A Polícia Civil do Paraná (PCPR), em ação conjunta com a Polícia Militar do Paraná (PMPR), prendeu três homens, apreendeu dois adolescentes e localizou seis armas de fogo, diversas munições e drogas durante uma operação deflagrada na manhã desta terça-feira (4) em Cascavel, no Oeste do Estado. A ação integra a Operação Sinergia, coordenada pela Secretaria da Segurança Pública (Sesp).
Durante as diligências, as equipes policiais cumpriram seis mandados de busca e apreensão com o apoio de cães de faro da PMPR. Nos endereços, foram localizadas duas pistolas calibre 9mm em posse de um adolescente e mais quatro armas em posse de um adulto, sendo duas de calibres .380 e .357 com numerações suprimidas, um revólver calibre .38 e uma espingarda calibre .22 equipada com luneta.
Além destas, foi apreendido um simulacro de arma de fogo em posse de um adolescente e 354 munições de calibres diversos, bem como porções de maconha e cocaína.
Os dois adolescentes foram apreendidos em cumprimento a mandados judiciais expedidos em razão da prática de ato infracional análogo ao homicídio. Um homem foi preso preventivamente pelo crime de homicídio e outros dois autuados em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo e munições de uso permitido e restrito e tráfico de drogas.
A ação integrada foi deflagrada com o objetivo de combater homicídios registrados no bairro Abelha, localizado na região norte de Cascavel.
"Esta operação integra os esforços da Operação Sinergia, promovida em âmbito estadual, com o objetivo de intensificar ações integradas de repressão qualificada contra crimes graves, com ênfase em organizações criminosas envolvidas em homicídios, tráfico de entorpecentes e posse irregular de armas de fogo", afirma o delegado Fabiano Moza.
Os homens presos foram encaminhados ao sistema penitenciário e os adolescentes ao Centro de Socioeducação (Cense).
A PCPR segue em diligências para localizar um quarto indivíduo que não foi localizado e é considerado foragido.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (3) o que retira as carnes de aves cozidas do regime de Substituição Tributária (ST). A medida era uma demanda do setor produtivo e deve aumentar a competitividade dos produtos paranaenses no mercado nacional, fortalecendo todo o setor.
As carnes de aves cozidas são apenas um dos diversos produtos que fazem parte da cadeia da avicultura do Estado e incluem, por exemplo, as embalagens de carne de frango desfiada. Embora o produto seja visto como uma pequena parcela da produção industrial do Estado, ela é considerada importante por agregar valor a um setor no qual o Paraná já é líder.
Segundo o decreto, a novidade passa a valer já a partir de janeiro. Esse prazo serve justamente para que a indústria se adeque às mudanças, integrando essas carnes ao regime regular do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Na ST, o recolhimento do ICMS não é feito pelo estabelecimento que vende o produto, mas diretamente na indústria de forma antecipada. Na prática, isso faz com que os comerciantes paguem para manter os produtos em estoque — o que faz com que os produtos paranaenses tenham dificuldade de competir com carnes de outros estados, em que a tributação já acontecia fora da ST. Com a mudança, eles arcarão com os custos tributários apenas no momento da venda efetiva.
Para o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, esse é mais um movimento para potencializar a indústria e a economia paranaense. “Essa mudança é bastante significativa, pois torna as indústrias e as cooperativas do Estado mais competitivas em todo o Brasil, ainda mais em um setor em que já somos líderes, que é a produção de aves”, destaca. “É a gestão pública agindo para melhorar o ambiente de negócios”.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último trimestre, o Paraná produziu mais de 558,6 milhões de unidades de aves — o que corresponde a mais de um terço de toda a produção nacional.
Esse é o segundo movimento do gênero adotado pelo Paraná para fortalecer sua agroindústria. Em março, o Estado já tinha retirado as carnes temperadas da Substituição Tributária.
Por - AEN
A transição dos dias mais frios para a temporada de calor, entre a primavera e o verão, coincide com o período de reprodução de algumas espécies da fauna silvestre paranaense.
Por isso, o Instituto Água e Terra (IAT), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), reforça o pedido para que a população busque uma convivência pacífica com esses animais, que ficam naturalmente mais vulneráveis por se proliferarem rapidamente. São os casos do urubu-preto (Coragyps atratus), do carcará (Caracara plancus) e do gambá (Didelphis).
A fêmea do urubu-preto, por exemplo, costuma pôr cerca de dois ovos por ninhada, com incubação entre 32 e 39 dias. Em ambientes urbanos, chamados de antrópicos, essas aves buscam locais elevados e protegidos, como prédios e outras edificações. Por isso, é comum que a espécie seja vista próxima a janelas, varandas e telhados de apartamentos.
O carcará também busca pontos mais altos e protegidos para se reproduzir. Nas cidades, pode construir ninhos em varandas, floreiras e até caixas de ar-condicionado, aproveitando esses pontos para ter boa visibilidade e segurança na criação dos filhotes.
Bióloga da Diretoria de Patrimônio Natural do IAT, Nathalia Colombo destaca que a orientação é que, ao encontrar um ninho dessas espécies, não se faça a retirada nem a realocação, uma vez que o manuseio é proibido por lei. Além disso, reforça ela, interferir no local pode provocar comportamentos defensivos nas aves. “Para evitar a aproximação, recomenda-se o uso de telas ou outras barreiras físicas, impedindo que os animais utilizem apartamentos e varandas para construir o ninho”, diz Nathalia.
“A recomendação é não incomodar as aves, animais protegidos por leis ambientais. A presença do ninho indica que o local foi considerado seguro. Caso os moradores se sintam ameaçados ou percebam risco, o ideal é acionar a secretaria municipal de Meio Ambiente, a Polícia Ambiental ou o Setor de Fauna do Instituto Água e Terra”, afirma a técnica.
GAMBÁS – No caso dos gambás, a fase reprodutiva faz com que as fêmeas fiquem mais lentas por terem de carregar os filhotes em uma bolsa natural localizada na região do abdômen, os marsúpios, o que aumenta a probabilidade de serem vítimas de acidentes, especialmente durante o dia, quando saem em busca de parceiros ou de alimentos, comumente em áreas urbanas, transitando em locais muitas vezes movimentados, urbanos. “Eles não atacam, não vão fazer mal nenhum. É necessário prezar pela convivência pacífica”, afirma Nathália.
Ela ressalta que esses mamíferos são essenciais para manter o equilíbrio do ecossistema, já que, ao se alimentarem de frutos, auxiliam na dispersão de sementes, o que contribui para o surgimento de novas árvores. Além disso, dentro do seu papel ecológico, se alimentam de espécies venenosas e peçonhentas como serpentes, escorpiões e aranhas, e têm a capacidade de comer milhares de carrapatos por semana.
INTERAÇÃO – A interação com qualquer espécie da fauna silvestre ou sinantrópica (animal que se adaptou a viver próximo aos humanos em ambientes urbanos) deve ser feita exclusivamente por profissionais habilitados. É proibido capturar, perseguir ou abater esses animais, assim como alimentá-los. Essa prática evita riscos de transmissão de doenças.
Ao perceber que o ninho representa algum risco ou ameaça, o procedimento ideal é buscar orientação especializada. Nesse caso, deve-se entrar em contato com o setor de Fauna do IAT ou com o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). As denúncias podem ser feitas de forma anônima e segura por meio do telefone 181 (Disque Denúncia). Os órgãos poderão avaliar a situação e tomar as medidas necessárias para garantir a segurança tanto dos animais quanto da comunidade.
CRIA – Implementado em 2020, o Programa de Voluntariado para Cuidados e Reabilitação Intensiva de Animais Silvestres (CRIA) proporciona aos cidadãos interessados a oportunidade de auxiliar no cuidado de animais silvestres de forma adequada. O foco do voluntariado é o atendimento a filhotes órfãos de espécies que não oferecem riscos, com destaque para os filhotes de gambás.
O intuito do programa é estimular o voluntariado e a educação ambiental para a proteção da fauna nativa. Para participar, o interessado deve entrar no site do IAT, preencher o formulário e realizar um Curso EaD gratuito. É necessário, ainda, ser maior de idade, apresentar a carteira de vacinação atualizada e assinar os termos de compromisso. Para mais informações acesse AQUI.
Por - AEN
Com a proximidade do Enem 2025, a Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) intensifica o uso de recursos educacionais digitais para apoiar a preparação dos estudantes da rede estadual. Entre as inovações, destaca-se a ferramenta Redação Paraná, um ambiente digital que utiliza inteligência artificial para corrigir e orientar produções textuais, ajudando os alunos a aprimorar o desempenho em uma das etapas mais decisivas do exame.
As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 serão realizadas nos dias 9 e 16 de novembro e contarão com mais de 4,8 milhões de inscritos em todo o País. Somente no Paraná, cerca de 195 mil estudantes se inscreveram – são mais de 72 mil concluintes do Ensino Médio da rede estadual que confirmaram participação.
A redação tem um peso decisivo na nota final do Enem. Candidatos que obtêm nota zero nesta etapa ficam impedidos de concorrer a vagas em universidades públicas e privadas pelo Sisu, Prouni ou Fies, mesmo que apresentem bom desempenho nas provas objetivas. Além disso, a nota da redação é considerada em programas de bolsas de estudo e intercâmbio, o que reforça a importância da preparação para essa etapa do exame.
FERRAMENTA – Desenvolvida pela Seed-PR, a ferramenta lançada em 2021 é o resultado da integração entre as equipes pedagógica e tecnológica da pasta, com o intuito de fortalecer o ensino da língua portuguesa e preparar os estudantes para os desafios das avaliações escolares e nacionais. O recurso digital realiza análises automáticas das redações, avaliando critérios como coesão, coerência, gramática e argumentação, e fornece feedbacks personalizados em tempo real, tornando o aprendizado mais dinâmico e autônomo.
Além de aperfeiçoar as habilidades de escrita dos estudantes, o Redação Paraná também oferece suporte aos professores, com relatórios e indicadores que facilitam o acompanhamento individual e coletivo do desempenho das turmas. “Essa integração entre tecnologia e prática pedagógica reforça o compromisso do Estado com uma educação pública moderna, inovadora e de qualidade”, afirma o secretário estadual da Educação, Roni Miranda.
Em julho de 2025, o Redação Paraná foi aprimorado com a chegada da versão Redação 2.0, que incorporou uma inteligência artificial capaz de analisar aspectos linguísticos e argumentativos dos textos, oferecendo aos estudantes devolutivas mais detalhadas e construtivas.
A nova versão foi desenvolvida com base nos critérios aplicados no Enem, reforçando o alinhamento pedagógico da ferramenta com as práticas de avaliação oficiais, com oferta de um extenso banco de temas no formato exigido pelo Enem, tanto propostas já utilizadas quanto novas, elaboradas pela equipe pedagógica da Seed-PR.
"O Redação Paraná tem se mostrado essencial na preparação dos estudantes, oferecendo atividades orientadas e devolutivas automáticas baseadas nos mesmos critérios avaliativos do exame", explica a coordenadora de Educação Digital da Seed-PR, Lorena Pantaleão.
Segundo ela, a ferramenta garante um feedback individual aos alunos para apoiar o desenvolvimento de cada um deles. “O sistema de correção das redações é realizado por rubricas, que são específicas para cada gênero textual, permitindo uma análise detalhada das produções dos estudantes por meio de notas atribuídas a cada competência”, diz.
O recurso está disponível para todos os estudantes da rede, com mais de 833 mil usuários ativos. Em 2025, já foram concluídas mais de 4,6 milhões de redações na ferramenta, considerando todos os gêneros textuais. Deste total, cerca de 153 mil textos foram corrigidos com o apoio da IA.
FEEDBACK – De acordo com o setor responsável pelo Redação Paraná, o feedback de professores e estudantes tem sido positivo, devido à facilidade e rapidez na correção das redações elaboradas pelos estudantes.
Para a professora de Português Mayane Matos, do Colégio Estadual Cívico-Militar Gregório Szeremeta, situado no município de Reserva, a tecnologia modernizou bastante o processo, deixando-o mais rápido. A docente ressalta que a correção automática é uma aliada, pois faz uma triagem inicial.
“A inteligência artificial é uma parceira do professor e não uma substituta. A plataforma oferece dados técnicos importantes, mas é o professor que vai interpretar e contextualizar esses resultados. Eu consigo perceber que, muitas vezes, os textos dos alunos podem ter pequenos erros gramaticais, mas trazem ideias que vão muito além, ideias muito ricas que só o olhar humano mesmo consegue valorizar”, diz.
A educadora também fala sobre a evolução significativa na escrita dos seus alunos. Segundo ela, com o auxílio da ferramenta, os jovens passaram a organizar melhor as ideias, estruturando o texto com mais clareza e revisando as próprias produções. Ela cita que o feedback rápido e a possibilidade de acompanhar o próprio progresso geram mais autonomia e autoconfiança dos estudantes.
COMO ACESSAR – Com a iniciativa, o Paraná reafirma sua posição de destaque no cenário nacional em inovação educacional, mostrando que investir em tecnologia é investir em oportunidades, autonomia e desenvolvimento para toda a comunidade escolar. O Redação Paraná pode ser acessado neste link: https://redacao.pr.gov.br/.
Por - AEN
Com o objetivo de fortalecer e valorizar toda a cadeia produtiva da erva-mate no Paraná, foi lançado, nesta segunda-feira (3), o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Erva-Mate: Inovação e Valorização.
A iniciativa reúne universidades, centros de pesquisa e representantes do setor produtivo em torno de ações voltadas à adoção de sistemas de cultivo mais sustentáveis e eficientes, à otimização de processos industriais e à diversificação dos usos da matéria-prima. O investimento, de R$ 3,9 milhões, é do Governo do Paraná, por meio da Fundação Araucária.
O Paraná é o maior produtor nacional de erva-mate, que possui grande relevância econômica, social e cultural para o Estado. Nove municípios obtiveram a maior produção de erva-mate do Brasil em 2024, destacando-se São Mateus do Sul como a de maior volume extraído, com 17,2% do total nacional, e com a mesma produção do ano anterior. A extração de erva-mate, que se concentra na Região Sul, gerou o segundo maior valor da produção entre os produtos não madeireiros, com R$ 522,8 milhões, registrando redução de 11,3% na comparação com 2023.
Segundo a professora Vânia de Cássia Fonseca Burgardt, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e articuladora do NAPI, o projeto busca integrar toda a cadeia produtiva, da produção primária ao consumo final, promovendo inovação e maior competitividade.
“Queremos desenvolver formas de produção mais rentáveis, que permitam ao pequeno produtor obter um ganho maior. Além disso, buscamos reduzir contaminantes que dificultam a exportação, garantindo um produto de maior qualidade e valor agregado”, explica.
Há também estudos em andamento sobre os possíveis benefícios da erva-mate para a saúde. “Podendo ser benéfica para o coração, para o metabolismo do nosso organismo. A partir desses estudos clínicos, a gente pode indicar o uso da erva-mate, por exemplo, em medicamentos, na própria indústria farmacêutica”, comenta Vânia.
Segundo o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, o NAPI Erva-Mate é mais um passo para fortalecer a relação entre a universidade e a sociedade.
“Esse NAPI em particular chama muito a atenção pelo envolvimento da sociedade civil organizada. Ele conta com um grupo bem expressivo, o que para nós é uma satisfação, o fato dessa proximidade das universidades com quem utiliza as pesquisas, quem vai utilizar os resultados. É um NAPI diferenciado e voltado para entregas bem tangíveis”, afirma o diretor.
Outro foco importante do projeto é o uso da erva-mate como alimento. A iniciativa prevê o desenvolvimento de novas receitas e produtos alimentares com potencial de aceitação ampla, inclusive para inserção na merenda escolar. “A erva-mate é extremamente rica e versátil. Queremos ampliar seu uso na alimentação e promover cursos de capacitação para produtores e merendeiras, difundindo conhecimento e boas práticas”, acrescenta Vânia.
EIXOS DE ATUAÇÃO – O NAPI Erva-Mate será estruturado em quatro eixos temáticos principais. No eixo da produção primária, coordenado pela Embrapa Florestas, serão validados genótipos com características químicas e sensoriais diferenciadas. Serão realizados a implantação de sistemas de cultivo inovadores e estudo de viabilidade econômica.
Já o eixo de processamento é coordenado pela Unioeste e conta com apoio da Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e Embrapa Florestas, e visa otimizar processos industriais e desenvolver protocolos para classificação sensorial da matéria-prima.
“Hoje a erva-mate chega na indústria e não tem um direcionamento adequado de acordo com a qualidade que ela apresenta. Por isso, queremos também desenvolver protocolos para a indústria conseguir fazer essa classificação e direcionar, de forma mais assertiva, a nossa matéria-prima”, explica a professora Vânia.
“Por exemplo, essa matéria-prima que chegou nesse lote é melhor para chimarrão, é melhor para tererê. Isso também é um avanço muito significativo que vai agregar muito valor ao produto”, destaca.
O terceiro eixo de trabalho diz respeito ao produto e consumidor. Ele é coordenado pela UTFPR e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), em cooperação com a Sustentec (instituição que agrupa produtores, técnicos e profissionais ligados ao desenvolvimento sustentável), e universidades internacionais, que farão estudos clínicos, caracterização sensorial, pesquisa com consumidores e desenvolvimento de novos produtos.
O último eixo, coordenado pela UTFPR com apoio técnico do IDR-Paraná, envolve a promoção de treinamentos e ações de devolutiva aos diversos segmentos da cadeia produtiva, além da elaboração do plano de comunicação do NAPI, voltado à disseminação dos resultados e inovações tecnológicas.
O setor produtivo, representado pela Associação de Produtores e Industriais de Erva-Mate (Apimate), atuará de forma colaborativa em todos os eixos, contribuindo com a validação prática das ações e com a transferência de tecnologia para o mercado.
Por - Agência Brasil
O vice-governador Darci Piana se reuniu nesta segunda-feira (3), no Palácio Iguaçu, com o embaixador do Peru no Brasil, Rómulo Acurio, para discutir o fortalecimento da promoção do turismo entre o Paraná e o país sul-americano. Curitiba sedia, na noite desta segunda-feira (03), o lançamento da Peru Week Brasil, campanha promocional que incentiva os brasileiros a visitarem o Peru.
O evento está em sua 12ª edição e é organizado pela pela Comissão de Promoção do Peru para a Exportação e o Turismo (PromPeru) em diversos estados brasileiros. Entre 03 e 20 de setembro, a ação oferece passagens aéreas e pacotes de viagem a preços promocionais, além de cardápios gastronômicos especiais em restaurantes peruanos localizados em cidades do Brasil, inclusive na capital paranaense.
O Viaje Paraná, órgão de promoção do turismo do Estado, também planeja eventos semelhantes para divulgar os destinos paranaenses naquele País. Somado a isso, será retomada em dezembro a rota aérea entre Foz do Iguaçu e Lima, promovendo o intercâmbio de turistas entre dois dos principais destinos da América do Sul. Curitiba já conta com três voos semanais diretos até a capital peruana.
“É uma rota importante, porque pode trazer ao Paraná turistas estrangeiros, principalmente asiáticos, que viajam para o nosso continente tendo o Peru como porta de entrada”, afirmou o vice-governador. “Enquanto Foz tem as Cataratas do Iguaçu, uma das Sete Maravilhas da Natureza, Machu Picchu, no Peru, é um patrimônio da humanidade que muitas pessoas de fora têm interesse em conhecer. Então é muito interessante manter essa conexão entre essas maravilhas do nosso continente”.
“A Peru Week é uma campanha para todo o Brasil e o evento de lançamento acontece em Curitiba pela importância e o carinho que temos pela cidade e pelo Paraná. É uma ação junto com os restaurantes e agência de turismo para promover o Peru como destino turístico”, disse o embaixador Acurio. “Mas a ideia é também ajudar o Paraná e Curitiba a se promoverem no nosso país, do outro lado da América do Sul, aproveitando os voos diretos que já existem e conectam o Paraná ao Peru”.
Além da promoção turística, o Paraná também deve sediar, no ano que vem, uma rodada de negócios de empresas alimentícias paranaenses e peruanas. Também há o interesse de replicar em Lima o modelo de transporte coletivo curitibano, que é referência mundial.
Por - AEN










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