A Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem o melhor ensino do Paraná e ocupa a quarta posição na Região Sul, de acordo com a nova edição do Ranking Universitário da Folha de São Paulo (RUF), divulgado nesta semana.
As universidades estaduais de Londrina (UEL), de Ponta Grossa (UEPG) e do Centro-Oeste (Unicentro) se destacam nos demais aspectos avaliados pelo levantamento do jornal, como pesquisa, mercado, inovação e internacionalização. O ranking analisou um total de 203 universidades de todo o Brasil, sendo 112 instituições públicas.
No top 50 da classificação estão a UEM, na 24ª posição; a UEL, na 27ª; a UEPG, na 41ª; e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), na 50ª. A Unicentro figura na posição 88, seguida pelas universidades estaduais do Paraná (Unespar) e do Norte do Paraná (UENP), classificadas nas colocações 166 e 167. Na comparação com a edição anterior, a Unioeste melhorou o desempenho geral e conquistou seis posições.
O reitor da Unioeste, Alexandre Almeida Webber, reforça o desempenho das instituições estaduais de ensino superior em rankings acadêmicos. “Esses levantamentos demonstram a qualidade das universidades estaduais do Paraná, que estão comprometidas com a interiorização do ensino superior, e consolidam o sistema de ciência e tecnologia no cenário de desenvolvimento local e regional”, afirma.
Entre as 16 universidades paranaenses, públicas e privadas, elencadas no RUF 2024, a UEM, a UEL e a UEPG estão na segunda, terceira e quarta posições, nessa ordem, entre as mais bem avaliadas nos indicadores que analisam as iniciativas de pesquisa científica. A UEL, a UEPG e a Unicentro aparecem em terceiro lugar nos quesitos relacionados à inserção de profissionais no mercado de trabalho, às oportunidades de internacionalização e às ações de inovação, respectivamente.
Para o reitor da UEM, Leandro Vanalli, o investimento em ciência tem relação direta com o desempenho das universidades nos diferentes rankings. “Os resultados dos rankings comprovam a importância dos investimentos que vem sendo realizados pelo Governo do Estado nas universidades em projetos com impacto regional e de transformação social, e também evidencia a excelência dos professores e servidores, além da capacidade dos estudantes”, destaca.
METODOLOGIA – A metodologia compreende aspectos que constituem a atuação das instituições de ensino superior, atribuindo pesos distintos em cinco categorias, sendo a pesquisa e o ensino as mais influentes. Entre os fatores que compõem a pontuação estão a qualidade da formação acadêmica de professores e a quantidade de publicações científicas e de pesquisas desenvolvidas em parceria com cientistas estrangeiros.
Para o pró-reitor de Ensino da UEM, Marcos Vinícius Francisco, esse reconhecimento é resultado de ações institucionais que fortalecem as técnicas pedagógicas. “Os resultados desses rankings universitários evidenciam uma atuação da universidade, a partir de uma relação natural entre o ensino, a pesquisa e a extensão e do trabalho desenvolvido por professores e estudantes, em articulação com as demandas da comunidade”, pontua o gestor.
O RUF também utiliza os resultados de duas pesquisas de opinião realizadas pelo Datafolha, um instituto independente de pesquisas do Grupo Folha, do qual o jornal Folha de São Paulo faz parte. Essas pesquisas consideraram a percepção de docentes sobre o ensino e de empregadores sobre preferências de contratação.
CURSOS – A rede estadual de ensino superior do Paraná também é destaque no ranking das 40 carreiras avaliadas pelo RUF 2024, somando 34 cursos no top 20, nas diferentes áreas do conhecimento. O curso de Agronomia da UEM e da UEL, por exemplo, são reconhecidos como 8º e 9º mais bem avaliados do Brasil. A dobradinha entre as duas instituições se repete em Zootecnia, com o curso da UEL em 10° lugar e o da UEM na 11ª colocação.
A Estadual de Londrina tem mais 16 cursos em destaque: Artes Plásticas e Visuais (20°); Biologia (14°); Biomedicina (12°); Comunicação (20°); Design (18°); Educação Física (15°); Engenharia Civil (12°); Fisioterapia (16°); História (18°); Letras (15°); Matemática (13°); Medicina veterinária (10°); Odontologia (16°); Psicologia (14°); Química (19°); Serviço Social (16°).
A UEM reúne outras seis graduações entre as mais bem avaliadas do país: Ciências Contábeis (19°); Educação Física (17°); Engenharia Química (11°); Matemática (17°); Medicina veterinária (19°); Odontologia (10°). A Unioeste conta com cinco curso no top 20: Ciências Contábeis (20°); Educação Física (19°); Farmácia (16°); Fisioterapia (17°); e Geografia (17°). A UEPG fecha a lista com duas graduações: Agronomia (17°) e Serviço Social (18°).
Confira o desempenho das sete universidades estaduais no RUF 2024:
Por - AEN
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) recebeu nesta quarta-feira (23) mais um prêmio de reconhecimento nacional.
Desta vez, a Sanepar foi reconhecida como uma das marcas mais lembradas, em nível nacional, na categoria Serviços de Água e Saneamento. E, na Região Sul, foi a marca mais lembrada. As vencedoras estamparão a décima edição do caderno especial de cobertura do Estadão Marcas Mais, que será publicado em 27 de outubro, distribuído a 812 mil leitores no Brasil.
Para o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, é importante a Companhia ser reconhecida pela população como referência em serviço de saneamento. “Este prêmio mostra que o brasileiro lembra da Sanepar como uma empresa que presta um serviço público de qualidade. É um orgulho para todos os empregados ver o esforço para promover o saneamento básico reconhecido pelos consumidores de várias regiões do País”, diz.
Presente em 344 municípios do Paraná e um em Santa Catarina, a Sanepar presta o serviço de atendimento com água tratada para 100% da população das cidades em que atua e conta com cobertura de coleta de esgoto para 80,75% da população urbana na área de concessão, tratando todo o esgoto coletado. Até 2028, a Companhia investirá cerca de R$ 11,2 bilhões, buscando antecipar a meta de universalização do saneamento prevista no marco regulatório, que é de 90% com coleta de esgoto até 2033.
Representando a Sanepar, o diretor de Inovação e Novos Negócios da Companhia, Anatalicio Risden Junior, recebeu o prêmio em cerimônia realizada em São Paulo. Para ele, o prêmio é a comprovação de que a Companhia direciona seus esforços para entregar ao cliente um serviço de qualidade. “O prêmio reflete o nível de conhecimento da marca, o padrão de preferência que as pessoas demonstram e, principalmente, o nível de associação da marca ao serviço prestado pela empresa", disse ele. "
Por isso, a Sanepar foi mais uma vez reconhecida como uma das melhores empresas de saneamento, o que demonstra que todo o trabalho dos colaboradores foi reconhecido por este grupo de pesquisa, em todo Brasil e em especial na Região Sul”, destaca.
INICIATIVA - A 10.ª edição do Estadão Marcas Mais premiou vencedores de 34 categorias, que representam uma variedade de produtos e serviços para consumo – como supermercados, lojas de roupas, farmácias, automóveis, sistemas de ensino, eletrônicos, sites de venda online, operadoras de telefonia, serviço de energia elétrica, operadoras de planos de saúde, e vários outros.
“O levantamento do Estadão e da Troiano apresenta um ranking anual brasileiro das três marcas mais envolventes do ponto de vista do consumidor e, em nome do jornal O Estado de São Paulo, tivemos a satisfação de anunciar a Companhia Paranaense como uma das primeiras colocadas do prêmio”, diz o diretor de Conteúdo do Estadão, Rodrigo Flores.
O levantamento é feito em parceria com a Troiano Branding, primeira agência brasileira dedicada ao branding. A lista de homenageados está disponível no site oficial do projeto https://publicacoes.estadao.com.br/marcasmais/.
PESQUISA E PREMIAÇÃO – O ranking Estadão Marcas Mais é resultado de uma auditoria que avalia, com precisão, o envolvimento que o consumidor tem com marcas de uma mesma categoria. A pesquisa, composta por 11.500 entrevistas com homens e mulheres das classes A, B e C, nas cinco regiões do Brasil, gera um índice de engajamento que combina o nível de conhecimento da marca, o padrão de preferência para adquiri-la, um possível grau de rejeição que ela evoca e seu nível de associação a atributos-chave da categoria a que ela pertence.
As marcas premiadas são identificadas de forma espontânea, a partir das respostas dos entrevistados, valorizando empresas, produtos e serviços que os cativam e respeitam seus desejos e valores. “O prêmio vai além do ‘top of mind’, que é a primeira lembrança sobre uma marca. A gente pode ser lembrado por coisas boas ou ruins. A virtude do Estadão Marcas Mais é mostrar o significado e o potencial de transformação dessas marcas na vida das pessoas”, explica a CEO da Troiano Branding, Cecilia Russo Troiano.
Também participaram da cerimônia de premiação os especialistas da Sanepar Marisa Capriglioni e Luiz Carlos Braz de Jesus.
Por - AEN
O número de casos confirmados de coqueluche subiu 86% nos últimos trinta dias no Paraná, passando de 537 para 1.000.
Crianças e adolescentes são os grupos mais afetados pela doença. Se comparado a julho, o aumento foi de 880%, quando o Estado contabilizava 102 casos. Os dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforçam a necessidade do cuidado e da prevenção, com a vacinação.
Em 2023, nesse mesmo período, haviam 11 casos confirmados e nenhum óbito no Paraná. De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, em 2019 foram registrados 101 casos de coqueluche, em 2020 foram 26, em 2021 nove, em 2022 foram cinco casos e no ano passado 17.
De acordo com último boletim da coqueluche, divulgado semanalmente no site da Sesa, dos 1 mil casos confirmados, 353 estão na faixa etária dos 12 aos 19 anos e 110 menores de um ano. Apesar da doença ser mais frequente nessas idades, o grupo de pessoas de 30 a 49 anos também se destaca com número elevado de casos, 183.
De acordo com a diretora de Atenção de Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes, alguns fatores explicam esse aumento. “Existe uma ciclicidade na circulação dessa bactéria. Durante a pandemia houve uma postergação, com poucos casos, mas agora, associado à menor cobertura vacinal e ao aumento da sensibilidade da vigilância epidemiológica e laboratorial, os casos estão mais evidentes”, disse.
A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causando crises de tosse seca. Estima-se que uma pessoa com coqueluche pode infectar de 12 a 17 outros indivíduos.
TRANSMISSÃO - A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.
Os sintomas inicialmente são parecidos com os de um resfriado, com febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca que evoluem para crises de tosse mais intensa.
A vacinação é a melhor forma de prevenção e deve ser realizada nos primeiros meses de vida, aos 2, 4 e 6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, com a vacina pentavalente. Já a DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos. Atualmente as coberturas vacinais estão em 90,40% e 90,43%, respectivamente.
A Divisão de Vigilância Epidemiológica da Sesa promove várias ações no monitoramento da doença. Existe uma busca ativa de gestantes e puérperas para imunização com dTpa e de crianças para atualização do esquema vacinal.
A recomendação da Sesa é que gestantes e profissionais da saúde também recebam o imunizante. De forma excepcional, trabalhadores de saúde e educação que atuam diretamente com gestantes, puérperas, neonatos e crianças menores de 4 anos devem receber a dose para maior proteção e prevenção.
Por - AEN
O Paraná foi parabenizado nesta quinta-feira (24) pela secretária-técnica da Aliança Global para os Cuidados, Ana Moreno, por ser o primeiro estado brasileiro a fazer parte do grupo.
A Aliança é uma iniciativa liderada pela ONU Mulheres - órgão da Organização das Nações Unidas para promover a igualdade de gênero - que reúne governos nacionais, subnacionais, organizações da sociedade civil e instituições acadêmicas. O objetivo é promover o tema do cuidado como uma pauta global, impulsionando a criação de políticas públicas que reconheçam sua importância.
“Parabenizamos o Paraná por se juntar a nós e por continuar trabalhando para avançar em direção a uma sociedade de cuidados, não apenas no Brasil e na América Latina, mas também globalmente”, destacou Ana sobre o fato de o Estado integrar a iniciativa desde setembro. “Por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, o Estado do Paraná se torna o primeiro governo subnacional do Brasil a se unir a esta comunidade global que trabalha para promover a agenda dos cuidados em todos os níveis”, completou.
A secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, disse que o reconhecimento do Paraná reflete o compromisso do Estado em enfrentar essas desigualdades. "A rede de cuidado existe para oferecer apoio a quem necessita, mas também para valorizar aqueles que cuidam. É nesse sentido que devemos direcionar nossos esforços", destacou.
O Brasil assinou a adesão à Aliança Global de Cuidados em fevereiro deste ano. Já o Paraná é o primeiro estado a integrar a aliança, desde setembro deste ano,
CUIDADO – Cuidado é o conjunto de ações interdisciplinares voltadas ao bem-estar, saúde, segurança, autonomia e independência de pessoas em situação de dependência. Abrange desde o trabalho remunerado, até atividades não remuneradas, como familiares que cuidam de idosos ou de crianças nas suas próprias residências.
No Brasil, pelo menos 2,5 milhões de mulheres jovens não podem ingressar no mercado de trabalho remunerado porque têm que cuidar dos afazeres domésticos, dos filhos ou de outro parente. Esse número reflete apenas a realidade de jovens até 29 anos.
As mulheres gastam o dobro do tempo em trabalho doméstico e de cuidados, quando comparadas aos homens. Há uma prática cultural que identifica a mulher erroneamente como mais apta para o cuidado, deixando-a sobrecarregada.
“Essa iniciativa reconhece a necessidade de trabalharmos tanto para apoiar quem precisa de cuidado quanto para valorizar, especialmente, as mulheres, que hoje representam a maior parte das pessoas responsáveis por essas atividades”, completou a secretária Leandre.
ENVELHECIMENTO – Há uma nova realidade demográfica em curso. O envelhecimento populacional e a mudança nas estruturas familiares, tem sido chamado de crises de cuidados. No Paraná, as pessoas idosas representam mais de 16% da população, e a tendência é de que, em 2040, um quarto dos paranaenses tenham mais de 60 anos. Já em 2030, haverá mais idosos do que crianças no Estado.
O Paraná tem sido precursor na proposição de políticas de cuidado no Brasil, e reconhecido como um importante agente na construção de políticas públicas inovadoras. Está em votação na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) o programa Paraná Amigo da Pessoa Idosa, que irá organizar estratégias para a efetivação e ampliação de políticas voltadas à pessoa idosa, além de trazer um olhar atento aos seus cuidadores.
O programa cria o cadastro do cuidador, além de prever benefícios financeiros para cuidadores familiares, bem como estratégias de acesso à renda e permanência no trabalho para as pessoas idosas.
Por - AEN
A safra de inverno 2023/24, que está no término da colheita no Paraná, não deve atingir todo o potencial, em razão das condições climáticas durante o período de desenvolvimento.
Mas para a primeira safra de verão 2024/25 as perspectivas são boas até o momento, com possibilidade de recuperar as perdas ocorridas no último ciclo. Os dados fazem parte da Previsão Subjetiva de Safra (PSS), divulgada nesta quinta-feira (24) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
A principal cultura de inverno, que está em fase de colheita, é o trigo. A nova estimativa aponta produção de 2,3 milhões de toneladas. Representa redução de 36% comparativamente ao ano passado, quando foram colhidas 3,6 milhões de toneladas, e 38% em relação ao potencial de 3,7 milhões de toneladas previstos inicialmente.
“A cultura foi impactada por geadas, mas principalmente pela seca”, disse o agrônomo Carlos Hugo Godinho, analista das culturas de inverno no Deral. Segundo ele, a geada foi mais decisiva no rebaixamento da qualidade do produto, sobretudo na região Sul do Estado.
A área plantada também encolheu, ficando em 1,146 milhão de hectares, 18% a menos que os 1,392 milhão de hectares da safra 22/23. Até agora foram colhidos aproximadamente 87% dessa área, restando lavouras a campo principalmente nas regiões mais ao Sul do Estado. “Os relatos são de que essas áreas tardias, caso não recebam chuvas por muitos dias, tendam a ter boa produtividade”, salientou Godinho.
A cevada, outra das lavouras de inverno, tem projeção de produtividade melhor que a do ano passado. Se confirmar, podem ser colhidas 286 mil toneladas, 8% a mais que as 265 mil toneladas do ciclo anterior. No entanto, ficará 15% aquém da projeção inicial de 354 mil toneladas. Por enquanto foram colhidos 45% da área de 77,8 mil hectares.
SOJA – O plantio da soja da primeira safra de verão 2024/25 atingiu dois terços dos 5,8 milhões de hectares previstos. A estimativa é que, se houver clima razoável nos próximos 10 dias, a semeadura chegue a 90%, restando apenas áreas em que normalmente a tarefa é feita em períodos mais tardios.
De acordo com o analista da cultura no Deral, Edmar Gervásio, a tendência é que se tenha uma boa safra, com colheita superior a 22,4 milhões de toneladas, superando em pelo menos 21% as 18,5 milhões de toneladas do ciclo anterior. “Obviamente tem muitos fatores que ao longo da safra vão influenciar, mas neste momento as condições são muito boas, com chuvas regulares que dão janelas para o plantio”, afirmou.
MILHO – O milho já está praticamente todo plantado, cobrindo 95% dos 259 mil hectares previstos para a primeira safra. “Também nessa cultura espera-se uma boa produtividade”, disse Gervásio. A expectativa é que sejam colhidos 2,6 milhões de toneladas, volume 4% superior às 2,5 milhões de toneladas da primeira safra em 2023.
Por ser período de entressafra do milho, o produto está bem valorizado no mercado, com os produtores chegando a faturar até R$ 60,00 por saca.
FEIJÃO – A estimativa do Deral é que o feijão de primeira safra renda 277 mil toneladas, o que representaria aumento de 73% em relação às 160 mil toneladas do ano passado. Neste momento o plantio ultrapassou 90% da área de 143,6 mil hectares. “Está em boas condições, com exceção das primeiras lavouras, plantadas em agosto, que sofreram com o tempo mais seco em setembro”, afirmou Carlos Hugo Godinho.
Em relação aos preços pagos ao produtor, eles superaram R$ 300,00 e agora estão em torno de R$ 250,00 a saca do tipo preto, do qual o Paraná é o principal produtor. A perspectiva é que em um mês o feijão novo já comece a ser colhido.
OLERÍCOLAS – A segunda safra de batata paranaense 2023/24 está findando a colheita. Dos 10,5 mil hectares previstos, faltam apenas 78 hectares a serem colhidos na região de Cornélio Procópio, no Norte do Estado. Estima-se que ao final da colheita haverá 289 mil toneladas disponíveis dessa safra, ou 10% a menos que as 320 mil toneladas anteriores.
A batata da primeira safra 2024/25 está com 95% da extensão de 16,6 mil hectares já no solo. A estimativa é colher 508,6 mil toneladas.
Para o tomate de segunda safra 2023/24 houve pequena redução de área e de produção, que deve ficar em 110 mil toneladas, 3% a menos que as 113,6 mil do ciclo anterior. Já foram colhidos 98% dos 1,7 mil hectares.
O tomate de primeira safra 24/25 tem 72% dos 2,5 mil hectares projetados já semeados. “A previsão de colheita é otimista”, salientou o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, analista da cultura. Estima-se 508,6 mil toneladas, 29% acima que as 393,7 mil toneladas da safra anterior.
Em relação à cebola, a área estimada é de 3,3 mil hectares, voltando ao patamar da safra 22/23, quando se plantou 3,4 mil hectares e se colheu 112 mil toneladas. No ciclo 23/24 foram 2,7 mil hectares para 88,7 mil toneladas. A projeção é que a atual chegue a 129 mil toneladas. Por enquanto foram colhidos 10% da área.
“As culturas estão se desenvolvendo bem, até porque o La Niña, se acontecer, vai ser a partir de meados de novembro”, ponderou Paulo Andrade. “A tendência é que não seja tão efetivo a ponto de termos estiagens prolongadas por aqui”.
MANDIOCA – A mandioca da safra 2023/24 já está sendo colhida com boas perspectivas. A estimativa é colher 3,6 milhões de toneladas. “É uma cultura com rusticidade importante, pois consegue vencer a seca severa enfrentada no Noroeste, onde a mandioca é mais cultivada”, disse o agrônomo Carlos Hugo Godinho.
A nova safra está sendo plantada em cerca de 148 mil hectares, com estimativa de 4,1 milhões de toneladas. “O clima está bom neste momento, com a chuva ajudando tanto no plantio quanto na colheita”, acrescentou Godinho.
BOLETIM – O Deral também divulgou o Boletim de Conjuntura Agropecuária, que traz mais informações sobre a safra paranaense, incluindo a produção de tabaco. O documento também registra análise sobre o preço e a oferta de boi gordo no mercado, e sobre a importação de carne suína industrializada pelo Brasil.
Também traz informações sobre a exportação de ovos e uma explanação a respeito do comportamento dos preços das 12 principais frutas comercializadas na Ceasa em Curitiba. Entre janeiro e outubro, oito – limão taiti, abacate, banana caturra, laranja pera, abacaxi, uva niagara, maçã gala e melão – tiveram os preços elevados, enquanto quatro – melancia, manga tommy atkins, mamão formosa e morango – apontaram redução.
Por - AEN
A Polícia Militar do Paraná (PMPR) apreendeu mais de meia tonelada de maconha sendo transportada em um carro na cidade de Tapira, Noroeste do Paraná, na manhã desta quinta-feira (24). Foram apreendidos cerca de 530 quilos de maconha e mais 22 quilos de skank - variação da cannabis com concentração maior de psicoativos do que a maconha. A apreensão foi feita por uma equipe da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) do 7.º Batalhão da Polícia Militar.
A ocorrência começou por volta das 6h30, quando a equipe da Rotam em patrulhamento pela PR-082 visualizou um sedan preto. O veículo fez o retorno ao avistar a viatura da PMPR, o que gerou desconfiança dos policiais. O carro foi acompanhado pela equipe da Rotam por cerca de 2 quilômetros até que o motorista de 21 anos desembarcou.
Além da droga, o automóvel tinha placas trocadas, as quais não eram compatíveis como número do chassi. O motorista, junto com a droga e o veículo irregular, foram conduzidos para a Delegacia da Polícia Civil da Cidade Gaúcha.
Por - AEN