Para ampliar a proteção às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, o Governo do Estado lançou nesta terça-feira (27) o projeto de Monitoração Eletrônica Simultânea (MES), dentro do Programa Mulher Segura, da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). Ele é voltado às mulheres que possuem medida protetiva de urgência expedida pelo Poder Judiciário e aceitarem o monitoramento.
Por meio da iniciativa, o agressor será monitorado e não poderá se aproximar da vítima, com as distâncias mínimas estabelecidas pela Justiça. A localização dele será acompanhada tanto pela mulher quanto pelas forças policiais em caso de descumprimento. Caso isso aconteça, vítima e a polícia serão avisados, a primeira para buscar proteção, e a segunda para evitar que algum crime seja cometido.
A Agência Estadual de Notícias (AEN) responde abaixo as principais dúvidas sobre o novo programa de Monitoração Eletrônica Simultânea. Confira:
Quem será atendido?
Mulheres que possuem medida protetiva de urgência expedida pelo Poder Judiciário. A monitoração é medida excepcional e não atende casos não considerados graves, uma vez que é voltado apenas para os casos de riscos iminentes à vida.
Como vai funcionar?
A mulher que tiver medida protetiva de urgência e for escolhida pelo Poder Judiciário para participar do programa ganhará um celular específico para receber os alertas. Já o agressor será monitorado por meio de tornozeleira eletrônica.
Os equipamentos de monitoração eletrônica serão capazes de monitorar, simultaneamente, a vítima assistida e seu respectivo agressor. Caso ele se aproxime da vítima, infringindo a distância mínima estabelecida pela Justiça, um alerta será emitido para a mulher e para as forças de segurança, proporcionando que tanto ela possa se proteger quanto as forças policiais sejam encaminhadas para a localização do agressor, tomando as medidas necessárias para evitar que um crime possa ser cometido contra a vítima.
Qualquer mulher vítima de violência poderá participar?
Não. A escolha das mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar será realizada pelo Poder Judiciário. Deverá ser identificado o risco concreto pelas autoridades competentes para indicar a necessidade de fiscalização ostensiva do agressor.
A mulher é obrigada a participar da monitoração eletrônica simultânea?
Não. A vítima escolhe se deseja participar da monitoração eletrônica simultânea, manifestando expressamente o consentimento para integrar o programa. A medida de monitoração simultânea é excepcional e deve ser aplicada a partir da aferição de alto risco concreto de progressão ou reiteração da violência contra a mulher.
Quando as mulheres recebem o celular?
Com a definição da Justiça quanto à participação da mulher no programa e o aceite da mesma, ela será notificada para comparecer à sede judiciária local, indicado na decisão para receber a Unidade Portátil de Rastreamento (UPR) e instrução de funcionamento e de uso, que serão fornecidas pela Polícia Penal do Paraná (PPPR). A mulher deverá firmar um termo de entrega e responsabilidade ao receber o dispositivo.
Qual órgão fará o acompanhamento?
O juiz da comarca, em articulação com a rede local de proteção a mulher, estabelecerá qual órgão será responsável pelo acolhimento inicial da mulher vítima de violência dentro do Programa de Monitoração Eletrônica Simultânea. Elas serão direcionadas aos Centros de Atendimentos Humanizados e Especializados e em programas assistenciais, relacionados à saúde, educação, promoção social, suporte psicossocial e demais serviços previstos em lei.
Qual a distância em que a mulher será notificada?
O juiz vai considerar as circunstâncias do caso e as condições pessoais da vítima e do agressor e, por meio de decisão judicial, fixará a distância. Segundo a Instrução Normativa nº 230/2025, da Secretaria da Segurança Pública, Poder Judiciário e Ministério Público e que criou o programa de Monitoração Eletrônica Simultânea, foram estabelecidos os seguintes raios mínimos de distância: Raio de Advertência (500 metros) e Raio de Exclusão (200 metros). Na prática, o raio mínimo de distância é de 700 metros.
Como será o alerta?
Caso o agressor entre no raio de advertência (500 metros), a vítima recebe um alerta no número cadastrado, que poderá ser por SMS, WhatsApp e ligação, enquanto que o infrator é notificado sobre ter invadido o raio de proteção, tanto no próprio celular como na tornozeleira, que vibra quando houver essa proximidade indevida. As forças policiais também recebem o aviso em uma central de monitoramento.
Já quando o homem invade o raio de exclusão (mais próximo da vítima), a mesma passa a ter acesso à localização do agressor em tempo real. O smartphone permite filmar o ambiente, enviando as imagens e sons diretamente para o banco de dados do sistema. A unidade policial mais próxima é acionada com alerta de prioridade, se deslocando até a vítima com base na sua localização.
E se o agressor conseguir retirar a tornozeleira?
No caso do agressor romper a tornozeleira eletrônica ou houver a perda de sinal por questões de isolamento, a vítima será notificada. No mesmo instante, a polícia se deslocará até a sua localização para garantir sua segurança. Em um local sem rede, a mulher ainda conseguirá acessar a localização do agressor no smartphone. Isso porque o dispositivo se conecta automaticamente na tornozeleira através do sistema Bluetooth, alcançando até 100 metros.
Quais cidades participarão do programa?
Nesta fase-piloto, o programa será realizado em Curitiba e Foz do Iguaçu, por um ano.
Outras cidades participarão do programa?
Sim. Para o restante do Estado, será implementado a Monitoração Eletrônica Simultânea após um ano, a partir da análise da rede de enfrentamento local de cada município, que deverá ter a estrutura necessária para execução do programa.
Existe um número total de mulheres a serem atendidas?
Neste primeiro momento de fase-piloto, os dispositivos serão distribuídos para as vítimas conforme necessidade e autorização da Justiça quanto às mulheres participantes do projeto, não havendo um número máximo de dispositivos a serem entregues.
Por - AEN
As mudanças na temperatura serão bruscas em algumas regiões do Paraná a partir desta quarta-feira (28), com até 15°C de queda nas temperaturas mínimas.
Enquanto no Leste e Sul algumas cidades já experimentaram um pouco de frio durante o Outono, outras regiões viveram no calor todas as tardes até esta terça-feira (27). No Norte e no Oeste a partir de quarta, finalmente, o termômetro deve registrar temperaturas mais baixas.
No Oeste, três cidades tiveram até o momento, no mês de maio, temperaturas médias três graus acima da média histórica: Santa Helena (18.7°C de temperatura média histórica para o mês de maio, 21.8°C de temperatura média registada em maio de 2025, ou seja, 3.1°C acima da média); São Miguel do Iguaçu (18.4°C de temperatura média histórica para o mês, 22.1°C de temperatura média registrada em maio de 2025, 3.7°C acima da média); e Toledo (17.7°C de temperatura média histórica para o mês, 22.1°C de temperatura média em maio de 2025, 4.3°C acima da média).
Fora da região Oeste, apenas uma cidade ficou 3°C acima da média: Cândido de Abreu, que tem temperatura média histórica para o mês de maio de 17°C, mas registrou 20.1°C em maio de 2025 até o momento. Outras 16 cidades paranaenses tiveram temperaturas 2°C acima da média histórica para o mês de maio: Capanema, Cruzeiro do Iguaçu, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guaíra, Guarapuava, Lapa, Londrina, Maringá, Palmas, Palotina, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, Telêmaco Borba e União da Vitória.
O tempo começa a mudar nesta terça-feira, o que vai provocar uma nova sensação nessas cidades. A aproximação de uma frente fria causa aumento de nuvens nas regiões que fazem divisa com Santa Catarina e fronteira com os países vizinhos, com previsão de pancadas de chuva, rajadas de vento e granizo pontual. Durante a madrugada, essa instabilidade se espalha por todas as regiões paranaenses.
Assim que a frente fria passar, avançará sobre o Paraná uma massa de ar de origem polar, que vai trazer uma queda expressiva nas temperaturas e uma mudança no padrão na quarta-feira, em específico: ao invés do dia começar gelado e as temperaturas subirem, como tem sido costumeiro no Outono, as temperaturas máximas ocorrerão durante a manhã, e ao longo do dia as temperaturas sofrem um forte declínio, ficando abaixo dos 10°C no Sudoeste e Centro-Sul do Paraná. O vento acentuará a sensação de frio.
Na quinta-feira os recordes de temperatura mínima para o ano devem ocorrer em todo o Estado. As mínimas vão variar entre 3°C e 7°C desde o Norte Pioneiro até o Noroeste, e também na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e no Oeste. Já no Centro-Sul, Sudeste e Campos Gerais, as temperaturas mínimas ficam próximas ao zero grau, podendo pontualmente ficar negativas. O frio ficará ainda mais intenso na sexta-feira, principalmente na RMC, no Centro-Sul, Sudeste e Sudoeste.
TEMPERATURAS – Laranjeiras do Sul, no Centro-Sul, que nesta terça tem temperatura mínima prevista de 18°C e máxima de 23°C, deve ficar com as temperaturas entre 7°C e 20°C na quarta, 5°C e 11°C na quinta e 3°C a 14°C na sexta. Até o momento, a menor temperatura registrada em 2025 em Laranjeiras do Sul foi 8.5°C, em 29/04. Serão, portanto, 15°C de queda na temperatura mínima, 12°C de queda na temperatura máxima e uma temperatura pelo menos 4°C abaixo do que a menor já registrada até o momento neste ano.
Capanema, no Sudoeste, nesta terça tem previsão de temperaturas entre 19°C e 28°C, terá temperaturas na faixa de 9°C a 19°C na quarta, 7°C a 14°C na quinta, e 5°C a 15° na sexta. Até o momento, a menor temperatura registrada em 2025 em Capanema foi 8.4°C em 30/04. Dessa forma, a cidade enfrentará uma queda de 14°C nas temperaturas mínima e máxima, e uma temperatura três graus abaixo do que a menor já registrada em 2025 até o momento.
No Norte Pioneiro, Santo Antônio da Platina tem temperaturas entre 17°C e 27°C nesta terça e a previsão é que fique entre 12°C e 20°C na quarta, 7°C a 16°C na quinta, e 5°C a 18°C na sexta. A menor temperatura registrada em 2025 até o momento em Santo Antônio da Platina foi 13.7°C, em 15 de maio. A cidade vivenciará um declínio de 12°C na temperatura mínima, de 11°C na temperatura máxima, e terá uma temperatura oito graus abaixo da menor já registrada até o momento em 2025.
No Noroeste, Paranavaí vai de 19°C a 28°C nesta terça-feira. Para quarta a previsão é de 11°C a 23°C, para quinta de 7°C a 14°C e para sexta de 6°C a 16°C. A menor temperatura registrada em 2025 até o momento na cidade foi de 12.6°C em 29/04, ou seja, a cidade enfrentará uma temperatura metade abaixo da menor que já vivenciou neste ano. As mínimas e as máximas terão declínio de 13°C e 14°C, respectivamente.
No Oeste, Toledo que enfrenta temperaturas muito acima da média neste mês termina terça-feira com temperaturas entre 19°C e 27°C. Na quarta a cidade ficará com a temperatura entre 8°C e 19°C, na quinta entre 6°C e 13°C, e na sexta entre 5°C e 14°C - um declínio de 14°C nas mínimas e máximas. A cidade já registrou 6.5°C em 29/04.
FRIO – Até quem já estava acostumado com o frio nos últimos dias vai sentir a diferença com a chegada dessa massa de ar polar. Na Capital, a terça vai de 15°C a 23°C. Quarta a previsão é de temperaturas entre 9°C e 20°C, na quinta entre 6°C e 13°C e sexta entre 3°C e 16°C. A menor temperatura registrada até o momento em 2025 na Capital foi de 9.4°C em 11 de maio. Serão 12°C de diferença na temperatura mínima, 10°C de diferença na máxima, e a menor temperatura do ano 6°C abaixo da que havia sido registrada anteriormente.
Em Guaratuba, por exemplo, a temperatura de terça vai de 17°C a 27°C, na quarta de 15°C a 23°C, na quinta de 9°C a 18°C e na sexta de 6°C a 17°C, uma diferença de 11°C na temperatura mínima e de 10ºC na temperatura máxima. A menor temperatura registrada em 2025 em Guaratuba foi recente: 15.7°C na última sexta (23), portanto a cidade terá uma temperatura 9°C abaixo da menor registrada até o momento.
No Sul, Palmas, que é uma das cidades mais frias do Estado, terá temperaturas entre 14°C e 22°C na terça, entre 4°C e 17°C na quarta, entre 2°C e 7°C na quinta, e entre 0°C e 14°C na sexta, ou seja, um declínio de 14°C nas mínimas e de 15°C nas máximas. “O frio mais rigoroso está previsto para quinta e sexta-feira. Na próxima semana o crescimento da temperatura será lento. Ainda fará frio durante as madrugadas e manhãs”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.
GEADA – Na quinta-feira há previsão de geada de fraca a moderada intensidade nos Campos Gerais. Na sexta-feira, com exceção do Litoral, todas as regiões paranaenses podem ter geada. O risco é elevado, principalmente na região Centro-Sul, com moderada intensidade pegando o Sudoeste, a região Central, os Campos Gerais, a região Sudeste e metropolitana de Curitiba, e forte intensidade nas microrregiões de Palmas e General Carneiro. “No Oeste e na faixa Norte do Estado, a chance é baixa, mas não está descartada”, ressalta Kneib.
A previsão fica mais precisa quanto mais próximo da data for verificada. Por conta disso, o Simepar recomenda que todos acompanhem o Alerta Geada, na página inicial do site do Simepar (www.simepar.br), que traz as informações sobre locais e intensidade de geada com 72 horas de antecedência em todo o Paraná. O Alerta Geada é um serviço realizado desde 1995 em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR) e a Secretaria da Agricultura e de Abastecimento (SEAB).
Por - AEN
Garantir acesso à nutrição adequada e à terapia nutricional e desenvolver ações voltadas à promoção e proteção das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
É com esses objetivos em vista que, desde o início deste ano, o Departamento de Educação Inclusiva (Dein) da Secretaria Estadual de Educação (Seed-PR) conta com uma equipe multiprofissional de nutricionistas para orientar no atendimento dos estudantes com TEA que possuam algum tipo de seletividade alimentar.
Dados da Revista da Associação Brasileira de Nutrição (Rasbran) apontam que 53,4% das crianças e adolescentes com TEA possuem seletividade alimentar, que é caracterizada pela preferência por determinados alimentos e a recusa em experimentar aqueles diferentes dos quais se está habituado, o que acaba impactando diretamente na alimentação durante o período escolar.
Assim, a equipe multiprofissional de Nutrição tem o propósito de estabelecer diretrizes para garantir uma alimentação saudável e balanceada aos alunos com algum tipo de restrição, desempenhando papel essencial na implementação de iniciativas que complementem as ações já desenvolvidas pelo Estado.
Cerca de 100 mil estudantes da Educação Especial matriculados na rede estadual serão beneficiados pelo trabalho das nutricionistas, bem como aqueles que apresentam algum tipo de restrição cultural e/ou religiosa.
NUTRIÇÃO INCLUSIVA – Nos parâmetros da lei nº 13.935, de 2019, que dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica, o Governo do Paraná entendeu que o profissional de Nutrição também poderia contribuir com a melhoria do atendimento aos estudantes da Educação Especial.
Além disso, em abril de 2025, foi sancionada a Lei nº 15.131, que modifica a Política Nacional da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, garantindo o acesso à nutrição adequada e à terapia nutricional, prevendo ações voltadas à promoção e proteção das pessoas com TEA do ponto de vista nutricional.
“Ao reconhecer e abordar as necessidades alimentares especiais dos estudantes, entre elas a seletividade alimentar, a escola não apenas favorece a saúde e o bem-estar, mas também cria um ambiente inclusivo e acolhedor, onde todos são valorizados e respeitados”, pondera a coordenadora pedagógica de Educação Especial do Dein, Claudia Saldanha. “Além disso, garantir a alimentação inclusiva é uma forma de promover o Direito Humano à Alimentação Adequada”.
CAPACITAÇÃO – As nutricionistas elaboraram um protocolo para ajudar na identificação dos estudantes da rede que apresentam alterações no comportamento alimentar, de forma a padronizar o atendimento e promover o diálogo entre o Dein, a Seed-PR, o Departamento de Nutrição e Alimentação do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), a escola e as famílias desses estudantes. Também foram desenvolvidos materiais educativos específicos sobre o tema.
Além disso, existe a previsão de capacitação da comunidade escolar do estado, para fornecer suporte técnico-pedagógico e estratégias de intervenção às equipes das escolas. A capacitação será realizada gradualmente, por Núcleos Regionais de Educação (NRE), com os técnicos pedagógicos dos núcleos, que posteriormente irão orientar e capacitar os professores e demais profissionais.
“O Governo do Paraná já desenvolve atividades de formação para garantir a inclusão e o atendimento a nossos alunos da Educação Especial”, destaca o secretário Estadual da Educação, Roni Miranda. “Não poderia ser diferente no caso da nutrição, que é importantíssima para o pleno desenvolvimento e para a qualidade de vida desses estudantes, tanto dentro quanto fora da escola”.
Por - AEN
Quase ¾ dos municípios do Paraná apresentaram desmatamento ilegal zero da Mata Atlântica em 2024, aponta o Relatório Anual do Desmatamento (RAD) do MapBiomas.
De acordo com o levantamento, divulgado no dia 15 deste mês, 284 das 399 cidades do Estado (71%) não tiveram alertas de supressão vegetal identificados pela plataforma, uma iniciativa multi-institucional envolvendo universidades, ONGs e empresas de tecnologia.
A pesquisa indicou ainda que o Paraná teve a terceira maior redução de desmatamento do Brasil no ano passado, com queda de 64,9%. Números a se comemorar no Dia Nacional da Mata Atlântica, celebrado nesta terça-feira (27).
Secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca destacou que o Paraná abriga atualmente a segunda maior área do bioma do País – cerca de 27% do território é coberto pela vegetação. Segundo ele, reflexo do trabalho implementado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior a partir de 2019, que mira chegar o mais próximo possível do desmatamento ilegal zero.
“A Mata Atlântica há de permanecer. Queremos e vamos multiplicar essa magnífica área de patrimônio natural, seja por reflorestamento ou por conservação. A nossa casa comum merece, o nosso mundo merece, o nosso Paraná merece”, afirma o secretário.
Diversos fatores ajudam a explicar o desempenho positivo do Estado na preservação ambiental. Entre eles, explica Greca, está a consolidação de políticas públicas voltadas para o setor, como o ICMS Ecológico por biodiversidade. Em 2024, dos 284 municípios que não registraram alertas de supressão, 146 foram beneficiados com o repasse de recursos do programa. “É a mudança de paradigma ambiental, de valorizar que preservas nossas áreas verdes”, diz.
Implementado em 1991, o ICMS Ecológico é um mecanismo de repartição tributária que transfere parte da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a localidades que possuem unidades de conservação da natureza e mananciais de abastecimento em seus territórios. A lógica é simples e eficaz: quanto maior o compromisso ambiental do município, maior será a fatia do recurso que ele receberá.
Na prática, essa política funciona como um incentivo direto à proteção do meio ambiente, estimulando as gestões locais a criarem e manterem áreas protegidas, a implementarem Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) e a fortalecerem suas estruturas de fiscalização e planejamento ambiental.
Além disso, o programa busca premiar não apenas a existência de áreas preservadas, mas também a qualidade da gestão dessas unidades — fator medido por técnicos regionais do Instituto Água e Terra (IAT) por meio de tábuas de avaliação anuais que consideram aspectos como a ocorrência de desmatamentos ilegais, a manutenção da biodiversidade e a adoção de práticas sustentáveis. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).
“Preservar o meio ambiente é uma maneira de garantir qualidade de vida às gerações futuras. As Reservas Particulares são importantes instrumentos de conservação da biodiversidade como um todo, cuidando da fauna e da flora existente no Estado”, afirma o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.
De acordo com a chefe da Divisão em Incentivos para a Preservação do IAT, Natália Corrêa, esse tipo de programa complementa as ações de fiscalização. “É uma ferramente que tem se mostrado eficaz não apenas na compensação, mas também como incentivo à proteção e ampliação das áreas remanescentes de Mata Atlântica”, explica.
A técnica diz acreditar que a medida também ajuda a promover uma mudança de mentalidade em gestores municipais, tornando-se essencial para a preservação ambiental em municípios com economias baseadas em atividades de alto impacto, onde a conservação é vista como pouco rentável.
“É fundamental fortalecer políticas de educação ambiental e programas de capacitação técnica voltados à gestão pública municipal para que os gestores reconheçam a importância da conservação como estratégia de desenvolvimento sustentável e legado para as futuras gerações”, afirma Natália.
METODOLOGIA – Para identificar uma área desmatada, o MapBiomas compila uma série de outras bases de dados voltadas para a identificação do desmatamento no Brasil, como o Sistema de Alerta do Desmatamento da Mata Atlântica (SAD) da Fundação SOS Mata Atlântica, por exemplo. Assim que o alerta é computado, especialistas do MapBiomas utilizam imagens de satélite de antes e depois do aviso para validar e refinar o que essa outra base de dados checou.
A organização não-governamental verifica se o alerta não consta também em bases de dados territoriais públicas, verificando se há autorização para desmatar ali, ou se a área de vegetação suprimida faz parte de alguma Unidade de Conservação, território indígena ou quilombola. Nessa etapa de verificação, os especialistas do MapBiomas também identificam o município onde ocorreu o desmatamento, entre outros limites geográficos.
A plataforma, por meio de satélites, chega a detectar desmatamentos a partir de 0,2 hectare, utilizando imagens de maior resolução espacial.
CRIME – Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.
O valor arrecadado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000.
COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão.
No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.
Confirma a lista com os municípios que tiveram desmatamento ilegal zero em 2024:
Carlópolis
Ivatuba
São João do Ivaí
Doutor Camargo
Floresta
Flórida
Ângulo
Lidianópolis
Jardim Alegre
Maringá
Santo Inácio
Brasilândia do Sul
Primeiro de Maio
Itambé
Nossa Senhora das Graças
São Carlos do Ivaí
Rancho Alegre
Cafeara
Pitangueiras
Godoy Moreira
Ivaiporã
Assaí
Itambaracá
Cruzeiro do Oeste
Alvorada do Sul
Iguaraçu
Alto Piquiri
Rondon
São Pedro do Ivaí
Sarandi
Rosário do Ivaí
Mirador
Quarto Centenário
Barracão
São Sebastião da Amoreira
Assis Chateaubriand
Arapuã
Perobal
Grandes Rios
Ourizona
Moreira Sales
Quinta do Sol
Cruzmaltina
Fênix
Farol
Nova Fátima
Alto Paraná
Cruzeiro do Sul
Planaltina do Paraná
Juranda
Munhoz de Melo
Tamboara
Centenário do Sul
Engenheiro Beltrão
Kaloré
Porecatu
Paiçandu
Paraíso do Norte
Colorado
Cambé
Terra Rica
Astorga
Tapejara
Lobato
Janiópolis
Sulina
Andirá
Umuarama
Lupionópolis
Nova Olímpia
Ibiporã
Mandaguaçu
Tomazina
Pinhais
Maria Helena
Mandaguari
Cafezal do Sul
São Jorge do Ivaí
Rancho Alegre D'Oeste
Xambrê
Nova América da Colina
Nova Aliança do Ivaí
Ariranha do Ivaí
Cambará
Araruna
Congonhinhas
Tapira
Floraí
Conselheiro Mairinck
Boa Esperança
Nova Esperança
Lunardelli
Formosa do Oeste
Jaguapitã
Sabáudia
Santa Mônica
Guaraci
Ubiratã
Goioerê
Faxinal
Maripá
Londrina
Jardim Olinda
Japira
Amaporã
Jaboti
Pinhalão
Bom Sucesso
Paranacity
Atalaia
Palotina
Rolândia
Capitão Leônidas Marques
Sapopema
Leópolis
Santo Antônio do Paraíso
Prado Ferreira
Saudade do Iguaçu
Ibaiti
Barra do Jacaré
Santa Fé
Sertanópolis
Paranavaí
Santa Inês
Joaquim Távora
Esperança Nova
Laranjal
Arapongas
Uraí
Guaporema
Santana do Itararé
Ouro Verde do Oeste
Jussara
Peabiru
Marmeleiro
Lindoeste
Siqueira Campos
Salgado Filho
Santa Cecília do Pavão
São João do Caiuá
Manoel Ribas
Itapejara d'Oeste
Toledo
Japurá
São José das Palmeiras
Renascença
Francisco Beltrão
Jesuítas
Indianópolis
Guairaçá
Cornélio Procópio
Salto do Itararé
Santo Antônio do Caiuá
Presidente Castelo Branco
Bom Jesus do Sul
Miraselva
Mariópolis
Ribeirão do Pinhal
Realeza
Francisco Alves
Campo Mourão
Paula Freitas
Ribeirão Claro
Jundiaí do Sul
Quatiguá
Jataizinho
Mamborê
Bandeirantes
Florestópolis
Pato Branco
Nova Santa Rosa
Santa Mariana
Bela Vista do Paraíso
Campina da Lagoa
Boa Vista da Aparecida
Cianorte
Ivaté
Santa Lúcia
Vera Cruz do Oeste
Jandaia do Sul
Anahy
Ibema
Tuneiras do Oeste
São Tomé
Vitorino
Nova Cantu
Santa Helena
Wenceslau Braz
Três Barras do Paraná
Itaguajé
São Manoel do Paraná
Foz do Jordão
Guapirama
Marumbi
Boa Ventura de São Roque
Apucarana
Mauá da Serra
Terra Boa
Mato Rico
Tupãssi
Catanduvas
Quatro Pontes
Santa Terezinha de Itaipu
Entre Rios do Oeste
Rio Bom
Arapoti
Iracema do Oeste
Abatiá
Novo Itacolomi
Tamarana
Santo Antônio da Platina
Contenda
Terra Roxa
Douradina
Loanda
Salto do Lontra
Santa Amélia
Missal
Rio Branco do Sul
Santa Tereza do Oeste
Jacarezinho
Capanema
Boa Esperança do Iguaçu
Quatro Barras
Morretes
Cambira
Nova Londrina
Braganey
Altamira do Paraná
Balsa Nova
União da Vitória
Clevelândia
Matelândia
Porto Vitória
Paulo Frontin
Antonina
Céu Azul
Serranópolis do Iguaçu
Marilena
Marechal Cândido Rondon
Piraquara
Guaraqueçaba
Califórnia
Cruzeiro do Iguaçu
São Jorge do Patrocínio
Mallet
Porto Amazonas
São Miguel do Iguaçu
Porto Barreiro
Icaraíma
Pontal do Paraná
Iguatu
Santa Isabel do Ivaí
Diamante do Norte
Alto Paraíso
Altônia
Corbélia
Itaipulândia
Uniflor
Campo Bonito
Guaratuba
Ventania
Cafelândia
São José da Boa Vista
Inajá
Santa Cruz de Monte Castelo
Porto Rico
São Pedro do Paraná
Diamante do Sul
General Carneiro
Sengés
Fernandes Pinheiro
Agudos do Sul
Mercedes
Matinhos
Itaúna do Sul
Virmond
Rio Azul
Espigão Alto do Iguaçu
Tunas do Paraná
Bocaiúva do Sul
Querência do Norte
Almirante Tamandaré
Adrianópolis
Por - AEN
O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater) e o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) informam que uma intensa massa de ar polar deve atingir o Estado a partir dos próximos dias, provocando queda acentuada nas temperaturas em todas as regiões.
O frio intenso poderá causar prejuízos em diversas explorações agrícolas, como hortaliças, tomate, milho, café, pastagens e frutíferas tropicais. Para minimizar os danos, produtores podem adotar algumas medidas preventivas, conforme a orientação das equipes técnicas do IDR-Paraná.
Criado originalmente para proteger cafezais recém-plantados, o Alerta Geada também é uma ferramenta que auxilia os produtores e hoje atende diversas atividades agropecuárias – avicultura, suinocultura, horticultura e silvicultura, por exemplo. Ele ainda beneficia outros setores da economia, como turismo, comércio, mercado financeiro e construção civil.
Durante a vigência do serviço, pesquisadores do IDR-Paraná e do Simepar divulgam diariamente boletins com informações sobre as condições do tempo e a evolução de massas de ar polar no Estado. Quando há previsão de massas de ar frio com potencial de causar danos, um alerta é emitido e amplamente divulgado com antecedência.
Confira as dicas:
CAFÉ – Em relação ao café, nos plantios novos, com até seis meses de campo, recomenda-se o enterrio das mudas para proteção contra o frio. Viveiros devem ser protegidos com várias camadas de cobertura plástica ou com aquecimento, sendo possível adotar as duas medidas simultaneamente. A proteção deve ser retirada assim que a massa de ar frio se afastar e o risco de geada cessar.
Para lavouras com idade entre seis meses e dois anos, a orientação é amontoar terra no tronco das plantas, até o primeiro par de folhas. Esta proteção deve permanecer até meados de setembro, sendo posteriormente retirada manualmente.
PECUÁRIA DE LEITE – O frio intenso também afeta diretamente a disponibilidade de pastagem, principal alimento dos rebanhos leiteiros. Por isso, é fundamental reforçar a alimentação com volumosos, como o feno, e, principalmente, com concentrados, que ajudam os animais a manter a temperatura corporal e a compensar o maior gasto energético.
Atenção especial deve ser dada às bezerras recém-nascidas, que ainda não conseguem regular a temperatura corporal. Elas precisam ser mantidas em ambientes cobertos, sem correntes de vento, com feno forrando o piso e, se possível, com fontes adicionais de calor. Pode-se, ainda, utilizar mantas ou roupinhas confeccionadas artesanalmente para aquecer os animais.
As vacas próximas ao parto devem ser levadas para áreas cobertas ou, ao menos, piquetes maternidade com feno, devendo ser monitoradas especialmente à noite, para que os bezerros sejam rapidamente secos e aquecidos logo após o nascimento.
PECUÁRIA DE CORTE – A pecuária de corte também enfrenta desafios em função da falta de pastagem, agravada por estiagens e geadas. Nessas situações, é recomendado o uso de suplementação alimentar, com volumosos conservados (como silagem e feno) e concentrados (milho, farelo de soja, entre outros).
É importante que o pecuarista planeje essas ações com antecedência, considerando a viabilidade econômica, já que o custo da suplementação é maior do que o do pasto. Em regiões mais frias, o cultivo de gramíneas de inverno, mais tolerantes ao frio, pode ser uma alternativa viável.
FRUTICULTURA – Evitar a aplicação de produtos reguladores de crescimento para quebra de dormência; adotar técnicas de aquecimento com fumaça; manter a irrigação; e manter as áreas limpas são as principais recomendações para reduzir o risco de danos por baixas temperaturas.
HORTALIÇAS – Entre as medidas recomendadas estão o cultivo protegido, com fechamento adequado do entorno das estufas; a suspensão da irrigação alguns dias antes do frio mais intenso, para evitar formação de gelo sobre as folhas; e o aquecimento controlado das estufas, utilizando carvão, com monitoramento constante durante a noite e a madrugada.
Em áreas de cultivo a céu aberto, a proteção é mais complexa, mas ainda assim são possíveis algumas ações: cobrir os canteiros com manta de TNT, utilizar aquecimento com fumaça e realizar pulverizações foliares com soluções salinas, que, quando aplicadas com antecedência, podem ajudar a reduzir o ponto de congelamento das folhas.
MILHO – As possibilidades de proteção das lavouras de milho são limitadas. Assim, a recomendação é manter as lavouras devidamente seguradas e atentem ao zoneamento de risco climático, realizando o plantio na época recomendada, de modo a garantir a cobertura do seguro rural e reduzir os riscos de perdas.
As informações podem ser obtidas nos seguintes canais:
Canal “Alerta Geada Paraná” no WhatsApp e Telegram
Aplicativo IDR Clima, disponível no Google Play e na App Store
Disque Geada: (43) 3391-4500
Página do IDR-Paraná
Redes sociais do IDR-Paraná (Instagram, Facebook e LinkedIn)
Página do Simepar
Por - AEN
A Defesa Civil Estadual alerta para a ocorrência de tempestades severas e vendavais a partir desta terça-feira (27) no Paraná, seguindo até a madrugada de quarta-feira (28).
As tempestades antecedem o frio intenso que pode levar as temperaturas para a faixa de 0°C. A frente fria que provocará as condições está prevista para chegar ao Estado na tarde de terça-feira, com os primeiros impactos previstos na região Oeste, próximo às fronteiras com o Paraguai e a Argentina, progredindo depois para as demais regiões.
De acordo com as previsões, além das tempestades, os ventos podem chegar de 60 e 70 km/h, com rajadas ocasionais superiores a 70 km/h. Após a passagem do sistema, uma massa de ar polar provocará queda acentuada nas temperaturas, com frio intenso se estendendo até o fim de semana.
Na quinta (29) e sexta-feira (30), as temperaturas mínimas devem atingir valores próximos ou inferiores a 0°C nas regiões Sudoeste, Oeste, Centro, Campos Gerais, Sul e na Grande Curitiba, com possibilidade de geadas. No Norte do Estado, os termômetros devem registrar mínimas em torno de 5°C, com ocorrência de geada fraca.
Diante desse cenário, a Defesa Civil do Paraná reforça seu apoio aos municípios e já disponibilizou às prefeituras protocolos orientativos que podem auxiliar nesse momento.
A orientação para a população é permanecer atenta e se cadastrar para receber os alertas, disponíveis para WhatsApp, Telegram e SMS. Em qualquer situação de perigo o cidadão deve buscar se abrigar em local seguro e, em caso de emergência, acionar o Corpo de Bombeiros pelo 193 ou a Defesa Civil municipal pelo 199 ou outro telefone disponibilizado pela prefeitura.
FRIO – Na quinta-feira (29) os recordes de temperatura mínima para o ano devem ocorrer em todo o Estado. As mínimas vão variar entre 3°C e 7°C desde o Norte Pioneiro até o Noroeste do Estado, e também na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e no Oeste.
Já no Centro-Sul, Sudeste e Campos Gerais, as mínimas ficam próximas de 0°C, podendo pontualmente ficar negativas. O frio será ainda mais intenso na sexta-feira, principalmente na RMC, no Centro-Sul, Sudeste e Sudoeste. Na RMC temperatura deve chegar a 1°C, mas nas outras três regiões podem ocorrer temperaturas negativas, pontualmente.
“Na quinta-feira há previsão de geada de fraca a moderada intensidade nos Campos Gerais. Na sexta-feira o risco é elevado para a geada, principalmente na região Centro-Sul, com moderada intensidade pegando o Sudoeste, a região Central, os Campos Gerais, a região Sudeste e Metropolitana de Curitiba. No Oeste e na faixa Norte do Estado a chance é baixa, mas não está descartada”, afirma Leonardo Furlan, meteorologista do Simepar.
A previsão fica mais precisa quanto mais próxima da data verificada. Por conta disso, o Simepar recomenda que todos acompanhem o Alerta Geada, na página inicial do site do Simepar, que traz as informações sobre locais e intensidade de geada com 72 horas de antecedência em todo o Paraná. O Alerta Geada é um serviço realizado desde 1995 em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR) e a Secretaria da Agricultura e de Abastecimento (SEAB).
Por - AEN