Áreas de instabilidade que devem se formar no Paraguai, a partir da tarde desta quinta-feira (11), vão avançar em direção ao Paraná causando chuva, vento e possibilidade de queda de granizo. De acordo com Danilo Siden, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a tendência é alterar o clima neste estado da Região Sul a partir da madrugada.

“As áreas de instabilidade, que devem se formar no Paraguai na tarde ou noite de hoje, vão avançando e ao longo da madrugada devem começar a atingir o Paraná de hoje para amanhã”, informou à Agência Brasil, destacando que a quantidade de chuva forte é relevante.
“Temos aviso de possibilidade de chuva acima de 100 milímetros (mm) a partir de amanhã, rajadas de vento pontualmente fortes e queda de granizo. As rajadas devem ultrapassar de 50 quilômetros por hora”, informou, acrescentando que a chuva já deve ser sentida entre a madrugada e a manhã desta sexta-feira, seguindo até sábado.
“A partir de sábado essa área [de instabilidade] deve se encaminhar do Paraná para São Paulo, sul de Minas e sul do estado do Rio.”, alertou o meteorologista do Inmet.
Outros estados
O sul de Minas Gerais, norte do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo ainda vão registrar chuva forte como efeito do ciclone extratropical que começou a atuar no sul do país na segunda-feira (8) e provocou estragos no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.
Segundo Siden, embora o ciclone esteja mais afastado no oceano na altura do Rio Grande do Sul, ainda modifica as condições climáticas em algumas regiões.
“Continua a condição de rajada forte hoje, mas menos intensa do que ontem. O aviso é de 50 quilômetros por hora”, apontou.
O meteorologista acrescentou que o Inmet vai divulgar, na tarde desta quinta-feira, um aviso com o resumo da situação do clima no país por causa dos efeitos do ciclone extratropical.
Por - Agência brasil
Dezembro é o mês de pagamento dos juros sobre o capital social, um benefício exclusivo para quem adere ao cooperativismo financeiro
A Cresol deu início ao pagamento de juros sobre o capital social, um momento de grande importância no cooperativismo financeiro. Este é o período em que a cooperativa reconhece, de forma direta, a confiança e a participação dos cooperados no modelo de negócios cooperativista.
Ao integralizar cotas no capital social, o cooperado se torna dono da cooperativa, contribuindo para que ela gere mais oportunidades de crédito, invista em infraestrutura, amplie serviços e continue promovendo desenvolvimento local.
“A remuneração dos juros é um exemplo de como o cooperativismo gera a prosperidade coletiva. O negócio se fortalece, garante a sua perenidade e gera um ciclo positivo com benefícios para o cooperado e para a comunidade, como o crédito mais acessível, a movimentação da economia local e projetos desenvolvidos em nosso pilar social”, diz Pablo Guancino, diretor de Negócios da Cresol Confederação.
Com mais de um milhão de cooperados em todo o país, a Cresol vem ampliando o volume dessa remuneração. Em 2024, mais de R$ 193 milhões foram pagos em juros sobre o capital social, um crescimento de 23,7% em relação ao ano anterior.
Um diferencial para quem é cooperado
O pagamento de juros sobre o capital social reforça um diferencial exclusivo para quem participa de uma cooperativa financeira: o cooperado contribui com suas cotas, o sucesso da cooperativa repercute no patrimônio dele e todos prosperam juntos.
O valor a ser remunerado segue critérios específicos e é deliberado em assembleia, respeitando o limite legal de até 100% da taxa Selic acumulada nos últimos 12 meses. Cada cooperativa pode informar os valores e percentuais de remuneração conforme suas operações.
Já a base de cálculo é o saldo médio de capital social que o cooperado manteve durante um período de apuração. E o pagamento é realizado até o último dia útil de dezembro de cada ano, diretamente na conta capital do cooperado, conforme o estatuto da cooperativa.
Na Cresol, é possível acompanhar o extrato do capital social e fazer novos aportes nas cotas diretamente pelo aplicativo.
Sobre a Cresol
Com 30 anos de atuação, a Cresol é uma das principais instituições financeiras cooperativas do Brasil, oferecendo soluções para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais. Conta com mais de 1 milhão de cooperados e 998 agências de relacionamento em 19 estados brasileiros.
Por - Assessoria
Tendo em vista as alterações no processo de formação de condutores publicadas no Diário Oficial da União através da Resolução n° 1.020/2025 do Conselho Nacional de Trânsito, com o fim da exigência da autoescola para fazer a prova de direção, o Governo do Paraná, através do seu Departamento de Trânsito (Detran-PR), informa que iniciou nesta semana os procedimentos para a transição e adaptação de sistemas.
A nova regra inclui curso teórico gratuito e digital e flexibilização de aulas práticas. A abertura do processo pode ser feita pelo site do Ministério dos Transportes ou pela Carteira Digital de Trânsito (CDT).
Uma Nota Técnica será publicada pela autarquia e orientará a transição no âmbito estadual até que todas as definições sejam alinhadas junto à Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) e ao Conselho Estadual de Trânsito do Paraná (Cetran-PR), que, conforme o artigo 14, inciso II, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), têm a competência de regulamentar procedimentos relativos ao trânsito.
Essa nota estabelecerá, também, um período de adaptação de 180 dias para as adequações necessárias ao cumprimento da norma. A medida atende aos princípios constitucionais da eficiência administrativa, que exige dos órgãos públicos planejamento, adequação técnica e implementação segura de políticas, e da segurança jurídica, que impõe à Administração Pública a adoção de medidas proporcionais, evitando mudanças de regime que prejudiquem usuários, entidades credenciadas e agentes públicos.
De acordo com a Diretoria de Operações do Detran-PR, para que haja plena aplicação do novo modelo, é necessário estabelecer normas internas complementares e ajustes operacionais, incluindo evolução de sistemas, fluxos internos e adaptação de toda a estrutura pedagógica.
“Esse prazo é fundamental para as alterações dos sistemas informatizados e as integrações ao Registro Nacional de Carteira de Habilitação (Renach). São processos que envolvem requerimentos, coleta biométrica, exames teóricos e práticos, rotinas de emissão automática de Permissão para Dirigir e CNH”, disse a diretora, Viviane da Paz.
O processo de formação de condutores e obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) inclui ainda modelos de monitoramento eletrônico e instrumentos de avaliação e regulamentos estaduais, bem como cadastro, credenciamento e procedimentos aplicáveis aos instrutores, entidades de formação e entidades públicas, tudo a também ser adaptado.
Quanto aos processos de habilitação iniciados antes da publicação da resolução, o Detran-PR aguarda manifestação oficial da Senatran e adequações sistêmicas desta autarquia para divulgar orientação específica, garantindo segurança jurídica e padronização dos processos.
Para o diretor-presidente do Detran-PR, Santin Roveda, a formação de condutores é etapa essencial para a segurança viária e as mudanças vão ampliar o acesso por parte da população, diminuir custos e reduzir filas. “A resolução traz avanços importantes ao modernizar etapas da habilitação, ampliar modalidades de ensino, permitir exames teóricos remotos e criar o Banco Nacional de Questões, por exemplo. E a implementação dessas medidas exige planejamento, por isso teremos um prazo, assim como outros Estados, para as adaptações. Estamos trabalhando pelo cumprimento rigoroso da nova regulamentação”, destacou.
A transição vai contemplar, ainda, parâmetros técnicos que estão para ser definidos pelo órgão executivo de trânsito da União, inclusive quanto à alteração de pontos sensíveis do CTB, como a periodicidade de exames, critérios para renovação automática da CNH, competência para realização de exames e emissão digital/física da CNH.
"O Detran-PR reforça que transições devem assegurar qualidade, padronização e estabilidade dos fluxos, e que o período de adaptação assegura a continuidade do serviço, a segurança jurídica e a observância do princípio da proteção da confiança", complementou Roveda.
Por- AEN
A Secretaria estadual da Educação (Seed-PR) prorrogou para este domingo (14) o prazo de matrícula para o ano letivo de 2026.
O procedimento deve ser feito preferencialmente via Área do Aluno. A extensão do prazo é a última possibilidade para que responsáveis e estudantes regularizem a situação escolar na rede estadual de ensino, solicitem novas vagas e confirmem matrículas pendentes.
De acordo com o secretário estadual da Educação, Roni Miranda, cerca de 1 milhão de alunos devem iniciar o ano letivo de 2026 matriculados na rede estadual de ensino. “A ampliação do prazo é para atender a todos mas, caso o estudante não consiga se matricular até domingo, têm garantido o direito de estudar na rede estadual", diz.
“É importante reforçar que o aluno que fizer a matrícula fora dos prazos será manejado de acordo com a disponibilidade de vagas, havendo possibilidade de ser alocado em outra unidade que não a de sua preferência, de modo a garantir o pleno atendimento da rede e a organização adequada das turmas”, acrescenta o secretário.
O processo exige a apresentação de documentação obrigatória. Para matrícula, é necessário apresentar comprovante de residência atualizado, certidão de nascimento ou documento oficial com foto: RG para estudantes do Ensino Médio, Educação Profissional, EJA ou maiores de 16 anos; CPF para estudantes da Educação Profissional, EJA, Ensino Médio e para nascidos a partir de 2017; comprovante de vacinação para menores de 18 anos; histórico escolar ou comprovante de escolaridade; além de laudo médico e documento de tutela/guarda quando aplicável.
Para rematrícula, devem ser apresentados comprovante de residência atualizado, comprovante de vacinação e eventuais documentos pendentes solicitados pela escola. Toda documentação entregue presencialmente deve ser digitalizada e inserida na Pasta Individual Virtual do Estudante (PIVE), seguindo as normas da LGPD.
Confira mais informações AQUI.
por - AEN
As mais de 2 mil escolas estaduais do Paraná começam a receber, a partir desta sexta-feira (12), os kits escolares que serão utilizados no ano letivo de 2026. A distribuição é coordenada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR), por meio do Núcleo Administrativo Setorial (NAS), responsável pela logística de entrega diretamente às unidades de ensino dos 32 Núcleos Regionais de Educação (NREs).
Ao todo, mais de um milhão kits serão disponibilizados aos estudantes, contemplando turmas do Ensino Fundamental I (60.962 kits), Fundamental II (550.343 kits), Ensino Médio (410.514 kits) e Educação de Jovens e Adultos (EJA), incluída nos kits do Ensino Médio e Fundamental II. O investimento ultrapassa R$ 41 milhões, com recursos 100% estaduais.
A entrega dos produtos será realizada nos Núcleos Regionais de Educação (NREs) e, para fins de logística, será feita em etapas. As primeiras entregas ocorrerão nas regiões Metropolitana Norte, Metropolitana Sul, Curitiba e Paranaguá, com conclusão prevista até 30 de janeiro. Na sequência, os materiais seguem para as regiões de Wenceslau Braz, Telêmaco Borba, Ibaiti, Jacarezinho, Cornélio Procópio e Ponta Grossa, entre 8 e 16 de janeiro.
De 19 a 30 de janeiro, os kits serão enviados às escolas de Londrina, Maringá, Apucarana, Paranavaí, Loanda, Cianorte e Campo Mourão. Até 9 de fevereiro, a distribuição alcança Cascavel, Toledo, Goioerê, Umuarama, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Dois Vizinhos e Assis Chateaubriand. Na sequência, os municípios de Pitanga, Guarapuava, Laranjeiras do Sul, União da Vitória, Pato Branco, Ivaiporã e Irati receberão os materiais.
A previsão é de que boa parte dos kits já esteja disponível aos estudantes a partir do início das aulas, marcado para 5 de fevereiro, com possibilidade de que a distribuição remanescente seja concluída de forma escalonada ao longo do mês.
NOVIDADES - Para 2026, a Seed-PR apresenta novidades na composição dos materiais, que passam a contar com maior quantidade de lápis, colas e cadernos, além de um novo design de capa. A quantidade de itens que compõem cada kit, varia de acordo com o grau dos estudantes destinatários.
“Aumentamos o investimento e a quantidade de itens no kit dos alunos para que todos tenham o material necessário para começar o ano letivo”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.
Segundo a secretaria, os kits foram elaborados para atender às necessidades pedagógicas de cada etapa de ensino. Os modelos foram montados de forma a garantir suporte adequado às atividades escolares, desde os materiais que estimulam a criatividade no Fundamental I até instrumentos de precisão destinados aos estudantes do Ensino Médio.
Confira a lista completa dos itens:
Ensino Médio - Lista completa (28 itens)
2 apontadores com depósito;
2 borrachas brancas;
1 caderno de desenho com 96 folhas;
3 cadernos universitários com 200 folhas cada;
4 canetas esferográficas azuis;
2 canetas esferográficas pretas;
1 caneta esferográfica vermelha;
1 estojo de lápis de cor grande com 12 cores;
8 lápis grafite;
1 régua de 30 cm;
1 transferidor de 180 graus.
Ensino Fundamental Anos Iniciais - Lista completa (31 itens)
2 apontadores com depósito;
3 borrachas brancas;
4 cadernos brochurão de 80 folhas;
1 caderno de desenho de 96 folhas;
2 canetas esferográficas azuis;
1 caixa de canetinha hidrográfica com 12 cores;
2 caixas de giz de cera grande com 12 cores;
2 caixas de lápis de cor grande com 12 cores;
10 lápis grafite;
1 régua de 30 cm;
1 tubo de cola bastão de 40 gramas;
2 tubos de cola branca de 90 gramas.
Ensino Fundamental Anos Finais - Lista completa (32 itens)
2 apontadores com depósito;
3 borrachas brancas;
1 caderno de desenho de 96 folhas;
4 cadernos universitários de 100 folhas;
6 canetas esferográficas azuis;
2 canetas esferográficas pretas;
1 caneta esferográfica vermelha;
1 caixa de lápis de cor grande com 12 cores;
8 lápis grafite;
1 régua de 30 cm;
1 tesoura sem ponta;
1 tubo de cola branca de 90 gramas;
1 transferidor de 180 graus.
Por - AEN
O Paraná, que responde por 13,5% de toda a produção nacional de grãos (cereais, leguminosas e oleaginosas), teve em novembro o maior aumento do Brasil na estimativa de produção em relação ao mês passado. De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção local aumentou 214 900 t.
Na sequência aparecem as variações no Mato Grosso (62 195 t), no Tocantins (40 530 t), no Pará (31 552 t), em Santa Catarina (29 708 t), em Minas Gerais (25 308 t), no Amazonas (14 713 t), em Sergipe (10 255 t), no Maranhão (8 260 t), no Acre (2 584 t), em Roraima (2 108 t), em Rondônia (187 t), no Rio de Janeiro (8 t) e no Amapá (3 t). As variações negativas ocorreram na Paraíba (-43 883 t), no Piauí (-27 242 t), no Ceará (-18 426 t), no Distrito Federal (-18 013 t), em Alagoas (-13 087 t), em Goiás (-3 559 t), em Pernambuco (-3 170 t) e no Rio Grande do Norte (-1 225 t).
Um dos aumentos foi na produção de cevada. Os maiores produtores do Brasil são o Paraná, com 486,4 mil toneladas, que registrou crescimentos de 3,5% em relação a outubro e de 69,4% em relação a 2024, devendo participar com 80,1% na safra brasileira em 2025, e o Rio Grande do Sul, com uma produção de 101,6 mil toneladas, declínio de 6,9% em relação ao volume produzido em 2024.
A produção da aveia também aumentou no Paraná. Com 246,7 mil toneladas em novembro, houve aumento de 1,3% em relação a outubro e de 48,2% em relação a 2024, com o rendimento médio apresentando crescimento de 36,0%, em relação ao obtido no ano anterior, devendo alcançar 2 381 kg/ha. A produção nacional está estimada em 1,4 milhão de toneladas.
O Paraná é o segundo maior produtor brasileiro de milho 2ª safra, com 15,2% do total. A produção deve alcançar 17,6 milhões de toneladas, crescimentos de 1,0% em relação a outubro e de 40,5% em relação ao ano anterior. A produção nacional apresentou crescimentos de 0,3% em relação ao mês anterior e de 26,2% em relação ao volume produzido nessa mesma época em 2024, alcançando 115,9 milhões de toneladas, uma estimativa recorde da série histórica do IBGE.
Em relação à soja, o Paraná, com uma produção de 21,4 milhões de toneladas, deve ter o segundo maior volume colhido no ano, o que representou uma recuperação frente à safra anterior, com crescimento de 14,6%.
SAFRA NACIONAL – De maneira geral, a safra brasileira de grãos (cereais, leguminosas e oleaginosas), em 2026, deve somar 335,7 milhões de toneladas, declínio de 3,0% em relação a 2025 ou 10,2 milhões de toneladas. A área a ser colhida na safra de 2026 é de 82,3 milhões de hectares, crescimento de 0,9% ou 773,3 mil hectares.
Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 32,0%, seguido pelo Paraná (13,5%), Goiás (11,2%), Rio Grande do Sul (9,4%), Mato Grosso do Sul (8,1%) e Minas Gerais (5,5%), que, somados, representaram 79,7% do total.
Por - AEN






























