O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) está entre as certificadoras reconhecidas para os programas de certificação de sustentabilidade do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A lista foi publicada no Diário Oficial da União nesta semana, por meio de uma portaria interministerial do Mapa e Ministério da Fazenda.
Na prática, isso possibilita que propriedades orgânicas certificadas pelo Tecpar Certificação possam ter acesso ao desconto de 0,5 ponto percentual na taxa de juros das operações de custeio, dentro do Plano Safra 2025/26. As bonificações para produtores que adotam práticas sustentáveis são válidas para contratos firmados até 30 de junho de 2026.
A redução de taxa de juros será concedida para operação de custeio destinada à propriedade cujo produto ou atividade tenha certificação válida e ativa. Segundo o Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO) do Mapa, atualmente 1.206 produtores orgânicos possuem a certificação orgânica ativa concedida pelo Instituto, sendo 1.158 do Paraná e os demais distribuídos em seis estados do País.
A portaria elenca três grupos de programas com instituições reconhecidas para realizar a certificação das práticas sustentáveis: Produção Integrada, Boas Práticas Agrícolas e Produção Orgânica. Este é o segundo ano consecutivo em que o Tecpar é selecionado para integrar a lista da Produção Orgânica.
“A oportunidade de acessar linhas de crédito com juros reduzidos é mais um benefício disponível para produtores certificados pelo Tecpar. Com os recursos obtidos no financiamento, eles podem investir para diversificar e qualificar sua produção, gerando novas oportunidades de aumentar seus rendimentos”, pontua o diretor-presidente do Tecpar, Eduardo Marafon.
Primeiro organismo de certificação de produtos orgânicos por auditoria do Brasil, o Tecpar Certificação é credenciado pelo Mapa e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) desde 1997.
COMO FUNCIONA – Para acessar a bonificação, é preciso que as propriedades se enquadrem em programas específicos de boas práticas, que incluem a produção orgânica, uso de bioinsumos, tratamento de dejetos e uso de energia renovável. A comprovação dessas práticas é feita por meio da validação na Plataforma Agro Brasil+Sustentável (AB+S), ferramenta que faz a conexão entre propriedades orgânicas certificadas e instituições de crédito.
As certificadoras devem assegurar que os produtores certificados cumpram os requisitos estabelecidos pelo Mapa e incluir as informações sobre as boas práticas na plataforma. Ali também devem ser registradas as atualizações, especialmente quando houver mudança de classificação, inclusão ou exclusão de produtores certificados.
Para conceder o desconto nos juros do custeio, as instituições financeiras acessarão as informações fornecida pelas certificadoras, por meio de um relatório individual emitido pela Plataforma AB+S. Se os critérios de práticas sustentáveis dos programas forem descumpridos, a instituição certificadora e os produtores certificados poderão ser penalizados, perdendo o direito à bonificação prevista.
A Plataforma Agro Brasil + Sustentável integra, organiza e fornece informações de governança ambiental, social e corporativa relacionadas aos produtores, empresas agrícolas e propriedades rurais para qualificar com transparência, credibilidade os produtos agropecuários brasileiros.
PRAZOS – Embora o prazo para adesão se encerre em junho de 2026, para garantir o acesso aos recursos os produtores rurais devem procurar as instituições financeiras o quanto antes para formalizar a adesão e a contratação do crédito rural. Isso porque as contratações podem ser suspensas antes do prazo final, caso os recursos destinados a determinadas linhas de crédito se esgotem.
POr - AEN
Mais de 898 mil veículos estão com pendências do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2025 em todo o Paraná — número que corresponde a 17,66% de toda a frota lançada pela Receita Estadual neste ano.
São carros, motos, caminhonetes e caminhões que ainda estão com cotas em aberto ou que não fizeram nenhum pagamento do tributo ao longo dos últimos meses.
O número acende um alerta, principalmente com a proximidade da temporada de férias. O Verão Maior 2025/2026 começa no próximo dia 20 de dezembro e muitos paranaenses pegarão a estrada para aproveitar o descanso de fim de ano.
Como relembra o chefe do Setor de Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (SIPVA), Leonardo Marcon, a quitação do IPVA é obrigatória para que os motoristas possam emitir o Certificado de Licenciamento do Registro do Veículo (CRLV), um documento exigido para a circulação de qualquer veículo. “Sem esse documento, o carro ou moto fica irregular perante a legislação de trânsito e pode sofrer sanções, como a apreensão durante abordagens”, diz.
O Código de Trânsito Brasileiro estabelece a falta da CRLV como uma infração gravíssima, o que resulta em 7 pontos na habilitação, além de multa de R$ 293,47 — isso sem falar das despesas com a apreensão. Por isso mesmo, estar em dia com o IPVA é um passo importante para evitar essa dor de cabeça.
REGIÕES – Um dos principais destinos durante a temporada de férias, o Litoral é a região com o maior índice com pendências no IPVA 2025. Cerca de 22,9% dos veículos registrados nos sete municípios estão com débitos com a Receita Estadual. Isso significa que um a cada cinco veículos registrados não está com a documentação em dia.
Em Guaraqueçaba, o percentual é ainda maior (28,08%). Uma das cidades mais movimentadas da região nesta época do ano, Guaratuba também aparece com uma taxa de inadimplência acima da média estadual, com um quarto dos veículos com débitos pendentes (24,07%). Em seguida, aparecem ainda Antonina (23,38%) e Paranaguá (23,35%).
O Centro e os Campos Gerais também reúnem percentuais altos de donos de veículos que não quitaram o IPVA 2025, com 20,31% e 19,83%, respectivamente. Na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), o índice é de 19,68%. Um terço dos veículos de Itaperuçu (29,23%) estão com cotas em aberto ou não pagaram o imposto neste ano, o maior índice.
Do outro lado da tabela, os municípios das regiões Oeste, Sudoeste e do Vale do Ivaí são aqueles que estão com as contas em dia. Em Arapuã, 94,3% dos veículos já quitaram o IPVA deste ano.
Dona da maior frota do Paraná, com mais de 1 milhão de veículos, Curitiba apresenta um índice de 18,32%. Ao todo, a Capital já recolheu cerca de R$ 1,4 bilhão do imposto.
As dez cidades com as maiores inadimplências são: Itaperuçu - 29,23%, Guaraqueçaba - 28,08%, Fazenda Rio Grande - 25,11%, Campina Grande do Sul - 24,7%, Guaratuba - 24,07%, Almirante Tamandaré - 23,81%, Piraquara - 23,81%, Guarapuava - 23,69%, Iguaraçu - 23,52% e Rio Branco do Sul - 23,41%.
ACERTANDO AS CONTAS – Além da impossibilidade de emitir a CLRV, o não pagamento do IPVA também impede a transferência de propriedade do veículo e dificulta a obtenção da Certidão Negativa de Tributos junto à Receita Estadual. Caso a inadimplência persista, o débito do veículo pode ser inscrito na Dívida Ativa do Estado, e o nome do proprietário incluído no Cadin Estadual, gerando restrições de acesso a empréstimos, impossibilidade de aproveitar créditos do programa Nota Paraná e limitações ao exercício de cargos públicos.
O pagamento do imposto pendente pode ser feito pelo Portal IPVA tanto à vista ou parcelado, sendo que para o IPVA pendente do exercício corrente pode ser parcelado junto às empresas credenciadas. Além disso, o IPVA de anos anteriores pode ser parcelado em até dez vezes.
POr - AEN
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou, na tarde desta terça-feira (18), que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025, terá três questões anuladas.

Em comunicado público, o Inep explica que a decisão foi tomada pela equipe técnica do instituto devido às semelhanças entre questões que circulam na internet e as que estavam presente na avaliação oficial, aplicada nos últimos dias 9 e 16 de novembro a mais de 4 milhões de candidatos.
“Ao identificar relatos de antecipação de questões similares às do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025, a equipe técnica que faz parte da comissão assessora responsável pela montagem das provas analisou as circunstâncias e decidiu, com base em informações sobre a montagem do teste, pela anulação de três itens aplicados na prova”, diz a nota.
O vídeo de uma transmissão ao vivo, veiculado dias antes da aplicação do segundo dia de provas, no último domingo (16), repercutiu nas redes sociais.
A partir das imagens, o Inep reconhece que foram identificadas similaridades pontuais com os itens da prova. No entanto, o órgão garante que nenhuma questão foi apresentada tal qual na edição de 2025 do exame.
Investigação federal
O Inep acionou a Polícia Federal (PF) para apurar a conduta e autoria na divulgação das questões e para responsabilizar os envolvidos por eventual quebra de confidencialidade ou ato de má-fé pela publicização, de forma indevida, de questões sigilosas.
As investigações de possíveis fraudes no Enem são de competência da Polícia Federal, porque as provas são serviço federal, de interesse público. O Enem é coordenado pelo Inep, autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC).
Entenda
Para a elaboração e correção do Enem, o Inep adota um modelo estatístico chamado de Teoria da Resposta ao Item (TRI. A metodologia – que usa um conjunto de modelos matemáticos e considera a particularidade de cada questão – demanda que os itens sejam pré-testados com grupos de estudantes antes de fazerem parte da prova. Isso é necessário para "calibrar" o nível de dificuldade de cada questão que compõem o exame.
Por isso, quem participa de pré-testes tem contato com questões de múltipla escolha que podem vir a compor as provas do Enem em alguma de suas edições.
Todos os itens que são aprovados no pré-testes passam a compor o Banco Nacional de Itens, que reúne as questões que serão utilizadas para elaborar as edições do exame.
O Inep informa que promove diversas estratégias para calibrar as questões que compõem o Banco Nacional de Itens e podem ser usadas na elaboração das provas do Enem.
Mesmo diante da possibilidade de eventual vazamento de questões, o Inep reafirmou a isonomia, lisura e validade das provas do Enem 2025.
“Os processos envolvem rigorosos protocolos de segurança, que foram cumpridos em todas as etapas do exame”, finaliza a nota.
POr - Agência Brasil
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está cumprindo 20 mandados judiciais contra uma organização criminosa que atua no tráfico de drogas em diversos municípios da região Sudoeste do Paraná.
A ação acontece simultaneamente nas cidades de São João, São Jorge do Oeste, Pato Branco, Francisco Beltrão, Dois Vizinhos e Salto do Lontra, no Sudoeste, e Laranjeiras do Sul, na região Centro-Sul.
A equipe da PCPR conta com o apoio da Polícia Penal do Paraná (PPPR) e com a atuação de cães de faro. Entre as ordens judiciais estão cinco de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão, além de bloqueios de bens, como veículos e valores em dinheiro.
A investigação teve início em maio de 2024. Na ocasião, a PCPR cumpriu um mandado de busca e apreensão contra um indivíduo investigado pelos crimes de tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo. Com ele, os policiais encontraram um armamento, o que motivou a prisão em flagrante.
“A partir dos elementos de prova coletados durante aquela ação e de outras diligências realizadas na sequência, a investigação teve êxito em identificar a estrutura da organização, que atua no tráfico de drogas”, explica a delegada Paula Caroline Wisniewski.
A PCPR também chegou às identidades dos fornecedores de entorpecentes, bem como dos responsáveis por sua distribuição e revenda nas cidades de São João, Laranjeiras do Sul, Pato Branco e Francisco Beltrão.
"A ação desta quarta-feira visa desarticular o grupo criminoso, estancar o comércio de entorpecentes e aumentar a segurança para a população da região", complementa a delegada.
Por - AEN
A morte de um bezerro diagnosticado com raiva em Ortigueira, nos Campos Gerais, reacendeu nesta semana o alerta para o enfrentamento da doença no Paraná. Considerada uma das zoonoses mais perigosas, a doença representa um grave risco tanto para a saúde pública quanto para a economia agropecuária do Estado, mobilizando órgãos oficiais a intensificarem as ações de vigilância e prevenção.
O vírus da raiva é transmitido por um tipo de morcego hematófago e é letal para os animas e para os humanos. O ciclo é este: o morcego morde o animal para chupar o sangue e transmite a raiva; outros animais e o ser humano contraem o vírus por meio de contato com o animal doente e a raiva se espalha e contamina os demais.
A presença da doença no Paraná é controlada: no ano passado, foram 258 casos de raiva comprovados em herbívoros; em 2025, foram mais de 400 investigados, sendo 218 casos confirmados até agora.
A vacina antirrábica é a única defesa eficaz contra a doença. “É uma vacina de baixo custo, pode ser aplicada pelo próprio produtor e deve ser dada anualmente. Isso precisa ser feito de maneira preventiva, porque depois que o animal já apresenta sinais clínicos não adianta mais”, salienta Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal, da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná).
Segundo ele, pela portaria nº 368/2025 da Adapar, 30 municípios no Estado têm obrigatoriedade de vacinar contra a raiva. O que não significa que a vacinação não seja necessária em outras regiões.
Estão na lista da portaria os municípios de Boa Vista da Aparecida, Braganey, Campo Bonito, Capanema, Capitão Leônidas Marques, Cascavel, Catanduvas, Céu Azul, Diamante D’Oeste, Foz do Iguaçu, Guaraniaçu, Ibema, Itaipulândia, Lindoeste, Matelândia, Medianeira, Missal, Planalto, Pérola D’Oeste, Quedas do Iguaçu, Ramilândia, Realeza, Rio Bonito do Iguaçu, Santa Lúcia, Santa Tereza do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, Três Barras do Paraná e Vera Cruz do Oeste.
A medida obriga a vacinação em herbívoros domésticos com idade a partir de três meses, incluindo búfalos, cavalos, bois, asnos, mulas, ovelhas e cabras.
AGILIDADE NO CONTROLE E CONSCIENTIZAÇÃO – A agilidade no controle de uma zoonose é crucial. Nesse quesito, o Paraná é pioneiro no uso de técnica molecular para diagnóstico de raiva em herbívoros. Isso é feito através do Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti, da Adapar, primeiro laboratório da Rede Nacional de Agricultura a usar esse tipo de tecnologia.
“Antes, levava alguns dias para comprovarmos um diagnóstico de raiva; agora conseguimos o resultado em menos de 24 horas”, conta Dias.
Mas a verdadeira barreira para conter o surto da doença passa primeiramente pelo cuidado com o rebanho ainda no campo. Essa conscientização dos pecuaristas – no que tange à vacinação e atenção aos sintomas – é muito importante. Além de ser letal para animais e humanos, a raiva impacta em uma grande cadeia produtiva, que envolve exportações, produção e consumo interno.
Por isso, o produtor deve comunicar a Adapar imediatamente sempre que os animais apresentarem sinais neurológicos como isolamento, andar cambaleante, perda de apetite, algum tipo de paralisia e salivação abundante.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), apresentou nesta terça-feira (18), no Centro de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Londrina (UEL), as diretrizes do projeto “Mais Saúde no Campo”.
Desenvolvido pela Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde, em parceria com a 16ª e 17ª Regionais de Saúde, o projeto propõe a implantação, em todo o Paraná, de ações que garantam a qualidade da água para consumo humano e acesso de produtores ao SUS. Também busca traçar estratégias para o fortalecimento da Atenção Primária, da Vigilância em Saúde Ambiental e da Saúde do Trabalhador.
O evento aconteceu no anfiteatro Cyro Grossi, do Centro de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Londrina (UEL), com atividades durante todo o dia. Contou com a participação de gestores e equipes técnicas municipais das áreas de Vigilância em Saúde e Atenção Primária à Saúde, assim como de instituições parceiras das áreas de Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural.
Foram realizadas palestras e diálogos relativos ao tema: “Água e Saneamento Rural”, com a diretora da 17ª Regional de Saúde, Maria Lúcia da Silva Lopes, e “Qualidade da Água e Saneamento Rural”, com André Romagnoli, da 16ª RS de Apucarana. Os temas incluíram também Populações Expostas a Agrotóxicos e Saúde do Trabalhador; Cenário Epidemiológico – Agrotóxicos; Linha Guia de Atenção às Populações Expostas a Agrotóxicos e Instrumento de Rastreio da População Exposta a Agrotóxicos.
O projeto será lançado em todas as demais macrorregionais, abrangendo todo o Paraná, nas próximas semanas. Ele faz parte de um conjunto de ações estratégicas coordenadas pela Sesa e que visa também prevenir e reduzir riscos. “Cada vez mais temos visto as consequências dos desmatamentos, com a presença de animais silvestres nas áreas urbanas. Tivemos recentemente a situação de surto de escorpiões por conta da mudança climática. Tudo isso precisa ser incluído numa discussão que vai melhorar o planejamento para chegarmos em ações efetivas”, explicou o secretário da Saúde, Beto Preto.
Ele destacou que a iniciativa reafirma o compromisso do Governo do Paraná com a proteção da saúde das populações que vivem nas áreas rurais. “Estamos fortalecendo, de forma integrada e articulada com diversos setores, a vigilância da qualidade da água, o saneamento rural e a atenção às pessoas expostas a agrotóxicos”, disse. "Com esse trabalho vamos ter um melhor diagnóstico da saúde nas propriedades rurais e aprimorar o planejamento das ações de saúde para quem mora ou vive no campo”.
Por - AEN








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