Paraná tem em julho o 2º melhor resultado do ano em contratações via Rede Sine

O Paraná alcançou em julho de 2025 o 2º melhor resultado do ano em contratações com a intermediação das Agências do Trabalhador. De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego, foram 16.170 trabalhadores colocados no mercado formal via Sistema Nacional de Emprego (Sine), um aumento de 11% em relação a julho de 2024, quando foram registradas 14.612 contratações via esse sistema. O melhor resultado do ano foi em fevereiro, com 16.690.

O avanço representa um marco importante na política pública de empregabilidade do Estado. O novo salto de desempenho é atribuído a uma série de medidas estratégicas adotadas pelo Governo do Paraná, entre elas, os investimentos em estrutura e equipamentos nas Agências do Trabalhador e qualificação profissional nas 218 unidades da rede no Estado.

Em maio de 2025, o Governo anunciou um pacote de mais de R$ 12 milhões para a revitalização física das Agências do Trabalhador, voltado à modernização do Sistema Sine/PR. Os recursos, oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), foram destinados à compra de equipamentos, mobiliário e infraestrutura, além da ampliação da oferta de cursos gratuitos em mais de 300 municípios paranaenses.

Outro fator decisivo para os bons resultados é o investimento na capacitação técnica das equipes que atuam nas agências. Desde o início do ano, a Secretaria tem promovido formações voltadas a gerentes e servidores da rede, em parceria com a Escola de Gestão do Paraná.

Os treinamentos abrangem desde a operação do sistema de intermediação até temas como seguro-desemprego, atendimento ao cidadão e políticas ativas de emprego. Essa iniciativa tem apresentado impacto direto na eficiência e produtividade das unidades.

Além da estrutura física e da equipe técnica, o Governo do Estado também enfatiza programas gratuitos de qualificação profissional dos trabalhadores, como o Qualifica Paraná, que oferece cursos presenciais e online em diversas áreas, com direito a bolsa-auxílio de até R$ 1.008 para estudantes em situação de vulnerabilidade.

Para o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo, os números de julho comprovam a efetividade dessas ações. “Esse aumento de 11% não é apenas uma estatística. Ele reflete um esforço coletivo, baseado em planejamento, investimento e escuta da população”, afirma. “Estamos falando de milhares de pessoas que conseguiram acesso ao trabalho formal com dignidade e apoio do poder público. Isso nos mostra que estamos no caminho certo”.

MERCADO DE TRABALHO – O Paraná alcançou em junho de 2025 a marca de 3.313.368 pessoas com emprego formal, segundo o relatório mais recente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). É a maior marca da história na nova formatação de controle do Ministério do Trabalho, implementada em 2020. Também é o maior resultado da região Sul, na frente de Rio Grande do Sul (2.910.184) e Santa Catarina (2.649.067), e o quarto maior do Brasil, atrás de São Paulo (14.667.290), Minas Gerais (5.059.493) e Rio de Janeiro (3.942.630).

O Paraná vem evoluindo nesse indicador do mercado formal de trabalho desde janeiro de 2020 e chegou a junho de 2025 com crescimento no estoque superior às outras grandes economias do Brasil. A evolução paranaense foi de 22,9% (de 2.694.877 para 3.313.368), acima de Minas Gerais - de 4.138.300 para 5.059.493 - 22,2%, São Paulo - de 12.305.991 para 14.667.290 - 19,1%, Rio de Janeiro - de 3.347.118 para 3.942.630 - 17,7% e Rio Grande do Sul - de 2.534.481 para 2.910.184 - 14,8%.

 

 

 

 

 

 

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 Governo do Estado entrega mais 1.162 óculos para alunos da rede pública em 14 cidades

O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), entregou nesta quarta e quinta-feira (06 e 07) mais 1.162 óculos a estudantes da rede pública em 14 municípios paranaenses.

A ação integra o Programa Bons Olhos Paraná, que busca garantir melhores condições de aprendizagem e qualidade de vida para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade por meio do acesso gratuito a exames oftalmológicos e a distribuição de óculos de grau.

A iniciativa é financiada com recursos do Fundo para a Infância e Adolescência (FIA), deliberados pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca/PR).

Nesta etapa, foram contemplados estudantes dos municípios de Wenceslau Braz (241), São José da Boa Vista (67), Santana do Itararé (93), Salto do Itararé (47), Tomazina (87), Pinhalão (45), Jaboti (76) e Japira (25), na quarta-feira. Na quinta, alunos de Sapopema (87), São Jerônimo da Serra (78), Congonhinhas (79), Ribeirão do Pinhal (179), Jundiaí do Sul (18) e Santa Amélia (40) receberam os óculos.

Com estas entregas, o Paraná já contabiliza um total de 3.086 óculos distribuídos desde o início do programa. O Bons Olhos Paraná visa atender 67 mil crianças e adolescentes de 6 a 17 anos e prevê um investimento de R$ 5,5 milhões, com a entrega de mais de 10 mil óculos a estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental de 93 municípios. Os alunos passam por triagens e consultas oftalmológicas gratuitas realizadas previamente nas escolas.

Os óculos contam com lentes antirreflexo e armações de acetato, que garantem conforto e qualidade. A ação vai além da correção de problemas visuais: também atua na prevenção de doenças oculares, contribuindo para o desempenho escolar e a inclusão social.

“O Programa Bons Olhos Paraná é mais do que uma política pública de saúde. Ele devolve dignidade, autonomia e qualidade de vida para alunos que muitas vezes têm seus estudos comprometidos por não enxergar bem”, destacou o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, que acompanhou as entregas.

Para a diretora da Divisão de Educação da Secretaria Municipal de Educação de São José da Boa Vista, Diana Maria Picon Campos, o impacto do programa é visível nas escolas e na vida das crianças.

“O Bons Olhos é um sucesso. Muitas crianças, já com 9 ou 10 anos, nunca tinham feito nenhum tipo de exame de vista. Algumas descobriram problemas sérios, mas hoje receberam os óculos e já conseguem enxergar melhor. Tivemos dois casos que foram encaminhados ao sistema de saúde, pois precisarão de mais intervenções. É um programa ágil, importante, um investimento que não pode faltar”, afirmou.

Carlos Gabriel da Silva, 10 anos, filho da moradora de São Jerônimo da Serra Alessandra Aparecida da Silva, lavradora de 34 anos, foi um dos beneficiados. Ela conta como o Programa Bons Olhos Paraná fez a diferença na vida dele. “Eu não sabia que ele precisava usar óculos. Esse programa é muito bom para as crianças e contribui para o desenvolvimento delas na escola”, disse.

 

 

 

 

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 Secretaria da Saúde inicia nova fase de qualificação das salas de vacinas

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) encerrou nesta quinta-feira (7) a etapa presencial de capacitação de profissionais voltada à qualificação das salas de vacinação em todo o Estado. As oficinas foram realizadas em Curitiba e Guarapuava (Macrorregião Leste), Londrina (Macro Norte), Maringá (Macro Noroeste) e Foz do Iguaçu (Macro Oeste), com a participação de aproximadamente 350 profissionais.

Entre os participantes estavam coordenadores de imunização e da Atenção Primária. Eles têm agora a missão de multiplicar o conhecimento adquirido junto aos cerca de 2 mil trabalhadores que atuam diretamente nas salas de vacina. Para isso, a Sesa se prepara para iniciar, em setembro, uma nova etapa de qualificação, com oficinas nas 22 Regionais de Saúde, em parceria com os 399 municípios paranaenses.

O objetivo é fortalecer a atuação dos trabalhadores da imunização e assegurar o cumprimento das diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI) nas 1.850 salas de vacina em funcionamento no Paraná. “Queremos qualificar ainda mais o trabalho dos vacinadores e vacinadoras do Estado, garantindo que a aplicação dos imunizantes seja feita sempre dentro do protocolo, proporcionando mais segurança aos pacientes”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

NA PRÁTICA – As oficinas são parte de uma estratégia de fortalecimento das ações de imunização adotadas pela Sesa diante dos desafios impostos pela queda nas coberturas vacinais. A capacitação busca padronizar os fluxos e procedimentos nas salas de vacina, além de atualizar os profissionais sobre mudanças no calendário vacinal e nos protocolos do Ministério da Saúde.

Além do conteúdo técnico, os encontros também foram espaços para troca de experiências entre os municípios, com debates sobre boas práticas, desafios locais e estratégias de mobilização da população. A expectativa é que esse processo formativo contribua não apenas para a melhoria da rotina nas unidades de saúde, mas também para retomada da confiança da população na vacinação.

“Com essa nova etapa prevista, reforçamos nosso compromisso com a qualidade da imunização em todo o Paraná. A descentralização da capacitação permitirá atingir diretamente os profissionais da ponta, garantindo que a orientação chegue às salas de vacina de forma prática, eficaz e adaptada à realidade de cada região”, acrescentou o secretário.

COBERTURAS – Neste ano, as coberturas vacinais no Paraná são de: 100,73% para BCG, Hepatite B em menores de 30 dias com 91,51%, VIP com 84,09%, Febre Amarela com 81,01%, Pneumo 10 com 83,06%, Meningo C com 83,95%, Pentavalente com 84,61%, Rotavírus com 82,83%, Hepatite A com 83,39%, DTP com 80,07%, Tríplice Viral 1ª dose com 93,44%, Tríplice Viral 2ª dose com 79,82% e Varicela com 76,16%.

Paralelamente às vacinas de rotina, ocorre a imunização contra a gripe e contra a Covid-19. Na vacinação contra a Influenza, o Estado segue com a segunda maior cobertura do país, com 53,13%, atrás do Piauí com 56,53%.

 

 

 

 

 

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 Um semestre sem celular: novas atividades aproximam alunos e refletem na aprendizagem

Um semestre depois do início da proibição por lei federal do uso de celulares nas escolas os reflexos já são sentidos pelas equipes pedagógicas, que passaram a adotar medidas educativas para substituir os equipamentos eletrônicos, especialmente nos horários dos intervalos.

“Aqui no colégio, a gente costumava lidar com, no mínimo, três crises de ansiedade em alunos por mês. Em 2025, com a proibição do celular, nem me lembro a última vez que algum aluno apresentou esse quadro”, conta Simone Regina Buzato, diretora do Colégio Estadual Professora Jaci Real Prado de Oliveira, de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba. 

O fortalecimento emocional dos estudantes foi apenas um entre os muitos fatores benéficos observados no dia a dia das instituições de ensino. “Visitei algumas escolas ao longo do semestre, conversei com as equipes e com alguns pais de alunos e a avaliação de todos é bem positiva”, diz o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. “Defendemos o uso do aparelho para fins pedagógicos, sempre sob a supervisão do professor, e percebendo o quanto a rotina das nossas escolas está mudando sem a utilização para fins recreativos. Estamos felizes com a medida”.  

No Paraná, uma Instrução Normativa da Secretaria da Educação, publicada antes mesmo da legislação federal entrar em vigor, norteou as diretrizes da utilização da ferramenta, como as formas de recolhimento definidas por cada escola e também as sanções, se fossem necessárias.

“Pensamos que teríamos mais problemas, mas não temos tido reclamação pela falta do celular. Claro que sempre vai ter um ou outro aluno que quer burlar o sistema. Mas as coisas estão indo bem”, diz a chefe do Núcleo de Normatização Escolar da Seed, Telma Luzio. “Tudo é uma questão de tempo e adaptação”. 

INTERVALOS DANÇANTES E COLORIDOS – As escolas não têm medido esforços para preencher a ausência das telas no dia a dia, principalmente no período do recreio. Em Astorga, no Norte do Estado, por exemplo, no Colégio Estadual Governador Adolpho Oliveira Franco, a direção adquiriu os populares “Bobbie Goods", os livros de colorir, e distribuiu para os estudantes do Ensino Fundamental.

Os intervalos dos alunos do Ensino Médio ficaram mais dançantes. O grêmio estudantil, que também ressurgiu na instituição neste ano, passou a montar coreografias em grupos com ritmos dos anos 1980 e 1990. “Distrai muito a cabeça e a gente ainda se movimenta. Está sendo muito bacana”, diz Pedro Henrique Meira Simões, de 12 anos, do 8º ano

LIVROS, JOGOS E CROCHÊ – Outra novidade que está se espalhando por diversos colégios ao longo de 2025 são os cantinhos de leitura. “Já terminei um livro de 200 páginas e estou acabando outro de 500 páginas", celebra Juliana Linhares, 14 anos. “Se eu tivesse com o celular nas mãos, eu acho que não teria conseguido”, afirma a estudante do 9º ano. Somam-se aos livros, as mesas de pingue-pongue, as paredes de escalada, camas elásticas, os campeonatos de xadrez e de jogos de tabuleiro, os gibis, e até atividades mais inusitadas, como o crochê.

“Esse resgate dos ensinamentos que vêm das nossas avós é muito importante graças a esse movimento de preencher o tempo dos alunos que antes era ocupado pelas telas”, diz a diretora Rosana Elisa Hoffmann Rocha, do Colégio Estadual Algacyr Maeder, em Curitiba. Por lá, às terças e quintas-feiras alunos e alunas de todas as séries participam do projeto, de onde têm surgido principalmente pulseiras para enfeitar e presentear. 

Mais analógicos que nunca, os jogos ganham cada dia mais espaço entre os alunos da rede estadual. Para isso, bastam tabuleiros, cartas de baralho, dados e outros tipos de peças. “Os que mais fazem sucesso com os menores são os de detetive, para descobrir a identidade secreta dos demais jogadores", conta Henrique  Bueno Bresciani, professor de História e Projeto de Vida do Colégio Estadual José de Anchieta, em Londrina, no Norte do Paraná. 

"E entre os alunos do Ensino Médio, a preferência é pelos jogos que estimulam a criatividade, o raciocínio lógico e a colaboração entre os jogadores, não apenas para vencer um ao outro, mas para ganhar do próprio tabuleiro, os chamados jogos colaborativos”, acrescenta o docente.

MAIS INTERAÇÃO – Mais do que jogar, dançar, brincar, ler ou fazer trabalhos manuais, a ausência do celular dentro das escolas trouxe alguns componentes que andavam fora de moda entre os alunos: as relações interpessoais, o olho no olho, a concentração e, como consequência, a melhor aprendizagem.

“Nossa percepção é que eles começaram a interagir mais durante o recreio, começaram a conversar mais com os colegas, e a prestar um pouco mais de atenção em sala de aula também. Tudo isso foi favorecendo a aprendizagem, mas eu destaco principalmente o fortalecimento das relações uns com os outros e com os professores e os outros funcionários”, resume a diretora do Colégio Governador Adolpho de Oliveira Franco, em Astorga, Marli de Marco. 

“Nenhuma mudança é fácil e contamos também com a parceria das famílias”, reitera o secretário Roni Miranda. “É preciso alertar sempre que o celular pode e deve ser usado somente como ferramenta de estratégia pedagógica e que a interação com os colegas é fundamental no recreio, até como ponto de equilíbrio para resguardar a saúde mental dos estudantes”.

 

 

 

 

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 Mercado formal de trabalho do Paraná cresce acima das principais economias do Brasil

O Paraná alcançou em junho de 2025 a marca de 3.313.368 pessoas com emprego formal, segundo o relatório mais recente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

É a maior marca da história na nova formatação de controle do Ministério do Trabalho, implementada em 2020. Também é o maior resultado da região Sul, na frente de Rio Grande do Sul (2.910.184) e Santa Catarina (2.649.067), e o quarto maior do Brasil, atrás de São Paulo (14.667.290), Minas Gerais (5.059.493) e Rio de Janeiro (3.942.630).

O Paraná vem evoluindo nesse indicador do mercado formal de trabalho desde janeiro de 2020 e chegou a junho de 2025 com crescimento no estoque superior às outras grandes economias do Brasil. A evolução paranaense foi de 22,9% (de 2.694.877 para 3.313.368), acima de Minas Gerais - de 4.138.300 para 5.059.493 - 22,2%, São Paulo - de 12.305.991 para 14.667.290 - 19,1%, Rio de Janeiro - de 3.347.118 para 3.942.630 - 17,7% e Rio Grande do Sul - de 2.534.481 para 2.910.184 - 14,8%.

Dois marcos importantes desse período foram que a diferença para o Rio de Janeiro, terceiro colocado, diminuiu ao longo dos últimos cinco anos, ao mesmo tempo em que a diferença com o Rio Grande do Sul, quarto colocado, aumentou. Atualmente essa diferença é 629.262 para o Rio de Janeiro, 22.979 a menos do que o começo da série, e de 403.184 para o Rio Grande do Sul, 242.788 a mais, o que significa que o Paraná produziu uma Colombo a mais em novos empregos.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior comemora os bons resultados. "Alcançamos o posto de quarta maior economia, com o PIB crescendo acima da média nacional, e pleno emprego no mercado de trabalho. Conseguimos atrair R$ 300 bilhões em investimentos privados nos últimos anos e isso teve impacto positivo sobre todas as cadeias, do campo à indústria", afirmou. "Conseguimos crescer de maneira organizada aliando grandes investimentos públicos em infraestrutura e apostando nas virtudes dos nossos municípios".

Em janeiro de 2020, pouco antes da chegada da pandemia de Covid-19, eram 2.694.877 empregos formais no Paraná no Caged, com uma diferença pequena para o Rio Grande do Sul (2.534.481), de 160.396. Em relação ao Rio de Janeiro, que tinha 3.347.118 naquele mesmo mês, a diferença era de 652.241.

O estoque de empregos do Paraná entrou num ritmo mais acelerado a partir da retomada da economia com a vacinação contra o coronavírus, em 2021. Em dezembro daquele ano o estoque de empregos do Paraná alcançou a marca de 2.885.879. Em dezembro de 2022, com a volta da normalidade econômica, já eram 3.004.274 – o Estado ultrapassou a marca de 3 milhões em agosto daquele ano.

Em dezembro de 2023 eram 3.091.401 empregos formais no Paraná e em dezembro de 2024, 3.219.149, com salto de 3% até junho deste ano e os atuais 3.313.368 postos. Os números atuais do Paraná no mercado de trabalho são maiores do que a soma de todos os estados da região Norte (2.447.994) ou 40% do total de todos o estoque atual da região Nordeste (8.107.703).

PERFIL DOS EMPREGOS – De acordo com o Caged, o Paraná tem 1.439.492 empregos formais ativos no setor de serviços, 811.162 na indústria, 759.993 no comércio, 182.339 na construção civil e 120.372 no agronegócio. Os segmentos que mais ganharam mão de obra nos últimos cinco anos foram serviços (293.689 a mais em relação aos 1.145.803 de 2020), indústria (131.915 a mais em relação aos 679.247 de 2020), comércio (120.987 a mais em relação aos 639.006 de 2020) e construção (55.084 a mais relação aos 127.255 de 2020).

Nos dados mais detalhados, os mercados que mais empregam são indústria de transformação (776.273), atividades ligadas a informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (647.650) e comércio varejista (497.625).

DADOS DE JUNHO DO CAGED – O Paraná encerrou o primeiro semestre de 2025 com 94.219 novas vagas de trabalho com carteira assinada, o que coloca o Estado como o terceiro maior gerador de empregos do Brasil no ano, até o momento. O saldo de empregos do Paraná é o resultado de 1.085.555 admissões e de 991.336 demissões. O desempenho foi o melhor da região Sul, à frente de Santa Catarina (80.381) e Rio Grande do Sul (76.368), ficando atrás apenas do saldo de São Paulo (349.904) e de Minas Gerais (149.282) no mesmo período.

Nos seis primeiros meses deste ano no Paraná, o setor de serviços foi o que mais contratou, com 50.434 novos postos de trabalho gerados. Com 21.610 vagas, a indústria teve o segundo melhor resultado, seguida pelo comércio (10.902 vagas), a construção civil (9.034) e a agropecuária (2.219).

INDICADORES DO IBGE – Esse resultado mensurado mensalmente no Caged ajuda o Paraná a alcançar bons indicadores em outras análises, entre elas a menor taxa de desemprego da história recente. O Paraná registrou o melhor 1º trimestre da série histórica na taxa de desocupação em 2024, com 4%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É a 4º menor taxa de desempregados do Brasil no trimestre pesquisado, atrás apenas de Santa Catarina (3%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%) e empatado com Espírito Santo (4%) e Mato Grosso do Sul (4%).

Até então, o melhor 1º trimestre paranaense era de 2024, com taxa de 4,8%, índice que já vinha reduzindo desde o 1º trimestre de 2021 (9,4%), durante o início da vacinação da pandemia. No ano seguinte, em 2022, o índice do 1º trimestre foi de 6,8% e, em 2023, de 5,4% no mesmo período.

O IBGE também aponta que o Paraná alcançou a maior taxa de pessoas com trabalho da série histórica da PNAD Contínua, com 6,156 milhões de pessoas ocupadas, seja como empregado, empregador, por conta própria ou trabalhador familiar auxiliar. São 20 mil pessoas ocupadas a mais em relação ao 4º trimestre de 2024, quando eram 6,136 milhões.

O Estado rompeu a barreira de mais de 6 milhões de pessoas ocupadas no 1º trimestre de 2024 e vem crescendo a cada trimestre desde então. O número de pessoas em atividade no Paraná é o 5º maior do País, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, todos estados mais populosos.

Crescimento percentual do estoque de empregos entre janeiro de 2020 e junho de 2025, segundo o Caged:

Paraná - de 2.694.877 para 3.313.368 - 22,9%

Minas Gerais - de 4.138.300 para 5.059.493 - 22,2%

São Paulo - de 12.305.991 para 14.667.290 - 19,1%

Rio de Janeiro - de 3.347.118 para 3.942.630 - 17,7%

Rio Grande do Sul - de 2.534.481 para 2.910.184 - 14,8%

Os dados do estoque de todos os estados pode ser consultado AQUI .

 

 

 

 

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 Comércio do Paraná cresce acima da média nacional e tem a 3ª maior receita bruta do Brasil

O comércio paranaense teve a terceira maior receita bruta do Brasil em 2023, de acordo com os dados da Pesquisa Anual do Comércio (PAC), divulgados nesta quinta-feira (7) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ao todo, o setor movimentou R$ 620 bilhões ao longo do ano, com crescimento de 7,5% em relação a 2022, aumento superior à média nacional, que foi de 7,3%.

O Paraná ficou atrás apenas de São Paulo (R$ 2,2 trilhões) e Minas Gerais (R$ 767 bilhões), que são os dois estados mais populosos do Brasil. Logo na sequência, atrás do Paraná, ficaram Rio Grande do Sul (R$ 499 bilhões), Santa Catarina (R$ 490 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 479 bilhões).

Com esta marca, a representatividade do Estado na receita bruta de revenda do País atingiu 8,1%. Na Região Sul, o Paraná lidera com folga, concentrando 38,5% de toda a movimentação comercial, enquanto o comércio do Rio Grande do Sul representou 31% da movimentação regional, e de Santa Catarina foi de 30,5%.

O comércio por atacado foi o principal motor da atividade econômica no Estado, respondendo por 55,2% da receita bruta, seguido pelo varejo (36,3%) e pelo segmento de veículos, peças e motocicletas (8,5%).

EMPREGOS – A pesquisa mostra que o setor comercial paranaense empregava, em 2023, mais de 809 mil pessoas com carteira assinada, o que representa um crescimento de 4,7% no número de trabalhadores em comparação com o ano anterior, quando 773 mil pessoas trabalhavam na área. O aumento paranaense é praticamente o dobro do crescimento registrado pelo Brasil, que foi de 2,6%. Em todo o País, 10,5 milhões de pessoas trabalham no comércio.

Em números absolutos, o Paraná é o quarto Estado com maior número de trabalhadores no comércio em todo o Brasil, atrás de São Paulo (3 milhões), Minas Gerais (1,1 milhão) e Rio de Janeiro (822 mil), e à frente de Rio Grande do Sul (728 mil), Santa Catarina (576 mil) e Bahia (500 mil).

Ao longo do ano, estes trabalhadores receberam um total de R$ 27 bilhões em salários, que é o terceiro maior volume do Brasil, atrás apenas de São Paulo (R$ 125 bilhões) e Minas Gerais (R$ 31 bilhões). Na sequência ficaram Rio Grande do Sul (R$ 25 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 25 bilhões) e Santa Catarina R$ 20 bilhões).

O comércio varejista paranaense concentrou a maior parte da mão de obra, com 554.181 postos (68,4%), seguido pelo atacado, com 169.307 (20,9%), e o comércio de veículos, peças e motocicletas, com 86.380 trabalhadores (10,7%).

EMPRESAS – A pesquisa também aponta que em 2023 o Paraná encerrou o ano com 141.581 unidades, um aumento de 2,1% em relação a 2022. É o maior número de estabelecimentos desde 2015, revertendo uma tendência de queda registrada ao longo da última década.

A maior parte das empresas do comércio local estava enquadrada no grupo varejista, que possuía 101.641 unidades, representando 71,8% do total. O comércio por atacado somou 23.508 unidades comerciais (16,6%), seguido pelo comércio de veículos, peças e motocicletas, com 16.432 empresas (11,6%).

BRASIL – O levantamento mostrou que em 2023 o Brasil contava com 1,7 milhão de unidades locais. A pesquisa também mostra uma tendência de transformação no perfil do setor, com destaque para o crescimento do comércio eletrônico – entre 2019 e 2023, o número de empresas que venderam pela internet praticamente dobrou, passando de 1,9 mil para 3,7 mil.

Realizada anualmente pelo IBGE desde 1996, a Pesquisa Anual de Comércio (PAC) é a principal fonte de estatísticas estruturais sobre o setor comercial brasileiro. Os dados completos podem ser acessados pelo SIDRA, banco de dados do IBGE.

 

 

 

 

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