O Paraná amanheceu nesta quarta-feira (11) com temperaturas entre 0° e 13°C, ainda sob a presença de uma massa de ar polar.
De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o frio segue intenso na quinta-feira (12), mas com a aproximação de uma nova frente fria no fim de semana o tempo fica chuvoso entre sábado (14) e domingo (15) e as temperaturas voltam a subir. A previsão é de que as temperaturas fiquem perto de 10°C em boa parte do Estado pelo menos até sexta-feira.
Na terça-feira (10) as menores temperaturas foram em Palotina (4,0°C) e Palmas (4,7°C). Nesta quarta, algumas estações do Simepar atingiram a menor temperatura de 2025 até o momento: Palmas (Centro) registrou 0,2°C (segunda temperatura mais baixa do ano até aqui no Paraná), Irati teve 2,7°C, Francisco Beltrão 1,7°C e Lapa 2,7°C. A temperatura mais baixa registrada até aqui no ano foi na estação do distrito de Horizonte, em Palmas, no dia 30 de maio: -0,3°C.
Na divisa com Santa Catarina algumas cidades tiveram geada. As chances de geada no resto do Estado na quarta-feira foram reduzidas pela presença de nevoeiro. Sem previsão de chuva e com temperaturas ainda abaixo de 5°C nesta quinta-feira, nas regiões com menos vento e menor cobertura de nuvens, há previsão de geada fraca a moderada. A ocorrência está prevista para áreas do Centro-Sul, Sudoeste, Sudeste e Campos Gerais.
As informações são do Alerta Geada, desenvolvido pelo IDR-Paraná e Simepar desde 1995. O serviço tem o objetivo de alertar os agricultores e a população em geral, com antecedência de 24 e 48 horas, sobre a ocorrência de geadas no Paraná. O mapa do Alerta Geada fica na página inicial do site do Simepar.
CHUVA – A frente fria é a transição entre uma massa de ar frio e outra de ar quente. A massa de ar frio e seco empurra a massa de ar mais aquecida e na área de transição entre elas ocorrem, muitas vezes, precipitações. Entretanto, a aproximação de uma frente fria não necessariamente significa que vai fazer mais frio. Neste fim de semana há previsão de chuva em praticamente todas as regiões do Paraná, principalmente no domingo (15), e as temperaturas devem voltar a subir.
“Neste fim de semana, apesar da passagem da frente fria que ocasionará chuva em todo o Estado, não se espera um resfriamento significativo. A massa de ar frio ficará mais restrita a Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e antes mesmo de atingir o Paraná, na segunda-feira uma nova incursão de ar quente e úmido impossibilitará que a massa de ar mais frio se estabeleça sobre o território paranaense”, explica Júlia Munhoz, meteorologista do Simepar.
No sábado (14) a chuva começa no Oeste e gradualmente avança para as regiões Sudoeste, Noroeste e Centro Sul. No domingo ela chega até o Leste do Estado.
SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.
Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.
Por - AEN
O Instituto Água e Terra (IAT) estabeleceu novas diretrizes para monitorar a contaminação de águas subterrâneas no Paraná. A Portaria IAT Nº 273, de maio de 2025, consolida os critérios necessários para a execução do programa de Monitoramento Preventivo das Águas Subterrâneas, iniciativa que já era aplicada no Estado pelo órgão ambiental, mas que ainda não possuía um conjunto de normas próprias.
O procedimento deve ser executado por empreendimentos e atividades com potencial de contaminar solo e água subterrânea e facilita o controle de ações de resposta no caso de acidentes ou vazamentos. Os compostos monitorados incluem metais, hidrocarbonetos e outras substâncias orgânicas que podem prejudicar fontes de água subterrâneas e causar prejuízos à saúde humana se consumidos.
“Como ainda não tínhamos um termo de referência específico para o programa, às vezes recebíamos estudos feitos com uma metodologia inadequada, o que não era regra. Agora, com a nova portaria, deixamos os critérios mais claros e diretos para facilitar a execução do processo pelas empresas”, explica a geóloga do IAT, Nayara Menezes.
A técnica destaca que alguns fundamentos para a execução do programa, como o momento em que ele deve ser executado e a regularidade do processo, dependem do tipo de atividade. Para os postos de combustíveis, por exemplo, o monitoramento preventivo deve ser feito como parte do processo de licenciamento ambiental da atividade.
“Além disso, seguindo a Resolução CEMA 129/2023, o monitoramento é obrigatório apenas para algumas atividades específicas, como postos ou atividades que armazenam combustíveis, cemitérios, atividades que manipulam a substância PCB (substâncias químicas sintéticas), atividades que lancem resíduos ou efluentes no solo, e fundições de chumbo. No entanto, o programa também pode ser requisitado para outras atividades, dependendo de uma avaliação técnica feita no empreendimento”, afirma Nayara.
PROCEDIMENTO – De acordo com a nova portaria, caso a aplicação do programa de monitoramento preventivo seja necessária, o procedimento deve ser executado por técnicos especializados contratados pelos responsáveis pela atividade. O processo envolve uma série de etapas, descritas em dois anexos do documento.
Primeiro, deve ser executado um estudo hidrogeológico da região, etapa preliminar que inclui procedimentos como sondagem e reconhecimento do terreno, identificação do nível d’água, construção de mapas e uma sistematização inicial dos dados. É a partir dessas informações, e das características da atividade e das substâncias envolvidas, que o técnico irá elaborar o programa de monitoramento.
“O processo envolve a construção de postos de monitoramento pelo técnico, assim como um roteiro para o programa, incluindo informações como a forma e a frequência com que amostras de água serão coletadas e o envio a um laboratório para análise. Depois, os resultados são interpretados e enviados de forma periódica para o IAT para que possamos avaliar a situação”, ressalta o geólogo do IAT, Danilo Percicotte.
Para a avaliação das possíveis contaminações, são usados como referência os valores dispostos na Resolução CONAMA 420/2009, assim como amostras coletadas na região que não tiveram contato com as substâncias. No entanto, Percicotte ressalta que o programa não tem a função de prevenir os danos causados, mas sim viabilizar respostas mais efetivas para as situações.
“Quando é detectada alguma alteração no monitoramento, é porque a água e o solo já estão contaminados, então devem ser adotados procedimentos de gerenciamento de áreas contaminadas. Assim, o programa tem a função principal de fornecer informações para adotarmos as medidas necessárias de forma mais rápida”, diz.
NOVAS NORMAS – A nova portaria é a primeira publicação de uma série de normas em elaboração pelo IAT para aprimorar a gestão de áreas contaminadas no Estado. Outras medidas que compõem o pacote incluem procedimentos para a execução de estudos de Gerenciamento de Áreas Contaminadas, Reutilização de Áreas Contaminadas, Encerramento de Atividades com Potencial de gerar Áreas Contaminadas e Averbação de Áreas Contaminadas e Reabilitadas.
As novas medidas estão em processo de construção por meio de um grupo de trabalho coordenado pelo Instituto, e serão publicadas à medida em que as deliberações forem concluídas.
Por - AEN
No Paraná, de janeiro até a primeira semana de junho deste ano, 831 pessoas foram atendidas pelos serviços de urgência (Samu) e emergência (Siate), em decorrência de queimaduras.
Em hospitais, os internamentos pelo mesmo motivo chegaram a 615 até ao mês de abril, uma média de 153 por mês. Segundo dados do DataSUS, no Paraná, em 2024 foram 8.682 atendimentos, sendo 1.894 resultaram em internação hospitalar. Já o Samu e Siate efetuaram 1.190 atendimentos com vítimas de queimaduras, no geral. Além dos internamentos, os serviços ambulatoriais também recebem as pessoas vítimas de acidentes que resultam em queimaduras. Somente nos primeiros quatro meses do ano foram 1. 838 pessoas.
Para evitar que os números aumentem, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e o Corpo de Bombeiros fazem um alerta para cuidados que previnem queimaduras, especialmente durante as comemorações das tradicionais festas juninas. Os acidentes costumam ocorrer nesta época do ano em meio às atividades típicas que incluem líquidos quentes, fogueiras e fogos de artifício. O perigo é a ocorrência de queimaduras de segundo grau e que envolvem cabeça, tronco e membros superiores (mãos e braços).
Esses acidentes podem levar à morte e, dependendo da gravidade da queimadura (1º, 2º e 3º grau), causar morbidade, hospitalização prolongada, desfiguração e incapacidade, além de cicatrizes. Por isso, o cuidado deve ser redobrado ao manipular bebidas e alimentos com temperaturas elevadas.
“É possível manter as tradições, desde que a segurança venha em primeiro lugar. Não podemos permitir que um momento de alegria se transforme em risco à vida. Por isso, reforçamos orientações que fazem toda a diferença nesses períodos", destaca o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
As queimaduras podem ocorrer durante o preparo e ingestão destes produtos. As crianças devem se manter longe do local de preparo e os cabos de panelas devem ser direcionados para a área do fogão.
Além disso, as brincadeiras devem ser realizadas longe de fogueiras para prevenir queimaduras causadas pelas chamas ou nas vias aéreas, pela inalação da fumaça. As fogueiras devem ser posicionadas longe de matas, depósitos de papel ou produtos inflamáveis. Ao acender fósforos, manter o palito longe do rosto, para não atingir cabelo ou sobrancelha, e lembrar que produtos inflamáveis, como álcool, não devem ser utilizados próximo ao fogo. Todos esses produtos devem ser mantidos longe do alcance de crianças.
A porta-voz do Corpo de Bombeiros do Paraná, capitã Luisiana Guimarães, diz que no mês de festas juninas todo cuidado deve ser tomado. “Nesse período a gente tem mais contato com fogo, a fogueira, alguns fogos de artifício, alimentos quentes. Algumas orientações devem ser seguidas para a prevenção de acidentes relacionados às queimaduras”, afirma. "É preciso tomar cuidado com fogos de artifício, respeitando as orientações e o acendimento da fogueira”.
Ela explica que, caso seja necessário utilizar algum líquido inflamável, como por exemplo, o álcool, deve-se em primeiro lugar verificar se não tem nenhuma fonte de ignição por perto. “Se houver necessidade de utilizar algum material combustível, como álcool, o acendimento deve ser feito enquanto a fogueira está apagada”, explica. O combustível não deve ser usado quando já há fogo, pois pode ocorrer explosão e causar queimaduras nesse processo.
REDE DE ATENDIMENTO – O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento integral e gratuito para pessoas vítimas de queimaduras. O Paraná tem 35 leitos disponíveis pelo SUS, sendo 23 cirúrgicos e 12 leitos UTI. O Hospital Universitário de Londrina e o Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba, são referência nesse tipo de internação.
Os leitos especializados para queimados são voltados a casos graves, que exigem internação prolongada. Ainda assim, as pessoas vítimas de acidentes contam com uma ampla Rede Hospitalar e Assistencial, recebendo atendimento em diversas unidades de saúde distribuídas pelo Estado, que contam com profissionais capacitados e equipamentos adequados para o tratamento dessa e de outras patologias.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que ocorram aproximadamente 11 milhões de casos de queimaduras que requerem atenção médica em todo o mundo a cada ano, cerca de 30 mil novos casos por dia. Em relação aos óbitos são mais de 180 mil por ano.
PREVENÇÃO – A capitã do Corpo de Bombeiros ainda orienta sobre como proceder em caso de uma queimadura. Caso seja de primeiro grau, aquela que causa vermelhidão a pessoa deve ficar atenta. “De imediato, assim que sofrer o acidente, é preciso colocar a parte queimada debaixo da água corrente fria, com jato suave, por aproximadamente dez minutos. Compressas úmidas e frias também são indicadas”, afirma.
A de segundo grau, que contém bolha, a orientação é não furar, sendo que o corpo reabsorverá o líquido gerado. Caso seja uma queimadura mais profunda, de 3º grau, em grandes extensões do corpo, por substâncias químicas ou eletricidade, a vítima necessita de cuidados médicos e de saúde urgentes acionando o número 193, do Siate, vinculado ao Corpo de Bombeiros Militar do Paraná.
JUNHO LARANJA – O Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), do Hospital Universitário da Universidade de Londrina (UEL), unidade referência no Estado para tratamento de queimaduras, promove o Junho Laranja, para orientar sobre as formas de prevenção contra queimaduras.
O mês foi escolhido, em alusão ao Dia Nacional de Luta Contra Queimaduras, celebrado em 6 de junho. A campanha é nacional, idealizada pela Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ). O tema central deste ano é “Violência contra a mulher: marcas no corpo, feridas na alma”, evidencia o tema da violência contra mulher, que resultam em queimaduras.
Por - AEN
As exportações paranaenses de automóveis cresceram 73,7% no período de janeiro a maio deste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em números absolutos, isso significa que as vendas saltaram de US$ 172 milhões nos primeiros cinco meses de 2024 para os atuais US$ 299 milhões. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e foram organizados e
nesta terça-feira (10).O crescimento das exportações estaduais de automóveis está diretamente relacionado à ampliação das vendas para o mercado sul-americano, especialmente para a Argentina. As vendas para o país vizinho tiveram um acréscimo de 464% no intervalo de tempo. Assim, passaram de US$ 32 milhões para US$ 182 milhões. Outros aumentos consideráveis foram registrados em relação à Colômbia (49%), Uruguai (38%) e Chile (28%).
Para o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, o bom resultado das exportações reflete a dimensão da indústria automotiva paranaense. “O parque automotivo do Estado, incluindo a produção de automóveis, caminhões, ônibus, cabines e peças, gera receita anual de aproximadamente R$ 58 bilhões e emprega mais de 40 mil pessoas, destacando-se no cenário nacional”, informa.
A alta nas exportações, no entanto, não se restringiu ao setor automobilístico, alcançando dois dígitos também em itens alimentícios e madeireiros. Dentre esses produtos, a carne bovina in natura foi a que apresentou maior diferença, com uma taxa de crescimento de 79% – de US$ 40 milhões entre janeiro e maio de 2024 para US$ 73 milhões no mesmo recorte deste ano.
A carne suína in natura teve aumento percentual semelhante, mas movimentando valores bem maiores. O aumento entre os dois períodos foi de 71% – de US$ 129 milhões entre janeiro e maio de 2024 para US$ 221 milhões. O óleo de soja bruto mostrou desempenho semelhante (70%), saltando de US$ 125 milhões para US$ 213 milhões.
Outro exemplo positivo é a madeira compensada, por sua vez, teve ampliação de US$ 232 milhões para US$ 262 milhões, ou seja, 13% a mais em 2025. Já a negociação de cereais subiu de US$ 251 milhões para US$ 281 milhões, apontando uma elevação de 12%. Café solúvel (34%) e carne de frango industrializada (18%) também tiveram rendimento superior em 2025 em relação às exportações.
“Estes bons números refletem diretamente a diversificação do nosso parque industrial e a cooperação entre o Governo do Estado, por meio de políticas públicas, com os setores produtivos. São números importantes para a balança comercial do Paraná, que tem sido importante para trazer divisas para o País”, conclui o diretor-presidente do Ipardes.
QUINTO MAIOR EXPORTADOR – O relatório ainda aponta que o Paraná figura em 5º lugar entre os maiores exportadores do País, com US$ 9,2 bilhões. É o melhor resultado da região Sul, atrás de São Paulo (US$ 27,1 bilhões), Minas Gerais (US$ 17,9 bilhões), Rio de Janeiro (US$ 17,1 bilhões) e Mato Grosso (US$ 11,9 bilhões).
Os principais destinos, em números gerais, foram a China (US$ 2 bilhões), Argentina (US$ 714 milhões), Estados Unidos US$ 609 milhões), México (US$ 374 milhões) e Emirados Árabes Unidos (US$ 273 milhões).
O secretário do Planejamento do Estado do Paraná, Ulisses Maia, atesta que esses resultados compõem uma extensa lista de bons indicadores econômicos. “É com satisfação que observamos o notável desenvolvimento do Estado, fruto de uma gestão pública eficiente e estratégica que tem impulsionado o crescimento econômico e social. Estamos comprometidos em continuar trabalhando para que o Paraná se consolide como um polo de inovação e prosperidade, garantindo um futuro ainda mais promissor”, completa.
BALANÇA COMERCIAL – A balança comercial dos primeiros cinco meses do ano está US$ 1,058 bilhão positiva, com os US$ 8,1 bilhões importados. Os empresários paranaenses priorizaram compras de adubos e fertilizantes (US$ 1,084 bilhão) e óleos e combustíveis (US$ 571 milhões) no período.
Por - AEN
O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), promove nos próximos dias uma série de ações pelo Junho Violeta, mês de conscientização e enfrentamento à violência contra a pessoa idosa. As atividades serão promovidas em parceria com municípios e demais órgãos do Estado com o objetivo de dar visibilidade à pauta e fortalecer políticas públicas de proteção à população idosa.
Entre as iniciativas programadas estão reuniões estratégicas com municípios sobre o enfrentamento à violência contra pessoas idosas. Os encontros serão com Campo Magro, Campo do Tenente, Colombo, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Araucária, Guarapuava, Itaperuçu, Quatro Barras, Paranaguá e Tijucas do Sul, reunindo também representantes do Conselho. Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa do Paraná e do Ministério Público.
O Governo do Paraná também vai enviar peças da campanha digital incentivando a mobilização local em torno do tema para os municípios. Ela terá como temas exploração financeira, solidão e medos. A divulgação do Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, no domingo (15), será reforçada.
Durante o mês, a Semipi também promoverá a divulgação de boas práticas, destacando iniciativas de sucesso na proteção e no cuidado com a população idosa. A população idosa cresceu 56% em 12 anos no Brasil e o Paraná já conta com 1,9 milhão de pessoas com 60 anos ou mais. Até 2027, esse grupo deve superar o número de crianças e adolescentes com menos de 14 anos.
O Estado conta com uma série de programas para esse público, como a Carteira da Pessoa Idosa que garante transporte intermunicipal gratuito ou com desconto; Casa Fácil Paraná Terceira Idade, com subsídio de R$ 80 mil para entrada na casa própria; Cadastro Estadual de Cuidadores, que reúne dados de cuidadores formais e informais; e a Bolsas Cuidador Familiar, que garante apoio financeiro a cuidadores e idosos em vulnerabilidade.
Desde 2023, a população idosa do Paraná também conta com o apoio de uma secretaria exclusiva no Estado. Segundo a secretária Leandre Dal Ponte, as políticas da Semipi promovem um envelhecimento digno e saudável. “Com a união de esforços no Governo do Paraná, buscamos combater a violência contra a pessoa idosa, fomentando o bem-estar, acesso a lazer, habitação, saúde e cuidados”, afirma. "E recentemente o Paraná se tornou o 1º estado da América do Sul reconhecido pela OMS como Amigo da Pessoa Idosa".
Além de envolver gestores públicos, as ações do Junho Violeta têm como objetivo mobilizar a sociedade civil, ampliando a conscientização e fortalecendo a rede de proteção às pessoas idosas.
Conheça os principais tipos de violência contra a pessoa idosa e como identificá-los:
- Abandono e negligência: falta de cuidado e assistência, em casa ou em instituições.
- Violência física: agressões visíveis ou sutis, como empurrões e beliscões, geralmente por familiares ou cuidadores.
- Violência psicológica e verbal: gritos, ofensas, desprezo e atitudes que afetam a autoestima.
- Violência financeira ou patrimonial: uso indevido de dinheiro, cartões e bens, muitas vezes por pessoas próximas.
- Violência sexual: atos sem consentimento, como carícias e relações sexuais, praticados por pessoas próximas ou profissionais.
- Violência institucional: maus-tratos em instituições como hospitais e abrigos, incluindo instalações precárias e negligência.
- Discriminação: atitudes ofensivas ligadas à idade, como o etarismo, que desrespeitam os direitos da pessoa idosa.
- Autonegligência: descuido com a própria saúde e higiene, podendo levar a automutilação e tentativas de suicídio.
Fique atento sobre determinadas condições:
- Mudanças emocionais: medo, isolamento, tristeza, recusa em participar de atividades.
- Sinais físicos: feridas, cicatrizes, fraturas, perda de peso, desidratação, roupas sujas ou rasgadas.
- Situações suspeitas: sumiço de locais frequentados, grandes saques bancários, mudanças em testamentos ou seguros.
Denúncias podem ser feitas pelos seguintes canais:
Disque Idoso Paraná – 0800 141 0001
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Disque 100 – Ministério dos Direitos Humanos
Disque 181 – Secretaria da Segurança Pública
Idoso Play 60+ – www.cedipi.pr.gov.br
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou nesta terça-feira (10) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 4.050 casos da doença e três óbitos. Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam 231.787 notificações, 75.820 diagnósticos confirmados e 74 óbitos em decorrência da dengue no Estado.
Os novos óbitos ocorreram entre abril e maio, sendo uma mulher e dois homens, com idades entre 47 e 63 anos, dois deles com comorbidades. Os pacientes residiam em Sertaneja (18ª Regional de Saúde de Cornélio Procópio); Mandaguaçu (15ª RS de Maringá) e São Miguel do Iguaçu (9ª) RS de Foz do Iguaçu.
Ao todo, 398 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 375 possuem casos confirmados.
As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (18.178); 14ª RS de Paranavaí (11.916); 15ª RS de Maringá (9.597); 19ª RS de Jacarezinho (5.576); e 12ª RS de Umuarama (4.667).
OUTRAS ARBOVIROSES – A publicação inclui ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 4.299 casos de Chikungunya, num total de 8.996 notificações da doença no Estado. Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registradas 102 notificações sem nenhum caso confirmado.
FEBRE OROPOUCHE – A Sesa publica também neste boletim os casos de Oropouche no estado, nos municípios de Adrianópolis (56 casos autóctones) e Morretes (2 casos autóctones), além do registro de um caso importado no município de Arapongas (importado do Espírito Santo).
A febre Oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vetor pode transmitir o vírus a outras pessoas.
Confira o boletim completo AQUI e mais informações sobre a dengue neste LINK.
Por - AEN