Nos primeiros quatro meses de 2020 a exportação de pescados no Paraná registrou um faturamento de US$ 233,2 mil. Já no mesmo período de 2025 a receita foi de US$ 11,150 milhões, mostrando um aumento de mais de 4.600% em cinco anos.
Esse é um dos assuntos apresentados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 15 a 21 de maio, preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
Esse aumento também se evidencia no volume, já que no primeiro quadrimestre de 2025 o Paraná registrou a exportação de 2,7 mil toneladas de peixes, um aumento de 1.300% em relação aos primeiros quatros meses de 2020, em que foram registradas 187 toneladas. O volume exportado no primeiro quadrimestre de 2025 também tem destaque quando comparado ao mesmo período do ano passado, no qual se observou um aumento de 43%.
No âmbito nacional o Paraná também vem mostrando um espaço maior nas exportações de pescados nos últimos anos, já que em 2020 o Estado representava pouco mais de 1% das exportações do país – em 2024 a participação subiu para 11,8%.
O analista do Deral, Edmar Gervásio, explica que o principal produto entre os pescados exportados pelo Paraná é a tilápia. “Corresponde a quase 90% de todo o volume que é exportado. E o principal mercado é o americano, que compra praticamente 90% de toda a nossa exportação”, afirma.
MILHO – A colheita da segunda safra de milho já começou no Paraná. Pouco mais de 16 mil dos 2,7 milhões de hectares dedicados à cultura já foram colhidos, com boas expectativas, apesar dos problemas climáticos. A tendência é que a colheita ganhe força entre junho e julho.
CEBOLA – O boletim destaca que ainda em maio é previsto que se inicie pelo menos 16% dos plantios da nova safra de cebola no Paraná, em uma área inicialmente projetada em 3,1 mil hectares e uma produção de 10 mil toneladas.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que em 2023 o Paraná respondeu por 6,3% da produção brasileira de cebolas. E para debater este assunto junto aos produtores da cultura do país será realizado, entre 27 e 29 de maio, o Seminário Nacional da Associação Nacional dos Produtores de Cebola (Anace), em Uberlândia, Minas Gerais.
ARROZ – O Paraná tem uma participação discreta na cultura do arroz e deve colher neste ano 136 mil toneladas, uma produção 11% menor do potencial de 153 mil toneladas, que não foi atingido por conta das enchentes do Rio Ivaí, que prejudicaram as lavoras pelo segundo ano consecutivo.
Por outro lado, a oferta nacional maior tem puxado os preços para baixo, com a saca de arroz irrigado em casca no valor de R$ 99,33 na semana passada, uma queda de 38% em relação à média de maio de 2024, em que o valor encontrava-se em R$ 160,17. No varejo, o consumidor pagou, em abril deste ano, 5% menos no arroz agulhinha e 12% menos no arroz parboilizado quando comparado ao mesmo mês do ano passado, e a tendência é de uma retração ainda maior.
SUÍNOS – O boletim apresenta uma análise que mostra o que seria necessário para que o Paraná assumisse a liderança no abate nacional de suínos, já que em 2016 ultrapassou o Rio Grande do Sul e se tornou o segundo no ranking brasileiro, superado apenas por Santa Catarina, que em 2024 abateu 16.861.673 animais, enquanto o Paraná abateu 12.420.115 suínos, uma diferença de 4.441.558 cabeças.
FRANGO – Segundo dados do Agrostat Brasil/Mapa, o Paraná manteve sua liderança como maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil no 1º quadrimestre de 2025. O Estado exportou 746,4 mil toneladas, um crescimento de 7,3% em relação ao mesmo período de 2024 (693,7 mil toneladas).
A receita obtida foi de US$ 1,385 bilhão, 14,6% maior do que a registrada no ano anterior (US$ 1,208 bilhão). Esse aumento veio tanto do maior volume exportado quanto da valorização do preço médio da tonelada, que passou de US$ 1.741,45 em 2024 para US$ 1.855,35 em 2025, uma alta de 6,5%.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), lançou nesta quarta-feira (21) o Plano Estratégico de Enfrentamento à Hanseníase no Paraná 2025-2030.
Ele prevê integração entre promoção, atenção e vigilância em saúde, assistência farmacêutica e laboratorial, assim como ações de educação permanente, coordenando estratégias conjuntas para o controle da doença no Estado.
Apesar da diminuição do número de casos nos últimos anos, a hanseníase ainda é uma preocupação. Em uma série histórica de 10 anos a doença passou de 750 casos em 2014 para 399 em 2024, mas ainda persiste o diagnóstico tardio, quando a doença já está em formas avançadas, gerando incapacidades físicas irreversíveis e impactando a qualidade de vida das pessoas.
Nesse sentido, o objetivo do Plano é reforçar os compromissos do Estado para o controle com vistas à eliminação da hanseníase como um problema de saúde pública.
Algumas das metas são zerar a taxa de detecção anual de casos em menores de 15 anos, reduzir para menos de 5% a proporção de novos casos diagnosticados com grau 2 de incapacidade física, atingir mais de 90% de contatos examinados de casos novos, alcançar mais de 90% de cura, dentre outros.
“Essas ações refletem o compromisso contínuo do Paraná em fortalecer a assistência e promover a eliminação da hanseníase, alinhando-se às diretrizes nacionais e internacionais de saúde pública”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
TRABALHO INTEGRADO – O plano foi apresentado durante a reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que reúne secretários municipais de Saúde de todo o Paraná.
A coordenadora de Promoção da Saúde da Sesa, Elaine Cristina Vieira, apresentou o novo plano aos representantes e gestores municipais e estaduais e ressaltou a importância de iniciativas já existentes e que devem ser intensificadas. Dentre elas, a TeleHansen – estratégia que permite aos profissionais da Atenção Primária solicitar teleconsultoria com especialistas, tanto sobre o diagnóstico da hanseníase quanto a respeito da avaliação de incapacidades físicas.
A Sesa ainda realiza a distribuição de testes rápidos para detecção da hanseníase aos municípios paranaenses. Esses testes apoiam a Atenção Primária à Saúde (APS) na vigilância às pessoas que estiveram em contato próximo e prolongado com casos confirmados da doença.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é o primeiro país no mundo a ofertar insumos para detecção da doença na rede pública.
DADOS – Segundo o Ministério, o Brasil está em primeiro lugar no mundo em incidência de hanseníase e em segundo lugar em número absoluto de casos, atrás apenas da Índia, que tem mais de 1,3 bilhão de habitantes.
De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em 2021 foram diagnosticados no Paraná 418 novos casos; em 2022, 396; em 2023, 470 e no ano passado, 399. Atualmente 744 pessoas acometidas pela doença estão em tratamento no Estado.
O Estado conta com o Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, localizado em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba. Foi inaugurado em 1926, com o intuito de atender exclusivamente pessoas com hanseníase. Hoje, sob gestão da Fundação Estatal de Atenção em Saúde (Funeas), é referência em dermatologia e feridas com oferta de serviços especializados com equipe multiprofissional.
VIGILÂNCIA LABORATORIAL – Nos dias 13 e 14 de maio, o Laboratório Central do Estado (Lacen) recebeu a visita técnica do Ministério da Saúde, da Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB) e do Instituto Lauro de Souza Lima – laboratório de referência nacional para hanseníase, com o objetivo de fortalecer a articulação entre as equipes e promover o alinhamento técnico das ações relacionadas ao diagnóstico da doença.
Foram discutidos os protocolos dos novos exames implementados, como a pesquisa de resistência medicamentosa e o teste de qPCR, além das rotinas de revisão de baciloscopias.
DATA ALUSIVA – A próxima segunda-feira, dia 26 de maio, é o Dia Estadual de Conscientização sobre a Hanseníase no Paraná. Esta data foi escolhida em homenagem ao médico hansenologista Germano Traple, que nasceu nesta data e foi uma referência no tratamento preventivo de incapacidades físicas no Paraná.
A data visa reforçar a importância das ações preventivas, do diagnóstico precoce e tratamento adequado, bem como de combate ao estigma e discriminação associados à doença.
HANSENÍASE – Trata-se de uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais. A hanseníase tem cura e cessa a transmissão assim que iniciado o tratamento.
O tratamento é feito exclusivamente pelo SUS e a medicação é fornecida gratuitamente nas unidades de saúde, com duração de 6 a 12 meses, podendo ser prorrogada de 9 a 18 meses, dependendo da forma de manifestação da doença.
Confira os sintomas mais comuns que indicam a necessidade de procurar o serviço de saúde:
- Manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) e/ou área (s) da pele com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e frio) e/ou dolorosa (à dor) e/ou tátil (ao tato);
- Áreas com diminuição dos pelos e do suor;
- Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente nas mãos e nos pés;
- Diminuição ou ausência da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés;
- Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
Por - AEN
A Secretaria da Educação do Paraná divulgou nesta quinta-feira (22) o resultado final do processo seletivo para alteração de regime de trabalho dos professores da rede estadual, conhecido como dobra de padrão.
A medida permite que profissionais que atuam com carga horária de 20 horas semanais passem a exercer 40 horas, dobrando sua jornada dentro da mesma escola ou rede de atuação.
São 2 mil vagas distribuídas por todo o Estado, abrangendo diversas disciplinas, como Matemática, Língua Portuguesa, Ciências, Geografia, incluindo, também, a Educação Especial.
Com a divulgação do resultado, os professores selecionados serão incorporados ao novo regime a partir do segundo semestre de 2025. A lista completa dos contemplados pode ser consultada no Edital.
É a primeira vez em mais de 15 anos que o Governo do Estado realiza um processo dessa natureza - a última edição ocorreu em 2009. A iniciativa atende a uma demanda histórica da categoria e faz parte das ações de valorização dos profissionais da educação.
“Será um salto na carreira e também na vida financeira dos profissionais", diz o secretário estadual da Educação, Roni Miranda. "É uma inciativa muito importante do Governo do Estado, viabilizada por meio da Secretaria da Educação, de valorização dos nossos professores, tão fundamentais para os avanços educacionais que temos conquistado ao longo dos últimos anos”.
Por - Agência Brasil
Ações presenciais e online impactaram milhares de pessoas no Oeste e Centro-Oeste do Paraná
A Cresol Integração realizou uma série de palestras, rodas de conversa e atividades voltadas à educação financeira em diversas cidades do Oeste e Centro-Oeste do Paraná. As ações fizeram parte da 12ª Semana Nacional de Educação Financeira (SENEF), que aconteceu entre os dias 12 e 18 de maio, mobilizando mais de 1.500 participantes presenciais e alcançando mais de 10 mil usuários nas redes sociais.
A Semana Nacional de Educação Financeira é uma iniciativa de âmbito nacional, que tem como objetivo ampliar a conscientização sobre a importância da educação financeira no dia a dia das famílias brasileiras, promovendo o uso consciente dos recursos e incentivando melhores práticas de gestão financeira.
As atividades desenvolvidas pela Cresol Integração abrangeram públicos de todas as idades — de crianças a idosos —, e discutiram temas essenciais como planejamento financeiro, investimentos, reserva de emergência, empreendedorismo e cooperativismo.
O vice-presidente da Cresol Integração, Renato Morais, destacou o papel social da cooperativa neste movimento, alinhando as ações ao Ano Internacional do Cooperativismo, declarado pela ONU, que traz como tema “Cooperativas constroem um mundo melhor”. “Somos a terceira maior força do cooperativismo de crédito do Brasil, por isso é fundamental que a Cresol realize ações de educação financeira, segurança digital nas comunidades e empreendedorismo. Essa iniciativa reflete os princípios do cooperativismo, como a educação, a formação e o interesse pela comunidade. Nosso compromisso é orientar e proteger, oferecendo conhecimento acessível para que todos possam agir com mais segurança e autonomia no dia a dia”, reforçou Morais.
Sobre a Cresol
Com 29 anos de história, 1 milhão de cooperados e 939 agências de relacionamento em 19 estados, a Cresol é uma das principais instituições financeiras cooperativas do país. Com foco no atendimento personalizado, a Cresol fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais. Saiba mais em: https://cresol.com.br/
Por - Assessoria
O prazo para que donos de veículos com final de placa 5 e 6 paguem a quinta e última parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2025 encerra nesta quinta-feira (22). Os contribuintes que optaram pelo parcelamento em cinco vezes devem pagar a cota final do tributo ao longo desta semana, sem a incidência de juros.
O cronograma de pagamentos varia de acordo com o final da placa do veículo. Por isso, é preciso que os proprietários fiquem atentos ao calendário para não terem que arcar com encargos no caso de atrasos. A multa é de 0,33% ao dia mais juros de mora (de acordo com a taxa Selic). Após 30 dias de atraso, o percentual é fixado em 10% do valor do imposto.
OPÇÕES DE PAGAMENTO – Assim como já ocorria em anos anteriores, as guias de recolhimento (GR-PR) não são enviadas pelos correios. A Secretaria de Estado da Fazenda e a Receita Estadual também não encaminham boletos por e-mail nem aplicativos de mensagens. Os contribuintes do Paraná devem gerá-las para pagamento por meio dos canais oficiais, como o Portal IPVA, os aplicativos Serviços Rápidos, da Receita Estadual, e Detran Inteligente, disponíveis para Android e iOS, ou Portal de Pagamentos de Tributos.
Uma alternativa de pagamento do IPVA é o pix, por meio do QR Code inserido na guia de recolhimento, a partir de mais de 800 instituições financeiras. O pagamento nessa modalidade é compensado em até 24 horas e pode ser feito nos canais eletrônicos dos bancos ou por meio de aplicativos, não limitados aos parceiros do Estado.
Além disso, é possível pagar o IPVA com cartão de crédito, que permite parcelar os débitos em até 12 vezes. Neste caso, a Fazenda e a Receita chamam a atenção para as taxas cobradas pelas instituições operadoras. A tabela dos juros aplicados por cada uma delas está disponível AQUI.
A Secretaria da Fazenda alerta os contribuintes sobre a existência de sites falsos relacionados à cobrança do IPVA. A recomendação é que as guias de pagamento sejam sempre geradas através dos sites oficiais, cujos endereços terminam com a extensão “pr.gov.br”, ou por meio dos apps da Receita Estadual e do Detran, que fornecem formas seguras de realizar os pagamentos.
Confira o calendário de pagamento da última parcela do imposto:
Finais 1 e 2: 20/05 (vencido)
Finais 3 e 4: 21/05 (vencido)
Finais 5 e 6: 22/05
Finais 7 e 8: 23/05
Finais 9 e 0: 26/05
POr - AEN
O Paraná já movimenta suas estruturas para se adaptar às significativas mudanças com a implementação da Reforma Tributária, que começarão a ser testadas a partir de janeiro de 2026.
Em uma iniciativa conjunta da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), servidores e especialistas mergulharam nesta semana no curso "A Reforma Tributária e os Impactos para os Estados", buscando desvendar os desafios e as perspectivas do novo sistema.
A transição, que ocorrerá de forma gradual ao longo dos próximos anos, representa um marco decisivo para as finanças estaduais. Atualmente, a arrecadação paranaense está fortemente ligada à produção, com a substituição do ICMS pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), o foco se deslocará para o destino do consumo. Essa mudança pode impactar diretamente as receitas do Estado, exigindo um planejamento estratégico robusto para mitigar possíveis perdas. Diante desse novo cenário, o Estado terá a complexa tarefa de definir sua alíquota-padrão e se adaptar integralmente ao novo sistema nacional.
Para garantir a transição e a conformidade, o Paraná terá que investir em modernização tecnológica, capacitação de seus servidores e uma reestruturação administrativa. "A reforma tributária marca um momento decisivo para a vida econômica do Brasil e dos estados. Aqui no Paraná, nosso compromisso é garantir uma transição segura, transparente e eficiente. Temos muito trabalho pela frente, mas estamos preparados para construir um sistema que estimule o crescimento da nossa economia”, destaca o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara.
Durante a capacitação, especialistas da PGE e da Secretaria da Fazenda apresentaram os principais aspectos jurídicos, operacionais e estruturais do novo modelo tributário brasileiro, com foco na implementação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
Foram abordados aspectos gerais sobre o IBS, apresentando noções introdutórias, o fato gerador do tributo e o princípio da não cumulatividade. Também foram detalhados os aspectos operacionais da reforma, explicando como o novo sistema funcionará na prática. Sua apresentação tratou de temas como créditos e débitos tributários, bem como das alíquotas de referência e padrão previstas no novo modelo.
A apresentação intitulada “Tributação sob medida” explicou os regimes específicos e diferenciados aplicáveis a determinados setores da economia, conforme previsto na nova legislação.
Dando continuidade aos aspectos operacionais, ocorreu a descrição da segunda parte do tema, com foco nas normas e dispositivos legais que estruturam a reforma: a Emenda Constitucional nº 132/2023, a Lei Complementar nº 214/2025 e o Projeto de Lei Complementar nº 108/2024.
Encerrando as exposições, a capacitação demonstrou o funcionamento do Processo Administrativo Fiscal (PAF) e os procedimentos relacionados à cobrança do IBS, destacando os ajustes necessários à nova realidade tributária.
O procurador de estado Eduardo Castro complementa sobre a importância das reuniões sobre o assunto. "A reforma tem o potencial de simplificar o sistema tributário brasileiro. Por isso, é fundamental a união de esforços entre os diferentes setores da sociedade para compreendermos o processo e definirmos, de forma conjunta, os caminhos que seguiremos nos próximos anos”.
REFORMA TRIBUTÁRIA – A Reforma Tributária está em fase de regulamentação e aguarda apreciação do Congresso Nacional para a aprovação da primeira Lei Complementar que instituirá os novos tributos e definirá as diretrizes do novo ordenamento tributário do País. A proposta tem como principal objetivo simplificar o sistema de arrecadação, por meio da unificação de tributos e da promoção de maior equidade fiscal. As mudanças previstas terão impacto direto sobre os entes federativos, que precisarão se adaptar à nova legislação e aos novos processos de arrecadação.
A Lei Complementar nº 214/2025, sancionada em 15 de janeiro de 2025, estabelece as normas para a instituição do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo (IS). Esses tributos substituirão o PIS, a Cofins, o ICMS, o ISS e, de forma parcial, o IPI, marcando a transição para um modelo mais moderno, transparente e eficiente de tributação no Brasil.
"Estamos acompanhando e atuando ativamente nas significativas mudanças que estão ocorrendo na administração tributária. Estamos migrando para um modelo tributário mais eficiente, tanto para a economia quanto para o contribuinte, com foco na simplificação e na uniformização das regras. Essas reuniões são fundamentais para garantir o alinhamento de todos os envolvidos nesse processo de transição”, observa a diretora da Receita Estadual, Suzane Gambetta.
Por - AEN