Com um avanço de 6,1% nas atividades econômicas no primeiro semestre de 2025, o Paraná lidera o crescimento econômico anual os estados.
O desempenho estadual também é praticamente o dobro do Brasil no mesmo período, cuja variação foi de apenas 3,2%, segundo dados divulgados pelo Banco Central e analisados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Santa Catarina cresceu 6,05%, o Pará, 5,63%, e Goiás, 5,39% completam a lista dos principais avanços. Dos locais analisados, apenas Pernambuco registrou número negativo, -0,26%.
O bom resultado é reflexo do dinamismo em praticamente todos os setores produtivos paranaenses, cujos dados oficiais são usados para traçar o chamado Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).
O IBC-Br é considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB) porque acompanha mensalmente a evolução das principais atividades da economia, como agropecuária, indústria, comércio e serviços. Embora não substitua o cálculo oficial do PIB, ele serve como um dos principais indicadores de tendência usados pelo governo e pelo mercado financeiro para medir o ritmo da economia do Brasil e dos estados.
Na indústria, por exemplo, o avanço das atividades foi de 5,2% de janeiro e junho deste ano no Paraná, mais de quatro vezes mais do que o 1,2% de alta na média nacional. O comércio varejista estadual também apresentou desempenho superior: alta de 2,4% nos seis primeiros meses do ano, contra 1,8% no Brasil no mesmo período.
O agronegócio, que é um dos pilares da economia paranaense, também manteve a tendência de crescimento. A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas aumentou 21,8% a partir do Paraná na comparação com o mesmo período do ano passando. No País, a variação foi de 16,3% no mesmo recorte, segundo dados estimados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para o presidente do Ipardes, Jorge Callado, os dados do IBC-Br reforçam os diferenciais e potenciais econômicos do Estado. “Além do status de supermercado do mundo, derivado da pujança da agropecuária e da agroindústria, o Paraná registra números expressivos em segmentos industriais sofisticados, como veículos automotores, produtos químicos, bens de capital e materiais elétricos, o que junto com a expansão do setor de serviços se reflete no aumento da renda média da população”, destacou.
Segundo o secretário estadual do Planejamento, Ulisses Maia, os efeitos desse crescimento econômica forte já podem ser sentido pelas famílias paranaenses, com aumento do poder de compra e melhoria da qualidade de vida. “A elevação dos salários e a queda no desemprego são frutos da atividade econômica aquecida. Os ganhos dos trabalhadores comprovam que o Paraná continua no rumo correto”, afirmou.
Confira os dados:
O Paraná inicia a primeira segunda-feira (01) de setembro com
.As funções com maior número de oportunidades são para alimentador de linha de produção (7.148 vagas), abatedor (1.063), operador de caixa (971) e magarefe – cortador de carne (818).
Há diversas oportunidades na faixa Oeste do Paraná. A Regional de Cascavel tem 6.039 vagas abertas, sendo 1.700 para alimentador de linha de produção, 759 para abatedor, 314 para operador de caixa e 170 para auxiliar de produção farmacêutica. Na sequência aparece Campo Mourão, no Centro-Oeste, com 2.908 vagas, das quais 1.421 são para alimentador de linha de produção e 352 para magarefe.
A Região Metropolitana de Curitiba soma 4.821 oportunidades, com destaque para alimentador de linha de produção (684), operador de caixa (276), atendente de lojas e mercados (273) e auxiliar de logística (200). Na Capital, a agência central oferta 792 vagas, especialmente para atendente de lojas e mercados (60), faxineiro (60) e auxiliar nos serviços de alimentação (55).
Outras regionais também apresentam grande número de vagas. Londrina tem 2.621 oportunidades, com destaque para alimentador de linha de produção (790), motorista de caminhão (92) e faxineiro (84). Foz do Iguaçu oferta 2.067 vagas, sendo 832 para alimentador de linha de produção e 111 para operador de caixa. Pato Branco soma 1.664 postos, especialmente para alimentador de linha de produção (514) e vendedor de comércio varejista (83).
“O Paraná continua mostrando sua força na geração de empregos. Iniciamos o mês com mais de 25 mil vagas disponíveis, reforçando o compromisso do Governo do Estado em se conectar ao setor produtivo, criar oportunidades e apoiar quem busca uma colocação profissional”, destacou o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda do Paraná, Do Carmo.
Confira as áreas com mais vagas abertas:
Alimentador de linha de produção – 7.148 vagas
Abatedor – 1.063 vagas
Operador de caixa – 971 vagas
Magarefe (cortador de carne) – 818 vagas
Atendente de lojas e mercados – 273 vagas
Faxineiro – 251 vagas
Vendedor de comércio varejista – 174 vagas
Repositor de mercadorias – 249 vagas
MASTER JOB – Na plataforma Master Job, em Curitiba, há 59 oportunidades para profissionais mais qualificados, com formação superior, como engenheiro civil, nutricionista, administrador, técnico em segurança do trabalho, soldador, fisioterapeuta, gerente de produção, professor e advogado trabalhista.
Além disso, estão abertas 11 vagas de estágio em funções como auxiliar de desenvolvimento infantil, engenheiro civil, analista de sistemas, monitor de esportes e lazer, auxiliar de eletrônica e assistente jurídico.
Na Região Metropolitana de Curitiba, o Master Job oferta ainda 10 vagas para profissionais de nível superior em áreas como logística, administração, pedagogia e engenharia, além de 2 oportunidades de estágio em fisioterapia e administração.
CAGED EM ALTA – Terceiro maior empregador do País e o líder na região Sul, o Paraná chegou em julho à marca de 102,3 mil novos empregos com carteira assinada em 2025, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na semana passada.
Ainda de acordo com o levantamento, 82% dos municípios tiveram saldo positivo no número de empregados com carteira assinada no período de janeiro a julho. Ou seja, 327 das 399 cidades tiveram mais contratações do que demissões nos primeiros sete meses.
Por - AEN
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) realiza neste domingo (31) a primeira etapa do concurso para o cargo de Cadete Bombeiro Militar. As provas serão realizadas nas cidades de Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Cascavel. Os portões de acesso aos locais de prova serão abertos às 12h e fechados às 13h. Os participantes terão 5 horas para realização das provas objetiva e discursiva.
Ao todo são 1.473 inscritos, incluindo homens e mulheres, com idades de 16 a 48 anos, do Paraná, de outros 26 Estados e do Distrito Federal. Os candidatos disputam 20 vagas e, nas etapas seguintes, passarão também por Heteroidentificação (para aqueles que se autodeclararam negros ou pardos), Exame de Capacidade Física (corrida, barra, abdominal, natação e teste de circuito de bombeiro), Exame de Sanidade Física (laudos médicos), Avaliação Psicológica e Investigação Social.
A chefe do Centro de Recrutamento e Seleção do CBMPR, capitã Tamires Silva Pereira, ressalta a importância da realização do concurso para a corporação e para a sociedade.
“É o processo de ingresso para os Oficiais do Corpo de Bombeiros, cujos cargos são responsáveis pela gestão e condução estratégica da corporação. É importante para a sociedade para que possamos ter uma instituição cada vez mais atualizada e tecnológica, com gestores capazes de adquirir os melhores materiais para atendimento, treinar o efetivo com as melhores técnicas e conduzir a corporação para uma atendimento de excelência para a corporação”, afirma.
O concurso para Cadete Bombeiro Militar é realizado por meio do Instituto AOCP, responsável pela organização e aplicação das etapas do certame. Mais informações sobre o concurso público neste link.
Por AEN/PR
O Governo do Estado ampliou a oferta à população de medicamentos gratuitos para a saúde mensal pelo SUS.
Os fármacos são destinados ao tratamento de ansiedade, depressão e esquizofrenia e representam um investimento per capta que soma R$ 30 milhões por ano. A expectativa é que os medicamento já estejam disponíveis pelo SUS no próximo ano. O anúncio da medida foi feito nesta sexta-feira (29) pelo secretário estadual da Saúde, Beto Preto, durante a XVI Jornada Paranaense de Psiquiatria, em Curitiba.
No componente básico da assistência farmacêutica, passam a ser ofertados escitalopram, sertralina e venlafaxina, indicados para tratamento de transtornos depressivos e de ansiedade, além da naltrexona, indicada para o tratamento da dependência ou transtorno por uso de álcool e opióides. Já no componente especializado, foram incluídos o zuclopentixol e a paliperidona, destinados ao tratamento complementar da esquizofrenia e do transtorno esquizoafetivo.
"Estamos investindo para garantir que mais paranaenses tenham acesso gratuito a medicamentos seguros e eficazes. Nosso objetivo é ampliar o cuidado, diminuir o sofrimento e oferecer mais dignidade às pessoas que enfrentam transtornos mentais”, afirmou o secretário.
De acordo com a coordenadora da Assistência Farmacêutica do Paraná, Deise Pontarolli, a ampliação representa também um processo de humanização. “Esses novos medicamentos trazem mais segurança e qualidade ao tratamento dos pacientes. Além de mais eficazes, apresentam menos efeitos colaterais, o que contribui para a adesão e para a humanização da assistência. Isso significa que estamos oferecendo alternativas modernas que realmente fazem diferença na vida das pessoas”, afirmou.
O presidente da Associação Paranaense de Psiquiatria, Júlio Dutra, ressaltou a importância da medida. “A iniciativa do Governo do Estado é fundamental, porque amplia o arsenal terapêutico disponível aos pacientes e fortalece a rede pública de saúde mental. Esses medicamentos de última geração possibilitam tratamentos mais eficazes e com menos efeitos adversos, o que significa mais adesão e melhores resultados”, disse.
IDOSOS – A ampliação também traz benefícios diretos para a população idosa. A sertralina e o escitalopram são considerados de primeira linha no tratamento da depressão em pessoas com mais de 60 anos, devido ao perfil de segurança, baixa interação medicamentosa e boa tolerabilidade. Já a venlafaxina se apresenta como uma opção eficaz em casos mais resistentes, especialmente quando há dor e sintomas ansiosos associados.
Atualmente, 264.645 pessoas idosas estão cadastradas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), o que representa quase 50% dos 537.036 pacientes atendidos pelo programa em todo o Estado. Além disso, 22.662 pessoas com mais de 60 anos recebem seus medicamentos por meio do programa Remédio em Casa.
Dados do Sistema de Informação da Pessoa Idosa do Paraná (SIPI-PR), que reúne informações de mais de 200 mil pessoas avaliadas, apontam que 23% apresentam sintomas depressivos, como desânimo, tristeza ou desesperança. Já os transtornos mentais ou psiquiátricos estão registrados em 5,19% desse público, reforçando a urgência de cuidados específicos.
Por - AEN
Apesar da primavera, no calendário tradicional, começar em 22 de setembro, no calendário meteorológico desde o dia 1° o mês de setembro já ocorre a mudança de estação.
O tempo fica mais quente, mais úmido. As massas de ar frio entram com menos intensidade no Paraná, e as massas de ar quente predominam com mais frequência. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), setembro de 2025 será muito característico com relação ao tempo: dias de calor seguidos de dias de chuva, com temperaturas mais amenas.
Historicamente, agosto é o mês mais seco do ano, e setembro é marcado pelo retorno das chuvas ao Paraná. “Em setembro o vento começa a predominar da região amazônica para o Sul do País, transportando calor e umidade. Os sistemas precipitantes se formam geralmente no Paraguai, Norte da Argentina, e faixa oeste da região Sul. Dessa forma as massas de ar frio não chegam com tanta força e as massas de ar quente e úmido começam a predominar com mais frequência, por isso na segunda quinzena de setembro chove com mais frequência”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.
As regiões que registram menores acumulados de chuva em setembro, de acordo com a média histórica, são as cidades ao redor de Doutor Ulisses e Jaguariaíva, bem como as cidades próximas a Cambará, Jacarezinho e Santo Antônio da Platina, que registram em média entre 75 mm e 100 mm de chuva no mês inteiro.
Na faixa que vai de Maringá e Londrina até a capital paranaense, a média de acumulado de chuva em setembro historicamente é de 100 mm a 125 mm. As áreas onde mais chove, com acumulados entre 175 mm e 200 mm no mês, ficam no Centro Sul e Oeste, abrangendo cidades como Cascavel, Guarapuava e Telêmaco Borba. Em todo o resto do estado, a média de acumulado de chuva fica entre 125 mm e 150 mm todo mês de setembro.
Já com relação as temperaturas, as regiões mais frias do Paraná no mês de setembro historicamente são as cidades mais próximas a Palmas, General Carneiro e Curitiba, com temperatura média de 12°C a 14°C. São as regiões mais altas do estado e por isso tem o predomínio do “frio de altitude” neste período do ano.
Em uma faixa que vai de Pato Branco, a Guarapuava, chegando até a Região Metropolitana de Curitiba, as temperaturas médias em setembro são de 14°C a 16°C. Já de Francisco Beltrão a Telêmaco Borba, incluindo a parte sul do Litoral paranaense e a cidade de Cascavel, as temperaturas médias em setembro são entre 16°C e 18°C.
Em todo o Oeste (com exceção de Cascavel), chegando a Maringá e a Guaraqueçaba, no Litoral, as temperaturas médias são um pouco mais altas em setembro, chegando a valores entre 18°C e 20°C. As temperaturas médias mais altas de todo o estado no mês historicamente são no Noroeste e no extremo norte, na área de divisa com São Paulo, chegando aos 22°C.
PREVISÃO – A virada do mês será marcada por uma divisão no tempo: a metade Leste segue com nebulosidade, e o Interior com sol, pelo menos até terça-feira (02). “Entre a capital e as praias, o vento predominante do oceano acaba transportando bastante umidade, por isso, o céu se mantém mais encoberto, com muitas nuvens durante o dia, pouca variação das temperaturas e possibilidade garoa de forma bem ocasional”, explica Samuel Braun, meteorologista do Simepar.
As mínimas na Capital ficam em torno de 13°C e as máximas não devem passar dos 20°C. No Litoral, as máximas chegam a 24°C. Já no interior, o sol predomina e esquenta bastante. Não há indicativo de chuva. Entre o Oeste, Noroeste e o Norte, as temperaturas máximas devem ultrapassar os 30°C.
Por - AEN
A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) anunciou nesta quinta-feira (28) a ampliação da vacinação contra o sarampo para a população de 20 a 29 anos, além de intensificar a busca ativa por crianças que ainda não receberam a segunda dose.
A medida tem caráter preventivo diante do aumento expressivo de casos em países da América do Sul e do risco de reintrodução da doença pelas fronteiras com Argentina e Paraguai. Além disso, há a proximidade com a Bolívia, que faz fronteira com os três países e vive um surto da doença.
Para alinhar estratégias, a Divisão de Imunização da Secretaria promove nesta sexta-feira (29) uma reunião com representantes municipais de imunização, vigilância epidemiológica e atenção primária, reforçando orientações diante do cenário regional.
“A doença está cercando o Brasil e cercando o Paraná. Mesmo com a maior cobertura vacinal de tríplice viral do país, precisamos manter vigilância constante e ampliar a proteção. Por isso, estamos abrindo a possibilidade de reforço vacinal para jovens adultos, que foram os mais afetados no último surto”, explicou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
A vacina está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Paraná. Cidades de fronteira, como Foz do Iguaçu, e regiões estratégicas, como a área portuária no Litoral, estão entre os pontos de maior atenção da Sesa.
REFERÊNCIA EM VACINAÇÃO – O Paraná não registra casos de sarampo desde 2020 e é o estado com a maior cobertura vacinal de tríplice viral em segunda dose do Brasil, com 79,80%, superando São Paulo (79,50%), Distrito Federal (79,24%) e Minas Gerais (78,82%). Para a primeira dose, o Paraná figura entre as cinco melhores coberturas do país, com 93,43%.
Em novembro de 2024, o Brasil recebeu novamente a certificação de país livre de sarampo, após enfrentar a reintrodução da doença em 2018. Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, há 24 casos registrados no país, todos importados.
SURTO – De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as Américas (do Sul, Norte e Central) registraram 7.132 casos de sarampo entre janeiro e junho deste ano, com 13 mortes, número 29 vezes maior que o mesmo período de 2024, quando haviam sido contabilizados apenas 244 casos. Na América do Sul, a Bolívia vive um surto, com mais de 270 ocorrências; a Argentina soma 34 casos e o Paraguai, 21.
Por - AEN