Nova frente fria traz chuva ao Paraná nesta quarta, inclusive em Rio Bonito do Iguaçu

Após quatro dias de tempo estável no Paraná, a chuva deve retornar a algumas regiões do Estado já nesta quarta-feira (12). Uma frente fria se aproxima e trará, pontualmente, chuva forte para algumas cidades. Entretanto, não está previsto nenhum temporal severo, como os que foram registrados durante a passagem dos tornados no fim de semana anterior.

Rio Bonito do Iguaçu, que ainda se recupera da passagem do tornado classificado pelo Simepar como F3 na escala Fujita, pode registrar chuva todos os dias a partir desta quarta-feira, sem tempestades previstas. A chuva na cidade poderá ter maior intensidade no domingo.

De maneira geral, nesta terça (11) ainda há predomínio de sol em todas as regiões. Permanece maior variação de nebulosidade no Litoral, mas sem ocorrência de chuva. As temperaturas sobem bastante no período da tarde, chegando na faixa dos 30°C em toda a área Norte. Nas outras regiões, as temperaturas máximas podem superar os 25°C. 

Na quarta-feira (12), após um amanhecer de temperatura mais amena entre o Centro-Sul, Campos Gerais e a Região Metropolitana de Curitiba, elas sobem novamente à tarde, ultrapassando os 30°C em algumas cidades da faixa Norte.

O tempo começa a mudar nas regiões Oeste e Sudoeste, com chuva já a partir da manhã. Também no Noroeste, a partir da tarde, as instabilidades aumentam próximo à divisa com o Mato Grosso do Sul. 

“A previsão é de chuva localizada e de curta duração. É um sistema pré-frontal, intensificado pelo calor e umidade na atmosfera”, explica Lizandro Jacóbsen, meteorologista do Simepar. 

A frente fria avança pelo Sul do Brasil na quinta-feira (13), e por conta dela a chuva se espalha por todo o Estado ao longo do dia. “Teremos chuva e trovoadas já na madrugada no Oeste e Sudoeste, e ao longo do dia o tempo muda rapidamente nas outras regiões do Estado, mas esperamos volumes com menor intensidade do que foi a última passagem de frente fria. Mesmo assim, é importante acompanhar os avisos e alertas emitidos pela Defesa Civil do Estado”, ressalta Jacóbsen.

O boletim de gestão de riscos da Defesa Civil coloca, na quarta-feira (12), a metade Oeste do Paraná em observação para tempestades localizadas, e as faixas Norte e Leste em situação de baixo risco. Apenas o Norte Pioneiro está em neutralidade. Já para quinta-feira, o boletim aponta as faixas Leste e Sul do Paraná em observação para tempestades localizadas, e todo o resto do Estado em situação de baixo risco. 

A sexta-feira (14) e o sábado (15) também terão chuva: sexta em grande parte do Paraná e sábado apenas em pontos isolados, porém com baixos acumulados previstos. A partir de domingo (16), a aproximação de uma instabilidade mais severa já é monitorada pelos meteorologistas. Novos boletins emitidos pelo Simepar e pela Defesa Civil trarão atualizações sobre a previsão do tempo para o fim de semana em todo o Estado. 

 

 

 

 

 

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 Saúde reforça importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer bucal

Neste mês de novembro, dedicado à conscientização e prevenção do câncer bucal (Novembro Vermelho), e também à saúde do homem (Novembro Azul), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer bucal. A doença representa um risco acentuado no Estado, sendo o sexto tipo de câncer mais frequente entre os homens paranaenses.

A campanha estadual do Novembro Vermelho busca ampliar a conscientização da população e dos profissionais sobre os fatores de risco e a detecção precoce da doença. O mês temático é instituído pela Lei nº 19.868/2019.

De acordo com as estimativas mais recentes do Instituto Nacional de Câncer (Inca) para o triênio 2023–2025, a média anual de registros no Paraná é de 920 novos casos de câncer de boca. Desse total, cerca de 720 ocorrem em homens e 200 em mulheres. O fato evidencia uma diferença expressiva na incidência entre os gêneros.

Segundo a Divisão de Saúde Bucal da Sesa, essa disparidade pode estar relacionada à busca tardia por atendimento e à maior exposição dos homens a fatores de risco, como o tabagismo, consumo de álcool e exposição solar, além da infecção pelo HPV.

Neste cenário, um levantamento recente da Secretaria, referente à saúde do homem, mostra que, entre janeiro e setembro de 2025, apenas 28% dos atendimentos individuais realizados na faixa etária de 20 a 59 anos na Atenção Primária à Saúde (APS) foram destinados ao público masculino.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou o papel da infraestrutura no diagnóstico precoce. “O Paraná conta com quase duas mil equipes na Atenção Primária, o que garante o cuidado preventivo em todo o Estado. Nossa meta é transformar a vigilância em rotina: olhou, desconfiou, procurou atendimento na UBS. É assim que salvamos vidas antes que a doença se instale”, afirmou.

SINAIS DE ALERTA E DIAGNÓSTICO – Os principais sinais de alerta incluem feridas na boca que não cicatrizam em até 15 dias, manchas brancas ou avermelhadas, inchaços, dor na boca ou língua e dificuldade para mastigar ou engolir.

“Diante de qualquer suspeita, é fundamental procurar atendimento odontológico para avaliação clínica e, se necessário, realizar biópsia ou ser encaminhado aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) para confirmação diagnóstica”, orientou a cirurgiã-dentista da Divisão de Saúde Bucal da Sesa, Carolina de Oliveira Azim Schiller.

FORTALECIMENTO DA REDE – Desde 2019, o Governo do Estado já investiu mais de R$ 72 milhões em ações e equipamentos voltados à saúde bucal, resultando em 5,6 milhões de atendimentos. Foram adquiridos 1.399 kits odontológicos, incluindo cadeiras e outros equipamentos, para modernizar os consultórios das Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo o Paraná.

O grande diferencial do Paraná está na rede de atenção: atualmente, o Estado conta com cerca de 2 mil equipes de Saúde Bucal na Atenção Primária, 53 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), 14 serviços de especialidades em saúde bucal e 176 laboratórios de prótese dentária.

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – Em funcionamento desde 2011, o Programa Estadual de Detecção Precoce do Câncer Bucal tem como objetivo qualificar os profissionais e fortalecer o diagnóstico precoce em todo o território paranaense.

Entre as inovações recentes, destaca-se o TeleEstomatologia Paraná, projeto piloto implantado em 2025 nas 11ª e 12ª Regionais de Saúde (Campo Mourão e Umuarama). A iniciativa utiliza a Telessaúde para oferecer teleinterconsultas, onde o profissional da UBS pode discutir casos com especialistas à distância. A meta é expandir o projeto para outras macrorregionais do Estado, ampliando o acesso à segunda opinião especializada.

Como parte das ações do Novembro Vermelho 2025, a Divisão de Saúde Bucal promoveu uma transmissão ao vivo voltada aos profissionais da Atenção Primária, com foco na realização do exame clínico detalhado da cavidade bucal, identificação precoce de lesões suspeitas e estratégias de rastreamento de grupos de risco. 

VIGILÂNCIA CONTÍNUA – A Sesa reforça que, embora as ações de conscientização sejam intensificadas durante o mês de novembro, o cuidado com a saúde bucal deve ocorrer de forma permanente. Para realizar uma consulta odontológica no Sistema Único de Saúde (SUS), a população deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima.

 

 

 

 

 

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 DER já restabeleceu a trafegabilidade das rodovias do Paraná após tornados

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), está atuando nas rodovias estaduais das regiões atingidas pelos tornados desde esta sexta-feira (07), na região Centro-Sul.

Após os estragos iniciais, equipes percorreram as rodovias PRC-158, PR-170 e PRC-466 verificando as condições do pavimento e realizando a sinalização emergencial dos trechos mais atingidos. Não foram registrados danos estruturais, mas um grande volume de árvores caídas e destroços de edificações espalhados pela pista.

Imediatamente começaram os serviços para retomar a trafegabilidade, seguindo ao longo do sábado e domingo na região. Frentes de trabalho atuaram removendo galhos, cortando troncos e recolhendo entulho, priorizando liberar as pistas que estão sendo utilizadas para transporte das equipes de socorro, materiais e doações. O material foi depositado na faixa de domínio da rodovia, em espaços ao lado da pista.

Também foi retirada a maior parte do material acumulado no sistema de drenagem superficial de águas, que garante o escoamento da pista quando chove.

A partir desta segunda-feira as atividades estão concentradas em recolher da faixa de domínio o material acumulado durante o final de semana, e destiná-lo a locais adequados.

As atividades foram coordenadas pelo Escritório Regional Centro Oeste da Superintendência Regional Campos Gerais do DER/PR, contando com a participação de técnicos e equipes dos contratos de conservação de faixa de domínio, que realizam serviços rotineiros de limpeza e manutenção dos espaços fora da pista e também são acionados em situações emergenciais. As rodovias atingidas estão contempladas em dois contratos desse tipo, um investimento de R$ 5.545.189,76 para atender 556,48 km de rodovias da região.

Agentes de trânsito do DER/PR também atuam ao longo da crise, orientando o tráfego de veículos nas rodovias e em Rio Bonito do Iguaçu, município mais atingido pelos tornados. Atualmente o DER/PR está mobilizando guinchos mecânicos para auxiliar na remoção de veículos danificados na cidade.

CONSERVAÇÃO – A PRC-158, do distrito de Campo do Bugre, passando por Rio Bonito do Iguaçu e seguindo até o acesso à Usina Hidrelétrica de Salto Santiago, recebeu serviços de conservação do pavimento pelo DER/PR, finalizados recentemente, em outubro.

Ao longo do trecho foi executado o serviço de microrrevestimento asfáltico, com aplicação de uma massa com espessura de milímetros que ajuda a selar a pista contra a ação do clima, e aumenta a vida útil do pavimento. Na sequência foi feita a pintura da nova sinalização horizontal no eixo e bordo da pista, e também a instalação de tachões refletivos bidirecionais nos segmentos em perímetro urbano.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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 Agilidade do Samu e apoio de 50 socorristas foram fundamentais para os atendimentos das vítimas do tornado

Prestar atendimento pré-hospitalar de urgência e emergência de forma ágil e qualificada e chegar rapidamente ao local do incidente para evitar o agravamento da saúde do paciente, sequelas ou morte, são fundamentos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). 

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) conta com 100% de cobertura do serviço do Samu no Paraná e, no momento dos primeiros atendimentos aos feridos atingidos pelo tornado em Rio Bonito do Iguaçu, esse sistema fez toda a diferença.

A base do Samu Regional Centro, em Guarapuava, integrante da 5ª Regional de Saúde, é a mais recente em atuação no Estado, e foi a que completou a cobertura do serviço no  Paraná. “A base de Guarapuava foi inaugurada em 2022 com apoio do Governo e vem desenvolvendo um importante trabalho nos atendimentos na região. E agora se mostrou fundamental nesse momento para os trabalhos em Rio Bonito do Iguaçu”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

O Samu Regional Centro encaminhou para Rio Bonito do Iguaçu, imediatamente após a ocorrência, quatro ambulâncias de suporte básico (com condutor e técnico de enfermagem); duas ambulâncias de suporte avançado (com equipe composta por médico, enfermeiro e condutor) e foram montadas outras duas ambulâncias de suporte avançado para serem utilizadas na retaguarda.

Ao todo, foram mobilizados cerca de 50 profissionais entre condutores socorristas, médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros, farmacêuticos e coordenações que executaram em torno de 85 atendimentos entre primários e secundários. Foram mantidas equipes extras, fazendo rondas no fim de semana e a disponibilidade de atendimento e apoio segue nesta semana.

Anderson Bender é condutor socorrista na Base do Samu em Rio Bonito do Iguaçu há cerca de 3 anos e foi um dos primeiros a iniciar os trabalhos de socorro. Ainda bastante abalado, ele contou que somente nesta segunda-feira (10) está conseguindo ver realmente a proporção da ocorrência, pois entre sexta-feira e domingo, ficou focado nos atendimentos e em auxiliar vizinhos e conhecidos. “Hoje é que realmente estou conseguindo entender, ver a dimensão exata de tudo. Foi muito rápido, do mesmo jeito que o tornado veio, ele se foi, mas o que ele levou foi muito triste”, disse.

O profissional, que nunca tinha passado por uma situação nem parecida no trabalho, relatou que estava de plantão na sexta-feira (7), por isso estava na Base do Samu. Enquanto se preparava para as férias, treinava um colega para assumir sua função. e, no fim da tarde, eles perceberam uma formação de ventos.

“Era um barulho muito forte, mas como falei, quando percebemos que era algo além de um temporal com chuva, o tornado já tinha passado e foi aí que as pessoas começaram a pedir socorro”, explicou. “Eram pessoas feridas chegando de todos os lados, nós tivemos que fazer uma triagem para atender do mais grave para o menos. As pessoas vendo em você a salvação, pedindo para serem levadas, não consigo explicar como foi desesperador”.

Mas, como profissionais treinados para o socorro, ele e os colegas focaram no atendimento e conseguiram atender da melhor forma. Naquele dia, ele trabalhou ininterruptamente até às 2 horas da madrugada e mesmo preocupado com a família, uma vez que não havia como fazer contato com ninguém, seguiu atendendo e transportando os feridos. “Minha casa foi descoberta e a estrutura danificada, tanto que vamos ter que reconstruí-la. Mas, meus familiares não se feriram. E, de tudo que vivenciei nos atendimentos, isso é o que realmente importa”, disse.

Profissionais do Samu de Cascavel também se deslocaram para a ocorrência. “Fomos acionados por volta de 21h30 na sexta-feira pela nossa direção, disponibilizamos seis ambulâncias,  três de suporte básico e três avançado, mobilizamos as equipes que estavam de folga e nos deslocamos até Rio Bonito do Iguaçu”, contou o enfermeiro coordenador da Base Cascavel do Samu, Adeilson Gustavo Pimentel dos Santos.

Ela relatou que o cenário na cidade era desolador. Muita gente ferida e a cidade praticamente destruída. “Como tínhamos a missão de transportar vítimas para Cascavel, seguimos até Laranjeiras do Sul onde pegamos as vítimas e retornamos ao município”, relatou. “Apesar de toda a destruição que encontramos em Rio Bonito, a mobilização dos atendimentos chamou a atenção. Muita ambulância, muitos profissionais de saúde, todos engajados para prestar o devido socorro.”

O Consórcio de Saúde dos Municípios do Oeste (Consamu) não integra os atendimentos na região de Rio Bonito do Iguaçu, mas mesmo assim, diante da gravidade da situação, foi efetuada uma força-tarefa de atendimentos. “Somos uma rede de atendimentos e prestamos todo o apoio, ainda seguimos mobilizados e se preciso, nos deslocamos para qualquer região”, completou Pimentel.

ATENDIMENTOS – A Secretaria da Saúde informou no começo da tarde desta segunda-feira (10) que 21 pessoas seguem internadas nos hospitais da região em função do evento climático. Dos internamentos, 13 estão em Guarapuava: 6 no Hospital São Vicente de Paulo e 7 no Hospital Santa Tereza. Outros 5 pacientes estão em Laranjeiras do Sul: 2 no Hospital São Lucas e 3 no Instituto São José. No Hospital Universitário de Cascavel permanecem 3 pessoas.

Os atendimentos hospitalares continuam sendo realizados com o apoio dos insumos e medicamentos enviados pela Sesa no fim de semana, em operação coordenada pelo Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e pelo Centro de Operações de Medicamentos e Produtos (Comp), que garantiram o abastecimento emergencial das unidades de saúde.

FORMAÇÃO – Na última quinta-feira (6), mais de 50 profissionais integrantes dos serviços de saúde dos municípios que compõem a 5ª Regional de Saúde participaram em Guarapuava do SCI - Curso de Sistema de Comando de Incidentes. A formação foi ofertada pela Sesa e Defesa Civil. A 5ª Regional de Saúde foi a primeira a receber a instrução que será oferecida em todas as demais Regionais.

 

 

 

 

 

 

 

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 Engenheiros já mapearam 80% das casas danificadas por tornado em Rio Bonito do Iguaçu

Equipes do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia do Paraná (Ibape-PR) e da Cohapar, com apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), estão desde domingo (9) em Rio Bonito do Iguaçu para avaliar as condições das edificações atingidas pelo tornado que devastou parte do município na sexta-feira (7). O grupo já mapeou cerca de 80% das residências e prédios públicos afetados.

O trabalho envolve cerca de 50 engenheiros e arquitetos voluntários, que se dividiram em cinco regiões da cidade para realizar inspeções técnicas em cada imóvel. O objetivo é produzir laudos oficiais que irão embasar o plano de reconstrução e a liberação de recursos públicos para reparos ou demolições.

“Estamos realizando inspeções casa por casa, avaliando se os imóveis estão aptos à reconstrução, se precisam de reparos ou se devem ser demolidos. Esses laudos são documentos fundamentais para orientar as próximas etapas, pois servirão de base para o município, o Estado e o governo federal na liberação de recursos para as famílias”, explicou o presidente do Ibape-PR, Edson Luiz Haluch.

De acordo com ele, o trabalho começou poucas horas após a passagem do tornado e vem sendo feito de forma coordenada com a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e prefeituras da região. As informações coletadas em campo são processadas diariamente em uma base montada em uma escola local, onde os engenheiros consolidam os dados e elaboram os relatórios técnicos.

A coordenadora de campo do Crea-PR, Regina Be Toni, relatou o impacto da destruição e destacou a importância das avaliações técnicas para garantir segurança e agilidade na reconstrução. “Foi chocante chegar aqui. O cenário é de terra arrasada. Em nossa equipe, que está avaliando os prédios públicos, já tivemos que interditar quatro estruturas nesta segunda-feira. Esse levantamento é essencial para liberar recursos e permitir que a reconstrução comece o quanto antes”, afirmou.

"Esse levantamento vai nos ajudar a ser precisos na liberação dos recursos e nos atendimentos das famílias", complementou Jorge Lange, diretor-presidente da Cohapar.

A expectativa das entidades é concluir a etapa de inspeção individual já nesta terça-feira (11). A atuação dos engenheiros e arquitetos tem sido considerada essencial pelo Governo do Paraná e pela administração municipal, que utilizarão os laudos como base para o planejamento técnico e financeiro da recuperação das áreas atingidas.

RECURSOS PARA MORADIA – O Estado atua em duas frentes para ajudar as famílias com moradias. O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou a construção emergencial de 320 casas. As obras terão início assim que as equipes de engenharia concluírem os diagnósticos técnicos e estruturais dos terrenos. 

As empresas de construção civil que trabalham com o modelo off-site serão priorizadas. Elas substituem o “tijolo por tijolo” pela instalação de paredes pré-produzidas. As paredes são produzidas em indústria e chegam prontas para instalação, já com portas, esquadrias e sistemas elétricos e hidráulicos. O investimento deve ser de cerca de R$ 60 milhões, com padrão de custo por metro quadrado.

 Esse processo acontecerá em paralelo ao repasse de até R$ 50 mil por família para reformas, cuja lei foi sancionada nesta terça.

 

 

 

 

 

 

 

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