Programa AgroAmigo oferece R$ 1 bilhão em microcrédito

Com a previsão de atender a 100 mil pequenos produtores rurais do Norte e do Centro-Oeste, o programa AgroAmigo recebeu o reforço de R$ 1 bilhão dos fundos constitucionais das duas regiões. O governo pretende multiplicar por seis o volume de microcrédito emprestado a agricultores e pecuaristas familiares, pescadores artesanais, indígenas, quilombolas e extrativistas.

Operadas em parceria com a Caixa Econômica Federal, as linhas terão juros de 0,5% ao ano e 36 meses de pagamento. Quem pagar as parcelas em dia receberá um bônus de adimplência, um desconto, de 25% a 40% sobre a prestação, dependendo da modalidade do crédito.

A expansão da linha de crédito foi lançada nesta segunda-feira (25), em Brasília. Durante a solenidade, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Valdez Góes, disse que o governo está dando um passo histórico para reparar os pequenos produtores rurais.

“O dinheiro tem que circular. Tem que chegar à mão das pessoas. Tem que apoiar o pequeno [produtor rural]. Tem que considerar todas as ações da política pública e a participação do pequeno no processo de desenvolvimento”, declarou.

Lançado em dezembro do ano passado, o AgroAmigo emprestou, até agora, R$ 150,7 milhões em 12,8 mil operações de microcrédito. 

Segundo o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, os estados com maior demanda de recursos são Pará, Acre e Amazonas.

Quem pode acessar

Podem acessar o financiamento agricultores e pecuaristas familiares, pescadores artesanais, indígenas, quilombolas e extrativistas. A renda da família deve ser de até R$ 50 mil por ano, uma média de R$ 4 mil por mês, e não pode haver contratação de empregados permanentes.

As condições do AgroAmigo:

  •      Taxa efetiva de juros de até 0,5% ao ano;
  •      Prazo de até 36 meses.

Valor do crédito:

  •      até R$ 15 mil para mulheres;
  •      até R$ 12 mil para homens;
  •      até R$ 8 mil para jovens (pessoas com idade entre 18 e 29 anos).
  •      Uma mesma unidade familiar poderá acessar até R$ 35 mil, desde que seus integrantes se enquadrem nas categorias previstas na regulamentação.

O valor pode ser usado para investimento em melhorias na estrutura da propriedade e no sistema produtivo, como:

  •      Construção de reservatórios, armazéns e sistemas de irrigação;
  •      Fortalecimento de cultivos;
  •      Recuperação de pastagens;
  •      Compra de matrizes e reprodutores;
  •      Montagem de pequenas agroindústrias que agreguem valor à produção da agricultura familiar.

O microcrédito também pode ser usado para o custeio, como despesas do dia-a-dia da produção, para as seguintes atividades:

     Compra de sementes, adubo e ração.

Como pedir o crédito:

O primeiro passo é baixar o aplicativo Conquista+ no celular e abrir uma conta. Depois, é preciso pedir, pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), o atendimento de um agente de crédito credenciado. Esse profissional acompanha todo o processo, desde a elaboração da proposta de crédito até a liberação do recurso, e pode visitar a comunidade ou a propriedade rural. Negócios comunitários, como cooperativas, associações ou sindicatos agrícolas, também podem pedir esse atendimento.

Quais documentos apresentar

  •      CAF (Cadastro Nacional da Agricultura Familiar) tipo B e CAR (Cadastro Ambiental Rural), quando aplicável;
  •      Documento de identidade (RG);
  •      Cadastro de Pessoa Física (CPF);
  •      Comprovante de endereço.

Se os membros da família fizerem parte de uma única CAF tipo B, todos poderão pedir o acesso ao microcrédito usando o mesmo CAF. É importante esclarecer que uma mesma família somente pode assinar diferentes contratos se cada beneficiário estiver, de fato, dedicado à atividade produtiva.

Tempo de demora para o crédito ser liberado

O ciclo do Microcrédito Produtivo Rural pode levar até 30 dias. Antes de assinar o contrato, o cliente passa por algumas etapas importantes:

  •      orientação inicial com o agente de crédito;
  •      elaboração de uma proposta de crédito;
  •      apoio técnico do agente credenciado;
  •      homologação (aprovação) da proposta.

Se toda a documentação estiver correta, esse prazo pode ser ainda menor.

O que é o bônus de adimplência

Desconto de 25% a 40% sobre cada parcela da dívida que for paga até a data de seu vencimento, dependendo da finalidade do crédito.

Precisa apresentar garantias?

O AgroAmigo dispensa garantias.

É preciso apresentar orçamentos para compra de equipamentos (tratores, barcos, caminhonetes, etc.)?

Sim. Para a linha de investimento, o cliente deve apresentar o orçamento do item desejado. Mas esse processo é detalhado e orientado pelo agente de crédito.

O documento de orçamento precisa conter:

  •      Dados da loja (CNPJ, razão social, dados bancários, endereço e contato);
  •      Descrição detalhada do produto;
  •      Carimbo e assinatura do responsável pela loja.

É necessário projeto para ampliação da propriedade (galpão, aviário, tanque de peixes, áreas de criação, etc.)?

Não é necessário apresentar projeto, apenas orçamento. No caso de serviços como abertura de tanque com hora/máquina, é preciso firmar contrato de prestação de serviço registrado em cartório e apresentar o comprovante de pagamento emitido pela prefeitura. Outra opção é obter orçamento junto a uma empresa com CNPJ regularizado.

Como ocorre o acesso ao recurso?

Como trabalha com crédito voltado exclusivamente para investimento produtivo, o AgroAmigo não libera dinheiro para saque. O valor do financiamento é transferido diretamente para a conta do fornecedor indicado no orçamento. Dessa forma, o crédito é aplicado de forma segura e transparente na atividade produtiva escolhida pelo agricultor ou pela agricultora.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Educação abre credenciamento para atrair 250 professores para programa Formadores em Ação

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR) abriu nesta terça-feira (26) as inscrições para o credenciamento de professores e pedagogos do Quadro Próprio do Magistério (QPM) interessados em atuar como formadores – profissionais que planejam, organizam e conduzem encontros de estudo, acompanhando e orientando colegas da rede estadual nos programas Formadores em Ação e Formadores – Estágio Probatório.

O prazo segue até 7 de setembro de 2025, exclusivamente pelos portais digitais professor.escoladigital.pr.gov.br/formadores_acao e gestaoescolar.escoladigital.pr.gov.br/.

Serão ofertadas ao menos 250 vagas, com possibilidade de ampliação conforme a demanda da rede. A seleção, retomada após a última edição em 2023, é voltada a docentes em exercício na rede estadual e contempla diversas áreas do conhecimento, como Arte, Ciências, Matemática, Línguas, Educação Especial, Educação Profissional e Projeto de Vida, entre outras.

O processo seletivo será composto por etapas como análise de requisitos, prova objetiva, entrevista e avaliação de experiência prévia. A aplicação da prova está prevista para o dia 21 de setembro, às 9h. 

Para o secretário da Educação, Roni Miranda, a retomada do credenciamento reforça a valorização docente. “O Formadores em Ação tem sido um dos programas mais exitosos do nosso estado, promovendo a formação entre pares e fortalecendo a qualidade do ensino. Retomar o credenciamento, após a última edição em 2023, significa garantir que a rede continue inovando e ampliando oportunidades de desenvolvimento profissional para milhares de educadores”, destaca.

A chefe do Núcleo Formadores em Ação da Secretaria, Gilmara de Fátima Weingartner, explica o papel estratégico do formador. “Ele é o elo entre as orientações da Secretaria e a prática pedagógica. Mobiliza, engaja e acompanha os professores cursistas, garantindo que o processo formativo tenha impacto direto na aprendizagem dos estudantes”, afirma.

Eliana Provenci, chefe do Departamento de Acompanhamento Pedagógico (DAP), ressaltou a relevância da formação especialmente para os professores em início de carreira. “O Estágio Probatório é um período decisivo para o fortalecimento da identidade docente. A formação oferecida pelos formadores é essencial para orientar, apoiar e consolidar práticas pedagógicas de qualidade desde o ingresso do professor na rede estadual”, afirma.

Em 2025, o Formadores em Ação alcançou resultados expressivos. Foram 74 temas trabalhados, com 424 formadores em atuação, responsáveis por 3.123 turmas, que atenderam 59.372 cursistas. Ao todo, foram registradas mais de 3,1 milhões de horas de formação. 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Saúde de precisão: Estado investirá R$ 10,9 milhões para estudar genoma de paranaenses

O Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária e da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), lançou nesta segunda-feira (25) o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Saúde Pública de Precisão. Serão investidos R$ 10,9 milhões com o objetivo de posicionar o Paraná na vanguarda dos estudos na área da genômica clínica no Brasil.

O objetivo do NAPI é sequenciar e estudar o genoma de pacientes atendidos pelo SUS, aplicando conceitos de Saúde Pública de Precisão para contribuir para o melhor entendimento das bases genéticas de doenças que acometem a população paranaense, possibilitando o aprimoramento de diagnósticos e a avaliação da viabilidade de seu uso na rotina clínica.

O novo NAPI tem a perspectiva de realização do sequenciamento e análise de 2.328 genomas humanos completos.

De acordo com o pesquisador do Instituto Carlos Chagas da Fundação Fiocruz-PR e articulador do NAPI, Fábio Passetti, o laboratório do Centro de Saúde Pública de Precisão do instituto já tem estudos em andamento e o arranjo de pesquisa contribuirá para se chegar a um diagnóstico e um tratamento mais precisos desses pacientes.

“O genoma completo nada mais é do que o sequenciamento de todo o material genético do paciente para que a gente consiga fazer uma análise minuciosa de paciente por paciente, para identificar alterações genéticas que sejam características de determinadas doenças. Isso com o apoio da equipe médica que atende os pacientes, que pode decidir ou não por alterar o manejo clínico desses pacientes”, explica.

O arranjo de pesquisa Saúde Pública de Precisão conta com 33 pesquisadores de 18 instituições. Entre elas está o Tecpar. Na ocasião, o diretor-presidente, Eduardo Marafon, reforçou que a instalação do NAPI vai contribuir para o melhor entendimento das bases genéticas de doenças que acometem a população paranaense.

"Com essa ação será possível a antecipação de diagnóstico e o aprimoramento do tratamento de pacientes paranaenses", ressalta.

MARCO HISTÓRICO – O médico e diretor científico da Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica, Salmo Raskin, que também integra a equipe do NAPI, disse que o público-alvo principal dos estudos serão os pacientes com doenças raras. Ele lembrou que, atualmente, cerca de 6% da população brasileira sofre de alguma doença rara e 80% destas têm doenças de causa genética.

“Nós, médicos especialistas de genética, somos quem atende no dia a dia essas pessoas. Pessoas que, principalmente, dependem do SUS. Então, além da pesquisa científica que será devolvida aqui, nós também teremos o atendimento laboratorial para confirmação do diagnóstico”, destaca o médico.

“Existe um termo na nossa área que é odisseia diagnóstica, que é o tempo que demora entre o aparecimento dos primeiros sintomas em um diagnóstico de uma doença rara. O que vai acontecer com o lançamento desse NAPI é que esse tempo vai diminuir dramaticamente”, explica Raskin.

“Isso significa salvar vidas ou, na pior das situações, aumentar muito a qualidade de vida das pessoas. Então, é um marco histórico para os geneticistas, médicos geneticistas do Paraná e do Brasil”, enfatiza.

Com o arranjo de pesquisa lançado, a Fundação Araucária conta com 47 NAPIs em execução. “Todos são importantes, mas esse tem uma característica excepcional, porque ele está ligado à área da vida, das ciências da vida e da saúde. Envolve muitas instituições, oito hospitais, pesquisadores de várias universidades e institutos de pesquisa e a sociedade civil organizada. Realmente é um sonho ter a possibilidade de estar vivendo um momento como esse”, observa o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

Os NAPIs são parte da estratégia do Governo do Estado para o desenvolvimento regional e socioeconômico, principalmente na área da saúde.

“O Paraná já saiu na frente da questão da medicina de precisão pública com o atendimento pelo SUS. E esse NAPI reforça essa estratégia que o Estado tem de levar essa medicina do futuro para a população que precisa através do sistema SUS”, afirma o diretor de Ciência e Tecnologia da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Marcos Aurelio Pelegrina.

PARCERIAS ESTRATÉGICAS – Na estratégia dos NAPIs, as parcerias permitem combinar recursos financeiros, tecnológicos e humanos, criando um ambiente mais robusto e dinâmico para o desenvolvimento de pesquisas de alta qualidade. Esse intercâmbio de competências e experiências enriquece os projetos e amplia, significativamente, sua capacidade de impacto social, científico e econômico.

O diretor do Instituto Carlos Chagas-Fiocruz/PR, Fabiano Borges Figueiredo, falou sobre a importância do trabalho em rede, conectando instituições e pesquisadores em torno de desafios estratégicos para a sociedade.

“É uma lógica de cooperação que nos permite achar soluções inovadoras e sustentáveis de alto impacto social. Destaco a participação da Fundação Fiocruz do Paraná, representada por meio do Centro de Saúde Pública de Precisão, fruto de uma parceria entre o IBMP e o Tecpar”, diz.

O diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Instituto de Biologia Molecular do Paraná-IBMP, Fabrício Marchini, destacou a importância do investimento em alta tecnologia em favor da saúde pública. “O IBMP tem trabalhado em ser um centro de referência em biotecnologia e aqui vamos poder investir em conhecimento de alta tecnologia para ser aplicada à saúde de pública, o que é essencial”, afirma.

A representante da Aliança Paranaense de Doenças e Síndromes Raras, Shirley Ordônio, ressaltou a importância da rede de pesquisa para evitar a perda de pacientes por falta de conhecimento, diagnóstico e tratamento de síndromes e doenças raras.

“Nós representamos cerca de 30 instituições ligadas a diferentes diagnósticos. Nós representamos famílias que perderam seus filhos por falta de conhecimento, diagnóstico e tratamento das doenças e síndromes raras. Também as que vivem com alguma sequela. É muito emocionante participar deste momento”, diz.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Saúde pública do Paraná é a mais bem avaliada do País, aponta pesquisa Genial/Quaest

A saúde do Paraná é exemplo para outros estados brasileiros, de acordo com uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest e divulgada na última semana. Para 47% dos paranaenses, a avaliação da área da saúde pública é positiva, enquanto que outros 35% consideram regular. Goiás (45%), Minas Gerais (35%), São Paulo (32%), Rio Grande do Sul (28%) e Rio de Janeiro (22%), os outros estados avaliados, aparecem atrás do Paraná nesse indicador de satisfação.

“Esse resultado é fruto de muito trabalho, de uma política consistente de investimentos, planejamento e respeito ao cidadão. O Paraná mostrou que é possível oferecer saúde pública de qualidade mesmo diante de tantos desafios nacionais”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Uma das possíveis explicações para a boa avaliação da saúde pública do Estado está na estratégia de regionalização dos atendimentos, com a ampliação e construção de novas unidades médicas, além de contar com uma das redes de Atenção Primária mais estruturadas do Brasil.

No campo da atenção básica, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) tem reestruturado a APS com a ampliação da rede de atendimento em 372 dos 399 municípios paranaenses por meio da construção, ampliação ou reforma de 1,2 mil Unidades Básicas. O investimento supera os R$ 500 milhões.

Em agosto, o Governo do Estado inaugurou a primeira Unidade Mista de Saúde (UMS) em Maria Helena, na região Noroeste. Trata-se de um modelo inovador que reúne, em um mesmo espaço, serviços de atenção básica, como consultas e exames, e urgência e emergência, funcionando 24 horas por dia, sete dias por semana. Outras 20 unidades estão em diferentes estágios, que vão desde convênio e licitação até a construção das unidades.

A Sesa também tem investido na construção ou ampliação de maternidades. São 11 com obras em andamento em diferentes regiões do Estado, com investimento total de R$ 231 milhões. As unidades ficam em São José dos Pinhais, Rio Branco do Sul, Guaratuba, Cianorte, Loanda, Apucarana, São Mateus do Sul, Santo Antônio do Sudoeste, Ubiratã, Reserva e Bela Vista do Paraíso.

Há também outros quatro hospitais com atendimento materno-infantil com projetos tramitando, localizados em Marechal Cândido Rondon, Pinhão, Sengés e São João do Ivaí, para que as obras comecem em breve, com investimentos adicionais de R$ 28 milhões.

MEDICAMENTOS – Outra política pública na área da saúde promovida pelo Estado é o fornecimento de medicamentos de alto custo para idosos, medida que impacta 264 mil pessoas. Os remédios fornecidos são para doenças como osteoporose grave em mulheres pós-menopáusicas com alto risco de fraturas; alzheimer; e insuficiência cardíaca grave, a terceira condição crônica mais prevalente entre os idosos paranaenses.

Essa é uma das medidas que fizeram com que o Paraná fosse reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como referência mundial em políticas para idosos.

Ainda sobre o fornecimento de medicamentos, o Paraná beneficia mais de 32 mil pessoas com o programa Remédio em Casa, que realiza a entrega domiciliar de medicamentos para mais de 40 tipos de doenças. Em 2019, esse número era de apenas 3.653, o que representa um crescimento de 798% na cobertura do programa.

CIRURGIAS – O Governo do Estado também tem buscado ampliar o número de cirurgias eletivas por meio do Opera Paraná. São duas mil cirurgias realizadas por dia, o equivalente a 87,5 por hora. Isso tem feito com que o tempo de espera por um procedimento seja reduzido, oferecendo melhores condições de vida e bem-estar para os paranaenses que precisam de atendimentos mais complexos.

Esses investimentos são possíveis graças ao bom ambiente econômico do Estado, o que proporcionou um grande pacote anunciado pelo Estado em março deste ano, com um aporte de R$ 1,2 bilhão, o maior já realizado para a saúde. O objetivo é justamente regionalizar o atendimento, acabando com o turismo de ambulância, algo comum no passado, em que moradores de cidades do Interior precisavam se deslocar até Curitiba para buscar atendimento.

PESQUISA – A Quaest ouviu 12.150 pessoas em todo o Brasil entre os dias 13 e 17 de agosto. No Paraná, foram ouvidas 1.104 pessoas, com margem de erro de 3 pontos percentuais. O nível de confiabilidade das estimativas é de 95%.

 

 

 

 

Por - AEN

 Expansão da internet no campo gera aumento de R$ 2 bilhões no PIB do Paraná

A expansão da cobertura de internet em áreas rurais, promovida com apoio do programa Conectividade Rural, do Governo do Estado, já resulta em um acréscimo anual de R$ 2,08 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná, segundo um levantamento realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). 

Um relatório publicado pela Anatel em abril deste ano mostrou que o Paraná registrou o maior avanço em cobertura de internet em áreas rurais no Brasil no último ano. Entre junho de 2023 e junho de 2024 – período com a atualização mais completa da Anatel –, o Estado saltou de 52,73% para 62,21% de área coberta, um crescimento de 9,48 pontos percentuais, o maior do País. Espírito Santo (8,7 pp no período), Minas Gerais (7,3 pp), Rio Grande do Norte (7 pp) e Santa Catarina (6,7 pp) completam o top 5 das evoluções.

O Paraná possui uma área territorial de 199 mil quilômetros quadrados, dos quais aproximadamente apenas 4 mil quilômetros quadrados correspondem a zonas urbanas, enquanto os demais 195 mil quilômetros quadrados compreendem áreas rurais. O estudo mostra que houve incorporação de 19.373 quilômetros quadrados de área rural à conexão no Estado, com base em dados da Anatel.

A partir de uma análise matemática sobre essa nova área coberta, além da injeção no PIB, houve a criação formal e informal de 41 mil novas ocupações e um aumento de R$ 63 milhões na arrecadação anual de ICMS. O estudo aponta que a produtividade agrícola em regiões com acesso à internet é, em média, 37% superior à das áreas com pouca ou nenhuma conexão.

A principal ação do programa Conectividade Rural é a parceria com as operadoras TIM e Claro para a instalação de um total de 541 novas torres de telefonia e internet, viabilizada através de um modelo inovador de uso de créditos de ICMS.

O plano de instalação avança em múltiplas frentes. As 116 torres da parceria inicial com a TIM foram concluídas em dezembro de 2024, e um novo projeto para a instalação de outras 43 torres na região da Usina de Santa Terezinha, no Noroeste, já está em processo de instalação. Do acordo com a Claro, que prevê um total de 382 novas torres, 83 já foram instaladas. A expansão continuará com a entrega de mais 144 torres até o fim do ano. As outras 155 torres restantes serão concluídas em 2026.

Essa primeira etapa de implantação já beneficiou diretamente 88 cidades. A distribuição geográfica das novas torres demonstra a capilaridade do programa, cobrindo o Estado de ponta a ponta.

Foram contempladas cidades do Litoral, como Guaraqueçaba, até o Oeste e Sudoeste, em municípios como Cascavel, Toledo, Palotina e Francisco Beltrão. Da mesma forma, cidades dos Campos Gerais (Ponta Grossa e Castro), Norte e Noroeste (Londrina, Maringá e Paranavaí), Centro-Oeste (Campo Mourão) e Centro-Sul (Guarapuava) também receberam as novas estruturas, garantindo que o avanço da conectividade chegue a todas as regiões produtoras do Estado.

Esses resultados são fruto de um plano estratégico coordenado pela Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial (SEIA), em conjunto com a Secretaria de Agricultura e do Abastecimento, Secretaria da Fazenda e outros 17 órgãos. O objetivo é conectar 100% do campo paranaense até o final de 2026.

"Temos várias frentes de trabalho para ampliar ainda mais o acesso à internet em regiões que nunca tiveram conexão", afirma o secretário da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani. "Isso se traduz em mais qualidade de vida para quem mora no campo, mais rentabilidade para o setor do agronegócio e maior desenvolvimento para o Paraná".

Além do impacto econômico, a conectividade é tratada como uma ferramenta estratégica para a segurança pública. Na região de fronteira com o Paraguai, a falta de sinal ao longo do Lago de Itaipu compromete o combate a crimes transfronteiriços. Para sanar o problema, 16 torres da Claro serão instaladas na área até dezembro de 2025. As Patrulhas Rurais da Polícia Militar do Paraná também estão ganhando mais ferramentas com esse apoio.

 

 

 

 

 

Por - AEN

Cresol inaugura Sala de Negócios em Cambira e reforça compromisso com o desenvolvimento local

Novo espaço oferece atendimento estratégico e aproxima ainda mais a Cresol da comunidade

Na sexta-feira, 15 de agosto, a Cresol Norte Paranaense celebrou um marco importante para a comunidade de Cambira (PR), a inauguração da Sala de Negócios. O espaço foi planejado para proporcionar um atendimento ainda mais próximo e estratégico a empreendedores, produtores rurais, indústrias e demais atores do desenvolvimento econômico da região.

Com um ambiente moderno e acolhedor, a Sala de Negócios chega para oferecer soluções financeiras personalizadas, apoio especializado e um ponto de encontro para gerar ideias, conexões e oportunidades. Durante a solenidade, que contou com a presença de lideranças locais, cooperados, colaboradores e representantes da comunidade, foi realizada também a bênção do espaço, simbolizando prosperidade e união para esta nova etapa.

Claudomiro Garcia, presidente da Cresol Norte Paranaense, destacou a relevância do momento.  "Esta Sala de Negócios é mais do que um novo endereço. É um convite para que a comunidade se aproxime, compartilhe projetos e encontre, na Cresol, uma parceira para transformar ideias em resultados".

A inauguração em Cambira reforça o movimento de expansão da Cresol no Norte do Paraná e no Vale do Ivaí, reafirmando o propósito da cooperativa de construir, junto com as pessoas, um futuro mais próspero e sustentável.

 

 

 

 

 

 

 

Por - Assessoria

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