Regionalização da saúde encurta distâncias e muda realidade de pacientes do Paraná
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A política de regionalização dos serviços implantada pelo Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), tem encurtado distâncias entre o atendimento e a população.
Com investimentos em estrutura, construção de unidades e oferta de serviços, muitas pessoas que antes precisavam viajar por horas para uma consulta, exame ou cirurgia podem fazer tudo mais perto de casa.
A Sesa investiu cerca de R$ 40 milhões em 2025 em 52 obras de construções e reformas de espaços e serviços da saúde em 44 cidades do Estado. As estruturas entregues incluem avanços em municípios, como a primeira Unidade Mista de Saúde (UMS) na cidade de Maria Helena, no Noroeste do Paraná. Também foram feitos novas unidades de Pronto Atendimento Municipal (PAM), Unidades Básicas de Saúde (UBS), além de reformas estruturais em prédios do Samu e em hospitais.
“A regionalização da saúde é um investimento na melhoria das condições dos atendimentos para a população no Paraná. É democratizar o acesso para todos e de forma humanizada, que evite ou reduza significativamente o trajeto de pessoas”, explica o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
Em Irati, a implantação do serviço de oftalmologia pelo SUS no Hospital de Olhos, no mês de outubro, mudou a vida do casal Maria Aurora dos Santos Munhoz e Antônio Fagundes Munhoz, moradores de Mallet. Antes, eles precisavam acordar de madrugada e viajar por mais de 200 quilômetros entre a cidade, no Sudoeste do Paraná, e Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba.
A viagem era necessária para que Antônio Fagundes fizesse a aplicação intraocular de uma injeção para controlar a retinopatia diabética, uma doença derivada da diabetes e que consome a visão pouco a pouco. “A viagem era muito sofrida, muito difícil mesmo, e foi por muitos anos. Agora a gente vai até Irati de manhã e volta na hora do almoço”, contou Maria Aurora.
REGIONALIZAÇÃO – O impacto dos investimentos e da política de oferta de serviços pode ser sentido em todas as regiões do Paraná. Em Santa Mariana, no Norte do Estado, enquanto é atendida no Hospital Santa Alice, do município, a aposentada Maria Inês Soares da Silva, lembra como o atendimento em Londrina era sempre um esforço muito grande.
“Para a gente que é idoso é complicado. Tinha que acordar de madrugada, perdia o dia todo lá e ainda gastando com almoço meu e do acompanhante.” A mudança veio desde a contratualização do Governo do Estado do Paraná com o Hospital Santa Alice. Diversos serviços passaram a ser realizados através do SUS.
A história se repete em Faxinal. Renata da Silva Ortiz ficou muito mais tranquila quando soube que a cirurgia de amígdala do filho Isaac seria na sua cidade, no Hospital Juarez Barreto, que realiza cirurgias através do programa Opera Paraná. Além de evitar o deslocamento até Apucarana, a 75 quilômetros, ela conta que conhece todo o pessoal do hospital. "São da nossa cidade, a gente sabe quem são as enfermeiras, os médicos, então fico mais aliviada", afirma.
TUDO EM UM SÓ LUGAR – Em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, a contratualização pela Secretaria de Saúde (Sesa) do Hospital e Maternidade Nossa Senhora Aparecida para prestar atendimento hospitalar e ambulatorial reduziu o tempo de atendimento das pessoas, mesmo na marcação de cirurgias eletivas.
A moradora Ivone Maria Kutelak, de Fazenda Rio Grande, conta que rompeu um tendão do ombro após um tombo e foi diagnosticada no mesmo dia para uma cirurgia. “A saúde de lá para cá melhorou muito e eu nem mesmo sabia que tinha todo esse atendimento quando precisei”, contou.
A unidade onde Ivone foi atendida também passou por uma reestruturação e teve investimentos de R$ 40 milhões, anunciados em outubro pelo secretário Beto Preto. “Quem ganha é a população, que não vai mais precisar se deslocar a outras cidades para receber atendimento. Damos um passo adiante para atender com mais qualidade, principalmente as cirurgias eletivas”, ressaltou o secretário.
NOVOS HOSPITAIS E AMES – E essa regionalização ganha ainda mais força com os novos hospitais do Estado. Na Região Metropolitana de Curitiba, foram inaugurados nos últimos meses os hospitais de Pinhais e Rio Branco do Sul, e ainda estão em obras as unidades de Colombo e São José do Pinhais. Ainda há novas unidades em andamento em Guaratuba, Cianorte, Loanda, Santo Antônio do Sudoeste, Ubiratã e São Mateus do Sul.
Entre unidades próprias e convênios com prefeituras, também já foram inaugurados os hospitais em Ivaiporã, Telêmaco Borba, Guarapuava, Cornélio Procópio e Boa Vista da Aparecida. E já estão funcionando hospitais em Cafelândia e Toledo, que contaram com o apoio do Estado para aquisição de equipamentos e mobiliários.
Além disso, são 13 Ambulatórios Médicos de Especialidades com obras em andamento em Almirante Tamandaré, Campo Mourão, Cianorte, Cornélio Procópio, Irati, Ivaiporã, Jacarezinho, Paranavaí, São José dos Pinhais, União da Vitória, Paranaguá, Goioerê e Pitanga.
Por - AEN


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