Opera Paraná acelera e soma mais de 370 mil cirurgias no primeiro semestre

O Programa Opera Paraná, implantado pelo Governo do Estado e desenvolvido pela Secretaria da Saúde (Sesa), está progressivamente diminuindo as filas das cirurgias eletivas.

No primeiro semestre deste ano, foram feitos mais de 370 mil procedimentos cirúrgicos, número que já é maior que a metade dos atendimentos feitos no ano de 2024, que fechou com 686 mil cirurgias.

“É um compromisso do Governo do Paraná e uma missão da Secretaria da Saúde reduzir as filas das cirurgias eletivas e promover uma facilitação de acesso do cidadão paranaense aos serviços públicos nesta área”, afirma o secretário da Saúde, Beto Preto.

Os números ainda apontam que a quantidade de atendimentos vem crescendo desde o primeiro ano do programa: em 2021, antes do início do programa, a média anual registrada era de pouco mais de 331 mil cirurgias (número impactado pela pandemia de Covid-19); em 2022, já foram mais de 488 mil, seguidos de 589 mil cirurgias em 2023 e 686 mil em 2024.

Segundo a Central de Acesso à Regulação do Paraná (Care/PR), atualmente 71.694 paranaenses aguardam por uma cirurgia eletiva pelo SUS do Estado. Entre a confirmação da indicação da cirurgia e a realização do procedimento, a média estadual de tempo é de 65 dias. As informações do Care são preliminares e os pacientes são inseridos neste sistema pelas secretarias municipais de saúde.

A cirurgia é confirmada pelos prestadores dos serviços. Os municípios de gestão plena (como Curitiba) possuem sistemas próprios, e por este motivo, existem pacientes que são regulados pela própria secretaria municipal.

INVESTIMENTOS – O investimento do Estado, por meio da Sesa, também vem crescendo no mesmo ritmo. Neste ano, já foram aplicados mais de R$ 189 milhões. No ano passado, o montante destinado ultrapassou R$ 350 milhões. Desde o início do Opera Paraná, no entanto, foram liberados mais de R$ 1 bilhão.

Como o Opera Paraná funciona contratualizado e remunerando hospitais para a realização das cirurgias, é possível regionalizar os serviços, evitando deslocamentos de pacientes  e diminuindo o tempo de espera para os procedimentos.

Exemplo disso são os moradores dos 93 municípios que integram a Macrorregião Leste da Sesa. Apenas na área de atuação da 5ª Regional de Saúde de Guarapuava, entre janeiro e junho de 2025, foram feitos mais de 16 mil procedimentos, com investimentos que ultrapassam R$ 11 milhões. A intenção é superar a marca de 2024, em que foram realizadas 24.707 cirurgias na Regional com investimento total de R$ 17 milhões.

Parte dos atendimentos nesta região foi realizada no Hospital Regional do Centro-Oeste – Deputado Bernardo Ribas Carli (HRCO). O hospital foi inaugurado em 2020 inicialmente para atender casos exclusivamente de Covid-19, e após o período mais crítico da pandemia, iniciou a realização de cirurgias eletivas, se tornando atualmente uma referência em procedimentos cirúrgicos.

Na região, grande parte das cirurgias feitas são ortopédicas, uma média mensal de 600 procedimentos. “As cirurgias ortopédicas, sobretudo as de quadril e joelho, são consideradas gargalos no SUS por conta da alta demanda e pela complexidade dos procedimentos que exigem equipes especializadas, hospitais com infraestrutura adequada e materiais específicos. Então, garantir o atendimento, e com rapidez, tem sido muito satisfatório. Não vamos medir esforços para dar sequência e ampliar o Programa Opera Paraná”, reforça Beto Preto.

Um dos pacientes beneficiados pela cirurgia é Samuel Hifran, 77 anos, morador de Guarapuava. Ele sofria com fortes dores no joelho esquerdo e já não conseguia se locomover. “Eu sofri terrivelmente, era muita dor. Fiz fisioterapia, mas meu caso era sério. Não acreditava que a cirurgia pudesse ser tão boa”, relembra. Em outubro de 2024, Samuel foi operado no HRCO e hoje comemora. “Voltei a andar e sem dor. Não imaginava que ficaria tão bom, principalmente pela minha idade.”

A experiência de Júlio César Schuartes também revela a força do programa. Diagnosticado com síndrome do manguito rotador, que provocava dor intensa e perda de movimento no ombro, ele viu sua vida mudar em pouco tempo. “Do primeiro atendimento até a cirurgia, não chegou a 60 dias. Recebi cuidado desde a consulta inicial até o pós-operatório. É como se eu tivesse ganhado uma nova chance”, celebra.

MACRORREGIÃO LESTE – Além da 5ª Regional de Saúde de Guarapuava, integram a macrorregião Leste as Regionais de Saúde de Paranaguá, Curitiba, Ponta Grossa, Irati, União da Vitória e Telêmaco Borba. A 2ª Regional de Saúde, que contempla Curitiba e as cidades da Região Metropolitana, atendeu mais de 154 mil pacientes de cirurgias eletivas pelo Opera Paraná de janeiro a junho deste ano, utilizando mais de R$ 155 milhões de recurso da saúde. Em 2024, foram 285 mil operações que demandaram mais de R$ 237 milhões.

Na 1ª Regional de Saúde de Paranaguá, em 2024, foram mais de 5,5 mil procedimentos, com R$ 248 milhões investidos. Neste ano, só até junho, já foram 3 mil atendimentos e R$ 109 milhões. Na 3ª Regional de Saúde de Ponta Grossa, 12 mil pessoas foram submetidas a cirurgias em 2025 até junho e foram demandados R$ 11 milhões. Por lá, em 2024 foram 21 procedimentos e R$ 21 milhões de verba destinada.

As outras Regionais (Irati, União da Vitória e Telêmaco Borba) atenderam juntas neste ano mais de 3 mil procedimentos cirúrgicos que tiveram custos de R$ 1,5 milhão e, em 2024, foram responsáveis por mais de 7,6 mil cirurgias eletivas.

MACRORREGIÃO OESTE – Na macrorregião Oeste, composta por cinco Regionais de Saúde (Pato Branco, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Cascavel e Toledo), e que atende 94 municípios, apenas nos primeiros cinco meses, foram executados mais de 10,3 mil procedimentos cirúrgicos. Em todo o 2024, foram pouco mais de 8,9 mil cirurgias eletivas.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Com estimativa de 449 mil toneladas, Paraná pode registrar safra histórica de cevada

A safra 2025/2026 de cevada pode ser histórica no Paraná. A área recorde, de 103 mil hectares, deve render uma produção de 449 mil toneladas do cereal, colaborando para uma das maiores safras de grãos do Estado. O dado faz parte do relatório de safra publicado pelo Deral (Departamento de Economia Rural), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), publicado nesta quinta-feira (25).

De acordo com Hugo Godinho, do Deral, a colheita da cevada ainda está no início, apenas 12% da área e deve se estender até novembro. Ele informou que a safra recorde ainda depende do rendimento das lavouras. Até a elaboração do relatório, 92% da área de cevada no Paraná estava em boas condições e, caso esta situação persista, a boa perspectiva deve se confirmar.

As mais de 400 mil toneladas de cevada esperadas podem colaborar para uma safra de grãos recorde como um todo. “Com as colheitas de inverno acontecendo de maneira satisfatória, se desenha uma safra em torno de 46 milhões de toneladas neste ciclo”, informou Godinho. Esse volume é muito superior à safra 23/24 (38,48 milhões de toneladas) e supera o recorde da safra 22/23 (45,48 milhões de toneladas).

Nesses primeiros oito meses do ano o Paraná exportou 1,97 milhão de toneladas de milho, enquanto em 2024 o montante chegou a 756,6 mil toneladas. As exportações renderam US$ 433 milhões ao Estado ou R$ 2,4 bilhões. O principal comprador do milho paranaense é o Irã, que adquiriu 45% do total exportado. Em seguida estão o Vietnã (17%) e Turquia (8%).

Edmar Gervasio, do Deral, afirma que no contexto nacional o cenário é inverso com uma queda nas exportações brasileiras de milho. De janeiro a agosto, o total exportado pelo Brasil chegou a 15,75 milhões de toneladas, 12% menor que igual período de 2024.

REBANHO MENOR E MAIS PRODUTIVO – A Pesquisa da Pecuária Municipal, do IBGE, informa que em 2024 o número de vacas ordenhadas no País caiu 15,56%. No Paraná, passou de 1,17 milhão para 1,14 milhão de animais.

Na análise de Thiago De Marchi da Silva, do Deral, mesmo com a redução do número de animais, a produção leiteira atingiu 3,9 bilhões de litros de leite e, 2024, contra 3,6 bilhões de litros no ano anterior. “Isso evidencia a melhora na produtividade, decorrente da especialização dos produtores e do melhoramento genético e nutricional do rebanho”, explicou.

Enquanto o rebanho leiteiro diminuiu, o suíno cresceu no Paraná. O IBGE indica que o rebanho suíno do Estado soma aproximadamente 7,3 milhões de cabeças, 16,6% do efetivo nacional. Quando se compara ao rebanho de 2023, o aumento chega a 5,35%, ou 366 mil animais. Santa Catarina segue na liderança nacional com 9,3 milhões de suínos, seguido pelo Paraná, Rio Grande do Sul (6,2 milhões) e Minas Gerais (5,7 milhões).

Entre os municípios, Toledo se destaca com o maior rebanho do país, com 950 mil cabeças. Em seguida estão Uberlândia (MG) com 624 mil; Marechal Cândido Rondon (PR), com 575 mil; Concórdia (SC), com 518 mil e Tapurah (MT), com 407 mil animais.

OVOS E O TARIFAÇO – A exportação paranaense de ovos, de janeiro a agosto deste ano, chegou a 4.373 toneladas, segundo a Agrostat Brasil/MAPA, mantendo o Estado na quarta posição no ranking nacional. A exportação nacional ficou em 42.953 toneladas, 50,9% maior que no igual período do ano anterior.

Os Estados Unidos seguem como principal importador de ovos do Brasil, com volume de 19.437 toneladas e receita cambial de US$ 41,4 milhões.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que nos oito meses deste ano, considerando apenas ovos consumo (in natura e processados), as exportações totalizaram 32.303 toneladas, 192,2% maior em relação às 11.057 toneladas exportadas no ano anterior.

De acordo com Roberto Carlos Andrade e Silva, do Deral, quando se analisa apenas o mês de agosto, as exportações brasileiras de ovos totalizaram 2.129 toneladas. No ano passado foram 1.239 toneladas. Em termos de receita a cifra chegou a US$ 5,7 milhões, bem acima dos US$ 3,0 milhões do ano anterior.

A ABPA informa que a redução das exportações para os EUA refletem os efeitos do tarifaço imposto ao Brasil pelo governo norte-americano. Ao mesmo tempo, o Brasil retomou o comércio com outros países como Emirados Árabes Unidos e México. Japão e Chile também figuram entre os importadores de ovos do Brasil.

FLORES GERAM R$ 271 MILHÕES – A produção de flores ganha relevância no Paraná, segundo o Boletim do Deral. Em 2024 a produção paranaense gerou um Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 271,7 milhões. Gramados, plantas perenes, orquídeas, crisântemos, rosas e outras 27 espécies são os principais produtos do segmento.

Na produção de orquídeas, os núcleos regionais de Toledo e União da Vitória somaram 79,9% do total, em 2024. Ainda se destacaram os municípios de Bituruna, Marechal Cândido Rondon, Maripá, Guaíra e Marialva.

A produção de crisântemos em maços, vasos ou caixas, movimentou R$ 12,6 milhões em VBP, com 983,3 mil unidades. As regiões de Maringá e Apucarana são as principais produtoras. O município de Uniflor participou com 33,7% do cultivo de crisântemos irradiando a atividade no Estado.

A região de Maringá concentra a produção de rosas, com 49,6% de todo volume estadual. O município de Marialva é o principal produtor, com 29% do volume total ou 60 mil dúzias colhidas. O valor movimentado chegou a R$ 1,3 milhão. No total, o Paraná produziu, em 2024, 206,6 mil dúzias de rosas, com uma renda bruta de R$ 4,5 milhões.

 

 

 

 

Por - AEN

Formatura do Programa Turma da Mesadinha incentiva educação financeira no distrito de Porto Mendes

No dia 25 de setembro, a agência de relacionamento da Cresol em Porto Mendes, distrito de Marechal Cândido Rondon (PR), recebeu a formatura do Programa Turma da Mesadinha, iniciativa que promove a sustentabilidade, educação cooperativista e financeira entre crianças.

Durante o evento, os alunos da Escola Municipal Comandante Luiz Augusto Morais Rego comemoraram a conclusão de um ciclo de aprendizado sobre como economizar, planejar e compreender o funcionamento de uma cooperativa. O presidente da Cresol Integração, Julcemar Mierzwinski, destacou a importância da ação. “Para nós da Cresol é uma honra podermos levar o conhecimento sobre cooperativismo e educação financeira para quem será o futuro dos locais onde atuamos. Isso faz parte da nossa missão”, afirmou.

A diretora da escola, Nayara Draeger, ressaltou o impacto do projeto na vida das crianças. “Nós agradecemos à cooperativa por essa oportunidade. E hoje, quando a formatura estava acontecendo, veio uma mistura de sentimentos. Eles sentiram na prática como é economizar, o que fazer com o dinheiro, como funciona a cooperativa e a importância da sustentabilidade. Foi muito produtivo para a nossa escola, para os nossos alunos. Eles adquiriram uma aprendizagem gigantesca com isso”, celebrou.

A formatura contou com a presença de toda a equipe da agência de relacionamento da Cresol, reforçando a proximidade da cooperativa com a comunidade. O Programa Turma da Mesadinha e sua Turma tem como objetivo apresentar, de forma lúdica e prática, conceitos e valores ligados à educação cooperativista e financeira, preparando as crianças para um futuro de decisões mais conscientes e responsáveis.

Sobre a Cresol - Com 30 anos de história, mais de 1 milhão de cooperados e 952 agências de relacionamento em 19 estados, a Cresol é uma das principais instituições financeiras cooperativas do País. Com foco no atendimento personalizado, a Cresol fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais.

 

 

 

 

 

Por - Assessoria

 Com apoio do Falcão 13, PMPR intercepta veículo com celulares contrabandeados em Cascavel

Um carro que transportava dez celulares contrabandeados foi alvo de perseguição do helicóptero Falcão 13 da Polícia Militar do Paraná (PMPR) na última quarta-feira (24) em Cascavel, no Oeste do Paraná.

Após acionamento da equipe do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), uma equipe em terra do 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM) efetuou a abordagem na BR-277. A carga e o veículo foram apreendidos e encaminhados à Receita Federal.

O patrulhamento aéreo tem feito a diferença na segurança pública do Paraná. A Secretaria da Segurança Pública do Paraná apreendeu R$ 89,6 milhões em drogas por meio dos helicópteros e drones do Projeto Falcão desde 2023, quando o governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou o investimento com aeronaves hipertecnológicas.

Entre os materiais apreendidos com apoio das aeronaves até agosto estão 4,1 toneladas de maconha, 458 quilos de cocaína, 45 mil pacotes de cigarros, 6,5 mil produtos eletrônicos e 104 mil cigarros eletrônicos. Além disso, 96 carros, 10 armas de fogo e um helicóptero foram apreendidos. 

REFORÇO NO AR – Neste mês de setembro, o Governo do Estado fez a maior ampliação da história da frota aérea da segurança pública do Paraná, com a entrega de cinco novos helicópteros. São três aeronaves para o projeto Falcão da Polícia Militar uma para a Polícia Civil e uma para o Corpo de Bombeiros. O investimento total é de R$ 49,3 milhões.

Os helicópteros serão usados para fortalecer as ações aéreas das forças de segurança do Estado, como operações contra o tráfico de drogas e o crime organizado, resgates de alta complexidade e transporte de vítimas de acidentes graves. Com as entregas, a frota aérea da Secretaria da Segurança Pública do Paraná passa de 15 para 20 aeronaves, um aumento de 33%.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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