Com um início do mês marcado por chuvas, granizo e ventos fortes em várias regiões do Paraná, principalmente no Centro-Oeste e Norte do Estado, a agricultura paranaense segue empenhada em superar os desafios e conseguir bons resultados na safra.
Já há números disponíveis sobre os problemas enfrentados em lavouras de soja, milho e feijão, enquanto dados sobre outras culturas estão sendo analisados. Os dados estão no Boletim Conjuntural do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
Os temporais afetaram significativamente algumas lavouras de soja no Estado. Considerando que as condições consideradas médias haviam aumentado de 3% para 6%, o clima adverso fez com que surgisse 1% de lavouras de soja em condições ruins, o que significa 31 mil hectares prejudicados. Mas o levantamento do Deral mostra que 93% das áreas de plantio de soja ainda estão em boas condições, o que representa 4,3 milhões de hectares.
Nas áreas mais afetadas, o produtor precisará refazer a estratégia, seja acionando o seguro ou realizando o replantio. Neste último caso, um atraso no planejamento será inevitável, gerando a necessidade de ajustar a segunda safra e, possivelmente, optar por outra cultura.
Para o feijão, que tem a produção concentrada no Sul do Estado, onde houve menos impacto das tempestades, 77% das lavouras estão em boas condições. O plantio já atingiu 91% da área prevista de 104 mil hectares. O excesso de umidade e baixa luminosidade registradas em outubro, aliadas ao fato de o feijão ter o ciclo mais curto, com menos tempo para se recuperar de problemas climáticos, deve apresentar alguma limitação em produtividade.
Com algumas lavouras chegando à maturidade, o Deral estima que as colheitas de feijão comecem ainda neste mês e devam se estender até fevereiro de 2026, considerando-se que algumas áreas ainda não foram semeadas.
Já o plantio de milho primeira safra apresenta evolução estável, com 99% da área já semeada, ultrapassando o desempenho dos 98% do mesmo período no ano passado.
Segundo o Deral, essas três culturas – soja, milho e feijão – ainda estão dentro do período ideal para a semeadura, permitindo o replantio, o que deve possibilitar a recuperação de parte das áreas afetadas.
BOVINOS – O Deral tem observado ao longo dos anos que, após o ciclo de abate, o custo de reposição no Paraná vem subindo na média Brasil. Segundo o Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, de São Paulo, a relação de troca entre a arroba de boi gordo por bezerro aumentou 41% em comparação ao mesmo mês do ano passado. Isso significa que, em algumas praças, o produtor precisa vender quase 10 arrobas para adquirir um bezerro, chegando a atingir 13,6 arrobas, em outras.
Com a proximidade das festas de final de ano, é provável que os preços encerrem 2025 em patamares elevados para o preço da arroba de boi.
No atacado paranaense, as médias de outubro para o dianteiro e traseiro fecharam com pouca variação. Enquanto o dianteiro ficou 0,47% mais barato, o traseiro subiu 0,86%. No varejo, os principais cortes caíram de preço, com destaque para a carne moída que ficou quase 10% mais barata em comparação à média de setembro. Nos últimos 12 meses, porém, todos os cortes ficaram mais caros, variando entre 10% (coxão mole) e 21% (patinho sem osso).
SUÍNOS – Na suinocultura, os preços de varejo permanecem estáveis e em nível alto, após a forte valorização em 2024. A média de R$ 22,36/kg no acumulado do ano representa um aumento de 27,5% em relação a 2024, refletindo um setor fortalecido e com boa aceitação no mercado interno e externo.
Entre os cortes pesquisados pelo Deral, a paleta com osso apresentou a maior variação média de preço, passando de R$ 14,16/kg nos primeiros dez meses de 2024, para R$ 18,20/kg em 2025, ou seja, um aumento de 28,5%. Já o lombo sem osso registrou aumento médio de 27,5% e o pernil com osso teve variação de 25,2%.
Impulsionada pela demanda em função das festividades de final de ano, o Deral prevê uma elevação nos preços de varejo da carne suína, embora mais tímida do que a observada no ano anterior.
ERVA-MATE – A erva-mate é um dos destaques do agro paranaense. Em 2024, as exportações do produto cresceram 50%, número significativamente superior à média nacional, somando 5,2 mil toneladas enviadas ao exterior. O Paraná se mantém como o segundo maior exportador do País, atrás apenas do Rio Grande do Sul, com destaque para os mercados do Uruguai, Argentina e Alemanha. Esse desempenho reforça a competitividade da cadeia produtiva e o potencial de expansão do mate paranaense no mercado internacional.
FRUTICULTURA – A fruticultura continua a se consolidar como uma atividade diversificada e rentável, presente em praticamente todo o Paraná: dos 399 municípios paranaenses, 392 têm cultivos comerciais, de acordo com o Deral.
Municípios como Paranavaí, Carlópolis, Alto Paraná, Guaratuba e Cerro Azul lideram a produção, com destaque para a laranja, o morango, a uva, a goiaba e a banana. Juntos, esses polos somam 15,7 mil hectares plantados, com uma colheita de 500,3 mil toneladas de frutas e Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 1 bilhão.
Por -AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça o alerta à população sobre a importância da vacinação contra a poliomielite, doença grave e altamente contagiosa que pode causar paralisia permanente. A Sesa tem intensificado as ações de incentivo à imunização para ampliar a cobertura vacinal e garantir a proteção das crianças paranaenses.
Atualmente, o esquema vacinal contra a poliomielite é composto por quatro doses da vacina inativada (VIP), aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade, com reforço aos 15 meses. Segundo dados do Programa Estadual de Imunizações, o Paraná registra 83,18% de cobertura na terceira dose da VIP (D3) e 84,44% no reforço, índices ainda abaixo da meta de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, afirmou que a vacinação é uma das medidas mais efetivas de prevenção em saúde pública e reforçou o compromisso do Estado com o fortalecimento das campanhas de imunização. “A poliomielite é uma doença que já foi eliminada no Brasil, mas só continuaremos livres dela se mantivermos as altas coberturas vacinais. Cada dose aplicada é uma garantia de proteção para as nossas crianças e um passo fundamental para evitar o retorno de doenças que já não circulam há décadas”, disse o secretário.
A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é causada por um vírus que atinge o sistema nervoso e pode levar à paralisia irreversível. Graças à vacinação em massa, o Brasil não registra casos desde 1989. No Paraná, o último caso confirmado foi em 1986, mas a baixa adesão às vacinas em várias regiões do país reacende o alerta para o risco de reintrodução da doença.
A ampliação da cobertura vacinal depende da atuação conjunta entre gestores, profissionais de saúde e famílias. As doses estão disponíveis gratuitamente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), e pais e responsáveis devem manter a caderneta de vacinação das crianças em dia.
“Vacinar é um ato de amor e de responsabilidade coletiva. O Paraná tem trabalhado para fortalecer as ações de busca ativa e conscientização, garantindo que nenhuma criança fique sem a proteção necessária”, acrescentou Beto Preto.
AÇÕES - A Sesa tem desenvolvido diversas estratégias para ampliar o alcance da vacinação, por meio do Programa Paraná Imuniza, que promove capacitações para profissionais de saúde, apoio técnico às regionais e campanhas de mobilização social. As equipes municipais também realizam busca ativa de não vacinados, ações fora das unidades de saúde e mutirões de vacinação, reforçando o compromisso em garantir a imunização de todas as crianças.
Por - AEN
O Paraná participa mais uma vez do Dia Nacional de Combate à Dengue, mobilização que acontece neste sábado, 8 de novembro. A data envolve municípios de todas as regiões do Paraná em atividades que vão desde recreativas e educacionais a trabalhos de eliminação de criadouros e focos de proliferação dos mosquitos.
E os esforços do Governo do Paraná para reduzir os casos e mortes por dengue surtiram efeito nos últimos anos. Segundo o Informe Epidemiológico, neste ano, de janeiro a outubro, o Paraná apresentou queda superior a 80% em casos e óbitos, em relação ao mesmo período de 2024. O número de casos confirmados caiu de 613.371, em 2024, para 87.598 neste ano – uma redução de 85,7%. O número de mortes passou de 729 ano passado para 129, com queda de 82%.
No Brasil, o Ministério da Saúde (MS) usa como base números de "casos prováveis" de dengue. De janeiro a outubro, a queda de casos prováveis foi 74,98%, em relação ao mesmo período de 2024. No Paraná, seguindo o indicador do MS, o panorama é de 83,4% de queda nos casos prováveis. No registro de mortes, o Brasil apresentou uma queda de 72,88%, enquanto no Paraná foi de 81%.
“Reforçamos todo o nosso sistema de combate à dengue, em conjunto com os municípios, para reduzir os casos e, em consequência, as mortes, e os esforços têm dado certo”, ressaltou o secretário estadual da Saúde do Paraná, Beto Preto. "O Governo do Estado segue incentivando, em conjunto com os municípios, ações de controle, de remoção mecânica de criadouros, monitoramento da infestação vetorial, ações de bloqueio de casos, mobilização e mutirões em localidades de risco".
Uma das iniciativas é que o Paraná trabalha para treinar as equipes de controle vetorial a cada mudança de protocolo. Neste ano, foram aplicados treinamentos para o protocolo de “Novas Diretrizes para Prevenção e Controle de Arboviroses” em todas as macrorregionais. Foram capacitados 1.095 profissionais de controle vetorial e vigilância das regionais e municípios.
O Estado também está à frente também na implementação da Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), que se trata da aplicação de inseticida nas paredes em imóveis especiais (como igrejas, hospitais e escolas). O BRI é uma das novas exigências do Ministério da Saúde para as novas diretrizes de combate, e as 22 Regionais de Saúde do Paraná já foram capacitadas para a execução da ação com a aplicação em 187 municípios.
FÁBRICA DE WOLBITOS – O Paraná também ganhou recentemente a maior biofábrica do mundo de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, os chamados Wolbitos, no Parque Tecnológico da Saúde do Governo do Paraná, em Curitiba. Ela vai ampliar a produção em larga escala de mosquitos utilizados no controle biológico do vetor transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika. Inaugurada no mês de julho, ela tem capacidade estimada de produzir até 100 milhões de ovos de mosquito.
A fábrica é coordenada pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e pelo World Mosquito Programa. O IBMP é fruto de uma parceria entre a Fiocruz e o Governo do Paraná, por meio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). No Estado, o município de Foz do Iguaçu já aplica o método Wolbachia e, de acordo com o Ministério da Saúde, ainda em 2025, o Paraná ampliará a aplicação do método para o município de Cascavel.
SITE – O Paraná mantém um site especializado para informações sobre a dengue. Além das ações, é possível consultar orientações básicas para evitar o mosquito, mitos e verdades, informações úteis e materiais de divulgação.
POr - AEN
Unidades Básicas de Saúde dos municípios que já implantaram o PlanificaSUS Paraná apresentaram melhora significativa em todos os indicadores avaliados pelo Previne Brasil, programa de desempenho do governo federal que mede a qualidade e o acesso aos serviços oferecidos pela Atenção Primária à Saúde (APS), abrangendo áreas como a saúde da gestante, a saúde da criança e o manejo de doenças crônicas.
Os indicadores de desempenho do Previne Brasil avaliados são a proporção de gestantes com seis consultas ou mais de pré-natal; cobertura de vacinação; proporção de diabéticos com solicitação de hemoglobina glicada; proporção de hipertensos com pressão arterial aferida; realização de exames citopatológicos; acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil; e proporção de gestantes com exames para sífilis e HIV.
“O PlanificaSUS tem uma grande importância no fortalecimento dos serviços de saúde, otimizando processos com ferramentas interligadas em benefício da população paranaense. É um grande projeto, que sintetiza o nosso Sistema Único de Saúde por meio de ações, trocas de experiências e parcerias efetivas”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Entre o 1º quadrimestre de 2022 e o 1º quadrimestre de 2024, nas 808 UBS planificadas com equipes homologadas pelo Ministério da Saúde e com participação de, pelo menos, um ano do PlanificaSUS Paraná, houve aumento em todos os principais indicadores. Entre os principais destaques, 88,37% das unidades planificadas atingiram as metas de atendimento pré-natal, enquanto que nas unidades não planificadas o índice foi de 65,24%.
O mesmo padrão se repetiu em outros indicadores: 71,41% das planificadas alcançaram a meta de exames de sífilis e HIV em gestantes (frente a 62,48% das demais), e 76,98% atingiram o objetivo no atendimento odontológico de gestantes, mais que o dobro do percentual observado nas não planificadas.
Também houve melhor desempenho nos exames citopatológicos (40,10% em relação a 27,11% nas não planificadas), na cobertura vacinal (60,27% comparado a 45,18%), no acompanhamento de pessoas com hipertensão (34,90% em comparação a 23,81%) e de diabetes (23,76% em relação a 13,48%).
A coordenadora do PlanificaSUS Paraná e diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes, enfatiza que este resultado é um reflexo direto do empenho do Estado. “O PlanificaSUS Paraná é uma mudança de cultura nas unidades. Na prática, fortalece o vínculo entre as equipes de saúde e a comunidade. Quando as equipes se organizam, programam atendimentos e acompanham os usuários de forma contínua, os resultados aparecem em todos os indicadores e, principalmente, na vida das pessoas”, destacou.
PLANIFICASUS NA PRÁTICA – Outro destaque foi o aumento dos atendimentos individuais registrados no Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab) quando comparado o período de 2022 e 2024. Nas unidades planificadas, o crescimento foi de 26%, enquanto nas demais o aumento foi de 19%.
Além disso, o número de atendimentos programados, aqueles realizados de forma planejada, especialmente para o acompanhamento de pessoas com doenças crônicas, uma das prioridades discutidas durante o PlanificaSUS Paraná, cresceu 38% nas unidades planificadas, em relação a 21% nas não planificadas.
Um dos exemplos desses acompanhamentos é o de Ercília Machiniski, 86 anos, moradora da zona rural de Paulo Frontin, município do Sul do Estado. Em 2023, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ela ficou acamada. Sob os cuidados dos filhos que residem com ela, enfrentava dificuldades na administração de mais de 15 medicamentos diários para o controle do diabetes, hipertensão e outras doenças crônicas.
A neta, Josilene Machiniski, de 35 anos, conta que a avó melhorou sua qualidade de vida com o acompanhamento de equipes qualificadas pelo PlanificaSUS Paraná. “Ela toma em torno de uns 15 remédios por dia. A Daiana já deixava arrumadinho. Toda tarde, ela passava a organizar esses remédios pra ela. Faltou um remédio, ela ia ali na saúde, já pegava e trazia”, contou.
Josilene disse que a avó, inicialmente resistente, foi convencida pela persistência e carinho da equipe. O resultado desse acompanhamento contínuo e humanizado foi a redução da polifarmácia e a transformação na vida de dona Ercília. Ela deixou de ser uma paciente acamada para se tornar uma pessoa mais ativa e feliz.
“Agora ela já levanta, ela sai para tomar um sol, ela sai na cozinha pra tomar o chimarrãozinho dela. Ela levanta, senta, tem a caixa de lenha perto do fogão e ela senta ali do ladinho. Ela sai pra conversar com a gente”, comemorou Josilene frisando as visitas frequentes dos médicos e enfermeiros da equipe como importantes para a progressão da saúde da avó.
NOVOS INDICADORES – Com a implantação dos novos indicadores de qualidade do Ministério da Saúde, que passarão a ser monitorados para fins de financiamento da APS a partir de 2026, a Sesa atua para que as equipes da Atenção Primária à Saúde (APS) aderidas ao PlanificaSUS Paraná mantenham bons resultados, uma vez que estão sendo qualificadas e preparadas para aprimorar a organização dos processos de trabalho.
PROGRAMA – O PlanificaSUS Paraná já está implementado em 100% dos municípios e é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Hospital Israelita Albert Einstein (SP), por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (ProadiSUS) do Ministério da Saúde. A estratégia colabora para que as equipes planejem melhores ações e acompanhem de forma contínua as pessoas visando um atendimento mais organizado, humanizado e resolutivo.
O PlanificaSUS Paraná segue se consolidando como uma das principais estratégias para fortalecer a Rede de Atenção à Saúde, promovendo articulação entre a APS e a Atenção Especializada.
Por - AEN
Uma nova atualização nesta quinta-feira (06) do , elaborado pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) em parceria com a Defesa Civil, ressalta o agravamento do cenário da previsão do tempo entre a tarde de sexta-feira (07) e a manhã de sábado (08) no Paraná. Tempestades severas serão registradas em várias regiões do Estado, com possibilidade de fortes rajadas de vento e precipitação de granizo.
As tempestades chegam depois de mais uma rápida trégua no tempo. Não há previsão de chuva nesta quinta-feira (06), com exceção da faixa Leste. “Temos uma incursão de umidade do oceano para o continente, que produz bastante formação de nuvens entre a região litorânea, Serra do Mar e a Região Metropolitana de Curitiba, o que deixará a temperatura mais amena do que nos últimos dois dias. Há possibilidade de chuvisco ocasional na Serra do Mar”, detalha Lizandro Jacóbsen, meteorologista do Simepar.
Depois de dois dias registrando mais de 28°C a tarde, a Capital não deve ter temperaturas acima dos 22°C nesta quinta. Já no Interior, apesar do amanhecer com mínimas na faixa dos 9°C e 10°C entre General Carneiro, Palmas e Clevelândia, as máximas podem ultrapassar os 30°C em cidades como Paranavaí, Foz do Iguaçu, Loanda e Capanema.
Na sexta-feira (07) as temperaturas continuam subindo, podendo chegar aos 34°C em algumas cidades do Norte e do Oeste do Paraná. É justamente por conta do calor que a previsão aponta um agravamento na severidade das tempestades causadas pelos sistemas meteorológicos atuantes no Estado: um intenso sistema de baixa pressão atmosférica formado entre o Paraguai e o Sul do País impulsionará ao longo da tarde e noite o deslocamento de uma frente fria, associada ao deslocamento de um ciclone extratropical do continente para o oceano.
O calor potencializa o risco para fortes tempestades. Por isso, ao longo da tarde, tempestades severas começarão a ocorrer, primeiramente em áreas do Sudoeste e Oeste, se espalhando para as demais áreas do Estado entre o final da tarde e noite. A chuva persiste pela madrugada do sábado (08) na faixa Norte, nas cidades que fazem divisa com São Paulo.
A atualização da previsão indica risco muito alto na metade Oeste do Estado e risco alto na metade Leste para ocorrências meteorológicas associadas à tempestades severas e chuva localmente intensa, com acumulados que podem ultrapassar pontualmente os 50 mm, descargas elétricas, intensas rajadas de vento pontualmente acima dos 80 km/h e precipitação de granizo pontual.
De acordo com a Defesa Civil, esse cenário poderá provocar alagamentos, enxurradas pontuais, destelhamentos, queda de galhos de árvores e danos à rede elétrica. Da tarde do sábado (08) até a manhã de domingo (09), o aprofundamento do ciclone extratropical sobre o oceano, que se afastará da costa, deverá provocar rajadas de vento entre 40 km/h e 60 km/h no Leste do Paraná - pontualmente acima dos 70 km/h na faixa litorânea. Essa condição deverá provocar agitação marítima em todo o litoral paranaense. O risco é moderado para ocorrências associadas.
O Simepar segue monitorando a situação e os alertas são enviados para a população pela Defesa Civil. Os alertas vigentes podem ser acessados em https://www.defesacivil.pr.gov.br/alertas-vigentes. Os paranaenses também podem receber no próprio celular alertas e informações da Defesa Civil do Paraná sobre risco de mau tempo na sua região: basta enviar um SMS com o CEP da região para o número 40199. A Defesa Civil responde com mensagem de confirmação do cadastro e a partir deste momento a pessoa passa a receber alertas periódicos sobre as situações de maior gravidade no local indicado.
Por - AEN
Desde sua chegada a Cresol Integração e a Prefeitura Municipal de Entre Rios do Oeste tornaram-se parceiras em diversas ações para fomentar o desenvolvimento econômico e social do município. E nesta semana, mais um importante passo foi dado no sentido fortalecer e ampliar ainda mais esse propósito. Foi oficialmente formalizaram a abertura da conta do Poder Executivo Municipal na cooperativa, o que permitirá que os recursos financeiros do município sejam movimentados e investidos diretamente na Cresol de Entre Rios do Oeste.
A medida reforça o compromisso da Cresol e também da administração municipal com o desenvolvimento local, reunindo forças para potencializar os resultados em benefício da comunidade. A iniciativa é respaldada pela Lei Complementar nº 161/2018, que alterou a LC 130/2009 e autorizou que prefeituras e demais entes públicos realizem operações financeiras com cooperativas de crédito, ampliando as possibilidades de aplicação e movimentação dentro do próprio território.
Além dessa nova etapa, a Cresol Integração já mantém diversas parcerias com a Prefeitura de Entre Rios do Oeste, que beneficiam diretamente a comunidade local. Entre elas estão o Programa Juro Zero, que concede crédito subsidiado a empreendedores locais; a participação em eventos comunitários; o patrocínio master da ExpoRios 2025; e o apoio principal ao time municipal de Vôlei Gigante, iniciativa que envolve atletas da melhor idade e integra a Copa Cresol de Vôlei Gigante, atualmente em sua sétima edição.
“A relação entre a Cresol e a Prefeitura é um exemplo claro de como o cooperativismo se conecta às necessidades da comunidade. Essa parceria amplia as oportunidades, oferece novas alternativas financeiras e reforça o compromisso conjunto com o progresso local”, destacou o diretor executivo da Cresol Integração, Cleiton Staats.
A oficialização da conta pública na cooperativa consolida um movimento de fortalecimento da economia local, em que os recursos gerados no município permanecem na própria comunidade, estimulando o desenvolvimento regional.
Inaugurada em 17 de junho de 2025, a agência da Cresol Integração de Entre Rios do Oeste está localizada em frente ao Paço Municipal, e está preparada para atender o poder público, empresários e a população em geral com soluções financeiras cooperativas, seguras e sustentáveis.
Por - Assessoria





























