Os prefeitos eleitos ou reeleitos no pleito de outubro de 2024 indicarão nomes para compor os Comitês Técnicos (CT) das três microrregiões de água e esgotamento sanitário do Paraná.
O assunto foi tratado em reuniões remotas da Secretaria de Microrregiões de Água e Esgotamento Sanitário (Maes), vinculada à Secretaria de Estado das Cidades (Secid), com os atuais integrantes dos comitês das microrregiões Centro Litoral, Centro Leste e Oeste.
As microrregiões foram criadas após a aprovação do Marco Legal do Saneamento e têm o objetivo apoiar os municípios de todos os portes, incluindo os menores, para que aconteça o mais rápido possível a regularização em relação à nova legislação.
“Com essa reunião foi dado início ao processo de composição dos Comitês Técnicos que operarão a partir de 2025", disse a secretária geral das microrregiões, Márcia de Amorim. “Os comitês são o primeiro estágio para a discussão de propostas dentro de cada microrregião. As estruturas atuais permanecem até a eleição dos novos integrantes”.
O analista de Desenvolvimento Municipal, Geraldo Luiz Farias, do Paranacidade, órgão também vinculado à Secid, destacou que uma das primeiras missões dos prefeitos que assumem em janeiro é fazer as indicações municipais. “É importante que essas indicações sejam feitas tão logo aconteçam as suas posses. Os prefeitos reeleitos podem fazer essas indicações desde já. Antecipar esse procedimento ajudam a dar velocidade ao processo decisório nas microrregiões”, disse.
O objetivo principal dos encontros foi apresentar, discutir e aprovar as minutas do regimento interno do comitê técnico e do comitê participativo, do termo de posse e compromisso do comitê técnico, o cronograma de procedimentos para atualização do CT e do calendário de reuniões para 2025. As propostas foram aprovadas sem alterações. Para que entrem em vigor, no entanto, precisam de aprovação nas Assembleias Gerais de cada Colegiado Microrregional, previstas para fevereiro do ano que vem.
FUNDO – O repasse de recursos do Fundo Municipal de Saneamento Básico e Ambiental (FMSBA) para os municípios foi outro tema tratado. Márcia de Amorim, lembrou aos integrantes dos Comitês Técnicos que as prefeituras, para receberem os recursos, precisam apresentar a documentação necessária no prazo devido e colocou a estrutura da Maes à disposição para esclarecimentos.
“Para que os repasses aconteçam, os municípios precisam cumprir com todas as exigências até maio. É preciso que os integrantes dos Comitês Técnicos alertem os seus municípios de suas regiões para os prazos. Ao mesmo tempo, aqueles que precisarem de esclarecimentos podem entrar em contato e contar com o nosso apoio técnico”, afirmou.
O FMSBA é formado, principalmente, por transferências feitas pelas empresas concessionárias dos serviços de água e saneamento. Outras fontes possíveis de recursos são impostos e taxas municipais, doações e operações de crédito.
MEIO RURAL – Ainda durante a reunião, os integrantes dos comitês tomaram conhecimento da realização de estudos, em andamento, que visam a elaboração de proposta para levar água potável para consumo humano para o meio rural.
Participam das discussões técnicos da Maes, Paranacidade, Sanepar, Instituto Água e Terra e Agência Reguladora do Paraná, Agepar, Secretarias da Agricultura e do Abastecimento e da Saúde, da Fundação Nacional da Saúde, Funasa e da Associação Nacional de Serviços Municipais de Saneamento.
MAES – A Secretaria Geral das Microrregiões de Água e Esgotamento Sanitário é a responsável no Estado pela gestão do processo que levará ao cumprimento das metas definidas no Marco Legal do Saneamento (Lei 14.026/2020). O objetivo é garantir, até 2033, que 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90% aos serviços de coleta e tratamento de esgotos.
Por - AEN
Encarar trilhas e escaladas vem se tornando uma atividade cada vez mais comum entre os paranaenses que buscam opções de lazer e exercícios físicos ao ar livre, em contato com a natureza.
Para que o passeio não se transforme em transtorno, no entanto, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) alerta que é preciso que os aventureiros estejam devidamente preparados para o desafio que escolheram - e para as muitas eventualidades que podem ocorrer nesse tipo de ambiente. Nessa semana, por exemplo, dois jovens ficaram mais de 40 horas perdidos na Serra do Mar em Campina Grande do Sul, precisando ser socorridos pelos CBMPR.
“Um bom planejamento ajuda a minimizar os riscos. Por isso, é indicado que antes de tudo a pessoa pesquise bem o local escolhido para conhecer. Que busque informações sobre o trajeto, o tipo e as dificuldades daquele terreno. Se possível, vale a pena conversar com quem já tenha percorrido aquele mesmo caminho”, explicou a chefe de comunicação do CBMPR, capitã Luisiana Guimarães Cavalca.
Para marinheiros de primeira viagem em passeios pela natureza, é aconselhável buscar informações sobre esse tipo de atividade com quem tem experiência ou até mesmo em sites especializados.
Outro ponto de atenção durante a preparação para o passeio é com as condições meteorológicas e o tempo de conclusão do percurso. Dependendo do local escolhido, como em regiões mais isoladas, com terreno mais íngreme ou com muita travessia de pequenos rios, a orientação é evitar o deslocamento em dias com previsão de chuva forte. Nesses casos, há riscos de deslizamento, e de aumento repentino de córregos, o que pode deixar o grupo ilhado, além da possibilidade de ocorrência de descargas elétricas.
Saber a distância a ser percorrida e a dificuldade do terreno são fundamentais para calcular o tempo necessário para a atividade. A orientação é ter tempo de sobra para finalizar a atividade antes de anoitecer, quando já se torna mais difícil encontrar os caminhos e aumentam os riscos de queda e de acidentes com animais peçonhentos.
O material a ser levado é o segundo ponto a ser considerado, ainda na fase de planejamento, e pode variar um pouco dependendo do local da trilha. É preciso estar com roupas e calçados adequados, que garantam conforto e mobilidade. O uso de chapéu ou boné é bastante recomendado, especialmente em áreas de mata menos densa, como proteção dos raios solares. Mesmo em dias quentes, não esqueça de uma peça de roupa para o frio, por precaução caso o tempo vire.
Na mochila, alguns itens são essenciais para um passeio seguro. Boa quantidade de comida - barras de cereais e água não podem faltar. Bateria extra para o celular, por meio de carregadores portáteis; lanternas, com pilhas extras também; apito de emergência; repelente; protetor solar; kit de primeiros socorros são outros equipamentos básicos. Fazer o download do mapa da região, para uso offline em aplicativos para o celular, é bastante aconselhável. Caso a ideia seja acampar na região, adicionam-se a isso as barracas e sacos de dormir.
EXECUÇÃO - A etapa seguinte já é a da execução da aventura. O ideal é avisar de antemão para pelo menos três pessoas qual é a rota definida e a programação completa da atividade, para que as equipes de busca saibam onde procurar, caso algo saia errado.
“Sempre que passar por um local que tenha um livro de registro, coloque ali seu nome e o horário, confirmando que passou por aquele ponto. Isso ajuda muito caso seja necessário iniciar uma busca”, destacou a capitã Luisiana. “Manter-se nas trilhas demarcadas e sinalizadas, não entrando em locais desconhecidos ou de mata fechada, é outra questão de suma importância para um passeio sem sobressaltos”.
A dica é seguir sempre o caminho planejado. Outro aspecto importante, principalmente em terrenos mais elevados e escorregadios, é cuidar onde pisa e não se aproximar da beirada de barrancos ou precipícios. As quedas podem ocasionar lesões graves, inviabilizando a locomoção, ou até mesmo levar o grupo a se perder do trajeto original.
“Muita gente aproveita a beleza do cenário para fazer selfies, tirar fotos. O problema é que em alguns casos, essas pessoas acabam exagerando na empolgação, se colocando em perigo para conseguir registros mais radicais ou inusitados. A orientação é não se arriscar por likes. É possível fazer ótimas imagens sem colocar a vida em risco”, alertou a capitã.
É importante lembrar que não se deve fazer fogueiras, pois elas podem sair de controle e iniciar incêndios florestais.
ACIDENTES E IMPREVISTOS – Como nem sempre as coisas saem como planejado, é preciso também saber o que fazer em caso de acidentes ou imprevistos. Se for necessário, mantenha a calma e peça socorro pelo telefone de emergências do Corpo de Bombeiros (193).
Ao se perder, evite ficar andando sem direção. Além de não encontrar o caminho de volta, seguir em movimento pode dificultar que as equipes de busca localizem sua posição. Se possível, fique em lugar com acesso a água. Use o apito de emergência para informar sua localização.
MEIO-AMBIENTE – Durante trilhas e passeios em unidades de conservação, é preciso cuidar da própria segurança, mas sem esquecer também da preservação do meio-ambiente.
O Instituto Água e Terra (IAT) tem 10 dicas para aproveitar a jornada em comunhão com a natureza:
NÃO JOGUE LIXO NAS TRILHAS – O lixo deixado em lugares indevidos nos parques causa prejuízos enormes para o equilíbrio da natureza. Por isso, é essencial que os visitantes não joguem nenhum tipo de resíduo nas trilhas, carregando o material até um ponto de descarte adequado. Isso também vale para o lixo orgânico, já que a fauna silvestre pode se alimentar desses restos e ser contaminada com doenças.
NÃO USE DRONES – Muito importante: o uso de drones é proibido nas Unidades de Conservação, já que eles estressam muito os animais, principalmente as aves, que associam os dispositivos a predadores. A única exceção é para ações de fiscalização e monitoramento ambiental desenvolvidas com a autorização prévia do IAT.
CUIDADO COM INCÊNDIOS – Em áreas com muita vegetação, como as de parques estaduais, acender uma fogueira pode gerar um incêndio de grandes proporções. Neste período de pouca chuva no Estado, o perigo é ainda maior, então nada de fogueiras. E se os visitantes devem estar atentos para qualquer sinal de fogo, e acionar o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 em caso de emergência.
NÃO ALIMENTE A FAUNA SILVESTRE – Ao avistar um animal silvestre, mantenha distância. Oferecer alimento ou água pode prejudicar os hábitos desses animais.
ACAMPE APENAS EM LOCAIS INDICADOS – Se for acampar em uma Unidade de Conservação, faça apenas em locais demarcados pela equipe dos parques, como nos espaços de camping dos Parques Pico Marumbi e Pico Paraná.
USE SOMENTE AS TRILHAS DEMARCADAS – Da mesma forma, use apenas as trilhas demarcadas pelo IAT ao passear nos parques estaduais. Além de prejudicar a vegetação, caminhar por trajetos não regulamentados ou abrir novas trilhas pode trazer um perigo desnecessário ao visitante.
NÃO LEVE SEU PET PARA OS PARQUES – Mesmo que seja vacinado, levar um cachorro ou um gato para uma Unidade de Conservação pode prejudicar a fauna silvestre, já que muitos desses animais podem ser caçados pelos pets.
LEVE UM SHIT TUBE – Em Unidades de Conservação localizadas em regiões montanhosas, com trilhas mais extensas, o ecossistema não consegue absorver completamente os dejetos que são frequentemente deixados por visitantes. Por isso, os aventureiros devem sempre levar um Shit Tube, um recipiente com cal usado para armazenar fezes até o retorno à base do parque, onde os resíduos podem ser descartados corretamente.
DEIXE A CAIXINHA DE SOM EM CASA – Qualquer tipo de barulho alto estressa os animais silvestres. Tente aproveitar a companhia da natureza em silêncio.
CADA LOCAL É DIFERENTE – Junto a essas orientações gerais, é válido ressaltar que cada Unidade de Conservação possui uma série de regulamentações próprias. Consultar as informações dos locais no site do IAT antes da visita é essencial para garantir que o passeio ocorra sem problemas.
Por - AEN
A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) orienta a população a ficar atenta aos cuidados para prevenir doenças diarreicas agudas (DDA), que atacam estômago e intestino e são causadas por microrganismos como vírus, bactérias e parasitas.
Segundo levantamento feito pela pasta, de janeiro a outubro, o Paraná registrou 389.422 casos de diarreia na população em geral, sendo 56.839 em crianças de até cinco anos de idade. A atenção deve ser redobrada em crianças desta faixa etária.
Além dos casos, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), plataforma oficial do Ministério da Saúde, também registrou 104 surtos da doença no Paraná. Os números de 2024 são maiores que os do ano passado inteiro, quando foram registradas 357.046 notificações e 67 surtos.
Considera-se surto quando duas ou mais pessoas apresentam a doença ou sinais e sintomas semelhantes, após ingerirem alimentos e/ou água da mesma origem, normalmente em um mesmo local, como restaurante ou festa, podendo ser também na residência, bairro, creche e local de trabalho. Outra situação é quando o município tem um padrão de casos por semana e ocorre o aumento.
As DDAs pertencem a um grupo de doenças infecciosas gastrointestinais que causam as gastroenterites (inflamação do trato gastrointestinal) e podem até levar a óbito, em casos extremos. A transmissão ocorre por consumo de água e alimentos contaminados, contato com outras pessoas doentes, através de mãos e objetos, e também pelo contato com animais.
“Essas são causas evitáveis, que englobam boas práticas, o cuidado e a prevenção, com a vacinação, especialmente das crianças”, afirma a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes. “É importante ressaltar que a vacinação não apenas reduz a incidência de casos graves, mas também pode salvar vidas”.
Segundo Maria Goretti, as características das doenças mostram a importância da integração dos profissionais da saúde pública nas diversas áreas, como o trabalho de laboratório, Vigilância Ambiental, Epidemiológica e Sanitária.
A vacinação contra o rotavírus, um dos principais agentes virais causadores das DDAs é recomendada para bebês. A vacina, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), tem o objetivo de proteger as crianças de desidratação. O esquema de vacinação é de duas doses exclusivamente por via oral, sendo a primeira aos 2 meses e a segunda aos 4 meses de idade com intervalo mínimo de 30 dias entre elas. A cobertura vacinal para este imunizante no Estado é de 90,22%.
SINTOMAS – Os casos de diarreia são caracterizados por um mínimo de três episódios em um período de 24 horas, evoluindo para aumento do número de evacuações e diminuição da consistência das fezes. Os sintomas também podem incluir náuseas, vômitos, dores abdominais e febre.
Geralmente, esses casos são autolimitados e duram cerca de 14 dias. No entanto, crianças desnutridas, com baixo peso e com condições crônicas de saúde têm maior risco de desenvolver casos mais graves.
PESQUISAS – O Laboratório Central do Estado (Lacen), unidade de referência para a saúde pública no Paraná, realiza a coprocultura e pesquisa molecular de bactérias e vírus em amostras de fezes de pacientes que atendam a definição de caso diarreico e estejam envolvidos na investigação de surto no Estado.
Em amostras clínicas (de pacientes) são pesquisados 11 microorganismos que causam esse tipo de doença, como Salmonella spp e Escherichia coli enteropatogênica (EPEC). Além disso, existe a investigação para cinco víru: rotavírus, norovírus, adenovírus, sapovírus e astrovírus.
“Na investigação de surtos é importante também avaliar a presença de toxinas. As informações dos envolvidos no surto, como qual alimento, quanto tempo para início dos sintomas e quais são eles, nos direcionam ao microrganismo a ser pesquisado e em qual amostra”, explica o diretor técnico da área ambiental do Lacen, André Dedecek.
DEMANDA – Além do número de casos e de surtos, há neste ano aumento expressivo no volume de exames realizados pelo Lacen/PR. No ano passado inteiro foram analisadas 1.551 amostras. Neste ano, apenas de janeiro a setembro, já houve 2.868 análises. E é possível que os números aumentem ainda mais com a chegada do verão, devido à maior movimentação de pessoas, especialmente em cidades litorâneas e turísticas, e também porque o calor prejudica a conservação de alimentos.
“A coleta e o transporte adequados são essenciais para manter a viabilidade e veracidade da análise. No Paraná, existe um cuidado permanente nessa área, reforçando sempre os trabalhos de pesquisa e análise”, complementa a diretora técnica do Lacen, Lavinia Arend.
Um dos exemplos do cuidado com essas doenças foi a capacitação de servidores que trabalham com dados referentes às DDAs. Em outubro, o aprimoramento ficou concentrado na 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, que abrange nove cidades da região Oeste. Profissionais das Vigilâncias em Saúde dos municípios se debruçaram sobre a definição de caso, ficha de notificação, série histórica do Paraná, além de abordar temas relacionados ao diagnóstico laboratorial, transmissão hídrica e alimentar.
Por - AEN
A Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) assinou um contrato para aquisição de 1.400 armas eletrônicas de incapacitação neuromuscular da empresa americana Axon Enterprise.
O investimento total no projeto, que visa aparelhar as forças policiais com equipamentos de menor potencial ofensivo com o uso das armas não letais, será de R$ 24,6 milhões. Os materiais vão reforçar o trabalho das polícias Civil, Militar, Científica e Penal já no início do ano que vem.
Nesta aquisição estão incluídos o kit das armas e acessórios, além de coldres táticos, cartuchos para reposição, bases de carregamento rápido, cartuchos inertes, alvos e trajes para capacitação e treinamento dos efetivos policiais que utilizarão esse equipamento.
A compra inicial prevê 1.000 armas para a Polícia Militar, 300 para a Polícia Civil, 98 para a Polícia Penal e duas para a Polícia Científica. Além disso, a empresa vai disponibilizar três óculos de realidade virtual para treinamento sem a necessidade de disparo.
O contrato assinado prevê testes e o recebimento provisório do material pela comissão de equipamentos na fábrica nos Estados Unidos ainda este ano. O início dos treinamentos dos policiais e emprego operacional do material está programado para o primeiro semestre de 2025.
“É um investimento alto em modernidade e tecnologia. É mais uma iniciativa do Governo do Estado que mostra nossa preocupação em garantir a segurança das pessoas, a preparação adequada e a segurança dos policiais envolvidos em situações mais extremas”, afirmou o secretário da segurança pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, essa é a primeira grande aquisição desses equipamentos da história das polícias.
A Sesp montou uma comissão técnica formada por especialistas das polícias para estudar modelos adequados para a realidade local. Essa troca de conhecimentos ajudou a embasar a compra das armas eletrônicas, que foi feita em uma ata de Registro de Preço instruída pela Polícia Rodoviária Federal.
“Optando pela aquisição junto à outra corporação, o volume dos equipamentos adquiridos aumentou e, consequentemente, reduzimos o preço por unidade. Isso resultou em economia aos cofres públicos”, disse o diretor de Gestão Estrutural da Sesp, major Cecílio Campiolo Luz.
Esses equipamentos foram adquiridos com recursos do Tesouro do Estado, do Fundo Estadual de Segurança Pública, e do Fundo Nacional de Segurança Nacional.
Por - AEN
O Paraná tem 41 empresas entre as 500 maiores do Brasil no ranking Época Negócios 360º 2024, divulgado nesta semana pela revista Época em parceria com a Fundação Dom Cabral.
Com receita líquida de R$ 28,2 bilhões em 2023, a Coamo é a maior empresa do Paraná e aparece na 44ª posição no levantamento, liderando o setor que mais se destaca no cenário de negócios do Estado: o cooperativismo.
Das 41 empresas paranaenses posicionadas no ranking, 16 são cooperativas. E com exceção da Unimed Curitiba, todas do setor agroindustrial. Além da Coamo, segunda maior cooperativa brasileira, atrás apenas da Copersucar (SP), também se destacam as paranaenses C.Vale (55º lugar), Lar (57º), Cocamar (90º), Copacol (128º), Integrada (150º), Frísia (197º), Coasul (220º), Castrolanda (165º), Frimesa (230º), Coopavel (237º), Cocari (246º), Capal (311º), Unimed Curitiba (372º), Copagril (405º) e Coopertradição (471º).
Companhias que têm participação do Estado também estão presentes entre as maiores do País. A Copel ficou na 60ª posição, com receita líquida de R$ 21,5 bilhões no ano passado. É a quarta maior empresa do Estado, sendo superada apenas pelas cooperativas Coamo, C.Vale e Lar. Já a Sanepar aparece na 196º lugar no ranking, somando uma receita líquida de R$ 6,3 bilhões.
Outro destaque é para a indústria automotiva, com a Volvo Brasil e a Renault ocupando a 74ª e a 81ª posição nacional, respectivamente, sendo a sexta e sétima maiores empresas do Paraná. O Paraná é o segundo maior polo automotivo do Brasil, atrás apenas de São Paulo.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior ressaltou o bom ambiente econômico do Paraná, que influencia na atração de novos negócios e no crescimento econômico. “O bom resultado das empresas paranaenses no ranking nacional reflete o bom ambiente para negócios do nosso Estado, que é o que mais cresce no Brasil”, disse.
“Principalmente o desempenho das cooperativas paranaenses, que estão fazendo aquilo que é a nossa vocação, que é transformar a produção do campo em alimento para exportação, o que gera empregos e consolida o Paraná como o supermercado do mundo”, concluiu o governador.
O secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, salientou o papel das cooperativas para a economia paranaense, contribuindo na geração de empregos e no crescimento do Estado. “O Paraná é o Estado que tem a economia que mais cresce no País. E o cooperativismo e o associativismo são fatores fundamentais para esses números acontecerem. As cooperativas são a grande força motriz do nosso Estado e já faturaram R$ 200 milhões neste ano, com expectativa de crescer muito nos próximos anos”, disse.
“Acho que vamos aumentar o número de empresas entre as maiores porque o nosso ambiente de negócio é bom e a infraestrutura do Estado será muito competitiva com os investimentos que vão acontecer com as concessões que estão acontecendo”, ressaltou Barros. “Nossos portos são muitos eficientes, o que também ajuda a atrair investimentos. Então, no conjunto, o Paraná é realmente o Estado onde as empresas olham para se instalarem”.
O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, explicou que o Plano Paraná Cooperativo tem a expectativa de chegar a 2026 com uma movimentação econômica de R$ 300 bilhões no setor e, em 2030, R$ 500 bilhões. “O cooperativismo do Paraná, desde sua origem, tem como norte um planejamento bem estruturado, consistente. A Ocepar foi fundada na década de 1970 tendo o planejamento no nosso DNA”, disse.
“Desde então, seguimos este modelo e o aperfeiçoamos através do Plano Paraná Cooperativo, superando nossas metas constantemente”, afirmou Ricken. “Tudo isso se reflete diretamente em um sistema de cooperativas cada vez mais profissionalizadas e que muito têm contribuído para o desenvolvimento do Paraná e do Brasil”.
MELHORES DO SETOR – Além das maiores receitas, a Época Negócios 360º também premia as melhores companhias de cada setor. A Portos do Paraná foi reconhecida como a melhor empresa na categoria Infraestrutura e recebeu o prêmio na noite de segunda-feira. O levantamento leva em conta aspectos como desempenho financeiro, questões de governança, socioambientais, de inovação, gestão de pessoas e visão de futuro.
A revista destaca a eficiência dos portos paranaenses, que cobrou recorde, em 2023, ao 65,4 milhões de toneladas movimentadas. “Não só em desempenho financeiro, mas em todos os outros cinco desafios desta edição, a Portos do Paraná, 88 anos completados em 2023, ficou entre os cinco destaques do setor”, salienta a publicação, que também cita o projeto do Novo Moegão como grande potencial para aumento de capacidade do terminal.
“A Portos do Paraná vem adotando práticas modernas de administração, buscando sempre a capacitação do time e investindo em infraestrutura para oferecer mais eficiência a toda comunidade portuária”, disse o diretor-presidente da empresa pública, Luiz Fernando Garcia Garcia. “Atualmente somos referência em logística portuária no Brasil, de acordo com o governo federal, e pretendemos seguir inovando cada vez mais”.
Outras companhias paranaenses também se destacaram. A Primato, de Toledo, foi considerada a melhor no setor do Agronegócio, enquanto a PUCPR foi reconhecida na categoria Educação. No setor de Eletroeletrônica, o primeiro lugar ficou com a Electrolux, que tem duas plantas em Curitiba e está construindo uma nova São José dos Pinhais, e o quarto com a Positivo Informática, também de Curitiba. Já a farmacêutica Prati-Donaduzzi, de Toledo, aparece em segundo lugar na categoria Indústria Farmacêutica e Comércio.
Confira a posição das empresas paranaenses no ranking:
Coamo (44)
C.Vale (55)
Lar (57)
Copel (60)
Volvo Brasil (74)
Renault (81)
Cocamar (90)
Rumo (106)
Super Mufatto (111)
Electrolux (125)
Copacol (128)
Integrada (150)
Cálamo (159)
Belagrícola (163)
Gazin (167)
Sanepar (196)
Frísia (197)
Cia Agrícola e Pecuária Lincoln Junqueira (201)
Coasul (220)
Castrolanda (165)
Frimesa (230)
Coopavel (237),
Condor Super Center (240)
Cocari (246)
Adama Brasil (285)
Gestamp (302)
Unidas (305)
CSD (307)
Positivo Tecnologia (308)
Capal (311)
Tradener (213)
GTFoods (337)
Unimed Curitiba (372)
Berneck Painéis (397)
Arcelomittal Gonvarri (403)
Copagril (405)
Farmácias Nissei (437)
Arauco (438)
Mili (456)
Coopertradição (471)
Plaenge Participações (494)
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, publicou nesta terça-feira (5) o novo informe semanal da dengue.
Foram registrados mais 292 casos da doença sem óbitos na última semana. Somados os dados do novo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, o Paraná registra 28.850 notificações, 3.432 diagnósticos confirmados e uma morte em decorrência da dengue.
No total, 362 municípios já apresentaram notificações da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 237 possuem casos confirmados.
As regionais com o maior número de casos confirmados neste período epidemiológico são 17ª Regional de Saúde de Londrina (898); 15ª RS de Maringá (423); 2ª RS Metropolitana (332); 1ª RS Paranaguá (297) e 5ª RS de Guarapuava (206).
OUTRAS ARBOVIROSES – Informações sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, constam nesse mesmo documento. Neste período foram confirmados 11 casos de Chikungunya, sendo registradas 224 notificações da doença no Estado. Com relação à Zika Vírus, até o momento ocorreram nove notificações.
Confira o Boletim Semanal completo LINK.
Mais informações sobre a dengue estão neste
Por - AEN