O Paraná se consolidou, em 2025, como a 3ª economia mais inovadora do País, de acordo com a nova edição do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), divulgado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), atrás somente de São Paulo (1º) e Santa Catarina (2º).
Segundo o relatório, o Paraná está entre os chamados “climbers” — estados que mais avançaram em inovação na última década — ao sair da 6ª posição, em 2015, para a 3ª, em 2025, registrando o maior salto entre as principais economias. Até 2020, o Estado ainda ocupava a 6ª colocação, mas a mudança de patamar ocorreu nos anos seguintes, impulsionada pelos recordes de investimento em ciência, tecnologia e inovação.
O Paraná também está entre aqueles que mais reduziram a distância para o líder São Paulo, mantendo-se à frente de Minas Gerais e Rio de Janeiro. O relatório avalia 80 indicadores, como infraestrutura, ambiente de negócios e produção tecnológica. O Paraná, com IBID de 0,413, também está acima da média nacional, que é de 0,351.
O secretário da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani, afirma que o Paraná se mantém como protagonista nacional na construção de um ecossistema robusto de inovação. “O Estado reúne universidades, empresas e governo em uma articulação que fortalece a ciência e a tecnologia, amplia a geração de conhecimento e cria condições favoráveis para transformar esse potencial em desenvolvimento econômico e social”, diz.
O principal mecanismo de investimento no setor é o Fundo Paraná, que em 2024 bateu recorde com a destinação de R$ 581,6 milhões a projetos estratégicos de ciência, tecnologia e inovação. Para 2025, os aportes devem continuar em alta. Desde 2019, quando o investimento foi de R$ 91,5 milhões, o aumento acumulado chega a 535,9%.
Os recursos têm sido direcionados a parques tecnológicos, incubadoras, projetos de pesquisa em universidades, editais de incentivo à startups e educação tecnológica. O fundo é aplicado pelas secretarias estaduais da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti); Inovação e Inteligência Artificial (SEIA), além da Fundação Araucária, Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR).
Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Bona, a conquista reflete a eficácia das políticas públicas implementadas no período. “A contínua organização dos ambientes de inovação e sua articulação com o ecossistema paranaense têm gerado frutos concretos, posicionando o estado na trajetória certa de crescimento, com a maior redução de diferença em relação ao primeiro colocado, um feito que comprova a solidez da nossa estratégia e que será mantido com a persistência dessas ações de fomento ao longo do tempo”, afirma.
PILARES ESTRATÉGICOS – O IBID mostra que o Paraná se consolidou entre os estados com melhor desempenho em pilares estratégicos para a inovação. Na comparação com 2024, o Paraná melhorou em “Resultados da inovação”, subindo duas posições nesse grupo, embora tenha recuado uma colocação em “Contexto para a inovação”, onde ainda lidera três indicadores nacionais. No pilar Conhecimento e tecnologia, ocupa a 2ª posição nacional, com destaque para a criação e difusão de conhecimento.
Em Negócios, está em 5º lugar, demonstrando equilíbrio entre força de trabalho qualificada, apoio à inovação e capacidade de absorção de conhecimento. No pilar Capital humano, figura na 4ª colocação, com resultados consistentes em educação básica (3º), ensino superior (5º) e pesquisa e desenvolvimento (3º).
- SOBRE O RANKING – O Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID) é elaborado pelo INPI, com apoio metodológico da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). A edição 2025 analisa dados de todos os estados brasileiros a partir de 80 indicadores distribuídos em 7 pilares: Instituições, Capital humano, Infraestrutura, Economia, Negócios, Conhecimento e tecnologia e Economia criativa.
Confira:
Por - AEN
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) tem intensificado suas ações de treinamento e capacitação para o uso controlado do fogo, técnica essencial para o combate e prevenção a incêndios florestais.
O Manejo Integrado do Fogo (MIF), que envolve a queima controlada de material combustível nas matas, visa reduzir a carga de combustível nas áreas de risco, prevenindo incêndios de grandes proporções e promovendo a recuperação de ecossistemas degradados.
Além de garantir a segurança ambiental, os treinamentos promovidos pelo Corpo de Bombeiros também desempenham um papel fundamental na formação de brigadistas florestais. Em 2024, mais de 100 brigadas municipais de combate a incêndios florestais foram capacitadas em parceria com a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil.
O objetivo é otimizar a resposta a grandes incêndios, utilizando equipes bem treinadas e equipadas. "Com brigadistas preparados e com equipamentos adequados, conseguimos agir mais rapidamente e de maneira mais eficaz em caso de incêndios", explica o tenente-coronel Rafael Lorenzetto, comandante do 5º Comando Regional de Bombeiro Militar, localizado em Ponta Grossa.
A técnica, que já é aplicada no Parque Estadual de Vila Velha desde 2014, foi ampliada para Jaguariaíva, nos Campos Gerais, onde o bioma do cerrado exige cuidados específicos. “As queimadas controladas diminuem o risco de incêndios devastadores, pois reduzem o material combustível acumulado na vegetação”, afirma o tenente-coronel.
De acordo com a Lei 14.944/2024, o Manejo Integrado do Fogo é regulamentado no Brasil, sendo autorizado sob rigorosos protocolos de segurança. A técnica, quando bem executada, favorece não apenas a prevenção de incêndios, mas também a regeneração de áreas desmatadas e a manutenção do equilíbrio ecológico. “Com o manejo adequado, garantimos que a vegetação mantenha sua condição natural, prevenindo o alastramento de incêndios espontâneos”, reforça o comandante.
PROTOCOLOS – As queimadas controladas, autorizadas entre maio e julho no Paraná, são realizadas apenas após a devida autorização dos órgãos ambientais, como o Instituto Água e Terra (IAT), garantindo que as operações sigam as diretrizes de segurança.
O trabalho de prevenção e combate a incêndios é constante no Paraná, com reuniões mensais para atualização dos protocolos de segurança e aprimoramento das estratégias de ação. A capacitação contínua das tropas do CBMPR e a coordenação com os diversos parceiros garantem uma atuação ágil e eficiente em todo o território estadual e nacional.
"Estamos cada vez mais preparados para enfrentar as grandes ocorrências de incêndios florestais. A legislação atual é fundamental para garantir a segurança tanto do meio ambiente quanto das comunidades locais. Temos equipamentos novos, com efetivo treinado, resultado de investimentos expressivos do Governo do Estado e da Secretaria da Segurança Pública", afirma o tenente-coronel Rafael Lorenzetto.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) fortaleceu o esquema de vacinação "dose zero" para os bebês de 6 meses a menores de 1 ano de idade.
Já foram aplicadas 17.435 doses neste público e mais de 20 mil devem ser utilizadas nesta primeira etapa, desde o reaparecimento do vírus do sarampo entre países das Américas.
A "dose zero" é uma medida de controle e um reforço no esquema de vacinação para bebês com até 11 meses. O objetivo é proteger as crianças antes do esquema de vacinação normal. Sua aplicação não substitui as doses de rotina.
O esquema vacinal de sarampo é feito com a vacina tríplice viral em duas doses. A primeira é aplicada aos 12 meses de vida e a segunda com 15 meses. O Paraná também está aplicando a vacina em jovens de 20 a 29 anos que estão sem a cobertura completa. Eles são os mais atingidos no surto das américas.
A necessidade de imunizar os bebês atende uma resolução do Ministério da Saúde e ocorre em função da proximidade do Estado de países que já possuem casos registrados, como a Bolívia, a Argentina e o Paraguai.
Somente na Bolívia, neste ano, já foram identificados mais de 270 casos. A Argentina, que faz fronteira com o Paraná, possui 34 casos e o Paraguai, 24, de acordo com o Ministério da Saúde do Paraguai. Para evitar que a região seja afetada, a 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu reforçou junto ao município a intensificação na busca ativa para vacinação de crianças que não receberam a segunda dose, por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS).
O relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que foram registrados 10.139 casos da doença nas américas do Sul, Central e do Norte, número 34 vezes maior do que no mesmo período de 2024. A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) ainda informou que 18 pessoas morreram.
O Brasil tem 21 registros importados e nenhum deles no Paraná. Canadá, com 3.170 casos e uma morte, e Estados Unidos, com 1.227 doentes e três mortes, são os países das Américas com mais registros.
PARANÁ PROTEGIDO – O Paraná não tem casos de sarampo desde 2020 e é o estado com a maior cobertura vacinal para a Tríplice Viral (sarampo, rubéola e caxumba) em segunda dose do Brasil, com 79,73%. Está à frente de São Paulo (79,50%), Distrito Federal (79,24%), Roraima (65,85%) e Minas Gerais (78,82%), conforme dados do sistema de cobertura vacinal do Ministério da Saúde.
Para a primeira dose, o Estado está entre as cinco maiores coberturas vacinais do país com 93,38%. O Brasil recebeu a certificação de país livre de sarampo em novembro de 2024, após a retomada da doença em 2018.
Por - AEN
O período de semeadura da soja começou nesta segunda-feira (1º) em toda a Região 2 do Paraná e segue até 31 de dezembro.
A data marca o encerramento do vazio sanitário, que vigorou de 2 de junho a 31 de agosto, período em que ficou proibida a manutenção de plantas vivas no campo para o controle da ferrugem asiática. A Região 2 abrange os municípios do Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste do Estado.
O vazio sanitário foi escalonado em três etapas no Estado, de acordo com os diferentes microclimas do território paranaense. A definição foi feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para estabelecer os períodos mais adequados de semeadura e reduzir os riscos de disseminação do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática.
A doença é considerada a mais severa da cultura da soja e pode provocar perdas de até 90% da produtividade quando não controlada. No Paraná, a fiscalização do cumprimento das datas e da janela de plantio é feita pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), autarquia vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
Conforme a primeira estimativa da safra 2025/2026 da soja no Paraná divulgada na última quinta-feira (28) pelo Departamento de Economia Rural (Deral/Seab), houve um aumento de área e de produção. A previsão inicial é de 5,79 milhões de hectares plantados, 0,6% a mais que os 5,75 milhões de hectares do ciclo anterior.
Conforme análise preliminar referente a 2024 divulgada pelo Deral/Seab, o Valor Bruto de Produção (VBP) da soja no Paraná somou R$ 36,9 bilhões.
Nas próximas semanas, as Regiões 1 e 3 também devem iniciar a semeadura da soja. A Portaria nº 1.271, de 30 de abril de 2025, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, estabelece as normas para o vazio sanitário da soja. Confira:
Regiões e datas para a semeadura da soja no Paraná:
Região 1 – Plantio autorizado de 20 de setembro de 2025 a 20 de janeiro de 2026. O vazio sanitário ocorre de 21 de junho a 19 de setembro. Abrange os municípios do Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral do Paraná.
Região 2 – Plantio permitido de 1º de setembro a 31 de dezembro de 2025. O vazio sanitário vigorou de 2 de junho a 31 de agosto. A região inclui municípios do Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste do Estado.
Região 3 – Plantio autorizado de 11 de setembro de 2025 a 10 de janeiro de 2026. O vazio sanitário vai de 12 de junho a 10 de setembro. A região compreende os municípios do Sudoeste paranaense.
Por - AEN
O Governo do Estado encaminha nesta segunda-feira (1º) à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) o
que reduz em 45% o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para a maior parte da frota paranaense.A proposta é alterar, já para janeiro de 2026, a alíquota dos atuais 3,5% do valor venal dos veículos para 1,9% – a menor tarifa do Brasil.
A redução foi anunciada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em agosto e beneficia cerca de 3,4 milhões de proprietários de veículos entre automóveis, caminhonetes e motocicletas acima de 170 cilindradas. Segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), isso representa cerca de 83% de toda a frota de 4,1 milhões de veículos tributados no Paraná.
Segundo Ratinho Junior, a proposta faz parte das ações de justiça tributária adotadas pelo Estado diante do bom momento da economia paranaense. "É mais uma medida dentro do nosso compromisso com redução de impostos e da máquina pública. Cortamos mordomias, incrementamos os investimentos públicos e agora chegamos no momento desse grande anúncio que vai beneficiar todos os paranaenses”, destaca o governador.
De acordo com o projeto de lei, "a redução da carga tributária proporcionará alívio financeiro às famílias paranaenses, gerando benefícios diretamente ao cidadão, como a ampliação de sua capacidade de consumo e o incentivo à regularização de impostos, e, consequentemente, estimulará a atividade econômica em diversos setores comerciais e industrias do Estado".
Para o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, a proposta representa não apenas uma economia para as famílias, mas também um aumento do consumo em todos os 399 municípios do Paraná. “É dinheiro no bolso que impulsiona o consumo e movimenta a economia como um todo”, diz. “Tivemos uma experiência bastante positiva no ano passado, com a isenção do IPVA de motocicletas, que trouxe mais qualidade de vida para os paranaenses sem impactar a arrecadação do Estado".
De acordo com a proposta, haverá compensações para garantir a arrecadação, como o aumento da multa por atraso dos atuais 10% para 20%. Além disso, a alíquota de 1,9% também deve diminuir a inadimplência e ainda repatriar veículos paranaenses que hoje estão emplacados em outros estados.
Conforme declaração de adequação de renúncia de receita emitida pela Receita Estadual, as alterações propostas, todas de regramento de caráter geral, não gerarão impacto na arrecadação deste ano, mas apenas em 2026, quando serão devidamente contempladas na estimativa de receita e na fixação das metas de resultados fiscais das leis orçamentárias do referido exercício, de acordo com o determinado na Lei Complementar Federal nº 101/2000.
O projeto agora será analisado pela Comissão de Constituição de Justiça da Assembleia, além de outras comissões temáticas, antes de ser votado no plenário da Casa. A expectativa é de que o texto seja aprovado ainda em 2025 para que a isenção comece o ano já em vigor
CALCULADORA – O Governo do Estado também disponibilizou recentemente uma ferramenta para os contribuintes entenderem o tamanho da redução no bolso. A calculadora permite simular de forma simplificada o valor do próximo IPVA, se a medida entrar em vigor.
Por - AEB
Proposta do Governo do Estado prevê alíquota de 1,9% a partir de 2026 e tornará o IPVA paranaense o mais barato do Brasil
O 1º secretário da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Gugu Bueno (PSD), confirmou o iniciou a tramitação do projeto de lei encaminhado pelo governador Ratinho Júnior que reduz a alíquota do IPVA de 3,5% para 1,9% a partir de 2026.
Gugu Bueno (PSD) detalha que o PL já está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
“Eu e o presidente Alexandre Curi estamos garantindo toda a celeridade necessária. O projeto já entrou na pauta da CCJ e a expectativa é de votarmos em primeiro turno já nesta terça-feira. Nossa meta é concluir a votação até a próxima semana, garantindo esse benefício aos paranaenses e à economia do Estado”, afirmou Gugu Bueno.
A proposta beneficia diretamente cerca de 3,4 milhões de proprietários de veículos automotores, incluindo automóveis, caminhonetes e motocicletas acima de 170 cilindradas.
Segundo Ratinho Junior, a proposta faz parte das ações de justiça tributária adotadas pelo Estado diante do bom momento da economia paranaense. "É mais uma medida dentro do nosso compromisso com redução de impostos e da máquina pública. Cortamos mordomias, incrementamos os investimentos públicos e agora chegamos no momento desse grande anúncio que vai beneficiar todos os paranaenses”, destaca o governador.
Entre os principais pontos do projeto estão a nova alíquota de 1,9%, a atualização nas regras de isenção para pessoas com deficiência (PcD), o aumento da multa por atraso de 10% para 20%, e exigência de quitação integral do imposto para o licenciamento.
Um dos efeitos esperados é a repatriação de veículos emplacados em outros estados. “Com o IPVA mais barato do Brasil, muitos proprietários devem voltar a registrar seus veículos no Paraná. Isso representa ganho na arrecadação e corrige uma distorção histórica”, explicou Gugu Bueno.
Por - Assessoria