O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) promoveu nesta quinta-feira (31) um leilão de reciclagem com 10.450 veículos, resultando em 4.445,963 toneladas de materiais ferrosos. A empresa Gerdau Aços Longos S.A. arrematou o lote único ao preço de R$ 0,90 por quilo, somando R$ 4.001.366,07.
Os veículos, baixados do Renavam, estão proibidos de circular e destinam-se exclusivamente à reciclagem, sem permissão para venda de peças ou partes metálicas. O leilão iniciou com um valor mínimo de R$ 0,25 por quilo do material ferroso, e os lances foram feitos presencialmente no auditório do Detran-PR, em Curitiba, por empresas previamente cadastradas, atendendo ao Edital nº 006/2024.
A diretora administrativo-financeira do Detran-PR, Carla Filus, destacou o sucesso do evento, alcançado com a colaboração de várias equipes do órgão e o apoio de mais de 170 pátios, e anunciou novos leilões. “Já estamos preparando novos leilões para liberar espaço nos pátios e contribuir com o meio ambiente, especialmente no período do verão, quando aumenta o risco de endemias”, disse.
ALERTA À POPULAÇÃO – O Detran-PR reforça a importância de acompanhar apenas os canais oficiais para obter informações sobre novos leilões, pois certames falsos têm surgido, com veículos inexistentes. O portal oficial do Detran-PR termina em "pr.gov.br" e as redes sociais oficiais são @detranpr no Instagram e Facebook, e @Detran_pr no X.
Por - AEN
Setembro foi o melhor mês para a exportação de carne suína paranaense desde 1997, quando se iniciou a série histórica do Agrostat, plataforma que acompanha o setor agropecuário no comércio exterior, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Foram enviadas cerca de 18,6 mil toneladas para o Exterior, com receita de US$ 47,7 milhões. No mesmo mês de 2023 o Paraná tinha vendido 17,1 mil toneladas, ou 9% a menos que neste ano, enquanto o volume arrecadado foi de US$ 36,5 milhões, representando 25% a menos.
A análise do Boletim de Conjuntura Agropecuária, do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), referente à semana de 25 a 31 de outubro, também destaca grandes volumes adquiridos por países novos na pauta de importação de suínos paranaenses, como Filipinas e República Dominicana, além do crescimento de vendas ao Vietnã.
As Filipinas fizeram as primeiras compras das carnes suínas do Estado neste ano, reforçando os volumes a partir de julho e em setembro figuraram na quinta posição entre os principais compradores. Foram enviadas 1,9 mil toneladas, que renderam US$ 5,3 milhões. A República Dominicana também estreou em 2024 e no mês passado adquiriu 490 toneladas, pagando US$ 973 mil, ficando na sétima posição.
O Vietnã é cliente assíduo do Paraná desde outubro de 2018, mas pela primeira vez foi o principal comprador, com aquisição de 3,3 mil toneladas de carne suína. Em 2023 tinha ficado em terceiro no mês de setembro, com cerca de 2,3 mil toneladas. Hong Kong, que no mesmo mês do ano passado foi o principal destino, comprando 5,5 mil toneladas, passou agora para segundo lugar, com 2,8 mil toneladas.
“Os dados evidenciam a constante busca por novas oportunidades de mercado para a carne suína paranaense, bem como a confiança de determinados importadores na manutenção e ampliação das relações comerciais”, analisou a veterinária do Deral Priscila Cavalheiro Marcenovicz.
Completam o ranking dos 10 principais importadores de carne suína paranaense: Uruguai (2,4 mil toneladas), Singapura (2,3 mil toneladas), Argentina (1,5 mil toneladas), Angola (486 toneladas), Geórgia (481 toneladas) e Libéria (442 toneladas).
BOVINOS – A desvalorização do real, as exportações recorde e a oferta limitada de animais no mercado interno provocaram fortes altas nos principais cortes bovinos nos mercados paranaenses. Com exceção da carne moída de primeira e da paleta com osso, todos os cortes pesquisados pelo Deral apresentaram aumento expressivo.
A estimativa é que os preços permaneçam em patamares mais elevados no médio prazo. Em razão disso, a tendência é que o consumidor opte por proteínas mais baratas, como a carne suína e de frango.
FRANGO – O boletim registra ainda que as exportações brasileiras de carne de frango tiveram retração de 0,7% em volume e 3,9% em faturamento nos nove primeiros meses de 2024. Foram enviados 3,819 milhões de toneladas agora, contra 3,793 milhões de toneladas nos três primeiros trimestres de 2023. O faturamento caiu de US$ 7,4 bilhões para US$ 7,1 bilhões.
Para o Paraná, que é o primeiro produtor e primeiro exportador no País, o mercado internacional foi mais favorável. No período relatado foram exportadas 1,619 milhão de toneladas, com faturamento de US$ 2,959 bilhões. Representou aumento de 1,4% sobre os 1,597 milhão de toneladas e de 1,6% sobre os US$ 2,913 bilhões alcançados em 2023.
MEL – As exportações de mel brasileiro também tiveram aumento nos primeiros nove meses, chegando a 27,8 mil toneladas, ou 32% a mais que as 21 mil toneladas do ano passado. O faturamento este ano foi de US$ 71,7 milhões, com crescimento de 8,6% em relação aos US$ 66,1 milhões de 2023.
O Paraná foi o quarto maior exportador no Brasil, com 2.518 toneladas e receita cambial de US$ 6,3 milhões. No ano anterior tinha enviado ao Exterior 1.595 toneladas, faturando US$ 4,5 milhões. A exportação de mel é liderada por Piauí, seguido de Minas Gerais e Santa Catarina.
MANDIOCA – O documento do Deral faz referência também ao patamar alto de remuneração para os produtores de mandioca no Estado. Em abril deste ano a tonelada foi cotada a R$ 433,40. A partir daí passou a se valorizar cada vez mais, chegando a R$ 647,19 nesta quarta-feira (30). A média para outubro do ano passado foi de R$ 587,26.
A valorização financeira animou os produtores, que também comemoraram a volta das chuvas. Volumes maiores de precipitações pluviais facilitaram o trabalho de colheita das raízes e criaram boas condições para o plantio de manivas (folha moída da mandioca). Cerca de 83% da área de 140 mil hectares está colhida, com expectativa de totalizar 3,68 milhões de toneladas.
Para o próximo ciclo, em 2025, há expectativa de plantio em 148 mil hectares, podendo ultrapassar os 4 milhões de toneladas de mandioca.
SOJA E MILHO – A safra dos dois principais grãos de verão evolui de maneira normal, com condições de clima favoráveis para o plantio e para o desenvolvimento das lavouras já semeadas. A soja já está plantada em mais de 74% da área de 5,8 milhões de hectares, enquanto o milho cobre praticamente todos os 259 mil hectares.
Por - Agência Brasil
Começa nesta sexta-feira (1º) o prazo de transferência dos créditos do Programa Nota Paraná para pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2025. O resgate com essa finalidade pode ser feito até 30 de novembro, sem limite mínimo de valor.
De acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), cerca de 4 milhões de veículos tributados podem ter o IPVA pago no valor parcial ou total por meio do programa, caso possuam créditos gerados por solicitação de CPF nas notas.
O uso do Nota Paraná para o pagamento do IPVA só vale para veículos de propriedade do contribuinte cadastrado. Não é possível pagar o imposto dessa forma para terceiros.
Para o IPVA de 2024, cerca de 107,3 mil veículos utilizaram os créditos para quitar ou obter descontos no imposto, totalizando mais de R$ 6,9 milhões em transferências. Desde 2016, foram utilizados aproximadamente R$ 82,5 milhões.
COMO UTILIZAR – Para transferir é preciso acessar o site do Nota Paraná, fazer o login com CPF e senha, clicar na aba “Minha Conta Corrente” e selecionar “Transferir crédito para pagamento de IPVA”.
A opção de transferência de IPVA fica disponível apenas durante o mês de novembro. Por ser integrado com o sistema do Detran/PR, não é necessário preencher dados de número de placa ou Renavam. Por isso mesmo, só é possível fazer a transferência para veículos e propriedade do contribuinte.
Caso o veículo não esteja listado no aplicativo ou no site do Nota Paraná, entre em contato pelo WhatsApp (44) 99831-9499.
NOTA PARANÁ – Programa do Governo do Estado, o Nota Paraná devolve ao contribuinte parte do ICMS pago nas compras feitas no comércio varejista. Além de créditos, também há sorteio de prêmios mensais em dinheiro aos contribuintes.
Para participar, os consumidores cadastrados devem solicitar a inclusão do CPF na nota fiscal. Essa prática possibilita acumular créditos, os quais podem ser transferidos para a conta bancária do participante ou usados no IPVA.
Para se cadastrar, basta acessar o site www.notaparana.pr.gov.br, clicar na opção “cadastre-se” e preencher a ficha com os dados pessoais, como CPF, data de nascimento, nome completo, CEP e endereço para criação da senha pessoal.
Por- AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior se reuniu nesta quarta-feira (30), em Brasília, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, e reforçou a necessidade de resolução imediata das invasões de terras no Oeste do Paraná, principalmente em Guaíra e Terra Roxa.
A ideia é evitar uma escalada da violência e dar uma solução definitiva que garanta a segurança dos agricultores, indígenas e moradores da região.
Durante a reunião, que foi acompanhada pelo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion, e o procurador-geral do Estado, Luciano Borges, Ratinho Junior reforçou o pedido da análise do STF de uma ação movida pelos partidos PP, PL e Republicanos que pede a autorização para que as polícias Militar e Civil estaduais possam auxiliar no plano de ação para eventuais reintegrações de posse de propriedades privadas. Por se tratar de invasão promovida por indígenas, a administração estadual não tem poder, nas atuais condições, para estabelecer sozinha uma mediação, que deve ser assumida pela União e o Poder Judiciário.
Outra proposta feita pelo governador do Paraná é para que Gilmar Mendes analise a possibilidade de cessão de uma área de aproximadamente 40 mil hectares em Ilha Grande, próxima à Guaíra, e que poderia ser utilizada para o reassentamento dos indígenas.
Desde janeiro, os casos de violência envolvendo o conflito são relatados na região. Em julho, uma propriedade rural da localidade São Domingos, em Guaíra, foi invadida por cerca de 20 indígenas. Naquela ocasião, os invasores agrediram o filho do proprietário, que precisou ser hospitalizado, o que motivou o Sindicato Rural de Guaíra a se manifestar com medo de que novas ocorrências pudessem acabar em fatalidades.
No fim de agosto, indígenas ficaram feridos em um conflito e, em setembro, um oficial da Força Nacional foi agredido por indígenas e teve o seu fuzil roubado em no município vizinho de Terra Roxa. Desde então, os órgãos públicos têm recebido outras denúncias sobre tentativas de invasão e outros episódios de violência.
Para garantir a segurança da população, Ratinho Junior determinou que a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) reforçasse o policiamento na região com equipes especializadas do Batalhão de Polícia de Choque, Batalhão de Polícia Militar da Fronteira e patrulhamento aéreo. “Os policiais militares estão dando apoio ao trabalho realizado pela Polícia Federal e a Força Nacional”, garantiu o governador.
Paralelamente, o Governo do Paraná também tem cobrado o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e a Fundação Nacional dos povos Indígenas (Funai) para uma resolução que contemple o bem-estar de todos.
Apesar das cobranças do Governo do Estado, a situação se arrasta há alguns meses, o que causa insegurança a todos os envolvidos, inclusive dos próprios indígenas.
O ministro Gilmar Mendes é relator de cinco ações que discutem a lei aprovada pelo Congresso em outubro de 2023 sobre o chamado Marco Temporal, tese considerada inconstitucional pela Corte. Pela legislação aprovada pelos deputados federais, só poderiam haver demarcações das terras que eram habitadas pelos povos indígenas em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal.
“Essa situação da demarcação já está judicializada e em análise no STF, mas não podemos perder tempo ou fechar os olhos para o que está acontecendo, sob o risco de assistir a uma tragédia”, defendeu Ratinho Junior.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) comemora, nesta quarta-feira (30), o 34º aniversário de um dos seus grupos de elite, o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), que atua em operações antissequestro e situações de alto risco, além de ser uma referência na formação de policiais para missões táticas. O preparo intenso para cada operação é a marca registrada do grupo.
Criado em 1990 por decreto estadual, o Tigre surgiu para enfrentar o aumento de sequestros no Paraná naquela época. Desde então, não só conseguiu reduzir esse tipo de crime como também expandiu suas atividades em outras áreas da polícia judiciária, tornando-se parte importante da segurança pública no Estado.
Desde janeiro deste ano, o Tigre já registrou 22 prisões ligadas a sequestros e trabalhou com 11 casos de sequestro ou extorsão. Desde sua criação, tem apresentado um aproveitamento de 100% na elucidação das ocorrências envolvendo reféns.
Segundo o delegado e chefe do Tigre, Thiago Teixeira, o grupo é composto por três equipes distintas e foca em crimes que envolvem reféns.
A equipe de negociação é crucial para manter contato com os criminosos nestas situações, enquanto a equipe de inteligência cuida das investigações e do suporte operacional. “A equipe se destaca pela sua abordagem inovadora e eficiente, sempre buscando soluções que priorizam a vida e a segurança das vítimas”, destaca.
Para integrar o Tigre, os policiais se inscrevem, passam por uma seleção e, se aprovados, completam um intenso processo de capacitação em áreas como tiro de precisão, técnicas de infiltração e primeiros socorros. Os treinamentos e aperfeiçoamentos são rigorosos e constantes, seguindo padrões de unidades internacionais de resgate de reféns.
Além disso, ao longo de seus 34 anos, os membros do grupo passaram por diversos treinamentos de alto padrão, como capacitações internacionais da SWAT e do FBI, reforçando sua posição como uma das equipes táticas mais preparadas do país.
Outro foco de atuação está na oferta treinamentos para outras forças de segurança, como a Polícia Militar, Polícia Federal e Forças Armadas, fortalecendo a troca de conhecimentos e a integração entre as instituições.
“Nosso foco principal é localizar vítimas em situações de cativeiro desconhecido e apoiar outras unidades da PCPR em ações que envolvem riscos para os policiais. O compromisso do Tigre com a segurança e a eficiência continua firme”, finaliza o delegado.
Por - AEN
O Paraná foi o terceiro estado do País e o primeiro da Região Sul que mais gerou novos postos de trabalho em 2024 no acumulado entre janeiro e setembro.
Foram 152.898 vagas abertas, diferença entre 1.556.854 admissões e 1.403.956 demissões no período. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O Paraná ficou atrás somente de São Paulo (561.042) e Minas Gerais (204.187) no acumulado do ano, estados bem mais populosos. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro em quarto lugar (139.378) e Santa Catarina na quinta posição (129.553). O estoque de empregos paranaense, referente a quantidade total de vínculos celetistas ativos, é de 3.244.299, o quarto maior do País.
No ano, os setores que mais contrataram no Paraná foram o de serviços (saldo de 77.750), indústria (37.544), construção (19.066) e comércio (17.805). Na agropecuária foram 739 novos postos de trabalho criados. Entre os subsetores, o de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi o com maior número de postos gerados, com saldo de 38.624.
O secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, destaca que as capacitações gratuitas ofertadas pelo Estado têm formando mão de obra para atender o mercado de acordo com o desenvolvimento de cada setor da economia.
“O Paraná apresentou saldo positivo de novos empregos em todos os meses deste ano. Esse desempenho, além de refletir o sucesso das políticas adotadas pelo governo para a promoção do emprego e renda no Estado, também direciona para o aprimoramento de ações de empregabilidade, em especial o incentivo que hoje é dado ao trabalhador para que ele busque o aperfeiçoamento profissional”, afirmou.
SETEMBRO – Somente no mês de setembro, o Paraná gerou 14.828 novos postos de trabalho com carteira assinada, 67% a mais que as 8.877 vagas criadas no mesmo mês de 2023. O saldo deste ano é a diferença entre as 165.300 admissões e 150.472 desligamentos no período.
Foi também o melhor resultado da região Sul do País. Santa Catarina registrou saldo de 13.074 vagas no mês, enquanto que o Rio Grande do Sul criou 10.238 empregos. Em nível nacional, o Paraná ficou atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Alagoas e Bahia.
Todos os setores registraram saldo positivo no mês, à exceção da agropecuária (-98 vagas). O setor de serviços foi o que mais gerou empregos, com 7.410, seguido pela indústria (3.096), comércio (2.375) e construção (2.045).
RECORTES – Das 152.898 vagas criadas no Paraná entre janeiro e setembro deste ano, 77.838 foram ocupadas por homens (50,9%), enquanto que 75.060 por mulheres (49,1%). No mês de setembro, especificamente, das 14.828 geradas, 7.476 foram ocupadas por pessoas do sexo masculino, enquanto que 7.352 pelo sexo feminino.
Já a faixa etária que mais empregou no mês foi a de jovens, de pessoas entre 18 a 29 anos, com 8.702 vagas criadas.
BRASIL – O mercado de trabalho formal no País gerou saldo positivo de 1.981.557 novos empregos entre janeiro e setembro deste ano. Somente no último mês foram 247.818 postos de trabalho com carteira assinada, com crescimento em todos os estados brasileiros.
Nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas foram destaque o setor de serviços, que gerou 128.354 postos no mês de setembro, e a indústria, com 59.827 postos. No comércio foram registrados 44.622 novos empregos, na construção civil, 17.024, e na agropecuária, -2.004.
Por - AEN