A Polícia Militar do Paraná (PMPR) deu início, nesta segunda-feira (02), à Operação Natal, uma ação estratégica destinada a garantir a segurança de consumidores e comerciantes em todo o Estado durante o período das festas de fim de ano.
O lançamento oficial aconteceu no Centro de Curitiba, reunindo autoridades e representantes do comércio local. A Operação Natal seguirá até o final do mês de dezembro, com ações planejadas e monitoradas diariamente para garantir a eficácia do policiamento.
A operação conta com o reforço do efetivo operacional e administrativo, que atuará de maneira integrada para ampliar a presença policial em áreas de grande circulação, como centros comerciais e ruas com intenso fluxo de pedestres. Além do policiamento a pé com duplas e módulos móveis de apoio, a PMPR empregará equipes motorizadas, montadas e o apoio do Grupamento de Operações Aéreas, que fará patrulhamento nos principais pontos de aglomeração.
O subcomandante-geral da corporação, coronel Paulo Henrique Semmer, destacou a importância da operação para prevenir crimes como furtos e roubos e garantir um ambiente seguro para a população. “O período natalino atrai um grande número de pessoas para as áreas comerciais, e isso exige uma presença ainda mais intensa da Polícia Militar. Nosso objetivo é proporcionar tranquilidade para que consumidores e comerciantes possam aproveitar as festas com segurança”, afirmou.
"A Operação Natal reflete o nosso compromisso com a proteção da sociedade paranaense e reforça a confiança na atuação da Segurança Pública", complementou Semmer.
A iniciativa visa, além de coibir práticas delituosas, aumentar a sensação de segurança e aproximar a PMPR da comunidade, fortalecendo os laços de confiança entre a corporação e a população.
Por - AEN
A Reserva Hídrica do Futuro, projeto desenvolvido pela Sanepar com o apoio técnico e ambiental do Instituto Água e Terra (IAT), já revitalizou mais 300 hectares de áreas de várzea no entorno do Rio Iguaçu.
A ação se deu por meio de intervenções como perfurações nas cavas, implementação de wetlands (tecnologia de tratamento de efluentes), limpeza do rio e criação de parques.
O objetivo é reforçar a disponibilidade hídrica e a recuperação ambiental em um trecho de 150 quilômetros do rio, englobando 16 municípios, entre Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e Porto Amazonas, nos Campos Gerais – as prefeituras municipais também são parceiras do projeto.
Esse impacto positivo na natureza fez com que a iniciativa se tornasse um dos cases de sucesso do Governo do Estado apresentados à Organização das Nações Unidas (ONU) na COP16, em outubro, na Colômbia. “Isso foi algo muito importante para nós, ajudar a demonstrar para os governos e a população a importância de protegermos as áreas de várzea”, afirma o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Júlio Gonchorosky.
A Reserva Hídrica do Futuro é constituída por um mosaico de ações pontuais executadas ao longo do Iguaçu, símbolo e maior rio do Paraná. A maioria das intervenções está concentrada nas áreas de cavas, buracos resultantes de antigas operações de mineração e que possuem um grande potencial de armazenamento de água.
Um dos resultados mais significativos dessa área é o reservatório natural de água bruta da Sanepar, em Curitiba. Com uma área de 300 hectares, o espaço tem capacidade para armazenar até 2 bilhões de litros de água, o suficiente para abastecer a Capital por cinco dias.
“Como parte da Reserva, nós interligamos as cavas para que a água circule pelos buracos e volte ao rio, melhorando a dinâmica hídrica da região. Dessa forma, as obras ampliam não só as reservas hídricas, como também a qualidade da água disponível, que acaba filtrada pelas areias do subsolo”, explica Gonchorosky.
Além das cavas, o projeto utiliza outros métodos para preservar as áreas de várzea. Eles incluem a incorporação de sistemas de wetlands na água, que abrigam plantas aquáticas que ajudam no tratamento, e a limpeza e despoluição de trechos do rio.
Outro ponto importante é a aquisição de áreas de entorno para a implementação de parques. As obras, além de ajudar na contenção de alagamentos, proporcionam áreas verdes para a população, aliando assim a preservação ambiental com o lazer, estratégia também aplicada pelo IAT por meio do projeto Parques Urbanos. O primeiro desses espaços já está sendo implementado no bairro Umbará em Curitiba, dentro do terreno de 300 mil metros quadrados destinado à reserva na Capital. Há, ainda, três outros complexos em desenvolvimento, na Lapa, Contenda e Porto Amazonas.
Gonchorosky destaca que execução do projeto é gradual, para o médio e longo prazo, beneficiando uma área estimada de 20 mil hectares do Estado. “Vai ser uma estrutura muito importante, principalmente para a contenção de eventos climáticos extremos, ajudando a minimizar cheias e fornecendo água em períodos de estiagem. Além disso, as obras resultarão na criação de corredores de biodiversidade na região, espaços propícios para a proliferação de espécies nativas e que trazem um ganho significativo para a recuperação ambiental”, ressalta ele.
Reestruturação ambiental que vem acompanhada de ações do IAT. “O Instituto vem acompanhando há anos ações que envolvem as áreas de várzea do Rio Iguaçu visando a preservação desses locais para o controle de cheias. E agora que o projeto propõe transformar a área em uma reserva hídrica, nós temos dado o suporte técnico para garantir os múltiplos usos dos locais, como ao ajudar a identificar pontos prioritários para as intervenções”, explica o diretor de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do IAT, Roberto Machado Correa.
“Como gestor dos recursos hídricos e das áreas protegidas do Estado, o IAT é fundamental no processo de criação da Reserva Hídrica. A colaboração técnica se estende desde a concessão de outorgas para o uso de recursos hídricos até o estabelecimento de medidas de manejo e conservação ambiental na região”, acrescenta Gonchorosky.
RIO IGUAÇU – O Rio Iguaçu é formado pelo encontro dos rios Ivaí e Atuba. São 1.320 quilômetros de curso, ligando a Serra do Mar ao extremo Oeste do Paraná, em Foz do Iguaçu, passando por três planaltos do Estado até desaguar no Rio Paraná (cerca de 28% do território paranaense).
O Iguaçu colabora também na proteção de espécies do bioma da Mata Atlântica. O Parque Nacional do Iguaçu, por exemplo, abriga nos 225 mil hectares de floresta mais de 340 espécies de aves, 70 espécies de mamíferos e 700 espécies de borboletas.
Por - AEN
Passageiro foi preso com uma mala carregada com 20 tabletes de maconha na manhã desta segunda-feira (8), na BR-277, em Santa Tereza do Oeste.
De acordo com a Polícia Militar, uma equipe policial estava se deslocando à PR-488, quando realizaram uma abordagem em um ônibus de viagem que trafegava no trecho de pedágio de Santa Tereza do Oeste.
Durante a ação, com a ajuda do cão farejador Eiko, foi localizada uma mala carregada com 12,700 quilogramas de maconha.
O suspeito e a droga foram encaminhados à 10ª Regional de Flagrantes.
Por - Catve
O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) publicou o Edital de Abertura para o Processo Seletivo de Residentes Jurídicos.
O programa é destinado a bacharéis de Direito, regulamente matriculados em curso de especialização, mestrado, doutorado, pós-doutorado ou, ainda, que tenham concluído o curso de graduação há no máximo cinco anos.
As inscrições devem ser realizadas até as 16h do dia 27 de dezembro, no site da IBGP, banca organizadora do certame.
O processo seletivo será composto por prova objetiva de múltipla escolha, que será realizada de forma online no dia 19 de janeiro de 2025, com início às 9h e término às 12h.
São disponibilizadas 952 vagas para todo o estado. O residente jurídico receberá, mensalmente, uma bolsa auxílio no valor de R$ 4.000,00 e auxílio-transporte no valor de R$ 12,00 por dia de atividade presencial. A jornada será de seis horas diárias, com atividades de auxílio prático-jurídico nos gabinetes de magistrados de 1º e 2º graus do Poder Judiciário do estado do Paraná.
Cascavel está na 7ª região e há 13 vagas disponíveis. Já em Toledo são cinco.
Por - Catve
Nove pessoas ficam feridas após ônibus tombar após batida no quilômetro 240 da BR 277 em Fernandes Pinheiro, no Sudeste do Paraná, na madrugada desta segunda-feira (2).
Conforme a PRF (Polícia Rodoviária Federal), a batida seguida de tombamento envolveu um caminhão com placas e Itapejara do Oeste e um ônibus com placa do Paraguai.
O motorista do veículo de carga, de 56 anos, não se feriu. O caminhão frigorífico estava carregado com carne com destino à Curitiba.
O condutor do ônibus, de nacionalidade paraguaia, permaneceu ileso. Dos 50 passageiros, todos de nacionalidade estrangeira, nove tiveram ferimentos leves, sendo que cinco foram encaminhados para Irati e quatro foram encaminhados para Fernandes Pinheiro. O coletivo tinha como destino Balneário Camboriú.
Foi realizado teste do bafômetro em ambos os condutores, com resultado negativo para ingestão de álcool.
Após atendimento inicial dos envolvidos no local do acidente, um outro ônibus, que estava viajando junto com o veículo acidentado, deixou os passageiros em um posto e retornou ao local do acidente para buscar os passageiros envolvidos no acidente para aguardar outro meio de locomoção para seguirem viagem.
Não houve interdição de rodovia.
Por - Catve
A prisão de José Airton Lucas 27 anos após matar a esposa e ser condenado fez a Polícia Civil desvendar outro crime pelo qual ele responde agora: a utilização de documentos falsos e nova identidade que assumiu depois do assassinato em 1997, em Palmital, na região central do Paraná.
José Airton foi preso em uma fazenda em Diamante do Sul, no oeste do estado, realizando trabalhos informais e foi através do monitoramento das redes sociais dos filhos que a polícia conseguiu chegar ao endereço do homem que já cumpre a pena de 13 anos pelo assassinato da esposa.
O g1 tenta identificar a defesa de José Airton.
1. Quando o homem matou a esposa?
José Airton matou a esposa, com quem teve dois filhos, em 21 de dezembro de 1997, na Vila Coamo, em Palmital. Após uma discussão, o homem deu cinco facadas na esposa, que morreu na sequência.
2. O que aconteceu após o crime?
Após o crime, a polícia apurou que o homem furtou os docuemtnos pessoais de um vizinho e fugiu para Santa Catarina levando um dos filhos, que era criança, mas que depois acabou ficando com outros familiares.
Após um período, no qual a polícia ainda não sabe quantificar, o homem se mudou para Diamante do Sul, com a identidade furtada do vizinho e que passou a ser a "nova" identidade dele.
Na cidade, ele se casou novamente há 19 anos e teve mais dois filhos com a atual esposa. Ambos filhos foram registrados com nome falso. A atual cônjuge e os dois filhos afirmara à polícia que não sabiam do crime e nem do nome verdadeiro do homem.
3. Como a polícia chegou ao paradeiro do condenado?
As investigações iniciaram há cinco meses após a polícia fazer uma varredura em mandados de prisão em aberto na comarca e descobrir que o homem jamais tinha sido encontrado após o crime e posterior condenação.
A polícia chegou ao paradeiro de José Airton através do monitoramento das redes sociais dos filhos mais velhos dele por cerca de cinco meses. Atualmente o homem mantinha contato com os dois, que sabiam do crime e do paradeiro do pai, segundo a polícia.
Em uma das redes sociais os investigadores encontraram uma conexão com um perfil de nome semelhante ao nome original do criminoso e se desenrolou até a polícia descobrir que ele utilizava docuemtnos falso.
4. Quando foi a prisão?
A prisão ocorreu na última quinta-feira (28). José Airton foi encontrado trabalhando informalmente em uma fazenda em Diamante do Sul, na região oeste do estado.
Segundo a polícia, ele trabalhou informalmente nos últimos 19 anos com serviços como colocação de cercas e cuidados gerais da propriedade, onde também mora a nova esposa e os dois filhos do atual relacionamento.
O delegado afirma que foram cerca de 30 dias dialogando com os donos da fazenda que, ao serem questionados de conheciam José Airton, disseram que não e que apenas conheciam um homem cujo nome era "Nelson Pereira". O nome citado pelos donos, é o da identidade furtada em 1997.
5. Onde o homem viveu ao longo dos 27 anos após o crime e condenação?
A polícia afirma que após o crime ele morou durante um período em Santa Catarina e que não sabem ao certo quando ele se mudou para o interior do Paraná, onde vivia atualmente.
"Foram investigações difíceis porque não tinha registro de nada que ele fazia porque nesse período todo de 27 anos ele estava usando o documento falso", afirmou o delegado.
6. Por quais crimes o homem passou a responder?
O delegado relatou ainda ainda que homem também tinha um mandado de prisão preventiva por outro homicídio em Joinville, cometido em 1998 em uma boate. Na ocasião, José Airton matou um homem a tiros dentro de uma boate.
Airton que agora cumprirá a condenação a 13 anos de prisão pela morte da esposa também responderá pelo crime em Joinville, posse irregular de arma – apreendida com ele no momento da prisão – e falsa identidade.
7. O que falta esclarecer?
A polícia ainda não esclareceu como o homem ficou impune por tantos anos sem que houvessem outras tentativas de identificar o paradeiro dele.
Falta esclarecer também como nunca houve conflito de informações entre os documentos falsos usados por José Airton e o verdadeiro titular dos documentos.
Por - G1