Esse número inclui desde o elenco e equipe técnica até profissionais que dão apoio à produção, como o motorista que transporta os atores de um lugar para o outro.
Ambientado na década de 1920, o filme "Nova Éden" acompanha a chegada de um novo padre, interpretado pelo ator guineense Welket Bungué, a uma comunidade formada por migrantes poloneses no Paraná. Ele não é bem recebido pela população e acaba descobrindo que mistérios pairam na região.
A trama é classificada pelo diretor como um "terror folclórico" – como "Midsommar" (2019, dirigido por Ari Aster) e "A Bruxa" (2015, de Robert Eggers). A estreia de "Nova Éden" está prevista para 2026.
O filme foi rodado em setembro e o g1 acompanhou um dia no set de filmagem. Só que o trabalho das equipes começou muito antes das gravações.
Andando pelo set de Nova Éden, é possível encontrar alguns dos profissionais responsáveis por tirar a obra do papel. Entre eles, Giba Cuscianna, que é produtor de locação do projeto e foi o responsável por encontrar os lugares adequados para a gravação do filme, conforme o roteiro e os critérios apresentados pelo diretor.
No caso de Nova Éden, um dos principais desafios foi encontrar um local que retratasse, de maneira coerente, o período em que a história se passa.
Às margens da Represa do Iraí, Cuscianna conseguiu ver o local perfeito para a comunidade de migrantes retratada na obra. Para dar forma à história, as equipes construíram toda a vila do zero, com direito a casas, uma igreja, cemitério e estábulo.
"Nós estamos falando de um filme de 1920, fizemos a procura de locais de madeira e acabamos entendendo que não ia dar certo. Precisava de um local virgem, precisava de um local próximo e precisava de tempo", afirma Cuscianna.
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Making-of das gravações do filme Nova Éden, do diretor Aly Muritiba — Foto: Leticia Futata/Divulgação/Olhar Filmes
O lugar escolhido tinha um problema: ficava embaixo de uma das principais rotas aéreas da região. Como a passagem de um helicóptero não seria coerente com um filme de época, a diretora de produção Juliana Caimi teve que assumir uma outra missão.
Coube a ela negociar com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA) o fechamento de 105 quilômetros quadrados do espaço aéreo durante os dias de gravação no local.
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o CINDACTA analisou os possíveis impactos na circulação aérea da região e na acessibilidade dos aeródromos e helipontos. Após não identificar problemas, o órgão disponibilizou o espaço para a produção do filme.
"A produção informou antecipadamente os dias e horários de gravações, e se adequou a eventuais suspensões da área para ingresso de helicópteros e voos de segurança pública que tinham como procedência ou destino o aeroporto de Bacacheri [em Curitiba] e os helipontos situados dentro da área", detalhou a FAB, por meio de nota.
Além de olhar para cima, a função de Caimi envolve olhar também para os lados. Sem o trabalho dela, o trabalho de outras pessoas envolvidas na filmagem não pode acontecer.
"Quando chega o dia, eu preciso estar com todo equipamento, com todo transporte, com equipe aqui, com alimentação, com segurança, bombeiro, tudo que exige para que a diária [de gravação] seja feita. A função de um diretor de produção envolve chegar, olhar, ver se tá tudo no horário, ver se todo mundo chegou, se os equipamentos estão aqui, para poder seguir cada um na sua função fazendo o que precisa", detalha.
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Aly Muritiba, diretor de Nova Éden — Foto: Mariah Colombo/g1
O cenário do filme demonstra o cuidado com os menores detalhes. Dentro das construções, havia potes de conservas. Do lado de fora, batatas fermentadas, imitando o processo de produção das vodkas polonesas.
Na caracterização dos atores, a maquiagem que imitava a pele castigada pelo sol – típico dos migrantes que trabalhavam no campo.
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Potes de conservas e outros produtos na ambientação da vila — Foto: Mariah Colombo/g1
Forças internacionais
Para a fidelidade da ambientação, o filme conta com uma parceria com profissionais poloneses e investimento do país europeu.
"Como a história fala de uma comunidade de migrantes poloneses, para a gente era muito natural que houvesse uma coprodução com esse país para trazer autenticidade para a história", conta Aly Muritiba.
A equipe do filme inclui profissionais vindos da Polônia nas funções de direção de fotografia, direção de arte e figurino.
"É um filme que fala sobre migrantes poloneses no começo do século XX, então a gente precisava trazer coisas da Polônia, tecidos da Polônia, sapatos da Polônia, objetos de arte da Polônia, mas não da Polônia contemporânea, e sim da Polônia antiga. Teríamos que, naturalmente, fazer uma pesquisa muito extensa lá. Ou construir, reproduzir tudo aqui no Brasil. E aí, em busca dessa fidedignidade é que a gente foi construir essa parceria", detalha Muritiba.
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Equipe fez a construção de uma vila do zero para a ambientação do filme — Foto: Mariah Colombo/g1
Um cenário naturalmente paranaense
Em 36 diárias de gravações, o filme foi rodado em Pinhais, São José dos Pinhais, Morretes e em Castro.
Conforme o diretor, ter o Paraná como cenário para a gravação era um desejo que existia desde o início da produção.
"Eu queria muito que a natureza fosse um dos personagens da história, então a gente ficou procurando terrenos que tivessem uma relação muito próxima com a água e de onde se pudesse ver a Serra do Mar, que é uma das coisas mais lindas que tem aqui na Região Metropolitana", afirma.
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Gravações aconteceram na beira da Represa do Iraí, em Pinhais — Foto: Mariah Colombo/g1
Circulação de dinheiro na economia
Segundo Muritiba, a produção movimentou ao menos R$ 15 milhões na economia local, que se refletem para além do mercado do audiovisual.
"É criação de emprego, criação de renda, circulação de dinheiro na economia. Não só na economia cultural. Com uma produção desse tamanho você aluga vans, tendas, barracas, serviço de alimentação, hospedagem, postos de gasolina. Você faz o dinheiro circular", defende.
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Making-of das gravações do filme Nova Éden, do diretor Aly Muritiba — Foto: Leticia Futata/Divulgação/Olhar Filmes
Por - G1
Seis pessoas morreram em grave acidente de trânsito no km 13 da PR-170, próximo ao distrito de São Martinho, em Rolândia, no Norte Central do Paraná, no início da manhã desta terça-feira (30).
Segundo apurado pelo Catve.com, a batida envolveu caminhão e Chevrolet Zafira, com placas de Florestópolis, também no Norte Central do estado. No automóvel estavam dois adultos, dois adolescentes e dois bebês. Todos os ocupantes do carro morreram no local e são da mesma família, de acordo com o Corpo de Bombeiros. As idades das vítimas ainda não foram oficialmente confirmadas.
No caminhão, o motorista ficou gravemente ferido e foi encaminhado para atendimento hospitalar.
Equipes da Polícia Rodoviária Estadual, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Polícia Científica foram mobilizadas para atender a ocorrência. Uma das faixas da rodovia esteve interditada para os trabalhos de resgate, perícia e remoção dos veículos.






Imagens: Corpo de Bombeiros
Por - Catve
A inovação é um pilar essencial para o desenvolvimento socioeconômico de qualquer região, e no Paraná, o Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária desempenha um papel fundamental na promoção desse ecossistema, pois incentiva a transformação de descobertas científicas em aplicações práticas e inovações de mercado que impactam diretamente a competitividade e a qualidade de vida dos paranaenses.
“A partir das ações internas e externas realizadas ao longo dos últimos anos, a Araucária tem conseguido evitar descontinuidades e rupturas nas políticas e nos programas de inovação, além de promover a implementação de novas estratégias que têm auxiliado o desenvolvimento do Paraná, contribuindo para gerar riqueza, emprego, renda e bem-estar”, destacou o responsável pelo Setor de Inovação da Fundação Araucária, Luis Brandt.
Além das ações tradicionais voltadas à subvenção econômica, como o Tecnova e o Centelha, a Fundação Araucária vem organizando novos programas de fomento à inovação, com o objetivo de atender outros aspectos e fases das concepções das startups e de estruturação do ecossistema local para o desenvolvimento e promoção da inovação.
A instituição tem trabalhado na elaboração e construção de iniciativas como o Programa Prime, que conta com a parceria da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e do Sebrae-PR, que já está em sua 5ª edição e se consolidando no ecossistema de inovação do Paraná. O programa busca transformar o resultado de pesquisas em novos produtos, serviços e negócios
Há, ainda o Programa de Apoio a Ambientes Promotores de Inovação (API) no Paraná, fruto da parceria com a Seti e as secretarias estaduais de Inovação de Inteligência Artificial (Seia) e da Fazenda (Sefa), Sebrae e Separtec+, além do Programa Fundo Verde – Apoio para Projetos Socioambientais e Climáticos, com parceria recém-realizada com o Banco Regional do Extremo Sul – BRDE e Seti.
DESTAQUE - A terceira edição do Programa Tecnova é o destaque das ações na área de inovação da Fundação Araucária no ano de 2025, pois foi a maior dentre todas, superando os números de procura e de submissões.
Foram 560 projetos, superando os números de todas as iniciativas de fomento à inovação nas empresas realizadas no Paraná. O número ultrapassa o total das duas primeiras edições – 203 no Tecnova I e 93 no Tecnova II.
“O Paraná teve um crescimento muito significativo nos rankings de inovação e muito se deve a uma ação integrada e organizada por vários atores. Muito priorizada pela gestão atual, é uma agenda do governo que entendeu que inovação é um grande promotor de criação de riqueza, de qualidade de vida, muito baseado nesse movimento das startups”, informou o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.
O Tecnova possui parceria da Finep e tem como objetivo promover um significativo aumento das atividades de inovação e o incremento da competitividade das empresas e da economia do país.
Dentre as empresas beneficiadas pelos recursos do Tecnova, está a Heide Extratos Vegetais, que participou da primeira edição da chamada pública. O produto desenvolvido foi o ILOX, um ingrediente natural para a fabricação de alimentos e cosméticos.
“A partir do Tecnova, nós posicionamos a Heide Vegetais como um hub de inovação de ingredientes da biodiversidade brasileira. Com o recurso do Programa foi produzido o ILOX, um ingrediente natural para a fabricação de alimentos e cosméticos. Esse produto em específico utiliza uma espécie da nossa biodiversidade, que é a erva-mate, e atualmente ele já é exportado e tem um grande reconhecimento no mercado”, ressaltou a cofundadora da empresa, Ana Carolina Winkler Heemann.
O valor total deste edital é de aproximadamente R$ 30 milhões. Como novidade nesta edição, foram aportados também recursos para aceleração (R$ 4,5 milhões) e internacionalização (R$ 1,6 milhão) das empresas a serem subvencionadas. Estas ações suplementares deverão colaborar ainda mais com o desenvolvimento dos projetos.
Atualmente, o programa já passou pela fase de habilitação e elegibilidade das propostas submetidas, sendo 397 delas consideradas elegíveis, e que estão em fase de avaliação de mérito e relevância, com a previsão de contratação das propostas aprovadas no 1º semestre de 2026.
Também no primeiro semestre do ano que vem será lançada a terceira edição do Programa Centelha, iniciativa que tem como principal objetivo estimular o empreendedorismo inovador por meio de capacitações para o desenvolvimento de produtos. O valor disponibilizado será de aproximadamente R$ 5 milhões.
por - AEN
Com a chegada do Janeiro Branco, mês dedicado à conscientização sobre a saúde mental e o bem-estar emocional, o Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), reafirma o papel de cuidado comunitário e territorial com a saúde do paranaense ao apresentar uma rede de atendimentos estruturada e em funcionamento.
“No Estado, nós não nos limitamos a conscientização apenas aos 30 dias de campanha, mantemos o funcionamento de uma grande linha de cuidados por meio da Rede de Atenção Psicossocial, que inclui serviços integrados de saúde, tratamento, internamento e formação continuada para os nossos profissionais”, explicou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
O fortalecimento da Linha de Cuidado é assegurado pelo financiamento da Sesa, que apenas em 2025 repassou R$ 5,2 milhões para os Serviços Integrados de Saúde Mental. As demais modalidades de Caps receberam, em conjunto, o aporte financeiro de R$ 15 milhões, totalizando um investimento maciço na rede. Serviços como os Residenciais Terapêuticos (SRT), com nove unidades cofinanciadas, e as equipes Multiprofissionais de Atenção Especializada em Saúde Mental (eMAESM) também recebem repasses para garantir a continuidade dos serviços.
A Rede de Atenção Psicossocial (Raps) conta com 160 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) em diversas modalidades, que são o eixo do atendimento especializado. Também há sete unidades do Serviço Integrado de Saúde Mental (SIMPR), formadas pela junção de um Caps AD III e uma Unidade de Acolhimento, 41 eMAESM e ambulatórios em todas as regiões de saúde do Estado.
O cuidado com a saúde mental começa na Atenção Primária, na Unidade Básica de Saúde e, quando necessário, este ponto de atenção realiza o compartilhamento do cuidado com outro serviço.
QUALIFICAÇÃO - Para executar ações estratégicas de qualificação e ampliação do acesso da população paranaense à atenção e vigilância em saúde, a capacitação das equipes de saúde no cuidado integral em saúde mental é constante, além de fomentar e apoiar a expansão da rede de serviços comunitários de saúde mental.
A Sesa aderiu em 2024 ao PlanificaSus Saúde Mental na Atenção Primária. A iniciativa envolve 1.482 UBS, 34 ambulatórios regionais e 83 Caps, impactando cerca de 10 mil profissionais de saúde com processos de educação permanente.
O Estado lançou a 2ª Turma do Curso de Aperfeiçoamento em Saúde Mental para a Atenção Primária e os cursos de Prevenção ao Suicídio e Psicofarmacologia. Em 2025, foram iniciados os cursos de extensão "Reatando os laços e a vida", que visam apoiar a desinstitucionalização e reabilitação psicossocial, e o curso "Nós na Rede”, em parceria com a Fiocruz e o Ministério da Saúde.
por - AEN
O Paraná encerrou 2025 com um bom desempenho na abertura de empresas, mantendo números superiores aos registrados em 2024 em todos os meses do ano (dezembro ainda não foi analisado). De acordo com dados da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), o Estado abriu 332.989 novas empresas entre janeiro e novembro, superando com folga as 286.736 abertas no mesmo período de 2024.
O volume de baixas chegou a 189.290 em 2025, mesmo assim, o estado fechou o ano com um saldo positivo de 143.699 empresas, evidenciando que mais empreendimentos surgiram do que encerraram suas atividades.
O ano começou aquecido e os dois primeiros meses marcaram as maiores aberturas. Janeiro registrou 40.021 novas empresas, contra 27.025 no mesmo mês de 2024, e fevereiro, com 33.286 registros, também acima das 26.986 empresas de 2024. Julho também foi destaque ao ultrapassar a marca de 30 mil novas empresas. Os demais meses também superaram os resultados de 2024.
Para o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, o desempenho reforça a confiança dos empreendedores e a eficiência dos processos de registro no estado. “Os resultados de 2025 mostram que o Paraná vive um de seus melhores momentos na abertura de empresas. Tivemos números superiores ao de 2024, em todos os meses analisados, o que demonstra um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico, seguro e confiante. A modernização dos nossos serviços e a eficiência dos processos de registro têm fortalecido a decisão dos empreendedores, que encontram no Paraná um cenário favorável para iniciar ou expandir suas atividades”, afirma.
SELO DE BAIXO RISCO - A aplicação do Selo de Baixo Risco na abertura e alteração de empresas no Paraná já alcançou 26,88% de todos os empreendimentos registrados no estado em 2025. De janeiro a novembro, 41.827 protocolos foram beneficiados pelo enquadramento automático que dispensa alvarás e licenças para atividades classificadas como de baixo risco pela Lei da Liberdade Econômica.
Do total de protocolos contemplados, 17.988 foram aberturas de empresas e filiais (55,23%) e 23.839 referem-se a alterações (44,77%), demonstrando impacto tanto no surgimento de novos negócios quanto na adaptação de empresas já existentes. Os meses de maior destaque nos enquadramentos foram outubro, com 4.904 protocolos, e novembro, com 4.168.
Para o presidente da Jucepar, o balanço deste ano confirma que o Selo de Baixo Risco se tornou um instrumento essencial para dar agilidade aos processos empresariais no Paraná. “Milhares de empreendimentos foram dispensados de alvarás e licenças, reduzindo burocracia, acelerando o início das atividades e garantindo mais competitividade para quem quer empreender. Esse avanço reforça nosso compromisso em simplificar o ambiente de negócio e apoiar tanto novos empreendedores quanto empresas em expansão”, ressalta Rigoni.
Curitiba concentra o maior volume de empreendimentos enquadrados como baixo risco, com 13.608 protocolos, sendo 5.229 aberturas e 8.379 alterações. Isso representa 32,64% de todos os benefícios concedidos no estado.
Na sequência aparecem Maringá com 3.862 protocolos (2.051 aberturas e 1.811 alterações), equivalente a 9,26%; Londrina com 2.846 protocolos (1.608 aberturas e 1.238 alterações), 6,83%; e São José dos Pinhais, 1.640 protocolos (952 aberturas e 688 alterações), 3,93%.
HISTÓRICO - O Selo de Baixo Risco decorre do Decreto nº 3.434/2023, alterado pelo Decreto nº 10.590/2025, que regulamenta a Lei da Liberdade Econômica no Paraná. Eram 771 atividades abrangidas e passaram para 975 este ano. A norma classifica empresas de baixo risco e dispensa a emissão de Alvará de Funcionamento e Licenciamentos para atividades econômicas que são seguras para a integridade física, saúde humana, meio ambiente e patrimônio. A dispensa abrange órgãos como Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente, Defesa Agropecuária e Polícia Civil.
Entre as novidades implementadas pelo novo decreto está a integração da Polícia Civil ao conjunto de órgãos licenciadores já anteriormente presentes nesse processo. A PCPR passa a ter visibilidade e conhecimento quando forem abertas empresas de interesse, como chaveiros, comerciantes de joias e pedras preciosas, comércio de reciclagens e ferros-velhos, por exemplo.
Com essa medida, o Paraná é também o primeiro do País a apresentar a integração da Polícia Civil na Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios), ferramenta federal que integra e padroniza procedimentos entre os órgãos envolvidos no processo de registro e legalização de empresas.
Com a adoção do Descomplica Baixo Risco, o Paraná já havia saltado da 27ª posição do Ranking Nacional de Dispensa de Alvarás e Licenças do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em 2023, para a 2ª posição em 2024. Essa revisão deve consolidar o Estado como o de maior número de atividades econômicas classificadas como de Baixo Risco e dispensadas de licenças para funcionamento no País.
O impacto financeiro pela desburocratização das primeiras 771 atividades foi de R$ 384 milhões no primeiro ano. Após um ano e meio, chegou a R$ 420 milhões. Agora, com 975, a expectativa é atingir a marca de R$ 500 milhões por ano.
DESCOMPLICA - Lançado em 2019, o Descomplica Paraná é uma política pública que visa simplificar processos e reduzir a burocracia para facilitar o trabalho dos empreendedores paranaenses de diversas formas. É composto por três eixos de atuação principais: agilizar a liberação do CNPJ e autorizações para empresas de baixo risco em menos de 24 horas – caso do Descomplica Baixo Risco; soluções para fechamento de empresas; e instalação de um comitê permanente de desburocratização com a participação da sociedade civil organizada.
A luta para diminuir os obstáculos na criação de empresas, sem perder de vista os controles de segurança, tem surtido efeito. Em junho deste ano, a média de tempo para a abertura de empresas no Paraná foi a segunda menor da história do Estado: 8h05min53s. A marca foi a terceira melhor do Brasil naquele mês, atrás de Piauí e Sergipe, que, no entanto, lidam com um volume de operações bastante inferior. O Paraná teve oito vezes mais processos do que o Piauí e 13 vezes mais do que o Sergipe.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) orienta a população a redobrar a atenção e buscar ajuda diante de casos de violência contra a mulher durante o período de festas e maior circulação de pessoas.
De acordo com a delegada El Santos de Freitas Cavalcanti, esta época do ano costuma registrar aumento de confraternizações e, consequentemente, maior consumo de bebida alcoólica, fator que pode intensificar conflitos e gerar episódios de agressão.
A PCPR destaca que as instituições de segurança reforçam o efetivo para atendimento à população no Litoral e na Costa Noroeste, mas a participação da sociedade é considerada essencial para a prevenção e repressão aos crimes. “A orientação é para que qualquer situação de violência, ameaça ou agressão seja comunicada imediatamente”, diz a delegada
O QUE FAZER - Nos casos de flagrante, o indicado é acionar a Polícia Militar pelo telefone 190. Também é possível fazer denúncias anônimas pelo Disque-Denúncia 181 ou acionar a Guarda Municipal pelo 153. A Delegacia da Mulher de Curitiba permanece aberta 24 horas por dia, todos os dias da semana, incluindo feriados, e pode ser procurada tanto por vítimas quanto por terceiros que tenham conhecimento de alguma ocorrência.
Quando não houver situação de flagrante, a vítima pode registrar o boletim de ocorrência pela internet, o que possibilita o início das medidas legais mesmo fora do momento da agressão. Já nos casos urgentes, o atendimento presencial ou o contato com as forças policiais deve ser feito imediatamente, garantindo que o autor seja localizado e responsabilizado.
Caso deseje, no momento do registro do boletim de ocorrência, a vítima pode solicitar medidas protetivas. Em caso de descumprimento, ela deve acionar imediatamente as forças de segurança para que o agressor seja responsabilizado.
“Durante o período festivo pode acontecer o crescimento de registros envolvendo lesão corporal, vias de fato, ameaça e crimes contra a honra. Por isso, o reforço das ações de orientação e denúncia busca ampliar a proteção às mulheres e incentivar que a população não hesite em procurar ajuda”, explica.
A PCPR reforça que qualquer ato de violência deve ser comunicado. A denúncia é o principal passo para garantir assistência, interromper abusos e fortalecer o combate à violência contra a mulher no Estado.
Por - AEN


























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