Saúde apresenta ações de combate aos vírus respiratórios e metas alcançadas na Alep

O enfrentamento das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), a ampliação de leitos hospitalares e os avanços nas metas da saúde pública foram os principais temas apresentados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) durante a audiência de prestação de contas na Comissão de Saúde Pública da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), realizada nesta terça-feira (24).

A estratégia de expansão da rede hospitalar foi um dos destaques. Ela tem sido fundamental no atendimento de pacientes com SRAG, especialmente no público infantil, que concentra a maior parte dos casos. Até o momento, a Sesa viabilizou a abertura de 151 novos leitos na rede pública, sendo 59 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 91 de enfermaria. As novas estruturas foram distribuídas em municípios estratégicos como Medianeira, Cascavel, Toledo, Apucarana, Palmas, Ponta Grossa, Campo Largo, Clevelândia, Arapongas e Pato Branco.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, o Paraná enfrenta um cenário de aumento na circulação de vírus respiratórios. Dados do Laboratório Central do Estado (Lacen) sugerem que 54% dos casos de vírus circulantes registrados em 2025 são de Influenza (27,1%) e vírus sincicial respiratório (22,04%).

“Temos reforçado a segurança e a importância da vacinação como principal medida de prevenção. A vacina é segura, eficaz e pode evitar complicações graves, internações e até mortes”, destacou o secretário.

Ele também alertou para os riscos das fake news que desestimulam a população a se vacinar. “Infelizmente, temos notado uma certa recusa pela vacinação que é turbinada pela disseminação de mentiras a respeito do processo de imunização. Enquanto gestores públicos, é nosso papel combater isso e reforçar a segurança e a importância da vacina", complementou.

Até o momento, o Paraná recebeu 4,3 milhões de doses da vacina contra Influenza, das quais cerca de 2,9 milhões já foram aplicadas. A cobertura vacinal entre os grupos prioritários é apenas de 46,87%, com coberturas similares aos principais recortes deste grupo, como crianças (38,97%), gestantes (37,79%) e idosos (50,5%).

“A saúde é o principal desafio do gestor público, principalmente nesse período de agravamento das doenças respiratórias e de notícias falsas sobre a vacinação. O acompanhamento do trabalho realizado pela saúde estadual é fundamental para que tenhamos transparência nas ações que vêm sendo executadas pelo bem da população”, afirmou o presidente da Comissão de Saúde Pública da Assembleia Legislativa, Tercílio Turini.

METAS SUPERADAS – Outro ponto apresentado durante a audiência foi o cumprimento de metas anuais de saúde pública já nos primeiros quatro meses de 2025. A cobertura da Atenção Primária à Saúde, considerada a porta de entrada dos usuários no Sistema Único de Saúde (SUS), que envolve vários aspectos de atendimento, superou a meta estabelecida de 92,5%, alcançando 93,92%.

Na atenção à pessoa com deficiência, o Estado ultrapassou a meta de 95% para os testes de triagem neonatal em recém-nascidos, atingindo 96,05%. Na atenção à pessoa idosa, a meta é manter em 80% de municípios a realização da avaliação multidimensional, mas o índice já está em 82%.

O atendimento de urgência e emergência também foi destaque. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) manteve a cobertura de 100% em sua área de atuação. Além disso, o serviço aeromédico registrou 1.393 atendimentos no primeiro quadrimestre de 2025.

Até o momento, a Secretaria da Saúde empenhou R$ 2,5 bilhões em recursos na área. Foram R$ 174 milhões dentro do Opera Paraná, criado para agilizar o número de cirurgias eletivas. O Estado já conseguiu reduzir em 31% o número de usuários que aguardam na fila para realização de cirurgias eletivas há mais de 12 meses.

PRESENÇAS – A audiência contou ainda com a presença dos deputados Arilson Chiorato, Dr. Leônidas, Luis Corti, Pedro Paulo Bazana, Márcio Pacheco, Luciana Rafagnin e Márcia Huçulak. Representando a Sesa, participaram o diretor de Atenção Especializada, Vinícius Filipak; o diretor-executivo do Fundo Estadual de Saúde, Adriano Rissati; a diretora do Setor de Obras, Mariana Cardoso; o diretor de Unidades Próprias, Guilherme Graziani; e o chefe de gabinete, Ian Sonda.

 

 

 

 

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 PMPR inicia projeto de terapia com cães para crianças com Transtorno do Espectro Autista

A Companhia de Operações com Cães (CIOC) da Polícia Militar do Paraná (PMPR) deu início nas últimas semanas aos treinamentos para a realização de cinoterapia, uma modalidade de Terapia Assistida por Animais voltada ao auxílio de crianças diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A iniciativa já conta com seu primeiro cão, Balu, um filhote de quatro meses da raça Golden Retriever, que passa por um rigoroso processo de formação e adaptação. 

O projeto será implementado em duas fases distintas. Na primeira, a equipe da CIOC, composta pelo policial condutor e o cão, se deslocará a clínicas e instituições de ensino especializadas, integrando o animal como uma ferramenta de apoio às terapias já em andamento. Já na segunda fase, projeta-se a estruturação de um espaço na própria sede da companhia para receber as crianças e realizar as atividades terapêuticas no local.

O processo de formação de Balu é um pilar fundamental do projeto. A 1º tenente Mikaela Esmanhoto detalha as etapas do treinamento. “O Balu está com quatro meses agora, então está na fase de socialização e ambientação. Esse é o momento em que tentamos apresentar o máximo de estímulos para ele, para que, ao chegar na fase jovem e adulta, ele não estranhe, não tenha medo e não seja um cão reativo”, explica a tenente.

“Até por volta dos 10 meses, ele ficará nessa fase de socialização e também no adestramento básico, como sentar, deitar, entender comandos, saber que não pode ser reativo, não pode pular, nem morder. Depois desse período, começaremos a aplicá-lo diretamente nas terapias”, complementa.

A concretização da iniciativa foi idealizada pela cabo Curotto e pelo cabo Maickon, cinotécnicos da CIOC, com o apoio do capitão Marcelo Hoiser, comandante da companhia, e viabilizada por meio de uma parceria estratégica. Após diálogos para uma parceria com um canil de Curitiba, a doação de Balu foi efetuada. A escolha do filhote foi feita pela própria Curotto, que identificou nele o perfil ideal para a função.

Escolher o Golden Retriever como cão de apoio no projeto de cinoterapia não se baseia em uma exigência exclusiva da raça, mas sim em seu amplo reconhecimento internacional pela alta taxa de sucesso nesse tipo de intervenção.

"Há iniciativas ao redor do mundo que demonstram que essa raça apresenta características ideais para terapias assistidas por animais, como temperamento dócil, sensibilidade e facilidade de socialização. Por isso, a priorização do labrador se dá como uma medida de eficiência na aplicação dos recursos públicos, evitando tentativas com raças que podem não apresentar o mesmo nível de resposta comprovada", explica Hoiser.

A filosofia do projeto é que o cão seja um ponto de estabilidade para as crianças. “Ele tem que mais receber do que oferecer. Ou seja, ele precisa receber o carinho, e não ser ele a pular ou pedir atenção. É necessário ser um ponto de calma”, complementa.

As interações de Balu com crianças já ocorrem de forma controlada, visando sua adaptação. A ideia é que, até o final do ano ou início do próximo, ele já esteja pronto para atuar diretamente nas terapias.

EQUOTERAPIA – Além da cinoterapia, outra iniciativa ganha cada vez mais espaço no Paraná: o Centro de Equoterapia do Regimento de Polícia Montada (RPMon), que atua no desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com necessidades especiais por meio de sessões terapêuticas com cavalos.

A Equoterapia é utilizada como complemento a outras terapias em casos como paralisia cerebral, Síndrome de Down, hiperatividade, Transtorno do Espectro Autista, acidente vascular encefálico, entre outras condições, e também atende crianças com dificuldades de concentração e distúrbios de aprendizagem, estimulando o desenvolvimento motor, cognitivo e emocional. 

O atendimento é gratuito e conta com acompanhamento de profissionais das áreas de Educação Física, Pedagogia, Fisioterapia e Equitação. O Regimento de Polícia Montada Coronel Dulcídio já atendeu mais de 5 mil pessoas desde a sua criação, em 1991. Os interessados devem fazer cadastro pelo número de WhatsApp (41) 3315-2771.

 

 

 

 

 

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 Estado promove formação estratégica para ampliar cuidado em saúde mental na rede pública

Com foco no fortalecimento da rede de atenção à saúde mental no Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) iniciou nesta terça-feira (24) o 17º Encontro de Formação dos Tutores Regionais do PlanificaSUS Paraná – Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde (APS).

A capacitação, que segue até quinta (26), reúne cerca de 100 profissionais das 22 Regionais de Saúde do Estado, incluindo representantes da APS e da Atenção Ambulatorial Especializada (AAE).

O objetivo é fortalecer o acesso da população aos diferentes níveis de atenção, promovendo a qualificação contínua dos processos de trabalho nos serviços da APS, nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e nos ambulatórios especializados. A ação é parte da estratégia do Governo do Estado para consolidar uma rede de saúde mental mais integrada, resolutiva e próxima da realidade dos territórios.

“Trabalhar a saúde mental dentro da Atenção Primária é ampliar o cuidado e garantir que mais pessoas sejam acolhidas de forma humanizada. Esse é um compromisso do Governo do Paraná, e o PlanificaSUS é uma ferramenta essencial para transformar o dia a dia dos serviços e gerar impacto positivo na vida das pessoas”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A formação dos tutores regionais é um dos pilares da implementação do PlanificaSUS Paraná, metodologia que promove a melhoria contínua da organização dos serviços de saúde por meio da adoção de ferramentas de gestão e do fortalecimento do cuidado centrado na pessoa.

No Paraná, essa formação será replicada em todas as regiões de saúde por meio de oficinas e workshops, envolvendo profissionais de 1.482 Unidades de Saúde, 34 ambulatórios e 83 CAPS — um crescimento de aproximadamente 62% na adesão de novos serviços em 2025.

“Discutir o fortalecimento da nossa rede de atenção em um processo de educação permanente é fundamental para a melhoria dos serviços de saúde que acolhem os paranaenses. O PlanificaSUS é a metodologia escolhida pelo Governo do Estado para conduzir esse processo de forma estruturada e abrangente, fortalecendo a atuação das equipes em todo o território”, destacou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

Durante o encontro, os participantes debatem temas como segurança do paciente na APS e na AAE, ampliação da cobertura vacinal, integração entre equipes, organização da agenda, melhoria do cuidado em saúde mental, entre outros tópicos estratégicos para a qualificação do cuidado.

PLANIFICASUS – O Paraná é o primeiro estado do país a expandir a metodologia do PlanificaSUS para 100% do território estadual. A iniciativa é conduzida pelo Grupo Condutor Estadual, que reúne representantes da Sesa, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR), da Associação dos Consórcios e Associações Intermunicipais de Saúde do Paraná (Acispar) e do Conselho Estadual de Saúde (CES/PR).

 

 

 

 

 

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 Copel investe R$ 523,3 milhões na região Oeste para suporte ao desenvolvimento regional

A Copel está investindo na ampliação e no reforço da infraestrutura de energia na região oeste paranaense. São obras de alta tensão, que garantem robustez nas redes de transmissão, além de média tensão, para a melhoria da distribuição de energia. Soma-se ao pacote de investimentos a tecnologia de automatização da rede elétrica.

No total, a Copel está aplicando R$ 523,3 milhões em 2025 no Oeste, nas áreas urbanas e rurais da região. As intervenções têm como objetivo a maior estabilidade da rede elétrica e a oferta de energia de qualidade às demandas da agroindústria e de novos empreendimentos que estão se instalando na região.

"As obras em execução representam avanços significativos para a robustez e a confiabilidade do sistema elétrico. A instalação de novos circuitos e alimentadores aumenta a redundância da rede, ampliando sua capacidade de manter o fornecimento mesmo em situações adversas”, explica a gerente do Departamento de Ativos da Copel, Graziella Gonçalves. “Já a adoção de tecnologia nos religadores automáticos permitirá isolar os trechos afetados por eventuais falhas, reduzindo oscilações e minimizando as interrupções de energia”.

SUBESTAÇÕES AMPLIADAS - Como parte dos investimentos da Copel, até o final do segundo semestre deste ano serão ampliadas nove subestações na região Oeste. Duas delas estão em Cascavel, das quais uma com obras já executadas. Outros municípios que terão subestações ampliadas são Cafelândia, Foz do Iguaçu, Guaíra, Medianeira, Mercedes, Santa Helena e Santa Terezinha de Itaipu.

"A expansão das subestações no Oeste e em outras regiões do Paraná integra um plano estruturado da Copel que considera as diferentes demandas por energia conforme as características regionais e os hábitos de uso”, diz a gerente do Departamento de Ativos da companhia. O planejamento contempla desde atividades econômicas de grande porte até o consumo residencial, tanto em áreas rurais quanto em centros urbanos estratégicos.

Graziela destaca ainda que também serão implantadas pela Copel linhas de distribuição de alta tensão para fortalecer a transmissão e a cobertura na ligação entre as cidades do Oeste e Sudoeste paranaenses.

As subestações de energia garantem maior capacidade e capilaridade para distribuir eletricidade à população. Conectadas entre si pelas linhas de alta tensão, essas estruturas formam um conjunto de reforço umas das outras. Na prática, isso possibilita manobras de rede e a manutenção do fornecimento de energia à população, em casos de desligamentos por efeitos climáticos e outras causas externas.

ENERGIA DE QUALIDADE NA PONTA - Do total de investimentos da Copel no Oeste do Paraná para este ano, R$ 177,3 milhões estão sendo aplicados em obras de média tensão para reforçar a qualidade da distribuição de energia na ponta. Esse pacote de investimentos envolve ainda a expansão de redes, a compra e a instalação de novos equipamentos, bem como o atendimento a novas demandas por energia.

O avanço do Programa Paraná Trifásico já está levando energia mais potente, eficiente e econômica a 60 municípios da região. Perto de 4.500 quilômetros de novas linhas trifásicas já estão implantadas, de um total de cerca de 5 mil km projetados. É um grande benefício tanto para o pequeno agricultor como para grandes cooperativas e agroindústrias.

Depois de instalada a rede trifásica na região, o cliente que deseja se conectar à ela precisa padronizar a entrada de serviço de energia da sua propriedade, ajustando as instalações. São serviços que devem ser feitos por um técnico habilitado, conforme as normas e o projeto elétrico.

Com o padrão pronto, basta solicitar a alteração de carga pelos canais de atendimento da Copel no site www.copel.com, via 0800 51 00 116 ou presencialmente em um dos postos de atendimento da companhia. Caso o padrão instalado na propriedade já esteja adequado à rede trifásica, o cliente pode agendar o desligamento da rede monofásica e a reativação da ligação, no novo padrão, também pelos canais de atendimento da Copel.

“Os investimentos que a Copel está promovendo neste ano abrangem obras em redes, subestações e linhas de distribuição de alta tensão, com foco na modernização da infraestrutura elétrica”, explica Graziella Gonçalves. Ela afirma, ainda, que são ações relevantes que incluem a aquisição de novos equipamentos para a rede de distribuição e a ampliação da rede automatizada. “O objetivo é ampliar a eficiência energética no Estado, promover a modernização do sistema elétrico e assegurar uma resposta mais ágil em situações de interrupção no fornecimento de energia”.

 

 

 

 

 

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 Porto de Paranaguá recebe veículos de gigante chinesa que retoma vendas no Brasil

O fabricante chinês de veículos elétricos Geely realizou seu primeiro desembarque de automóveis no Brasil após nove anos fora do país. O navio San Martin, procedente do Porto de Xangai, trouxe 680 carros elétricos em operação realizada no Porto de Paranaguá. A marca retorna ao mercado nacional por meio de parceria com uma montadora já instalada no Brasil.

Na movimentação geral de veículos (importação e exportação) o Porto de Paranaguá registrou crescimento de mais de 20% de janeiro a maio deste ano em comparação ao ano passado – de 34.731 veículos em 2024 para 41.601 veículos em 2025.

A operação foi no berço 219, estrutura projetada especialmente para receber navios do tipo Ro-Ro (roll-on/roll-off), próprios para cargas rolantes — ou com rodas. O píer permite que embarcações desse tipo atraquem na posição perpendicular ao cais, diferentemente das demais, que atracam em paralelo.

“É uma honra para a Portos do Paraná ser a porta de entrada de veículos de alta tecnologia. Isso demonstra que estamos sempre preparados para atender com eficiência o mercado automobilístico”, afirmou o diretor-presidente da empresa pública, Luiz Fernando Garcia.

INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA – Além da importação, o Paraná também se consolida como grande fabricante e exportador de automóveis. As vendas de carros produzidos no Estado para outros países cresceram 73,7% entre janeiro e maio deste ano, na comparação com o mesmo período de 2024. Em valores absolutos, as exportações saltaram de US$ 172 milhões para US$ 299 milhões.

Os dados, divulgados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O crescimento está diretamente relacionado à ampliação das vendas para o mercado sul-americano, especialmente para a Argentina, que registrou um aumento de 464% nas compras de veículos paranaenses. As exportações para o país vizinho subiram de US$ 32 milhões para US$ 182 milhões. Também houve aumentos expressivos nas vendas para a Colômbia (49%), Uruguai (38%) e Chile (28%).

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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