Saúde alerta para riscos de queimaduras com fogos e destaca o que fazer em casos de acidentes

As queimaduras, que somente de janeiro a outubro de 2025 levaram 8.344 pessoas aos serviços de atendimento ambulatorial e hospitalar, tornam-se ainda mais preocupantes entre os meses de dezembro e janeiro devido ao uso de fogos de artifícios durante os festejos. O alerta vale, também, para o aumento da exposição solar em praias e balneários durante as férias. A Secretaria da Saúde do Paraná orienta que os cuidados sejam redobrados neste período. 

Todos os meses, em média, 834 pessoas dão entrada em ambulatórios e hospitais no Paraná por queimaduras. A conscientização e o alerta reforçam a necessidade de ações preventivas, uma vez que acidentes dessa natureza podem evoluir para quadros graves e até levar à morte, conforme a extensão e o grau da queimadura (1º, 2º ou 3º grau).

“É possível preservar as tradições, desde que a segurança esteja sempre em primeiro plano. Não podemos permitir que um momento de celebração se converta em risco à vida. Por isso, reforçamos orientações que fazem toda a diferença neste período”, destaca o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

PREVENÇÃO – A capitã Luisiana Guimarães Cavalca, do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR), orienta como proceder em caso de uma queimadura. Caso seja de primeiro grau, aquela que causa vermelhidão, a pessoa deve ficar atenta. “De imediato, assim que sofrer o acidente, é preciso colocar a parte queimada debaixo da água corrente fria, com jato suave, por aproximadamente dez minutos. Compressas úmidas e frias também são indicadas”, afirma. 

Para a de segundo grau, que contém bolha, a orientação é não furar, sendo que o corpo reabsorverá o líquido gerado. Caso seja uma queimadura mais profunda, de 3º grau, em grandes extensões do corpo, por substâncias químicas ou eletricidade, a vítima necessita de cuidados médicos e de saúde urgentes acionando o número 193, do Siate, vinculado ao CBMPR, e também o 192, do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento integral e gratuito para pessoas vítimas de queimaduras. O Paraná tem 35 leitos disponíveis pelo SUS, sendo 23 cirúrgicos e 12 leitos UTI. O Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), do Hospital Universitário da Universidade de Londrina (UEL), e o Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba, são referência nesse tipo de internação.

CASOS GRAVES - Os leitos especializados para queimados são voltados a casos graves, que exigem internação prolongada. Ainda assim, as pessoas vítimas de acidentes contam com uma ampla Rede Hospitalar e Assistencial, recebendo atendimento em diversas unidades de saúde distribuídas pelo Estado, com profissionais capacitados e equipamentos adequados para o tratamento dessa e de outras patologias.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que ocorram aproximadamente 11 milhões de casos de queimaduras que requerem atenção médica em todo o mundo a cada ano, cerca de 30 mil novos casos por dia. Em relação aos óbitos são mais de 180 mil anualmente.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Paraná apreende mais maconha de janeiro a novembro do que em todo o ano de 2024

As forças de segurança do Paraná apreenderam mais maconha entre os meses de janeiro a novembro de 2025 do que em todo o ano de 2024.

Nos 11 meses deste ano, foram retirados de circulação pelas polícias paranaenses 506.159 quilos da droga. O volume total de apreensões em 2024 foi de 423.863 quilos, ou 16,26% menor do que em 2025, mesmo considerando um mês a menos deste ano.

Os índices refletem uma política focada em resultados adotada pelo Governo do Estado para a área da segurança pública. Em agosto, o Paraná foi o estado que apreendeu o maior volume de maconha no ano entre todas as unidades federativas.

Investimentos em tecnologia, efetivo das forças de segurança e qualificação de pessoal garantem o desempenho em ações de repressão e prevenção ao crime, com inteligência e estratégia baseadas em dados estatísticos. Os dados sobre as apreensões de drogas nos estados brasileiros foram obtidos no site do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O volume de apreensões também é resultado de ações estratégicas em todo o Estado, além de uma intensificação dos trabalhos nas regiões de fronteira com o Paraguai e a Argentina. Um dos exemplos é o uso dos helicópteros do Projeto Falcão, do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA).

Esse compromisso é demonstrado no fortalecimento da estrutura: em setembro, o governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou R$ 116 milhões em equipamentos às forças de segurança, com cinco helicópteros, viaturas (entre elas caminhonetes RAM), fuzis e itens de alta tecnologia. Foi o maior investimento da história do Estado na área de segurança pública.

“As contratações de profissionais, a modernização dos equipamentos e as boas condições de trabalho são fundamentais para ações de combate efetivo ao narcotráfico no Estado”, afirma o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira. 

AUMENTO ANUAL NAS APREENSÕES - Quando considerados os números dos meses de janeiro a novembro desde o ano de 2018, o Paraná teve crescimento exponencial, sem regredir em nenhum dos anos subsequentes até 2025, sempre considerados os mesmos períodos: 11 primeiros meses de cada ano. Se comparados os números dos períodos de 2018 e 2025 a diferença é de 462%, passando de 90.070 quilos para 506.159 quilos. Considerando apenas as apreensões totais nos anos de 2018 com as de 2019 – primeiro ano da atual gestão – o aumento foi de 36%: de 100.765 quilos para 137.134 quilos de maconha retirados do tráfico.

 

 

 

 

 

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 BRDE injeta R$ 133,4 milhões no desenvolvimento e sustentabilidade no campo em 2025

Parceiro do Banco do Agricultor Paranaense, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) disponibilizou em 2025 R$ 133,4 milhões para investimentos em 985 projetos voltados ao desenvolvimento agropecuário no Estado.

A maior parte das iniciativas contempladas envolve energia renovável e modernização dos processos da pecuária de leite e de corte, mas projetos de biomassa e irrigação também se destacam. O BRDE participa do programa, que é coordenado pela Seecretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), desde 2021, quando foi criado pelo Governo do Estado do Paraná. Ao longo desses anos, foram R$ 414 milhões investidos em 2.927 projetos.

De acordo com Carmem Truite, gerente operacional de convênios e produtores rurais do BRDE, a característica dos projetos é um recorte dos principais desafios enfrentados pelos produtores no dia a dia. “A energia está entre os maiores desafios e custos para a produção das famílias no campo. Quando esses agricultores e pequenos pecuaristas desenvolvem um projeto de energia renovável e alternativa, ganham economia e também autonomia, o que torna o investimento mais rentável e seguro. O valor economizado pode melhorar a qualidade de vida da família ou virar reinvestimento na atividade melhorando o ciclo produtivo”, afirma Carmem.

O produtor rural Gilvane Toneto, que possui uma propriedade de 18 hectares em Missal, no Oeste do Paraná, viu no programa uma forma de desenvolver seu negócio e melhorar a renda. “Eu trabalho com pecuária de leite e precisava de mais animais para poder melhorar a produção. Indicaram o Banco do Agricultor Foi rápido e fácil de conseguir o crédito. Comprei sete animais em agosto e alguns já estão na ordenha e dando lucro”, explica.

DE VOLTA AO BOLSO DO AGRICULTOR - Desde o início do programa, do valor total destinado aos projetos, R$ 114 milhões, foi de subvenção dada pelo Governo do Paraná. Gerenciados pela Fomento Paraná, por meio do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), esse apoio financeiro permite a devolução parcial ou total dos juros pagos pelos produtores. Essa equalização é o principal mecanismo do programa.

O Governo do Estado devolve aos agricultores parte ou a totalidade dos juros pagos em financiamentos contratados. Os valores a serem devolvidos variam de acordo com o porte do produtor, o tipo de projeto financiado e o município onde o projeto será executado. Regiões com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo da média estadual tendem a receber um benefício maior, como uma alternativa de incentivo ao desenvolvimento regional.

“O Banco do Agricultor Paranaense é um exemplo de política pública que gera impacto direto na vida das famílias rurais e fortalece a economia regional. O BRDE tem orgulho de ser parceiro dessa e de outras iniciativas que levam crédito acessível e sustentável ao campo”, destaca o diretor-presidente do BRDE, Renê Garcia Júnior.

Ao comparar com outros bancos, o produtor Toneto encontrou no programa juros bem menores que de outras instituições financeiras. “Não tem comparação. Além de ter juros menores, as formas de pagamento também são melhores que em outros bancos”, afirma.

DESENVOLVIMENTO RURAL - Além dos agricultores familiares e de pequeno porte, produtores maiores também podem acessar os recursos para iniciativas que abranjam, prioritariamente, energia solar, biomassa, irrigação e turismo. O objetivo é fomentar atividades que gerem impacto positivo na economia e no meio ambiente.

“Atender diferentes perfis de produtores, desde o pequeno agricultor até empreendimentos de maior porte, é fundamental para garantir que o desenvolvimento rural seja inclusivo e equilibrado. O BRDE oferece soluções financeiras que apoiem tanto a sustentabilidade ambiental quanto a competitividade econômica do setor”, afirma o diretor administrativo do BRDE, Heraldo Neves.

Atividades como a avicultura em larga escala e a suinocultura podem ser beneficiadas indiretamente. Produtores que queiram instalar painéis solares, por exemplo, para uso em criadouros, têm seus projetos enquadrados como energia renovável e estão aptos às subvenções. Projetos de modernização de processos, aquisição de equipamentos e melhoria na produtividade pecuária também estão enquadrados nos quesitos do banco por focarem na sustentabilidade.

“Incentivando a geração própria de energia, a produção de proteína animal no Paraná ficou muito mais competitiva. Na avicultura, por exemplo, que é uma das atividades que mais gastam energia, conseguimos reduzir bastante esse peso no bolso do produtor. Em 2019 a energia era o segundo maior custo, só perdia para a ração, e hoje já caiu para a quarta ou quinta posição no custo de produção das aves”, destaca o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes.

O QUE É O BANCO DO AGRICULTOR PARANAENSE -  O Banco do Agricultor Paranaense conta com a parceria do BRDE, da Fomento Paraná e de outras instituições financeiras. O objetivo é incentivar, por meio de crédito subsidiado e subvenções econômicas, o desenvolvimento de produtores rurais, cooperativas e associações de produção, comercialização e reciclagem, e agroindústrias familiares, em projetos de geração de energia sustentável e irrigação. 

Como acessar

Produtores interessados em acessar os recursos do Banco do Agricultor Paranaense devem procurar uma das cooperativas de crédito conveniadas ao BRDE. A lista completa de instituições está disponível no site do BRDE:

Projetos com valor acima de R$ 800 mil podem ser submetidos diretamente pelo internet banking do BRDE.

Confira as linhas de financiamento:

  • Pronaf Mulher: juro zero
  • Cooperativas da agricultura familiar: juro zero
  • Agroindústria familiar: juro zero
  • Produção, captação e armazenamento de água: juro zero
  • Erva-mate, pinhão, seda, café, orgânicos, apicultura e horticultura: juro zero
  • Turismo rural: juro zero
  • Pecuária de corte e leite: juros de 1% a 4%
  • Piscicultura: juros de 1% a 4%
  • Projetos de energia renovável: juro zero para projetos de até R$ 500 mil. Acima desse valor, juros variam de 2% a 5,5%
  • Biogás: juro zero para projetos de até R$ 2 milhões para pessoas físicas e de até R$ 20 milhões para CNPJs. Acima desses valores, juros de 5%
  • Projetos de irrigação: juro zero para projetos de até R$ 1 milhão para pessoa física e de até R$ 4,5 milhões para pessoa jurídica. Acima desses valores, os juros variam de 3% a 5,5%
  • Demais linhas do Pronaf: redução de cinco pontos percentuais nos financiamentos, cujas taxas variam de 8,5% e 10,5%, devendo ficar entre 3,5% e 5,5%

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Prévia de 0,25% mostra inflação de 2025 dentro da meta do governo

A prévia da inflação oficial de dezembro ficou em 0,25%, resultado que faz o acumulado de 12 meses do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) marcar 4,41%, dentro do limite da meta do governo.

É o segundo mês seguido com inflação acumulada dentro da margem de tolerância. Em novembro, o IPCA-15 tinha baixado para 4,5%, depois de ter ficado fora do limite desde janeiro. Em abril, o ponto mais alto desde então, chegou a 5,49%.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O mais recente boletim Focus, pesquisa do Banco Central com instituições financeiras, divulgado nessa segunda-feira (22), estima que a inflação oficial terminará 2025 em 4,33%, ou seja, dentro do limite de tolerância da meta.

O fato de a inflação ter ficado a maior parte do ano acima da meta é a justificativa principal para o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) ter elevado a taxa básica de juros em 15% ao ano, maior patamar desde julho de 2006, quando estava em 15,25%.

O juro alto serve como freio à economia e, consequentemente, à procura por bens e serviços, o que tende a conter os preços. O efeito colateral é o desestímulo a investimentos e geração de emprego.

Influências

No mês de dezembro, seis dos nove grupos de bens e serviços pesquisados pelo IBGE apresentaram alta:

Transportes: 0,69% (impacto de 0,14 ponto percentual)

Vestuário: 0,69% (0,03)

Despesas pessoais: 0,46% (0,05)

Habitação: 0,17% (0,02)

Alimentação e bebidas: 0,13% (0,03)

Comunicação: 0,01% (0,00)

Educação: 0,00% (0,00)

Saúde e cuidados pessoais: -0,01% (0,00)

Artigos de residência: -0,64% (-0,02)

No grupo transportes, o que mais pressionou a prévia de dezembro, as maiores influências de alta foram as passagens aéreas, que subiram 12,71%, sendo o maior impacto de todos os 377 produtos e serviços coletados pelo IBGE.

Também pressionaram o grupo o transporte por aplicativo, com alta de 9%, e os combustíveis, que subiram 0,26%. O etanol ficou 1,7% mais caro e a gasolina, 0,11%.

Alimentos

O grupo alimentos e bebidas, maior peso na cesta de consumo dos brasileiros, apresentou variação positiva de 0,13%. Mas dentro do grupo, a alimentação no domicílio recuou 0,08%. Esse foi o sétimo mês seguido em que a comida em casa ficou mais barata.

Ajudaram a baixar o custo da alimentação no domicílio:

Tomate: -14,53%

Leite longa vida: -5,37%

Arroz: -2,37%

Prévia do ano

No acumulado de 2025, a habitação, empurrada pela conta de luz, foi o grupo que mais pesou no IPCA-15.

Habitação: 6,69%

Educação: 6,26%

Despesas pessoais: 5,86%

Saúde e cuidados pessoais: 5,55%

Vestuário: 5,34%

Alimentação e bebidas: 3,57%

Transportes: 3,00%

Comunicação: 0,82%

Artigos de residência: -0,10%

Dentro da habitação, a energia elétrica residencial subiu 11,95%, representando o maior impacto individual (0,47 ponto percentual).

No grupo alimentação (impacto de 0,77), as maiores altas ficaram com a refeição (6,25%), o lanche (11,34%), café moído (41,84%) e as carnes (2,09%).

No lado das quedas figuram o arroz (-26,04%), leite longa vida (-10,42%) e a batata-inglesa (-27,70%).

Prévia x IPCA

O IPCA-15 tem basicamente a mesma metodologia do IPCA, a chamada inflação oficial, que serve de base para a política de meta de inflação do governo, de 3% em 12 meses, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. 

A diferença está no período de coleta de preços e na abrangência geográfica. Na prévia, a pesquisa é feita e divulgada antes mesmo de acabar o mês de referência. Em relação à divulgação atual, o período de coleta foi de 14 de novembro a 12 de dezembro.

O IPCA-15 coleta preços em 11 localidades do país (as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de Porto Alegre, Belo Horizonte, do Recife, de São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.); e o IPCA, 16 localidades (inclui Vitória, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju). O IPCA cheio de dezembro será divulgado em 9 de janeiro.

Ambos os índices levam em consideração uma cesta de produtos e serviços para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. Atualmente o valor do mínimo é R$ 1.518.

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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