Após atuação conjunta entre o Sistema Estadual de Transplantes (SET) e a Casa Militar do Paraná, aconteceu na noite desta terça-feira (7) o primeiro transplante de rim no Hospital do Câncer de Cascavel (Uopeccan).
O procedimento beneficiou um homem de 51 anos, residente no município de Espigão Alto do Iguaçu, na 10ª Regional de Saúde. O paciente apresenta ótima evolução, sem nenhuma intercorrência após a cirurgia.
O órgão foi transportado de Curitiba para Cascavel por uma aeronave da Casa Militar, garantindo agilidade e segurança no processo.
“Graças à atuação conjunta do Governo do Estado e a rápida coordenação da Central Estadual de Transplantes, conseguimos transportar o órgão com agilidade e segurança. Isso demonstra que a eficiência e integração dos órgãos estaduais são essenciais tanto para viabilização de transplantes como para a humanização e excelência do atendimento à saúde de todos os paranaenses”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Em 2024, o Paraná reafirmou sua liderança nacional em doações e transplantes de órgãos e, em diversos indicadores, registrou os melhores resultados em seis anos. De janeiro a setembro, o Estado atingiu uma taxa de 42,8 doações por milhão de população (pmp), mais que o dobro da média nacional, de 20,3 pmp. O Paraná teve também a menor taxa de recusa familiar do País, de apenas 27%, destacando o sucesso das ações de conscientização e o compromisso com a saúde pública.
Atualmente, 2.233 pacientes aguardam por um transplante de rim no Paraná. Até novembro do ano passado, o Sistema Estadual de Transplantes (SET) registrou 498 procedimentos realizados em todo o Estado, sendo 23 pela Policlínica Pato Branco, unidade que também possui habilitação para fazer o procedimento na Macrorregional Oeste.
“Com este marco, a expectativa é que a Uopeccan amplie ainda mais sua capacidade de atendimento, contribuindo significativamente para a redução da fila de transplantes no Paraná e reforçando o papel do Estado como referência nacional em transplantes”, explicou o Marcelo de Souza Furtado, coordenador da Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Cascavel.
COMO FUNCIONA – O candidato a transplante de rim é aquele que está fazendo hemodiálise. Este paciente deve ser encaminhado para uma avaliação em um serviço transplantador em até 90 dias do início do tratamento dialítico, a fim de verificar a necessidade de indicação para transplante.
Após essa etapa, tendo a indicação de transplante, o paciente será cadastrado na lista de espera no Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde e aguardará por um doador compatível.
INVESTIMENTOS – Com investimento total de R$ 13 milhões, o Governo do Estado inaugurou no ano passado a nova Unidade de Terapia Renal do Hospital. Criada para ampliar o acesso dos pacientes que necessitam de terapia renal substitutiva, ela tem capacidade de atendimento de 105 pacientes por dia.
Está em execução, ainda, a ampliação da Unidade de Transplantes, que conta com mais de R$ 17 milhões de investimento estadual. O projeto contempla a ampliação do ambulatório, com 15 consultórios médicos, áreas de espera, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adulto para 20 leitos, além da ampliação da farmácia. Também serão construídas alas de internamento, totalizando 62 leitos.
UOPECANN – O Complexo Hospitalar Uopeccan em Cascavel possui uma área com mais de 12 mil metros quadrados abrangendo Hospital, Casa de Apoio e o Núcleo Solidário. São 126 leitos, UTI adulto com 10 leitos, UTI Pediátrica com 8 leitos, 5 salas de cirurgias, salas de quimioterapias com capacidade para atender 35 pacientes por vez, equipamentos para exames de imagem de última geração e setor de radioterapia com tecnologia avançada.
Inaugurado em 1991, recebe diariamente centenas de pacientes em busca de tratamento para câncer e demais patologias que a instituição atende.
Por - AEN
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) foi acionado 125.753 vezes em 2024, o que significa um aumento de 10% no número de atendimentos em relação ao ano anterior – quando foram registradas 114.297 ocorrências.
A principal responsável por esse crescimento foi a ação em combates a incêndios em geral. Em 2024, as operações dessa natureza chegaram a 21.839, o que representou pouco mais de 55% de acréscimo se comparado com a temporada de 2023.
“Nós tivemos esse número de ocorrências por vários fatores. Um deles é a questão dos incêndios florestais: foram vários eventos climáticos no Paraná em 2024”, explicou o comandante-geral do CBMPR, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Junior. “Tivemos também aumento no número de ocorrências de acidente de trânsito, devido a uma aproximação junto ao Samu, numa participação mais efetiva no auxílio àquelas ocorrências que são atendidas tanto pelo Corpo de Bombeiros, com o Siate, quanto pelo Samu”.
O comandante-geral destacou ainda que as ocorrências causadas por condições climáticas estão aumentando em todo o planeta e que é preciso estar preparado para agir com velocidade e precisão.
“É uma tendência mundial e nós estamos nos preparando para lidar com isso, com equipamentos, viaturas e efetivo para poder sempre dar a resposta necessária nesses atendimentos”, disse o coronel Vasco. Ele destacou também a iniciativa da instituição de criar a Força-Tarefa de Resposta a Desastres, que vem atuando de maneira exemplar em situações de grande complexidade dentro e fora do Paraná.
O treinamento intenso dos integrantes inclui técnicas de combate a incêndios florestais; busca e resgate em estruturas colapsadas, como desabamentos; condução de veículos 4x4 e embarcações; atuação em áreas de deslizamentos e de enchentes, entre outras situações.
Embora os números em ascensão sirvam de alerta, o coronel entende que o Estado tem respondido de forma eficiente. “A nossa maior preocupação seria se a gente não conseguisse atender a alta desses números, mas o Corpo de Bombeiros vem atendendo 100% da demanda e continua com a sua credibilidade muito alta perante a sociedade”, analisou, reforçando que o Governo do Estado tem investido alto na ampliação da infraestrutura da Corporação.
INCÊNDIOS FLORESTAIS – Em um ano de altas temperaturas e tempo seco, os incêndios florestais deram muito trabalho aos bombeiros paranaenses – que, além das operações dentro das fronteiras do Estado, chegaram também a ajudar no controle das chamas que tomaram conta da região do Pantanal, no Mato Grosso do Sul.
Segundo os dados do CBMPR, os incêndios florestais foram responsáveis por 10,8% de todos os atendimentos feitos pela Instituição em 2024. Houve 13.558 ocorrências no total – mais do que o dobro (109%) dos registros em 2023, com 6.484.
Diante desse cenário, Vasco reforçou a necessidade de atuação constante na prevenção dos incêndios, o que ele entende ser um problema também cultural.
“Estamos sempre fazendo campanhas de orientação, principalmente sobre incêndios florestais, mas também nos residenciais. Esse aumento indica a necessidade de lidarmos com uma questão cultural”, comentou ele, antes de fazer um novo alerta sobre as ocorrências de natureza climática. “Para 2025, a preocupação é com a inversão desse quadro, com a projeção de aumento das chuvas durante o ano”.
PRINCIPAIS DESAFIOS – Embora o fogo tenha sido o adversário que mais cresceu no comparativo entre os dois anos, o maior desafio para os bombeiros do Paraná ainda são os acidentes de trânsito. Eles foram mobilizados para atuar nesse tipo de situação 45.894 vezes no ano passado. Isso significa 36,5% de todos os atendimentos realizados em 2024. O aumento em relação a 2023, no entanto, foi relativamente pequeno: 4,4% – 43.928 situações.
Outra atividade com alta demanda que também cresceu – 7% no comparativo entre os dois anos – foi a de atendimento pré-hospitalar (APH). Essa missão cabe aos socorristas da Corporação, que prestam o primeiro socorro a pessoas em situação de emergência decorrente de trauma e garantem o posterior encaminhamento a hospitais, quando necessário. Em 2024, 38.183 pessoas precisaram desse serviço, o equivalente a 30,4% de todas as ocorrências registradas pela Instituição. No ano anterior, haviam sido computados 35.701 deslocamentos com essa finalidade.
REDUÇÃO – Entre as operações emergenciais, duas apresentaram redução entre 2023 e 2024. As missões de busca e salvamento ocorrem quando equipes são mobilizadas para procurar por pessoas perdidas ou resgatar alguém em situação de emergência. No ano passado, foram 14.520 ocorrências dessa natureza, diante de 15.232 do período anterior. Uma ligeira queda de 4,7%.
Apesar disso, as buscas e salvamentos representaram 11,5% das ações de campo desempenhadas pelos bombeiros. Já a atuação em desastres, como desabamentos, enchentes e tragédias em geral, passou de 323 em 2023 para 145 em 2024, resultando em -55% de ocorrências do tipo.
OUTROS ESTADOS – E não foi só em território paranaense que os bombeiros do Paraná ajudaram a resgatar pessoas em situação de risco. Citada pelo coronel Vasco, a equipe da Força-Tarefa de Resposta a Desastres, do CBMPR, teve atuação importante durante a enchente no Rio Grande do Sul, no primeiro semestre de 2024.
Em muitas localidades, foi a primeira equipe de uma força de segurança a chegar para ajudar a população. A ação, que durou 52 dias e envolveu mais de 150 bombeiros militares, terminou com 1,5 mil vidas salvas, sendo 1.030 pessoas e 529 animais.
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná também desenvolve e participa de atividades preventivas e de apoio logístico. Palestras, campanhas educativas, visitas a instituições, atividades de Defesa Civil – como entrega de lonas e alimentos em situações de crise –, entre outras ações, fazem parte do que a instituição chama de “atendimento comunitário”. Foram 5.172 durante 2024, pouco mais do que as 5.047 do ano de 2023.
Por - AEN
As chuvas regulam o ciclo da água e trazem benefícios para as pessoas e para o meio ambiente. Porém, para que cumpra a função de reguladora e seja benéfica para todos deve ter um direcionamento adequado.
A água da chuva deve seguir o curso natural até os rios e córregos e, por isso, é preciso que as calhas e os ralos devam estar ligados nas galerias pluviais ou que essa água seja percolada em solo. Nunca devem ser dispostas nas redes coletoras de esgoto.
O gerente-geral da Sanepar na Região Metropolitana de Curitiba, Fábio Basso, afirma que a água da chuva, o descarte de lixo e óleo nas redes são as maiores causas dos vazamentos e problemas no transcurso do esgoto. “As tubulações não suportam carga maior do que a projetada”, explica.
As tubulações que transportam o esgoto até o tratamento são dimensionadas para receber somente o líquido oriundo dos banheiros, pias de cozinhas, tanques e máquinas de lavar roupas. Quando direcionada incorretamente para a rede coletora, a água da chuva causa transtornos operacionais, ambientais e para a própria população, causando extravasamentos das tubulações e dos poços de inspeção da Sanepar, refluxo do esgoto para dentro dos imóveis e, interferindo no processo de tratamento nas estações.
Em algumas cidades, como por exemplo, as litorâneas, que estão ao nível do mar, as ruas alagam quando ocorrem chuvas mais intensas e abundantes. Nessa situação, não devem ser abertos os tampões das tubulações de esgoto para tentar escoar essa água mais rapidamente.
Os poços de visitas e os dispositivos tubulares de inspeção são utilizados pelas equipes da Sanepar para manutenção e vistorias nas redes coletoras de esgoto. O seu uso inadequado irá causar problemas operacionais, aumentando sobremaneira o volume dentro da rede e trazendo transtornos para todos.
“Algumas pessoas têm aberto as tampas que dão acesso à rede coletora de esgoto para fazer a drenagem urbana do seu bairro ou balneário. Isso traz danos significativos para toda coletividade e também para o meio ambiente. Nosso apelo é que jamais sejam abertos esses dispositivos, para receber água de chuva,” alerta o gerente.
DANOS AO PATRIMÔNIO – O mau uso do sistema, o despejo de lixo nas tubulações de esgoto e a depredação das tubulações e dispositivos, assim como a ação de vandalismo e furto de tampas e peças do sistema causam danos operacionais, danos ambientais e patrimoniais.
O Guia do Cliente da Sanepar, das páginas 38 à 49, orienta o passo a passo para fazer a interligação correta do imóvel, o que pode e o que não pode ser lançado no sistema de coleta e para onde deve ser direcionada a água da chuva. O guia está disponível neste site.
Por - AEN
O Governo do Estado, via Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), firmou duas cooperações técnicas com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) com o objetivo de impulsionar políticas públicas voltadas à população idosa na Política do Cuidado, através do programa Paraná Amigo da Pessoa Idosa, criado em 2024.
A primeira cooperação é financiada com recursos da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), num valor total de U$ 100 mil, e tem por objetivo construir o Cadastro de Cuidadores do Paraná. A ferramenta permitirá acesso a informações inéditas sobre as características das pessoas que se dedicam aos cuidados (tanto cuidadores familiares e informais quanto cuidadores profissionais), permitindo, assim, a construção de políticas públicas eficientes e efetivas para este segmento.
Já a segunda é custeada com recursos de fundos do Governo do Japão, num valor total de U$ 500 mil, e prazo de execução de três anos. Ela tem por objetivo a estruturação do Programa Paraná Amigo da Pessoa Idosa, incluindo o mapeamento e qualificação da rede de atenção às pessoas idosas, a previsão de apoio e qualificação de cuidadores, e organização da atuação com foco no envelhecimento ativo e saudável.
O programa é fruto da Lei Estadual nº 22.189/2024 e é uma resposta à transição demográfica em curso. O programa tem a finalidade de promover e proteger os direitos, a dignidade e o bem-estar da população idosa e de seus familiares, cuidadores e comunidade, asseguradas a intersetorialidade e interseccionalidade. O duplo olhar inclui como objeto da política pública as pessoas que cuidam, especialmente considerando que essa tarefa recai principalmente sobre as mulheres.
Segundo as projeções mais recentes, até 2050 a população paranaense deverá apresentar redução de 5,5 pontos percentuais (p.p.) da participação relativa dos jovens (até 14 anos de idade – 1,7 milhão), passando de 19,2% para 13,7%, e incremento de 12 p.p. das pessoas idosas (60 ou mais – 3,7 milhões), indo de 17,6% para 29,8%. Dentro desse recorte, a quantidade de idosos com idade superior a 80 anos também cresce de forma acelerada, passando de 2,3% para 6,9%, crescimento de 4,6 p.p.
“Ter o apoio de especialistas em prevenção de demências e políticas públicas voltadas à longevidade valida todo esse planejamento que temos feito. O Paraná se adiantando a essa tendência de envelhecimento populacional, ainda mais sabendo que agora que temos recentemente uma lei nacional da política do cuidado aprovada. Aqui no Paraná temos o programa Paraná Amigo da Pessoa Idosa em forma de legislação. Isso vai legitimar ainda mais a continuidade dessa política”, destacou a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.
REFERÊNCIA – O Japão é referência em políticas voltadas às pessoas idosas. A secretária Leandre se reuniu nesta semana com especialistas para início das atividades da cooperação técnica. Yumi Shindo e Shintaro Nakamura trarão para o Paraná as experiências realizadas no país oriental e contribuirão na construção da política pública voltada à população idosa do Estado.
Yumi Shindo é especialista em Políticas de Demência e Práticas Comunitárias no Japão e diretora adjunta do Centro de Treinamento em Geriatria e Gerontologia do Instituto Metropolitano de Geriatria e Gerontologia de Tóquio e coordenadora de pesquisa no Bureau de Planejamento Estratégico do Centro Nacional de Geriatria e Gerontologia. Shintaro Nakamura é especialista em Gerência de Cuidados e coordenação entre serviços públicos para pessoas idosas, e consultor sênior em Seguridade Social da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).
Por - AEN
A Junta Comercial do Paraná (Jucepar), vinculada à Secretaria estadual da Indústria, Comércio e Serviços, divulgou nesta quarta-feira (8) o
.O ano fechou com saldo positivo de 133.659 empresas, número 5% maior do que o registrado em 2023 (126.600). O saldo é calculado a partir da diferença entre o número de novos registros de empresas (303.048) e baixas (169.389). Em 2023 foram abertas 277.636 empresas e fechadas 151.036.
O relatório da Jucepar ressalta que o total de 303.048 novas empresas abertas em 2024 representam uma média de 828 novos empreendimentos por dia, 9% a mais que em 2023, quando a média foi de 761 novos empreendimentos por dia.
No ano passado, 73% das aberturas foram de microempreendedores individuais (MEI); 25% de limitadas; 2% de empresários, seguidos por empresas de natureza jurídica, com menos de 1% de registros: sociedade anônima fechada, cooperativa, sociedade anônima aberta, consórcio e outros tipos.
“Os números refletem o aquecimento econômico que o Paraná vivencia”, afirma o presidente em exercício da Jucepar, Sebastião Mota. "Com o Descomplica Paraná, programa que desburocratiza e facilita processos relacionados a empresas, e outras medidas que o governo estadual vem adotando, é natural que o investidor se sinta confortável para registrar sua empresa no Estado. Estamos trabalhando cada vez mais para que o empresário tenha o processo facilitado em qualquer momento".
Atualmente o Estado soma 1.779.438 empresas ativas, sendo 1.699.802 matrizes e 79.636 filiais.
BAIXO RISCO – Uma das novidades de 2024 foi o Decreto de Baixo Risco. Com ele, duas em cada dez empresas abertas no período entre 31 de janeiro e 31 de dezembro foram beneficiadas com a permissão automática, que agiliza o processo para abertura e alterações de empresas.
Parte do programa Descomplica Paraná, o Decreto do Baixo Risco passou a vigorar no ano passado e, desde então, 771 atividades econômicas passaram a ser dispensadas da emissão de alvarás de funcionamento e licenciamentos do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária.
Ao todo, 27.881 empresas foram beneficiadas pelo decreto, sendo 15.994 no momento da abertura e 11.937 em alterações. Outubro foi o melhor mês do ano, com 3.240.
Três em cada 10 selos foram emitidos em Curitiba, cidade que ocupa o topo do ranking das 10 cidades com mais estabelecimentos enquadrados em 2024. Em segunda posição aparece Maringá (9%), seguida por Londrina (6%), São José dos Pinhais (4%), Cascavel (3%), Ponta Grossa (3%), Foz do Iguaçu (2%), Pinhais (2%), Arapongas (1%) e Pato Branco (1%).
TEMPO ABERTURA – Em dezembro de 2024, o Paraná levou 13h39, em média, para a emissão de um novo CNPJ. O tempo coloca o Estado na 7ª posição no ranking nacional de agilidade de abertura de novos negócios naquele mês. Em primeiro lugar aparece Sergipe (6h), seguido por Espírito Santo (9h), Bahia (10h), Piauí (11h), Maranhão (12h) e Tocantins (12h). No Brasil é a média foi de 26 horas. Confira o relatório
.O tempo total de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração o tempo na etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam e na efetivação do registro com a obtenção do CNPJ. Nele não são considerados os períodos de inscrições municipais ou estaduais e nem a obtenção de licenças para o funcionamento do negócio.
Um dos destaques do Paraná é no chamado tempo médio de viabilidade de nome. Em dezembro o Estado apresentou o 7º melhor resultado, com apenas 3 minutos. Em alguns lugares, como Amapá, esse tempo leva 7 horas.
Por - AEN
O ano de 2024 foi de grande destaque para o turismo internacional no Brasil, com o Paraná protagonista neste fluxo. Dados divulgados pelo Ministério do Turismo, Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e Polícia Federal nesta semana apontam que o Estado recebeu 894.536 turistas estrangeiros ao longo do ano passado, um aumento de 13,2% em relação a 2023, que registrou 791.504 turistas. Com o resultado, o Paraná foi o terceiro principal portão de entrada de turistas estrangeiros no País.
Com esse total, o Paraná ficou atrás apenas de São Paulo (2.207.015) e Rio de Janeiro (1.513.235) em número de chegadas internacionais. Rio Grande do Sul (879.412), em quarto lugar, e Santa Catarina (415.751), na quinta posição, completam o top 5.
Para Márcio Nunes, secretário do Turismo do Paraná, a diversidade de atrativos e a infraestrutura voltada para o setor foram determinantes para o resultado. “O Governo do Estado fez investimentos pesados, sempre visando atrair cada vez mais visitantes estrangeiros. Focamos muito em apresentar o Estado aos vizinhos sul-americanos, porque eles são os grandes emissores de turistas estrangeiros. O turista de outro país tem um gasto médio maior que o brasileiro, acarretando em uma grande arrecadação pelos municípios que investem na recepção destes viajantes”, disse.
"Além disso, os novos voos diretos em nossos aeroportos são verdadeiras conquistas ao Estado e ao setor. Além de oportunizar aos próprios paranaenses a chance de conhecer esses países vizinhos, também conseguimos atrair mais estrangeiros por via aérea, uma vez que uma viagem de Assunção até Curitiba, por exemplo, agora pode ser feita por um voo direto. Dessa forma, fortalecemos a imagem do nosso setor, geramos emprego, renda e maior qualidade de vida os paranaenses”, complementou.
Além das tradicionais atrações turísticas da capital, Curitiba, como o Jardim Botânico e o Museu Oscar Niemeyer, o Paraná se destaca por destinos como Foz do Iguaçu, Ilha do Mel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa, que oferecem uma combinação de belezas naturais e turismo de aventura.
O MON, por exemplo, bateu recorde de visitantes em 2024, com 712 mil, e o Parque Nacional do Iguaçu recebeu estrangeiros de 187 nacionalidades (com liderança para Argentina, Estados Unidos, Paraguai, França, Espanha, Alemanha, Peru, Chile e Colômbia), o que significou 42% do público do ano (1,8 milhão de pessoas).
CHEGADAS – Os paraguaios são os maiores visitantes do Paraná, com 323.342 turistas ao longo de 2024. Na sequência, aparecem os turistas da Argentina (230.527), Estados Unidos (33.227), além do Chile e da Espanha, que juntos somaram mais de 40 mil visitantes.
O transporte aéreo é o principal meio de acesso ao País, responsável por dois terços das chegadas de turistas internacionais, seguido pelo transporte terrestre, que representa 28,7% do total.
“O Governo do Estado entende que o turismo é um setor que pode alavancar muitas áreas porque está diretamente ligado com a iniciativa privada, com a geração de emprego, renda e qualidade de vida às pessoas. A chegada de viajantes estrangeiros no Estado é um indicador de como as iniciativas e estratégias de fomento têm funcionando, acarretando em uma maior movimentação financeira em nosso Estado”, afirma Irapuan Cortes, diretor-presidente do Viaje Paraná, o órgão de promoção comercial do setor no Estado.
“Esse crescimento de turistas estrangeiros ajuda muito na promoção dos nossos destinos, porque além destes turistas gastarem em moeda estrangeira, eles divulgam naturalmente em suas redes sociais, contam para família, amigos e propagam em diferentes partes do mundo a imagem do turismo do Paraná”, complementou.
BRASIL – 2024 foi o melhor ano da história para o turismo internacional brasileiro, com 6.657.377 turistas estrangeiros chegando ao País, um aumento de 12,6% na comparação com 2023. Somente em dezembro, 690.236 estrangeiros visitaram o Brasil, número 11,1% maior que o registrado no mesmo mês de 2023 e o terceiro melhor dezembro da série histórica.
Por - AEN