado.

A diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda, compara esses recursos do Fundo Estratégico com a poupança de emergência que muitas famílias fazem para lidar com cenários de crise.

“O Estado também precisa de uma poupança sólida para enfrentar momentos de instabilidade. O Fundo Estratégico cumpre exatamente essa função”, explica. “Ele nos permite preservar a saúde fiscal, reduzir riscos e garantir que nenhum serviço essencial seja comprometido, mesmo em cenários adversos. Mais do que um colchão de segurança, é uma ferramenta moderna de gestão pública: quando não utilizado, esse recurso pode ser investido de forma inteligente, gerando receita, reduzindo custos futuros e fortalecendo ainda mais a posição fiscal do Paraná.”

A terceira “caixa” criada pelo Fundo Estratégico do Paraná é a Reserva para Enfrentamento de Desastres (RED). O objetivo é criar uma poupança para o enfrentamento de calamidades, garantindo recursos que poderão ser prontamente usados em episódios do tipo. A estimativa é aplicar R$ 350 milhões.

“O enfrentamento a desastres é um assunto cada vez mais urgente em um cenário de mudanças climáticas e o Estado precisa estar pronto para responder de imediato sua população em casos assim”, aponta o secretário Ortigara. “Vimos há poucas semanas um tornado devastar Rio Bonito do Iguaçu, então o Fundo vem para lidar com casos assim, garantindo celeridade no apoio ao cidadão atingido”.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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