Taxa de desemprego no Paraná cai para 3,5%, a menor para um terceiro trimestre na história

A taxa de desocupação no Paraná caiu para 3,5% no terceiro trimestre de 2025, mantendo o Estado com a sexta menor taxa de desemprego do País e bem abaixo da média nacional, que ficou em 5,6%. O resultado, divulgado pela PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral) do IBGE nesta sexta-feira (14), também evidencia uma melhora constante ao longo do ano: no primeiro trimestre, o índice paranaense era de 4%, passou para 3,8% no segundo e agora chega ao menor patamar do ano.

Essa também é a segundo menor taxa da história do Estado (atrás apenas de 3,2% do quarto trimestre do ano passado) e a melhor taxa para um terceiro trimestre desde 2012, quando iniciou o mapeamento.

No Paraná, o estudo estimou que 229 mil pessoas estavam desocupadas entre julho e setembro, enquanto a população ocupada alcançou 6,24 milhões. O nível de ocupação ficou em 64,3% da população em idade para trabalhar. O comércio, a indústria e os serviços ligados à administração pública, educação e saúde seguem como os setores que mais empregam no Estado, somando mais de 3 milhões de trabalhadores.

O levantamento também aponta que, entre os empregados do setor privado, 80,7% possuem carteira assinada, índice que reforça a predominância do emprego formal no Paraná.

A taxa de informalidade ficou em 30,6% da população ocupada, uma das quatro menores do País, atrás de Santa Catarina (24,9%), Distrito Federal (26,9%) e São Paulo (29,3%). O maior grupo de trabalhadores informais continua sendo o dos profissionais por conta própria sem registro no CNPJ, seguido pelos empregados do setor privado sem carteira assinada.

Mesmo assim, o estudo mostra avanços importantes na formalização: o número de empregadores com CNPJ cresceu 32,7% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, e o de trabalhadores por conta própria com CNPJ aumentou 20,3% no mesmo período. Ao todo, 6,48 milhões de pessoas estavam inseridas na força de trabalho no Paraná, enquanto 3,24 milhões estavam fora dela.

O número de pessoas desalentadas foi estimado em 65 mil no trimestre. Esse grupo reúne aqueles que, por diferentes motivos, não tomaram providências para procurar emprego, como falta de experiência, qualificação insuficiente, ausência de oportunidades na localidade onde vivem ou até por serem considerados muito jovens ou muito idosos para as vagas disponíveis.

O levantamento também aponta que o rendimento médio mensal habitual dos trabalhadores paranaenses atingiu R$ 4.069 no terceiro trimestre, com alta de 5,9% em comparação ao trimestre anterior e de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. A massa de rendimento chegou a R$ 25,13 bilhões, também em crescimento nas duas bases de comparação, o que reforça o dinamismo econômico do Estado e a ampliação do poder de compra da população.

PNAD – A PNAD Contínua é o principal levantamento do IBGE sobre mercado de trabalho no Brasil, medindo trimestralmente o comportamento da força de trabalho, os níveis de ocupação e desemprego, a formalidade e o rendimento dos trabalhadores. Os dados completos podem ser acessados no BI.

 

 

 

 

 

Por AEN

 

 

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Paraná cresce acima da média nacional em 2023 e mantém 4º maior PIB do País

O Paraná alcançou Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 670 bilhões em 2023, valor 4,3% superior em relação a 2022, quando o indicador alcançou R$ 614,6 bilhões. Esse é o maior resultado da região Sul em termos absolutos e proporcionais (a variação de Santa Catarina foi de 1,9%, chegando a R$ 513 bilhões, e do Rio Grande do Sul de 1,3%, com R$ 650 bilhões). O crescimento do Estado também foi superior à média nacional (3,2%) na passagem de um ano para o outro. 

O PIB do Paraná só fica atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, consolidando posição acima do Rio Grande do Sul pelo segundo ano consecutivo. O Estado manteve 6,1% de participação no PIB nacional, a mesma de 2022, com a região Sul respondendo por 16,8%. Em 2021 a participação do Paraná era de 5,9%. As informações do Sistema de Contas Regionais foram divulgadas nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O Rio de Janeiro, que tem 10,7% da participação nacional, perdeu 0,7 ponto percentual de participação. Entre as maiores economias, Minas Gerais (8,9%) também perdeu espaço, com queda de 0,1 ponto percentual. O Sudeste como um todo teve redução de 0,3 ponto percentual em participação no PIB na passagem de 2022 e 2023, ficando em 53,%. Com viés de alta, o Sul cresceu 0,2 ponto percentual, chegando a 16,8%. Os estados que estão no fim da lista são Roraima, Acre e Amapá.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior ressaltou que o resultado é marcante e mostra que a economia paranaense cresce com bom ritmo. “Em 2022 ultrapassamos o Rio Grande do Sul e agora conseguimos consolidar essa posição com 6,1% de participação nacional. O Paraná atraiu mais de R$ 350 bilhões em investimentos privados nos últimos anos e terá infraestrutura robusta com as obras das novas concessões, o que ajuda a projetar crescimento continuado”, afirmou.

O PIB é o total dos bens e serviços produzidos pelas unidades produtoras residentes destinados aos usos finais, sendo equivalente à soma dos valores adicionados pelas diversas atividades econômicas acrescida dos impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos. O PIB também equivale à soma dos usos finais de bens e serviços valorados a preço de mercado, e à soma das rendas primárias.

DESTAQUES SETORIAIS – O Valor Adicionado Bruto (VAB) do Paraná foi de R$ 591,7 bilhões em 2023. Entre os três grandes grupos de atividades, os Serviços tiveram a maior participação no valor adicionado bruto paranaense, respondendo por 60,6%, seguido pela Indústria, com 28,3%, e pela Agropecuária, com 11,1% (crescimento de 0,7 ponto percentual em relação ao ano anterior).

O indicador representa o valor que as atividades econômicas agregam aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo. É a contribuição ao PIB pelas diversas atividades econômicas, obtida pela diferença entre o valor bruto da produção e o consumo intermediário absorvido por essas atividades.

A Região Sul teve 16,6% de participação no VAB em 2023, com o Paraná liderando a produção, com 6,2%, seguido pelo Rio Grande do Sul (6%) e por Santa Catarina (4,5%). No recorte da Agropecuária, o Estado respondeu por 9,9% de participação em 2023, atrás apenas do Mato Grosso (12,7%) e de São Paulo (10,8%).

EM 2025 – Os indicadores mais recentes também são positivos para a economia paranaense. O Ipardes já apontou crescimento de 3,6% da economia do Paraná no acumulado dos últimos quatro trimestres, com destaque para agropecuária (7,69%) e indústria (4,47%). Já no acumulado do primeiro semestre, o PIB do Paraná cresceu 3,18% em relação ao mesmo período do ano passado. O PIB do Paraná já chegou a R$ 756,21 bilhões.

 

 

 

 

 

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Unicentro lidera atendimento a animais silvestres vítimas do tornado no Paraná

A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) está na linha de frente do atendimento veterinário especializado para a fauna silvestre afetada pelo tornado que atingiu o Paraná na última sexta-feira (7). A instituição recebeu os primeiros animais, incluindo um gavião-carijó e três filhotes de tucano-de-bico-verde, encontrados em Rio Bonito do Iguaçu, município da região Centro-Sul mais atingido pela tempestade.

Os bichos estão sendo tratados no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), no câmpus do Centro Educacional de Desenvolvimento Tecnológico (Cedeteg), em Guarapuava. O trabalho conta com a participação de estudantes de graduação em Medicina Veterinária e residentes de especialização do Curso de Pós-Graduação em Saúde Animal e Ambiental, que acompanham a medicação, alimentação e reabilitação dos animais.

O gavião apresenta uma lesão grave na pata esquerda que exige tratamento com antibióticos e fisioterapia e monitoramento contínuo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Já os filhotes de tucano, que tiveram o ninho destruído pela força dos ventos, recebem cuidados clínicos para o desenvolvimento e posterior reabilitação.

Segundo o professor Rodrigo Martins de Souza, que coordena as atividades do Cetras, o fenômeno tornou a fuga impossível para muitos animais. "A intensidade dos ventos de um tornado são incompatíveis com a vida das aves em voo, e mesmo as espécies que buscaram abrigo sofreram impactos diretos com ninhos destruídos e tocas perdidas, sendo essencial esse trabalho de reabilitação para fortalecer as populações de animais severamente atingidas", afirma o docente.

ASSENTAMENTO – Em Guarapuava, outro município do Centro-Sul afetado pela ventania decorrente do fenômeno, os professores e estudantes prestam um atendimento emergencial no Assentamento Nova Geração, localizado no distrito de Entre Rios. A equipe trata de ferimentos leves, vacinação antirrábica e distribuição de ração para os animais de produção como bovinos, equinos, ovinos e suínos, que sobreviveram ao tornado. A Clínica Escola de Medicina Veterinária da Unicentro funciona como ponto de arrecadação de ração.

REFERÊNCIA REGIONAL – O Cetras fornece atendimento para todos os animais resgatados em áreas afetadas pelo tornado, assegurando os cuidados necessários para a recuperação e futura reintegração dos bichos ao habitat natural. A unidade opera em regime de plantão e recebe espécimes encaminhados pela população e por instituições como: Corpo de Bombeiros Militar; Defesa Civil; Batalhão de Polícia Ambiental; e Instituto Água e Terra (IAT).

Essa atuação acadêmica integra a Rede Estadual de Manejo de Animais em Desastres (Remad), que tem no Cetras uma unidade de referência para o acolhimento de fauna silvestre vitimada por desastres ambientais na região. Desde o final de semana passado, em decorrência do tornado, a Remad já atendeu 2.300 animais, entre espécies domésticas e silvestres.

SOLIDARIEDADE – A comunidade acadêmica Unicentro também está mobilizada em outras frentes de apoio às vítimas do tornado, atuando como ponto de arrecadação de donativos nos câmpus de Guarapuava e Irati. A instituição prioriza a coleta de itens essenciais, como materiais de limpeza, colchões e cobertores, contando com equipes voluntárias para o transporte e distribuição das doações para as famílias de Rio Bonito do Iguaçu.

 

 

 

 

 

Por AEN

 

 

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Vestibular 2026 da Unioeste tem recorde de inscritos: 15.124 candidatos

A Unioeste registrou volume recorde de inscritos no Vestibular 2026: 15.124 candidatos vão fazer as provas no dia 7 de dezembro. O ensalamento será divulgado até dia 21 de novembro na página oficial. Além dos campi de Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon e Toledo, as provas acontecem também em Curitiba, Guarapuava, Maringá e Campo Grande (MS).

Assim como em anos anteriores, o maior número de inscritos é de Cascavel, representando 30,6%, seguidos de Foz do Iguaçu e Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon e Toledo. Mas há um número expressivo também em cidades em que não há campi da Unioeste, como Curitiba, Maringá e Campo Grande. São oferecidas 1.602 vagas, distribuídas em 67 cursos.

“A cada ano trabalhamos exaustivamente para ampliar o acesso ao ensino superior público. Neste ano, observamos um aumento significativo na procura pela realização de prova nas cidades onde temos campus, principalmente Cascavel e Foz do Iguaçu. Os cursos mais concorridos continuam sendo Medicina e Direito, mas agora acompanhados pela Psicologia. Entre as licenciaturas, todas isentas, o curso de Pedagogia foi o mais procurado”, diz o coordenador do Vestibular, Paulo Renan Effgen.

Cursos com maior número de candidatos:

Cascavel/Medicina/Integral: 2.581

Francisco Beltrão/Medicina/Integral: 1.612

Foz do Iguaçu/Psicologia/Matutino: 538

Toledo/Psicologia/Matutino: 317

Marechal Cândido Rondon/Direito/Matutino: 246

DISTRIBUIÇÃO DE VAGAS - A Unioeste mantém o Sistema de Cotas, com reserva de vagas para estudantes de escolas públicas, pessoas pretas ou pardas e pessoas com deficiência. Entre as vagas, são 50% para ampla concorrência, 50% para estudantes de escola pública, sendo 10% destinadas a candidatos pretos e pardos. Dentro de tudo há ainda 5% de vagas exclusivas para pessoas com deficiência (PcD).

As cotas estão divididas em três modalidades:

- EP (Escola Pública): para candidatos que concluíram todo o ensino médio em escola pública.

- PP (Pretos ou Pardos): para candidatos da rede pública que se autodeclarem pretos ou pardos.

- PCD (Pessoa com Deficiência): para candidatos que comprovem essa condição.

 

 

 

 

 

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Isenção da taxa de reteste da CNH gera economia de 90% para população em seis meses

O Paraná registrou uma redução significativa nos valores pagos pelos cidadãos em retornos para exames de aptidão física e mental e, também, de avaliação psicológica, realizados para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A queda passa de 90% nos primeiros seis meses de vigência da lei que instituiu a isenção da taxa, na comparação com o mesmo período de 2024. O período refere-se à data de entrada da legislação em vigor, em 12 de março de 2025, até 12 de setembro.

Os motoristas ficam isentos de uma nova cobrança para casos de resultados inconclusivos que demandem um retorno da pessoa à clínica, desde que ele aconteça dentro do prazo de 30 dias corridos.

No ano passado, de março a setembro, 4,3% dos candidatos precisaram refazer a avaliação de aptidão física e mental, mediante o desembolso total de R$ 2.071.457,28. Já neste ano, a quantidade de remarcações foi bem próxima, de 4,26%, porém, a um custo total para os cidadãos de R$ 47.774,56, representando uma queda de 97,69% nos valores pagos.

Na avaliação psicológica, 26,42% dos candidatos remarcaram em 2024, totalizando R$ 6.872.056,26. Em 2025, durante o mesmo período, 20,09% das avaliações foram remarcadas com um custo total de R$ 651.437,28 – diminuição de 90,52%.

Lei 22.241/2024, que foi sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em dezembro de 2024, entrou em vigor 90 dias após a sua publicação, isentando das taxas de retorno no prazo de 30 corridos os exames de saúde obrigatórios para a obtenção da CNH, quando inconclusivos.

Ela reformulou o sistema de cobrança e modernizou o formato de exames por meio da implementação de uma taxa única, como mecanismo para coibir o pagamento de valores complementares a título de reteste.

O presidente do Detran-PR, Santin Roveda, destaca que as modificações foram propostas após estudos desenvolvidos pelo Departamento de Trânsito com o propósito de garantir eficiência e transparência aos serviços prestados. “A queda nos custos para os candidatos demonstra que é possível aprimorar a qualidade do serviço e, ao mesmo tempo, tornar o processo mais acessível e justo. São resultados que evidenciam a eficiência da lei e a otimização dos recursos financeiros, resultando principalmente em economia para o cidadão”, disse.

 

 

 

 

Por - AEN

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