Acidentes e unidades sem luz: Copel alerta sobre riscos de soltar pipas próximo da rede

Pipas e rede elétrica: uma combinação que não é brincadeira. Por duas vezes consecutivas, nesta segunda-feira (12) e na quarta (14), pipas enroscadas na fiação de energia foram as causas de desligamentos registrados pela Copel, na cidade da Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, que deixaram 522 unidades consumidoras sem luz.

A Copel reforça que, além de causar interrupção no fornecimento de energia, empinar pipas próximo da rede elétrica é uma prática que coloca a vida em risco.

“A rede de energia é exposta e as causas externas são as principais causas de desligamentos, entre essas causas estão as pipas. Além disso, o contato das linhas das carretilhas com os cabos de energia pode ocasionar curto-circuitos e conduzir energia levando a acidentes severos, até mesmo fatais, por choque elétrico”, alerta o gerente do Departamento de Segurança do Trabalho na Copel, Rodrigo Marcacine Resende.

“Sob nenhuma hipótese a pessoa deve tentar resgatar uma pipa enroscada na rede. Não há brincadeira que valha o risco de perder uma vida”, acrescenta.

Os dias com vento, ensolarados e secos do outono e do inverno que se aproxima são um convite para soltar pipas, mas isso deve ser feito em locais seguros e afastados da rede elétrica e de ruas onde as linhas podem causar outros tipos de acidentes com pedestres, ciclistas e motociclistas.

“A segurança sempre vem em primeiro lugar. Campos abertos, praças públicas com áreas amplas são bons lugares para empinar pipa”, orienta Marcacine.

EMERGÊNCIAS – A Copel alerta que é fundamental que se mantenha distância das redes de energia para evitar acidentes que podem ser fatais. Em caso de emergências, o 0800 51 00 116 da linha direta da Copel pode ser acionado de qualquer telefone. Faça a ligação e tecle 1 para situação de risco à vida ou acidente com a rede elétrica.

 

 

 

 

 

 

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 Saúde abre chamada pública para atrair projetos de soluções voltadas ao SUS

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), por meio da Escola de Saúde Pública do Estado do Paraná (ESPP), está com inscrições abertas para projetos de pesquisa com soluções para a saúde pública. A 8ª edição do Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS) é composta por cinco fases e o prazo vai até 16 de junho.

O objetivo do programa é apoiar e fortalecer pesquisas que podem ser aplicadas no Sistema Único de Saúde (SUS).  As propostas aprovadas iniciam o convênio a partir de outubro deste ano.

A iniciativa é desenvolvida em parceria entre a Sesa, Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná, Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (DECIT/SECTIS/MS), do Ministério da Saúde (MS) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Podem submeter propostas pesquisadores, instituições de pesquisa e órgãos de gestão em saúde, que buscam financiar projetos de pesquisa que visam solucionar problemas de saúde prioritários para o SUS e fortalecer a ciência e tecnologia em saúde nas unidades federativas.

O PPSUS está estruturado em cinco eixos temáticos: Ações Estratégicas para Atenção e Vigilância em Saúde; Atenção à Saúde Mental e outras Condições Crônicas Não Transmissíveis; Atenção à Saúde Materno-Infantil, da Criança, do Adolescente, da Mulher e da Pessoa Idosa; Monitoramento e Avaliação de Programas e Políticas de Saúde; e Tecnologias, Sustentabilidade e Inovação em Saúde.

“O desenvolvimento científico e tecnológico na área da saúde contribui para a melhoria da saúde das pessoas, com temas importantes. No caso do programa, a parceria entre as várias instituições é fundamental para o avanço e melhoria do SUS”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.  

FASES DO PROGRAMA  As etapas do edital consistem em: apresentação da proposta para a Fundação Araucária/Pré-seleção, análise e julgamento das propostas por consultores ad hoc, avaliação pela comissão de especialistas, análise pelo comitê gestor e resultado do julgamento. Mais informações no link.

 

 

 

 

 

 

 

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 Paraná define regras para uso de crédito de ICMS de investidores no "Plano Safra estadual"

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta quinta-feira (15) o decreto que regulamenta a devolução de créditos acumulados de ICMS via Sistema de Controle da Transferência e Utilização de Créditos Acumulados (Siscred) para empresas e cooperativas agrícolas que adquirirem cotas de Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Paraná FIDC). A medida é uma das novidades do programa pioneiro do Estado, que funciona como uma espécie de Plano Safra estadual.

Como explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, o Decreto nº 9.951/2025 estabelece as regras para a transferência desses créditos homologados pela pasta e que serão usados em apoio à cadeia produtiva agroindustrial e agrícola do Paraná. “Na prática, isso significa a injeção de dinheiro na veia para financiar a instalação de aviários e chiqueiros, para ampliar a produção de leite e para a construção de indústria de processamento agroindustrial”, ilustra o chefe da pasta. 

De acordo com o regramento, a transferência do crédito acumulado poderá ter início a partir da integralização da operação de aquisição da cota do FIDC – ou seja, da aplicação de recursos no fundo de investimento – e será feita em 24 parcelas. 

Com isso, os destinatários poderão usar o valor para abater até 100% do saldo devedor próprio no período de apuração. No entanto, não será possível utilizar esses créditos para liquidar o ICMS obtido por substituição tributária.

O FIDC Agro Paraná funciona como uma espécie de ‘guarda-chuva’, sob o qual as cooperativas instaladas no Estado e empresas integradoras podem participar por meio da criação de outros fundos vinculados e oferecer condições facilitadas de financiamento aos cooperados e integrados para a compra de máquinas, equipamentos, sistemas de irrigação e logística.

“Os FIDCs são uma nova forma de financiar a necessária expansão de nossa produção agrícola e nosso processamento agroindustrial. E agora a possibilidade de transferir os créditos do ICMS vem para complementar e ampliar esse esforço de financiamento. É uma medida inteligente e inventada aqui no Paraná que está sendo copiada em todo o Brasil. É motivo de orgulho para todos nós”, conclui Ortigara.

Lançado em abril na B3, o Paraná FIDC oferece uma alternativa às condições de financiamento do Plano Safra e de outros recursos destinados ao crédito rural e agroindustrial. A ideia é promover investimentos estratégicos para impulsionar ainda mais o agronegócio no Paraná. Para isso, o Estado vai aportar R$ 350 milhões para financiar essas iniciativas e espera gerar R$ 2 bilhões em negócios no campo.

O fundo deve contribuir ainda na promoção do crescimento econômico, com a segurança alimentar, com a preservação do meio ambiente e com o fortalecimento das comunidades rurais, podendo ser usados para sistemas de irrigação, expansão da produção, armazenagem, equipamentos e outras linhas. A iniciativa é inédita no País e, por isso mesmo, serve de modelo para que outros estados repliquem a proposta em outras regiões do Brasil.

 

 

 

 

 

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 Sanepar orienta para uso racional da água; atenção é maior no Centro e no Oeste

A Companhia de Saneamento do Paraná faz um trabalho contínuo de acompanhamento da situação dos mananciais superficiais e subterrâneos utilizados em todo o Paraná.

A Sanepar chama a atenção para a necessidade de uso racional da água devido à alteração dos níveis dos mananciais em função da baixa quantidade de chuvas em diversas regiões, especialmente no Centro e no Oeste do Estado.

Segundo o diretor de Meio Ambiente da Sanepar, Julio Gonchorosky, nestas duas regiões a Sanepar identificou, por meio do InfoHidro, desenvolvido em conjunto com o Simepar, um maior número de mananciais de abastecimento com vazão mensal abaixo ou muito abaixo da esperada.

“O acumulado de chuvas para o período nessas regiões está abaixo do estimado. É importante evitar desperdícios de água tratada. As ações para o uso racional precisam estar sempre presentes em nossas vidas, estejamos ou não numa estiagem. A água é um bem precioso, que não pode ser mal usado em nenhum momento. No entanto, agora, o cuidado com a água se faz ainda mais necessário. E não apenas nas regiões Central e Oeste do Estado, onde os mananciais apresentam mais baixas, mas em todo o Estado. Isso precisa fazer parte dos nossos hábitos”, diz o diretor.

Analisando os dados atuais e as previsões de chuva, ele relata exemplos de situações que comprovam a necessidade desses hábitos. “Em Vitorino, o Rio Vitorino que tem permanecido em regime de seca e, em Francisco Beltrão, o Rio Marrecas está com volume bem baixo. Em Curitiba, por exemplo, eram esperados mais de 120 milímetros de chuva nos últimos 30 dias e o volume nesse período foi cerca de 40 milímetros", complementa.

Na Capital, barragens auxiliam nos períodos de estiagem, especialmente nos meses de inverno, quando, naturalmente, as chuvas são muito mais escassas. "Somente a partir de setembro, ou seja, daqui a quase quatro meses, é que iniciarão as chuvas de primavera, que deverão ser mais abundantes, trazendo maior volume de água armazenada em barragens”, detalha Gonchorosky.

USO RACIONAL – A água da Sanepar deve ser priorizada para a alimentação e higiene, sendo importantes atitudes como reduzir o tempo de banho, fechar a torneira ao escovar os dentes e ao lavar a louça. Tratar a água de piscinas, implantar cisternas para armazenar e usar a água da chuva em atividades como a lavagem de calçadas ou a rega de plantas, além de consertar vazamentos rapidamente, também contribuem para o uso adequado. Essas ações são importantes para utilização racional da água e também auxiliam na redução do valor da conta.

 

 

 

 

 

 

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