Proteção: Governo do Estado reforça vacinação nas escolas das redes pública e privada

A Campanha Estadual de Multivacinação, que segue até 31 de outubro, ganha reforço nas escolas do Paraná, que recebem profissionais da saúde para imunizar crianças e jovens nas instituições.

A ação, coordenada pelas secretarias estaduais da Saúde e da Educação, e feita pelas equipes municipais, envolve 7.392 escolas públicas e 500 particulares nos 399 municípios paranaenses.

“As ações de vacinação em escolas se estendem durante todo o ano e devem ganhar ainda mais força com a Campanha de Multivacinação e o período de matrículas e rematrículas, já que os pais precisam apresentar a declaração de atualização vacinal”, disse o secretário de Estado da Saúde em exercício, César Neves.

De abril a setembro de 2025 foram aplicadas 198.149 doses em ambiente escolar, sendo 145.970 de influenza, 6.745 vacinas contra a Covid-19 e 45.434 doses de vacinas da rotina.

Foram avaliadas 467.610 cadernetas de vacinação e realizadas ações em 169 Associações de Pais e Amigos do Excepcionais (APAEs), 1.191Centros Muncipais de Educação Infantil (CMEIs), 2.030 escolas municipais, 1.190 escolas estaduais, 85 escolas particulares e 10 universidades.

A meta é reforçar a imunização para mais de 2,4 milhões de estudantes, com aplicação de vacinas contra influenza, febre amarela, Covid-19 e HPV, assim como atualizar toda a caderneta de vacinação. Antes de cada aplicação, as equipes de saúde avaliam a carteirinha do estudante para determinar quais vacinas ele poderá receber.

PROTEGIDOS - O termo de consentimento, assinado pelos pais, assim como a apresentação da caderneta de vacinação no dia do evento, são obrigatórios para a aplicação das vacinas nas escolas. Os responsáveis poderão acompanhar o processo presencialmente nas instituições de ensino. Os que não autorizarem a imunização deverão apresentar, no prazo de até 30 dias, a declaração de atualização vacinal, emitida por uma unidade de saúde.

As escolas interessadas em participar devem entrar em contato com a Secretaria da Saúde de seu município para agendar a ação. O Dia D de mobilização será neste sábado (18) em todos os municípios do Paraná.

Além de proteger os estudantes contra doenças imunopreveníveis, a campanha fortalece o vínculo entre escola, família e comunidade, promovendo o cuidado integral dos estudantes.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 INSS suspende programa de redução de fila por falta de verba

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) suspendeu o programa que pretende reduzir a fila de espera de benefícios como aposentadorias e auxílios. Segundo ofício, assinado pelo presidente do órgão, Gilberto Waller Junior, a falta de recursos no Orçamento é a principal responsável pela interrupção do programa.

No documento, Waller pede a suplementação (remanejamento) de R$ 89,1 milhões do orçamento do Ministério da Previdência para dar continuidade ao Programa de Gerenciamento de Benefícios (PGB), que paga bônus de produtividade a servidores e peritos para reduzir a fila de pedidos de benefícios previdenciários.

A medida tem efeito imediato. A interrupção paralisa o principal esforço do governo para reduzir a fila de mais de 2,63 milhões de solicitações, segundo os dados mais recentes, de agosto. Pressionada por uma greve de 235 dias de médicos peritos do INSS, a fila de espera aumenta desde o ano passado.

Segundo o ofício, a suspensão é necessária para evitar “impactos administrativos” caso o programa fosse mantido sem verba garantida.

O ofício determina que:

  • Novas análises sejam interrompidas;
  • Tarefas em andamento retornem às filas ordinárias;
  • Agendamentos do Serviço Social fora do expediente sejam suspensos ou remarcados.

O INSS informou que pediu uma suplementação orçamentária de R$ 89,1 milhões para retomar o programa “o mais breve possível”.

Como funcionava o programa

Criado por medida provisória em abril e transformado em lei em setembro, o PGB paga R$ 68 por processo concluído a servidores e R$ 75 por perícia médica. O bônus é pago a quem ultrapassasse as metas diárias de trabalho, mas o valor total, somando salário e gratificações, não podia ultrapassar o teto do funcionalismo (R$ 46,3 mil).

O PGB substituiu o Plano de Enfrentamento à Fila da Previdência, encerrado em 2024. Originalmente, o programa tem orçamento de R$ 200 milhões para este ano e vai até 31 de dezembro de 2026.

Segundo o próprio INSS, a iniciativa era essencial para reduzir o tempo médio de análise dos pedidos, mas a verba disponível foi totalmente consumida antes do fim do ano.

Fila em alta

Com a suspensão, o governo enfrenta o risco de novo aumento na fila de benefícios. Segundo dados internos, o estoque de pedidos passou de 1,5 milhão em 2023 para 2,6 milhões em agosto de 2025, chegando a 2,7 milhões em março.

O Ministério da Previdência Social havia prometido zerar a fila até o fim do mandato, mas o problema se agravou em meio à escassez de recursos e à lentidão na recomposição orçamentária.

Desafios fiscais

A falta de verba reflete o cenário de restrição fiscal do governo, que busca fechar as contas e atingir um superávit primário de R$ 34,3 bilhões em 2026. O bloqueio de recursos para o INSS ocorre após a perda de validade de uma medida provisória que aumentaria tributos sobre bancos e apostas online.

Sem o pagamento dos bônus, especialistas alertam que o ritmo de análise de processos deve voltar a cair, afetando sobretudo aposentados, pensionistas e beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que dependem do dinheiro como principal fonte de renda.

Próximos passos

No ofício, o INSS afirmou que trabalha junto aos ministérios da Previdência e do Planejamento para recompor o orçamento e restabelecer o programa ainda neste ano. “A suspensão é temporária e necessária diante da atual indisponibilidade orçamentária”, diz trecho do comunicado interno.

Enquanto isso, os servidores devem atuar apenas na rotina regular, sem pagamento adicional por produtividade.

 

 

 

 

 

 

POr - Agência Brasil

 Justiça confirma mais uma vez que área das Cataratas do Iguaçu é do Paraná

A Justiça Federal reafirmou, nesta quarta-feira (15), que a propriedade da área onde estão localizadas as Cataratas do Iguaçu, um dos maiores cartões-postais do Brasil, é de titularidade do Estado do Paraná.

A decisão, proferida pela 12ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), representa mais uma vitória do Estado no processo que discute a propriedade da área.

Em fevereiro deste ano, o TRF4 já havia reconhecido o Paraná como legítimo proprietário do terreno. A União e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), recorreram da decisão, levando o caso novamente à análise judicial. No entanto, o tribunal manteve o entendimento anterior por unanimidade.

Desde o primeiro julgamento, a pedido do Governo do Estado, foram realizadas audiências de conciliação, com o objetivo de pôr fim ao impasse e avançar para as próximas etapas, especialmente em relação à definição das responsabilidades sobre a fiscalização e o monitoramento das áreas envolvidas. Como não houve concordância por parte da União e do ICMBio, o caso retornou para decisão judicial, que confirmou a posição inicial em favor do Paraná.

O procurador-geral do Estado, Luciano Borges, destacou que a decisão consolida uma vitória jurídica relevante para o Paraná. “É um momento que se reconhece que a propriedade sempre foi do Estado. Nós tentamos uma solução consensual, até porque a União fez a concessão desta área e recebe valores em razão disso, mas os acordos propostos foram recusados. Dessa forma seguimos para que os interesses do Estado do Paraná estejam preservados”, afirma.

Com a decisão, uma das possibilidades futuras é de que parte das receitas operacionais da concessionária que administra os serviços turísticos do Parque Nacional do Iguaçu, sejam repassadas ao Estado. Atualmente, o montante é repassado integralmente ao ICMBio

A disputa judicial teve início em 2018, quando a União ingressou com ação pedindo o cancelamento da matrícula nº 35.598 do Cartório de Registro de Imóveis de Foz do Iguaçu, alegando tratar-se de área federal. Entretanto, a Procuradoria-Geral do Estado conseguiu comprovar que em 1910, a propriedade foi concedida a um particular pelo então Ministério da Guerra. O Estado adquiriu a área nove anos depois, em 1919, com a devida escritura registrada.

A matrícula da área do Parque Nacional do Iguaçu abrange aproximadamente 1.085 hectares, o que inclui o trecho brasileiro das Cataratas e o Hotel das Cataratas. A decisão tem repercussão direta sobre o futuro da gestão turística e ambiental do local, que é um dos principais destinos turísticos do País e símbolo do patrimônio natural paranaense.

Em agosto deste ano, o Parque Nacional do Iguaçu quebrou o recorde de visitantes mensais de toda sua história: 156 mil turistas de 115 nacionalidades visitaram o local. Desde o começo do ano, o número de visitantes já é quase 11% maior do que em 2024 e ultrapassa o 1,32 milhão de pessoas.

 

 

 

 

 

 

por - AEN

 Universidades estaduais do Paraná têm salto de 26% no número de professores com doutorado

O Sistema Estadual de Ensino Superior do Paraná soma 7.797 professores atuando em sete universidades mantidas pelo Governo do Estado, com campus distribuídos por 29 municípios de diferentes regiões.

Praticamente todos os docentes possuem titulação de pós-graduação com doutorado, mestrado ou especialização, o que consolida a rede de ensino superior estadual como uma das mais qualificadas do Brasil. Esse avanço na titulação reforça a excelência do ensino público e contribui para a formação dos 86.777 universitários matriculados.

Os dados são da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e mostram um crescimento expressivo na qualificação do corpo docente entre 2018 e 2025. Há sete anos, as universidades estaduais somavam 4.853 doutores e 2.235 mestres. Hoje, esses números subiram para 6.127 doutores e 1.342 mestres, o que representa um aumento de 26% na quantidade de professores doutores e uma qualificação de mestres, indicando o avanço dos docentes em direção ao doutorado.

Segundo o diretor de Ensino Superior da Seti, Michel Jorge Samaha, o avanço da titulação dos docentes demonstra o comprometimento com a excelência acadêmica. “O avanço da qualificação do corpo docente das universidades estaduais reflete o investimento contínuo do Estado no coração da universidade, porque sem professores preparados não haveria ensino de qualidade, nem pesquisa relevante ou extensão transformadora”, afirma o gestor.

“A qualificação é importante para o fortalecimento do sistema público de ensino, que gera impacto direto no desenvolvimento sustentável do Paraná e do Brasil”, complementa.

EVOLUÇÃO – As universidades estaduais de Londrina (UEL) e de Maringá (UEM) estão entre as instituições que mais concentram professores doutores, reunindo juntas mais de 40% do total da rede. Em comparação a 2018, a UEM ampliou o quadro de doutores de 1.214 para 1.402 e a UEL passou de 1.243 para 1.305. As universidade estaduais de Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste) também apresentaram avanços significativos, ampliando o número de doutores de 545 para 712 e de 805 para 933, respectivamente.

Seguindo essa trajetória de qualificação, as universidades estaduais do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) registraram crescimento consistente na qualificação dos docentes ao longo dos últimos anos. Na Unicentro, o número de professores doutores passou de 482 em 2018 para 687 em 2025, enquanto na UENP o total dobrou, saltando de 172 para 344 doutores. Já a Unespar apresentou crescimento ainda mais acentuado, com 744 docentes doutores, frente aos 392 registrados em 2018.

MODELO – Com o maior número de universidades estaduais do País, o Paraná se destaca pelo modelo de interiorização do ensino superior público, que leva oportunidades de formação para diferentes regiões. O objetivo é democratizar o acesso à educação e consolidar o conhecimento como base do desenvolvimento econômico, social e ambiental. Nesse contexto, o sistema estadual oferta centenas de cursos de graduação e pós-graduação que atendem às demandas regionais e fortalecem o desenvolvimento local.

"Além de atividades de ensino, os professores das universidades estaduais se dedicam, ainda, ao desenvolvimento de pesquisas e à realização de projetos de extensão, que aproximam o conhecimento acadêmico das comunidades locais. Na prática, essas ações fortalecem a produção científica e tecnológica, estimulam a inovação e promovem impactos diretos na sociedade paranaense, em áreas como saúde, educação, meio ambiente, agricultura e cultura", afirma o diretor Michel Samaha.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 PCPR desmonta esquema de reutilização de embalagens de bebidas e alimentos

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou uma operação integrada de fiscalização que resultou na descoberta de um esquema de reutilização e distribuição de embalagens e produtos alcoólicos e alimentícios. A ação, que ocorreu nesta terça-feira (14) no bairro Uberaba, em Curitiba, contou com o apoio de diversos órgãos de fiscalização e constatou condições sanitárias e fiscais irregulares.

Conforme o delegado Hormínio Lima, durante a operação, as equipes localizaram um ferro-velho suspeito de fornecer garrafas vazias para o mercado clandestino.

No local, foram encontradas mais de 300 mil embalagens de bebidas alcoólicas vazias, armazenadas de forma inadequada, além de um centro de lavagem irregular que utilizava soda cáustica e água de poço artesiano no processo de higienização das garrafas. O efluente contaminado era descartado diretamente no solo, configurando possível crime ambiental.

Também foram apreendidos cerca de 100 litros de cachaça sem procedência, armazenados em um reservatório de mil litros, e grande quantidade de doce de leite em condições impróprias para consumo.

De acordo com as investigações, os produtos seriam comercializados a turistas no circuito de Nova Trento, em Santa Catarina, e em plataformas de comércio eletrônico.

A ação contou com o apoio da Vigilância Sanitária de Curitiba, do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), da Receita Estadual, da Secretaria Municipal do Urbanismo (SMU) e da Guarda Municipal de Curitiba. A Polícia Científica também esteve no local e realizou perícia, lacrando o reservatório de cachaça para análise laboratorial.

O estabelecimento foi autuado pelos órgãos fiscalizadores devido às irregularidades sanitárias, fiscais e urbanísticas. A PCPR instaurou inquérito policial para apurar os crimes de adulteração, contra a saúde pública e o meio ambiente.

OUTRA AÇÕES – Na semana passada, a PCPR desarticulou outro esquema de comércio irregular de embalagens de bebidas importadas. A operação resultou na apreensão de aproximadamente 300 mil garrafas e na prisão de dois homens por crimes contra o consumidor. A ação contou com apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e da Vigilância Sanitária de Curitiba.

Ao todo, foram localizadas e destruídas em Curitiba, no bairro Tatuquara, cerca de 65 mil garrafas de vodca, 50 mil de uísque e 5 mil de gin importado. Além disso, 100 litros de cachaça artesanal irregular foram descartados e 71 garrafas de bebidas diversas foram apreendidas em Araucária.

 

 

 

 

 

pOR - aen

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