Conexão com o setor produtivo: veja como o Paraná chegou no pódio nacional da inovação

O Estado do Paraná apareceu como a 3ª economia mais inovadora do Brasil na última edição do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (Ibid), desenvolvido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). O estudo é resultado de diversas iniciativas e investimentos realizados pelo Governo do Estado.

Em 2015 o Paraná aparecia na 6ª colocação segundo o ranking, resultado que se repetiu em 2020. Mas em 2025 o Paraná superou os estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Com o resultado, o Paraná se consolidou como um dos estados que mais cresceram na última década.

O avanço é fruto do trabalho contínuo desenvolvido nos últimos anos nas áreas de inovação, ciência e tecnologia, com a implementação de políticas públicas voltadas ao incentivo ao empreendedorismo, formação de novos talentos e consolidação de uma infraestrutura favorável para a inovação coordenadas pelo Governo do Estado.

“Temos hoje um ecossistema fortalecido que integra universidades, empresas, setor público e sociedade, e isso faz com que possamos ter um ambiente propício para o crescimento de empresas, avanço de pesquisas, promover capacitação de pessoas, principalmente dos jovens e preparar o Paraná para o futuro”, afirma o secretário estadual da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani.

Esse salto é atribuído principalmente aos recordes de investimento público via Fundo Paraná, que destinou R$  581,6 milhões em 2024, tendo um aumento acumulado de 535,9% desde 2019, quando foram investidos R$  91,5 milhões.

"A estratégia que estamos adotando de investir nos ambientes promotores de inovação e financiar os ativos tecnológicos do Estado para que gerem soluções para estes ambientes sem dúvida projetarão ainda mais os resultados que o Paraná tem obtido nos últimos anos," diz o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.

Esses recursos foram aplicados em parques tecnológicos, incubadoras, projetos de pesquisa em universidades, editais para startups e educação tecnológica, por meio de órgãos como a Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial (Seia), Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), além da Fundação Araucária, Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná).

O ranking do Ibidi utiliza sete pilares para avaliar o desenvolvimento dos estados em temáticas como fomento ao empreendedorismo, acesso à educação de qualidade, ambientes que estimulem o investimento de empresas, capacidade de absorção de profissionais técnicos no mercado de trabalho, criação de conhecimento e difusão tecnológica.

PESQUISA E EMPREENDEDORISMO – Entre os pilares onde o Paraná aparece em maior destaque está o de Conhecimento e Tecnologia, no qual o Estado aparece em 2º lugar, ficando atrás apenas de São Paulo. O pilar analisa a criação do resultado e impacto de atividades inovadoras, como, por exemplo, a quantidade de startups ativas, desenvolvimento de soluções tecnológicas e registro de patentes.

De acordo com dados do Sebrae, entre 2019 e 2024 o Paraná teve um crescimento de 103% no número de startups registradas, totalizando 2.095 (em 2019 eram 1.032). entre os principais setores de atuação das empresas estão as Heath Techs (10%), voltadas à saúde e bem-estar, seguido por IT & Coom (9%), de soluções para internet e comunicação e as Agro Techs (8%), de inovações para o agronegócio.

Voltado para o fomento de startups, o Governo do Estado conta com o Paraná Anjo Inovador, programa que oferece subsídio financeiro para empresas paranaenses desenvolverem produtos, serviços, processos e soluções inovadoras em diversas áreas, visando impulsionar a inovação no Paraná. Somando as duas edições já lançadas do programa, foram investidos R$ 37 milhões para 148 startups alavancarem seus negócios.

Durante o lançamento do segundo edital, o programa estimulou a criação de startups, se mostrando um instrumento importante para o fomento do empreendedorismo. Das 469 empresas inscritas no segundo edital, 101 foram abertas entre a data de publicação e a data final de submissão das propostas

Ainda dentro das temáticas de empreendedorismo e atração de negócios, o Paraná ficou entre os cinco primeiros nos pilares de Instituições e Economia, ficando em 5º e 4º lugares respectivamente. No pilar de Negócios, o Paraná também ficou na 5ª posição, com destaque para a dimensão “Apoio à Inovação”, na qual ficou em 3º lugar.

Um dos fatores que colaborou para a classificação do Paraná na dimensão foi a ampla estrutura física e organizacional para o desenvolvimento científico e tecnológico. Atualmente o Estado conta com quase 500 ambientes de inovação credenciados junto ao Sistema Estadual de Ambientes Promotores de Inovação do Paraná (Separtec) distribuídos por todas as regiões do Paraná.

No total, são 37 Parques Tecnológicos (10 em operação, 11 em fase de implantação e 16 em planejamento), 53 Incubadoras; 63 Pré-Incubadoras; 12 Aceleradoras; 64 Centros de Inovação; 35 Agências de Inovação; 74 Hubs de Inovação; e 54 Espaços Maker.

Visando fortalecer também os ecossistemas regionais, a Seia investiu R$ 15 milhões para a implementação de centros de inovação e espaços coworking em 10 municípios. Outro investimento está sendo feito na Universidade Estadual de Londrina (UEL), que terá a primeira instituição de ensino superior estadual do Paraná a ter um parque tecnológico em seu câmpus. Ao todo estão sendo destinados R$ 18 milhões para a viabilização do UEL Tech, aporte proveniente do Fundo Paraná.

Além do investimento em espaços físicos, o Governo do Estado também tem aberto editais de fomento à pesquisa e inovação. Um exemplo é o edital HUBX Inteligência Artificial, que vai selecionar propostas para o desenvolvimento de novas soluções baseadas em IA, como otimização de processos, análise preditiva, personalização, inovação, tomada de decisão e melhoria da experiência do cliente.

EDUCAÇÃO PARA O FUTURO – O ranking também apontou o Paraná como 4º lugar no quesito Capital Humano, que avalia o acesso da população a uma educação de qualidade e o desenvolvimento de pesquisas.

Em 2024, o Estado se consolidou como líder no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), tendo também a melhor educação do Brasil tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio.

Entre as iniciativas que colaboram para a classificação são os investimentos voltados à capacitação de jovens em áreas correlatas a inovação e tecnologia, como o Talento Tech, programa de qualificação profissional em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para alunos do ensino médio e ensino superior que moram nos 50 municípios com menor Índice Ipardes de Desenvolvimento Humano (IPDM).

A iniciativa busca suprir a demanda por profissionais qualificados na área de TI, ao mesmo tempo em que amplia as oportunidades de inserção no mercado para estudantes e recém-formados. A primeira turma contou 1.000 alunos, que durante 10 meses tiveram aulas profissionais da área, desenvolvimentos de projetos, além de receberem uma bolsa mensal de até R$ 1.500 e notebooks para estudos durante o curso.

O programa Talento Tech é desenvolvido de forma conjunta pelas secretarias da Inovação e Inteligência Artificial (Seia), Planejamento (SEPL), Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e Educação (Seed), além da Fundação Araucária, sendo coordenado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

CONEXÃO DE INTERNET – Ficando em 5º lugar e acima da média nacional, o Paraná se destacou no pilar Infraestrutura, que analisa a qualidade no acesso a comunicação como acesso a energia, internet e telefones.

Tendo em vista a necessidade promover para a população uma melhor qualidade de vida e a democratização do acesso à internet, o Governo do Estado, por meio da Seia, conta com o programa de Conectividade Rural.

A iniciativa tem como uma das suas principais ações a parceria com as operadoras de telecomunicação para a instalação de um total de 541 novas torres de telefonia e internet, viabilizada através de um modelo inovador de uso de créditos de ICMS.

A expansão da cobertura de internet em áreas rurais já resultou em um acréscimo anual de R$ 2,08 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná, segundo um levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) neste ano.

A primeira parceria foi assinada em 2024 com a operadora TIM, que investiu R$ 22 milhões para a construção de 116 antenas em 83 municípios, atendendo em torno de 40 mil pessoas diretamente e mais 2 milhões de forma indireta.

Outra parceria foi assinada com a operadora Claro para a implementação de 378 antenas de telecomunicação em 194 municípios. Ao todo, a operadora vai investir R$ 99,8 milhões no projeto, que além de construir torres em localidades rurais também irá contemplar pontos estratégicos de rodovias, áreas de fronteiras e cidades do Litoral, impactando mais de 7 milhões de pessoas.

Até o momento já foram instaladas mais de 80 torres. A expansão continuará com a entrega de mais 144 torres até o fim do ano. As outras 155 torres restantes serão concluídas em 2026.

O programa acontece em conjunto com a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Secretaria da Fazenda e outros 17 órgãos. O objetivo é conectar 100% do campo paranaense até o final de 2026.

 

 

 

 

Por - AEN

 Programa TaxiGov gera economia de R$ 3,7 milhões aos cofres públicos em 5 anos

O Governo do Paraná registrou uma economia de R$ 3,7 milhões nos 5 anos de funcionamento do TaxiGov, o programa de deslocamento para servidores em atividades administrativas. A iniciativa é coordenada pela Secretaria da Administração e da Previdência (Seap), por meio da Coordenação de Mobilidade e Transporte Oficial (CTO).

Em operação desde 2020, o TaxiGov já possibilitou mais de 115 mil corridas, totalizando cerca de 1 milhão de quilômetros rodados, a um custo médio de R$ 3,89/km, gerando economia de quase R$ 4 milhões na comparação com o sistema tradicional com motoristas e carros próprios. O programa atende a todos os órgãos e entidades do Governo do Paraná, e a sua utilização é obrigatória.

A principal vantagem da iniciativa é a economia de recursos públicos, reduzindo custos de combustível, manutenção, depreciação de veículos e pagamento de motoristas. Com o TaxiGov, também há melhorias na transparência e na disponibilidade, já que o serviço fica à disposição 24 horas por dia, nos 7 dias da semana.

“O ganho do TaxiGov surge com a racionalização dos gastos públicos com transporte, aumentando os níveis de planejamento, gestão e controle do processo de transporte de servidores. Isso também reduz a quantidade de veículos oficiais, libera áreas físicas ocupadas pelos modelos anteriores de transporte, e diminui o número de servidores ocupados em atividades administrativas”, explica o chefe da Coordenação de Mobilidade e Transporte Oficial da Seap, Naasson Polak.

COMO FUNCIONA – Para utilizar o TaxiGov, o servidor deve baixar o aplicativo “TaxiGovPR” em seu celular, permitir que o aplicativo tenha acesso à sua localização, e fazer o cadastro. Caso já esteja cadastrado, é necessário apenas fazer o login.

Em seguida, o usuário indica o ponto de partida e o destino, e abre a aba para selecionar o pagamento, escolhendo a opção “Voucher eletrônico”. Por fim, o servidor decide entre solicitar a corrida imediatamente, ou agendar. Veja AQUI a cartilha para utilização do TaxiGov.

APROVAÇÃO DOS SERVIDORES – Além de trazer economia para o Estado e contribuir com a gestão pública, o TaxiGov traz benefícios aos servidores que fazem deslocamentos para atividades administrativas. Esse é o caso do servidor Lorival Padilha, que utiliza o serviço com frequência há 1 ano. “É um serviço que facilita bastante, principalmente em relação ao atendimento. Ter o TaxiGov à disposição nos traz mais segurança no deslocamento, seria bem mais complicado se ele não existisse”, afirma.

Uma pesquisa conduzida pela Coordenação de Mobilidade e Transporte Oficial comprova a qualidade do serviço. Realizado com mais de 30 órgãos do Estado, o estudo indicou satisfação dos servidores com o TaxiGov, principalmente nos índices de profissionalismo, limpeza e conforto, instalação do aplicativo, e cadastro no serviço.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Depressão sazonal: Simepar explica sensação que atinge locais com menos tempo de sol

A falta de exposição à luz solar pode afetar a produção de neurotransmissores relacionados ao humor e ao sono, levando a alterações emocionais em muitas pessoas.

O Transtorno Afetivo Sazonal (TAS) é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um transtorno depressivo, mais frequente no outono e no inverno, e com maior incidência em pessoas que vivem em regiões mais distantes da linha do Equador, onde os dias de inverno são mais curtos e há menos exposição ao sol.

No Paraná, as condições climáticas são diversas. Os dados do Simepar apontam que, nos 252 dias que se passaram de 1º de janeiro até 03 de setembro, Curitiba teve 97 dias dias com chuva; Telêmaco Borba teve 100; Pinhão, 105; Cascavel, 89; Pato Branco teve 92; já Antonina teve 131 dias chuvosos.

No Noroeste o cenário é diferente: Paranavaí registrou chuva por 76 dias no mesmo período, sendo apenas 11 desde 20 de junho, quando teve início o inverno; Maringá teve chuva por 74 dias, sendo apenas 13 no inverno; Apucarana teve chuva por 76 dias, sendo apenas 13  no inverno; e Londrina teve 77 dias de chuva, sendo apenas 9 no inverno.

“No Norte do Estado é muito raro ter quatro dias seguidos, por exemplo, com o tempo fechado e chuvoso. Já no Litoral e Região Metropolitana isso não é tão difícil e, às vezes, é possível ter períodos muito maiores do que isso no Sul do Estado, onde também tem dias bem mais frios do que em outras regiões”, afirma o coordenador de operações do Simepar, Marco Jusevicius.

Dentro dos mesmos 252 dias de 2025, Curitiba teve 55 dias com temperaturas abaixo de 10°C, enquanto Guarapuava registrou 60 dias, e Palmas registrou 81 dias na mesma condição. Em Maringá foram apenas 15 dias com temperatura abaixo de 10°C no mesmo período.

De acordo com a psicóloga Izabela Neves Freitas, especialista em luto e depressão, nas regiões onde o tempo é mais frio e mais chuvoso o índice de casos de TAS tende a ser maior. Ele está relacionado à influência dos ritmos circadianos (variações das funções biológicas ao longo de um dia) e ao desequilíbrio dos neurotransmissores no cérebro pela redução da exposição à luz solar.

“Percebo no atendimento clínico, no período chuvoso, as pessoas pedindo mais a consulta online. E muitas das pessoas que vêm presencialmente estão com menor qualidade do estado emocional”, afirma Izabela. “A pessoa, por exemplo, vai ter um prejuízo no trabalho, porque não está indo trabalhar, ou vai ganhar peso porque não está indo para a academia, e é aí que a precisamos estar de olho. A tristeza do inverno pode ser comparada com a preguiça. Já a depressão sazonal é realmente a intensidade de não fazer as coisas”.

SONO – Manter a regularidade do sono, de acordo com Izabela, é essencial para manter o ciclo circadiano regulado e prevenir os efeitos do TAS. “O tempo cinza leva as pessoas a também dormirem mais. Ou estando em um ambiente fechado, por exemplo, as crianças e os adolescentes ficam mais tempo nas telas. Isso muda o ciclo circadiano da pessoa. A gente precisa dormir de noite e acordar com a luz do dia”, ressalta.

Para quem tem uma rotina diferente e trabalha de madrugada, por exemplo, o mais indicado pela psicóloga é respeitar a quantidade e os horários de sono nos dias em que não estiver de plantão. “Precisamos ensinar o hábito para o nosso cérebro. Se a pessoa estiver em um plantão noturno, necessita receber a luz do dia pela manhã, mesmo que não tenha dormido. E quando for pra cama, buscar um ambiente escuro e dormir a mesma quantidade de horas que os outros dias”, explica.

Um ciclo de sono irregular e pouco tempo de exposição solar, além de aumentar os sintomas de TAS, também causam baixa na vitamina D. “A falta dela, mesmo que seja em proporções pequenas, causa um desânimo e bloqueia também a entrada de outras vitaminas que são importantes para nós, como a vitamina C e a B12. Mesmo com um suplemento vitamínico às vezes fica difícil de suprir, e aí a pessoa pode entrar em um processo depressivo que leve a situações mais graves, que necessitem de medicação”, afirma a psicóloga.

SENSAÇÃO – Marco Jusevicius lembra que a sensação do calor ou do frio é diferente para todas as pessoas. Por este motivo existe o cálculo de índice de calor ou índice de frio (sensação térmica), que utiliza outros fatores além da temperatura dos termômetros para chegar mais próximo do que as pessoas podem estar sentindo naquele local. No verão, além da temperatura, a umidade influencia na sensação de calor. No frio, além da temperatura, é o vento que muda a percepção individual.

Os índices de calor ou de frio, entretanto, não são levados em consideração para a climatologia. É a temperatura do termômetro que aponta se está mais frio ou mais quente do que a média dos últimos anos, por exemplo.

“A meteorologia fala pelos números. Não usa a percepção, pois ela é bem pessoal e pode ser enganosa quanto aos dados reais. O sensor de temperatura da estação meteorológica fica abrigado. O ar está constantemente passando por ele, mas não está sendo aquecido nem resfriado, mesmo que esteja formando gelo ou sob sol intenso do lado de fora do sensor. Assim é possível saber a temperatura real do ar naquele local”, conta Jusevicius.

Mas são os dados constatados pelos termômetros que ajudam a traçar a previsão do tempo, e ela pode ser importante para o planejamento de quem possui o TAS: é possível incluir na rotina atividades que aumentem a produção dos neurotransmissores bons.

De acordo com Izabela, a ingestão de água também é essencial para um melhor funcionamento das células do nosso organismo. “O primeiro passo é o impulso para fazer mais coisas, para amenizar os sintomas, para que o organismo consiga reagir e que não entre no processo depressivo. Por exemplo, a pessoa pode ter bons relacionamentos, fazer amizades, exercício físico, coisas que sejam prazerosas, que deem sensação de satisfação, para suprir a falta que já vai ter do clima, do tempo”, ressalta.

Nos dias mais difíceis, muitas atividades podem ser deixadas para depois, mas a psicóloga lembra que é indispensável tentar cumprir, ao menos, as ações de rotina. “É válido também ter um plano B, para saber o que fazer caso as coisas não aconteçam como o planejado. O que a gente escolhe tem que ser bom para nós. E o que não escolhemos, como, por exemplo, a temperatura, a cor do céu, a gente precisa lidar e ter tolerância à frustração, porque nem tudo é sempre como queremos”, lembra Izabela.

 

 

 

 

 

Por - AEN

Perdão de dívidas da Cohapar pode beneficiar até 17 mil famílias, destaca Gugu Bueno

Projeto do Governo Ratinho Junior já está tramitando na Assembleia Legislativa e prevê remissão de contratos de até R$ 7 mil

O projeto de lei que prevê o perdão de dívidas de até R$ 7 mil com à Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) já começou a tramitar na Assembleia Legislativa. A proposta, enviada pelo governador Ratinho Junior, pode beneficiar cerca de 17 mil famílias paranaenses.

A matéria foi lida em plenário nesta terça-feira (9) e segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O primeiro-secretário da Assembleia, deputado estadual Gugu Bueno (PSD), destacou o caráter social da iniciativa.

“Esse é um projeto importante, de cunho social. Muitas famílias têm dívidas antigas com a Cohapar e estão em situação de inadimplência sem condições de quitar. O custo de cobrança para o Estado, muitas vezes, é maior do que o próprio valor devido”, explicou Gugu Bueno.

A avaliação técnica que acompanha o projeto confirma esse cenário: o custo médio de uma cobrança judicial pode ultrapassar 120% do valor originalmente devido, gerando um prejuízo operacional para o Estado. A remissão dessas dívidas representa, portanto, uma solução social e economicamente racional.

“Por isso a gente compreende que é uma decisão inteligente por parte do Governo do Estado fazer o perdão dessas dívidas de até R$ 7 mil e zerar muitos e muitos desses casos. Estamos falando de famílias que já não têm condição de pagar e que muitas vezes enfrentam também outras dificuldades sociais”, completou o deputado.

A proposta institui a remissão automática das dívidas vencidas e vincendas de até R$ 7 mil, incluindo isenção de multas e juros. A medida abrange financiamentos da carteira própria da Cohapar, cessões de uso a título oneroso e contratos com sinistros negados por seguradoras. Contratos em litígio judicial também poderão ser contemplados, desde que haja desistência formal da ação pelo beneficiário.

Segundo Gugu Bueno, o projeto prevê algumas condições: “As casas não podem estar dentro do programa Casa Fácil e, nos casos em que houver ações judiciais em andamento, o cidadão precisará desistir da ação para poder aderir ao programa”, explicou.

O projeto ainda passará por comissões temáticas antes de ir ao plenário para votação. A expectativa é de que o texto receba emendas, especialmente da bancada de oposição, mas que a tramitação ocorra com agilidade.

 

 

 

 

 

Por - Assessoria

Rally da Graciosa é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Paraná

O Rally da Graciosa, o mais antigo da modalidade em atividade no Brasil, passa a integrar oficialmente o patrimônio cultural imaterial do Paraná. O reconhecimento foi garantido pela lei nº 22.527/2025, de autoria do 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado Gugu Bueno, sancionada nesta semana pelo governador Ratinho Júnior.

Criado em 1981 e organizado pelo Rallye Pista Motor Clube (RPMC), o evento completou em 2024 a sua 37ª edição, consolidando-se como uma das principais celebrações esportivas do calendário automobilístico nacional. É também o único rally da América Latina disputado em estradas de asfalto.

O 1º secretário da ALEP, deputado Gugu Bueno, ressalta a importância da conquista para o Paraná. “É um momento muito especial. Estou recebendo a diretoria do Rally da Graciosa e tendo a oportunidade de entregar em mãos a lei que reconhece oficialmente esse grande patrimônio histórico e cultural do Estado. Essa era uma demanda importante, aprovada pelos 54 deputados da Assembleia, com o apoio do nosso presidente Alexandre Curi, e sancionada pelo governador Ratinho Júnior. Agora a relevância do Rally está reconhecida em lei. Parabéns a todos que participam desse grande evento."

Valorização da identidade paranaense

O reconhecimento assegura a continuidade e a preservação do Rally da Graciosa como manifestação cultural do Paraná. Para Leonardo Zettel, presidente do RPMC, a lei é essencial para a sustentabilidade da prova. “Essa segurança legal nos permite planejar o futuro do rally e superar os desafios de manter a competição em uma região cada vez mais habitada e turística.”

Tradição e inovação

Ao longo de mais de quatro décadas, o Rally já passou por cidades como Curitiba, Antonina, Morretes e Quatro Barras. Em 2014, tornou-se o primeiro rally de asfalto da América Latina e, desde 2016, integra o Campeonato Brasileiro. Marcello Maronese, secretário do RPMC, reforça a projeção esportiva que o evento pode alcançar. “Nosso objetivo é tornar a prova internacional novamente, atraindo turismo, receitas e fortalecendo o esporte a motor no Paraná.”

Serra da Graciosa

A prova acontece em um dos cenários mais emblemáticos do Estado: a Estrada da Graciosa, que liga Curitiba ao litoral, cruzando a Serra do Mar em meio à Mata Atlântica. São 37 quilômetros de extensão, com curvas sinuosas e paisagens que incluem o Pico do Marumbi e as baías de Antonina e Paranaguá. Zettel relembra o impacto da criação do evento. “O Rally nasceu para colocar Morretes na rota do turismo e acabou ajudando a projetar tradições do Paraná, como o barreado, para o Brasil e até para fora do país”, finaliza.

 

 

 

 

Por - Assessoria

feed-image
SICREDI 02