Sanepar investe R$ 114 milhões em sistemas de esgoto em 4 cidades do Oeste e Sudoeste

Catanduvas, Formosa do Oeste, Nova Prata do Iguaçu e Planalto são municípios das regiões Oeste e Sudoeste em que a Sanepar investe para implantar a infraestrutura de tratamento e de rede coletora de esgoto, buscando antecipar a meta de universalização do saneamento que prevê o índice de 90% de cobertura com o serviço até 2033. Os investimentos nestas cidades são de quase R$ 114,3 milhões.

Para dotar com a infraestrutura de saneamento os quatro municípios, que ainda não são atendidos com esgotamento sanitário, estão sendo assentados mais de 202 km de tubulação de esgoto. E, além da estrutura de coleta, para garantir 100% de tratamento com eficiência, a Sanepar também está construindo unidades de bombeamento e de tratamento de esgoto, além de laboratórios e unidade de gerenciamento de lodo.

“Este volume de obras, além de contribuir na promoção de saúde pública, também auxilia para a transformação econômica das cidades. As obras movimentam a indústria de infraestrutura e comércios locais e regionais de produtos da construção civil. A estimativa é a de que sejam gerados mais de 5.300 empregos, entre diretos, indiretos e induzidos”, afirma a diretora de Investimentos da Sanepar, Leura Conte de Oliveira.

Em Catanduvas, as obras que iniciaram em julho contemplam toda a infraestrutura de tratamento de esgoto. Elas compreendem uma unidade modular de tratamento, com sistema mais moderno, que terá capacidade para depurar 10 litros por segundo de efluente, além de unidades complementares que incluem laboratório e leitos de secagem de lodo.

Para transportar o esgoto dos mais de 1.030 imóveis beneficiados, estão sendo implantadas cerca de 29 quilômetros de tubulações, entre redes de coleta, interceptores e emissários de esgoto. A finalização desta obra, que está prevista para novembro de 2025, permitirá que a cidade alcance mais  39% de serviço de coleta e tratamento de esgoto. O investimento é de R$ 20,49 milhões.

Em Formosa do Oeste, as obras para levar o serviço de esgoto para mais de 1.350 imóveis também compreendem a instalação de uma estação de tratamento, com capacidade para tratar 10 litros por segundo de esgoto, uma unidade de bombeamento, além de mais de 32,13 quilômetros de tubulações, entre redes coletoras, coletores-tronco, travessias e emissários. Os investimentos previstos ultrapassam R$ 26 milhões e vão permitir que ao final do próximo ano a cidade alcance o índice de 52%.

Nova Prata do Iguaçu é mais uma cidade do Sudoeste que recebe obras de implantação de estrutura de esgotamento sanitário. O valor das obras é de R$ 36,9 milhões e compreendem uma grande infraestrutura, com uma unidade de tratamento, laboratório, unidade de secagem de lodo, três estações de bombeamento, além de mais de 70,8 quilômetros de tubulação para atender os quase 2.700 imóveis que serão beneficiados com o serviço de coleta e tratamento de esgoto. A obra deve terminar em dezembro de 2025 e vai permitir que 65% da cidade tenha acesso ao sistema de esgoto sanitário.

Em Planalto, os investimentos para levar o serviço para mais de 2.300 imóveis superam R$ 31 milhões. Para atender a 65% da população, as obras de instalação do sistema de esgoto também compreendem uma unidade de tratamento, duas estações de bombeamento, além de redes coletoras e tubulações auxiliares que superam a extensão de 70,12 quilômetros.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

Nova Esperança do Sudoeste: Primato promove reunião de campo para fortalecer o cooperativismo regional

A Primato Cooperativa Agroindustrial reuniu produtores rurais e a comunidade para uma Reunião de Campo especial na Comunidade da Barra Bonita, no município de Nova Esperança do Sudoeste (PR).

O evento marca um momento importante para a região: a apresentação oficial da nova unidade cerealista da cooperativa, que está em fase final de construção e será inaugurada no dia 15 de janeiro de 2025.

A nova unidade contará com estrutura moderna para o recebimento, armazenamento e manejo de grãos, além de oferecer uma completa linha de serviços voltados à pecuária, alinhado ao compromisso da Primato com a diversificação e o fortalecimento da produção agropecuária regional.

"Acreditamos no potencial produtivo dessa região, e nos orgulhamos em trazer para Nova Esperança do Sudoeste uma estrutura que vai atender tanto os agricultores quanto os pecuaristas, fortalecendo nossa parceria com os cooperados e promovendo o desenvolvimento da região," destaca o diretor presidente Anderson Léo Sabadin.

Durante o encontro com mais de 200 pessoas, foram apresentados detalhes da nova unidade, além de temas como cooperativismo, perspectivas para o mercado de grãos e pecuária em 2025. A equipe técnica da Primato também esclareceu dúvidas e ouviu as necessidades dos produtores locais.

 

 

 

 

 

 

Por - Assessoria

 

 Agências do Trabalhador colocaram 150,2 mil pessoas em vagas de emprego em 10 meses

De janeiro a outubro de 2024, as Agências do Trabalhador e postos avançados encaixaram 150.255 pessoas em vagas de emprego com carteira assinada no Estado.

O Paraná foi o estado que mais intermediou empregos pelo Sistema Nacional do Emprego (Sine) no ano, à frente de São Paulo, com 57.317, e Ceará, com 48.931. O Estado ainda colocou mais trabalhadores em vagas de emprego que a soma do resultado dos entes federativos que aparecem na sequência: Rio Grande do Sul (29.686) e Bahia (23.958). 

Em comparação ao mesmo período de 2023, quando 121.594 conseguiram emprego através da intermediação das Agências do Trabalhador com empresas de todos os segmentos econômicos, o avanço foi de 24%. Esse resultado também representa 29% de todos os 509.374 de colocados no mercado de trabalho através do sistema em todo o País em dez meses. 

Somente em outubro o Paraná encaixou 14.262 trabalhadores em vagas formais, número muito superior ao segundo colocado, o Ceará, com 5.444. Na sequência aparecem São Paulo (4.417) e Rio Grande do Sul (3.154). Em todo o Brasil, o Sine intermediou 52.776 contratos de trabalho.

Para o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, os resultados obtidos desde o início do ano apontam para uma perspectiva otimista de avanço ainda maior da empregabilidade no Estado. Segundo ele, as Agências desenvolvem um trabalho amplo de aproximação com o setor produtivo e de reunião de currículos, facilitando as negociações. A previsão é encerrar o ano com 180 mil trabalhadores encaixados em vagas formais de emprego por meio das Agências do Trabalhador.

“Em 2023, ajudamos a empregar 154 mil pessoas com esse serviço, promovendo uma série de ações para encurtar a distância entre a vaga de emprego e o empregador. Ao longo deste ano, intensificamos o número de mutirões e ampliamos significativamente a oferta de qualificação profissional. Todas essas medidas já apresentaram bons resultados e devem nos surpreender positivamente até a última semana de 2024", destacou. 

EMPREGO EM ALTA – Além dessas vagas, os principais indicadores de empregabilidade, Caged e Pnad Contínua, também indicam grande momento econômico do Paraná. 

O Paraná registrou a 5ª menor taxa de desemprego do País no terceiro trimestre de 2024, de 4%, de acordo com o IBGE. O índice é 0,4 ponto percentual menor em relação ao segundo trimestre (4,4%). É o terceiro melhor resultado da série histórica, iniciada em 2012, e também abaixo da média nacional, de 6,4%. Desde o 2º trimestre de 2023 esse índice é menor que 5% no Paraná.

O Paraná também foi o terceiro estado do País e o primeiro da Região Sul que mais gerou novos postos de trabalho em 2024 no acumulado entre janeiro e setembro. Foram 152.898 vagas abertas, diferença entre 1.556.854 admissões e 1.403.956 demissões no período. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O Estado ficou atrás somente de São Paulo (561.042) e Minas Gerais (204.187) no acumulado do ano, estados bem mais populosos. 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Mês da prematuridade: Saúde reúne profissionais para discutir redução da mortalidade infantil

A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), em parceria com a Organização Não Governamental Prematuridade.com, realizou nesta terça-feira (26), no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, uma capacitação técnico-científica para profissionais da área com o objetivo de tratar da redução da mortalidade infantil.

Com o tema "Acesso a cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares", o encontro reuniu cerca de 100 pessoas das equipes multiprofissionais da saúde do Estado e teve como foco a redução das taxas de prematuridade no Paraná e a importância do cuidado especializado para os bebês.

A iniciativa fez parte da programação do Novembro Roxo, campanha de conscientização sobre a prematuridade e prevenção do parto prematuro.

O nascimento prematuro tem grande impacto na mortalidade infantil, sendo considerado um problema de saúde pública. No Paraná, somente neste ano 11,9% dos bebês nasceram prematuros (dados preliminares). De acordo com o Ministério da Saúde, 11,7% de todos os partos feitos no país ocorrem antes do tempo. No mundo, 15 milhões de crianças nascem com menos de 37 semanas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

“Contamos com todos os profissionais da área, com o apoio das nossas organizações e associações e do Governo do Estado para que possamos vencer o desafio de diminuir a mortalidade materno-infantil no Paraná. Queremos evitar toda e qualquer morte”, ressaltou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes.  

Os palestrantes falaram sobre a alta qualificada, como cuidado compartilhado na Atenção Primária em Saúde (APS), comunicação efetiva com os pais, vacinação para prematuros e atualização na reanimação neonatal.

“Sabemos da importância dos treinamentos. A prevenção à prematuridade envolve cuidados antes e durante a gravidez. Por isso, é importante conscientizarmos nossos pacientes e a população como um todo sobre a necessidade do acompanhamento médico durante a gestação e de cuidados pré-natais adequados”, ressaltou Fernanda Crosewski, coordenadora da Divisão de Atenção à Saúde da Criança e Adolescente da Sesa.

TRABALHO PERMANENTE – Em dezembro de 2023, a Secretaria da Saúde do Paraná assinou o Pacto para a Redução da Mortalidade Materna e Infantil, com diversos órgãos e instituições paranaenses para a redução em 10% dos indicadores de mortalidade materno-infantil, até 2027.

As ações deste pacto incluem utilização de protocolos clínicos e cadernetas de saúde; ampliação do acesso e qualidade nos serviços de pré-natal e de acompanhamento pós-parto; ampliação das coberturas vacinais em mulheres, gestantes, recém-nascidos e crianças; investimentos em equipamentos para todas as salas de parto e nascimento; implantação do Centro de Simulação Realística da Sesa e ampliação das capacitações de profissionais.

PRESENÇAS – Participaram do encontro o presidente da Sociedade Paranaense de Pediatria (SPP) do Paraná, Victor Horácio de Souza Costa Júnior; a médica pediatra da Sesa, Gisella Sanches Henle Piassetta, além de servidores e profissionais da saúde.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Governo do Paraná oferta procedimento de reconstrução mamária pós-câncer

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), garante o tratamento e apoio completo a pacientes que passam pela retirada parcial ou total das mamas, por conta de tumores. De setembro de 2023 a setembro de 2024, foram realizados 221 procedimentos de reconstrução mamária pós-mastectomia total no Paraná.

Além de restabelecer a autoestima das pacientes, a reconstrução contribuiu para o resgate da feminilidade e preservação da autoimagem, aspectos essenciais no processo de recuperação física e psicológica.

As reconstruções mamárias (ou mamoplastia oncoplástica) no SUS são realizadas em hospitais públicos (municipais, estaduais, federais e universitário) ou conveniados que estejam habilitados para o procedimento – atualmente 16 estabelecimentos hospitalares estão credenciados no Sistema Único da Saúde. As unidades abrangem as quatro macrorregiões do Estado. Embora estejam em regiões específicas, todas as paranaenses têm acesso ao procedimento.

Dinair Drank dos Santos, de 64 anos, moradora de Agudos do Sul, fez toda a reconstrução mamária pelo SUS, em Curitiba. A sua luta contra o câncer de mama iniciou há mais de 30 anos. Desde então, passou pela retirada de nódulos, dos tumores e pela recidiva. Somente nos últimos anos é que foi possível a reconstrução. Em 2023 ela finalmente terminou a quimioterapia e está aproveitando esse momento, depois de tantos tratamentos e procedimentos.  

“Foi um processo muito longo, de sofrimento. Mas agora me sinto bem, a reconstrução me fez sentir uma outra mulher. Fiquei muitos anos com as cicatrizes. Até hoje sou acompanhada na cirurgia plástica para ver como estou. Estou bem, terminei todo o meu tratamento e tenho imensa gratidão. Sem esse suporte, não seria a mesma pessoa”, conta.    

CARGA EMOCIONAL – O procedimento é feito apenas após a paciente ser liberada pela oncologia, com a remoção total ou parcial da mama e a confirmação de que não há mais a doença. Pode ser realizado de diferentes formas e o momento ideal para a cirurgia depende de vários fatores, como o tipo de câncer, a faixa etária e as atividades diárias.

“Esse momento de transição e mudança carrega uma carga emocional muito grande. Estamos comprometidos em ofertar atendimento de alta qualidade a todos os pacientes. São procedimentos delicados, respaldados por lei e que podem fazer a diferença na vida da mulher”, ressalta o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

Perto de completar 30 anos em dezembro, Alaíne Miranda dos Santos Kleina percorre o processo complexo de recuperação depois de uma mastectomia. Mas, para ela é também vitorioso, já que está combatendo o câncer de mama e o preconceito, e passando pelo processo de reconstrução.

No ano passado Alaíne fez a mastectomia radical, com a retirada total das duas mamas, e está se preparando para, no próximo ano, colocar a prótese, com a reconstrução total. Todos os procedimentos estão sendo realizados dentro do SUS, sem o qual não seria possível todo o tratamento.

“Estou sendo extremamente bem atendida com médicos capacitados, que têm feito o melhor para a minha recuperação e para a minha saúde e, também, mantendo pensamentos positivos. Agora eu já vou fazer a reconstrução com o enxerto, com o músculo das minhas costas e a prótese”, explicou Alaíne.  

Ela conta que, apesar de o processo ser doloroso, mas está confiante. “O SUS libera para a gente enquanto paciente, só assim consegui dar prosseguimento. Passei por vários processos e acredito que dará tudo certo”.

COMO FAZER – O processo começa com a consulta médica na Unidade Básica de Saúde (UBS), exceto aquelas mulheres que já estão vinculadas aos hospitais onde fizeram as cirurgias. 

As que fizeram a mastectomia e aguardam a reconstrução da mama devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa para mais informações. Na unidade será analisado o caso e iniciados os procedimentos de autorização em uma instituição de saúde credenciada pelo SUS.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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