Primato se destaca com cinco colocações no Prêmio Quem é Quem 2025

Cooperativa foi destaque nacional ao conquistar cinco premiações na 9ª edição do “Oscar do Agro”, que reconhece as maiores e melhores cooperativas brasileiras de aves e suínos

Reconhecida entre as grandes do cooperativismo nacional, a Primato Cooperativa Agroindustrial conquistou cinco colocações no Prêmio Quem é Quem – Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos 2025, considerado o “Oscar do Agro”. A 9ª edição do prêmio celebrou práticas, lideranças e resultados que fortalecem o cooperativismo brasileiro, em cerimônia realizada na quarta-feira (29), no Centro de Convenções e Eventos de Cascavel (PR), durante a AveSui América Latina.

Realizado pela Gessulli Agrimídia, em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP) e com apoio da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o prêmio se consolidou como a mais importante homenagem às cooperativas que se destacam nos setores de aves e suínos, e valoriza seus líderes, ações inovadoras e práticas sustentáveis.

A Primato foi finalista em dez categorias, sendo sete delas de votação popular:

Assistência Técnica Avicultura – Giovanni de Araújo Parenti
Assistência Técnica Suinocultura – Glaci Adélia Kasper Ertel
Melhor Cooperado Avicultura – Gabriela Hamm Sturm
Melhor Cooperado Suinocultura – Emílio Angst
Liderança Feminina – Ladia Inês Kohler Kliemann
Inovação e Tecnologia – Projeto Suíno Verde
Varejo, Inovação, Consumo e Ação em Marketing – Programa de Fidelidade Primato: Pontos que Cultivam Vantagens
E três categorias avaliadas por comissão técnica:
Desempenho Econômico-Financeiro
Gestão Socioambiental e Sustentabilidade
Bem-Estar Animal
A atuação da cooperativa resultou em cinco premiações:
3º lugar – Desempenho Econômico-Financeiro
3º lugar – Gestão Socioambiental e Sustentabilidade
2º lugar – Assistência Técnica Avicultura (Giovanni de Araújo Parenti)
3º lugar – Melhor Cooperado Avicultura (Gabriela Hamm Sturm)
2º lugar – Bem-Estar Animal

Para Giovanni de Araújo Parenti, segundo colocado na categoria Assistência Técnica Avicultura, participar do prêmio foi uma oportunidade de celebrar o caminho percorrido. Ele destaca que o reconhecimento simboliza o valor de um trabalho construído com dedicação e propósito. “Foi uma experiência incrível, uma oportunidade de olhar para tudo o que venho construindo, de compartilhar resultados, ideias e propósitos com pessoas que também acreditam na força do agro brasileiro. Mais do que uma posição no pódio, representa o valor de um trabalho feito com dedicação, suor e compromisso”, relata.

Ele também ressalta o sentimento de gratidão e o incentivo para seguir evoluindo: “O segundo lugar é um marco que mostra que estou no caminho certo e que há muito mais por vir. Agradeço imensamente a todos que caminharam comigo até aqui, em especial à minha família, que sempre me apoiou e segurou as pontas em cada desafio dessa jornada, e à cooperativa, pela confiança e por acreditar no trabalho que realizamos juntos”.

O presidente da Primato, Anderson Léo Sabadin, expressa o orgulho com as conquistas e o papel das pessoas que fazem a diferença no dia a dia da cooperativa. “Esses resultados refletem o empenho, o comprometimento e a paixão de cada cooperado e colaborador que veste a camisa da Primato. As atitudes são o que nos movem, e é essa união de esforços que nos faz crescer e conquistar reconhecimento nacional. Parabenizo a todos que contribuíram para mais esse marco na nossa história. Seguimos firmes, com propósito, cooperando e evoluindo juntos”, celebra.

 

 

 

 

 

Por - Assessoria

 Paraná cria primeira marca coletiva do País unindo produtos regionais e turismo

O Governo do Estado promoveu nesta semana um evento de acompanhamento do projeto “Somos Mata Atlântica”, primeira marca coletiva do Brasil a reunir produtos regionais e experiências turísticas, no Litoral do Paraná.

A iniciativa abrange os municípios de Antonina, Morretes e Guaraqueçaba e integra o programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS), coordenado pela Invest Paraná, agência de promoção de investimentos do Governo do Estado.

O Programa Vocações Regionais Sustentáveis valoriza as qualidades econômicas de cada região do Estado, inserindo valor comercial à produção de pequenos empreendedores, sem deixar de lado processos tradicionais e até históricos de como os produtos são feitos. Entre as ações, está a criação de marcas regionais para conquistar mercado, ressaltando questões como regionalidade e sustentabilidade, o que agrega mais valor à produção.

O projeto “Somos Mata Atlântica”, que faz parte do VRS, é financiado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), com recursos do Fundo Paraná, uma dotação constitucional gerida pela pasta. O projeto é resultado da parceria entre a Invest Paraná, a Universidade Estadual do Paraná (Unespar), que é a coordenadora técnica, e a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ele foi estruturado sobre três eixos principais: gestão e design, turismo de base comunitária e produção.

O encontro de acompanhamento das atividades foi realizado na segunda e terça-feira (27 e 28), no Armazém Macedo (Ruínas), em Antonina. Representantes das universidades, empreendedores locais e a equipe técnica do projeto se reuniram para apresentar resultados do trabalho e alinhar os detalhes da identidade visual. 

Na terça à tarde, o encontro também promoveu a apresentação da nova marca a empresários e empreendedores locais, além da abertura de uma mostra interativa que permanecerá no espaço por 20 dias com exposição de cartazes explicativos que apresentam os resultados do projeto até o momento.

Segundo o gerente de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Bruno Banzato, “Somos Mata Atlântica” nasceu de uma demanda apresentada pela própria comunidade durante a primeira fase do VRS Mata Atlântica, realizada há dois anos no mesmo Armazém Macedo, em Antonina. “Como resultado final, foram elencadas as prioridades da comunidade e a principal delas, a número 1, foi a criação da marca coletiva. Ela foi entendida pela própria comunidade como a linha norteadora do desenvolvimento sustentável do Litoral”, explica.

Ele destaca a integração entre Governo, Academia, iniciativa privada e a Instância de Governança Regional. “É um projeto inédito que vai alinhar a promoção do turismo com a promoção dos produtos sustentáveis da região. Uma única marca coletiva vai carregar todos os princípios, valores e a história riquíssima do Litoral Norte do Paraná”.

Cerca de 20 empreendedores já demonstraram interesse em aderir à marca coletiva. Banzato explica que a governança e registro da marca serão feitos pela Instância de Governança Regional Adetur Litoral. “Estamos com altas expectativas pelo caráter inovador de tecnologia social que estamos implantando aqui. A partir da finalização da criação com a comunidade e os empreendedores, já vamos dar início ao processo de promoção e ao registro junto ao INPI, que deve levar cerca de 120 dias, mas isso não impede que a marca comece a ser divulgada em eventos e ações de promoção regional”, destaca.

O gerente informa que já há estudos para a criação de novas marcas coletivas em outros territórios do programa. “A próxima deve ser da erva-mate, com início agora em novembro. Mas há também planos de expansão a partir da consolidação da marca para outros territórios aqui no entorno, como a Baía de Paranaguá, que já recebeu a primeira fase do VRS”, explica.

COLABORATIVO – A professora Mônica Herek, da Unespar, coordenou o projeto “Somos Mata Atlântica” e destacou o caráter colaborativo da iniciativa. Segundo ela, o trabalho envolveu diferentes áreas e cursos das duas universidades, o que confere papel formativo ao projeto. “A participação em projetos, seja de extensão ou pesquisa, a gente entende como fundamental para a formação dos acadêmicos. E essa é uma das razões pelas quais as universidades encampam projetos tão complexos como esse”, afirma.

Para ela, o aprendizado foi coletivo e transformador, e a concretização da marca traz à equipe o sentimento de dever cumprido. “É muito gratificante ver que, apesar de todos os desafios, conseguimos visualizar que atingimos o objetivo da nossa proposta, que era criar as bases para essa marca coletiva.”

O professor José Pedro da Ros, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), explica que o trabalho teve como objetivo construir “uma marca que representasse essa totalidade de produção”, abrangendo produtos como pupunha, banana, mandioca, frutos da juçara e o turismo de base comunitária.

Ele destaca que o projeto foi um processo de muito aprendizado, marcado por trocas de saberes entre alunos e comunidades e pelo uso prático do conhecimento acadêmico. “É muito o que se aprende quando você faz essas atividades de campo, de saídas, visitas técnicas orientadas. As trocas de saberes dos alunos, das pessoas das comunidades, expectativas e encarar a realidade para os alunos é fundamental para ter um outro olhar”, afirma.

PRODUTOS REGIONAIS E TURISMO – A produtora Jaqueline Monteiro Oliveira, sócia do Sítios Brigitte, em Morretes, produz alimentos orgânicos e atua com turismo de experiência e educação ambiental. Para ela, o nome escolhido para a marca coletiva traduz o sentimento de pertencimento ao território. “Eu amei o tema, o nome, o selo. Eu acho que ser Mata Atlântica é ter esse sentimento de pertencimento ao lugar, valorização do lugar”, diz.

Segundo Jaqueline, que participa de ações do programa VRS desde 2021, a marca é uma oportunidade de valorização dos empreendedores locais e representa a sustentabilidade e qualidade dos produtos e serviços da região. “A mensagem que a gente tem que deixar bem claro é: somos Mata Atlântica, somos saudáveis, nossa natureza é viva, e somos comprometidos com essa manutenção e com essa biodiversidade”, ressalta a empreendedora.

Jackson Soares da Silva, proprietário da Gusso Turismo, de Antonina, também participou das oficinas e da construção da marca coletiva. Ele conduz passeios de caiaque no Vale do Gigante e afirma que sua atividade está muito alinhada à marca desenvolvida. “A nossa empresa tem tudo a ver com a marca, porque um dos principais orgulhos que temos é trabalhar no meio da Mata Atlântica, de forma sustentável”, avalia.

Assim como Jaqueline, Jackson participou anteriormente de capacitações promovidas pelo programa VRS. “Começamos a participar do projeto da Invest Paraná há uns dois, três anos, com capacitação e tudo. O projeto Nossas Marcas foi feito há pouco tempo, e a intenção deles era capacitar as empresas locais. Fizeram vistorias para conhecer se realmente a empresa tem a ver com o produto, com a marca, e achei muito interessante a proposta”, relata.

Para ele, a criação da marca representa um avanço importante para o setor. “Estamos muito felizes em poder conhecer e ter essa marca no nosso Litoral. Para mim, é muito importante que ‘Somos Mata Atlântica’ esteja no nosso território, porque faz com que todas as empresas tenham que se adaptar, melhorar e se capacitar”, explica.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Estado reforça atenção à saúde da mulher e alerta para doenças cardiovasculares

As doenças do aparelho circulatório são as principais causas de óbitos entre as mulheres no Paraná, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Isso acende um alerta, mas também reafirma a importância das ações contínuas que o Governo do Estado tem desenvolvido para fortalecer a prevenção e o cuidado integral à saúde feminina em todas as fases da vida.

Grande parte desses casos está relacionada a doenças como hipertensão, infarto e acidente vascular cerebral (AVC), condições que podem ser evitadas ou controladas com diagnóstico precoce e acompanhamento regular na Atenção Primária à Saúde (APS). No ano passado, 10.479 mulheres, a partir dos 10 anos, tiveram como causa de mortalidade essa condição, afetando o coração, as artérias, as veias e os capilares. Em 2025, foram 7.714 óbitos, principalmente em mulheres acima dos 50 anos.

Ainda segundo o levantamento da Sesa, as demais causas de mortes que acometeram o público feminino no ano passado e neste ano foram: neoplasias (tumores) com 14.123 óbitos, doenças do aparelho respiratório (10.093) e doenças do sistema nervoso (4.861).

O Governo do Estado, por meio da Sesa, tem reforçado o papel das equipes de Atenção Primária na detecção e no monitoramento de fatores de risco, como pressão alta, colesterol elevado, diabetes e obesidade. As unidades básicas de saúde são a principal porta de entrada para o acompanhamento contínuo, com consultas, exames preventivos e orientação sobre alimentação saudável e prática de atividade física.

Além disso, programas estaduais de promoção da saúde vêm estimulando hábitos de vida mais equilibrados, com campanhas de incentivo ao controle da hipertensão e à prevenção de doenças crônicas não transmissíveis.

CUIDADO INTEGRAL – A Sesa mantém políticas voltadas à saúde da mulher que vão além da atenção materna, abrangendo o cuidado integral com o corpo e a mente. As ações incluem desde a assistência básica até o encaminhamento para atendimentos especializados, garantindo que as paranaenses tenham acesso ao cuidado necessário em cada etapa da vida.

“A saúde da mulher é prioridade em todas as nossas regiões. Trabalhamos para que o cuidado preventivo e o acesso aos serviços sejam cada vez mais amplos e acolhedores”, reforça o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

INFORMAÇÃO E PREVENÇÃO – A Sesa orienta que as mulheres mantenham os exames de rotina em dia e procurem a unidade de saúde mais próxima sempre que houver sintomas como dores no peito, falta de ar, tontura ou alterações na pressão arterial. O diagnóstico precoce é o principal aliado para reduzir complicações e salvar vidas.

“A prevenção, cuidado e informação são os principais fatores que podem evitar essas causas. Outubro é o mês que reforçamos a importância da prevenção, do autocuidado e da atenção à saúde da mulher para o câncer de mama, mas também para as demais causas. Cada mulher tem suas peculiaridades. O cuidado pode transformar vidas”, diz a diretora da Divisão de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Ipardes lança coletânea de notas técnicas sobre o PIB da cultura, economia verde e turismo

O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), vinculado à secretaria estadual do Planejamento (SEPL), lançou nesta semana a “Coletânea de Notas Técnicas – 2023-2024”.

A publicação traz informações sobre o Produto Interno Bruno (PIB) paranaense nas áreas da cultura, economia verde e atividades turísticas, além do Índice de Desempenho das Atividades Turísticas no Paraná (IDAT-PR) e os impactos socioeconômicos das operações de fomento realizadas pela Secretaria de Estado da Cultura (SEEC).

O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, afirmou que a coletânea tem grande relevância para a elaboração de políticas públicas do Estado. “É mais um produto importante que o Ipardes coloca à disposição da sociedade, alinhado à nossa missão de realizar estudos e pesquisas socioeconômicas e socioambientais para orientar e subsidiar a formulação de políticas públicas estaduais e prover conhecimento sobre a realidade paranaense à sociedade em geral”, comentou.

Para o secretário estadual do Planejamento, Ulisses Maia, a publicação contribui para a tomada de decisões e o planejamento do Paraná para os próximos anos. “Com essa iniciativa, a secretaria e o Ipardes reforçam sua competência na obtenção de dados estratégicos em setores como Cultura, Economia Verde e Turismo, com o objetivo de melhorar o planejamento e, consequentemente, proporcionar melhor qualidade de vida à população”, disse.

CULTURA – As notas técnicas do órgão são breves abordagens sobre temas relevantes para a agenda de pesquisa e planejamento do Estado. No caso da cultura, o objetivo foi medir a dimensão deste setor no Paraná em termos econômicos, oferecendo informações adicionais para a elaboração de políticas públicas para o segmento. O relatório traz dados de 2010 a 2021.

De acordo com a publicação, o PIB da cultura paranaense alcançou R$ 9,5 bilhões em 2021, uma participação de 1,7% no valor total do Produto Interno Bruto do Estado, que foi de R$ 550 bilhões. Nesse período, o setor cultural ainda sofria com os impactos da pandemia.

No campo de fomento feito pela SEEC, foram identificados acréscimos anuais ao agregado econômico que variaram de R$ 35 milhões (2020) a R$ 80,5 milhões (2024), em alinhamento aos volumes de crédito efetivamente destinados à área. No campo tributário, estima-se que R$ 3,1 milhões em ICMS ingressaram nos cofres públicos do Estado no ano passado.

ECONOMIA VERDE E TURISMO – Já a economia verde, modelo econômico que tem o objetivo de melhorar o bem-estar da população ao mesmo tempo em que procura reduzir os riscos ambientais e ampliar o uso racional de recursos naturais, registrou PIB de R$ 140,1 bilhões em 2020, correspondendo a 32,9% do PIB total do Estado a preços básicos (valor que a atividade econômica adiciona aos bens e serviços, sem incluir impostos sobre os produtos e subsídios).

No turismo, a participação no PIB estadual em 2021 foi de 2,54%, com R$ 12,03 bilhões de um total de R$ 474,5 bilhões, resultado melhor que o registrado em 2020 (2,25% - R$ 9,6 bilhões), primeiro ano da pandemia de Covid-19. O Ipardes também destaca que de 2010 a 2021, mais de 95% do valor total  decorreu das atividades do turismo ligadas ao setor de serviços.

Em 2021, cerca de 52% do valor do PIB a preços básicos das atividades turísticas paranaenses estava atrelado às atividades de alojamento e alimentação, 21% às atividades de transporte, armazenagem e correio e 20% às atividades administrativas e serviços complementares.

Ainda no campo turístico, o Índice de Desempenho das Atividades Turísticas no Paraná foi criado com o objetivo de acrescentar elementos à análise das futuras ações para a promoção do setor no Estado. As cidades que obtiveram os maiores desempenhos no IDAT em 2022 foram Curitiba, Guaratuba, Matinhos, Foz do Iguaçu, Maringá, Porto Rico, Fernandes Pinheiro, Verê, Santa Terezinha de Itaipu, Guaíra, Iretama, Cornélio Procópio, Ribeirão Claro e Iguaraçu, com notas entre 0,494 e 1,000. A publicação traz dados dos 399 municípios paranaenses.

 

 

 

 

 

 

POr- AEN

 Procon-PR promove mutirão de renegociação de dívidas e educação financeira

A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Seju), por meio do Procon-PR, oferecerá de 1º a 30 de novembro a possibilidade de o consumidor negociar seus débitos pela internet, em um mutirão online de renegociação de dívidas e orientação financeira. A ação será feita em parceria com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), com a Associação Brasileira de Procons (Proconsbrasil) e a Febraban.  

“Essa é uma oportunidade para os consumidores negociarem suas dívidas em atraso, seja no cartão de crédito, no cheque especial, com empréstimos pessoais ou no crédito consignado contraídos com bancos e instituições financeiras”, explica Valdemar Jorge, secretário da Justiça e Cidadania. No mutirão não poderão ser negociadas dívidas que tenham bens dados como garantia, tais como financiamento de veículos, motocicletas ou imóveis, por exemplo, ou contratos que estejam com os parcelamentos em dia ou dívidas já prescritas.

A ação acontecerá exclusivamente pela internet, através da plataforma de solução de conflitos consumidor.gov.br ou diretamente com o banco no qual o consumidor tem conta ou a dívida.

“Além da negociação das dívidas, o consumidor terá acesso à plataforma meubolsoemdia.com.br, que oferece, de forma totalmente gratuita, conteúdos sobre educação financeira, tema tão relevante e necessário para ajudar as pessoas a sair do sufoco”, complementa Claudia Silvano, coordenadora do Procon-PR.

COMO PARTICIPAR – Para participar do mutirão online basta o consumidor fazer o seu registro na plataforma www.consumidor.gov.br, quando receberá um login e senha. Nesse momento, o consumidor fará o relato do seu problema, devendo informar que deseja participar do mutirão de renegociação de dívidas.

É importante que, no relato, o consumidor informe o quanto pode pagar por mês na sua negociação. Após finalizar o registro, o banco ou a instituição financeira tem o prazo de 10 dias para apresentar uma proposta ou resposta para o consumidor. Terminado o prazo para resposta do fornecedor, o consumidor tem 20 dias para avaliar o retorno dado.

 

 

 

 

 

POr - AEN

 Casos e mortes de dengue caem mais de 80% no Paraná em 2025

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou uma queda de 85% no número de casos confirmados de dengue em 2025, em relação ao mesmo período de 2024.

O número de óbitos acompanha a queda de notificações, com 81% a menos que nesse mesmo período. Os dados são do Boletim Epidemiológico da Sesa divulgado nesta terça-feira (28).

De acordo com o informe, o Paraná teve 90.717 casos confirmados de dengue de janeiro até agora, contra 616.963 no mesmo período em 2024. Os números de 2025 também são menores do que 2020, com 234.841 casos; 2022, com 144.971; e 2023 com 163.847. O ano de 2021 foi o único abaixo de 2025, quando foram registrados 27.142.

O número de óbitos caiu de 733, em 2024, para 139 neste ano. É também menor do que 2020 (193), mas maior do que no mesmo período dos anos de 2021 ,com 28; 2022, com 112 óbitos, e 2023 com 129.

A tendência de queda de 2025 acontece desde o início do ano. Entre janeiro e julho deste ano, o número de casos confirmados da doença caiu 85,72% em relação ao mesmo período do ano passado – de 613.371 em 2024 para 87.598 neste ano. A redução também foi observada nos óbitos, que passaram de 729 em 2024 para 129 em 2025.

No ano passado, o Brasil teve o recorde histórico de 6,6 milhões de casos confirmados de dengue, além de 6 mil mortes pela doença. O Paraná também sofreu com a dengue e teve seus maiores números com 653 mil casos.

“A redução é parte importante do trabalho que a Sesa tem feito após os recordes históricos de casos que foram registrados em todo Brasil. No Paraná, trabalhamos muito em parceria com os municípios para a conscientização da população, por meio de ações estratégicas e investimento em técnicas de controle”, lembrou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

NORTE E NOROESTE – O boletim de 2025, que compreende os dados até o mês de outubro, mostra que as cidades que formam a 14ª, 15ª e 17ª regionais de saúde (localizadas nas regiões Norte e Noroeste do Paraná) representam mais de 50% do total de casos confirmados de todo o Estado e 64% das mortes.

A 17ª Regional de Saúde de Londrina, que compreende 21 cidades do Norte, tem o maior número de casos confirmados (22.385) e 43 mortes em 2025.

A segunda posição fica com a 14ª Regional de Saúde de Paranavaí, com 28 municípios, que registrou 12.856 casos e 14 mortes. A 15ª Regional de Saúde de Maringá, com 30 municípios, tem menos casos que Paranavaí (11.161), porém mais mortes (32).

CONTROLE E AÇÕES – Apesar da queda de casos, a Sesa mantém o alerta e define como fundamental continuar enfatizando a importância da manutenção das ações de prevenção e controle vetorial da dengue. As medidas são mantidas mesmo nos períodos de menor propagação, com temperaturas menores e menor volume de chuvas.

As ações de prevenção são sempre executadas com a remoção mecânica de criadouros, monitoramento da infestação vetorial, ações de bloqueio de casos, mobilização e mutirões em localidades de risco.

A Sesa também realizou a capacitação das equipes de controle vetorial para os 399 municípios com o protocolo “Novas Diretrizes para Prevenção e Controle de Arboviroses (doenças causadas por vírus transmitidos por artrópodes, como mosquitos e carrapatos)”, que foram publicadas recentemente pelo Ministério da Saúde.

O Paraná ainda reforçou a ação da utilização das armadilhas ovitrampas como método de monitoramento do Aedes aegypti. Essas armadilhas servem como criadouro para a fêmea do mosquito depositar seus ovos e permite que sejam analisados dados como infestação e definidas estratégias de combate. Atualmente, 170 municípios já iniciaram a implantação.

O Paraná também ganhou recentemente a maior biofábrica do mundo de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, os chamados Wolbitos, no Parque Tecnológico da Saúde do Governo do Paraná, em Curitiba. Ela vai ampliar a produção em larga escala de mosquitos utilizados no controle biológico do vetor transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika.

 

 

 

 

Por - AEN

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