Pesquisa mostra que 84,3% dos paranaenses aprovaram resposta rápida do Estado em Rio Bonito do Iguaçu

Uma pesquisa divulgada pela IRG Pesquisas nesta segunda-feira (24) mostra que 84,3% dos paranaenses aprovaram a resposta rápida do Governo do Estado diante do tornado que destruiu grande parte de Rio Bonito do Iguaçu no dia 7 de novembro. A sondagem também mostra que 92,1% dos paranaenses acompanharam as notícias e os desdobramentos da crise nos últimos dias.

Logo após o tornado, equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil do Paraná e médicos organizados pela Secretaria de Estado da Saúde chegaram à cidade para localizar vítimas, atender feridos e garantir segurança nas áreas mais afetadas. Somente nos primeiros dias foram mais de 50 bombeiros mobilizados, com viaturas, aeronaves e suporte técnico especializado. 

A partir da estabilização da fase emergencial, a força-tarefa passou a atuar na limpeza dos terrenos, retirada de entulhos e recuperação das residências que tiveram os telhados arrancados, além de laudos técnicos e cadastramento das famílias. Luz e água foram retomadas em poucos dias. O Governo do Estado também destinou 11.440 telhas ao município, permitindo que praticamente todas as casas parcialmente danificadas recuperassem a proteção estrutural.

O Governo do Estado também implementou em menos de duas semanas medidas como o pagamento de R$ 1 mil para famílias em condição de vulnerabilidade social da cidade, dentro do programa Superação; auxílio de até R$ 50 mil para reconstrução das casas; e construção de casas novas no modelo woodframe, permitindo que famílias que perderam tudo possam continuar na cidade com dignidade e segurança.

O Estado mantém equipes na cidade para ajudar a prefeitura em todas as novas etapas da reconstrução, inclusive com uma unidade do Poupatempo e equipes das secretarias para ajudar as famílias com documentação e acesso aos benefícios. Nos próximos dias também vai apresentar um plano de recuperação econômica de longo prazo para a cidade.

O levantamento entrevistou 1.200 pessoas entre os dias 17 e 19 de novembro, com margem de erro de 2,7% e grau de confiança de 95%.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Chuvas do fim de semana levaram 32 estações a atingirem a média histórica do mês

Vários sistemas meteorológicos ao mesmo tempo impactaram o Paraná neste domingo (23), causando chuvas volumosas, fortes rajadas de vento e precipitação de granizo. O tempo segue chuvoso nesta segunda-feira (24). A partir da terça-feira (25), a instabilidade atmosférica diminui em todo o Paraná, com o avanço de uma massa de ar mais seco, informa o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

Com o volume de chuvas acumulado até domingo, 32 estações meteorológicas do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) atingiram a média histórica para o mês. Oito estações meteorológicas tiveram o volume de chuvas para novembro mais alto dos últimos dez anos.

Os acumulados de chuva de domingo chegaram a 145,4 mm em Pontal do Paraná, 108,8 mm em Guaratuba, e 98,8 mm em Matinhos. Cidades como Guarapuava, Pinhão e Nova Laranjeiras, além de Laranjeiras do Sul, tiveram registro de precipitação de granizo.

“No oceano, uma área de baixa pressão bem distante do continente favoreceu a passagem de uma frente fria. Os efeitos dessa frente foram amplificados por um sistema de alta pressão localizado próximo à costa do Uruguai. A borda desse sistema de alta pressão ficou localizada entre Santa Catarina e o Paraná, reforçando a entrada de ventos provenientes do sudeste, que aumentaram as instabilidades e a entrada de umidade proveniente do oceano”, explica Bianca de Ângelo, meteorologista do Simepar.

Além disso, um cavado atmosférico próximo ao Paraguai intensificou a entrada de ar quente para o Paraná. “Quando esse ar mais aquecido encontrou o ar frio e úmido vindo do oceano, ocorreu um choque de massas que favoreceu o desenvolvimento vertical das nuvens. As nuvens de topo elevado resultaram na formação de granizo, além de volumes significativos de chuva e rajadas de vento fortes”, detalha Bianca.

As temperaturas elevadas registradas no Estado neste domingo (23) atuaram como combustível adicional para a formação dos eventos. A temperatura mais alta foi em Guaíra: 34°C, seguida de Loanda: 33,8°C. Ficaram na casa dos 32°C nas cidades de Altônia, Cambará, Paranavaí e Umuarama. Já Apucarana, Campo Mourão, Capanema, Cornélio Procópio, Cândido de Abreu, Formosa do Oeste (Inmet), Foz do Iguaçu, Joaquim Távora (Inmet), Londrina, Marechal Cândido Rondon, Maringá, Nova Tebas (Inmet), Planalto (Inmet), Santa Helena, Santo Antônio da Platina, São Miguel do Iguaçu e Ubiratã tiveram máximas entre 30°C e 31°C. 

Com relação às rajadas de vento, destacam-se os registros de Nova Tebas (Inmet), Joaquim Távora (Inmet), Cornélio Procópio, Francisco Beltrão, Santa Maria do Oeste e Santo Antônio da Platina, com valores acima dos 60 km/h. Todas as regiões estavam sob aviso meteorológico desde sexta-feira (21) e receberam alertas da Defesa Civil.

VOLUME HISTÓRICO DE CHUVA – Contando o volume de chuva acumulado em novembro até domingo, 32 estações meteorológicas do Simepar com mais de seis anos de instalação atingiram a média histórica de chuva uma semana antes de o mês acabar.

São elas Altônia, Apucarana, Capanema, Campo Mourão, Cândido de Abreu, Cascavel, Cerro Azul, Cianorte, Cornélio Procópio, Curitiba, Distrito de Entre Rios em Guarapuava, Foz do Iguaçu, Guaíra, Guarapuava, Guaratuba, Irati, Jaguariaíva, Lapa, Laranjeiras do Sul, Loanda, Londrina, Maringá, Distrito de Horizonte em Palmas, Palotina, Paranavaí, Pinhão, Santa Helena, Santo Antônio da Platina, São Miguel do Iguaçu, Telêmaco Borba, Toledo, e Ubiratã.

O destaque fica para cidades como Campo Mourão, Cândido de Abreu, Cianorte, Cornélio Procópio, Londrina e Santa Helena, onde o volume de chuvas já superou em mais de 100 mm a média histórica (confira abaixo a lista completa). 

Em Cornélio Procópio, este é o volume de chuvas mais alto da série histórica, ou seja, desde a instalação da estação meteorológica no município, em 2018. Em Apucarana, Cândido de Abreu, Campo Mourão, Cianorte, Guaratuba, Lapa, Londrina e Santa Helena, foi o novembro com maior acumulado de chuva desde 2015. No caso de Campo Mourão e Cianorte, que tiveram novas estações meteorológicas instaladas em 2017 e 2016, respectivamente, é o volume de chuvas mais alto da série histórica. 

Em Cerro Azul, foi o novembro com maior acumulado de chuva desde 2020. Em Palotina foi o novembro com maior acumulado de chuva desde 2017. Em Pinhão e em Telêmaco Borba foi o novembro com maior acumulado de chuva desde 2019.

PREVISÃO – Por conta da chuva, as temperaturas tiveram acentuado declínio entre sábado (22) e domingo (23), principalmente na faixa Leste. Em Curitiba, sábado a máxima foi de 25,7°C e domingo caiu para 19,2°C. A capital amanheceu com 14°C nesta segunda-feira (24). No sábado Guaraqueçaba teve máxima de 27,3°C e domingo a temperatura a tarde foi para 22,8°C. A cidade registrou 18°C de temperatura mínima nesta segunda-feira. Já Guaratuba no sábado teve 26,7°C de máxima, domingo teve 20,7°C, e nesta segunda-feira a mínima foi de 17,6°C.

Na região Sul a diminuição das temperaturas também foi expressiva. General Carneiro (INMET) registrou temperatura máxima de 29,8°C no sábado (22) e apenas 18,1°C no domingo (23). Nesta segunda-feira (24), a mínima foi de 13,1°C. Em Palmas, a máxima de sábado foi de 27,2°C, de domingo foi de 21,2°C, e a mínima desta segunda-feira foi de 12,9°C. 

As temperaturas seguem amenas no início desta semana, pois a chuva permanece. No Centro e no Leste as temperaturas máximas não deverão ultrapassar os 22ºC nesta segunda-feira, por conta da maior cobertura de nuvens ao longo do dia. Já nas faixas Oeste e Norte, as temperaturas máximas chegam perto dos 30ºC.

“Nesta segunda-feira, o cavado meteorológico em médios níveis da atmosfera mantém as chuvas em todas as regiões do Estado, com pancadas que pontualmente podem ser fortes, acompanhadas de raios e distribuídas de maneira irregular, sobretudo na metade Leste. Há também o risco para ocorrência de tempestades isoladas, que podem vir acompanhadas de raios, rajadas de vento e também queda de granizo em alguns municípios”, explica Júlia Munhoz, meteorologista do Simepar.

A parte Sul do Litoral paranaense está sob aviso meteorológico de atenção, com risco alto para possíveis alagamentos, enxurradas e movimento de massa. Os dados são do Boletim de Gestão de Riscos, emitido pelo Simepar em parceria com a Defesa Civil. De acordo com o documento, a chuva deve ser manter presente por boa parte do dia no Leste do Paraná devido ao forte transporte de umidade do oceano para o continente, que poderá proporcionar acumulados expressivos de chuva em todo o Litoral e serra do mar, destacando-se o Litoral Sul, onde os acumulados de chuva em 24h poderão ultrapassar os 150 mm.

Já ao longo da tarde, principalmente, novas tempestades isoladas podem ser observadas nas demais áreas do Estado. No extremo Oeste e extremo Noroeste, o risco é baixo para tempestades isoladas, chuva volumosa e persistente, descargas elétricas, rajadas de vento e precipitação de granizo localizado. O resto do Paraná está em aviso meteorológico de observação, com risco moderado para estas ocorrências. 

A partir da terça-feira (25), quando a instabilidade atmosférica diminui em todo o Paraná, espera-se o predomínio de sol no Interior do Estado. “Já no Centro-Sul, Campos Gerais, Sudoeste e Leste, há maior cobertura de nuvens baixas durante o amanhecer e ao final do dia, e com isso há possibilidade de chuva fraca e ocasional ao longo do dia, principalmente entre a Serra do Mar e as praias”, explica Júlia.

As temperaturas mínimas diminuem no início da manhã, ficando perto dos 10°C em cidades do Centro, Sul e Leste, e entre 12°C e 14°C no Oeste e no Norte. À tarde, o sol aparece entre nuvens, favorecendo a elevação das temperaturas em todo o Paraná. No Leste, Campos Gerais, Sudoeste e Centro-Sul, as máximas ficam entre 23ºC e 25ºC, enquanto no Oeste e Norte variam entre 28ºC e 30ºC.

Na quarta e na quinta-feira (26 e 27), desde o Litoral até as áreas centrais, haverá maior cobertura de nuvens baixas, mas ao longo do dia espera-se o predomínio de sol em todas as regiões do Estado. Entre o Centro-Sul, Sudoeste, Campos Gerais e Região Metropolitana de Curitiba, as temperaturas mínimas deverão ficar em torno de 11ºC e 13ºC.

No período da tarde, aquece mais. As máximas deverão se aproximar dos 25ºC em todo o Paraná, com cerca de 30ºC e 32ºC nas faixas oeste e norte. “Em ambos os dias, não se descarta alguma pancada de chuva localizada e de curta duração, especialmente na metade sul do Paraná. situações bem típicas da primavera, ressalta Júlia.

Já a sexta-feira (28) será marcada pelo aquecimento expressivo em todo o território paranaense. À tarde, as temperaturas máximas deverão se aproximar dos 30ºC em todas as regiões, até mesmo atingir 35ºC em municípios das metades oeste e norte. Algumas áreas de instabilidade irregulares com raios não estão descartadas no período de maior aquecimento, à tarde.

Estações meteorológicas com mais de seis anos de instalação que atingiram a média histórica de chuva uma semana antes do mês acabar:

Estação / Média histórica de acumulado de chuva para novembro / Volume acumulado de chuva em novembro de 2025 até domingo (23)

Altônia / 139,6 mm / 209,6 mm

Apucarana / 160,6 mm / 259,8 mm

Capanema / 149,9 mm / 210,4 mm

Campo Mourão / 145,1 mm / 294,2 mm

Cândido de Abreu / 130,1 mm / 303,2 mm

Cascavel / 176,6 mm / 184,2 mm

Cerro Azul / 105,9 mm / 127 mm

Cianorte / 114,9 mm / 275,6 mm

Cornélio Procópio / 139,3 mm / 282,6 mm

Curitiba / 121,3 mm / 134 mm

Distrito de Entre Rios, em Guarapuava / 142,6 mm / 142,4 mm (já se considera dentro da média)

Foz do Iguaçu / 148,3 mm / 155,4 mm

Guaíra / 153,1 mm / 229,8 mm

Guarapuava / 134 mm / 179,2 mm

Guaratuba / 218,1 mm / 313,8 mm

Irati / 102,1 mm / 104,8 mm

Jaguariaíva / 157,1 mm / 196 mm

Lapa / 109,3 mm / 154,8 mm

Laranjeiras do Sul / 140,3 mm / 145,6 mm

Loanda / 77,5 mm / 92,2 mm

Londrina / 154,5 mm / 269,4 mm

Maringá / 125,7 mm / 174,6 mm

Distrito de Horizonte, em Palmas / 103,4 mm / 121 mm

Palotina / 142,1 mm / 187 mm

Paranavaí / 136,2 mm / 145,2 mm

Pinhão / 149,7 mm / 180,4 mm

Santa Helena / 156,0 mm / 310,8 mm

Santo Antônio da Platina / 130,1 mm / 184,2 mm

São Miguel do Iguaçu / 169,9 mm / 189,4 mm

Telêmaco Borba / 136,1 mm / 148,4 mm

Toledo / 168,4 mm / 194 mm

Ubiratã / 115,4 mm / 204,4 mm.

 

 

 

 

POR - AEN

 Mapeamento aéreo contratado pelo Estado ajudará na reconstrução das cidades atingidas pelos tornados

Os produtos contratados pelo Instituto Água e Terra (IAT) neste ano para organizar o novo mapeamento aéreo do Paraná já estão sendo essenciais para a reconstrução dos municípios atingidos por tornados no início deste mês que causaram estragos significativos na região Centro-Sul do Estado.

Rio Bonito do Iguaçu foi a cidade mais atingida e terá de recuperar cerca de 90% do território. O projeto coordenado pelo Governo do Estado conta com investimento de R$ 120 milhões e é executado pelo Consórcio ParanaMap, vencedor da licitação pública.

Uma das aeronaves que integra o projeto sobrevoou toda a área atingida na segunda-feira (10) depois do evento, incluindo os municípios de Rio Bonito do Iguaçu, Guarapuava, Turvo, Candói e Porto Barreiro, a partir de um traçado elaborado por técnicos do Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná).

As imagens produzidas em alta definição, com resolução de 25 centímetros, além de mostrar o antes e o depois da passagem do tornado, servirão agora de balizador para planejar o reordenamento urbano da região. A área percorrida foi de aproximadamente 438 mil hectares.

“A boa engenharia está servindo o Paraná, fazendo com que as decisões sejam rápidas, corretas e assertivas na busca pela preservação ambiental, pela segurança e pela melhoria da qualidade de vida das pessoas atingidas. É a dinâmica e a eficiência que o governador Ratinho Junior pede”, disse o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca.

O objetivo é ter o levantamento aéreo de todo o Paraná até 2027. “Esse é mais uma resposta que o Governo do Paraná traz para a gestão ambiental, com o benefício direto de diferentes áreas da administração pública como é o caso agora de Rio Bonito do Iguaçu”, afirmou o diretor-presidente do Instituto, Everton Souza.

A tecnologia é baseada em imagens de alta resolução, produzidas com o suporte de aeronaves de médio porte e sensores aerofotogramétricos. O equipamento, além de coletar imagens normais coloridas, produz fotografias na banda infravermelha. A tecnologia utilizada no mapeamento estadual combina imagens multiespectrais com o levantamento laser com densidade de 4 pontos/m2. Isso significa que o sensor digital de grande formato captura retratos extremamente nítidas do solo, além do levantamento do relevo e visualização do território em 3D — inclusive sob vegetação.

Juntas, essas ferramentas permitem enxergar o território com riqueza de detalhes, apoiando em decisões rápidas. Ao todo já foram mobilizadas dez aeronaves para o mapeamento completo do Estado, que será cinco vezes mais nítido do que a anterior, configurado a partir de um estudo realizado em 2011 pela Copel (Companhia Paranaense de Energia) na proporção 1:50.000, o que significa que cada unidade mostrada na imagem é referente a 50 mil unidades reais.

Segundo o diretor de Gestão Territorial do IAT, Amílcar Cabral, o Paraná conta, agora, com uma ferramenta de planejamento para diversas áreas do Governo, seja ambiental, de infraestrutura, logística ou educacional. “Eixos essenciais para a reconstrução de Rio Bonito do Iguaçu e região. A partir dessas imagens, o Estado consegue ser mais assertivo na adoção das políticas públicas necessárias para o município”, destacou.

ATENDIMENTO DA CIDADE – No fim de semana, o Governo do Estado começou a enviar as casas pré-fabricadas que ajudarão as famílias atingidas com novas moradias. Ao todo, serão investidos R$ 44 milhões do Tesouro do Estado para a aquisição das 320 residências. O Estado também deu início a entrega dos primeiros 165 cartões que poderão ser utilizados para a compra de materiais de construção e contratação de mão de obra. O benefício de até R$ 50 mil é voltado às famílias que tiveram suas moradias destruídas ou danificadas pelo tornado que atingiu a cidade no dia 7 de novembro.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 23,7 mil vagas de emprego: Cascavel e RMC puxam as frentes de trabalho no Paraná

O Paraná inicia a semana com  23.720 vagas de emprego disponíveis nas Agências do Trabalhador. A maior parte das oportunidades se concentra nos setores de produção, agroindústria, comércio e serviços, refletindo o aquecimento do mercado de trabalho no Estado. As funções com mais vagas são alimentador de linha de produção (6.569), abatedor (1.443), magarefe (1.001) e operador de caixa (814).

A regional com maior volume de vagas nesta semana é Cascavel, que reúne 5.705 oportunidades. A agroindústria é o principal motor da região, com destaque para 1.848 vagas de alimentador de linha de produção, além de grande demanda por abatedores e magarefes. Em seguida, no Interior, aparece Campo Mourão, com 3.907 vagas, também impulsionada pela indústria de alimentos. A região concentra 1.421 vagas de alimentador de produção, 600 de magarefe e 329 para auxiliar nos serviços de alimentação.

Na sequência, Foz do Iguaçu aparece com 2.388 vagas, movimentada pelos setores de produção, varejo e serviços, incluindo 864 vagas de alimentador de produção e diversas oportunidades para operadores de caixa e repositores.

A Região Metropolitana de Curitiba soma 4.196 vagas, distribuídas entre produção, comércio e serviços gerais. Somente a Agência de Curitiba conta com 734 oportunidades, com grande procura por operadores de telemarketing, faxineiros, atendentes de lojas e auxiliares de alimentação. 

Em Londrina, são 2.197 vagas, refletindo um cenário equilibrado entre varejo, indústria e serviços. A região registra forte demanda por repositores, vendedores e costureiros. Pato Branco tem 1.347 vagas, abrangendo setores como produção, comércio e serviços gerais. Já Umuarama reúne 1.012 oportunidades, com destaque para a indústria de abate e funções operacionais.

Além das vagas gerais, a plataforma Master Job amplia o volume de oportunidades qualificadas. Em Curitiba, são 24 vagas para profissionais com formação técnica ou superior, abrangendo áreas como enfermagem, administração, elétrica, mecânica, psicologia, manutenção e tecnologia. Na Região Metropolitana de Curitiba, são 10 vagas com exigência de graduação completa. Somando Capital e RMC, o Master Job também oferece 9 vagas de estágio nas áreas de Administração, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Logística, Pedagogia e Tecnologia da Informação.

Segundo o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda do Paraná, Do Carmo, o grande número de vagas demonstra a confiança das empresas na economia do Estado e o fortalecimento das políticas públicas de empregabilidade. “Estamos ampliando cada vez mais o acesso da população às vagas de emprego e aproximando o trabalhador das oportunidades reais do mercado. Esse volume de vagas mostra que o Paraná segue firme na geração de trabalho e renda, e nossa rede de Agências do Trabalhador está preparada para atender quem busca uma colocação ou recolocação profissional”, afirma.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Paraná oferece programa pioneiro para validação de inventários de carbono

Reconhecido como o estado mais sustentável do Brasil em seguidas oportunidades, o Paraná também se destaca por desenvolver e compartilhar soluções sustentáveis que podem se tornar referência para todo o País. É o caso do programa exclusivo criado pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) voltado à verificação e validação de inventários e projetos de carbono, com foco na redução de emissão de gases de efeito estufa (GEE).

Previsto no Plano de Governo do Paraná (2023-2026), o programa foi lançado há dois anos e já foi aplicado em florestas e propriedades rurais de sete cidades do Brasil, abrangendo biomas de três regiões: Sul, Norte e Centro-Oeste. Seu objetivo é validar os resultados das metodologias aplicadas por empresas ou consultorias especializadas na elaboração de projetos e inventários que mensuram a emissão, redução e remoção de carbono, e atestar se ela foi aplicada corretamente.

Ao atestar os resultados de iniciativas para a redução de carbono, o programa converge com a agenda da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que aconteceu em Belém (PA).

Em 2025, por exemplo, o Tecpar emitiu a sua primeira declaração de validação do projeto de carbono para o segmento do agronegócio, concedida para uma propriedade rural do Paraná. Conhecida por suas práticas sustentáveis, a Fazenda Pau Furado, localizada em Teixeira Soares, nos Campos Gerais, possui a certificação internacional RTRS, selo que garante a produção sustentável de soja, e já vende créditos de soja e de milho sustentável para o mercado europeu.

Fabiano Gomes, um dos proprietários, conta que buscou a validação do projeto aplicado de créditos de carbono como um complemento à certificação RTRS. Para ele, além do retorno financeiro, é um benefício importante para a propriedade ter mais essa certificação. “Acredito que todos os agricultores deveriam seguir este exemplo. Agora estamos esperando as negociações desses créditos, já temos muitas empresas de fora do Brasil interessadas na compra, e são volumes muito altos, que agregam mesmo”, afirma.

Ele relata que o processo de avaliação foi tranquilo, já que toda a documentação estava em dia. “A minha avaliação sobre o Tecpar é muito positiva, os auditores são extremamente qualificados e o processo foi muito bem feito, inclusive com visitas presenciais à propriedade”, completa.

A Fazenda Pau Furado conheceu o Tecpar por meio da Biomma Carbon, empresa paranaense e a primeira do Brasil a desenvolver projetos de baixo carbono específicos para o agronegócio e gerar créditos de carbono certificados – utilizando agricultura regenerativa e redução de emissões.

Elaborado pela Biomma Carbon, o projeto de Agricultura de Baixo Carbono implantado na propriedade buscou reduzir a emissão de GEE por meio da adoção de Práticas Agrícolas Sustentáveis, além de gerar remoções de emissão de GEE através de Práticas Agrícolas Regenerativas.

“Essas certificações cooperam para a redução das emissões de gases, e é de extrema importância que mais agricultores pensem dessa forma, porque isso vai agregar bastante na questão ambiental para o nosso país e para o mundo. Esse é um caminho que não tem volta. Precisamos ter sustentabilidade na agricultura, na indústria, e em todos os setores que mais poluem, principalmente daqueles que só emitem, mas não sequestram carbono”, enfatiza.

CONSULTORIAS – Além de atender clientes que definiram uma maneira própria de quantificar a emissão e o estoque de carbono, sem intermediários, o programa também valida as metodologias utilizadas por empresas e consultorias especializadas.

É o caso do Instituto Neo Carbon, que atua no registro de projetos de carbono e de pagamento por serviço ambiental no Brasil, com sede em Joinville (SC). Em 2023, o projeto-piloto realizado pelo Neo Carbon em uma propriedade na cidade de Alto Araguaia (MT) teve os resultados da sua metodologia de carbono avaliados e validados pelo Tecpar.

A metodologia desenvolvida pelo Instituto Neo Carbon pode ser utilizada por qualquer empresa privada, proprietário rural ou pessoa física que queira fazer projetos de carbono e publicar os resultados na plataforma, que tem acesso aberto. Após concluído, o projeto deve passar pelo processo de auditoria, em que todos os cálculos são revistos por uma instituição independente, chamada de verificador ou validador de terceira parte. Esse é o serviço oferecido pelo programa do Tecpar.

Patrícia de Luca Lima Greff, presidente do Instituto Neo Carbon, diz que encontrou o Tecpar ao buscar uma empresa reconhecida no mercado na área de certificação para fazer auditoria de terceira parte para a Certificadora Neo Carbon.

“O Tecpar abriu suas portas para fazer as auditorias dos projetos elaborados pelas metodologias da Neo Carbon e isso foi ótimo para ambas as empresas. Nós desenvolvemos as metodologias, validamos e verificamos cada projeto. O processo foi tranquilo, contamos com uma equipe preparada e com conhecimento para a auditoria. Nosso principal ganho foi o aumento de credibilidade no mercado brasileiro”, afirma.a

A Fazenda Pau Furado, localizada em Teixeira Soares, nos Campos Gerais, possui a certificação internacional RTRS. Foto: Secom


METODOLOGIA – O programa exclusivo foi desenvolvido pela equipe técnica do Tecpar Certificação e segue uma série de procedimentos embasados em normas e literaturas de referência, como a NBR ISO 14065:2015, que trata dos requisitos para organismos de validação e verificação de gases de efeito estufa. O processo de validação é feito em três etapas: análise documental, visita técnica e recálculo – quando é verificado se a quantificação do carbono que foi estocado ou que deixou de ser emitido está de acordo com a metodologia prevista.

O diretor-presidente do Tecpar, Eduardo Marafon, diz que o avanço do programa representa uma contribuição importante para ajudar o Brasil a promover a sustentabilidade. “Essa iniciativa se soma às demais políticas públicas implementadas pelo Governo, que reforçam o compromisso do Paraná na busca da diminuição dos impactos do desenvolvimento econômico sobre o clima, com a implementação de soluções concretas. Por meio deste programa, o Tecpar se posiciona como um indutor de tecnologias sustentáveis, cumprindo também o seu papel social”, salienta.

MERCADO DE CARBONO – De maneira geral, nesse mercado, empresas criam projetos em florestas ou áreas verdes para conservar regiões ameaçadas de desmatamento. Esses esforços levam à geração de créditos de carbono, que são comercializados com poluidores que querem compensar suas emissões. Um crédito equivale a uma tonelada de carbono absorvida ou que deixou de ser emitida na atmosfera.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Estado investe R$ 1,1 bilhão em obras de esporte e lazer em diversas regiões do Paraná

O Governo do Estado vem ampliando espaços de lazer ao ar livre que contribuem para reduzir o período de tela das crianças, que chega a um terço do tempo livre, segundo dados recentes da Fundação Abrinq.

Investimentos em infraestrutura voltada ao lazer, ao esporte e à convivência familiar somam R$ 1,1 bilhão em obras que promovem recreação, atividades esportivas e integração comunitária. O aporte foi feito por meio da Secretaria das Cidades (Secid), desde 2019 até agora.

São ginásios e complexos esportivos, quadras, arenas multiúso, campos com grama sintética (padrão Fifa), parquinhos e academias pelo Programa Meu Campinho, além de playgrounds, ciclovias, parques e praças com equipamentos para a prática de esportes, da ginástica ao skate.

Dez ginásios de esporte estão em execução em diversas regiões do Estado, com destaque para as estruturas de Marechal Cândido Rondon, Mariópolis e Sapopema, que já alcançaram cerca de 80% das obras executadas. No município de Planalto, no Sudoeste, a construção de um Ginásio de Esportes orçado em R$ 13,2 milhões é a maior obra desse tipo já autorizada para licitação pela pasta de Cidades. O espaço vai abrigar competições e eventos esportivos de grande porte, estimulando o esporte local e regional.

Oito pistas de skate já foram concluídas e estão em funcionamento, com destaque para a de Cascavel, no Oeste, a maior obra voltada ao lazer realizada no município, que teve investimento de R$ 717,6 mil do Estado. Na Região Metropolitana de Curitiba, a pista de skate de Campo Largo, também finalizada, recebeu investimento de R$ 695,9 mil.

O secretário estadual das Cidades Guto Silva, Guto Silva, destacou que o Paraná tem transformado obras públicas em espaços de encontro e pertencimento e que, atualmente, há quase R$ 70 milhões em obras de esporte e lazer em execução pela pasta. “O governo estadual busca incentivar hábitos saudáveis e aproximar as famílias por meio do lazer e da prática esportiva, com investimentos que melhoram a qualidade de vida das comunidades”. Ele ressaltou que opções de lazer e esporte não faltam, principalmente para crianças e adolescentes.

MEU CAMPINHO – Além de estruturas pontuais, o Governo do Estado investe em estruturas modulares, por meio do Programa Meu Campinho, que podem conjugar estruturas diversas, que vão de campos de grama sintética com iluminação em LED a academias ao ar livre, praças, pistas de skate, ginásios e complexos de lazer, voltados especialmente às crianças e jovens.

Apenas por esse programa, o investimento acumulado já ultrapassa R$ 251 milhões, com novas estruturas em execução em 38 cidades de várias regiões. O Meu Campinho já levou 411 campos de grama e 975 módulos complementares, como academias e playgrounds, para 234 municípios. Há outros 543 em projetos em diversos status, somando R$ 208 milhões.  

TEMPO DE TELA – A Fundação Abrinq lançou, recentemente, uma campanha nacional para alertar sobre o uso excessivo de equipamentos eletrônicos entre as crianças. O vídeo, lançado em outubro, destaca que 33% do tempo livre delas é dedicado a dispositivos digitais, incentivando pais e filhos a retomarem o contato e a interação em atividades fora do ambiente virtual.

Segundo dados do Datafolha, 78% das crianças de até 3 anos e 94% na faixa etária de 4 a 6 anos usam telas diariamente — em média por três horas, mais que o dobro do limite recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia aponta que os casos de miopia em crianças e jovens cresceram 70% em quatro anos, em parte pelo uso prolongado de dispositivos.

 

 

 

 

Por - AEN

feed-image
SICREDI 02