A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com o Consórcio de Saúde dos Municípios do Oeste (Consamu), deu início, nesta quinta-feira (26), à Fase 1 da implantação do SAMU Mobile, sistema desenvolvido para modernizar o atendimento pré-hospitalar de urgência no Paraná. A ação integra o processo de digitalização da Rede de Atenção às Urgências, coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), com apoio técnico da Celepar.
O novo sistema visa substituir gradualmente o atual modelo de comunicação, baseado em rádio e celular, por uma plataforma digital. A proposta é equipar as ambulâncias do SAMU e Siate com tablets conectados em tempo real às centrais de regulação, facilitando o compartilhamento de dados, voz e imagens entre as equipes móveis e os médicos reguladores.
Entre as 12 centrais de regulação de urgência do Estado, o Consamu, que atende 43 municípios, é o primeiro a implementar o novo sistema. A atualização será realizada em cinco fases, com previsão de conclusão até julho de 2027.
“Esse é mais um resultado concreto do compromisso que o Governo do Paraná, por meio do governador Ratinho Junior, assumiu com a modernização da saúde pública. Estamos avançando com responsabilidade e foco naquilo que realmente importa: salvar vidas e atender com qualidade”, destacou o secretário da Saúde, Beto Preto.
O SAMU Mobile se integra ao sistema SAMU Web, já utilizado nas Centrais Regionais de Regulação, e permite que os profissionais envolvidos nos atendimentos atuem de maneira coordenada e com acesso a informações em tempo real. A expectativa é de que a ferramenta contribua para reduzir o tempo de resposta, melhorar a comunicação e ampliar a rastreabilidade das ocorrências.
O projeto faz parte do programa Paraná Eficiente, financiado pelo Banco Mundial. Desde sua assinatura, em 2022, já foram desembolsados US$ 53,64 milhões, o equivalente a 41,2% do total previsto de US$ 130 milhões. A iniciativa teve início durante a pandemia de Covid-19 e se expandiu com o objetivo de aprimorar a qualidade e a eficiência dos serviços públicos, especialmente na área da saúde.
Por - AEN
O Paraná já aplicou mais de 3 milhões de vacinas contra a gripe e é atualmente o terceiro estado com a maior cobertura do país. Segundo o Vacinômetro Nacional do Ministério da Saúde, até esta quinta-feira (26), foram registradas 3.101.900 doses aplicadas no Estado, com cobertura vacinal de 48,06% do grupo prioritário que inclui gestantes, crianças e idosos, atrás somente do Mato Grosso do Sul com 48,32% e Piauí com 51,51%.
Desde o início da campanha de vacinação, em abril, o Paraná já recebeu e distribuiu para os 399 municípios um total de 4.308.000 doses. Em números absolutos de aplicações, o Estado fica em 4º lugar, atrás do Rio Grande do Sul com 3.206.055 doses, Minas Gerais com 5.750.166 e São Paulo com 9.815.326. Em todo o país, o número de vacinas aplicadas é de 40.867.847, com cobertura geral de 41,28%.
“Já aplicamos 3 milhões de doses da vacina contra a Influenza e falta mais de 1 milhão. Vamos fazer chegar, tenho certeza que com o apoio dos municípios em uma grande corrente de ciência e saúde, vamos combater a gripe e as demais Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Dentro do grupo prioritário da vacinação, os idosos foram os que mais se vacinaram, com um total de 1.037.158 doses aplicadas e 51.56% de cobertura; seguido por crianças, com 325.102 doses aplicadas e 40,54% de cobertura, e gestantes, com 40.404 doses aplicadas e 38,51% de cobertura. A meta do Ministério da Saúde é atingir pelo menos 90% de cobertura em cada um dos grupos.
Do total, 1.407.448 vacinas foram aplicadas no público em geral, fora do grupo prioritário. Destes, a maioria tem entre 9 a 19 anos (311.447 doses aplicadas), seguida por pessoas com 50 a 59 anos (305.901), 40 a 49 anos (263.703), 30 a 39 anos (231.594), 20 a 29 anos (173.653) e menores de 9 anos (121.150).
CIDADES – Os municípios com a maior cobertura vacinal são: Anahy, com 89,47%; Conselheiro Mairinck (88,22%), Uniflor (85,40%), São Pedro do Paraná (85,29%), Nova Aliança do Ivaí (85,20%), Paranapoema (84,09%), Honório Serpa (82,15%), Esperança Nova (82,12%), Diamante do Sul (78,48%) e Pinhalão, com 76,29%.
Já as menores coberturas foram registradas em Pérola, com 4,05%, Mandirituba (19,79%), Foz do Iguaçu (20,58%), Nova Cantu (21,66%), Teixeira Soares (24,73%), Capanema (25,80%), Toledo (26,45%), Maripá (27,09%), Floresta (27,67%) e Guarapuava (28,37%).
Os municípios com o maior número de doses aplicadas em números absolutos são: Curitiba com 225.937 doses, Londrina (74.107), Maringá (56.085), Cascavel (39.878), Ponta Grossa (33.932), São José dos Pinhais (33.348), Colombo (26.658), Araucária (17.284). Pinhais (17.073) e Apucarana (16.748).
Com o menor número de doses são Pérola, com 147; Jardim Olinda, com 221; Boa Esperança do Iguaçu, com 300; Nova Aliança do Ivaí, com 307; Santa Inês, com 329; Miraselva, com 353; Guaporema, com 367; Iracema do Oeste, com 383; Inajá, com 392, e Iguatu com 401.
CENÁRIO – A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta semana o novo Informe Epidemiológico com dados atualizados sobre os vírus respiratórios que circulam no Paraná. O informe mostra um aumento de 1.228 novos casos de SRAG (9%) e 58 óbitos (8%) em comparação ao informe anterior, que registrava 13.408 casos e 683 mortes. Entre os 741 óbitos, 194 (26,2%) foram confirmados para Influenza, 83 (11%) para Covid-19, 78 (10,5%) para outros vírus respiratórios, 17 (2%) para outros agentes etiológicos, e 355 (48%) foram registrados como SRAG não especificada.
Por - AEN
O algodão pode voltar a ser alternativa que oferece maior rentabilidade aos produtores paranaenses, aproveitando-se das oscilações de preços das culturas mais populares e dos problemas desencadeados pelas mudanças do clima. O Paraná já foi o maior produtor de algodão do Brasil no início da década de 1990, com mais de 700 mil hectares cultivados, e pode assistir uma retomada.
O algodão é uma cultura com maior resistência à seca, necessita de pouca água e muitas horas de sol para completar seu ciclo. No Brasil, a produção se concentra principalmente na região do Cerrado, no Mato Grosso, e no Noroeste do Paraná, que apresentam clima semelhante e com alto potencial para a produção da cultura. O Paraná também tem a vantagem do solo mais fértil, que possibilita o uso de metade da adubação necessária no Cerrado.
“Há coisas importantes acontecendo no Paraná, com a volta do plantio do algodão. O plantio está crescendo muito, e é mais uma opção para rotação de cultura e melhoria da renda do produtor rural”, afirma o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes.
Apesar da produção pequena nos últimos anos, em torno de 2,4 mil toneladas, quando comparado à década de 1990, a demanda pela cultura continua alta. Segundo a Associação dos Cotonicultores Paranaenses (Acopar), estima-se que seria preciso o plantio de 50 mil hectares de algodão no Estado para suprir a demanda interna.
Levantamentos de 2014 estimam que 60 mil toneladas de plumas eram consumidas pelo parque têxtil do Paraná, de acordo com a Acopar. São ao menos 10 fiações e sete tecelagens que trabalham com matéria-prima, hoje vinda principalmente do Cerrado.
Em 2024, apenas cinco municípios registraram a produção comercial do algodão no Valor Bruto de Produção (VBP), com dois "reinícios". Sertaneja aparece como maior produtor. Esse município do Norte do Estado apresentou aumento significativo em relação ao ano anterior. Enquanto em 2023 produziu 601 toneladas em 124 hectares, no ano passado foram 520 hectares para produção de 2.095 toneladas. O VBP teve um salto de 107%, passando de R$ 8,8 milhões para R$ 18,3 milhões.
Em Assaí e Jataizinho já havia produção e agricultores de Andirá e Nova Santa Bárbara optaram por começar o cultivo de algodão. A perspectiva para 2025 é que a produção do Paraná aumente com mais municípios plantando. A Acopar trabalha com a expectativa de que passe dos 584 hectares totais de 2024 para cerca de 1,5 mil hectares no Estado.
Almir Montecelli, diretor-presidente da Associação, explica que a produtividade que o Paraná poderia conseguir nos dias atuais com cotonicultura seria o dobro do que era antigamente ou quando comparado com outras culturas populares. “O Paraná planta para colher 500 arrobas por alqueire e nessas condições ele dá o dobro de lucratividade da soja” explica.
Alguns produtores já conseguem maior produtividade e, como consequência, maior lucratividade. “Nós já temos este ano variedades, condições e agricultores colhendo 700 arrobas por alqueire”, diz Montecelli.
Ele explica, também, que um dos grandes problemas enfrentados antigamente era o bicudo do algodoeiro, principal praga da cultura e com alto potencial destrutivo, mas nos dias atuais já é possível controlar este problema. “Bicudo, que é uma praga séria, no restante do Brasil se faz o controle com cerca de 15 aplicações de inseticida. No Paraná a gente faz apenas sete aplicações e sem uso de fungicidas, que é utilizado no resto do país”, explica.
A produção de algodão também é benéfica ao solo. A lucratividade de uma safra da cultura pode ser o suficiente para que não seja necessária uma segunda safra, que pode desgastar o solo. E com a preservação do solo, a próxima cultura, tanto de algodão, quanto de outras, pode ser beneficiada.
Por - AEN
As trilhas no Paraná são bastante procuradas por quem deseja unir atividade esportiva, lazer e natureza.
O número de participantes desse tipo de prática vem aumentando a cada ano e, com a chegada do inverno e suas temperaturas mais amenas, esse grupo se torna ainda mais numeroso. Encarar passeios em terrenos de montanhas e morros pode ser uma ótima oportunidade de superar os próprios limites, admirar as belezas naturais e aproveitar um momento de lazer enquanto mantém o corpo em movimento.
Mas esse tipo de passeio exige muitos cuidados com a segurança, já que envolve ambientes diversos e muito suscetíveis às condições climáticas. O caso da brasileira Juliana Marins, que caiu enquanto fazia uma trilha para tentar chegar ao cume do vulcão Rinjani, na Indonésia, no último fim de semana, é uma dura lembrança de que essas aventuras têm também seus perigos.
“A gente chama esse período até agosto, setembro, de temporada de montanha, porque a temperatura fica mais seca e mais agradável para esse tipo de local. Nossas montanhas recebem muitos visitantes, de todos os tipos: desde pessoas muito experientes àquelas pessoas que não têm preparo nenhum”, afirma o major Ícaro Gabriel Greinert, comandante do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST), do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR).
“Pode acontecer alguma intercorrência com qualquer um, alguma lesão, mas via de regra o nosso tipo de atendimento é de pessoas pouco preparadas, que nunca foram para a montanha, não sabem como preparar um kit de montanha ou que não conhecem o local”, completa.
PLANEJAMENTO – A preparação para esse tipo de atividade envolve três etapas. A primeira é a escolha da rota, que consiste na pesquisa sobre o tipo de terreno e as dificuldades que ele impõe. Essas informações podem ser buscadas em sites especializados ou com amigos que tenham conhecimento prévio do trecho. Ir acompanhado é outro conselho das autoridades.
“O planejamento é fundamental. Na primeira vez, é muito importante a pessoa ir com alguém que já conheça o trajeto: um guia, alguém experiente. Além disso, existem vários aplicativos de trekking onde você acha a trilha já formada e marca a sua própria trilha. Esse é o planejamento inicial para pensar em ir para uma trilha”, afirma o major Gabriel.
As condições meteorológicas e o tempo de conclusão do percurso são outros quesitos que devem ser considerados. Dependendo do local do passeio, como em regiões mais isoladas, com terreno mais íngreme ou com muita travessia de pequenos rios, a orientação é evitar o deslocamento em dias com previsão de chuva forte. Nesses casos, há riscos de deslizamento, e de aumento repentino de córregos, deixando o grupo ilhado, além da possibilidade de ocorrência de descargas elétricas.
Ter noção da distância a ser percorrida e da dificuldade do terreno é importante para calcular o tempo necessário para a atividade. O mais indicado é ter tempo de sobra para finalizá-la ainda sob luz natural, pois a falta de iluminação se torna um entrave para encontrar os caminhos e aumenta o risco de quedas e acidentes com animais peçonhentos.
Com o percurso estabelecido, vem a preparação para o dia da caminhada, que envolve a montagem de uma mochila com equipamentos e a escolha de trajes adequados para a missão. A capacidade física para o desafio é outro fator essencial para garantir uma atividade sem intercorrências, segundo o comandante do GOST.
“O primeiro alerta que a gente faz é ter uma condição física razoável. Grande parte do atendimento do GOST é de pessoas que ou não conseguem atingir o cume das montanhas, ou atingem e chegam à exaustão física. Ela não está machucada, não tem lesão, mas chegou à exaustão. É muito difícil sair dessa condição”, explica.
Na mochila, vários itens são considerados indispensáveis para eventualidades. Quantidade razoável de comida, como barras de cereais, e água não podem faltar. Bateria extra para o celular, por meio de carregadores portáteis (power banks); lanternas, com pilhas extras também; apito de emergência; repelente; protetor solar; e kit de primeiros socorros são outros equipamentos básicos.
Fazer o download do mapa da região, para uso offline em aplicativos para o celular, é bastante aconselhável. Caso a ideia seja acampar, desde que seja permitido, adicionam-se a isso as barracas e sacos de dormir.
Não se pode errar também nas vestimentas, usando roupas e calçados adequados, que garantam conforto e mobilidade. O uso de chapéu ou boné é bastante recomendado, especialmente em áreas de mata menos densa, como proteção dos raios solares. Mesmo em dias mais quentes, uma peça de roupa para frio tem que estar na bagagem.
“Levar um agasalho é fundamental. Temos que ter em mente que a temperatura lá em cima da montanha sempre será mais fria”, lembra o major Gabriel. “Orientamos a pessoa a ter o mínimo de comida para sobreviver de 2 a 3 dias, porque o tempo pode fechar, ela pode ter uma lesão, alguma coisa pode acontecer e essa pessoa pode necessitar aguardar por um resgate”.
PREPARO PARA IMPREVISTOS – A última etapa é a execução. O ideal é avisar de antemão para pelo menos três pessoas qual é a rota definida e a programação completa da atividade, para que as equipes de busca saibam onde procurar, caso algo saia errado.
Dito isso, um dos grandes problemas observados pelo GOST em ocorrências nesse tipo de ambiente é a mudança de percurso de última hora. “Mantenha o planejamento, jamais saia da trilha demarcada, seja para buscar um atalho ou um lugar para foto. Se o planejamento é ir até o cume X, siga essa rota e retorne. Não saindo da trilha, a tendência é dar tudo certo”, destaca o oficial do CBMPR.
Há ainda os cuidados básicos de toda caminhada: olhar por onde anda. Especialmente em terreno escorregadio ou elevado, é fundamental cuidar sempre onde pisa e não se aproximar da beirada de barrancos ou precipícios. As quedas podem ocasionar lesões graves, inviabilizando a locomoção, ou até mesmo levar o grupo a se perder do trajeto original. A atenção deve ser redobrada ao fazer selfies ou fotos, procurando sempre um local adequado, firme, e sem se colocar em risco.
Como nem sempre as coisas saem como planejado, é preciso também saber o que fazer em caso de acidentes ou imprevistos. Se for necessário, mantenha a calma e peça socorro pelo telefone de emergências do Corpo de Bombeiros (193). Ao se perder, a orientação é não andar sem direção, tentando encontrar um caminho de volta. Além de correr riscos, inclusive de não achar a trilha, seguir em movimento pode dificultar as equipes de busca de localizarem sua posição. Se possível, fique em lugar com acesso à água e poupe bateria do celular. Use o apito de emergência para informar sua localização.
Outro conselho essencial é paciência. Dependendo do terreno, as equipes de busca podem demandar tempo para chegar ao local do resgate. “As pessoas têm que levar em conta que o resgate pode demorar, mesmo aqui na Serra do Mar. Dependendo das trilhas, a gente pode levar 4 a 6 horas para acessar essa vítima, até porque a gente vai com equipamentos. Com condições climáticas favoráveis, podemos usar as aeronaves do BPMOA (Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas) para dar agilidade, mas se o tempo fechar, o deslocamento é por terra. Aí demora mais”, diz o major.
“E esse tempo para aquela pessoa muitas vezes que está ali molhada, machucada, sofrendo, ele é multiplicado. Temos total capacidade de resposta, mas muitas vezes não é tão rápido como a pessoa imagina”, acrescenta.
Além de aeronaves, as equipes de resgate também podem utilizar drones para ajudar na localização. O GOST tem ainda vestimenta própria para esse tipo de missão, contando com equipamentos de salvamento vertical e constantes treinamentos em escalada. “Somos uma das poucas unidades do Brasil com capacidade de resposta em rocha”, destaca.
PREVENÇÃO – No Paraná, o Parque Estadual Pico do Marumbi é um dos locais preferidos para as trilhas – e um dos mais desafiadores também. O Pico Olimpo, o maior, tem 1.539 metros de altitude. Para minimizar os riscos de incidentes, o Instituto Água e Terra (IAT) conta com uma parceria com o Corpo de Socorro em Montanha (Cosmo), uma associação civil sem fins lucrativos composta por 50 montanhistas experientes, todos voluntários, que auxiliam na prevenção e gestão da segurança no local, junto com a gerência do Parque.
Segundo Lineu César de Araújo Filho, vice-coordenador do Cosmo, além de efetuar resgates, auxiliar o Corpo de Bombeiros quando necessária a intervenção deste, o grupo atua na prevenção e no manejo das trilhas. Um trabalho importante para garantir que os visitantes tenham maior segurança durante todos os trajetos, que podem demorar até 8 horas para serem vencidos.
“Nosso pessoal está o tempo inteiro na montanha, observando as condições das trilhas, com toda a expertise de montanhistas experientes. Com o tempo, você aprende a reconhecer pontos de risco na trilha. E nós usamos isso. Por exemplo, se um lugar pode confundir alguém ou se é muito liso, se precisa de alguma sinalização, se precisa melhorar aquele trecho. O trabalho de manejo da trilha é a nossa primeira atividade”, conta Lineu.
De acordo com ele, as conversas com os visitantes também ajudam a prevenir situações de risco, orientando sobre eventuais mudanças nas condições climáticas, avaliando a possibilidade deles finalizarem o trajeto planejado com base no ritmo de deslocamento, e dando dicas de segurança. Um dos integrantes da equipe sobe ao topo por volta de 14 horas, solicitando que o pessoal comece a descer. Ele fica ali até ser o último, prestando apoio aos aventureiros no percurso de retorno à base da montanha quando necessário.
Uma das medidas de segurança do Parque do Marumbi é a janela permitida para entrada no local. Os visitantes só podem acessar o complexo até as 9 horas, que é considerado um tempo razoável para a conclusão do trajeto.
Todos precisam preencher um formulário com dados pessoais, telefone de contato e horário de início do passeio. A ficha é “fechada” quando a pessoa finaliza a aventura. Desse modo, é possível controlar quantas pessoas começaram as trilhas e ainda não retornaram para a base. Em caso de dúvidas ou de problemas, os funcionários do Parque ou os integrantes do Cosmo podem ser acionados a qualquer momento.
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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quarta-feira (25) o novo Informe Epidemiológico com dados atualizados sobre os vírus respiratórios que circulam no Paraná.
O boletim apresenta um panorama geral da situação no Estado com o objetivo de reforçar a vigilância e o monitoramento da Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
O informe desta semana mostra um aumento de 1.228 novos casos de SRAG (9%) e 58 óbitos (8%) em comparação ao informe anterior, que registrava 13.408 casos e 683 mortes.
As informações são referentes a pessoas que apresentaram sintomas entre 29 de dezembro de 2024 e 14 de junho de 2025. Nesse intervalo, foram registrados 14.636 casos de SRAG com hospitalização e 741 óbitos por síndromes respiratórias graves. Entre os casos confirmados, 1.974 foram por Influenza, 570 por Covid-19, 3.611 por outros vírus respiratórios, 5.587 como SRAG não especificada, 65 por outros agentes etiológicos e 2.829 ainda estão em investigação.
Entre os 741 óbitos, 194 (26,2%) foram confirmados para Influenza, 83 (11%) para Covid-19, 78 (10,5%) para outros vírus respiratórios, 17 (2%) para outros agentes etiológicos, e 355 (48%) foram registrados como SRAG não especificada. Outras 14 mortes seguem em investigação. Também foram notificadas 355 mortes por outras causas, que não se enquadram nos critérios de SRAG .
Em relação às síndromes gripais, que têm monitoramento por amostragem, foram registrados 1.546 casos.
MAIS ATINGIDOS – A faixa etária mais afetada é a de crianças menores de seis anos, seguida pelos idosos. Do total de notificações de SRAG por vírus respiratórios, 5.573 casos e 338 óbitos apresentavam algum fator de risco identificado.
Com relação à vacinação, os dados mostram que 4.430 pessoas (79,5%) com fatores de risco internados por SRAG por vírus respiratórios não haviam tomado a vacina contra a gripe. Entre os que morreram, 275 também não estavam vacinados (81,4%).
SINTOMAS – Entre os principais sintomas das SRAGs estão febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, alterações no olfato ou paladar, falta de ar ou desconforto respiratório, dor ou pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio abaixo de 95% em ar ambiente e coloração azulada (cianose) dos lábios ou do rosto.
Esses sintomas são característicos das síndromes gripais que evoluíram para quadros graves. Os principais causadores desse cenário são os vírus Influenza, SARS-CoV-2 (Covid-19), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, que continuam predominantes no Estado.
Confira
o Informe epidemiológico.
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A parceria com a cooperativa fortalece o esporte, a educação financeira e o desenvolvimento social em Santa Helena e região
A Cresol Integração participou, mais uma vez, da entrega dos uniformes para os alunos das escolinhas da Associação Santaelenense de Voleibol (Asavolei), em Santa Helena (PR). O momento marcou um novo capítulo da parceria, que já dura cinco anos, e reforça o compromisso da cooperativa com o desenvolvimento social, o incentivo ao esporte e a educação financeira na região.
Desta vez, a entrega foi especialmente para as crianças e adolescentes que participam das escolinhas de vôlei na cidade. Enquanto os atletas das categorias maiores já haviam recebido os uniformes anteriormente, os alunos das escolinhas aguardavam ansiosos por esse momento, que foi marcado por muita alegria e emoção. Para eles, o uniforme representa muito mais do que a roupa de treino: é símbolo de pertencimento, motivação e orgulho de fazer parte da associação.
Fundada em 2017, a Asavolei é uma entidade sem fins lucrativos que leva o voleibol a diversos municípios da região, como Santa Helena, Missal, Diamante do Oeste, São José das Palmeiras, Entre Rios do Oeste, Pato Bragado, São Miguel do Iguaçu e Itaipulândia. Atualmente, atende entre 300 e 350 atletas, promovendo a prática esportiva desde as categorias de base até os adultos, sempre estimulando valores como disciplina, trabalho em equipe e cidadania.
A Cresol é parceira da Asavolei desde 2020, contribuindo não só com o esporte, mas também levando educação financeira para os atletas, famílias e toda a comunidade. São ações que ajudam a formar cidadãos mais conscientes, preparados para os desafios da vida e comprometidos com o desenvolvimento coletivo.
“Para nós, apoiar o esporte vai muito além da competição. É investir na formação de pessoas, no fortalecimento da comunidade e no desenvolvimento social. A parceria com a Asavolei reflete os princípios do cooperativismo, que valorizam a união, a educação e o crescimento conjunto”, destaca Julcemar Mierwisnki, presidente da Cresol Integração.
A entrega dos novos uniformes para as escolinhas reforça o cuidado da Cresol com os jovens e com o futuro das comunidades onde atua, demonstrando que, juntos, é possível construir um caminho de mais oportunidades, educação e transformação social.
Por - Assessoria