O Paraná terá o maior orçamento da sua história para ciência e pesquisa em 2026. Serão R$ 4,65 bilhões destinados para a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) no próximo ano, valor 8,22% maior do que o registrado em 2025 (R$ 4,3 bilhões), o maior até então. Esses recursos serão destinados para o custeio e investimento nas universidades estaduais, além de fomentar a inovação e a criação de soluções tecnológicas.
Os valores fazem parte do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) elaborado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e atualmente em tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná.
O Paraná é o estado com o maior número de universidades estaduais de todo o País, com sete instituições. E, em 2026, elas contarão com um orçamento total de R$ 3,8 bilhões destinados apenas para custeio e investimentos — valor que vai beneficiar os quase 82 mil alunos matriculados apenas em cursos de graduação.
“O Paraná tem um compromisso constitucional com a ciência e a pesquisa. Ter o maior número de universidades estaduais do Brasil é motivo de orgulho, mas queremos ir além. Queremos que nossas instituições sejam referência em inovação e, para isso, estamos aumentando os investimentos para tornar isso possível”, explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara.
De acordo com a Constituição Estadual, 2% da receita tributária do Paraná deve ser dedicada com despesas em Ciência e Tecnologia. Esse dispositivo legal foi criado justamente para fomentar e fortalecer o aspecto inovador do Estado, o que se reflete tanto no acesso da população ao Ensino Superior quanto na própria qualidade das instituições.
Dados recentes mostram que 26,7% dos jovens entre 18 e 24 anos estão matriculados no ensino superior — o segundo melhor resultado de todo o País —, enquanto outro levantamento apontou que as sete universidades estaduais se destacam em critérios como pesquisa, impacto social, transferência de conhecimento e projeção internacional.
Além disso, o orçamento destinado a essas instituições de ensino beneficia também a própria sociedade, já que elas oferecem uma série de serviços comunitários em diferentes segmentos, da proteção dos direitos civis ao atendimento gratuito em clínicas e hospitais universitários, passando por inclusão esportiva e ações culturais.
Como explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, esses resultados práticos mostram o compromisso do Governo do Estado com o setor. “Esses valores recorde para 2026 refletem o reconhecimento do nosso governador de que esta área é estratégica e fundamental ao desenvolvimento do Paraná, trazendo importantes resultados ao crescimento econômico”, diz.
Segundo ele, o crescimento dos recursos e principalmente dos investimentos criam as condições de trabalho para que os resultados apareçam.
FOCO EM INVESTIMENTOS – Assim como acontece em outras áreas, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior também vai ter um aumento considerável nos valores destinados para investimentos em 2026. Conforme previsto no orçamento do Estado para o ano que vem, serão R$ 570 milhões apenas para obras, aquisição de novos equipamentos e outras melhorias em diferentes frentes — valor 41% superior ao alocado para este fim em 2025 (R$ 404,1 milhões).
Parte desse aumento será direcionado ao Fundo Paraná, cujos investimentos devem chegar à casa dos R$ 402 milhões. O fundo é uma fonte de recursos criada para apoiar financeiramente o desenvolvimento científico e tecnológico do Paraná. E esses recursos serão usados para impulsionar novas iniciativas em áreas como inteligência artificial, genômica e agricultura. Assim, novos projetos poderão ser financiados e beneficiarão municípios de todas as regiões do Estado, fortalecendo a interiorização da ciência e da inovação e aproximando os resultados da pesquisa das demandas locais.
Crescimento ainda maior está previsto para os investimentos no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). Especializada no desenvolvimento de soluções tecnológicas e de inovação, a empresa pública vai ter um orçamento para investimento de R$ 40,8 milhões.
Esse salto está relacionado principalmente à conclusão do novo Laboratório de Pesquisa e Produção de Insumos para Diagnósticos Veterinários, que fabricará insumos para o diagnóstico da brucelose, tuberculose e leucose bovina. A obra está prevista para ser finalizada em maio de 2026 e o recurso também será aplicado na aquisição dos equipamentos para a sua operação.
"A conclusão dessa obra está prevista no Plano de Governo do Governo do Paraná e com a sua operação vamos atender a demandas importantes do agronegócio. Esse investimento histórico em ciência e tecnologia irá apoiar a pesquisa científica também em outros projetos estratégicos, como a incorporação da tecnologia de saúde e na área de soluções tecnológicas, por exemplo. Esse aumento de investimento no Tecpar vai retornar em muitos benefícios para a sociedade paranaense", observa o diretor-presidente do Tecpar, Eduardo Marafon.
POr - AEN
Cooperativa foi destaque nacional ao conquistar cinco premiações na 9ª edição do “Oscar do Agro”, que reconhece as maiores e melhores cooperativas brasileiras de aves e suínos
Reconhecida entre as grandes do cooperativismo nacional, a Primato Cooperativa Agroindustrial conquistou cinco colocações no Prêmio Quem é Quem – Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos 2025, considerado o “Oscar do Agro”. A 9ª edição do prêmio celebrou práticas, lideranças e resultados que fortalecem o cooperativismo brasileiro, em cerimônia realizada na quarta-feira (29), no Centro de Convenções e Eventos de Cascavel (PR), durante a AveSui América Latina.
Realizado pela Gessulli Agrimídia, em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP) e com apoio da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o prêmio se consolidou como a mais importante homenagem às cooperativas que se destacam nos setores de aves e suínos, e valoriza seus líderes, ações inovadoras e práticas sustentáveis.
A Primato foi finalista em dez categorias, sendo sete delas de votação popular:
Assistência Técnica Avicultura – Giovanni de Araújo Parenti
Assistência Técnica Suinocultura – Glaci Adélia Kasper Ertel
Melhor Cooperado Avicultura – Gabriela Hamm Sturm
Melhor Cooperado Suinocultura – Emílio Angst
Liderança Feminina – Ladia Inês Kohler Kliemann
Inovação e Tecnologia – Projeto Suíno Verde
Varejo, Inovação, Consumo e Ação em Marketing – Programa de Fidelidade Primato: Pontos que Cultivam Vantagens
E três categorias avaliadas por comissão técnica:
Desempenho Econômico-Financeiro
Gestão Socioambiental e Sustentabilidade
Bem-Estar Animal
A atuação da cooperativa resultou em cinco premiações:
3º lugar – Desempenho Econômico-Financeiro
3º lugar – Gestão Socioambiental e Sustentabilidade
2º lugar – Assistência Técnica Avicultura (Giovanni de Araújo Parenti)
3º lugar – Melhor Cooperado Avicultura (Gabriela Hamm Sturm)
2º lugar – Bem-Estar Animal
Para Giovanni de Araújo Parenti, segundo colocado na categoria Assistência Técnica Avicultura, participar do prêmio foi uma oportunidade de celebrar o caminho percorrido. Ele destaca que o reconhecimento simboliza o valor de um trabalho construído com dedicação e propósito. “Foi uma experiência incrível, uma oportunidade de olhar para tudo o que venho construindo, de compartilhar resultados, ideias e propósitos com pessoas que também acreditam na força do agro brasileiro. Mais do que uma posição no pódio, representa o valor de um trabalho feito com dedicação, suor e compromisso”, relata.
Ele também ressalta o sentimento de gratidão e o incentivo para seguir evoluindo: “O segundo lugar é um marco que mostra que estou no caminho certo e que há muito mais por vir. Agradeço imensamente a todos que caminharam comigo até aqui, em especial à minha família, que sempre me apoiou e segurou as pontas em cada desafio dessa jornada, e à cooperativa, pela confiança e por acreditar no trabalho que realizamos juntos”.
O presidente da Primato, Anderson Léo Sabadin, expressa o orgulho com as conquistas e o papel das pessoas que fazem a diferença no dia a dia da cooperativa. “Esses resultados refletem o empenho, o comprometimento e a paixão de cada cooperado e colaborador que veste a camisa da Primato. As atitudes são o que nos movem, e é essa união de esforços que nos faz crescer e conquistar reconhecimento nacional. Parabenizo a todos que contribuíram para mais esse marco na nossa história. Seguimos firmes, com propósito, cooperando e evoluindo juntos”, celebra.
Por - Assessoria
O Governo do Estado promoveu nesta semana um evento de acompanhamento do projeto “Somos Mata Atlântica”, primeira marca coletiva do Brasil a reunir produtos regionais e experiências turísticas, no Litoral do Paraná.
A iniciativa abrange os municípios de Antonina, Morretes e Guaraqueçaba e integra o programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS), coordenado pela Invest Paraná, agência de promoção de investimentos do Governo do Estado.
O Programa Vocações Regionais Sustentáveis valoriza as qualidades econômicas de cada região do Estado, inserindo valor comercial à produção de pequenos empreendedores, sem deixar de lado processos tradicionais e até históricos de como os produtos são feitos. Entre as ações, está a criação de marcas regionais para conquistar mercado, ressaltando questões como regionalidade e sustentabilidade, o que agrega mais valor à produção.
O projeto “Somos Mata Atlântica”, que faz parte do VRS, é financiado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), com recursos do Fundo Paraná, uma dotação constitucional gerida pela pasta. O projeto é resultado da parceria entre a Invest Paraná, a Universidade Estadual do Paraná (Unespar), que é a coordenadora técnica, e a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ele foi estruturado sobre três eixos principais: gestão e design, turismo de base comunitária e produção.
O encontro de acompanhamento das atividades foi realizado na segunda e terça-feira (27 e 28), no Armazém Macedo (Ruínas), em Antonina. Representantes das universidades, empreendedores locais e a equipe técnica do projeto se reuniram para apresentar resultados do trabalho e alinhar os detalhes da identidade visual.
Na terça à tarde, o encontro também promoveu a apresentação da nova marca a empresários e empreendedores locais, além da abertura de uma mostra interativa que permanecerá no espaço por 20 dias com exposição de cartazes explicativos que apresentam os resultados do projeto até o momento.
Segundo o gerente de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Bruno Banzato, “Somos Mata Atlântica” nasceu de uma demanda apresentada pela própria comunidade durante a primeira fase do VRS Mata Atlântica, realizada há dois anos no mesmo Armazém Macedo, em Antonina. “Como resultado final, foram elencadas as prioridades da comunidade e a principal delas, a número 1, foi a criação da marca coletiva. Ela foi entendida pela própria comunidade como a linha norteadora do desenvolvimento sustentável do Litoral”, explica.
Ele destaca a integração entre Governo, Academia, iniciativa privada e a Instância de Governança Regional. “É um projeto inédito que vai alinhar a promoção do turismo com a promoção dos produtos sustentáveis da região. Uma única marca coletiva vai carregar todos os princípios, valores e a história riquíssima do Litoral Norte do Paraná”.
Cerca de 20 empreendedores já demonstraram interesse em aderir à marca coletiva. Banzato explica que a governança e registro da marca serão feitos pela Instância de Governança Regional Adetur Litoral. “Estamos com altas expectativas pelo caráter inovador de tecnologia social que estamos implantando aqui. A partir da finalização da criação com a comunidade e os empreendedores, já vamos dar início ao processo de promoção e ao registro junto ao INPI, que deve levar cerca de 120 dias, mas isso não impede que a marca comece a ser divulgada em eventos e ações de promoção regional”, destaca.
O gerente informa que já há estudos para a criação de novas marcas coletivas em outros territórios do programa. “A próxima deve ser da erva-mate, com início agora em novembro. Mas há também planos de expansão a partir da consolidação da marca para outros territórios aqui no entorno, como a Baía de Paranaguá, que já recebeu a primeira fase do VRS”, explica.
COLABORATIVO – A professora Mônica Herek, da Unespar, coordenou o projeto “Somos Mata Atlântica” e destacou o caráter colaborativo da iniciativa. Segundo ela, o trabalho envolveu diferentes áreas e cursos das duas universidades, o que confere papel formativo ao projeto. “A participação em projetos, seja de extensão ou pesquisa, a gente entende como fundamental para a formação dos acadêmicos. E essa é uma das razões pelas quais as universidades encampam projetos tão complexos como esse”, afirma.
Para ela, o aprendizado foi coletivo e transformador, e a concretização da marca traz à equipe o sentimento de dever cumprido. “É muito gratificante ver que, apesar de todos os desafios, conseguimos visualizar que atingimos o objetivo da nossa proposta, que era criar as bases para essa marca coletiva.”
O professor José Pedro da Ros, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), explica que o trabalho teve como objetivo construir “uma marca que representasse essa totalidade de produção”, abrangendo produtos como pupunha, banana, mandioca, frutos da juçara e o turismo de base comunitária.
Ele destaca que o projeto foi um processo de muito aprendizado, marcado por trocas de saberes entre alunos e comunidades e pelo uso prático do conhecimento acadêmico. “É muito o que se aprende quando você faz essas atividades de campo, de saídas, visitas técnicas orientadas. As trocas de saberes dos alunos, das pessoas das comunidades, expectativas e encarar a realidade para os alunos é fundamental para ter um outro olhar”, afirma.
PRODUTOS REGIONAIS E TURISMO – A produtora Jaqueline Monteiro Oliveira, sócia do Sítios Brigitte, em Morretes, produz alimentos orgânicos e atua com turismo de experiência e educação ambiental. Para ela, o nome escolhido para a marca coletiva traduz o sentimento de pertencimento ao território. “Eu amei o tema, o nome, o selo. Eu acho que ser Mata Atlântica é ter esse sentimento de pertencimento ao lugar, valorização do lugar”, diz.
Segundo Jaqueline, que participa de ações do programa VRS desde 2021, a marca é uma oportunidade de valorização dos empreendedores locais e representa a sustentabilidade e qualidade dos produtos e serviços da região. “A mensagem que a gente tem que deixar bem claro é: somos Mata Atlântica, somos saudáveis, nossa natureza é viva, e somos comprometidos com essa manutenção e com essa biodiversidade”, ressalta a empreendedora.
Jackson Soares da Silva, proprietário da Gusso Turismo, de Antonina, também participou das oficinas e da construção da marca coletiva. Ele conduz passeios de caiaque no Vale do Gigante e afirma que sua atividade está muito alinhada à marca desenvolvida. “A nossa empresa tem tudo a ver com a marca, porque um dos principais orgulhos que temos é trabalhar no meio da Mata Atlântica, de forma sustentável”, avalia.
Assim como Jaqueline, Jackson participou anteriormente de capacitações promovidas pelo programa VRS. “Começamos a participar do projeto da Invest Paraná há uns dois, três anos, com capacitação e tudo. O projeto Nossas Marcas foi feito há pouco tempo, e a intenção deles era capacitar as empresas locais. Fizeram vistorias para conhecer se realmente a empresa tem a ver com o produto, com a marca, e achei muito interessante a proposta”, relata.
Para ele, a criação da marca representa um avanço importante para o setor. “Estamos muito felizes em poder conhecer e ter essa marca no nosso Litoral. Para mim, é muito importante que ‘Somos Mata Atlântica’ esteja no nosso território, porque faz com que todas as empresas tenham que se adaptar, melhorar e se capacitar”, explica.
Por - AEN
As doenças do aparelho circulatório são as principais causas de óbitos entre as mulheres no Paraná, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Isso acende um alerta, mas também reafirma a importância das ações contínuas que o Governo do Estado tem desenvolvido para fortalecer a prevenção e o cuidado integral à saúde feminina em todas as fases da vida.
Grande parte desses casos está relacionada a doenças como hipertensão, infarto e acidente vascular cerebral (AVC), condições que podem ser evitadas ou controladas com diagnóstico precoce e acompanhamento regular na Atenção Primária à Saúde (APS). No ano passado, 10.479 mulheres, a partir dos 10 anos, tiveram como causa de mortalidade essa condição, afetando o coração, as artérias, as veias e os capilares. Em 2025, foram 7.714 óbitos, principalmente em mulheres acima dos 50 anos.
Ainda segundo o levantamento da Sesa, as demais causas de mortes que acometeram o público feminino no ano passado e neste ano foram: neoplasias (tumores) com 14.123 óbitos, doenças do aparelho respiratório (10.093) e doenças do sistema nervoso (4.861).
O Governo do Estado, por meio da Sesa, tem reforçado o papel das equipes de Atenção Primária na detecção e no monitoramento de fatores de risco, como pressão alta, colesterol elevado, diabetes e obesidade. As unidades básicas de saúde são a principal porta de entrada para o acompanhamento contínuo, com consultas, exames preventivos e orientação sobre alimentação saudável e prática de atividade física.
Além disso, programas estaduais de promoção da saúde vêm estimulando hábitos de vida mais equilibrados, com campanhas de incentivo ao controle da hipertensão e à prevenção de doenças crônicas não transmissíveis.
CUIDADO INTEGRAL – A Sesa mantém políticas voltadas à saúde da mulher que vão além da atenção materna, abrangendo o cuidado integral com o corpo e a mente. As ações incluem desde a assistência básica até o encaminhamento para atendimentos especializados, garantindo que as paranaenses tenham acesso ao cuidado necessário em cada etapa da vida.
“A saúde da mulher é prioridade em todas as nossas regiões. Trabalhamos para que o cuidado preventivo e o acesso aos serviços sejam cada vez mais amplos e acolhedores”, reforça o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
INFORMAÇÃO E PREVENÇÃO – A Sesa orienta que as mulheres mantenham os exames de rotina em dia e procurem a unidade de saúde mais próxima sempre que houver sintomas como dores no peito, falta de ar, tontura ou alterações na pressão arterial. O diagnóstico precoce é o principal aliado para reduzir complicações e salvar vidas.
“A prevenção, cuidado e informação são os principais fatores que podem evitar essas causas. Outubro é o mês que reforçamos a importância da prevenção, do autocuidado e da atenção à saúde da mulher para o câncer de mama, mas também para as demais causas. Cada mulher tem suas peculiaridades. O cuidado pode transformar vidas”, diz a diretora da Divisão de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes.
Por - AEN
O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), vinculado à secretaria estadual do Planejamento (SEPL), lançou nesta semana a “Coletânea de Notas Técnicas – 2023-2024”.
A publicação traz informações sobre o Produto Interno Bruno (PIB) paranaense nas áreas da cultura, economia verde e atividades turísticas, além do Índice de Desempenho das Atividades Turísticas no Paraná (IDAT-PR) e os impactos socioeconômicos das operações de fomento realizadas pela Secretaria de Estado da Cultura (SEEC).
O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, afirmou que a coletânea tem grande relevância para a elaboração de políticas públicas do Estado. “É mais um produto importante que o Ipardes coloca à disposição da sociedade, alinhado à nossa missão de realizar estudos e pesquisas socioeconômicas e socioambientais para orientar e subsidiar a formulação de políticas públicas estaduais e prover conhecimento sobre a realidade paranaense à sociedade em geral”, comentou.
Para o secretário estadual do Planejamento, Ulisses Maia, a publicação contribui para a tomada de decisões e o planejamento do Paraná para os próximos anos. “Com essa iniciativa, a secretaria e o Ipardes reforçam sua competência na obtenção de dados estratégicos em setores como Cultura, Economia Verde e Turismo, com o objetivo de melhorar o planejamento e, consequentemente, proporcionar melhor qualidade de vida à população”, disse.
CULTURA – As notas técnicas do órgão são breves abordagens sobre temas relevantes para a agenda de pesquisa e planejamento do Estado. No caso da cultura, o objetivo foi medir a dimensão deste setor no Paraná em termos econômicos, oferecendo informações adicionais para a elaboração de políticas públicas para o segmento. O relatório traz dados de 2010 a 2021.
De acordo com a publicação, o PIB da cultura paranaense alcançou R$ 9,5 bilhões em 2021, uma participação de 1,7% no valor total do Produto Interno Bruto do Estado, que foi de R$ 550 bilhões. Nesse período, o setor cultural ainda sofria com os impactos da pandemia.
No campo de fomento feito pela SEEC, foram identificados acréscimos anuais ao agregado econômico que variaram de R$ 35 milhões (2020) a R$ 80,5 milhões (2024), em alinhamento aos volumes de crédito efetivamente destinados à área. No campo tributário, estima-se que R$ 3,1 milhões em ICMS ingressaram nos cofres públicos do Estado no ano passado.
ECONOMIA VERDE E TURISMO – Já a economia verde, modelo econômico que tem o objetivo de melhorar o bem-estar da população ao mesmo tempo em que procura reduzir os riscos ambientais e ampliar o uso racional de recursos naturais, registrou PIB de R$ 140,1 bilhões em 2020, correspondendo a 32,9% do PIB total do Estado a preços básicos (valor que a atividade econômica adiciona aos bens e serviços, sem incluir impostos sobre os produtos e subsídios).
No turismo, a participação no PIB estadual em 2021 foi de 2,54%, com R$ 12,03 bilhões de um total de R$ 474,5 bilhões, resultado melhor que o registrado em 2020 (2,25% - R$ 9,6 bilhões), primeiro ano da pandemia de Covid-19. O Ipardes também destaca que de 2010 a 2021, mais de 95% do valor total decorreu das atividades do turismo ligadas ao setor de serviços.
Em 2021, cerca de 52% do valor do PIB a preços básicos das atividades turísticas paranaenses estava atrelado às atividades de alojamento e alimentação, 21% às atividades de transporte, armazenagem e correio e 20% às atividades administrativas e serviços complementares.
Ainda no campo turístico, o Índice de Desempenho das Atividades Turísticas no Paraná foi criado com o objetivo de acrescentar elementos à análise das futuras ações para a promoção do setor no Estado. As cidades que obtiveram os maiores desempenhos no IDAT em 2022 foram Curitiba, Guaratuba, Matinhos, Foz do Iguaçu, Maringá, Porto Rico, Fernandes Pinheiro, Verê, Santa Terezinha de Itaipu, Guaíra, Iretama, Cornélio Procópio, Ribeirão Claro e Iguaraçu, com notas entre 0,494 e 1,000. A publicação traz dados dos 399 municípios paranaenses.
POr- AEN
A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Seju), por meio do Procon-PR, oferecerá de 1º a 30 de novembro a possibilidade de o consumidor negociar seus débitos pela internet, em um mutirão online de renegociação de dívidas e orientação financeira. A ação será feita em parceria com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), com a Associação Brasileira de Procons (Proconsbrasil) e a Febraban.
“Essa é uma oportunidade para os consumidores negociarem suas dívidas em atraso, seja no cartão de crédito, no cheque especial, com empréstimos pessoais ou no crédito consignado contraídos com bancos e instituições financeiras”, explica Valdemar Jorge, secretário da Justiça e Cidadania. No mutirão não poderão ser negociadas dívidas que tenham bens dados como garantia, tais como financiamento de veículos, motocicletas ou imóveis, por exemplo, ou contratos que estejam com os parcelamentos em dia ou dívidas já prescritas.
A ação acontecerá exclusivamente pela internet, através da plataforma de solução de conflitos consumidor.gov.br ou diretamente com o banco no qual o consumidor tem conta ou a dívida.
“Além da negociação das dívidas, o consumidor terá acesso à plataforma meubolsoemdia.com.br, que oferece, de forma totalmente gratuita, conteúdos sobre educação financeira, tema tão relevante e necessário para ajudar as pessoas a sair do sufoco”, complementa Claudia Silvano, coordenadora do Procon-PR.
COMO PARTICIPAR – Para participar do mutirão online basta o consumidor fazer o seu registro na plataforma www.consumidor.gov.br, quando receberá um login e senha. Nesse momento, o consumidor fará o relato do seu problema, devendo informar que deseja participar do mutirão de renegociação de dívidas.
É importante que, no relato, o consumidor informe o quanto pode pagar por mês na sua negociação. Após finalizar o registro, o banco ou a instituição financeira tem o prazo de 10 dias para apresentar uma proposta ou resposta para o consumidor. Terminado o prazo para resposta do fornecedor, o consumidor tem 20 dias para avaliar o retorno dado.
POr - AEN








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