No Paraná, cerca de 10,4 milhões de pessoas residem em casas, com 3,7 milhões de domicílios deste tipo (86,2%). Outras 1,3 milhão de pessoas moram em apartamentos, com 595 mil lares nesse modelo. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual (PNAD), divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que tem como base o ano de 2024.
Cerca de 57% dos paranaenses (6,7 milhões) residem em um imóvel próprio já pago; 23,8% (2,3 milhões) moram em imóvel alugado; 10% (1,2 milhão) residem em um imóvel em processo de quitação; 9% (1 milhão) em imóvel cedido e 0,2% (25 mil) em outras condições. Em todo o Brasil, a maior parte dos domicílios, 61,6% (47,7 milhões), são próprios já pagos, e 6,0% (4,7 milhões) são próprios, porém ainda pagando.
Dos 4,3 milhões de domicílios do Estado, 4,2 milhões possuem geladeira (representando 11,7 milhões de moradores); 3,7 milhões têm máquina de lavar roupa (10,5 milhões de pessoas); 3 milhões possuem carro (8,7 milhões de moradores); 1 milhão de domicílios também contam com motocicleta na garagem (3,1 milhões de pessoas); e 817 mil residências possuíam carro e motocicleta (2,5 milhões de moradores).
Sobre o número de pessoas em cada domicílio, 30,4% das residências tem dois moradores (1,3 milhão de pessoas); 25,7% tem 3 moradores; 17,6% tem 1 morador, empatado com as residências com 4 moradores; 6,3% possuem 5 moradores; e 2,3% contam com seis moradores ou mais.
OUTRAS CARACTERÍSTICAS – Nos domicílios, 4,3 milhões de pessoas de uma população de 11,8 milhões são responsáveis pelo lar; outros 3,7 milhões são filhos ou enteados; 2,6 milhões são cônjuge ou companheiro; e 1 milhão se encontram em outra condição, como tio, avô ou similares.
A PNAD também traz dados sobre a pirâmide etária do Estado. São 2,3 milhões de paranaenses na faixa de 0 a 14 anos. Na outra ponta, o número de pessoas acima de 60 anos chegou a quase 2 milhões. Dos 15 aos 29 anos são 2,5 milhões; dos 30 aos 44 anos são 2,6 milhões; e dos 45 aos 59 anos são 2,2 milhões de paranaenses. No Paraná, as mulheres são maioria dentre os 11,8 milhões de habitantes, com 6 milhões, 50,9% do total. Os homens representam 49,1%, com 5,8 milhões.
Com relação aos domicílios e a espécie da unidade doméstica, 2,9 milhões são consideradas nucleares (casal com ou sem filho); 763 mil são unipessoais (mora sozinho); 555 mil são estendidas (responsável e outros parentes que não se enquadram como nuclear;) e 47 mil são compostas (responsável vive com alguém sem parentesco).
ÁGUA, ESGOTO E COLETA DE LIXO – No Paraná, 3,9 milhões de domicílios de um total de 4,3 milhões contam com rede geral de distribuição de abastecimento de água, 90,4% do total de residências do Estado. O índice é maior do que a média brasileira, de 86,3%. Todos os municípios atendidos pela Sanepar, por exemplo, tem sistema universalizado de atendimento de água.
Outros 228 mil domicílios contam com abastecimento feito por poço profundo ou artesiano; 121 mil abastecidos por meio de nascente; 64 mil por poço raso, freático ou cacimba; e cinco mil com alguma outra forma de abastecimento. O percentual de domicílios paranaenses com água canalizada também é superior à média brasileira, com 99,9%, ante 98,4% do País. É praticamente a totalidade das 4,3 milhões de residências, sendo que 100% da área urbana e 98,9% da área rural contam com a instalação.
Já sobre a destinação do lixo, 95,4% do que é gerado pelos domicílios paranaenses é coletado diretamente ou em caçamba por serviço de limpeza, correspondendo a 4,1 milhões de lares e abrangendo 11,2 milhões de pessoas. O índice é acima dos 93,1% do que é coletado no Brasil. Outros 169 mil lares no Estado têm o lixo queimado na propriedade (3,9%), abaixo da média nacional, de 6,1%; e 28 mil têm outro destino para os resíduos.
Quase 100% das residências paranaenses possuem banheiro de uso exclusivo, abrangendo 3,8 milhões de lares na área urbana e 456 mil na área rural. Desses domicílios, 3,1 milhões estão ligados à rede geral, rede pluvial ou possuem fossa séptica ligada à rede, com 73,1%. Outros 592 mil possuem fossa séptica não ligada à rede (13,7%) e 572 mil contam com algum outro tipo (13,2%).
Quanto à energia elétrica, 99,9% dos domicílios do Paraná são abastecidos com eletricidade, seja com rede geral ou fonte alternativa. Para o preparo de alimentos, dos 4,3 milhões de domicílios, 4,2 milhões utilizam gás de botijão ou gás encanado, 98,4% do total. Isso equivale a 11,6 milhões de paranaenses do total de 11,8 milhões.
PESQUISA – A PNAD Contínua: Características Gerais dos Domicílios e Moradores reúne informações sobre tipo e condição de ocupação, serviços de saneamento básico e energia elétrica e posse de bens, dados referentes à caracterização dos domicílios, entre outros dados.
Já a caracterização dos moradores apresenta informações sobre distribuição da população, sexo e grupos de idade, cor ou raça e unidades domésticas (arranjos domiciliares). Os dados estão disponíveis no Sidra, o banco de dados do IBGE.
Por AEN/PR
O programa Opera Paraná, do Governo do Estado e desenvolvido pela Secretaria da Saúde (Sesa), mudou de forma significativa o cenário na Macrorregião Oeste do Estado.
A iniciativa é uma ação integrada entre o Estado, municípios e hospitais contratados para ampliar a realização de cirurgias eletivas - procedimentos agendados, que não demandam urgência. Na macrorregião Oeste, composta por cinco Regionais de Saúde, abrangendo 94 municípios, o atendimento com cirurgias registrou aumento progressivo com o Opera Paraná.
Em 2022, a média mensal de procedimentos era de 6.472,17 nesta macrorregião. Em 2024 , a média passou para 8.922,25. Neste ano de 2025, somente nos primeiros cinco meses foram realizados 10.377,20. Quando contabilizados em números por ano, foram 77.666 (no ano de 2022), 83.079 (em 2023), 107.067 (em 2024) e 51.886 neste ano. Até agora, o programa já recebeu investimentos próximo de R$ 1 bilhão.
Com o apoio das Regionais de Saúde da Sesa, as secretarias da Saúde dos municípios realizam a regulação e o agendamento das cirurgias, organizando o fluxo assistencial de forma regionalizada e articulada com os prestadores contratados.
De acordo com o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, a contratualização dos prestadores de serviço pela Sesa, e o fortalecimento da oferta cirúrgica na macrorregional Oeste, alavancou o número de procedimentos. “Desde que implantamos o Opera Paraná, em 2022, e aceleramos em 2023, os números não param de crescer. Isso é um reflexo do trabalho intenso do Governo do Estado para agilizar as filas no SUS”, explica do secretário. O investimento do Governo do Estado no programa, por meio da Sesa, já chega .
DESTAQUES – Alguns municípios, como Santo Antônio do Sudoeste e Salto do Lontra, pertencentes à 8ª Regional de Francisco Beltrão, por exemplo, chegaram a zerar a fila neste ano, apesar de ela ser dinâmica e variar conforme novas demandas e a conclusão de procedimentos.
No ano de 2022, na 8ª RS, os prestadores de serviços (hospitais), realizaram 12.451 cirurgias eletivas para a população. Já em 2024, esse número saltou para 14.216 procedimentos. A especialidade mais atendida foi a de cirurgias do aparelho digestivo, órgãos anexos e parede abdominal. A tendência de crescimento continua em 2025. Até o mês de maio, já foram realizadas 5.581 cirurgias eletivas.
Com os hospitais contratualizados na 10ª Regional de Saúde de Cascavel, os números passaram de 40.388 cirurgias em 2022 para 40.522 em 2023. No ano passado o total de procedimentos chegou 47.215, e neste ano, até maio, haviam sido contabilizadas 22.614 cirurgias.
Junto aos prestadores da 9ª Regional de Foz do Iguaçu, a redução da fila foi impulsionada pelas 14.130 cirurgias realizadas em 2022; 15.226 no ano seguinte; 29.407 em 2024 e 12.938 até maio de 2025.
Nas regionais de Toledo (20ª RS) e Pato Branco (7ª RS), o avanço se repete. Na RS sediada em Toledo os números de ano a ano mostram o avanço: de 4.172, para 5.374, aumentando para 6.920 e chegando a 3.068 só nos cinco meses deste ano. Na RS de Pato Branco os números evoluíram de 6.525 cirurgias, para 7.702, subindo para 9.309 em 2024 e neste ano, 7.685 procedimentos.
As principais especialidades atendidas entre 2024 e 2025 na macrorregião Oeste, foram cirurgias do aparelho digestivo, órgãos anexos e parede abdominal; cirurgias do sistema osteomuscular e cirurgias do aparelho geniturinário.
ARTICULAÇÃO – A articulação entre as macrorregiões facilita o planejamento conjunto de ações, a distribuição equilibrada de insumos e o fortalecimento das equipes médicas, assegurando que as cirurgias eletivas sejam realizadas com qualidade e segurança.
Para a diretora de Contratualização e Regulação da Sesa, Raquel Mazetti Castro, a parceria entre Estado e municípios, e os serviços ofertados dentro da própria macro possibilitam o compartilhamento de recursos e de equipes, otimizando a capacidade dos hospitais estaduais, municipais e contratualizados.
“O programa Opera Paraná tem contribuído para garantir o acesso universal, integral e equânime à saúde, conforme previsto nas normativas do SUS. O trabalho conjunto, respeita essa premissa”, afirma Raquel.
INVESTIMENTOS – O programa conta com um investimento próximo de R$ 1 bilhão do Governo do Estado, por meio da Sesa. A iniciativa já passou por duas fases importantes: a primeira com aporte de R$ 150 milhões, resultando em aumento de 47% no número de cirurgias de 2021 para 2022; e a segunda, com R$ 450,6 milhões, garantindo crescimento adicional de 20% entre 2022 e 2023.
Em março deste ano, durante o evento Saúde em Movimento, em Foz do Iguaçu, o governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou mais R$ 350 milhões para a terceira fase do programa.
Por - AEN
As agroindústrias familiares e propriedades rurais de pequeno porte do Paraná terão apoio do Governo do Estado para realizar análises laboratoriais de forma gratuita ou com desconto, com o objetivo de facilitar a regularização sanitária de produtos de origem animal.
Com expectativa de investimento de R$ 740,8 mil para viabilizar esse projeto, as secretarias da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) assinaram uma carta de intenções nesta quinta-feira (21), na cerimônia de abertura da Feira Sabores do Paraná, em Curitiba.
A iniciativa busca reduzir custos para os produtores rurais e assegurar a qualidade dos alimentos que chegam à mesa dos consumidores. O intuito é auxiliar no cumprimento dos requisitos de qualidade sanitária estabelecidos pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf) da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). Atualmente, 193 municípios já aderiram ao Susaf e 136 agroindústrias estão cadastradas e aptas a receber o benefício.
Na prática, esse apoio técnico assegurará que os produtos atendam aos padrões de segurança alimentar previstos em lei, com aumento da competitividade dos pequenos empreendimentos no mercado e fortalecimento da sustentabilidade econômica dessas propriedades rurais.
O subsídio às análises laboratoriais permitirá a implantação dos Programas de Autocontrole (PAC), conjuntos de procedimentos que garantem higienização, controle de pragas, qualidade da água e rastreabilidade da produção, para prevenir contaminações e evitar multas ou interdições.
“Hoje os agricultores familiares pagam um valor alto pelas análises. Agora contaremos com o Tecpar, que é um laboratório de referência e uma empresa pública do Governo do Estado, fazendo a análise destas amostras e teremos a garantia de um produto de qualidade”, disse o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.
“Nós temos os melhores produtos, alguns que já ganharam no Brasil, e agora eles serão desonerados do custo das análises por dois anos”, destacou.
Para o diretor de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Aurélio Pelegrina, a iniciativa demonstra como políticas públicas baseadas em evidências científicas podem transformar realidades econômicas e sociais.
“Esta iniciativa consolida o compromisso do Estado em transformar pesquisa em ação concreta, gerando desenvolvimento econômico e garantindo segurança alimentar às famílias paranaenses, ao mesmo tempo que fortalece a cadeia produtiva local com base em conhecimento técnico e inovação”, explica.
COMO VAI FUNCIONAR – As análises serão realizadas nos laboratórios do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar. Os produtores enviarão as amostras seguindo orientações específicas sobre armazenamento e transporte para manter as condições necessárias à análise.
O projeto atenderá agroindústrias familiares registradas no Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e cadastradas no Susaf, com seleção baseada em capacidade produtiva e outros critérios. Os custos das análises ficarão a cargo do projeto, enquanto o transporte das amostras será responsabilidade dos produtores.
O diretor-presidente do Tecpar, Eduardo Marafon, observa que a instituição conta com um complexo laboratorial especializado em análises que poderá apoiar os pequenos produtores paranaenses.
“O Tecpar está há 85 anos a serviço da sociedade e esse projeto é mais um passo que conecta o instituto ao campo, neste caso, com as agroindústrias familiares rurais de pequeno do porte, um setor que compõe a base da economia do Paraná. É vocação do instituto apoiar os setores econômicos do Estado em todas as suas frentes”, ressaltou.
COMPLEXO LABORATORIAL – O Tecpar desenvolve soluções tecnológicas para adequação de processos produtivos e realiza ensaios que avaliam a conformidade de produtos e matérias-primas. A estrutura de laboratórios atende empresas dos segmentos ambiental, agrícola, de alimentos e bebidas, de embalagens e da área da saúde, com análises químicas, biológicas e emissão de laudos técnicos.
Entre os serviços estão ensaios de resíduos de medicamentos veterinários e análises que avaliam a qualidade de produtos e as boas práticas de fabricação em alimentos, bebidas e rações animais.
FONTE DE RECURSOS – O projeto será financiado pelo Fundo Paraná, mecanismo de fomento científico e tecnológico do Estado. Os recursos, de origem constitucional, são administrados pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) para impulsionar iniciativas inovadoras e estratégicas. Entre as áreas prioritárias estão agricultura e agronegócio, biotecnologia e saúde, energias sustentáveis, cidades inteligentes e desenvolvimento social, seguindo os princípios de transformação digital e desenvolvimento sustentável.
Por - AEN
Uma McLaren Artura Spider, ano 2024, avaliada em R$ 2.571.020,00, se envolveu em um acidente com um Chevrolet Corsa na manhã desta quinta-feira (21), no Jardim La Salle, em Toledo, Oeste do Paraná.
O carro de luxo, de cor verde, teve a lateral traseira destruída. A cena chamou a atenção de quem passava pelo local, e populares registraram vídeos do dono do veículo descendo do carro, observando os danos e questionando o motorista do Corsa: "Vai ter dinheiro pra pagar isso aqui agora? O que tá fazendo? Você não enxerga? Sabe quanto custa isso aqui? Vou chamar a polícia."
Apenas a franquia do seguro pode chegar a R$ 176 mil.
O acidente aconteceu próximo ao Horto Florestal. De acordo com informações levantadas no local, o Corsa seguia pela Rua Panambi e a McLaren trafegava pela Rua Pedro Santos Ramos. Na rotatória, o carro popular atingiu a traseira da McLaren, subiu na calçada e acabou batendo em uma árvore.
A Guarda Municipal atendeu a ocorrência. Ninguém ficou ferido.
Por - Catve
O Paraná abriu vantagem na corrida nacional por empregos e segue isolado na liderança das colocações de trabalhadores pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine) em 2025.
De janeiro a julho, foram
com intermediação da rede estadual, número que representa 28% de todas as colocações feitas pelo Sine no Brasil no período. O desempenho paranaense supera com folga os números do Ceará (35.016) e de São Paulo (27.938), respectivamente segundo e terceiro colocados.O resultado é fruto de uma política ativa de empregabilidade, que inclui modernização das Agências do Trabalhador, intensificação de mutirões e parcerias estratégicas com empresas de diversos setores. Apenas no primeiro semestre de 2025, o Paraná já havia registrado 86.571 colocações, superando em 205% o resultado do Ceará e em 272% o de São Paulo. Em julho, foram 16.170 trabalhadores formalmente contratados, número 11% superior ao mesmo mês de 2024 e o melhor resultado para o período nos últimos anos.
De acordo com o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo, a liderança do Paraná é resultado de estratégia e união de esforços. “Não é por acaso que o Paraná está no topo. Trabalhamos com foco, aproximando empresas e candidatos, qualificando profissionais e acelerando contratações. Esse aumento de 11% em julho não é apenas uma estatística: é a prova de que estamos criando oportunidades reais e transformando vidas em todo o Estado”, afirma.
O avanço é sustentado por investimentos superiores a R$ 12 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), destinados à modernização da infraestrutura, compra de equipamentos e reformas das Agências do Trabalhador, além da ampliação da oferta de cursos gratuitos em mais de 300 municípios.
Também houve reforço na capacitação das equipes, com treinamentos voltados para o uso do sistema Sine, atendimento ao público e execução de políticas ativas de emprego, em parceria com a Escola de Gestão do Paraná.
Curitiba é um dos motores desse desempenho. Somente na regional da cidade, foram 27 mutirões neste ano, oferecendo mais de 17 mil vagas, atendendo cerca de 21 mil pessoas e encaminhando 4.500 para processos seletivos. No total, em 2025, já foram realizados mais de 100 mutirões no Estado, com cerca de 23 mil vagas ofertadas e quase 1.600 contratações imediatas.
O desempenho paranaense ganha ainda mais relevância quando comparado ao contexto nacional. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o Brasil registrou mais de 360 mil colocações via Sine. O Paraná foi responsável por quase um terço desse total, reforçando a efetividade das ações estaduais na intermediação entre empregadores e candidatos.
“A soma de esforços estruturais e estratégicos cria um ambiente de oportunidades reais, que gera impacto direto na economia e no desenvolvimento social”, acrescentou Do Carmo.
Por - AEn
Ao adotar a menor alíquota do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em todo o Brasil, o Paraná avança mais um passo na política de redução da carga tributária.
Outros casos emblemáticos do Paraná são o maior número de produtos isentos de ICMS na cesta básica e a menor carga tributária do Brasil sobre pequenas empresas. Esse pacote está dentro da solidez fiscal alcançada pelo Estado, inclusive com o Capag A do Tesouro Nacional, que possibilita medidas de desoneração ao cidadão.
“Esta redução tributária é fruto de uma gestão fiscal responsável, que dá ao Paraná hoje um caixa robusto e capacidade de estabelecer prioridades. Isso nos permite devolver recursos diretamente ao bolso do paranaense, fortalecendo nossa economia e melhorando a qualidade de vida das famílias”, afirma o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara.
No caso do IPVA, a redução na alíquota foi de 45%, chegando a 1,9% do valor venal dos veículos. A proposta será encaminhada à Assembleia Legislativa e deve beneficiar cerca de 3,4 milhões de proprietários em todo o Estado.
Além da saúde das contas estaduais, a medida é respaldada por outras ações compensatórias, como o aumento da multa por atraso do pagamento do imposto, que passará de 10% para 20%, e a expectativa de aumento da repatriação de veículos que hoje são emplacados em outras localidades, como Santa Catarina, em que a alíquota é de 2%. Com isso, o tamanho da frota tributada no Paraná deve aumentar, colaborando para esse equilíbrio.
Neste ano, motos com até 170 cilindradas já tinham sido isentas do pagamento do IPVA no Paraná. Essa medida específica beneficiou mais de 800 mil pessoas, que economizam quase R$ 500 por ano, em média.
CESTA BÁSICA – Outra medida que afeta diretamente o bolso dos consumidores é que o Paraná tem o maior número de produtos da cesta básica isentos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do Brasil. Dos 32 produtos mais consumidos, 21 têm a alíquota do tributo zerada no Estado, 65% do total. Embora produtores e atacadistas possam, em alguns casos, estar sujeitos ao imposto, o Paraná garante 100% da isenção para a venda ao consumidor final.
No caso de proteínas animais, o Paraná é o único que isenta todas. As carnes bovina, suína, de peixe, de frango e ovos contam com 100% de desoneração de ICMS no Estado. A desoneração no Paraná inclui ainda queijos; manteiga; arroz; feijão; frutas; verduras; legumes; café; açúcar; óleo de soja; óleo vegetal; farinhas de trigo, mandioca e milho; massas alimentícias e leite em pó.
O Governo do Estado tem trabalhado para reduzir cada vez mais a carga tributária dos alimentos. Desde 2019, 500 mil produtos da cesta básica passaram a ser isentos de ICMS no Estado, chegando atualmente a 1,8 milhão atendidos com a desoneração, segundo a Receita Estadual. O número é alto porque cada classificação de arroz, por exemplo, corresponde a um item.
MENOR TRIBUTO DO SIMPLES NACIONAL – O Paraná também tem a menor tributação para pequenas empresas de todo o Brasil. O Estado oferece a menor carga tributária para empreendedores inscritos no Simples Nacional, com uma alíquota efetiva média do ICMS de 2,39% — valor abaixo da média nacional, que é de 2,81%.
Na prática, isso representa mais condições para abertura de negócios, geração de empregos e fortalecimento da economia local. O levantamento foi realizado pela Secretaria da Fazenda (Sefa) com base em dados do Simples Nacional. Com isso, o Estado registrou crescimento de 15,17% no saldo novas empresas apenas entre janeiro e julho de 2025 em comparação ao mesmo período do ano passado, chegando a 92.528 empresas. Atualmente, o Paraná conta com mais de 1,8 milhão de empresas ativas.
Além das vantagens do regime, o Paraná concede benefícios adicionais que tornam a carga tributária ainda mais baixa para micro e pequenas empresas. Um exemplo é a isenção integral do ICMS para negócios com faturamento anual de até R$ 360 mil — incentivo que alcança mais de 190 mil companhias.
Já para aquelas que ultrapassam esse limite, a cobrança do imposto ocorre apenas sobre o valor excedente, em modelo semelhante ao aplicado no Imposto de Renda.
OUTRAS MEDIDAS – O Paraná também isenta o ICMS em operações para aquisição de bens destinados à produção de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF), biometano, biogás, metanol e CO₂.
Outra frente é a desoneração sobre máquinas, equipamentos e componentes utilizados na geração de energia a partir do biogás, como bombas, compressores e ventiladores. Essas iniciativas reforçam a competitividade do Estado na atração de investimentos em energia renovável.
O Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCMD) também foi ajustado no Paraná para ampliar benefícios a herdeiros e cônjuges, com isenção para imóveis de até R$ 365 mil e verbas rescisórias de até R$ 70.170.
SAÚDE FISCAL – A saúde financeira do Estado é atestada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), que deu nota A+ ao Paraná na avaliação sobre a Capacidade de Pagamento dos Estados e Municípios (Capag). A métrica classifica a capacidade dos estados brasileiros de honrar seus compromissos financeiros.
O principal objetivo da Capag é verificar se um novo endividamento representa risco de crédito para o Tesouro Nacional. Na prática, a nota funciona como uma espécie de selo de aprovação para estados e municípios na hora de realizar operações de crédito com garantia da União. Uma boa classificação, entre outras vantagens, facilita o acesso a financiamentos com juros mais baixos.
O Paraná também tem a menor Dívida Consolidada Líquida (DCL) de todo o Brasil, com um saldo negativo de R$ 7,77 bilhões, de acordo com o Tesouro Nacional. Na prática, isso significa que o Paraná tem condições de quitar toda a sua dívida bruta e ainda teria quase R$ 8 bilhões nos cofres.
Por - AEN