Paraná acumula nota máxima nos principais indicadores fiscais nacionais e internacionais

O Paraná conquistou nota máxima nos três principais indicadores de risco do Brasil e do mundo. As agências internacionais Moody’s e Fitch deram ao Estado os melhores ratings possíveis para um ente federativo (AAA.br e bbb, respectivamente), enquanto o Tesouro Nacional confirmou a nota A+ na Capacidade de Pagamento (Capag) pelo segundo ano consecutivo. Com isso, o Estado reafirma sua posição de excelência fiscal e a robustez das contas públicas perante os olhos do mercado nacional e global.

Os ratings de crédito são avaliações feitas por agências de classificação de risco, que analisam a capacidade de um emissor de dívida (no caso, o Estado do Paraná) de cumprir suas obrigações financeiras. As agências consideram uma série de fatores, tais como saúde econômica, gestão fiscal, diversificação da economia e nível de endividamento, entre outros

Este é o segundo ano consecutivo que o Estado alcança essas três conquistas simultaneamente — o que, para o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, sinaliza a estabilidade das contas públicas paranaenses. “Estamos falando de um resultado que foi construído ao longo dos últimos anos e queremos trabalhar arduamente para mantê-lo por muito mais tempo, para que o Paraná siga sendo uma referência de boa gestão”, diz.

Segundo Ortigara, esse reconhecimento é importante porque abre portas para o Estado. Como os ratings funcionam como uma espécie de selo de garantia, essas boas avaliações podem facilitar, reduzir custos e conquistar condições melhores de negociação na obtenção de recursos, possibilitando investir mais e impactando menos a situação financeira do Estado. 

Para que um estado possa realizar uma operação de crédito internacional, por exemplo, é preciso que ele seja avaliado por duas agências de classificação de risco. Assim, ao conquistar as notas máximas da Moody’s e Fitch — duas das mais renomadas instituições do ramo —, o Paraná tem caminho aberto para fazer esse tipo de movimentação. “Essa confiança que transmitimos ao mercado abre portas para novos investimentos e permite que sigamos crescendo”, afirma o secretário.

FITCH E MOODY`S – Embora agências internacionais e o Tesouro Nacional tenham metodologias de classificação próprias, há um consenso do quanto a responsabilidade fiscal é um critério importante na hora de avaliar um estado. E, nesse aspecto, o Paraná é referência.

O bom resultado da relação entre a dívida pública e as receitas é algo que todas as análises destacam como excepcional no caso paranaense. Em seu relatório, a Moody’s aponta que o Estado possui um “desempenho financeiro forte aliado a uma confortável posição de liquidez e perfil da dívida”.

Já a Fitch enaltece a boa gestão de ativos e o que chamou de retornos consideráveis das aplicações estaduais. “As receitas de juros foram 3,7 vezes maiores do que os pagamentos de juros na média de 2022 a 2024, refletindo a expressiva posição de caixa e as elevadas taxas de juros no Brasil”, descreve.

Em 2024, o Paraná registrou o melhor resultado financeiro líquido do País, com R$ 1,97 bilhão em juros nominais positivos, conforme dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.

Para a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda, esses avanços são fruto de uma transformação estrutural da gestão financeira. “O Tesouro Estratégico representa uma nova postura: passamos de meros executores de pagamentos para gestores de ativos públicos, buscando eficiência e inteligência financeira”, explica. “Isso fortalece nossa capacidade de pagamento e a sustentabilidade das finanças estaduais”.

De acordo com números do próprio Tesouro Nacional, o Estado possui uma dívida negativa de R$ 7,7 bilhões. Isso significa que o Paraná teria capacidade de quitar todos os seus débitos e ainda restariam quase R$ 8 bilhões em seus cofres. É o melhor resultado de todo o País, à frente de Mato Grosso (R$ -7,69 bilhões), Espírito Santo (R$ -2,8 bilhões), Maranhão (R$ -1,9 bilhão), Paraíba (R$ -1,8 bilhão), Amapá (R$ -444 milhões) e Rondônia (R$ -334 milhões).

CAPAG – Com a Capag, não é diferente. Para classificar a capacidade de estados e municípios de honrar seus compromissos financeiros, o Tesouro Nacional avalia três pontos: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez. São parâmetros que permitem diagnosticar a solvência, o equilíbrio entre receitas e despesas correntes e a situação de caixa dos estados e municípios.

Para conquistar a Capag A+, os entes federativos precisam apresentar bons resultados nessas três frentes, equilibrando gastos com receitas e mantendo sua dívida sob controle — objetivos que o Paraná vem conquistando ao longo dos últimos anos. Tanto que, depois de conseguir a nota máxima pela primeira vez em 2024, o Estado repetiu o feito em 2025.

E de acordo com o secretário Norberto Ortigara, a ideia é fazer com a nota máxima seja o novo padrão paranaense, tanto que o Estado já adotou medidas para garantir que as contas públicas continuem em dia e o nível de excelência seja mantido para o futuro.

Além de reduzir as despesas com gastos do dia a dia, o Paraná estrutura a criação de um Fundo Soberano que terá, entre outras atribuições, garantir a sustentabilidade fiscal e o fortalecimento da infraestrutura financeira do Estado.

“Trabalhamos muito para chegarmos a esse nível de excelência e agora estamos nos esforçando para garantir que isso permaneça por muito mais tempo. É o legado que queremos construir para o Paraná”, acrescenta o secretário.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Universidades estaduais do Paraná têm alta histórica de 68% e reúnem 32 cursos de excelência

O Paraná registrou a maior variação positiva entre os estados do Brasil com mais cursos de graduação presenciais com o conceito 5 estrelas, no Guia da Faculdade Estadão.

Segundo o levantamento, feito anualmente pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Paraná passou de 52 para 77 cursos classificados como excelentes, aumento que corresponde a 48% na comparação entre 2024 e 2025. O resultado, que reúne universidades públicas e privadas, manteve o Estado na quinta posição nacional, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, nessa ordem.

As instituições ligadas ao Sistema Estadual de Ensino Superior do Paraná seguiram a mesma tendência de alta, saltando de 19 para 32 cursos cinco estrelas, que equivale a uma ampliação de 68,4% no período. O destaque ficou com a Universidade Estadual do Paraná (Unespar), que aparece pela primeira vez na categoria de nota máxima, com os cursos de Bacharelado em Música Popular, ofertado no câmpus Curitiba 2; e de Licenciatura em Filosofia, do câmpus de União da Vitória, na região Sul do Estado.

Segundo a diretora de Ensino Superior da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Maria Aparecida Crissi Knuppel, o resultado reflete a força do ecossistema de educação do Estado. "A produção de conhecimento é um pilar estratégico para o desenvolvimento do Paraná e por isso o governo estadual mantém um compromisso permanente com a ciência e a inovação, investindo continuamente na qualidade das universidades estaduais", afirmou.

Ainda segundo o ranking, o Paraná soma 711 cursos classificados com 4 estrelas (muito bom) e 558 com três estrelas (bom), totalizando 1.346 graduações reconhecidas entre as melhores do País e que consolidam o ensino superior paranaense em um patamar de referência. O produto editorial contempla os cursos de bacharelado, licenciatura e tecnológicos, nas modalidades presencial e de ensino a distância (EAD).

DESEMPENHO – A Universidade Estadual de Maringá (UEM) protagonizou o salto mais expressivo, triplicando a representação na categoria máxima na nova edição do levantamento. A instituição ampliou de quatro para 12 cursos com o conceito cinco estrelas, um crescimento de 200%, com oito novas graduações no patamar de excelência. Esse desempenho reforça o papel da UEM como referência acadêmica na Região Sul, impulsionando a qualidade do ensino superior paranaense, com opções de formação de alto nível para os universitários.

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) figura com 11 graduações cinco estrelas, seguida pelas universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste), que contam com três e dois cursos nessa categoria, respectivamente. Completam a lista, com um curso classificado com o conceito máximo, as universidades estaduais do Centro-Oeste (Unicentro) e do Norte do Paraná (UENP).

Em 2025, foram avaliadas 22.198 graduações de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, sendo 993 cursos classificados com cinco estrelas. A maior parte, 85%, são cursos ofertados por instituições públicas. No recorte paranaense, são 65 graduações ofertadas por universidades públicas, o que equivale a 84,4,2% do total do Estado.

QUALIDADE REMOTA – Na modalidade EAD, cinco universidades estaduais somam 17 cursos de graduação classificados com quatro e três estrelas, na edição deste ano. A UEPG e a UEM contam com o maior número de graduações avaliadas nesses conceitos (muito bom e bom), com oito e seis cursos. Em 2025, a UEL estreou na modalidade de ensino a distância com o curso de Computação, que recebeu três estrelas. Já a UENP e a Unioeste repetiram o desempenho do ano passado, com um curso cada, avaliados com quatro e três estrelas, respectivamente.

Confira os estados com mais cursos cinco estrelas (excelentes) no Guia da Faculdade Estadão 2025:

1º – São Paulo – 336 cursos (+8,61%)

2º – Minas Gerais – 142 cursos (+39,22%)

3º – Rio Grande do Sul – 98 cursos (+15,29%)

4º – Rio de Janeiro – 80 cursos (+35,59%)

5º – Paraná – 77 cursos (+48,08%)

Veja os 32 cursos das universidades estaduais classificados como excelentes na publicação:

Agronomia – UEL – Londrina

Ciências Biológicas – UEL – Londrina

Ciências Biológicas (licenciatura) – UEL – Londrina

Educação Física – UEL – Londrina

Enfermagem – UEL – Londrina

Farmácia – UEL – Londrina

Filosofia (licenciatura) – UEL – Londrina

Medicina – UEL – Londrina

Medicina Veterinária – UEL – Londrina

Psicologia – UEL – Londrina

Pedagogia (licenciatura) – UEL – Londrina

Ciências Biológicas (licenciatura) – UEM – Maringá

Educação Física (licenciatura) – UEM – Ivaiporã

Farmácia – UEM – Maringá

Geografia – UEM – Maringá

Geografia (licenciatura) – UEM – Maringá

Matemática – UEM – Maringá

Matemática (licenciatura) – UEM – Maringá

Química – UEM – Maringá

Educação Física – UEM – Maringá

Educação Física – UEM – Maringá

Letras Português/Inglês (licenciatura) – UEM – Maringá

Letras Tradução em Língua Inglesa (licenciatura) – UEM – Maringá

Geografia – UEPG – Ponta Grossa

Química Tecnológica – UEPG – Ponta Grossa

Pedagogia (licenciatura) – UEPG – Ponta Grossa

Pedagogia (licenciatura) – UENP – Jacarezinho

Música Popular – Unespar – Curitiba

Filosofia (licenciatura) – Unespar – União da Vitória

Educação Física (licenciatura) – Unicentro – Irati

Secretariado Executivo Trilíngue – Unioeste – Toledo

Letras Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Respectivas Literaturas (licenciatura) – Unioeste – Cascavel

 

 

 

 

Por - AEN

 Tornados, supercélulas ou microexplosões: Simepar explica fenômenos na primavera

A primavera é a temporada das tempestades. Mas por que algumas são mais intensas do que as outras? Vários sistemas meteorológicos podem causar precipitação e, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), são eles que determinam o volume de chuva, a duração dela, a possibilidade de precipitação de granizo e ainda as rajadas de vento e descargas elétricas associadas.

Entre estes sistemas estão as supercélulas, que são tempestades severas que se formam em um ambiente com forte instabilidade e intenso cisalhamento vertical do vento (diferença na velocidade do vento em diferentes níveis da troposfera). Elas se diferenciam das tempestades comuns porque possuem uma corrente de ar que ascende em espiral, chamada de mesociclone, a qual gira no interior da nuvem, geralmente nos níveis médios da atmosfera. 

“O forte cisalhamento do vento nos baixos e médios níveis, permite que as correntes ascendente e descendente da tempestade permaneçam separadas, o que aumenta a longevidade da tempestade. Por isso, as supercélulas são tempestades que podem durar até 6 horas e, percorrer dezenas a centenas de quilômetros”, explica Diulio Patrick, meteorologista do Simepar que atua na Defesa Civil do Paraná.

Segundo ele, a corrente ascendente transporta ar quente e úmido para o interior da tempestade, enquanto o mesociclone organiza a convecção de forma rotacional e verticalmente estruturada. As supercélulas podem provocar diferentes fenômenos meteorológicos de grande impacto, como tornados, granizo de grande tamanho, rajadas de vento muito fortes em superfície e até mesmo downbursts ou microexplosões (ventos intensos que descendem da nuvem de tempestade), além de intensa atividade elétrica.

Em muitos casos, essas ocorrências vêm acompanhadas de chuva torrencial em curto espaço de tempo — mas a presença apenas da chuva intensa não caracteriza, por si só, uma supercélula.

Foi o que aconteceu no primeiro fim de semana de novembro em algumas localidades entre o Centro-Oeste e a faixa norte do Paraná. Precipitação de granizo de variados tamanhos foi registrada em diversos municípios, como Cianorte, Jandaia do Sul, Entre Rios do Oeste e Juranda. Já em Cornélio Procópio e Santo Antônio da Platina, o destaque  foi para as rajadas de vento acima dos 90 km/h.

TORNADOS – Nem toda supercélula tem um tornado. “Os tornados mais intensos, em geral, são formados a partir do mesociclone que gira no interior de uma supercélula. Trata-se de uma coluna de ar em rotação que se estende da base da nuvem até o solo, com forte movimento helicoidal, ou seja, a corrente de ar sobe enquanto gira, e ventos extremamente intensos em torno do centro do vórtice, numa estreita faixa (dezenas a centenas de metros), causando danos severos ao longo da sua trajetória. Eles possuem duração curta, entre alguns segundos ou minutos”, afirma Diulio.

Para confirmar que um tornado ocorreu, os meteorologistas precisam analisar imagens aéreas da região atingida, em conjunto com imagens do radar meteorológico, para cruzar informações sobre a estrutura e formato da tempestade e o dano associado. Observando os impactos, os profissionais classificam a ocorrência dentro da escala Fujita, que delimita níveis das rajadas de vento e prejuízos causados. 

Já as microexplosões são formadas pela corrente de ar descendente e frio da tempestade em alta velocidade e toca o solo, provocando danos divergentes do local de impacto e em uma área um pouco mais ampla do que comparado ao tornado. Também são fenômenos de curta duração, geralmente abaixo de cinco minutos. Do mesmo modo, como nos tornados, para confirmar o fenômeno são analisadas imagens aéreas e de radar.

PREPARADA – Sempre que a previsão do tempo indicar um ambiente favorável à ocorrência de tempestades severas, a população deve estar preparada para a possibilidade de que algum desses fenômenos de grande impacto aconteça.

O Simepar elabora os boletins e a Defesa Civil emite alertas com antecedência para a população, indicando no mapa do Estado as áreas que possuem risco de tempestades, em uma escala de cores que facilita a compreensão: as áreas em amarelo estão em observação para tempestades; em laranja estão em estado de atenção; em vermelho estão em situação de alerta; e em roxo estão em alerta máximo.

Os alertas vigentes podem ser acessados em www.defesacivil.pr.gov.br/alertas-vigentes. Os paranaenses também podem receber no próprio celular alertas e informações da Defesa Civil do Paraná sobre risco de mau tempo na sua região: basta enviar um SMS com o CEP da região para o número 40199. A Defesa Civil responde com mensagem de confirmação do cadastro e a partir deste momento a pessoa passa a receber alertas periódicos sobre as situações de maior gravidade no local indicado.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Paraná está entre os estados mais “casamenteiros” do Brasil, aponta IBGE

O Paraná está entre os três estados com os maiores percentuais de pessoas vivendo em união conjugal no Brasil.

Segundo dados do módulo Família e Nupcialidade do Censo Demográfico 2022, divulgados nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 55,3% dos paranaenses declararam viver em união conjugal, o que representa 5,51 milhões de pessoas. O Estado aparece atrás apenas de Santa Catarina (58,4%) e Rondônia (55,4%).

O levantamento também mostra mudanças na configuração das famílias paranaenses. Das 2,6 milhões de famílias com responsável e cônjuge, 68,8% não possuem filhos, o que confirma a tendência nacional de redução no número de famílias com crianças. Pela primeira vez, o País registrou menos da metade das famílias formadas por casais com filhos. No Paraná, 22,6% das famílias têm um filho, 7,3% têm dois e apenas 1,2% possuem três ou mais.

O tipo de união mais comum no Paraná continua sendo o casamento civil e religioso, presente em 45,3% das uniões. Em seguida, vêm as uniões consensuais - quando duas pessoas vivem na mesma casa, como um casamento, mas sem um registro da união (33,5%), que seguem em crescimento. Já as uniões formalizadas apenas pelo casamento civil representam 18,7%, enquanto as realizadas somente no religioso correspondem a 2,46%.]Entre os municípios, Boa Esperança do Iguaçu, na região Sudoeste, é o campeão paranaense das uniões conjugais, com 66% das pessoas vivendo com cônjuge ou companheiro. Na outra ponta, Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, registrou o menor percentual, com 50,2%.

Na lista das cidades paranaenses com os maiores índices de uniões conjugais estão também Bom Sucesso do Sul, em segundo lugar, com 65,8%, seguido por Enéas Marques (65,6%), Marquinho (65,4%), Doutor Ulysses (65,1%), Sulina (64,6%), Porto Barreiro (64,6%), Entre Rios do Oeste (64,5%), Honório Serpa (64,4%) e Pinhal de São Bento (64,4%).

Na outra ponta, depois de Piraquara, os municípios com os menores índices são Jacarezinho (51%), Curitiba (51,4%), Foz do Iguaçu (51,6%), Adrianópolis (52%), Cruzeiro do Oeste (52,1%), São Sebastião da Amoreira (52,3%), Ribeirão do Pinhal (52,4%), Pinhais (52,4%) e Londrina (52,6%).

A pesquisa também contabilizou o número de pessoas que nunca viveram em união conjugal, os chamados “solteirões” e “solteironas convictos”. Em Almirante Tamandaré, por exemplo, 30,6% da população com 10 anos ou mais declarou nunca ter vivido com cônjuge ou companheiro, o maior percentual entre os municípios do Estado.

Outros dados do levantamento ajudam a desenhar o perfil das famílias paranaenses. Entre os homens, 57,1% vivem em união conjugal, enquanto entre as mulheres esse percentual é de 53,7%. O município de Rio Azul, na região Centro-Sul, é o que apresenta a maior proporção de casamentos civis e religiosos entre católicos (64,2%), enquanto Tunas do Paraná tem o menor índice (5,5%).

O Censo também registrou que 5,7% das famílias do Estado têm como responsáveis pessoas com até 24 anos e que apenas 20 famílias no Paraná convivem com 10 ou mais integrantes sob o mesmo teto. Outro dado mostra que mais de 80 mil jovens entre 12 e 29 anos, sem cônjuge e com filhos, voltaram a morar com parentes, formando o que o IBGE classifica como “famílias conviventes”.

O estudo também registrou que uniões entre pessoas do mesmo sexo representaram 0,9% do total de uniões conjugais no Paraná.

LEVANTAMENTO NACIONAL – Segundo o IBGE, os dados de Nupcialidade e Família ajudam a compreender as transformações sociais e demográficas do País, já que a formação das famílias e os tipos de união influenciam diretamente indicadores de fecundidade, mortalidade e migração. O levantamento foi realizado com pessoas de 10 anos ou mais em todos os municípios brasileiros.

Em todo o Brasil, o Censo mostrou que, pela primeira vez, as famílias formadas por casais com filhos representam menos da metade do total: 42% em 2022, enquanto era de 56,4% em 2000. Já o número de casais sem filhos foi o que mais cresceu nas últimas duas décadas, passando de 13% para 24,1% das famílias brasileiras.

O estudo também revelou o avanço de famílias chefiadas por mulheres, que passaram de 22,2% em 2000 para 48,8% em 2022. 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Educação oferta curso online e gratuito de espanhol; inscrições estão abertas

A Secretaria da Educação do Paraná (Seec-PR) abriu as inscrições para o curso gratuito e online de Língua Espanhola, voltado a estudantes da rede pública estadual.

A formação é oferecida pelo Centro Digital de Idiomas Paraná, que faz parte do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (Celem), pertencente à pasta. O objetivo é democratizar o acesso ao ensino de idiomas no Estado.

O curso é realizado de forma totalmente virtual, com aulas ao vivo via Google Meet ministradas por professores da rede estadual. A formação é dividida em quatro níveis progressivos, do básico ao avançado, e garante certificação oficial ao final de cada módulo. As aulas acontecem nos períodos da manhã, tarde e noite, o que permite que estudantes de todas as regiões do Paraná possam participar. Podem se inscrever alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, do Ensino Médio Regular, do Ensino Profissionalizante e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Fase II.

Com duração semestral, cada módulo conta com 75 horas-aula, distribuídas em dois encontros semanais. As inscrições foram abertas em 20 de outubro e podem ser feitas até 23h50 do dia 21 de novembro, na Área do Aluno, disponível no site oficial da Seed-PR.

As turmas serão formadas conforme a demanda e a disponibilidade em cada região. Desta forma, mesmo com a matrícula efetuada, a garantia das aulas será confirmada somente após essa definição. Outra observação importante é que estudantes que já concluíram determinado nível não poderão se inscrever na mesma etapa, assegurando que cada aluno seja direcionado à etapa correspondente ao seu nível de ensino.

O secretário estadual da Educação, Roni Miranda, destaca a importância da iniciativa. “O curso de Espanhol Online é uma oportunidade de ampliar horizontes, conectar culturas e preparar nossos estudantes para um mundo cada vez mais globalizado. O domínio de um segundo idioma abre portas no mercado de trabalho e no acesso ao conhecimento”, afirmou.

Segundo ele, o curso Online Celem integra as ações estratégicas da Seed-PR para fortalecer a formação linguística e intercultural dos estudantes da rede pública. A iniciativa, acrescenta, reafirma o compromisso do governo estadual em promover educação de qualidade, gratuita e acessível a todos, utilizando as ferramentas digitais como aliadas do aprendizado.

CELEM – Presente atualmente em 259 instituições públicas, distribuídas em 155 municípios paranaenses, o Celem atende mais de 13 mil estudantes. Além do espanhol, são ofertados cursos de alemão, francês, italiano, japonês, polonês, ucraniano. Também está sendo oferecido Português para Falantes de Outras Línguas (PFOL) e Língua Brasileira de Sinais (Libras).

O curso de Português para Falantes de Outras Línguas é destinado, preferencialmente, a estudantes estrangeiros ou a migrantes, regularmente matriculados na rede estadual de ensino do Paraná, que não possuem nível de proficiência suficiente em Língua Portuguesa para a realização das atividades escolares.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Granizo e ventania: temporais previstos para sexta devem atingir grande parte do Paraná

As chuvas continuam intensas nesta primavera no Paraná. Novos temporais foram registrados nesta quarta-feira (05) e, após uma rápida trégua na quinta-feira (06), a chuva deve retornar com força na sexta-feira (07) e no sábado (08) em várias regiões do Estado, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

Nesta quarta-feira um sistema de baixa pressão causou rajadas de vento de 91,8km/h às 3h30 em Altônia, e de 82,4km/h às 3h em Guaíra. Até as 11h, o volume de chuva já havia ultrapassado os 30 mm em cidades como Apucarana, Altônia e Guaíra. 

Por conta do alto volume de chuvas desde o fim de semana, além de Cianorte, Santa Helena e Campo Mourão, que já haviam superado a média histórica de chuva para o mês nos dois primeiros dias, outras duas estações meteorológicas do Simepar atingiram a média de chuva para novembro: em Cândido de Abreu o acumulado médio de chuva em novembro é de 125 mm, e em novembro de 2025 até o momento já choveu 155 mm, e em Ubiratã a média é de 104,8 mm, e acumulado em novembro de 2025 até o momento foi de 108,6 mm.

As instabilidades desta quarta-feira vão perdendo força ao longo do dia. Na quinta-feira (06) o tempo fica um pouco mais estável, com previsão apenas de chuvas ocasionais e fracas na região Leste, com trovoadas pontuais ao longo da tarde no Noroeste e no Norte. 

Na sexta-feira (07), entretanto, as chuvas voltam com intensidade ao Paraná. O boletim meteorológico do Simepar atualizado nesta quarta-feira em parceria com a Defesa Civil prevê uma área maior em atenção no Oeste, Noroeste, Sudoeste e parte do Norte do Estado. 

Tempestades severas entram primeiramente entre o Sudoeste e Oeste no início da tarde, e se espalham para as demais regiões ao longo da tarde e noite. Poderão ocorrer fortes rajadas de vento, precipitação de granizo, muitas descargas elétricas e chuva pontualmente acima dos 50 mm a 60 mm em curto espaço de tempo.

O Simepar segue monitorando a situação e os alertas são enviados para a população pela Defesa Civil. Os alertas vigentes podem ser acessados em https://www.defesacivil.pr.gov.br/alertas-vigentes. Os paranaenses também podem receber no próprio celular alertas e informações da Defesa Civil do Paraná sobre risco de mau tempo na sua região: basta enviar um SMS com o CEP da região para o número 40199. A Defesa Civil responde com mensagem de confirmação do cadastro e a partir deste momento a pessoa passa a receber alertas periódicos sobre as situações de maior gravidade no local indicado.

ÚLTIMA CHUVA – De acordo com o mais recente levantamento da Defesa Civil Estadual, da manhã desta quarta-feira (5), foram 16,3 mil telhas distribuídas para seis municípios: Barbosa Ferraz, Bom Sucesso, Cambira, Jandaia do Sul, Pitangueiras e Quinta do Sol. O órgão mantém um estoque com cerca de 100 mil telhas em seu Centro Logístico, em Curitiba, para atender rapidamente as cidades em casos de desastre. Mais 50 mil unidades devem ser adquiridas para reforçar o estoque.

Para garantir o pronto atendimento à população afetada, o governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou, na segunda-feira, o repasse de R$ 50 milhões do Tesouro Estadual ao Fundo Estadual para Calamidades Públicas (Fecap) para auxílio aos municípios atingidos. O fundo, criado em 2023, já destinou R$ 61,2 milhões a 102 municípios desde sua implantação e também pode ser usado em ações de prevenção e mitigação de riscos.

 

 

 

 

 

Por - AEN

feed-image
SICREDI 02