Paraná tem maior aumento na renda per capita entre estados do Sul, Sudeste, Norte e Centro-Oeste

O Paraná registrou o maior crescimento real no rendimento médio mensal domiciliar per capita entre os estados do Sul, Sudeste, Norte e Centro-Oeste do Brasil, com aumento de 19,2% na comparação entre 2023 e 2024.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) sobre Rendimento de Todas as Fontes, divulgada nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e tabulados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

A média recebida pelos paranaenses passou de R$ 2.046 em 2023 para R$ 2.438 em 2024. As únicas variações maiores na comparação entre os dois anos foram Pernambuco (28,5%), Sergipe (19,9%) e Alagoas (19,5%), no Nordeste, mas com valores recebidos pelos seus cidadãos menores do que do Paraná, variando de R$ 1.317 a R$ 1.436. O crescimento da média brasileira entre um ano e outro foi de 9,3% (de R$ 1.848 para R$ 2.020).

O valor de R$ 2.438 é o maior da série histórica paranaense, segundo o IBGE. Desde 2019, o rendimento médio no Estado cresceu 56,9%, o equivalente a quase R$ 1.000, saltando de R$ 1.554 para os atuais R$ 2.438. O Paraná também subiu uma posição entre os maiores valores recebidos pelos seus cidadãos, saindo de 6º para 5º lugar, atrás apenas do Distrito Federal (R$ 3.276), São Paulo (R$ 2.588), Santa Catarina (R$ 2.544) e Rio Grande do Sul (R$ 2.532).

Outro dado levantado pelo Ipardes é a relação entre o rendimento médio do Brasil em proporção ao rendimento do Paraná. Em 2023, esse índice correspondia a 90,3% do rendimento médio domiciliar per capita do Estado. Já em 2024, caiu para 82,9%, uma vez que o crescimento da renda dos paranaenses foi maior que a média do País. Na prática, o brasileiro recebe 82,9% do rendimento de um paranaense.

Para o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, o significativo crescimento do rendimento domiciliar reflete, em grande medida, o dinamismo do mercado de trabalho do Paraná. “Observamos aumento considerável do número de pessoas empregadas no Estado, em conjunto com uma trajetória ascendente do salário médio”, explica.

O salário médio dos paranaenses também está entre os melhores do Brasil, de acordo com o IBGE. O Estado registrou crescimento de 9,2% do rendimento médio habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas no 4º trimestre de 2024, em comparação a igual período de 2023. A pesquisa apontou para um salário médio de R$ 3.683, já excluída a inflação do período, ou seja, representando os ganhos em termos reais.

BRASIL – O rendimento mensal real domiciliar per capita dos brasileiros chegou a R$ 2.020 em 2024, maior valor da série, com alta de 4,7% ante 2023. A Região Sul apresentou o maior valor (R$ 2.499), e o Nordeste o menor (R$ 1.319).

Segundo o IBGE, os patamares recordes dos principais tipos de rendimentos em 2024 estão associados aos aumentos da população com rendimento, da população com rendimento habitual do trabalho e da população recebendo aposentadoria e pensão. Esses três grupos estão com seus maiores contingentes desde 2012, quando começa a série histórica da PNAD Contínua.

Confira AQUI a tabela com os rendimentos médios per capita recebidos no Paraná e nos demais estados em 2023 e 2024.

 

 

 

 

 

 

 

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 Maio Amarelo: Saúde alerta para impactos dos sinistros de trânsito para o SUS

Durante o Maio Amarelo, mês que mobiliza o País pela segurança viária, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) chama a atenção para os impactos irreversíveis causados pelos sinistros de trânsito, perdas de vidas e incapacidades, o que também gera alto custo para o SUS.

Comumente chamados de acidentes, esses eventos são evitáveis e, por isso, não se enquadram na definição estrita de “acidente”.

Segundo levantamento da Sesa, os sinistros envolvendo motocicletas concentram o maior número de internações. Em 2024, foram 8.007 casos, com investimento de R$ 13,4 milhões. Em 2025, até o momento, já são 573 internações, totalizando R$ 838 mil em despesas. As faixas etárias mais afetadas são adultos entre 30 e 59 anos, seguidos por jovens de 15 a 29 anos.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, reforça que os dados evidenciam a necessidade de ações integradas e contínuas para prevenir a violência no trânsito. “Cada sinistro representa uma vida impactada, uma família abalada e um custo elevado para o sistema público de saúde”, afirma. “A segurança no trânsito é, antes de tudo, uma questão de saúde pública. Estamos comprometidos em salvar vidas e promover uma verdadeira cultura de paz nas ruas e estradas do Paraná. A prevenção e a conscientização são os caminhos mais eficazes para mudar esse cenário”.

Ele destaca, ainda, que os impactos vão além da hospitalização. “Os custos não se limitam às internações hospitalares, mas também envolvem o atendimento pré-hospitalar, cirurgias de emergência e todo o processo de reabilitação física e emocional”, complementa.

MAIO AMARELO – Durante todo o mês, o Governo do Estado promove ações educativas e mobilizações em diversos municípios, com apoio do Programa Vida no Trânsito (PVT). A iniciativa promove intervenções efetivas com foco na redução de mortes e feridos graves, por meio da melhoria da gestão do trânsito, da segurança viária e veicular, do comportamento dos usuários e da resposta dos serviços de emergência.

O programa está presente em 14 municípios paranaenses: Curitiba, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu, Campo Mourão, Cascavel, Francisco Beltrão, Londrina, Maringá, Paranaguá, Paranavaí, Ponta Grossa, Toledo, Araucária e Umuarama. Essas cidades concentram 44% da população do Estado. Em 2024, apresentaram uma taxa de mortalidade por lesões no trânsito de 15,3 por 100 mil habitantes, abaixo da média estadual de 21,7 por 100 mil.

AÇÕES – O Plano Estadual de Saúde (PES) 2024-2027 estabeleceu como meta a redução da taxa de mortalidade por lesões no trânsito para 15,7 por 100 mil habitantes até 2027. Essa meta está alinhada a compromissos nacionais e internacionais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) e o Plano de Ações Estratégicas para Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis do Paraná (Plano de Dant).

Outra iniciativa fundamental é o Plano Estadual de Segurança no Trânsito do Paraná (Petrans 2025–2030), que foi colocado em consulta pública em 5 de maio. O plano adota uma abordagem abrangente e integrada, com foco na estratégia Visão Zero, que busca eliminar mortes e lesões graves no trânsito.

Entre os destaques do Petrans estão as ações baseadas em análise de dados, identificação de fatores de risco e promoção de uma mobilidade mais segura e sustentável para todos os usuários da via.

 

 

 

 

 

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 Dia das Mães: Procon-PR dá dicas para não ter surpresas na compras de presentes

A Secretaria da Justiça e Cidadania do Paraná (Seju), por meio da Coordenação Estadual de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon-PR), orienta os consumidores para as compras do Dia das Mães, comemorado neste domingo, 11 de maio.

O primeiro passo é elaborar uma lista com os possíveis presentes e, após fazer a sua escolha, o consumidor deve pesquisar preços e concorrentes. Isso evita surpresas desagradáveis e endividamento. O consumidor não pode esquecer de pedir a nota fiscal, ficar atento à veracidade das ofertas e promoções, quais as possibilidades de troca e aos prazos de garantia. Bens não duráveis, como alimentos e cosméticos, têm um prazo de 30 dias, já os bens duráveis (calçados, roupas, bolsas) têm um prazo de 90 dias.

O consumidor deve estar ciente de que a loja só é obrigada a efetuar a substituição em caso de defeitos na mercadoria. Quando o problema for, por exemplo, o tamanho que não ficou adequado, a cor ou modelo que não agradou, o estabelecimento só é obrigado a trocar o produto se tiver se comprometido no momento da compra - tal compromisso deve constar por escrito, seja na etiqueta do produto, na nota fiscal ou em qualquer outro documento que comprove o que foi prometido e quais as condições para se obter a troca como, por exemplo, o prazo.

Para exercer o direito de troca, é importante que o consumidor mantenha a etiqueta do produto e guarde a nota fiscal.

Se a escolha for por eletrônicos ou eletrodomésticos, é obrigatória a entrega de manual, com as instruções em português, para que se entenda como usar o produto. O ideal é que, na hora da compra, seja solicitado um teste do aparelho, para avaliar se os recursos tecnológicos estão funcionando. É importante ainda que o consumidor sempre exija nota fiscal, manual, termo de garantia e a relação das assistências técnicas autorizadas.

Com o aumento da demanda por flores nessa época, a sugestão é que se esteja atento às condições e à procedência das mesmas, se há taxa de entrega, quais os tipos de embalagens e estilos do arranjo disponíveis, pois esses itens fazem diferença no preço final. As cestas de café da manhã também são muito pedidas. O recomendado é adquiri-las de empresas ou pessoas conhecidas. Os produtos embalados, mesmo que não estejam na embalagem original, precisam ter etiquetas com todas as informações obrigatórias, tais como composição e prazo de validade.

"É nossa responsabilidade sempre buscar orientar os consumidores a evitar o superendividamento, riscos de fraudes e outros prejuízos que podem ocorrer em datas comemorativas”, afirma o secretário Santin Roveda.

Segundo a coordenadora do Procon-PR, Claudia Silvano, ao sair às compras o consumidor deve ter uma definição do que pretende adquirir e quanto pretende gastar, levando em conta as condições de pagamento e os juros em caso de parcelamento.

“Se a compra for realizada de maneira virtual deve-se ficar atento à segurança, pesquisando a idoneidade da empresa e relatos de consumidores na própria internet ou através dos registros de queixas nos órgãos de defesa do consumidor”, enfatiza Cláudia. "Na aquisição de roupas e calçados o consumidor deve estar atento às informações contidas na etiqueta (composição do tecido, tamanho, período de trocas, entre outros)".

 

 

 

 

 

 

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 Paraná concentra 5 das 10 cidades mais desenvolvidas do Brasil, aponta estudo da Firjan

Das 10 cidades mais desenvolvidas do País, cinco são no Paraná, de acordo com o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e divulgado nesta quinta-feira (8).

Curitiba, Maringá, Toledo, Marechal Cândido Rondon e Francisco Beltrão conquistaram as maiores notas do Estado e aparecem junto a outros cinco municípios paulistas no topo do ranking nacional.

O IFDM avaliou mais de 5 mil cidades brasileiras sob três perspectivas: emprego e renda, saúde e educação. Eles são divididos em quatro níveis de desenvolvimento socioeconômico: crítico (0 a 0,4), baixo (0,4 a 0,6), moderado (0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o município. Os índices têm como base o ano de 2023, a partir da análise de dados oficiais.

Curitiba aparece na 3ª colocação geral e em 1.º lugar entre as capitais brasileiras, com IFDM de 0,8855, mantendo a liderança e com crescimento de 8,8% em relação ao levantamento de 2013. A Capita lidera em todas as áreas analisadas no recorte com as outras 26 capitais, com nota 1 em emprego e renda; 0,8394 em educação e 0,8171 em saúde, a única com índices acima de 0,8 nas duas últimas áreas.

Em 4º lugar no ranking nacional aparece Maringá, no Noroeste do Estado, com índice de 0,8814. Melhor lugar para se viver no Brasil, segundo ranking da consultoria Macroplan Analytics de 2024, a cidade canção alcançou as notas 1 no quesito emprego e renda, 0,8452 em educação e 0,7991 em saúde. Em nível estadual, ocupa a 2ª colocação.

Toledo (6.º) e Marechal Cândido Rondon (7.º), ambas no Oeste paranaense, aparecem com notas 0,8763 e 0,8751, respectivamente. No caso da primeira, as notas do IFDM foram de 0,9933 para emprego e renda, 0,8386 na educação e 0,7970 em saúde. Já Marechal Cândido Rondon conquistou 0,9862 no quesito emprego e renda, 0,8202 em educação e 0,8188 na área da saúde.

Fecha a lista de representantes paranaenses no top 10 Francisco Beltrão, no Sudoeste do Estado, em 9.º lugar no ranking nacional. A cidade registrou índice geral de 0,8742, sendo 0,9599 na área de emprego e renda, 0,8472 na educação e 0,8156 no quesito saúde.

“Para nós é motivo de orgulho termos cinco das 10 cidades mais desenvolvidas do Brasil, o que demonstra que estamos no caminho certo. Estamos batendo recordes na geração de emprego para a nossa gente, conquistamos a melhor educação do Brasil, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, e temos feito grandes investimentos para descentralizar a saúde no Estado”, destaca o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

“Temos diversos programas estaduais que ajudam no desenvolvimento dos municípios paranaenses, como o Asfalto Novo, Vida Nova, que leva não só asfalto, calçada e galerias pluviais, mas também dignidade para as pessoas, temos também o Ilumina Paraná, para modernização da iluminação pública com LED, e investimentos em infraestrutura de estradas rurais e rodovias espalhadas pelo Estado”, acrescenta o governador.

PARANÁ — O Paraná também aparece entre os estados com o maior número de cidades com IFDM moderado e alto. Segundo a Firjan, 98,3% da população paranaense vive em cidades com índices alto (48,3%) e moderado (50,1%), o que representa cerca de 11,6 milhões de pessoas, de um total de aproximadamente 11,8 milhões de paranaenses.

Apenas 1,7% está em cidades com nível baixo de desenvolvimento (194 mil pessoas). Não há população vivendo em locais classificados como críticas no Paraná. Dos 500 maiores índices em todo o Brasil, 17,8% (71 municípios) estão no Estado.

A Firjan também realizou uma análise específica do Paraná, em que aponta que 9,3% dos municípios atingiram alto desenvolvimento, o dobro da proporção nacional (4,6%), e 85,5% registraram índice moderado. Apenas 5,3% apresentaram baixo desenvolvimento e nenhuma registrou desenvolvimento crítico.

Na comparação com 2013, o IFDM médio das cidades do Estado passou de 0,5717 para 0,7055 em 2023, avanço de 23,4% em dez anos. O Estado possui o terceiro maior IFDM dentre os 26 estados brasileiros, acima da média nacional, de 0,6067, e atrás somente de São Paulo e Santa Catarina. O principal fator para a evolução foi a educação, que registrou alta de 37,2%, seguido por saúde (+27,9%) e emprego e renda (+8,9%). Dos 399 municípios, 395 evoluíram na comparação com 2013.

Confira AQUI a tabela com todos os municípios do Paraná e AQUI a análise regionalizada feita pela Firjan.

 

 

 

 

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