O bem-estar e saúde emocional dos profissionais da segurança pública é uma prioridade no Paraná.
Lançado em 2020 pelo Governo do Estado como iniciativa pioneira no Brasil, o Programa de Atenção Psicossocial (Prumos) ultrapassou a marca de 120 mil atendimentos, consolidando-se como referência em cuidados psicológicos para policiais civis, militares, penais, científicos e bombeiros militares, além dos familiares dos servidores.
Sob coordenação da Diretoria Estrutural da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP), o Prumos se destaca por oferecer suporte gratuito, confidencial e humanizado. A busca pelos atendimentos é realizada tanto por iniciativa voluntária dos servidores quanto por encaminhamento das chefias.
Com uma equipe de 77 psicólogos e assistentes sociais, a estrutura tem Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS) nos municípios de Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel, além de 40 salas para atendimento em unidades policiais em outros municípios.
O programa registra, desde sua criação, uma média anual de 25 a 30 mil atendimentos, entre psicoterapia individual, grupos e atividades preventivas a servidores da ativa e aposentados. De janeiro até maio de 2025 já foram beneficiadas 8.055 pessoas, sendo 60% servidores e 40% familiares.
Para o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, investir na saúde emocional dos servidores e de seus familiares é essencial para manter a segurança pública em alto nível. “Quem cuida precisa ser cuidado — e isso vale tanto para o policial quanto para sua esposa, seus filhos, sua base. O Prumos acolhe a família junto com o profissional. Essa é a nossa maneira de dizer que ninguém enfrenta tudo sozinho. E o resultado aparece nas ruas: hoje temos os menores índices de crimes da história do Paraná”, afirma.
APOIO EMOCIONAL – O servidor José (nome fictício – identidade preservada) tem 16 anos de atuação na segurança pública. Ele já havia feito acompanhamento psicológico particular antes de procurar o Prumos. Ao saber que a Secretaria de Segurança Pública oferecia o atendimento de forma gratuita, marcou suas consultas, além de incentivar a esposa, também servidora, a começar.
“O acompanhamento psicológico é necessário. O ideal é que os agentes de segurança entendam que é preciso haver sessões constantes para não recorrer a medicação ou consultas psiquiátricas”, afirma o servidor.
Há quase cinco anos no Prumos, ele afirma não pensar em deixar o programa. Para José, os benefícios impactam família e trabalho. “O programa é um reconhecimento de que o servidor deve ser valorizado, o fato de ter o apoio ajuda a manter um equilíbrio muito positivo. Não se restringe apenas à carreira profissional, vai além disso”, diz.
Além de José, a esposa dele, que também é da Segurança Pública, e o filho mais velho já foram atendidos pelo Prumos. “Eu e minha esposa procuramos o programa porque percebemos que estávamos atravessando um momento de menos harmonia na família. Fizemos as terapias para ajudar a tornar nossas vidas no trabalho e em casa mais leves”, conta.
Sobre o filho mais velho, a impressão da qualidade do programa é a mesma. “Deu para perceber que foi muito bom para ele, absorveu muito naquele momento da terapia. Ele descontinuou, mas está para voltar às sessões. Entrando na adolescência, é um ótimo momento para isso”, explica o servidor.
PREVENÇÃO – A capitã Ronize Stein Piancini, chefe do Centro de Acompanhamento de Programas Biopsicossociais da SESP, explica que o Prumos tem papel fundamental na prevenção de problemas emocionais e na valorização do servidor, contando com profissionais especialmente capacitados para as necessidades das forças de segurança pública do estado.
De acordo com ela, o serviço foi concebido durante os anos da pandemia da Covid-19, período em que se discutiu muito a saúde emocional da população. “O Prumos surgiu da necessidade de um suporte naquele momento, mas o embrião dele já acontecia com psicólogos contratados na Polícia Militar”, explica.
A capitã também destaca o impacto direto na rotina e na produtividade dos profissionais atendidos. Segundo ela, além de prevenir o adoecimento, o programa fortalece o vínculo dos servidores com suas funções e melhora o ambiente de trabalho. "Quanto melhor estiver o servidor, melhor o trabalho que ele presta ao cidadão”, afirma.
ATENDIMENTO HUMANIZADO – O Prumos atua com psicólogos e assistentes sociais capacitados para lidar com as especificidades das profissões ligadas à segurança pública. O serviço vai além da escuta, com possibilidade de encaminhamentos para tratamentos especializados, formação de grupos terapêuticos e atendimento em situações de crise.
O acesso ao programa é simples: os servidores podem procurar diretamente os locais de atendimento ou receber encaminhamentos das respectivas chefias. As duas sedes de Curitiba estão na Rua Martim Afonso, nº 188, no bairro São Francisco; e na Avenida Edgard Stellfeld, nº 1.674, no Jardim Social.
Por - AEN
O Fundo de Investimento Agrícola do Paraná (FIDC Agro Paraná), primeiro instrumento de crédito rural criado por um governo estadual no Brasil, recebeu nesta terça-feira (17) o seu aporte inicial, no valor de R$ 261 milhões.
A operação foi formalizada pela Fomento Paraná, instituição estadual responsável pela estruturação do fundo, em parceria com a cooperativa C.Vale e o Sicredi.
Criado pelo Governo do Estado e lançado em abril na B3, em São Paulo, o FIDC Agro Paraná visa alavancar até R$ 2 bilhões para o financiamento de projetos estruturantes no campo. A proposta é impulsionar o agronegócio com apoio direto ao cooperativismo, à modernização tecnológica e ao fortalecimento da renda em regiões produtoras.
Segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o aporte inicial é um marco inédito para a agricultura paranaense e brasileira. “Pela primeira vez, um governo estadual lidera a criação de um fundo estruturado de crédito rural com gestão profissional e foco direto nos produtores. O FIDC Agro Paraná nasce com o objetivo de garantir financiamento acessível, com juros mais baixos que o Plano Safra e prazos de até dez anos para pagamento, permitindo que pequenos e médios produtores invistam em infraestrutura, tecnologia e geração de renda com previsibilidade e segurança”, afirmou.
O governador destacou que este primeiro aporte com a C.Vale integra uma rede maior de investimentos previstos em negociação com outras cooperativas. “O Paraná sai na frente com um modelo inovador que conecta o mercado de capitais ao campo, fortalecendo cooperativas, ampliando a produção de matéria-prima e destravando o crescimento agroindustrial. Estamos abrindo uma nova porta de crédito para milhares de agricultores, com impacto direto na geração de emprego, no aumento da competitividade e no desenvolvimento regional”, acrescentou.
Os recursos desta primeira operação serão destinados à construção de 96 aviários, tanques de piscicultura mais eficientes e sustentáveis, além de matrizeiros – espaços voltados à criação de aves reprodutoras, que abastecem incubatórios com pintinhos para a produção de frango de corte.
A Fomento Paraná atua como cotista sênior, oferecendo estabilidade à operação, enquanto a gestão dos recursos é feita pela Suno Asset. Do total investido nesta etapa, R$ 52 milhões são da Fomento Paraná, R$ 112,8 milhões da C.Vale e R$ 96,2 milhões do Sicredi.
Para o presidente do Conselho de Administração da cooperativa, Alfredo Lang, o FIDC representa um marco na relação entre o mercado de capitais e o setor produtivo. “Esta primeira emissão em parceria com o Governo do Estado representa não apenas uma inovação financeira, mas uma nova fonte de financiamento para os produtores integrados da C.Vale”, afirmou.
Segundo Lang, o foco será o fomento das cadeias de frango, suínos e peixes, com crédito mais previsível, competitivo e menos sujeito às oscilações de mercado. “Isso reforça a sustentabilidade financeira do produtor, garante liquidez à cadeia e reduz riscos sistêmicos em toda a operação”, completou.
CARACTERÍSTICAS – Com taxas de juros equivalentes as do Plano Safra, o FIDC se apresenta como uma alternativa complementar ao crédito rural federal, cuja demanda tem superado a oferta. O foco do fundo são investimentos de capital – ou seja, não há cobertura para custeio de safras nem compra de terras. Os recursos podem ser usados para modernização da cadeia produtiva, desde estruturas físicas até equipamentos agrícolas e industriais.
A Fomento Paraná já está em processo de estruturação de novos fundos com outras cooperativas e agroindústrias. Os projetos em análise somam mais de R$ 1 bilhão em investimentos previstos para os próximos meses. Somente a C.Vale prevê aplicar R$ 375 milhões em projetos dos seus cooperados até o fim de 2025, por meio do FIDC.
“O Paraná sai na frente mais uma vez ao estruturar o primeiro FIDC Agro estadual do Brasil, conectando governo, cooperativas e mercado financeiro em um modelo inovador de crédito. É uma solução que nasce da confiança entre os atores envolvidos e que vem para suprir lacunas do sistema tradicional, com agilidade, previsibilidade e foco no desenvolvimento do agro”, avaliou o presidente da Fomento Paraná, Claudio Stabile.
O foco inicial é nas cooperativas, integradoras que possuem uma estrutura financeira e administrativa mais robusta, como a própria C.Vale, mas a partir da consolidação do Fundo, diversas outras organizações poderão ser atendidas.
“O Estado tem recursos e disposição para ampliar sua participação, desde que novas propostas sigam critérios técnicos e de governança. A ideia é pulverizar o acesso ao crédito de investimento no campo, alcançando também outras cooperativas, agroindústrias e agentes da cadeia produtiva”, complementou Stabile.
CONTAS EM DIA – De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, que participou da elaboração do modelo do Fundo, a oferta de crédito para o agronegócio é fruto das condições sólidas das contas públicas do Paraná. “O Paraná só consegue estruturar um fundo desse porte porque mantém as contas em dia, com equilíbrio fiscal e capacidade de investimento”, disse.
“Enquanto o governo federal enfrenta dificuldades para financiar o agro, aqui conseguimos unir recursos públicos, mercado financeiro e cooperativas em um modelo eficiente de crédito. Este é apenas o primeiro de muitos fundos que vamos colocar de pé para fomentar a produção e a agregação de valor no campo”, garantiu Ortigara.
COMO FUNCIONA – O FIDC Agro Paraná funciona como uma plataforma financeira inovadora, por meio da qual cooperativas e empresas integradoras podem criar fundos vinculados e oferecer condições facilitadas de financiamento aos cooperados e produtores integrados. O modelo permite a aquisição de máquinas, sistemas de irrigação, estruturas de armazenagem e transporte, entre outros itens voltados à modernização da agroindústria.
Trata-se de uma espécie de ‘fundo coletivo’ de investimento, em que diferentes agentes – como cooperativas, bancos, empresas e até o Estado – aplicam recursos financeiros para formar uma carteira robusta. Esses investidores se tornam cotistas do fundo e passam a receber rendimento proporcional à sua participação, com base no pagamento das parcelas dos financiamentos concedidos aos produtores. Já os cooperados e produtores integrados se beneficiam ao ter acesso a crédito com juros mais baixos, prazos mais longos e menos burocracia do que em instituições financeiras tradicionais.
Na prática, as cooperativas estruturam os projetos, fazem a ponte com os produtores e avalizam os financiamentos. Como o risco é diluído e o modelo é mais próximo da realidade do campo, o fundo consegue atender com mais agilidade demandas por máquinas, estruturas e tecnologias. Ao mesmo tempo, os cotistas são remunerados com base na performance dos financiamentos, o que torna o modelo atrativo também do ponto de vista financeiro.
Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Márcio Nunes, o início da operação do Fundo representa uma virada de chave para o financiamento rural no Estado. “Estamos ofertando crédito de longo prazo, com juros acessíveis, por meio do qual o produtor poderá investir com carência e segurança, sabendo que terá mercado para sua produção. Isso fortalece a agroindústria, garante matéria-prima e impulsiona o crescimento do Paraná, que já desponta como um dos motores econômicos do Brasil”, declarou.
PRESENÇAS – Também participaram do anúncio do investimento o diretor de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Rogério Chaves; o presidente do Conselho de Administração da Suno Asset, Tiago Reis; e o presidente do Conselho de Administração da Suno Asset, Vitor Duarte. Pela C.Vale, também participaram do encontro o diretor Executivo, Édio José Schreiner; o diretor Industrial, Reni Eduardo Girardi; e o diretor Administrativo-Financeiro, Marcelo Afonso Riedi.
Por - AEN
A inovação e o desenvolvimento tecnológico no campo estão cada vez mais próximos da realidade de produtores e empreendedores rurais.
Em Toledo (PR), esse movimento tem ganhado força com o apoio da Cresol por meio do programa Empreendedorismo Urbano, que tem como objetivo oferecer suporte técnico e consultorias especializadas para empresas cooperadas, fortalecendo seus modelos de negócio ao longo de seis meses.
Um dos destaques dessa iniciativa é a Daga Tecnologia e Engenharia Ltda, empresa cooperada desde junho de 2024, comandada por Josiane Gonçalves Daga e Alisson Luan Daga. A startup se tornou um exemplo de como o cooperativismo pode estar presente também na cidade, com soluções que impactam diretamente o campo. Com foco em automação, eficiência energética e inovação no agronegócio, a Daga utiliza a tecnologia como ferramenta para transformar a produtividade e a gestão nas propriedades rurais da região.
Através do programa Empreendedorismo Urbano, a Cresol oferece uma consultoria híbrida (com encontros presenciais e remotos) que auxilia no planejamento estratégico, financeiro e comercial das empresas participantes. Além disso, disponibiliza linhas de crédito diferenciadas e oportunidades de capacitação, contribuindo para o crescimento sustentável dos negócios.
Para a Cresol, o apoio à inovação vai além da oferta de produtos financeiros. É um compromisso com a geração de renda, o fortalecimento das comunidades e a valorização de quem está à frente da transformação no campo e na cidade. “Acreditamos no potencial dos nossos cooperados e buscamos ser um agente ativo no desenvolvimento regional. Projetos como o da Daga demonstram como o cooperativismo pode impulsionar soluções tecnológicas que beneficiam todo o ecossistema do agro”, destaca o vice-presidente da Cresol Integração, Renato Morais.
Com iniciativas como essa, a Cresol reforça sua atuação como parceira do empreendedorismo e da inovação, promovendo a integração entre tecnologia, cooperativismo e o futuro do agronegócio brasileiro.
Sobre a Cresol - Com 29 anos de história, mais de 1 milhão de cooperados e 952 agências de relacionamento em 19 estados, a Cresol é uma das principais instituições financeiras cooperativas do País. Com foco no atendimento personalizado, a Cresol fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais.
Por - Assessoria
Investimento foi confirmado em reunião entre o deputado Gugu Bueno, secretário Márcio Nunes e o prefeito Amarildo Rigolin
A cidade de Santa Tereza do Oeste foi contemplada com um investimento para a pavimentação de dois trechos, totalizando 5,7 km. As comunidades de Vila União e Rio Santinho serão beneficiadas. O investimento foi anunciado nesta terça-feira (17) durante reunião em Curitiba com o secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Márcio Nunes, o prefeito Amarildo Rigolin e o 1º secretário da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), deputado Gugu Bueno. A iniciativa atende a uma demanda estratégica para o desenvolvimento rural do município.
O trecho beneficiado é essencial para o escoamento da produção agropecuária e para o transporte escolar, cruzando uma área com dezenas de aviários, bacias leiteiras e estruturas de suinocultura. A estrada também garante acesso a propriedades que sustentam famílias dedicadas à produção de proteína animal, atividade central para a economia da região.
O 1º secretário da ALEP, deputado estadual Gugu Bueno, explicou que a presença do Governo do Estado nas comunidades rurais, por meio de obras estruturantes como a pavimentação de estradas, representa um avanço concreto para quem vive e trabalha no interior. Ele destacou que ações como essas fortalecem diretamente a base produtiva do Estado. “A gente sabe a riqueza que o nosso interior produz. Levar asfalto para uma estrada rural significa garantir melhores condições de escoamento da safra, mais dignidade para os produtores e qualidade de vida para quem depende diariamente dessas vias. É um momento marcante, de alegria para todos nós que defendemos o desenvolvimento regional”, afirmou Bueno.
Segundo o deputado, o repasse dos recursos estaduais representa apenas a primeira etapa. A partir de agora, cabe aos municípios dar agilidade aos trâmites técnicos para viabilizar a execução das obras. “O recurso já está disponível. Agora é hora de os prefeitos correrem com os projetos, para que, logo após a aprovação, possamos assinar os convênios e iniciar as obras. Sem dúvida, são intervenções que vão transformar o interior e contribuir com o desenvolvimento sustentável de cada região do Paraná”, completou o 1º secretário da ALEP.
O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Márcio Nunes, destacou o impacto estrutural que o programa tem trazido ao meio rural paranaense. “O Governo do Paraná está executando o maior programa de conservação de água, solo e recuperação da efetividade do solo do Brasil. Dentro dessa estratégia, estamos iniciando também a pavimentação rural em diversos trechos. A ação melhora a trafegabilidade, reduz o custo de produção e garante que insumos, como o adubo, cheguem às propriedades com mais eficiência”, explicou Nunes.
Márcio Nunes também reforçou a importância da obra para o cotidiano das famílias que vivem no campo. “Além disso, assegura que tudo o que é produzido no campo — frango, porco, peixe, leite, carne — possa sair com qualidade. E o mais importante: garante melhores condições para o transporte escolar e para o deslocamento das famílias, inclusive em situações de emergência. A pavimentação rural faz parte dos caminhos da integração e da rota do progresso que estamos construindo no Paraná”, completou o secretário.
O prefeito Amarildo Rigolin agradeceu o atendimento da demanda e detalhou os benefícios da obra. “Está liberado o investimento para seis quilômetros de estrada rural para nós, graças ao apoio do nosso secretário Marcio Nunes e do deputado Gugu. Só temos que agradecer ao deputado, ao secretário e ao governador Ratinho Junior por prestigiarem Santa Tereza com esse projeto que vem em benefício direto da população rural”, afirmou o prefeito.
Segundo o prefeito, o asfalto vai atender uma região produtiva e facilitará também a locomoção dos estudantes. “O trecho contempla várias estruturas de aviários, bacias leiteiras e chiqueirões de porco. O transporte escolar vai passar por toda essa área, então esse investimento vai beneficiar bastante os nossos agricultores e também os nossos alunos”, concluiu Amarildo Rigolin.
Por - Assessoria
A alta tecnologia embarcada nos helicópteros do Projeto Falcão, da Polícia Militar do Paraná (PMPR), foi fundamental para a apreensão de 215 quilos de drogas que estavam em um carro roubado, em Cascavel, no Oeste do Paraná, nesta terça-feira (17).
Com o uso das câmeras térmicas de última geração das aeronaves, os policiais conseguiram localizar e prender o motorista do veículo, que tentou se esconder em uma área de mata.
A ação contou com a participação dos batalhões de Operações Aéreas (BPMOA), de Polícia Rodoviária (BPRv) e do 6º Batalhão de Polícia Militar, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A ocorrência começou por volta das 7h50, quando um carro que trafegava pela BR-277 fugiu de uma abordagem policial. Após a perseguição, o motorista abandonou o veículo e tentou fugir por um matagal. Com apoio da aeronave Falcão 13, o homem foi localizado escondido no meio da vegetação.
No ar, os policiais que estavam no helicóptero acionaram a câmera térmica para encontrar o suspeito e, com uso do alto falante da aeronave, orientaram os policiais que faziam as buscas em terra. Ao abordar o motorista, os policiais verificaram que ele tinha um mandado de prisão em aberto.
Dentro do carro abandonado, os policiais encontraram 59 quilos de maconha e 156 quilos de skank. Além disso, o carro usado na ação também possuía alerta de roubo. A droga, o veículo e o homem foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal de Cascavel.
TECNOLOGIA – As aeronaves do Projeto Falcão são operadas pelo BPMOA, em apoio a outras unidades policiais do Paraná, como a Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal. O uso dos helicópteros aumenta a eficácia das operações, especialmente em áreas de difícil acesso ou em situações que exigem um monitoramento aéreo preciso. Permitem uma resposta rápida e coordenada, ampliando a capacidade de operação das forças de segurança.
A tecnologia avançada destes helicópteros inclui câmeras termais e sistemas de comunicação de última geração, capazes de localizar suspeitos e coordenar operações com precisão, resultando em um menor tempo de resposta e uma maior proteção aos cidadãos. Eles também têm farol de busca de alta performance, que potencializam a segurança das equipes de solo em terrenos com baixa luminosidade e na localização de suspeitos em áreas de matas, rios e terrenos diversos.
São equipados, ainda, com alto-falante externo, específico para operações em aeronave, equipamento possibilita ouvir com perfeição as informações repassadas, e com sirene inclusa. Há ainda rádio policial homologado para utilização em aeronaves para comunicação com as equipes policiais.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou nesta terça-feira (17) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 2.767 casos da doença e oito óbitos. Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam 237.944 notificações, 78.587 diagnósticos confirmados e 82 óbitos em decorrência da dengue no Estado.
Os novos óbitos ocorreram entre março e maio, sendo quatro mulheres e quatro homens, com idades entre 14 e 94 anos, sete deles com comorbidades. Os pacientes residiam em Maringá, na 15ª Regional de Saúde de Maringá; Assaí (17ª RS de Londrina), Jacarezinho (19ª RS Jacarezinho), Entre Rios do Oeste, Santa Helena e Toledo (20ª RS de Toledo).
No total, 398 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 376 possuem casos confirmados.
As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (18.762); 14ª RS de Paranavaí (12.047); 15ª RS de Maringá (9.828); 19ª RS de Jacarezinho (6.037); e 12ª RS de Umuarama (4.822).
OUTRAS ARBOVIROSES – A publicação inclui ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 4.564 casos de Chikungunya, num total de 9.458 notificações da doença no Estado. Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registradas 105 notificações sem nenhum caso confirmado.
FEBRE OROPOUCHE – A SESA/PR publica também neste boletim os casos de Oropouche no Estado, nos municípios de Adrianópolis (97 casos autóctones) e Morretes (2 casos autóctones), além do registro de um caso importado no município de Arapongas (importado do Espírito Santo).
A febre Oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Após picar uma pessoa ou animal infectado o vetor pode transmitir o vírus a outras pessoas.
Confira o Informe Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.
Por - AEN