A Secretaria de Estado da Educação do Paraná anunciou, quinta-feira (12), a nomeação de mais 988 professores aprovados no concurso público realizado em 2023.
Esses profissionais passaram pelo exame médico e dentro dos próximos dias deverão assinar o termo de posse, estando aptos a iniciar suas atividades nas escolas da rede estadual a partir do segundo semestre letivo. A nomeação foi pelo
assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.Com esse novo grupo, o número de profissionais convocados para o Quadro Próprio do Magistério (QPM) ultrapassa 4,5 mil em todo o Estado. O chamamento faz parte do trabalho contínuo do Governo do Estado para fortalecer a educação pública com a contratação efetiva de docentes, após um intervalo de dez anos sem concursos para a categoria.
“Estamos muito felizes em realizar mais este chamamento, após a realização do primeiro concurso público para composição do Quadro Próprio do Magistério em dez anos. São milhares de novos docentes e pedagogos no ensino da rede estadual, que tem cerca de 1 milhão de alunos”, destacou o secretário da Educação, Roni Miranda.
Os novos profissionais vão atuar em escolas estaduais distribuídas por todos os 32 Núcleos Regionais de Educação (NREs), em diferentes componentes curriculares e níveis de ensino.
No total (considerando chamamentos e desistências) mais de 3,4 mil professores e pedagogos já estão em exercício desde os primeiros chamamentos.
Os detalhes sobre as próximas etapas do processo e os respectivos editais estão disponíveis AQUI.
Por - AEn
Líder nacional na produção de carne de frango e vice-líder na suína, a pecuária paranaense segue ampliando a sua participação no mercado de proteína animal do Brasil, com reflexo direto nas exportações.
Nos últimos seis anos, o Estado registrou um aumento de quase 34% na suinocultura e de 24,4% na criação de galinhas para abate, com expectativa de nova alta em 2025 após o recorde de produção de carne de frango, suína e bovina no 1º trimestre deste ano.
Em 2018, as granjas e frigoríficos instalados em todo o Paraná entregaram aos mercados nacional e internacional 1,8 bilhão de frangos. Ao final de 2024, este volume já havia saltado para mais de 2,2 bilhões de aves, com crescimento contínuo de desempenho nos últimos seis anos.
Mesmo em um patamar elevado, 2025 começou com um aumento de 10,45 milhões de unidades produzidas de janeiro a março, no comparativo com os mesmos meses do ano anterior. Atualmente, 34,6% de toda a carne de frango produzida no Brasil – seja para abastecimento do mercado interno ou para exportação – é originada no Estado. A fatia do Paraná é bem maior do que a dos demais principais estados produtores: Santa Catarina (14%) e Rio Grande do Sul (11,5%).
Foram necessários apenas 17 anos para que os pecuaristas paranaenses dobrassem o seu ritmo de produção de carne de frango – eram 1,1 bilhão de aves em 2007, primeira vez que o Paraná chegou no marco do bilhão, chegando a 2,2 bilhões de abates anuais ao final do ano passado. Em 1997, por exemplo, foram abatidos 425 milhões de aves.
SUINOCULTURA – Depois de uma leve redução de 0,7% entre 2018 e 2019, a produção de carne suína cresceu por cinco anos consecutivos no Paraná nos anos recentes. Em 2018, foram abatidos 9,3 milhões de porcos, número que ultrapassou a barreira de 12,4 milhões de animais em 2024, uma variação de 34% no período.
No 1º trimestre de 2025, uma nova boa notícia para a suinocultura paranaense: houve um aumento de 32,5 mil unidades produzidas em relação aos três primeiros meses de 2024. Com isso, o Estado passou a responder por 21,9% da produção brasileira, atrás apenas de Santa Catarina, responsável por 29,4% da participação nacional.
A cadeia econômica ligada à carne suína no Paraná precisou de apenas 14 anos para mais do que dobrar o seu volume de produção. Em 2010, foram 5,4 milhões de porcos abatidos, passando para os atuais 12,4 milhões de abates ao ano.
Confira a evolução da produção paranaense
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Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quinta-feira (12) o
, com dados atualizados dos agravos da doença no Paraná.Este é o sexto boletim do ano e traz um panorama geral dos vírus que circulam no território, com o objetivo de manter a vigilância e monitoramento da Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
As informações do documento são referentes aos casos de pessoas que apresentaram sintomas do dia 29 de dezembro de 2024 a 07 de junho de 2025. No total, foram registrados 12.011 casos de SRAG com hospitalização e 598 óbitos por síndromes graves, como Influenza (1.379), Covid-19 (560), SRAG por outros vírus respiratórios (3.043), SRAG não especificada (4.877), por outros agentes etiológicos (56) e 2.096 casos que permanecem em investigação.
Dos 598 óbitos, 124 (20,7%) foram confirmados para o vírus Influenza; 79 (13,2%) para Covid-19; 56 (9,4%) por outros vírus respiratórios; 14 (2,3%) por outros agentes etiológicos e 317 (53,0%) como SRAG não especificado. Houve, ainda, a notificação de 281 óbitos por outras causas. No caso das síndromes gripais, com monitoramento por amostragem, foram registrados 1.392 casos.
“Vamos publicar os boletins semanalmente para permitir um acompanhamento mais preciso e ágil da situação no Paraná. O aumento de casos, especialmente entre o público infantil, exige vigilância contínua e respostas rápidas”, explicou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. O informe também traz recomendações e medidas de prevenção gerais
MAIS ATINGIDOS – A faixa etária mais atingida é a de crianças menores de seis anos e, em seguida, a dos idosos. Do total de notificações de SRAG por vírus respiratórios, 4.507 casos e 245 dos óbitos tinham algum fator de risco identificado.
Em relação à vacinação 3.527 (78,2% das pessoas com fatores de risco) não haviam tomado a vacina e 176 (71,8%) dos que faleceram não receberam a vacina contra a gripe.
SINTOMAS – Dentre os sintomas das SRAGs estão febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou gustativos, dispneia/desconforto respiratório, pressão ou dor persistente no tórax, saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente, coloração azulada (cianose) dos lábios ou rosto.
Esses sintomas são típicos das síndromes gripais que evoluíram para Síndromes Respiratórias Agudas Graves e os vilões desse cenário são Influenza, SARS-CoV-2, vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, vírus que mais circularam e continuam predominantes no Estado.
VIGILÂNCIA – A Sesa, por meio da Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde, divulga o boletim de SG e SRAG a fim de atualizar o quadro de casos hospitalizados e óbitos em decorrência das doenças respiratórias. Além dos dados e panorama dos vírus respiratórios no Paraná, o documento também traz recomendações de medidas de prevenção gerais, aos profissionais de saúde e técnicos.
O monitoramento da Influenza e demais vírus respiratórios é realizado por meio das unidades sentinela de Síndromes Gripais e da vigilância universal dos casos de SRAG com hospitalização e óbitos, independentemente do local de ocorrência.
A vigilância sentinela de SG é composta por uma rede de 34 serviços de saúde para atendimento, distribuídas nas 22 Regionais de Saúde, em 28 municípios. Essas unidades funcionam junto aos centros médicos dos municípios e às unidades de pronto atendimento, onde são coletadas amostras dos pacientes, que posteriormente seguem para o Lacen para análise. Os resultados são enviados para o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep/Ministério da Saúde).
POr - AEN
Em apenas três dias, as forças de segurança do Paraná retiraram mais de 3,5 toneladas de drogas das ruas, causando um prejuízo estimado em R$ 65 milhões ao crime organizado.
As ações da Polícia Civil (PCPR) e da Polícia Militar (PMPR) resultaram na apreensão de grandes carregamentos de maconha e cocaína, além da prisão de suspeitos ligados ao tráfico.
O maior impacto financeiro veio da apreensão de 876,2 quilos de cocaína na madrugada de quarta-feira (11) no bairro Tatuquara, em Curitiba. Avaliada em R$ 60 milhões, a carga foi localizada após trabalho de monitoramento e inteligência da Polícia Militar. Dois homens foram presos e, além da droga, foram apreendidos dois veículos e uma pistola calibre 9 mm. A suspeita é de que a cocaína seria enviada ao Exterior.
Além disso, cerca de 2,6 toneladas de maconha foram apreendidas em duas operações realizadas em Foz do Iguaçu e uma em São Miguel do Iguaçu, no Oeste do Estado, com valor estimado de R$ 5 milhões.
Na segunda-feira (9), a Polícia Civil do Paraná interceptou uma carreta na BR-277, em Foz do Iguaçu, com 1.162 quilos de maconha escondidos entre uma carga lícita. Dois homens foram presos em flagrante. A investigação aponta que a droga seria levada até Curitiba, e o motorista receberia R$ 5 mil pelo transporte.
Também na segunda (9), o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), da Polícia Militar, localizou 982,9 quilos de maconha escondidos em um barracão nos fundos de uma chácara em São Miguel do Iguaçu, no Oeste do Estado. A operação contou com apoio da PF e da PCPR, e também resultou na apreensão de agrotóxicos de origem estrangeira. Somadas, as duas apresenções renderiam cerca de R$ 4 milhões ao tráfico.
Já a quarta-feira (11), uma ação conjunta entre PMPR, PCPR com a Polícia Federal (PF) apreendeu mais 521,5 quilos de maconha em Foz do Iguaçu. Os policiais localizaram a carga em um carreiro à margem do Rio Paraná após observarem a movimentação de uma embarcação suspeita. Nenhum suspeito foi encontrado no local. O prejuízo ao tráfico nessa apreensão foi de aproximadamente R$ 1 milhão.
por - AEN
A região Sudoeste do Paraná entra nesta quinta-feira (12) no período de vazio sanitário da soja, conforme o escalonamento definido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A medida segue até 10 de setembro, com liberação para o plantio da oleaginosa a partir de 11 de setembro, encerrando-se em 10 de janeiro de 2026.
Durante o vazio sanitário, é proibido cultivar ou manter plantas vivas de soja no campo. O objetivo é evitar que a planta se torne hospedeira do fungo causador da ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi), considerada a principal doença da soja pela severidade, facilidade de disseminação, altos custos de controle e potencial de prejuízo à produtividade.
No Paraná, o vazio sanitário foi escalonado em três regiões distintas, considerando os diferentes microclimas do Estado. A divisão foi definida pelo Mapa para estabelecer os períodos mais adequados de plantio e reduzir a propagação do fungo.
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), é responsável por fiscalizar o cumprimento da medida. A autarquia deve aplicar as penalidades previstas na legislação aos produtores que mantiverem plantas vivas de soja durante o período proibido. Também é da Adapar a responsabilidade de fiscalizar o cumprimento do calendário de plantio.
O Departamento de Sanidade Vegetal da Adapar (DESV) reforça que a efetividade da medida depende da adesão de todos os agricultores. A orientação é de que eventuais plantas vivas de soja sejam eliminadas imediatamente, caso sejam detectadas nas propriedades.
REGIÕES E DATAS – A Portaria n.º 1.271, de 30 de abril de 2025, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, estabelece os períodos do vazio sanitário da soja no Paraná.
Confira:
Região 1 (Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral): vazio de 21 de junho a 19 de setembro. Plantio autorizado de 20 de setembro de 2025 a 20 de janeiro de 2026.
Região 2 (Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste): vazio de 2 de junho a 31 de agosto. Plantio autorizado de 1.º de setembro a 31 de dezembro.
Região 3 (Sudoeste): vazio de 12 de junho a 10 de setembro. Plantio autorizado entre 11 de setembro e 10 de janeiro de 2026.
Os municípios do Sudoeste que devem aderir à medida estão listados AQUI.
Por - AEN
O Paraná terá um Plano de Metas Integrado para Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres.
O documento estabelece as diretrizes e metas para orientar a execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas destinadas à prevenção, proteção, responsabilização e reparação da violência doméstica e familiar contra esse público. Também assegura uma atuação articulada, intersetorial e integrada entre os órgãos estaduais. Ele ainda será apresentado à sociedade.
A versão preliminar foi aprovada nesta semana pelo Comitê Interinstitucional de Prevenção e Enfrentamento às Violências contra Mulheres, um grande passo para a sistematização e o fortalecimento das ações para a próxima década. Criado por decreto do governador Carlos Massa Ratinho Junior, o Comitê Interinstitucional atua para melhorar as políticas públicas relacionadas à prevenção e combate às violências, e à qualificação do atendimento a mulheres em situação de violência ou risco, por meio de ações interinstitucionais.
Compõem o colegiado representantes da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), e de outras secretarias estaduais, os Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil, além de órgãos da administração pública estadual e organizações da sociedade civil que atuam no atendimento ou enfrentamento às violências contra a mulher.
O Plano de Metas cumpre com o disposto na Lei Federal nº 14.899/2024 (que trata da elaboração de documento) e no Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios (Decreto nº 11.640/2023) e tem sua construção referenciada, também, em marcos legais nacionais e internacionais, como a Lei Maria da Penha, a Lei do Feminicídio e convenções como a de Belém do Pará e a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW), dialogando ainda com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.
“A construção do Plano de Metas é mais do que uma exigência legal, é uma ferramenta de gestão pública, permitindo a identificação de prioridades e a gestão eficiente de recursos, transformando o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher no Paraná em uma política de Estado estratégica e integrada”, afirma a secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.
“Baseado em diretrizes claras, metas mensuráveis e mecanismos de monitoramento e controle social, o plano vai garantir a proteção integral e a dignidade de nossas mulheres”, explica a secretária.
A delegada Luciana Novaes, chefe da Divisão de Polícia Especializada (DPE), destaca que o plano de metas inclui capacitação de policiais. “O plano é de extrema importância para melhorar a qualidade de atendimento às vítimas", diz.
“Como documento estratégico, o plano traça as diretrizes para todos os órgãos do Estado focados nos pleitos prioritários da mulher, seja na segurança pública, saúde, educação, defesa de seus direitos, dignidade e proteção à família. Isso vai proporcionar ações direcionadas dos recursos advindos do Fundo Nacional de Segurança Pública, para que possamos executar de forma integral as políticas de atendimento, acolhimento e assistência à mulher paranaense”, afirma a delegada.
Por - AEN