Processo formativo trouxe novos conhecimentos e consolidou a preparação das lideranças para os desafios do setor
Os conselheiros da Primato Credi concluíram o programa Governança 3.0, iniciativa da Cresol que busca fortalecer a governança corporativa e cooperativa por meio da capacitação de lideranças. As mentorias que integram o programa foram realizadas ao longo dos meses de agosto, outubro e novembro, reunindo conteúdos que vão desde os fundamentos do cooperativismo até estratégias e estruturas avançadas de gestão.
O curso vem se consolidando como referência para preparar dirigentes para os desafios do setor. A experiência, para Carlos Augusto Eggers Hech, trouxe novos entendimentos sobre o papel do conselho. De acordo com ele, a vivência foi decisiva para ampliar sua percepção sobre a atuação administrativa. “O Programa Governança 3.0 foi muito importante para aumentar o conhecimento sobre as atribuições do conselho administrativo de uma cooperativa de crédito, abordando aspectos legais, morais e administrativos. Melhorou a nossa contribuição como cooperado e conselheiro da Primato Credi”, relata.
Essa ampliação de visão também foi sentida pela conselheira Tatiana Mazzarollo Pasinatto, que destaca o impacto da formação em sua confiança e clareza de atuação. Segundo ela, o conteúdo oferecido preencheu lacunas essenciais sobre compromissos e práticas administrativas. “Ampliou minha visão sobre governança, esclareceu qual é a importância do conselho de administração e quais são suas responsabilidades. Me sinto mais preparada para contribuir com os objetivos da Primato Credi” salienta.
O caráter prático e a troca de experiências foram alguns dos pontos mais valorizados por Alison Petermann. Ele afirma que o programa levou os conselheiros a refletirem sobre o cooperativismo de forma mais ampla e estratégica. “Foi uma experiência fantástica, com professores muito capacitados. O curso abriu nossa visão sobre o negócio, nossas responsabilidades e limites enquanto conselheiros. Veio ao encontro do propósito da Primato Credi, que é o foco no cooperado, razão pela qual existimos” frisa o conselheiro.
Para o vice-presidente da Primato Credi, Anderson Léo Sabadin, esse tipo de aprendizado fortalece a atuação da cooperativa e oferece capacitação para a condução da Primato Credi com responsabilidade, profissionalismo e visão de futuro. Ele destaca que a governança sólida não se constrói apenas com estrutura, mas com preparo humano. “Investir na formação dos nossos conselheiros é investir na longevidade da cooperativa. Essa formação nos proporcionou bases sólidas para decisões mais estratégicas, qualificadas e alinhadas ao cooperado”, ressalta.
POr - Assesoria
A redução de 45,7% no valor da alíquota não será a única economia que os paranaenses terão em relação ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2026. Além dela, quem fizer o pagamento à vista do imposto contará com um desconto adicional de 6%. Dessa forma, a economia pode chegar a 49% — praticamente metade do valor pago no IPVA 2025.
Um carro popular avaliado em R$ 50 mil e que pagou R$ 1.750 de IPVA em 2025, por exemplo, pagará somente R$ 950 em 2026 graças à nova alíquota de 1,9%. Com o pagamento à vista, o valor total fica ainda menor: apenas R$ 893. De acordo com a Receita Estadual, mais de 68% dos veículos paranaenses estão dentro dessa faixa de valor.
Para o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, o desconto de 6% no pagamento à vista é uma forma de incentivar o cidadão a quitar o imposto o quanto antes. “É um desconto que beneficia diretamente o cidadão, mas que também é vantajoso para o Estado. Com valores mais acessíveis, a tendência é que o índice de inadimplência caia e isso reforça a arrecadação”, afirmou.
Segundo ele, a redução histórica da alíquota do IPVA de 3,5% para 1,9% do valor venal dos veículos é uma conquista do Governo do Paraná. “O corte de impostos é reflexo de todo o nosso trabalho para tornar o Estado cada vez mais eficiente. Com as contas em dia, conseguimos fazer com que o paranaense pague menos impostos”, explica. “Inclusive, mantivemos o desconto para o pagamento à vista, o que torna a redução ainda mais expressiva”.
PARCELAMENTO – Para quem optar pelo parcelamento, poderá dividir o IPVA 2026 em cinco cotas — ou seja, entre os meses de janeiro e maio. Nestes casos, não serão oferecidos descontos adicionais. Assim, no exemplo citado, o imposto ficaria em R$ 950 dividido em cinco vezes de R$ 190. Com a alíquota de 3,5%, as parcelas seriam de R$ 350.
Em relação ao calendário de pagamento do IPVA 2026, a Sefa e a Receita Estadual devem divulgar as datas já nos próximos dias. As guias de pagamento poderão ser emitidas a partir de janeiro.
NORMAS – A alíquota de 1,9% do IPVA 2026 incide sobre o valor venal de automóveis, motocicletas acima de 170 cilindradas, caminhonetes, camionetas, ciclomotores, motonetas, utilitários, motorhomes, triciclos, quadriciclos e caminhões-tratores.
Além disso, as motocicletas de até 170 cilindradas continuam isentas do imposto. Já ônibus, caminhões, veículos de aluguel ou movidos a gás natural veicular (GNV) são tributados em 1%. Atualmente, cerca de 36 mil veículos leves já utilizam GNV no Paraná. A conversão deve ser feita exclusivamente em oficinas credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). No site da Compagas é possível conferir a lista de oficinas aptas a realizar a conversão.
A Receita Estadual utiliza estudos regionalizados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com dados específicos do Paraná para calcular o valor do IPVA a ser lançado.
IPVA – O IPVA é uma das principais fontes de arrecadação tributária do Paraná, ficando atrás apenas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). O Estado destina 50% do valor arrecadado com o imposto para custear os gastos públicos, como educação, saúde, segurança e transporte dos municípios.
POr - AEN
O balanço dos dados consolidados das estações meteorológicas do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) em novembro de 2025 aponta que, na maior parte do Estado, as temperaturas ficaram dentro ou abaixo da média histórica para o período.
Já o volume acumulado de chuvas ficou dentro ou acima da média para o mês em quase todo o Paraná. O mês foi marcado pela passagem de três tornados e por tempestades típicas de primavera, com muita ocorrência de granizo.
A temperatura média no mês passado ficou dentro a ligeiramente abaixo da média, com destaque para arredores de Antonina, Foz do Iguaçu, Cascavel e Toledo, que tiveram a temperatura média em novembro entre 1,1°C e 1,2°C abaixo da média. Em Joaquim Távora, Ibaiti e Telêmaco Borba, e também na região ao redor de Guaíra, Assis Chateaubriand, Cascavel e Foz do Iguaçu, as mínimas ficaram entre 1°C e 1,5°C abaixo da média histórica para o mês. No resto do Estado, ficaram dentro da média.
Já as temperaturas máximas ficaram abaixo da média em 1°C a 2°C no Litoral e em praticamente todo o Oeste e Noroeste, com exceção de Guaíra, Altônia e Foz do Iguaçu, que tiveram as máximas dentro da média histórica para o mês de novembro. Cândido de Abreu teve a média das temperaturas máximas de 30,8°C em novembro, acima da média histórica para o mês, que é de 29,5°C. No restante do Estado, as máximas se mantiveram dentro da média.
A última semana do mês teve temperaturas acima dos 35°C em várias cidades por, pelo menos, quatro dias seguidos, o que elevou o resultado final da média de temperaturas máximas em novembro de 2025.
CHUVA – Apenas nove das 41 estações meteorológicas do Simepar com mais de seis anos de operação tiveram volume de chuvas abaixo da média histórica para novembro: são as duas estações de Antonina, a de Fazenda Rio Grande, de Francisco Beltrão, Palmas, Paranaguá, Guaraqueçaba e União da Vitória.
O volume de chuvas em novembro de 2025 foi acima da média histórica para o mês no restante do Estado, com destaque para Apucarana, Campo Mourão, Cândido de Abreu, Cianorte, Cornélio Procópio, Guaratuba, Londrina, Santa Helena e Ubiratã, onde o volume ultrapassou a média em mais de 100 mm. Em Cianorte, Santa Helena e Campo Mourão, a média de chuvas de todo o mês já foi superada nos dois primeiros dias.
Foram muitas as tempestades ao longo do mês acompanhadas de raios, rajadas de vento acima de 50 km/h e precipitação de granizo em várias cidades. “A primavera é uma estação característica de tempestades, mas a Oscilação Antártica na sua fase negativa também favoreceu para que os sistemas frontais fossem mais frequentes sobre o Sul do país em novembro”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.
Em Guaratuba, 108,8 mm de chuva foram registrados em apenas um dia, no domingo, 21 de novembro. Cornélio Procópio contabilizou o volume de chuvas mais alto da série histórica, ou seja, desde a instalação da estação meteorológica no município, em 2018. Em Apucarana, Cândido de Abreu, Campo Mourão, Cianorte, Guaratuba, Lapa, Londrina e Santa Helena, foi o novembro com maior acumulado de chuva desde 2015. No caso de Campo Mourão e Cianorte, que tiveram novas estações meteorológicas instaladas em 2017 e 2016, respectivamente, é o volume mais alto da série histórica.
Em Cerro Azul, foi o novembro com maior acumulado de chuva desde 2020 e em Palotina, o maior acumulado desde 2017. Em Pinhão e em Telêmaco Borba foi o maior acumulado desde 2019.
TORNADOS – A ocorrência mais grave do mês foi no dia 7. O ramo frio de um ciclone extratropical formado sobre o Sul do Brasil favoreceu o desenvolvimento de nuvens de tempestade de forte intensidade sobre o Paraná. Algumas dessas nuvens, imersas em um ambiente de elevada instabilidade termodinâmica, intensificaram-se ainda mais, evoluindo para a categoria de supercélulas, com características de rotação em torno de seu eixo vertical. O cisalhamento vertical intenso do vento e o transporte de ar quente e úmido foram cruciais para a evolução das tempestades.
Duas dessas supercélulas foram responsáveis pela ocorrência de três tornados em municípios das regiões Sudoeste e Centro-Sul do Paraná. A primeira supercélula gerou o Tornado 1, que passou por Quedas do Iguaçu em categoria F1, por Espigão Alto do Iguaçu (F1), Nova Laranjeiras (F1), Rio Bonito do Iguaçu em categoria F4, Porto Barreiro (F3), Laranjeiras do Sul (F3), por Virmond (F2), e por Cantagalo em categoria F1.
O Tornado 1 percorreu aproximadamente 75 km, com uma área de impacto estimada em 12.426 hectares. Sua largura variou de 750 metros em Quedas do Iguaçu para 3.250 metros na região de maior intensidade, em Rio Bonito do Iguaçu, que foi arrasada pelo fenômeno, com 90% das edificações afetadas, muitas completamente destruídas.
Esta mesma supercélula também gerou o Tornado 2, que passou por Candói em categoria F2 e pelo Distrito de Entre Rios, em Guarapuava, em categoria F4. A supercélula percorreu aproximadamente 270 km de distância, com velocidade média de deslocamento de cerca de 80 km/h. O Tornado 2 percorreu cerca de 44 km, com uma área de impacto estimada em 2.301 hectares. Apresentou larguras mais homogêneas, variando entre 500 metros e 1.160 metros.
Uma segunda supercélula percorreu aproximadamente 230 km de distância, com velocidade média de deslocamento de cerca de 85 km/h, e gerou o Tornado 3, que passou sobre Turvo em categoria F2. Ele teve o percurso mais curto, com 12 km de extensão e uma área de impacto de 570 hectares. Sua largura variou entre 400 metros e 675 metros, com uma média estimada de 525 metros.
O laudo técnico emitido pela equipe de meteorologia e de geointeligência do Simepar, após duas semanas de trabalho ininterrupto, incluindo entrevistas nos municípios, sobrevoos nas áreas atingidas e análise de imagens e dados de satélite e radares, traz a conclusão que este evento pode ser considerado um dos maiores desta categoria no Paraná nos últimos 30 anos, levando em conta os aspectos relacionados à quantidade de tornados no mesmo evento, pessoas atingidas e destruição em diversos níveis observada nas suas trajetórias.
Confira estações meteorológicas com mais de seis anos de operação que ultrapassaram a média de chuvas para novembro:
Estação / média histórica para novembro / quanto choveu em novembro de 2025
Altônia: 139,6 mm / 209,6 mm
Apucarana: 161,2 mm / 275,8 mm
Capanema: 150,1 mm / 212,4 mm
Campo Mourão: 146 mm / 302 mm
Cândido de Abreu: 130,1 mm / 303,8 mm
Cascavel: 176,6 mm / 184,2 mm
Cerro Azul: 106,8 mm / 154,2 mm
Cianorte: 114,9 mm / 275,8 mm
Cornélio Procópio: 139,3 mm / 282,8 mm
Curitiba: 122,4 mm / 164,2 mm
Distrito de Entre Rios, em Guarapuava: 142,6 mm / 142,4 mm (considerado dentro da média)
Irati: 102,4 mm / 113,2 mm
Foz do Iguaçu: 150,2 mm / 172,4 mm
Guaíra: 153,1 mm / 229,8 mm
Guarapuava: 134,1 mm / 179,4 mm
Guaratuba: 218,8 mm / 334,4 mm
Jaguariaiva: 157,7 mm / 212,2 mm
Lapa: 110,1 mm / 177,8 mm
Laranjeiras do Sul: 140,3 mm / 145,6 mm
Loanda: 77,5 mm / 92,2 mm
Londrina: 154,6 mm / 271,22 mm
Maringá: 126 mm / 181,6 mm
Distrito de Horizonte, em Palmas: 103,7 mm / 123,2 mm
Palotina: 142,2 mm / 187,6 mm
Paranavaí: 136,2 mm / 145,2 mm
Pinhão: 149,7 mm / 180,4 mm
Santa Helena: 156 mm / 311,8 mm
Santo Antônio da Platina: 132,8 mm / 203 mm
São Miguel do Iguaçu: 170,4 mm / 204,4 mm
Telêmaco Borba: 136,2 mm / 149 mm
Toledo: 168,4 mm / 194 mm
Ubiratã: 115,4 mm / 204,4 mm
Mais de seis anos de operação que tiveram volume de chuvas abaixo da média para novembro:
Antonina: 224,8 mm / 120 mm
APPA Antonina: 165,2 mm / 110 mm
Fazenda Rio Grande: 151,3 mm / 144,2 mm
Francisco Beltrão: 166,9 mm / 158,6 mm
Palmas: 156,7 mm / 102,4 mm
Paranaguá: 124,1 mm / 116 mm
Ponta Grossa: 117,3 mm / 103,6 mm
Guaraqueçaba: 215,9 mm / 157,6 mm
União da Vitória: 140,1 mm / 82,6 mm.
Por - AEN
O Governo do Estado encaminhou nesta segunda-feira (1º) à Assembleia Legislativa (Alep) o , um fundo soberano voltado à gestão fiscal, sustentabilidade, enfrentamento de desastres e investimentos a longo prazo. O texto estabelece os objetivos do fundo, assim como define as fontes de recursos e suas regras de gestão.
De acordo com a proposta de lei, o FEPR será vinculado à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e será baseado em três pilares: Desenvolvimento Socioeconômico, Sustentabilidade Fiscal e Enfrentamento de Desastres. Com isso, o Paraná passa a ter um dispositivo sólido de consolidação de um ambiente de negócios, concatenando a segurança fiscal, financeira, econômica e social com a atração e execução de investimentos.
Como explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, a criação do fundo é uma peça importante para o desenvolvimento do Estado ao longo dos próximos anos. “O Fundo Estratégico é o nosso legado para o Paraná do futuro. Ele consolida toda a boa gestão que construímos até aqui, criando mecanismos para que o ritmo de investimentos não pare ao mesmo tempo em que prepara o Estado para os desafios que estão por vir”, diz.
Para isso, o FEPR será dividido em três reservas, cada uma com finalidades e regras próprias. A primeira delas é a chamada Reserva de Investimento Estratégico (RIE), que será focada no financiamento de projetos estruturantes que promovam o desenvolvimento do Estado. A ideia é que os recursos dessa "caixa” sejam usados em investimentos de infraestrutura e logística, de inovação tecnológica, de adensamento e diversificação da produção.
Isso inclui tanto obras em estradas, por exemplo, como em iniciativas para atrair empresas para se estabelecer no Paraná. A partir de 2028, com a Reforma Tributária, os estados não poderão mais oferecer benefícios fiscais para atrair investimentos. Assim, essa reserva estratégica servirá para compensar essa perda, garantindo a continuidade de políticas de incentivo — como o programa Paraná Competitivo, que atraiu mais de R$ 13,8 bilhões em investimentos apenas em 2025.
Dessa forma, explica Ortigara, o Governo Estadual mantém sua autonomia para a atração de investimentos. “É uma medida ousada e que dá ao Paraná o poder de fomentar novos empregos e turbinar nossa economia, mesmo diante das mudanças impostas pela Reforma Tributária”, aponta.
Já a Reserva para Sustentabilidade Fiscal (RSF) é, como o próprio nome diz, o “colchão” que o Estado terá à disposição para manter suas contas em dia, garantindo sua saúde fiscal a médio e longo prazo. Assim, um dos objetivos centrais do FEPR é garantir que o Paraná mantenha o seu Índice de Liquidez Relativa em, pelo menos, 5%.
Isso significa, na prática, ter recursos guardados para formar uma poupança pública que podem ser usados apenas em condições específicas, como o pagamento de despesas obrigatórias que não puderem ser cobertas pelas receitas correntes ou pelo saldo da Conta Única do Tesouro Estadual. Porém, não é um mero colchão de liquidez: é uma poupança que, quando não utilizada, poderá ser capaz de criar receitas e garantir redução nas despesas, mantendo a solidez fiscal do Estado.
A diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda, compara esses recursos do Fundo Estratégico com a poupança de emergência que muitas famílias fazem para lidar com cenários de crise.
“O Estado também precisa de uma poupança sólida para enfrentar momentos de instabilidade. O Fundo Estratégico cumpre exatamente essa função”, explica. “Ele nos permite preservar a saúde fiscal, reduzir riscos e garantir que nenhum serviço essencial seja comprometido, mesmo em cenários adversos. Mais do que um colchão de segurança, é uma ferramenta moderna de gestão pública: quando não utilizado, esse recurso pode ser investido de forma inteligente, gerando receita, reduzindo custos futuros e fortalecendo ainda mais a posição fiscal do Paraná.”
A terceira “caixa” criada pelo Fundo Estratégico do Paraná é a Reserva para Enfrentamento de Desastres (RED). O objetivo é criar uma poupança para o enfrentamento de calamidades, garantindo recursos que poderão ser prontamente usados em episódios do tipo. A estimativa é aplicar R$ 350 milhões.
“O enfrentamento a desastres é um assunto cada vez mais urgente em um cenário de mudanças climáticas e o Estado precisa estar pronto para responder de imediato sua população em casos assim”, aponta o secretário Ortigara. “Vimos há poucas semanas um tornado devastar Rio Bonito do Iguaçu, então o Fundo vem para lidar com casos assim, garantindo celeridade no apoio ao cidadão atingido”.
Por - AEN
O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) alerta a população sobre golpes utilizando o programa CNH Social para atrair vítimas. Os golpistas utilizam meios de comunicação como e-mails, mensagens SMS ou por meio de aplicativos para obter dados pessoais e até exigir depósitos financeiros.
Para evitar prejuízos, o Detran-PR esclarece que não entra em contato direto com a população para buscar candidatos para o programa CNH Social e nem cobra nenhuma espécie de taxa, pois a gratuidade está garantida em todas as fases do processo de obtenção da habilitação.
“Não clique em links, não ceda seus dados para um estranho, não faça pix, nem pague boletos ou faça transferências. Verifique sempre as páginas e aplicativos oficiais do Governo do Estado para não ter prejuízo”, alerta Santin Roveda, diretor-presidente do Detran-PR. Os sites oficiais do Governo do Paraná terminam sempre com pr.gov.br.
O programa, estabelecido por lei sancionada pelo governador Ratinho Júnior em novembro, está previsto para iniciar nas próximas semanas na modalidade Habilita, voltada à primeira habilitação nas categorias A, B e AB. O público-alvo são paranaenses com renda familiar mensal de até três salários mínimos.
O edital será publicado apenas em canais oficiais do Detran-PR e no portal próprio da CNH Social, que está em construção e terá o final “pr.gov.br”, como todos os sites oficiais do Governo do Estado. Além disso, a inscrição será feita diretamente pelo candidato, sem nenhum intermediário.
“A CNH Social será uma grande ferramenta de inclusão social, qualificação profissional e promoção da autonomia das famílias. Estamos preparando tudo com o maior cuidado, um portal inteligente e inovador em que o cidadão poderá se inscrever, inserir a documentação, acompanhar o andamento do processo, saber o local da autoescola e da clínica selecionadas. Tudo isso de graça para a população paranaense”, destaca Santin.
DOCUMENTAÇÃO – Antes mesmo da publicação do edital, aqueles que pretendem se inscrever no programa já podem preparar a documentação exigida na lei da CNH Social, em especial o cadastro no CadÚnico e a comprovação de local de residência dos últimos 12 meses no Estado.
Para se inscrever no CadÚnico basta procurar o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo da residência com os documentos de identificação e os comprovantes de moradia de renda de todos os membros da família.
Para atender aos critérios da CNH Social, a renda mensal somada de todos os membros não pode ultrapassar três salários mínimos nacionais, atualmente totalizando R$ 4.554,00.
Para comprovar residência no Paraná nos últimos 12 meses, recomenda-se utilizar as contas de água ou de luz.
“Ainda que existam normas complementares no Edital, podemos dar essas dicas porque está explícito na lei já sancionada pelo governador. Orientamos que os interessados providenciem a documentação para ficarem preparados e mais próximos de realizar o sonho de ter a carteira de habilitação totalmente gratuita”, completou Santin.
CNH SOCIAL – A iniciativa, coordenada pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), vai permitir que pessoas em situação de vulnerabilidade tenham acesso gratuito à formação e à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além da inclusão ou mudança de categoria. O objetivo é reduzir desigualdades sociais e econômicas e ampliar as oportunidades de ingresso e retorno ao mercado de trabalho.
A expectativa é de que o primeiro edital com 5 mil vagas seja publicado ainda em 2025, para início de aulas em 2026.
O programa isenta os beneficiários de todas as taxas relacionadas a exames médicos, cursos teóricos e práticos, provas e demais procedimentos necessários para a habilitação. Também será gratuita a inclusão da observação sobre Exercício de Atividade Remunerada (EAR) no documento. O investimento anual será de R$ 2,8 milhões. Os custos de implementação e operacionalização do programa serão custeados pelo Detran-PR.
O CNH Social será dividido em quatro modalidades. A primeira, Habilita, destina-se à obtenção da primeira CNH nas categorias A e B. A segunda, Profissionaliza, atenderá motoristas que já possuem habilitação e desejam acrescentar as categorias C, D ou E, ampliando as possibilidades de trabalho, especialmente no transporte de cargas e passageiros. Nesta modalidade, a lei prevê ainda a realização dos cursos especializados para transporte de passageiros escolares, emergência e outros serviços.
Já a CNH nas Escolas garantirá 10% das vagas da primeira habilitação para estudantes ou recém-formados que tenham cursado todo o ensino médio na rede pública estadual. E o Mais Mulheres na Direção destina 10% das vagas para mulheres que buscam a primeira habilitação e pelo menos 50% das vagas para aquelas que pretendem mudar para as categorias C, D ou E. Além disso, 5% das vagas totais do programa serão destinadas a pessoas com deficiência (PCD).
Por - AEN
O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) prevê que, após chuvas que começaram já no domingo em algumas regiões, o tempo volte gradativamente a ficar estável em todo o Estado a partir de quarta-feira (3). As temperaturas, que passaram dos 35°C em várias cidades no fim de semana, ficarão um pouco mais baixas.
“Tivemos, no domingo, muito calor no Paraná, e esse forte aquecimento, associado à disponibilidade de umidade vinda do Norte do Brasil, além da presença de um sistema de baixa pressão entre o Paraguai e a Argentina, favoreceram o desenvolvimento de várias áreas de instabilidade no Estado”, explica Samuel Braun, meteorologista do Simepar.
As temperaturas ficaram acima dos 35°C em 20 estações meteorológicas no Paraná no domingo. As mais altas foram em Loanda (38,7°C) e Capanema (38,7°C). Também no domingo, as rajadas de vento mais fortes foram em Capanema (63 km/h às 22h30), Candói (62,3 km/h às 22h45), Curitiba - Santa Felicidade, medido pela prefeitura (61,6 km/h às 17h e às 17h40), e Planalto (Inmet) (79,2 km/h por volta das 23h).
Os maiores acumulados de chuva de domingo foram em Cerro Azul, com 17,2 mm; Lapa 22,2 mm; Piraquara (Sanepar) 28,2 mm; Foz do Iguaçu 17 mm; Curitiba - Boa Vista (Prefeitura), 51,4 mm; Curitiba - Santa Felicidade (Prefeitura) 60,2 mm; e Curitiba - Vista Alegre (Prefeitura), 40,6 mm. Houve registro de granizo na Capital e em São José dos Pinhais.
A chuva continuou nesta segunda-feira (01), com acumulados acima dos 10 mm antes mesmo das 8h30 em Pontal do Paraná (Pontal do Sul), Guaratuba, Matinhos e no distrito de Horizonte, em Palmas.
“A chuva forte que ocorreu entre os Campos Gerais e a Região Metropolitana de Curitiba foi pontual, ou seja, não choveu em todos os municípios. A tendência para as próximas horas é de que a instabilidade ganhe força. As tempestades que ocorreram no domingo com raios e ventos fortes podem se repetir em praticamente todas as regiões paranaenses”, ressalta Braun.
A previsão é de chuvas a qualquer hora do dia. As temperaturas ficam um pouco mais amenas em comparação aos últimos dias, com exceção da região Norte, que ainda terá temperaturas máximas na casa dos 30°C.
Na terça-feira (02), a condição ainda é de instabilidade. “O risco de tempestades é um pouco mais elevado em virtude da presença de uma frente fria que avança pelo oceano. No interior, principalmente no Oeste e Sudoeste, chove já durante a madrugada, e nas demais regiões, como na RMC e no Norte, chove entre o período da manhã e da tarde, podendo chegar até o início da noite. A chuva não deve perdurar por longos períodos, mas será expressiva”, afirma Braun.
Entre a tarde de segunda-feira e a madrugada de terça (02), há um aviso meteorológico vigente que aponta a região Noroeste com risco alto para ocorrências meteorológicas associadas a tempestades localizadas e chuva pontualmente intensa em curto espaço de tempo. Também há riscos de descargas elétricas, rajadas de vento e precipitação de granizo. No resto do Estado, o risco é moderado neste período.
Para a tarde de terça-feira, o mapa do aviso meteorológico aponta risco baixo no Oeste e Sudoeste, risco alto na faixa litorânea e na parte sul da Região Metropolitana de Curitiba (até São Mateus do Sul), e risco moderado no resto do Estado para tempestades localizadas e chuva pontualmente intensa em curto espaço de tempo, descargas elétricas, rajadas de vento e precipitação de granizo.
Na quarta-feira (03) ainda chove nas regiões Leste e Norte. Nas demais o tempo fica mais estável, com temperaturas altas no período da tarde. Entre a tarde de quarta e a manhã de quinta-feira (04), o mar ficará agitado, com ondas de 1,5 a 3 metros de altura e picos maiores em alto-mar.
Na quinta e sexta (04 e 05), com um pouco mais de nuvens na região Leste em virtude do ingresso de umidade do oceano, serão registradas temperaturas mais baixas no amanhecer, na faixa de 14°C a 15°C no Centro-Sul, Campos Gerais e RMC.
POr - AEN





























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