A política de regionalização dos serviços implantada pelo Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), tem encurtado distâncias entre o atendimento e a população.
Com investimentos em estrutura, construção de unidades e oferta de serviços, muitas pessoas que antes precisavam viajar por horas para uma consulta, exame ou cirurgia podem fazer tudo mais perto de casa.
A Sesa investiu cerca de R$ 40 milhões em 2025 em 52 obras de construções e reformas de espaços e serviços da saúde em 44 cidades do Estado. As estruturas entregues incluem avanços em municípios, como a primeira Unidade Mista de Saúde (UMS) na cidade de Maria Helena, no Noroeste do Paraná. Também foram feitos novas unidades de Pronto Atendimento Municipal (PAM), Unidades Básicas de Saúde (UBS), além de reformas estruturais em prédios do Samu e em hospitais.
“A regionalização da saúde é um investimento na melhoria das condições dos atendimentos para a população no Paraná. É democratizar o acesso para todos e de forma humanizada, que evite ou reduza significativamente o trajeto de pessoas”, explica o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
Em Irati, a implantação do serviço de oftalmologia pelo SUS no Hospital de Olhos, no mês de outubro, mudou a vida do casal Maria Aurora dos Santos Munhoz e Antônio Fagundes Munhoz, moradores de Mallet. Antes, eles precisavam acordar de madrugada e viajar por mais de 200 quilômetros entre a cidade, no Sudoeste do Paraná, e Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba.
A viagem era necessária para que Antônio Fagundes fizesse a aplicação intraocular de uma injeção para controlar a retinopatia diabética, uma doença derivada da diabetes e que consome a visão pouco a pouco. “A viagem era muito sofrida, muito difícil mesmo, e foi por muitos anos. Agora a gente vai até Irati de manhã e volta na hora do almoço”, contou Maria Aurora.
REGIONALIZAÇÃO – O impacto dos investimentos e da política de oferta de serviços pode ser sentido em todas as regiões do Paraná. Em Santa Mariana, no Norte do Estado, enquanto é atendida no Hospital Santa Alice, do município, a aposentada Maria Inês Soares da Silva, lembra como o atendimento em Londrina era sempre um esforço muito grande.
“Para a gente que é idoso é complicado. Tinha que acordar de madrugada, perdia o dia todo lá e ainda gastando com almoço meu e do acompanhante.” A mudança veio desde a contratualização do Governo do Estado do Paraná com o Hospital Santa Alice. Diversos serviços passaram a ser realizados através do SUS.
A história se repete em Faxinal. Renata da Silva Ortiz ficou muito mais tranquila quando soube que a cirurgia de amígdala do filho Isaac seria na sua cidade, no Hospital Juarez Barreto, que realiza cirurgias através do programa Opera Paraná. Além de evitar o deslocamento até Apucarana, a 75 quilômetros, ela conta que conhece todo o pessoal do hospital. "São da nossa cidade, a gente sabe quem são as enfermeiras, os médicos, então fico mais aliviada", afirma.
TUDO EM UM SÓ LUGAR – Em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, a contratualização pela Secretaria de Saúde (Sesa) do Hospital e Maternidade Nossa Senhora Aparecida para prestar atendimento hospitalar e ambulatorial reduziu o tempo de atendimento das pessoas, mesmo na marcação de cirurgias eletivas.
A moradora Ivone Maria Kutelak, de Fazenda Rio Grande, conta que rompeu um tendão do ombro após um tombo e foi diagnosticada no mesmo dia para uma cirurgia. “A saúde de lá para cá melhorou muito e eu nem mesmo sabia que tinha todo esse atendimento quando precisei”, contou.
A unidade onde Ivone foi atendida também passou por uma reestruturação e teve investimentos de R$ 40 milhões, anunciados em outubro pelo secretário Beto Preto. “Quem ganha é a população, que não vai mais precisar se deslocar a outras cidades para receber atendimento. Damos um passo adiante para atender com mais qualidade, principalmente as cirurgias eletivas”, ressaltou o secretário.
NOVOS HOSPITAIS E AMES – E essa regionalização ganha ainda mais força com os novos hospitais do Estado. Na Região Metropolitana de Curitiba, foram inaugurados nos últimos meses os hospitais de Pinhais e Rio Branco do Sul, e ainda estão em obras as unidades de Colombo e São José do Pinhais. Ainda há novas unidades em andamento em Guaratuba, Cianorte, Loanda, Santo Antônio do Sudoeste, Ubiratã e São Mateus do Sul.
Entre unidades próprias e convênios com prefeituras, também já foram inaugurados os hospitais em Ivaiporã, Telêmaco Borba, Guarapuava, Cornélio Procópio e Boa Vista da Aparecida. E já estão funcionando hospitais em Cafelândia e Toledo, que contaram com o apoio do Estado para aquisição de equipamentos e mobiliários.
Além disso, são 13 Ambulatórios Médicos de Especialidades com obras em andamento em Almirante Tamandaré, Campo Mourão, Cianorte, Cornélio Procópio, Irati, Ivaiporã, Jacarezinho, Paranavaí, São José dos Pinhais, União da Vitória, Paranaguá, Goioerê e Pitanga.
Por - AEN
O Paraná registrou um crescimento expressivo no número de laqueaduras e vasectomias pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde a publicação da Lei Federal nº 14.443/2022, que flexibilizou as regras para o planejamento familiar.
As esterilizações cirúrgicas em mulheres saltaram de 5.147 em 2022 para 17.520 em 2024, um aumento de 240%. Em homens, os procedimentos cirúrgicos saíram de 4.262 para 9.837, com crescimento de 130% no mesmo período. Os dados foram levantados pela Secretaria de Estado da Saúde.
Além do crescimento direto no número de procedimentos, o impacto da nova legislação foi evidente no aumento da demanda entre as faixas etárias mais jovens. O número de laqueaduras em mulheres de 21 a 24 anos saltou de 199 em 2022 para 2.090 em 2024, um crescimento de 950%.
Entre os critérios alterados pela legislação estão justamente orientações com mudança na idade mínima para solicitação de laqueaduras e vasectomias, de 25 para 21 anos, sem a obrigatoriedade do consentimento do cônjuge para o procedimento.
A lei também orienta que a laqueadura pode ser feita de forma eletiva ou durante o parto (se houver solicitação de, no mínimo, 60 dias antes e dependendo da condição clínica da paciente), desde que a mulher tenha capacidade civil plena, pelo menos dois filhos vivos, além de ter passado por aconselhamento por equipe multidisciplinar de saúde.
“O SUS precisa garantir para mulheres e homens o direito básico de cidadania em decidir ter ou não ter filhos. É fundamental que os serviços de saúde ofereçam o acesso a ações educativas e meios para evitar ou propiciar uma gravidez, com segurança e de maneira consciente”, afirma o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
Após a aprovação da lei, a Sesa pactuou a por meio da Deliberação da Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB-PR) nº 047/2023 e estabeleceu fluxos, procedimentos, critérios de solicitação, documentação e habilitação de serviços para a realização das cirurgias.
Para o secretário da Saúde, a rapidez no atendimento dessa população e da demanda por procedimentos também demonstra a importância do Opera Paraná. “Esse é o maior programa de cirurgias eletivas da história paranaense, que prevê um incremento de 150% no valor da tabela SUS para procedimentos cirúrgicos eletivos como estes”, explicou.
ACESSO RÁPIDO – Uma das mulheres que buscaram o procedimento foi Chaiane da Luz, de 37 anos. Mãe de uma filha de 13 anos, ela optou pela laqueadura como uma decisão de planejamento familiar. Chaiane conta que já utilizava o Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre, mas viu na laqueadura uma solução definitiva.
“Eu optei por não ter mais filhos. Consultei e pedi que me encaminhasse para o médico. Ele me deu toda a documentação e após o prazo legal de 60 dias da manifestação do desejo, a cirurgia foi realizada em agosto de 2025. Foi bem rápido”, observou.
A diretora de Atenção e Vigilância da Sesa, Maria Goretti David Lopes, reforça que o aumento no número de laqueaduras e vasectomias é um reflexo direto da nova legislação. “A lei amplia direitos sexuais e reprodutivos e é um avanço para o Sistema Único de Saúde no Paraná e no Brasil”, explicou.
OUTROS MÉTODOS – Além dos procedimentos cirúrgicos, o Paraná tem investido na ampliação do leque de métodos contraceptivos de longa duração (Larc) disponíveis gratuitamente pelo SUS.
Recentemente, o implante subdérmico contraceptivo de etonogestrel, conhecido por sua alta eficácia e duração de até três anos, foi incorporado à rede pública de saúde em diversas cidades do Estado. Este método, que pode custar até R$ 4 mil na rede privada, agora é oferecido gratuitamente, melhorando o acesso ao planejamento reprodutivo.
O SUS também disponibiliza outros métodos, como o Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre, pílulas anticoncepcionais, injetáveis e preservativos (camisinha interna e externa), garantindo que cada pessoa possa escolher o método mais adequado para suas necessidades, com aconselhamento e acompanhamento da equipe de saúde.
Por - AEN
A novidade do Consamu foi desenvolvida ao longo dos últimos meses e, assim que começou a funcionar, já ultrapassou 3 mil downloads. A proposta é solucionar um problema que, muitas vezes, impede ou derruba as ligações para o tradicional 192.
Segundo dados do Consamu, cerca de 30% dessas ligações são perdidas.
"Nós tínhamos muitas reclamações da população, que não conseguia ligar para o 192 e, às vezes, também não conseguia contato pelos números alternativos. Não por um problema interno nosso, mas por uma falha de telefonia, externa", afirmou Jéssica Adriane da Silva Zielinski, diretora de enfermagem.
Para que o dispositivo funcione com o aplicativo desenvolvido por Fábio Theodoro, o usuário precisa ter acesso à internet.
"É como se a pessoa tivesse um ramal do Samu dentro do próprio aparelho. Assim, consigo identificar se ela está em Cascavel e a ligação cai aqui no Consamu. Se estiver em outra cidade, como Foz do Iguaçu, que é outro polo de atendimento, a chamada será direcionada para lá. Isso é possível porque fazemos a triangulação por GPS e o roteamento para definir onde a ligação deve ser encaminhada", explicou Fábio.
A equipe de reportagem esteve na Central de Regulação do Consamu, em Cascavel, e acompanhou de perto o funcionamento do sistema. Pelo aplicativo, é realizada a ligação; a atendente recebe o chamado e, na tela do computador, já aparecem informações como nome de quem liga, número de telefone e localização.
"No momento em que a pessoa instala o aplicativo, ela precisa fazer um pré-cadastro. É possível entrar com o e-mail do Google ou da Apple, e o sistema puxa os dados automaticamente", esclareceu o desenvolvedor.
O aplicativo atende os 43 municípios que integram o Consamu, consórcio formado por cidades da região para o atendimento em saúde pública. No entanto, já existe a expectativa de expansão do serviço.
Usuários de celulares com sistema iOS podem baixar o aplicativo SamuApp Ipcom na App Store. Já quem utiliza Android deve fazer o download pela Play Store. Outra orientação importante é instalar o aplicativo o quanto antes.
Por - Catve
O Paraná já aplicou 9.329 doses da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) para mulheres gestantes a partir da 28ª semana.
Essa vacina foi incorporada neste ano no Calendário Nacional de Vacinação, chegou ao Estado no dia 3 de dezembro e no dia 5, os municípios iniciaram a aplicação do imunizante. Na rede privada, o imunizante pode custar até R$ 1.600.
Diante da procura por esse imunizante, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) faz um alerta para a necessidade das gestantes manterem a caderneta de vacinação atualizada e receber outros imunizantes essenciais durante o período gestacional, como forma de cuidado com a saúde dela e do bebê.
Durante a gestação, as mulheres precisam tomar vacinas que protegem contra doenças imunopreveníveis, como a hepatite B, influenza, Covid-19, difteria, tétano e coqueluche, assim como a VSR. O Paraná tem mais de 1.850 salas de vacinas distribuídas em diversas Unidades Básicas de Saúde (UBS) nos 399 municípios.
“Manter a caderneta atualizada é essencial como forma de prevenir doenças. Por isso, a Sesa reforça a importância das gestantes se protegerem contra essas outras doenças que tem vacina disponíveis pelo SUS. Quando forem fazer a aplicação contra o VSR, podem aproveitar e fazer a para as demais. Pedimos ainda que os profissionais de saúde aproveitem a oportunidade da vacinação contra o VSR para verificar a situação vacinal das gestantes em relação a todas as demais vacinas do Calendário”, orientou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
O alerta da Sesa é em razão dos imunizantes estarem com baixos índices de cobertura entre as gestantes. A vacinação contra a influenza, cuja meta é vacinar 90% das gestantes, o índice no Paraná é de 68,82%, com 67.614 doses aplicadas.
Já a vacina dTpa, contra difteria, tétano e coqueluche, o Estado apresenta um índice de 58,3% de cobertura vacinal entre as gestantes cadastradas acima de 20 semanas. E contra a covid, apenas 3.191 doses foram aplicadas em gestantes no ano de 2025.
“São índices que nos preocupam, pois as vacinas estão disponíveis nas salas de vacinação, são seguras e eficazes, milhares de pessoas já receberam e não existe nenhum problema para a gravides, muito pelo contrário, garantem uma gestação mais segura para as futuras mamães e também para os bebês. Reforço o alerta para que as gestantes se atentem à vacinação contra essas doenças”, completou o secretário.
por - AEN
A Polícia Científica tem um papel essencial na elucidação de ocorrências, sendo fundamental na análise técnica e científica de situações que exigem uma investigação detalhada.
Nos casos de acidentes de trânsito, por exemplo, os peritos utilizam uma combinação de técnicas precisas e recursos tecnológicos para reconstruir a dinâmica do ocorrido.
Um recente laudo divulgado pela Polícia Científica do Paraná (PCIPR) sobre um acidente fatal em Maringá é um exemplo claro de como esses processos são aplicados na prática. Ele revelou que o carro envolvido no acidente estava trafegando a aproximadamente 67,3 km/h no momento do impacto. A velocidade foi estimada por meio de uma análise minuciosa da cena, com medições precisas da distância percorrida pelo veículo e o uso de imagens registradas por câmeras de segurança nas proximidades.
Essas imagens foram essenciais para calcular o tempo exato da colisão, permitindo que os peritos aplicassem princípios de física para determinar a velocidade do veículo com grande precisão.
“Fizemos um trabalho multidisciplinar, começando pela perícia de local, com o objetivo de esclarecer a dinâmica do acidente", explica a perita oficial da PCIPR Larissa Costa. “Para isso, foi necessário um exame minucioso que consistiu na análise preliminar do local imediatamente após o fato, um retorno posterior em um dia com menor fluxo de veículos e uso de drone para complementar a análise”.
A perícia em sinistros de trânsito envolve uma série de etapas específicas. Os peritos começam com a avaliação detalhada do local, registrando vestígios como marcas de pneus, danos nos veículos e a posição final dos envolvidos. A análise de fatores como as condições da via, sinalização, iluminação e meteorologia também é crucial para entender as circunstâncias do acidente.
“Cabe ao profissional realizar uma avaliação tridimensional do local dos fatos, anotar aferições, buscar vestígios relacionados com o acidente, analisar os danos produzidos nos veículos, recolher objetos de relevância para estudos complementares e registrar as velocidades para análise minuciosa, além de analisar outros fatores, como as condições meteorológicas”, explica o perito oficial da PICPR Luís Noboru Marukawa.
Para auxiliar nesse processo, a instituição tem incorporado novas tecnologias, como drones e softwares de modelagem tridimensional, que oferecem uma visão mais precisa e detalhada da cena do acidente. “O uso de drone facilita e agiliza registro de dados que auxiliam na elaboração mais rápida de laudos, pois em diversos casos o esboço pode ser confeccionado com melhor clareza para o leitor desses trabalhos”, explica o perito.
A preservação do local do acidente também é fundamental para garantir a integridade dos vestígios, o que permite uma análise mais confiável. Embora em algumas situações emergenciais a cena precise ser alterada para o atendimento das vítimas ou para mitigar riscos, os peritos sempre fazem o possível para manter a qualidade das informações coletadas. “Quanto mais preservada a cena do crime, mais elementos confiáveis terá o profissional para observação, coleta e interpretação dos fatos ali ocorridos", afirma Marukawa.
IDENTIFICAÇÃO – Além da reconstrução da dinâmica da ocorrência, o trabalho da Polícia Científica envolve a identificação da vítima e a realização de outros exames fundamentais para esclarecer o caso. No caso do acidente em Maringá, por exemplo, após as análises feitas no local, a equipe prosseguiu com os procedimentos de identificação do corpo, primeira etapa obrigatória antes de qualquer conclusão pericial.
“É de praxe que todos os corpos admitidos na instituição sejam identificados por um método científico. Neste caso, foi necessário a identificação pelo método odontológico, comparando exames de imagem com radiografias realizadas na sede da PCIPR. Assim, uma identificação complexa pode ser concluída em apenas 20 minutos, proporcionando agilidade na liberação”, conclui a perita Larissa Costa, oficial da PCIPR.
Por - AEN
O Governo do Estado alcançou um novo marco no fortalecimento da infraestrutura rodoviária ao completar 755 quilômetros de rodovias com obras de pavimentação ou duplicação em concreto em diferentes fases de execução em todo o Paraná.
O número representa um aumento de mais de 50% em apenas seis meses, no comparativo com os 500 quilômetros deste tipo de pavimento registrados em junho. O investimento total já é superior a R$ 3,3 bilhões.
Segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o novo modelo de pavimentação em concreto foi adotado no Paraná por priorizar soluções de infraestrutura que trazem durabilidade, segurança e eficiência logística para o Paraná. “O concreto tem vida útil muito maior que o asfalto convencional e reduz os custos de manutenção ao longo do tempo, além de oferecer mais segurança aos motoristas e maior robustez para o escoamento da nossa produção, que é uma das mais competitivas do País”, afirma.
De acordo com ele, a iniciativa surgiu da necessidade de superar gargalos logísticos históricos ao agregar soluções tecnológicas cuja eficiência já foi comprovada em países desenvolvidos, cujas rodovias resistem ao tráfego pesado e às intempéries. “Isso atende a necessidade dos nossos agricultores, transportadores e famílias que dependem de estradas mais seguras e confiáveis todos os dias. É uma obra para o futuro, que gera desenvolvimento econômico e melhora a qualidade de vida da população”, acrescenta.
A expansão contínua destes projetos envolve ações coordenadas pela Secretaria da Infraestrutura e Logística, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), e Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), responsáveis pelo avanço de projetos estruturantes em todas as regiões do Estado.
Entre os novos empreendimentos está a duplicação da Rodovia da Uva (PR-417), entre Curitiba e Colombo. O trecho de 4,5 quilômetros prevê a restauração em concreto da pista atual e a construção de uma nova pista no mesmo material, além da implantação de quatro novos viadutos, vias marginais, rotatórias, ponte ampliada e passarela. O projeto será contratado na modalidade semi-integrada, com elaboração do projeto executivo e execução da obra em um prazo estimado de 21 meses.
Outro empreendimento estratégico é a duplicação da PR-170, no principal acesso a Guarapuava, na região Centro-Sul. A intervenção contempla a duplicação de aproximadamente nove quilômetros da via principal, a construção de quase 10 quilômetros de marginais, novos viadutos, alças de acesso, ponte sobre o Rio Jordão e melhorias ambientais e de segurança viária.
O projeto técnico foi doado ao Estado pela Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (Acig) e a Cooperativa Agrária, cujos comerciantes e produtores associados deverão se beneficiar diretamente da ampliação rodoviária devido à redução de custos para chegada de insumos e envio de produtos. A proposta já está acompanhada de estudos ambientais, orçamentos e memoriais estruturais.
Na região Oeste, o Governo do Estado avançou com a restauração e ampliação das PR-239 e PR-317, entre Assis Chateaubriand e Toledo, somando mais de 40 quilômetros. O edital publicado em setembro prevê a aplicação da técnica whitetopping – em que a camada de concreto é aplicada sobre o asfalto. As obras incluem alargamento das faixas, acostamentos, terceiras faixas, novas vias marginais no perímetro urbano de Assis Chateaubriand e três viadutos para reorganizar o fluxo de tráfego. O prazo estimado é de 26 meses após a contratação da empresa.
Outra frente importante ocorre no Vale do Ivaí, com a restauração e ampliação da PR-272, entre Mauá da Serra e Lidianópolis, que prevê a execução de 54,8 quilômetros em pavimento rígido. A obra, com edital já publicado, inclui acostamentos de 2,5 metros, terceiras faixas, correções geométricas e a construção de viadutos e cruzamento com rotatórias alongadas em diferentes municípios. O pacote contempla ainda novas vias marginais, modernização da drenagem, dispositivos de segurança e iluminação.
O novo balanço também incorpora 70,1 quilômetros planejados para a restauração da PR-317, entre o Rio Paranapanema e Iguaraçu, no Noroeste do Paraná. O trecho está dividido em três segmentos e beneficia os municípios de Santo Inácio, Cafeara, Nossa Senhora das Graças e Santa Fé, reforçando um corredor essencial para o escoamento da produção regional.
Na mesma região, o Estado vai restaurar a PR-463 entre Nova Esperança e Santo Inácio, em uma etapa complementar à PR-317. Serão 76,6 quilômetros modernizados em quatro segmentos, com restauração estrutural, melhorias geométricas, novas faixas e duplicação em parte da extensão, criando uma ligação mais segura e eficiente entre os municípios atendidos pelo traçado. Outra obra que vai acontecer no futuro é a continuidade da duplicação em concreto da Rodovia dos Minérios, entre o centro de Almirante Tamandaré e o Jardim Areias.
OBRAS MAIS AVANÇADAS – As novas obras viabilizadas nos últimos seis meses se somam a outros 500 quilômetros de rodovias já pavimentadas em concreto ou com obras em andamento em todo o Paraná. Entre as principais intervenções finalizadas estão o whitetopping da PRC-280, no Sudoeste, um corredor de quase 150 quilômetros de General Carneiro até Pato Branco; a duplicação do Contorno Oeste de Cascavel; a pavimentação entre Goioerê e Quarto Centenário; e o primeiro trecho entregue da Rodovia dos Minérios.
Em obras estão a duplicação e restauração da PRC-466, de Guarapuava até Pitanga, em três lotes distintos, sendo o primeiro, de Guarapuava a Palmeirinha, com 87% da obra concluída; a duplicação em concreto da PR-412, no Litoral (Matinhos a Pontal do Paraná), em estágio inicial; a nova etapa de modernização da Rodovia dos Minérios (PR-092), na Região Metropolitana, já perto da conclusão; e a restauração da PR-151, entre Ponta Grossa e Palmeira, nos Campos Gerais.
Também já estavam incluídos dois grandes projetos conduzidos pela Amep na Região Metropolitana de Curitiba: a nova ligação entre Mandirituba e São José dos Pinhais, que já está em 50%, e o prolongamento da PR-423, que liga a divisa de Curitiba com Fazenda Rio Grande até Araucária, conhecido como novo Contorno Sul da Capital, cujo projeto está na fase de obtenção da licença ambiental para início das obras.
Confira a lista completa das obras em concreto no Paraná:
Obras concluídas:
Duplicação da Rodovia dos Minérios entre Curitiba e Almirante Tamandaré - R$ 152,3 milhões - 4,74 km
Duplicação do Contorno Oeste de Cascavel - R$ 123,8 milhões - 19,07 km
Pavimentação em Whitetopping da PRC-280 - Palmas e Clevelândia - R$ 188,2 milhões - 45 km
Pavimentação em Whitetopping da PRC-280 - Palmas e General Carneiro - R$ 154,6 milhões - 59,55 km
Pavimentação em Whitetopping da PRC-280 - Clevelândia a Pato Branco - R$ 180,9 milhões - 37,49 km
Pavimentação em Whitetopping da PR-180 entre Goioerê e Quarto Centenário - R$ 65,8 milhões - 11,13 km
Obras em andamento:
Duplicação da PRC-466 entre Pitanga e Turvo - R$ 514,2 milhões - 45,5 km
Duplicação da PRC-466 entre Turvo e Palmeirinha - R$ 293,7 milhões - 27,02 km
Duplicação da PRC-466 entre Palmeirinha e Guarapuava - R$ 139,7 milhões - 11,52 km
Duplicação da PR-412 entre Matinhos e Pontal do Paraná - R$ 274,5 milhões - 14,28 km
Ampliação e restauração das PRC-487 e PR-460 entre Nova Tebas e Pitanga - R$ 267,8 milhões - 51,52 km
Pavimentação em Whitetopping da PR-151 - Ponta Grossa a Palmeira - R$ 257,2 milhões - 32,71 km
Fase 2 da duplicação da Rodovia dos Minérios em Almirante Tamandaré - R$ 50,7 milhões - 1,28 km
Nova ligação entre Mandirituba e São José dos Pinhais entre a BR-116 e a BR-376 - R$ 96,8 milhões - 26 km
Novo Contorno Sul entre Curitiba e Araucária - R$ 355,5 milhões - 9,37 km (fase de licenciamento ambiental)
Obras em licitação:
Pavimentação em Whitetopping PRC-466 entre Pitanga e Manoel Ribas - R$ 231 milhões - 43,05 km
Fase 3 da duplicação da Rodovia dos Minérios - orçamento sigiloso - 8,3 km
Duplicação da Rodovia da Uva (PR-417) entre Curitiba e Colombo - orçamento sigiloso – 4,52 km
Restauração e ampliação da PR-239 e PR-317 entre Assis Chateaubriand e Toledo - orçamento sigiloso - 40,09 km
Restauração e ampliação da PR-272 entre Mauá da Serra e Lidianópolis (Porto Ubá) - orçamento sigiloso - 54,81 km
Pavimentação em Whitetopping PRC-466 entre Manoel Ribas e Lidianópolis - orçamento sigiloso - 51,86 km
Obras projetadas:
Duplicação da PR-170 em Guarapuava (Agrárias) - 9 km
Restauração e ampliação da PR-317 entre o Rio Paranapanema e Iguaraçu - 70,13 km
Restauração e ampliação da PR-463 entre Nova Esperança e Santo Inácio - 76,6 km
Por - AEN


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