Educação nomeia mais 988 professores do concurso público de 2023

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná anunciou, quinta-feira (12), a nomeação de mais 988 professores aprovados no concurso público realizado em 2023.

Esses profissionais passaram pelo exame médico e dentro dos próximos dias deverão assinar o termo de posse, estando aptos a iniciar suas atividades nas escolas da rede estadual a partir do segundo semestre letivo. A nomeação foi pelo decreto 10.284 assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. 

Com esse novo grupo, o número de profissionais convocados para o Quadro Próprio do Magistério (QPM) ultrapassa 4,5 mil em todo o Estado. O chamamento faz parte do trabalho contínuo do Governo do Estado para fortalecer a educação pública com a contratação efetiva de docentes, após um intervalo de dez anos sem concursos para a categoria.

“Estamos muito felizes em realizar mais este chamamento, após a realização do primeiro concurso público para composição do Quadro Próprio do Magistério em dez anos. São milhares de novos docentes e pedagogos no ensino da rede estadual, que tem cerca de 1 milhão de alunos”, destacou o secretário da Educação, Roni Miranda.

Os novos profissionais vão atuar em escolas estaduais distribuídas por todos os 32 Núcleos Regionais de Educação (NREs), em diferentes componentes curriculares e níveis de ensino.

No total (considerando chamamentos e desistências) mais de 3,4 mil professores e pedagogos já estão em exercício desde os primeiros chamamentos.

Os detalhes sobre as próximas etapas do processo e os respectivos editais estão disponíveis AQUI.

 

 

 

 

 

 

Por - AEn

 Em seis anos, Paraná eleva produção de suínos em 34% e de frangos em 24,4%

Líder nacional na produção de carne de frango e vice-líder na suína, a pecuária paranaense segue ampliando a sua participação no mercado de proteína animal do Brasil, com reflexo direto nas exportações.

Nos últimos seis anos, o Estado registrou um aumento de quase 34% na suinocultura e de 24,4% na criação de galinhas para abate, com expectativa de nova alta em 2025 após o recorde de produção de carne de frango, suína e bovina no 1º trimestre deste ano.

Em 2018, as granjas e frigoríficos instalados em todo o Paraná entregaram aos mercados nacional e internacional 1,8 bilhão de frangos. Ao final de 2024, este volume já havia saltado para mais de 2,2 bilhões de aves, com crescimento contínuo de desempenho nos últimos seis anos.

Mesmo em um patamar elevado, 2025 começou com um aumento de 10,45 milhões de unidades produzidas de janeiro a março, no comparativo com os mesmos meses do ano anterior. Atualmente, 34,6% de toda a carne de frango produzida no Brasil – seja para abastecimento do mercado interno ou para exportação – é originada no Estado. A fatia do Paraná é bem maior do que a dos demais principais estados produtores: Santa Catarina (14%) e Rio Grande do Sul (11,5%).

Foram necessários apenas 17 anos para que os pecuaristas paranaenses dobrassem o seu ritmo de produção de carne de frango – eram 1,1 bilhão de aves em 2007, primeira vez que o Paraná chegou no marco do bilhão, chegando a 2,2 bilhões de abates anuais ao final do ano passado. Em 1997, por exemplo, foram abatidos 425 milhões de aves.

SUINOCULTURA – Depois de uma leve redução de 0,7% entre 2018 e 2019, a produção de carne suína cresceu por cinco anos consecutivos no Paraná nos anos recentes. Em 2018, foram abatidos 9,3 milhões de porcos, número que ultrapassou a barreira de 12,4 milhões de animais em 2024, uma variação de 34% no período.

No 1º trimestre de 2025, uma nova boa notícia para a suinocultura paranaense: houve um aumento de 32,5 mil unidades produzidas em relação aos três primeiros meses de 2024. Com isso, o Estado passou a responder por 21,9% da produção brasileira, atrás apenas de Santa Catarina, responsável por 29,4% da participação nacional.

A cadeia econômica ligada à carne suína no Paraná precisou de apenas 14 anos para mais do que dobrar o seu volume de produção. Em 2010, foram 5,4 milhões de porcos abatidos, passando para os atuais 12,4 milhões de abates ao ano.

Confira a evolução da produção paranaense AQUI .

 

 

 

 

 

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 Em 3 dias, policiais do Paraná interceptam 3,5 toneladas de drogas e tiram R$ 65 milhões do tráfico

Em apenas três dias, as forças de segurança do Paraná retiraram mais de 3,5 toneladas de drogas das ruas, causando um prejuízo estimado em R$ 65 milhões ao crime organizado.

As ações da Polícia Civil (PCPR) e da Polícia Militar (PMPR) resultaram na apreensão de grandes carregamentos de maconha e cocaína, além da prisão de suspeitos ligados ao tráfico.

O maior impacto financeiro veio da apreensão de 876,2 quilos de cocaína na madrugada de quarta-feira (11) no bairro Tatuquara, em Curitiba. Avaliada em R$ 60 milhões, a carga foi localizada após trabalho de monitoramento e inteligência da Polícia Militar. Dois homens foram presos e, além da droga, foram apreendidos dois veículos e uma pistola calibre 9 mm. A suspeita é de que a cocaína seria enviada ao Exterior.

Além disso, cerca de 2,6 toneladas de maconha foram apreendidas em duas operações realizadas em Foz do Iguaçu e uma em São Miguel do Iguaçu, no Oeste do Estado, com valor estimado de R$ 5 milhões.

Na segunda-feira (9), a Polícia Civil do Paraná interceptou uma carreta na BR-277, em Foz do Iguaçu, com 1.162 quilos de maconha escondidos entre uma carga lícita. Dois homens foram presos em flagrante. A investigação aponta que a droga seria levada até Curitiba, e o motorista receberia R$ 5 mil pelo transporte.

Também na segunda (9), o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), da Polícia Militar, localizou 982,9 quilos de maconha escondidos em um barracão nos fundos de uma chácara em São Miguel do Iguaçu, no Oeste do Estado. A operação contou com apoio da PF e da PCPR, e também resultou na apreensão de agrotóxicos de origem estrangeira. Somadas, as duas apresenções renderiam cerca de R$ 4 milhões ao tráfico.

Já a quarta-feira (11), uma ação conjunta entre PMPR, PCPR com a Polícia Federal (PF) apreendeu mais 521,5 quilos de maconha em Foz do Iguaçu. Os policiais localizaram a carga em um carreiro à margem do Rio Paraná após observarem a movimentação de uma embarcação suspeita. Nenhum suspeito foi encontrado no local. O prejuízo ao tráfico nessa apreensão foi de aproximadamente R$ 1 milhão. 

 

 

 

 

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 Produtores da região Sudoeste entram no vazio sanitário da soja, que vai até setembro

A região Sudoeste do Paraná entra nesta quinta-feira (12) no período de vazio sanitário da soja, conforme o escalonamento definido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A medida segue até 10 de setembro, com liberação para o plantio da oleaginosa a partir de 11 de setembro, encerrando-se em 10 de janeiro de 2026.

Durante o vazio sanitário, é proibido cultivar ou manter plantas vivas de soja no campo. O objetivo é evitar que a planta se torne hospedeira do fungo causador da ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi), considerada a principal doença da soja pela severidade, facilidade de disseminação, altos custos de controle e potencial de prejuízo à produtividade.

No Paraná, o vazio sanitário foi escalonado em três regiões distintas, considerando os diferentes microclimas do Estado. A divisão foi definida pelo Mapa para estabelecer os períodos mais adequados de plantio e reduzir a propagação do fungo.

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), é responsável por fiscalizar o cumprimento da medida. A autarquia deve aplicar as penalidades previstas na legislação aos produtores que mantiverem plantas vivas de soja durante o período proibido. Também é da Adapar a responsabilidade de fiscalizar o cumprimento do calendário de plantio.

O Departamento de Sanidade Vegetal da Adapar (DESV) reforça que a efetividade da medida depende da adesão de todos os agricultores. A orientação é de que eventuais plantas vivas de soja sejam eliminadas imediatamente, caso sejam detectadas nas propriedades.

REGIÕES E DATAS – A Portaria n.º 1.271, de 30 de abril de 2025, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, estabelece os períodos do vazio sanitário da soja no Paraná.

Confira:

Região 1 (Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral): vazio de 21 de junho a 19 de setembro. Plantio autorizado de 20 de setembro de 2025 a 20 de janeiro de 2026.

Região 2 (Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste): vazio de 2 de junho a 31 de agosto. Plantio autorizado de 1.º de setembro a 31 de dezembro.

Região 3 (Sudoeste): vazio de 12 de junho a 10 de setembro. Plantio autorizado entre 11 de setembro e 10 de janeiro de 2026.

Os municípios do Sudoeste que devem aderir à medida estão listados AQUI.

 

 

 

 

 

 

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 Paraná terá plano para potencializar enfrentamento da violência contra as mulheres

O Paraná terá um Plano de Metas Integrado para Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres.

O documento estabelece as diretrizes e metas para orientar a execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas destinadas à prevenção, proteção, responsabilização e reparação da violência doméstica e familiar contra esse público. Também assegura uma atuação articulada, intersetorial e integrada entre os órgãos estaduais. Ele ainda será apresentado à sociedade.

A versão preliminar foi aprovada nesta semana pelo Comitê Interinstitucional de Prevenção e Enfrentamento às Violências contra Mulheres, um grande passo para a sistematização e o fortalecimento das ações para a próxima década. Criado por decreto do governador Carlos Massa Ratinho Junior, o Comitê Interinstitucional atua para melhorar as políticas públicas relacionadas à prevenção e combate às violências, e à qualificação do atendimento a mulheres em situação de violência ou risco, por meio de ações interinstitucionais.

Compõem o colegiado representantes da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), e de outras secretarias estaduais, os Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil, além de órgãos da administração pública estadual e organizações da sociedade civil que atuam no atendimento ou enfrentamento às violências contra a mulher.

O Plano de Metas cumpre com o disposto na Lei Federal nº 14.899/2024 (que trata da elaboração de documento) e no Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios (Decreto nº 11.640/2023) e tem sua construção referenciada, também, em marcos legais nacionais e internacionais, como a Lei Maria da Penha, a Lei do Feminicídio e convenções como a de Belém do Pará e a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW), dialogando ainda com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

“A construção do Plano de Metas é mais do que uma exigência legal, é uma ferramenta de gestão pública, permitindo a identificação de prioridades e a gestão eficiente de recursos, transformando o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher no Paraná em uma política de Estado estratégica e integrada”, afirma a secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.

“Baseado em diretrizes claras, metas mensuráveis e mecanismos de monitoramento e controle social, o plano vai garantir a proteção integral e a dignidade de nossas mulheres”, explica a secretária.

A delegada Luciana Novaes, chefe da Divisão de Polícia Especializada (DPE), destaca que o plano de metas inclui capacitação de policiais. “O plano é de extrema importância para melhorar a qualidade de atendimento às vítimas", diz.

“Como documento estratégico, o plano traça as diretrizes para todos os órgãos do Estado focados nos pleitos prioritários da mulher, seja na segurança pública, saúde, educação, defesa de seus direitos, dignidade e proteção à família. Isso vai proporcionar ações direcionadas dos recursos advindos do Fundo Nacional de Segurança Pública, para que possamos executar de forma integral as políticas de atendimento, acolhimento e assistência à mulher paranaense”, afirma a delegada.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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