Não é cedo? Frio dá as caras e dez cidades tiveram madrugada mais fria de 2025 nesta sexta

O frio começou a aparecer no Paraná. Dez cidades registraram, na madrugada desta sexta-feira (21), a temperatura mais baixa de 2025, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

São elas: Cambará: 15,1°C; Campo Mourão: 15,3°C; Cândido de Abreu: 15,9°C; Cornélio Procópio: 15,5°C; Guaraqueçaba: 16,1°C; Jaguariaíva: 12,1°C; Laranjeiras do Sul: 13,8°C; Londrina: 16,7°C; Paranavaí: 19,2°C; e Telêmaco Borba: 12,1°C.

A mudança na temperatura já era prevista com a aproximação de uma frente fria logo no início do outono. A estação, que chegou às 6h01 de quinta-feira (20), é marcada pela grande amplitude térmica, ou seja, uma diferença maior na temperatura entre as madrugadas frescas, geralmente com presença de nevoeiros, e as tardes um pouco mais quentes. 

“Ainda nesta sexta-feira as temperaturas em média ficam mais altas entre o Oeste e o Noroeste do Paraná, com máximas previstas entre 32°C e 34°C. Os índices de umidade relativa do ar devem ficar abaixo dos 40% em algumas cidades destas regiões”, ressalta Samuel Braun, meteorologista do Simepar. 

O sábado continuará com as características do outono. O dia amanhece com temperaturas mais amenas e alguns nevoeiros, especialmente entre o Centro Sul, Campos Gerais e Região Metropolitana de Curitiba. Nas demais regiões o sol predomina, e o aquecimento mais expressivo segue entre o Oeste e o Noroeste. No sábado as temperaturas máximas podem passar de 34°C em algumas cidades. 

No domingo há expectativa de mudança nas condições do tempo. Um sistema de baixa pressão se forma entre o Sul do país, Norte da Argentina e Paraguai, e acaba contribuindo para a formação de áreas de instabilidade. No Interior do Estado, inclusive, o dia já deve amanhecer com chuva, especialmente entre as regiões Noroeste, Oeste e Sudoeste. Ao longo do dia chove no resto do Estado de forma isolada”, explica Braun.  

Na próxima semana a instabilidade deve permanecer, com o tempo bastante abafado. Está prevista uma sequência de dias com possibilidade maior de chuvas em todo o Paraná.

SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.

Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

 

 

 

 

 

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 Renovação da frota escolar: Governo entrega mais 102 ônibus novos a 86 municípios

O Governo do Estado realizou nesta quinta-feira (20) a segunda entrega de ônibus escolares adquiridos por meio do programa Caminho da Escola, do governo federal.

Nesta etapa, 102 novos veículos foram destinados a 86 municípios paranaenses, com um investimento de aproximadamente R$ 47 milhões. A aquisição foi viabilizada por meio de emenda da Bancada Federal do Paraná (RP7 n.º 71170007/2024), com contrapartida financeira do Estado.

A entrega fez parte de um contrato maior, que soma investimento total de R$ 91 milhões na renovação da frota escolar. A primeira remessa, composta por 113 ônibus, foi entregue em fevereiro. Com a conclusão desta segunda etapa, o Estado já repassou 215 veículos aos municípios, garantindo mais segurança e conforto no transporte de estudantes da rede estadual.

Para o secretário da Educação, Roni Miranda, a ação é uma maneira de fortalecer a frequência escolar e incentivar a participação ativa dos estudantes nas aulas, ao longo do ano letivo. 

“Vamos ajudar os municípios a transportarem os alunos de forma ainda mais eficaz. A medida beneficiará cerca de meio milhão de estudantes, que serão transportados por esses veículos”, avaliou. “É importante ressaltar que são ônibus com acessibilidade para cadeirantes e portadores de necessidades especiais”, concluiu.

A entrega da frota é fruto de uma parceria iniciada no começo da atual gestão do Governo do Estado, em conjunto com a bancada federal, na qual cada real investido em emendas pelos parlamentares tem a mesma quantia investida como contrapartida pelo Governo do Estado.  

Outros R$ 165 milhões em emendas devem ser investidos ainda neste ano para a compra de mais ônibus escolares. Com aporte do mesmo valor pelo governo, seriam cerca de 800 ônibus a mais, a serem entregues até o fim do ano.

MODELOS – Os 102 ônibus entregues nesta quinta-feira são de dois modelos. São 97 veículos do tipo ORE 3, com espaço para 59 alunos sentados (a um custo de R$ 469 mil cada). Já os cinco do modelo ORE 2 tiveram o custo unitário de R$ 398 mil e comportam 44 estudantes sentados. 

Os veículos são 100% acessíveis, com dispositivo de poltrona móvel (DPM) que permite ao aluno com pouca mobilidade embarcar e desembarcar sentado, além de contarem com ar-condicionado para maior conforto dos estudantes.

 

 

 

 

 

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 Sustentabilidade: 82% das operações do BRDE em 2024 têm vinculação com os ODS

Instituição signatária da Agenda 2030, plano global das Nações Unidas para promover o desenvolvimento sustentável e erradicar a pobreza, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) alcançou em 2024 uma marca histórica: dos R$ 6 bilhões de operações aprovadas, R$ 4,9 bilhões foram destinados a projetos com vínculo direto a pelo menos um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). O montante representa 82% do volume de financiamentos com impacto direto em metas como a produção sustentável de alimentos e a transição energética. 

Especificamente no Paraná, o volume de operações vinculadas aos ODS foi ligeiramente superior ao restante da região Sul, atingindo 82,4% das operações da agência paranaense do BRDE (AGPR). Os ODS fazem parte da Agenda 2030, um compromisso criado em 2015, pelos 193 países membros da ONU, que tem como intuito eliminar a pobreza, lutar contra a desigualdade, a injustiça, e proteger o planeta até 2030.

Do volume de crédito, a principal vinculação está relacionada à Segurança Alimentar e Agricultura Sustentável (ODS 2), que somou R$ 2,64 bilhões em financiamentos (44,7%) e com maior relevância no financiamento para infraestrutura de produção rural, apoio a pequenos produtores no campo e produção de sementes. 

Também se destacam entre os propósitos da Agenda 2030 os financiamentos do BRDE com impacto no Trabalho Decente e Crescimento Econômico (ODS 8), cujo volume de operações chegou a R$ 1,41 bilhão em 2024, seguido do ODS 10 (Redução das Desigualdades), com R$ 973,3 milhões.

O apoio do banco na recuperação emergencial da economia, muito em razão dos eventos climáticos no Rio Grande do Sul, somou mais de R$ 681 milhões. 

O diretor-administrativo do BRDE, Heraldo Neves, ressaltou que a atuação nos três estados reafirma o papel estratégico do banco no financiamento de projetos alinhados aos ODS. “Com 82% das operações vinculadas, avançamos para contribuir com o crescimento econômico, promovendo um desenvolvimento responsável e duradouro, com práticas financeiras que fomentam uma economia mais sustentável e equitativa", destacou.

CARTEIRA VERDE – O compromisso com a agenda climática fica mais evidente quando são verificados os volumes de financiamento para os objetivos que tratam do Consumo e Produção Sustentáveis (ODS 12 – com R$ 732,5 milhões), Ação contra a Mudança do Clima (ODS 13 – R$ 582,2 milhões) e Energia Limpa e Acessível (ODS 7), que obteve R$ 438 milhões em crédito em 2024 por parte do BRDE, principalmente na geração através de sistema solar e pequenas hidrelétricas.

As operações realizadas pelo banco tiveram alinhamento na ordem de 80,4% aos ODS, enquanto nas contratações realizadas através de parceiros, como as cooperativas de crédito, o índice chega a 86,8%.  

Realizado pela Coordenadoria de Sustentabilidade do BRDE, o levantamento aponta que o índice de alinhamento à agenda da sustentabilidade se repete nas operações nas agências dos três estados do Sul do país.

Em 2023, o BRDE registrou 80,9% do total de suas operações alinhadas às metas globais. “Nos últimos anos, o financiamento para o desenvolvimento tem se tornado mais estratégico e alinhado com os princípios da Agenda ODS, que visa promover a sustentabilidade e o bem-estar social’, afirma o vice-presidente e diretor de operações Renê Garcia Júnior.

“O BRDE tem acompanhado essa mudança, buscando equilibrar o crescimento econômico com os benefícios para a sociedade e o meio ambiente, o que tem impulsionado nosso progresso”, afirmou.

PARANÁ – Na agência paranaense do BRDE, onde o volume de operações vinculadas  aos ODS atingiu 82,4% do total, o setor de maior aderência foi o da agricultura, com 56,4% destinados à Segurança Alimentar e Agricultura Sustentável (ODS 2) representando a AGCUR. O segundo maior destaque foi para o ODS 10 (Redução das Desigualdades), com R$ 344 milhões em financiamentos, seguido do ODS 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico), que alcançou R$ 278 milhões.

As operações voltadas para Consumo e Produção Sustentáveis (ODS 12) somaram R$ 193,5 milhões, enquanto a Ação contra a Mudança do Clima (ODS 13) contou com R$ 151,3 milhões. Já os investimentos em Energia Limpa e Acessível (ODS 7) chegaram a R$ 143 milhões.

 

 

 

 

 

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 PCPR prende dentista por tráfico por compra ilegal de morfina e outras medicações

A Polícia Civil do Paraná (PCPR), com o apoio da Vigilância Sanitária de Curitiba, prendeu em flagrante um dentista, de 43 anos, pelos crimes de tráfico de drogas e exercício ilegal de arte dentária, e apreendeu medicamentos em duas clínicas odontológicas. A ação aconteceu nesta quinta-feira (20) nos bairros Centro, Fazendinha e Campina do Siqueira, da Capital.

A operação cumpriu quatro mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo Criminal de Garantias. As buscas ocorreram em duas clínicas odontológicas, nos bairros Centro e Campina do Siqueira, e duas residências, localizadas nos bairros Campina do Siqueira e Fazendinha.

Conforme o delegado Fabiano Oliveira, as investigações começaram em 10 de setembro de 2024, após o registro de ocorrência feito pela proprietária de uma clínica odontológica no bairro Tatuquara. A denunciante afirmou que um dentista, que lhe prestava serviços, utilizou os dados da empresa para realizar compras não autorizadas de medicamentos controlados.

No decorrer da investigação, a PCPR confirmou que o dentista realizou 20 compras ilegais em 85 dias. As aquisições incluíam medicamentos controlados listados na Portaria 344/1998. Também foi identificada a participação de um segundo dentista, de 36 anos, nas compras. Os medicamentos eram entregues nas clínicas do Centro e do bairro Campina do Siqueira.

“Um dos dentistas atuava como especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, porém, segundo o Conselho Regional de Odontologia do Paraná, sua especialidade registrada é Ortodontia, o que configura o crime de exercício ilegal de arte dentária”, explica.

Os medicamentos adquiridos ilegalmente incluíam 850 ampolas de Morfina, 135 ampolas de Fentanila, 20 ampolas de Propofol, 50 ampolas de Midazolan, 100 ampolas de Tramadol, 100 ampolas de Diazepam e 420 comprimidos de Zolpidem.

Todas essas substâncias são classificadas como psicotrópicas pelo Ministério da Saúde e a comercialização ou armazenamento irregular configura crime de tráfico de drogas.

Durante as buscas, foram encontradas 74 ampolas de Morfina em uma das clínicas, levando à prisão em flagrante de um dos dentistas pelo crime de tráfico de drogas. As duas clínicas foram interditadas pela Vigilância Sanitária de Curitiba devido a irregularidades administrativas e sanitárias. O homem foi encaminhado ao sistema penitenciário.

 

 

 

 

 

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 Paraná amplia produção de cebolas em 44% e safra será a melhor dos últimos 10 anos

Depois de queda na produção de cebolas devido às condições climáticas, o que levou a um aumento na importação em 2024, o Paraná voltou a ter boa produção na safra 2024/25, com 127,6 mil toneladas, um crescimento de 44% em relação ao ciclo anterior. Isso se deve principalmente ao uso da tecnificação em lavouras da região de Guarapuava, no Centro-Sul.

As relações comerciais do Brasil e do Paraná com países parceiros, particularmente do Mercosul, em relação à cebola, são assunto do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 14 a 20 de março. O documento é preparado pelos analistas do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

A cultura da cebola também será discutida nesta sexta-feira (21) e no sábado (22) no XXVI Seminario de Cebolla del Mercosur, que acontece em Viedma, na Província de Rio Negro; e em Hilário Ascasubi, na Província de Buenos Aires, ambos na Argentina. O engenheiro agrônomo Paulo Andrade, analista da cultura no Deral, participa do evento como palestrante.

O Paraná colheu 88,6 mil toneladas de cebolas em 2024, uma diferença de 21,1% em relação ao ano anterior, quando foram retiradas 112,4 mil toneladas. No entanto, na atual safra o volume subiu para 127,6 mil toneladas, com a melhor produtividade dos últimos 10 anos – 38,9 mil quilos por hectare. Nesse período, a maior produção foi de 2016, com 130,8 mil toneladas.

“O ano passado foi muito influenciado no Brasil inteiro devido às condições de clima, mas o que se observa agora é que a região de Guarapuava está se tecnificando muito rápido, produzindo 50 toneladas por hectare, enquanto outras estão com 20 toneladas”, disse Andrade.

A expectativa é que também haja ampliação na área com plantio de cebola no Estado. Nos últimos anos houve decréscimo gradual, saindo de 5.859 hectares, em 2016, para chegar em 2.701 hectares na safra 2023/24. No último ciclo já subiu para 3.277 hectares.

Em decorrência da baixa produção brasileira, o País importou 257,4 mil toneladas em 2024, com dispêndio de US$ 84,4 milhões. Isso representou 92% de aumento sobre as 134,1 mil toneladas compradas em 2023, e de 174% sobre o montante de recursos. Naquele ano o País investiu US$ 30,8 milhões.

O Paraná importou no ano passado 32,5 mil toneladas de cebola a um custo de US$ 8,6 milhões. Em 2023 o Estado havia comprado 9,8 mil toneladas, com investimento de US$ 1,9 milhão. Em 2014 o Paraná trouxe cebola de cinco países, com destaque para a Argentina, com 27,9 mil toneladas. Os outros são Chile, Uruguai, Espanha e Países Baixos (Holanda).

SUÍNOS – O Paraná teve o melhor fevereiro em termos de exportação de carne suína, desde o início do levantamento feito pelo Agrostat, do Ministério da Agricultura e Pecuária, em 1997. Foram 17,82 mil toneladas enviadas para o Exterior, ou 5,8 mil toneladas (47,9%) a mais que fevereiro de 2024 (12 mil toneladas).

O crescimento se deve pela expansão de exportação para alguns mercados como Argentina, Costa do Marfim, Vietnã, Hong Kong e Uruguai. Também houve a abertura do mercado filipino, que comprou 1,1 mil toneladas. A expectativa é que esse crescimento continue ao longo do ano.

BOVINOS – O boletim do Deral também destaca a exportação de carne bovina brasileira nos dois primeiros meses do ano. Das 423,5 mil toneladas exportadas, 183,7 mil tiveram a China como destino. Os Estados Unidos ocupam a segunda colocação, com 45,9 mil toneladas.

A carne brasileira de bovinos também conseguiu aumentar a arrecadação do País. Enquanto nos primeiros meses de 2024 entraram US$ 1,79 bilhão, agora foram US$ 2,03 bilhões.

FRANGOS – A Pesquisa Trimestral de Abates de Animais, do IBGE, mostrou que em 2024 foram abatidos 6,456 bilhões de frangos no Brasil, volume 2,7% superior às 6,283 bilhões do ano anterior. O Paraná, com 2,208 bilhões de cabeças, permanece na liderança com 34,2% de participação.

Os abates renderam 13,643 milhões de toneladas de carne, ou 2,4% a mais que as 13,322 milhões de 2024. O Paraná foi responsável por 4,756 milhões de toneladas, seguido por Santa Catarina, com 1,839 milhão.

MILHO – O documento do Deral registra ainda que o Paraná está encerrando o plantio de milho da segunda safra, com semeadura em pelo menos 91% dos mais de 2,6 milhões de hectares projetados. No entanto, as ondas de calor e chuva irregulares não ajudam neste momento o bom desenvolvimento.

A colheita da primeira safra alcançou 84% dos 267 mil hectares plantados no ciclo. Estima-se que sejam retirados 2,8 milhões de toneladas, com produtividade média acima de 10.400 quilos por hectare, que seria a maior da história para uma primeira safra de milho no Estado.

 

 

 

 

 

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