A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) atualizou, nesta quarta-feira (8), as informações sobre os casos suspeitos e confirmados de intoxicação por metanol após ingestão de bebidas alcoólicas no Estado. Três novos casos são considerados suspeitos. Um homem de 30 anos e uma mulher de 17, residentes de Curitiba, e um homem de 20 anos, residente de Piên (Região Metropolitana de Curitiba). Todos estão internados em serviços de saúde e alegam ter ingerido bebida alcoólica.
O Paraná segue com três casos diagnosticados. Todos os pacientes (homens de 36, 60 e 71 anos, residentes na Capital) permanecem internados, recebem acompanhamento médico especializado e apresentam melhoras
Seguem em análise outros dois casos: um de Maringá (homem de 27 anos, internado em um serviço de saúde da região) e outro de Toledo (homem de 27 anos, também hospitalizado). Ambos aguardam o resultado dos exames laboratoriais. A Sesa descartou as notificações de Ponta Grossa, Foz do Iguaçu e Cruzeiro do Oeste.
ANTÍDOTO – O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, confirmou que o Paraná realizou a compra de 424 ampolas de etanol farmacêutico, que devem ser entregues ao Estado na próxima semana, e alertou que o momento é de cuidado, mas não de pânico.
“Volto a pedir bastante tranquilidade. Não se trata de criar um clima de celeuma, não vou vender informação de pânico. Quem for utilizar de bebida destilada que olhe a garrafa, pergunte quando foi aberta, o prazo de validade. Todos os detalhes que faríamos em qualquer supermercado se fossemos comprar qualquer perecível temos que ter também com a bebida alcoólica”, disse.
A Sesa já emitiu uma nota técnica para todas as Regionais de Saúde alertando sobre monitoramento e necessidade de alerta compulsório. Todos os casos suspeitos são notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, e comunicados de forma imediata para a Vigilância Municipal em Saúde.
O Ministério da Saúde enviou ao Paraná 360 ampolas do antídoto utilizado no tratamento de intoxicações por metanol, que consiste em etanol farmacêutico. O produto é encaminhado diretamente ao hospital que está atendendo o caso notificado pelo Estado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) nacional.
Cada caso é avaliado individualmente, com base em critérios clínicos e laboratoriais, para definir a quantidade necessária de antídoto. O protocolo prevê uma dose inicial, chamada de “dose de ataque”, calculada conforme o peso do paciente, e uma dose de manutenção, que pode se estender de algumas horas até 24 horas.
Em situações graves, por exemplo, um paciente de 100 quilos com necessidade de manutenção por 24 horas pode requerer até 100 ampolas em um único tratamento. Por esse motivo, não é possível determinar previamente a quantidade exata de antídoto utilizada em cada caso, já que o cálculo depende de parâmetros clínicos, laboratoriais e da resposta individual do paciente.
Três pacientes do Paraná já receberam o antídoto. O Estado aguarda um novo envio do medicamento por parte do governo federal.
SINTOMAS E SINAIS DE ALERTA – Nesse momento é importante prestar atenção aos sintomas. Não é possível identificar o metanol na bebida apenas pelo cheiro ou sabor, pois ele não altera significativamente as características sensoriais.
Os principais sintomas devido à intoxicação por metanol podem aparecer entre 12h e 24h após a ingestão da substância. Neste momento em que há uma alta nas notificações, é importante redobrar a atenção porque os sinais se associam aos de uma ressaca comum: dor abdominal, visão adulterada, confusão mental e náusea.
Sintomas iniciais (6 a 24 horas após a ingestão)
- Dor de cabeça (cefaleia).
- Náuseas e vômitos.
- Sonolência e falta de coordenação (semelhante a uma forte embriaguez ou ressaca grave).
- Tontura e confusão mental.
Sintomas graves e tardios (após 24 horas)
- Dor abdominal intensa: um sinal de alerta de emergência.
- Alterações visuais: visão turva, fotofobia (sensibilidade à luz), visão embaçada, percepção de “campo nevado” ou pontos escuros e, em casos graves, cegueira repentina em ambos os olhos.
- Dificuldade respiratória e hiperventilação.
- Convulsões e coma.
ATENDIMENTO – A Sesa orienta que, em casos de sintomas, os pacientes devem procurar um serviço de saúde imediatamente. Todos os casos suspeitos de intoxicação por metanol devem ser reportados e discutidos com um dos quatro Centros de Informação e Assistência Toxicológica do Paraná, que vão orientar sobre a conduta clínica e notificar imediatamente a Sesa por meio da Rede CIATox do Paraná.
- CIATox Curitiba: 0800 041 0148
- CIATox Londrina: (43) 3371-2244
- CIATox Maringá: (44) 3011-9127
- CIATox Cascavel: (45) 3321-5261
MEDIDAS DE PREVENÇÃO – A Sesa orienta que a população tome alguns cuidados ao ingerir bebidas alcoólicas:
- Adquira bebidas apenas de estabelecimentos confiáveis.
- Fique atento a preços muito abaixo do normal.
- Verifique se o líquido contém partículas ou impurezas, que podem ser indicativos de contaminação.
- Confira se o lacre está intacto. Lacres rompidos ou tortos são pontos de atenção.
- Desconfie de rótulos mal aplicados, com erros de ortografia ou informações borradas, que podem indicar falsificação.
- Procure o registro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) na embalagem.
- Em destilados, confira o selo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), geralmente colocado próximo à tampa. A ausência pode indicar que a bebida não passou pela fiscalização brasileira.
- Ao adquirir bebidas alcoólicas para comercialização, os estabelecimentos devem exigir a nota fiscal de seus fornecedores, garantindo a procedência e a rastreabilidade das bebidas.
- Em caso de suspeita de intoxicação, o paciente deve procurar o serviço de saúde o mais rápido possível.
Por - AEN
O Governo do Paraná vai isentar o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de um popular medicamento utilizado para o tratamento de hipertensão e outras doenças cardiovasculares.
O Decreto nº 11.402, encaminhado nesta terça-feira (07) à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), zera o tributo sobre o succinato de metoprolol, trazendo um alívio ao bolso dos paranaenses que dependem do remédio.
O medicamento é um betabloqueador que diminui a frequência cardíaca e a força de contração, sendo usado principalmente para pacientes com arritmias ou que sofreram infarto. A isenção é válida para os comprimidos de 25 mg, 50 mg e 100 mg.
De acordo com o texto, a medida passa a valer a partir do próximo dia 1º de janeiro, conforme determinado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Para o secretário de Estado da Fazenda, Norberto Ortigara, a isenção do ICMS é um alívio para o bolso das famílias. “Trata-se de uma redução da carga tributária sobre um medicamento usado em uma doença cada vez mais recorrente em toda a população. É uma isenção importante que certamente vai impactar a vida de milhões de paranaenses”, celebra.
Dados da Pesquisa Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde, apontam que 23% da população do Paraná é hipertensa – ou seja, quase um a cada quatro paranaenses. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, o número de atendimentos relacionados à hipertensão na Atenção Primária no Paraná cresceu mais de 500% entre 2019 e 2023, saltando de 868 mil atendimentos para 4,5 milhões.
Por -AEN
Neste mês de outubro, em que se celebra a infância, o Governo do Estado reforça o compromisso com o cuidado e o fortalecimento da rede materno-infantil.
Entre as estratégias adotadas, o programa Opera Paraná tem se destacado na assistência cirúrgica pediátrica, garantindo que milhares de crianças tivessem acesso a procedimentos essenciais com mais agilidade nos últimos anos. Programa do Governo do Paraná, desenvolvido pela Secretaria da Saúde (Sesa), o Opera Paraná amplia o acesso a cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS), e reduz as filas de espera.
De acordo com levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o número de cirurgias realizadas em crianças de zero a 12 anos cresceu de forma significativa desde o início do programa, em 2022. Naquele ano, a média mensal foi de 2.003 cirurgias, totalizando 24.039 nos 12 meses. Em 2023, o número de procedimentos passou para 29.810 e, em 2024, para 35.301. Ou seja, foram 89.150 em três anos. De janeiro até julho de 2025 foram realizados 24.308 procedimentos cirúrgicos - 3.472 por mês. Esse resultado nunca havia sido alcançado.
“O Governo do Estado tem um compromisso permanente com o cuidado e o fortalecimento da rede materno-infantil. O Opera Paraná é um exemplo desse trabalho, ampliando o acesso a cirurgias pediátricas e garantindo que mais crianças sejam atendidas com segurança e no tempo certo. Cada resultado representa mais saúde e mais qualidade de vida para as famílias paranaenses”, ressalta o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
Entre os procedimentos mais realizados em crianças pelo programa Opera Paraná estão aqueles voltados à correção de condições comuns da infância que, quando não tratadas, podem comprometer o desenvolvimento, a respiração e o bem-estar. Destacam-se as cirurgias de amígdalas e adenoide, indicadas para melhorar a respiração e a qualidade do sono; postectomia (fimose), que corrige alterações no prepúcio; e hérnias umbilicais e inguinais, frequentes na infância e quando tratadas precocemente evitam complicações.
Isabela Miola, de 11 anos, residente no município de Dois Vizinhos, no Sudoeste do Paraná, realizou um desses procedimentos. Em 29 de maio, passou por uma cirurgia de amígdalas e adenoide. A mãe, Marizete Lemes do Amaral, contou que foi uma cirurgia rápida. “Correu tudo bem, as enfermeiras, os médicos foram muito queridos e atenciosos. Tanto antes, como depois da cirurgia. Em nenhum momento ela ficou com medo. A recuperação demorou um pouquinho, talvez pela idade dela. Em alguns meses resolvemos o problema”, contou a mãe de Isabela.
INVESTIMENTOS – Lançado em 2022, o Opera Paraná recebe recursos financeiros significativos e tem promovido um aumento expressivo no número de procedimentos realizados no Estado. O programa conta com um investimento de mais de R$ 1,3 bilhão do Governo do Estado, por meio da Sesa.
A iniciativa já passou por duas fases importantes: a primeira com aporte de R$ 378 milhões, resultando em aumento de 47% no número de cirurgias de 2021 para 2022 no geral; e a segunda, com R$ 580 milhões, garantindo crescimento adicional de 20% entre 2022 e 2023. Os procedimentos cirúrgicos são realizados por hospitais estaduais, municipais e contratualizados.
Em março deste ano, durante o evento Saúde em Movimento, em Foz do Iguaçu, o governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou mais R$ 350 milhões para a terceira fase do programa.
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Por - AEN
O Governo do Paraná vai isentar o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da energia elétrica fornecida para hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Estado. A medida, regulamentada pelo
, foi encaminhada nesta terça-feira (07) à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para ser homologada e ganhar caráter definitivo de lei.De acordo com o texto, o benefício valerá até o final de abril de 2026 e engloba todos os hospitais integrantes do SUS, sejam eles classificados como entidade beneficente de assistência social ou mantidos por municípios ou consórcios intermunicipais de saúde.
Como explica o secretário de Estado da Fazenda, Norberto Ortigara, essa é uma medida que vai impactar positivamente não apenas os hospitais de todo o Paraná, mas também a população que utiliza os serviços do SUS. “A isenção do ICMS sobre a energia elétrica vai representar uma economia significativa no custeio desses hospitais. Com esse imposto a menos, sobra recurso para ser destinado a outras áreas igualmente fundamentais no atendimento à população”, diz.
Para isso, o decreto traz um dispositivo que garante que essa isenção seja de fato repassada aos hospitais. Como o ICMS é cobrado das fornecedoras de energia elétrica, o texto determina que o benefício esteja condicionado à transferência desse desconto às unidades SUS na forma de desconto equivalente ao imposto dispensado.
Por outro lado, para usufruir do benefício, os hospitais precisarão entrar em contato com as fornecedoras de energia, comprovando que se enquadram nos critérios da lei.
Ao todo, são 475 hospitais que atendem pelo SUS no Paraná entre públicos, privados e filantrópicos.
De acordo com o secretário de Saúde, Beto Preto, a medida a isenção vem para fortalecer o atendimento ao cidadão nos municípios. “A isenção do ICMS na tarifa de energia elétrica e a consequente redução no custo para essas instituições é de extrema importância. Sabemos das dificuldades que muitos hospitais enfrentam e essa medida permite que eles possam continuar oferecendo um serviço de qualidade à toda população”, diz.
POr - AEN
Na busca de valorizar ainda mais a identidade cultural do campo e fomentar a produção artesanal local dos produtores rurais, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda, aderiu ao Convênio ICMS 181/2019, que concede isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas vendas internas de queijo, requeijão e doce de leite no Paraná.
A medida, aprovada na última semana pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), durante a Semana Fazendária do Rio Grande do Sul, atende a uma antiga reivindicação dos pequenos produtores e coloca o Paraná em igualdade de condições com estados como São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, que já haviam adotado o benefício fiscal.
Com a isenção, o objetivo é ampliar a competitividade e garantir que o consumidor paranaense reconheça e valorize os produtos feitos com técnicas tradicionais, que preservam o sabor e a cultura regional.
O secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, destacou o impacto social da medida ao afirmar que, mais do que uma questão econômica, essa decisão é um reconhecimento ao esforço e à dedicação dos produtores rurais que mantêm viva a tradição do campo. “Cada queijo, cada pote de doce de leite ou requeijão artesanal carrega a história de uma família, o cuidado na produção e o sabor da nossa identidade cultural”, disse.
Com a adesão ao convênio, a proposta seguirá para os trâmites na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), onde deverá ser convertida em lei estadual para que a medida entre em vigor em breve.
De acordo com a legislação, são considerados produtos artesanais aqueles elaborados com predominância de matéria-prima de origem animal, de produção própria ou de origem determinada, resultantes de técnicas exclusivamente manuais e submetidos à inspeção oficial. O benefício fiscal será concedido para produtores com faturamento anual de até R$ 360 mil nas operações previstas.
A diretora da Receita Estadual, Suzane Gambeta, afirmou que a adesão representa um avanço importante para a economia local e para o reconhecimento desses produtos no mercado. Segundo ela, essa isenção vem para equilibrar as condições de competição e, principalmente, valorizar quem produz. “É uma forma de o Estado apoiar o pequeno produtor, incentivando o consumo de produtos genuinamente paranaenses e fortalecendo as economias regionais”.
COMPROMISSO – Com iniciativas como essa, o Paraná reafirma seu compromisso em apoiar quem vive do trabalho no campo. Outra ação que reforça esse compromisso foi a prorrogação do prazo para a adoção da Nota Fiscal do Produtor Eletrônica (NFP-e), concedido pela Fazenda. A medida, anunciada anteriormente, prorrogou até 5 de janeiro de 2026 para que agricultores e pequenos pecuaristas se adequem ao sistema digital, uma transição que traz mais praticidade e agilidade ao dia a dia do produtor.
Com a NFP-e, o documento fiscal pode ser emitido de qualquer lugar com acesso à internet, reduzindo erros de escrituração e eliminando a necessidade de deslocamentos até as prefeituras.
Por - AEN
Profissionais da Divisão de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCIST) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR) participaram nesta segunda-feira (6) do Circuito Rápido da Aids Avançada. A iniciativa do Ministério da Saúde visa capacitar profissionais para o diagnóstico precoce de infecções oportunistas em pessoas que vivem com o vírus.
O foco da capacitação é aprimorar a abordagem para o diagnóstico infecções oportunistas que apresentam maior incidência em casos de doença avançada: tuberculose, toxoplasmose, infecções bacterianas e meningite criptocócica.
“Quem recebe diagnóstico de HIV ou interrompe o tratamento pode ficar mais vulnerável a outras doenças e ter complicações graves, que em alguns casos podem levar à morte. Esse cuidado permanente deve ser realizado pelas equipes de saúde e, por isso, iniciativas de aprimoramento são essenciais”, explicou a chefe da Divisão de Doenças Crônicas ISTs, Mara Franzolozo, da Secretaria de Estado da Saúde.
O Circuito Rápido pretende reduzir a mortalidade de pessoas que vivem com HIV/aids. Para isso, o protocolo busca acelerar a conduta clínica a partir da disponibilização de LF-LAM (teste diagnóstico de tuberculose), LF-CrAg (teste diagnóstico de criptococose), AU-histoplasmose (teste diagnóstico de histoplasmose) e CD4 rápido. Tais insumos não dependem de estrutura laboratorial e têm tempo médio de resultados de 20 a 30 minutos.
“As capacitações dos profissionais de saúde são uma estratégia importante para a redução de transmissão, identificação dessas doenças oportunistas e redução da morbimortalidade. O tratamento é multidisciplinar para um enfrentamento da aids”, disse a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes. “O cuidado com as pessoas que vivem com HIV/Aids é permanente para proporcionar melhor qualidade de vida a elas”.
Em 2024, o Paraná registrou 988 casos de Aids. Neste ano, até o mês de setembro, foram 544 casos. Mais de 15 mil pessoas já perderam a vida em decorrência da doença, desde o surgimento do primeiro caso, em 1984. O vírus pode ser transmitido por via sexual, sanguínea e de mãe para filho (transmissão vertical).
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net) também registrou o diagnóstico de 2.261 casos de HIV no ano passado e 396 casos até abril de 2025.
Por - AEN