O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), a Fomento Paraná e o Sebrae/PR farão uma força-tarefa para auxiliar na recuperação econômica de Rio Bonito do Iguaçu.
Entre as medidas está a abertura de linhas de crédito especiais, com taxa zero de juros, para reconstrução e recuperação das empresas da cidade. Elas terão juros subsidiados pelo Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), que foi ampliado por lei para atender empresas e cooperativas de qualquer porte assoladas por situações de calamidade pública ou crises externas.
A medida busca apoiar a retomada econômica do município do Centro-Sul do Estado, devastado por um tornado na última sexta-feira (7). “O governador determinou que sejam feitos todos os esforços para atender as famílias e reconstruir a cidade. Nós formamos uma força-tarefa, em conjunto com o BRDE e o Sebrae/PR, a fim de avaliar as condições para apoiar os empreendedores, para que eles possam retomar suas atividades, cumprir com seus compromissos financeiros e, principalmente, manter os empregos”, explicou o diretor-presidente da Fomento Paraná, Claudio Stabile.
Pelo BRDE, as empresas poderão solicitar valores acima de R$ 800 mil para capital de giro ou investimentos. Além de juro zero, o financiamento tem 36 meses de carência e prazo de 120 meses para pagamento. Os clientes que já têm empréstimos ativos com o banco podem solicitar prorrogação do financiamento, com carência adicional.
Para fazer a contratação, as empresas podem procurar os canais de atendimento do BRDE, pelo telefone (41) 3219-8000, WhatsApp (41) 99234-4575 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A agência paranaense do banco fica em Curitiba, na Avenida João Gualberto, 570, e o horário de atendimento é das 9h30 às 18h30.
Pela Fomento Paraná, uma linha terá limite de R$ 800 mil e prazo de até 72 meses para pagamento, incluídos 12 meses de carência, para micro e pequenas empresas, com juros zero. A segunda é uma linha de microcrédito, com limite de R$ 20 mil, também com taxa de juros zero, para microempresas — com faturamento anual de até R$ 360 mil — microempreendedores individuais (MEI) e empreendedores informais.
Empreendedores de Rio Bonito do Iguaçu que possuem contratos ativos com a Fomento Paraná poderão renegociar os contratos em condições especiais, com carência de 12 meses e prazo máximo de 60 meses para pagar os créditos.
Também por meio do Sistema de Financiamento aos Municípios – SFM, a prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu poderá captar recursos para reconstrução de equipamentos municipais e se for preciso, solicitar moratória de contratos vigentes para usar os recursos em caixa em outras necessidades urgentes desse momento.
A Fomento Paraná também estuda condições para os demais municípios atingidos por intempéries climáticas dos últimos dias.
SEBRAE – O Sebrae/PR participará do Comitê de Crise formado para acompanhar as ações de reconstrução e retomada econômica em Rio Bonito do Iguaçu. A instituição contribuirá na articulação com o Poder Público, apoiando a estruturação de um plano de apoio empresarial voltado especialmente às micro e pequenas empresas afetadas.
“Nesse primeiro momento vamos auxiliar no levantamento das necessidades dos empreendedores para que as medidas adotadas sejam aderentes à realidade local. A partir desse diagnóstico, será elaborado um plano conjunto com o município, Governo do Estado e parceiros, contemplando orientações técnicas, ações de capacitação e estratégias de retomada dos negócios”, destaca Luiz Marcelo Padilha, gerente da Unidade de Ambiente de Negócios do Sebrae/PR.
FDE – O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou na segunda-feira (10) a Lei Estadual nº 22.769/2025, que amplia a abrangência do FDE, podendo utilizar recursos do programa Paraná Mais Empregos para equalização de taxas de juros.
A medida foi proposta originalmente diante do prejuízo provocado ao setor produtivo pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos, que afetam diferentes produtos paranaenses desde agosto passado. Agora, a alteração beneficia também as empresas afetadas pela situação de calamidade do momento, como as de Rio Bonito do Iguaçu.
A iniciativa amplia o escopo de beneficiários do programa Paraná Mais Empregos, operado pelo BRDE e pela Fomento Paraná, fornecendo condições de crédito mais acessíveis e estímulos à manutenção da atividade econômica e dos empregos.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta terça-feira (11) o que autoriza a contratação direta de obras e serviços de engenharia no Estado, permitindo a dispensa de licitação em situações urgentes, garantindo agilidade na contenção, recuperação ou reconstrução de estruturas públicas danificadas por desastres naturais.
O documento segue as diretrizes da Lei Federal nº 14.133/2021, que institui a nova Lei de Licitações, e da Lei nº 14.981/2024, que trata de medidas especiais para esse tipo de contratação
A medida é uma forma de agilizar as ações de recuperação e garantir a continuidade dos serviços públicos essenciais atingidos pelo tornado que ocorreu na última sexta-feira (7) e que causou estragos significativos, principalmente no município de Rio Bonito do Iguaçu.
A iniciativa vai agilizar os processos de reconstrução e reparo de escolas estaduais que tiveram danos causados pelo tornado. A Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar) poderão atuar com mais eficiência em casos que exijam intervenções imediatas para restabelecer a infraestrutura escolar.
O secretário Roni Miranda, que visitou as escolas de Rio Bonito do Iguaçu e acompanhou os trabalhos na segunda-feira (10), afirmou que o Governo do Estado vai garantir todos os investimentos necessários para a recuperação completa das escolas. O valor está estimado inicialmente em até R$ 5 milhões, mas será confirmado após a conclusão dos laudos do Fundepar.
“Já temos empresas contratadas emergencialmente e equipes em campo. O Paraná tem um planejamento específico para agir com rapidez em situações de catástrofe. O importante é que os estudantes iniciem o próximo ano letivo em um ambiente adequado e seguro”, disse Miranda.
Duas das seis escolas estaduais de Rio Bonito do Iguaçu sofreram danos severos. O Colégio Estadual Ireno Alves dos Santos, que atende 128 estudantes, teve os principais danos concentrados na cobertura e retorna às aulas nesta quarta-feira (12). Já o Colégio Estadual Ludovica Safraider, a maior unidade da região, que atende 389 estudantes, ainda está sem previsão de retorno às aulas por conta dos danos em toda sua estrutura.
O documento também permite o uso do Sistema de Registro de Preços (SRP) para agilizar as contratações e reduzir custos, especialmente em programas de reconstrução e recuperação. O SRP poderá ser gerenciado pela Fundepar ou outros órgãos estaduais que coordenem ações emergenciais.
INVESTIMENTOS – Para garantir o atendimento imediato, a Fundepar enviou R$ 75 mil por meio do Fundo Rotativo, sendo R$ 50 mil destinados ao Colégio Ireno Alves e R$ 25 mil ao Colégio Ludovica Safraider. O recurso já está sendo utilizado em reparos prioritários e ações de limpeza.
Nesta terça-feira (11), a presidente da Fundepar, Eliane Teruel Carmona, esteve em Rio Bonito do Iguaçu para acompanhar as equipes técnicas e dar início à contratação das empresas responsáveis pelas obras de reconstrução e recuperação das escolas danificadas.
Engenheiros do Núcleo Regional e da Fundepar seguem em campo para detalhar o cronograma das intervenções, com prioridade para o CE Ludovica Safraider, que teve o ginásio totalmente destruído.
Por - AEN
O Instituto Água e Terra (IAT) publicou nesta terça-feira (11) uma portaria que dispensa por 180 dias a necessidade de autorizações, licenças e outorgas ambientais para a execução de obras emergenciais em municípios em situação de calamidade pública.
A medida do órgão estadual beneficia diretamente os esforços concentrados na reconstrução de Rio Bonito do Iguaçu, na região Centro-Sul do Paraná, que foi fortemente atingido por um tornado na última sexta-feira (7).
A medida permite a realização, de forma imediata, ações de reconstrução de moradias e outras estruturas danificadas, além de obras de cascalhamento de estradas, recuperação de pontes e prevenção de novos acidentes. A alteração tem ligação direta com a autorização do Governo do Estado para que a Cohapar inicie o processo de contratação para a construção de 320 casas populares, destinadas às famílias que perderam completamente suas moradias.
Segundo presidente do IAT, Everton Souza, o objetivo é garantir agilidade nas respostas e permitir que os municípios possam iniciar a reconstrução o quanto antes, sem burocracia. "Estamos lidando com uma situação de emergência que exige rapidez e coordenação”, afirmou.
Durante a vigência da portaria ficam dispensadas as autorizações, licenças e outorgas do IAT para a execução, em caráter de urgência, de obras destinadas à prevenção e mitigação de acidentes em áreas urbanas e rurais. A dispensa é aplicável a todos os municípios paranaenses com situação de emergência homologada pelo Governo do Estado.
Ela também complementa outro documento publicado no começo do mês em razão das fortes chuvas em algumas cidades. O Paraná tem 34 cidades em situação de emergência ou calamidade pública.
AÇÕES INTEGRADAS – A iniciativa do IAT se soma a uma série de medidas do Governo do Estado para acelerar o atendimento às famílias e reconstrução da infraestrutura pública em Rio Bonito do Iguaçu.
No último domingo (9), o governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou a lei que altera o Fecap, aprovada por unanimidade pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) em duas sessões extraordinárias. A nova legislação prevê um auxílio financeiro mais célere às famílias diretamente afetadas por eventos extremos, como o tornado de Rio Bonito do Iguaçu.
Até então, o fundo permitia apenas repasses entre Estado e prefeituras (modelo "fundo a fundo”). Com a mudança, será possível realizar transferências diretas de recursos às famílias que tiveram as casas destruídas, especialmente em Rio Bonito do Iguaçu. Os critérios serão definidos por decreto, mas a previsão inicial é de liberação de até R$ 50 mil por família, com investimento inicial de R$ 50 milhões.
“O objetivo foi ser rápido e pudemos concluir essa etapa com apoio fundamental dos nossos deputados estaduais. Esse esforço coletivo mostra que a união de forças ajudará a reconstruir Rio Bonito do Iguaçu e outras localidades atingidas pelo tornado e os temporais dos últimos dias”, afirmou o governador Ratinho Junior.
RECONSTRUÇÃO – O Governo do Estado também iniciou o planejamento para a reconstrução de casas, da sede da Apae e das escolas de Rio Bonito do Iguaçu. A execução das obras começará assim que as equipes de engenharia concluírem o diagnóstico técnico e estrutural das residências, que está em fase adiantada pelos técnicos estaduais.
Equipes da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) e Defesa Civil atuam na avaliação dos prejuízos e na verificação das condições de segurança das edificações afetadas.
Por - AEN
Contando com uma frota de 139 máquinas pesadas e a mobilização de mão de obra numerosa, as ruas de Rio Bonito do Iguaçu foram quase completamente desobstruídas nesta terça-feira (11).
Isso não significa que o trânsito esteja fluindo normalmente na cidade, que teve 90% de suas estruturas atingidas por um tornado na última sexta-feira (7), resultando na destruição de residências e prédios públicos. Como há muitos trabalhadores na rua, além dos equipamentos de grande porte, formando o esforço de limpeza e retirada dos entulhos nos lotes danificados, a movimentação nas vias ainda demanda atenção e paciência.
O maquinário usado para remover os destroços é composto por escavadeiras, retroescavadeiras, pás-carregadeiras, caminhões, tratores, caminhões caçamba e caminhões munck, entre outros pesos pesados. Parte desses equipamentos foi cedida pela Prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu e municípios vizinhos. A frota ganhou ainda o reforço de órgãos do Governo do Estado, como o DER-PR e a Defesa Civil Estadual, além de entidades privadas. O objetivo do mutirão é limpar os terrenos para que seja possível acelerar a reconstrução da cidade.
O trabalho de limpeza envolve servidores da prefeitura, equipes do DER-PR, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Copel, Sanepar e Secretaria de Estado da Saúde, além de voluntários da comunidade.
Os entulhos que forem retirados estão sendo provisoriamente levados para dois pontos indicados pelo Instituto Água e Terra (IAT), em decisão conjunta com a Defesa Civil Estadual, a Prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PR). Para minimizar o impacto ambiental e também contribuir para agilizar o processo de reconstrução da cidade, as ferragens de grande porte, a maioria proveniente das coberturas de ginásios e escolas, estão sendo destinadas ao centro de eventos municipal. Já os entulhos de casas e prédios colapsados vão para o aeroporto da cidade.
Esses espaços foram selecionados por estarem fora das áreas de mananciais que abastecem o município e por oferecerem ao mesmo tempo acesso seguro e adequado para o transporte do material.
Aos poucos, os moradores começam a retomar a rotina, dentro do que é possível. As aulas na rede estadual, por exemplo, começaram a ser retomadas ainda nesta terça-feira, no Colégio Estadual Joaquim Nazario Ribeiro, que atende 115 estudantes. Ao longo da semana, outras instituições vão reabrir suas salas.
Das sete unidades estaduais existentes no município, cinco foram menos afetadas e reativam as atividades na quarta-feira (12), conforme o cronograma definido pela Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR). As outras duas — o Colégio Estadual Ludovica Safraider e o Colégio Estadual Ireno Alves dos Santos — foram as mais danificadas e permanecem com restrições no atendimento. A primeira não tem previsão de retorno ao presencial, enquanto a segunda deve receber os alunos a partir de quinta-feira.
POr - AEN
A Copel vai reconstruir, a partir desta quarta-feira (12), as entradas de serviço de energia (estruturas que conectam os imóveis à rede elétrica, o popular “postinho”) dos imóveis de Rio Bonito do Iguaçu para religar todas as unidades consumidoras do município à rede elétrica. Todo o serviço será custeado pela Copel.
“A Copel está mobilizada em várias frentes no suporte à comunidade de Rio Bonito do Iguaçu. O foco inicial é restabelecer a energia com a recuperação da infraestrutura de distribuição já em andamento”, afirma o superintendente de Gestão Empresarial da Copel Distribuição, Diego Augusto Correa. “E, agora, vamos com a reconstrução dos padrões de entrada para religar a população à rede elétrica”.
Desde o fim de semana, as equipes de campo da companhia estão mapeando as unidades consumidoras da cidade, já liberadas pela Defesa Civil Estadual, para programar a reconstrução dos padrões de entrada de energia. Foram visitados 742 imóveis, até o meio da tarde desta terça-feira (11), dos quais em 249 foi identificada a necessidade de obras para a conexão à rede.
As ações serão feitas com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE), cujas diretrizes são estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os serviços serão realizados com materiais e equipamentos do estoque da Copel, que incluem postes, caixas de medição, fios e eletrodutos, e executados pelas equipes de obras da distribuidora, garantindo segurança e qualidade técnica.
A iniciativa foi formalmente comunicada à Aneel nesta segunda-feira (10) em razão do estado de calamidade pública decretado pelo Governo do Estado.
75% DA CIDADE RELIGADA – Os trabalhos de reconstrução da rede elétrica e de restabelecimento da energia em Rio Bonito do Iguaçu seguem em ritmo acelerado pelas equipes da Copel. Trabalhando de forma ininterrupta desde o evento climático, as equipes da companhia já recompuseram 75% da infraestrutura de distribuição, religando parte de unidades consumidoras e da iluminação pública no município.
SUPORTE ÀS FAMÍLIAS – No suporte às famílias atingidas, em Rio Bonito do Iguaçu, a Copel suspendeu ações de cobrança por um período de três meses, a fim de permitir o restabelecimento emocional e financeiro das famílias que vivem na cidade.
Também não será emitida, pela Copel, a fatura de energia dos consumidores sem possibilidade de religamento por deficiência técnica, em casos em que o imóvel vai passar por reconstrução da edificação ou da entrada de serviço.
Por - AEN
A Rede Estadual de Manejo de Animais em Desastres (Remad) atendeu 2,3 mil animais, entre espécies domésticas e silvestres, desde sábado (8) em Guarapuava e Rio Bonito do Iguaçu, municípios atingidos pelo tornado da semana passada. A organização é coordenada pela Defesa Civil do Estado e conta com a participação do Instituto Água e Terra (IAT).
A médica veterinária Leticia Koproski é uma das servidoras do IAT que esteve na linha de frente do atendimento animal em Rio Bonito do Iguaçu. Ela conta que paralelamente ao trabalho de reconstrução da cidade, 90% destruída pelo fenômeno climático, se formou uma grande rede de solidariedade em prol da fauna – ao menos 70 pessoas estão envolvidas com os procedimentos emergenciais.
“A atuação dos protetores, principalmente voluntários da comunidade, tem sido essencial. ONGs da proteção animal e grupos especializados no atendimento de animais em desastres também têm executado um trabalho muito importante”, afirma.
Os casos mais simples envolvendo cães e gatos são encaminhados para lares temporários cedidos pela própria comunidade após o tratamento inicial. Os mais graves vão para clínicas veterinárias ou para o Hospital Veterinário da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) de Guarapuava.
Animais de produção estão sendo atendidos, em sua maioria, nas propriedades atingidas. Já as espécies silvestres, por sua vez, contam com o suporte do Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), também da Unicentro e referência em atendimento à fauna nativa.
“Estamos trabalhando com prioridades, que vão desde o resgate, atendimento primário, organização de cadastro de voluntários até o direcionamento de medicação e alimentos. Todos têm ajudado muito”, acrescenta.
Letícia cita a necessidade de uma série insumos para que o grupo possa intensificar a prestação de socorro: vermífugos, vacinas, antipulgas, ração, milho, feno, pallets, barracas, caixa de transporte e potes de comida. “Mas qualquer ajuda é muito bem-vinda. É o momento de todos colaborarem”, destaca.
RECONSTRUÇÃO E SOLIDARIEDADE – Desde o fim de semana, o Governo do Estado mantém equipes da Defesa Civil, Polícia Militar e Secretaria do Desenvolvimento Social e Família, além de outras áreas, em Rio Bonito do Iguaçu. As ações incluem apoio logístico, limpeza de vias, distribuição de kits de assistência humanitária, colchões, cobertores e telhas, além do acompanhamento psicossocial das famílias atingidas.
O Governo do Paraná já anunciou que atua em diferentes frentes para ajudar as famílias com moradias. O governador anunciou a construção emergencial de 320 casas. As obras terão início assim que as equipes de engenharia concluírem os diagnósticos técnicos e estruturais dos terrenos.
As empresas de construção civil que trabalham com o modelo off-site serão priorizadas. Elas substituem o “tijolo por tijolo” pela instalação de paredes pré-produzidas. As paredes são produzidas em indústria e chegam prontas para instalação, já com portas, esquadrias e sistemas elétricos e hidráulicos. O investimento deve ser de cerca de R$ 60 milhões, com padrão de custo por metro quadrado.
Esse processo acontecerá em paralelo ao repasse de até R$ 50 mil por família para reformas, cuja lei foi sancionada nesta terça-feira (11), chegando a um aporte planejado de R$ 50 milhões. Em outra linha, o Estado vai auxiliar pessoas em situação de vulnerabilidade de Rio Bonito do Iguaçu com R$ 1 mil por mês.
Equipes do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia do Paraná (Ibape-PR) e da Cohapar, com apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), estão desde domingo (9) em Rio Bonito do Iguaçu para avaliar as condições das edificações atingidas pelo tornado que devastou parte do município na sexta-feira (7). O grupo já mapeou cerca de 80% das residências e prédios públicos afetados.
Por - AEN








-PortalCantu-16-11-2025_large.png)
-PortalCantu-16-11-2025_large.png)
-1-PortalCantu-16-11-2025_large.png)
-PortalCantu-14-11-2025_large.png)


-PortalCantu-16-11-2025_large.png)
-PortalCantu-16-11-2025_large.png)
-PortalCantu-16-11-2025_large.png)
-PortalCantu-16-11-2025_large.png)
-PortalCantu-16-11-2025_large.png)
-PortalCantu-16-11-2025_large.png)
-PortalCantu-16-11-2025_large.png)
-PortalCantu-16-11-2025_large.png)
-PortalCantu-15-11-2025_large.png)
-PortalCantu-15-11-2025_large.png)







