O Governo do Estado vai encaminhar para a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) projeto de lei para isentar os proprietários de motocicletas de até 170 cilindradas de pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Pela proposta, assinada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, essas motos já não precisariam pagar o imposto a partir de janeiro de 2025. Ao todo, mais de 732 mil veículos serão beneficiados, o que representa cerca de 77% de toda a frota tributável de motocicletas do Estado.
Pela proposta do Governo e da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), todas as motocicletas de até 170 cilindradas deixarão de pagar IPVA, independente do ano de fabricação. Atualmente, a isenção é válida apenas para motos abaixo de 125 cilindradas com mais de 10 anos de idade.
De acordo com dados da Receita Estadual, a média do imposto cobrado desses proprietários é de R$ 474. Valor que, segundo o governador, fará diferença para os proprietários. "Com esse dinheiro que seria para pagar o IPVA, o proprietário de motos até 170 cilindradas vai poder comprar um presente para o filho, usar no seu dia a dia, ou mesmo para pagar a prestação do financiamento ou do consórcio da sua moto”, afirma o governador Ratinho Junior.
O governador explica ainda que a decisão vem justamente como uma forma de valorizar e fortalecer os motoboys e entregadores de todo o Paraná, profissionais que ajudam a movimentar a economia do Estado. “São profissionais que geram emprego e renda, ajudando o nosso Estado a crescer”, destaca.
Para o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, a isenção é uma ação importante para a economia dos paranaenses. “Essa é uma decisão importante para manter a renda na mão do cidadão”, diz. “Graças à ação do Governo do Paraná, as famílias vão ver o dinheiro sobrar e vão poder usá-lo com alimentação, lazer ou com uma viagem — ou seja, movimentando ainda mais a economia do Estado”.
por - AEN
Três pessoas morreram e uma ficou encarcerada dentro de carro em acidente contra carreta bitrem na PR-158, em Chopinzinho, no sudoeste do Paraná, na tarde desta sexta-feira (18).
De acordo com a Rádio Nossa FM, os veículos se envolveram em uma batida frontal e o caminhoneiro não se feriu. Os ocupantes do carro que não resistiriam aos ferimentos eram moradores de Saudade do Iguaçu (PR).
Os militares do Corpo de Bombeiros e socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram mobilizados ao local da ocorrência.
Por - Catve
Após a confirmação de oito casos de sarampo na província de Río Negro, Argentina, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), emitiu um alerta de risco.
O objetivo é reforçar a vigilância e intensificar as medidas de prevenção em todo o Estado. Embora o Paraná não tenha registrado casos recentes da doença, a proximidade com a área afetada e o fluxo constante de pessoas entre os dois países aumentam o risco de importação do vírus.
O Brasil recebeu a certificação de eliminação do sarampo em 2016. No entanto, devido ao grande fluxo migratório e às baixas coberturas vacinais, o vírus voltou a circular entre 2018 e 2022, fazendo com que, em 2019, o país registrasse 21.704 casos confirmados, perdendo a certificação. Neste ano, até o momento, o Brasil contabiliza dois casos importados: um no Rio Grande do Sul, proveniente do Paquistão, e outro em Minas Gerais, com origem na Inglaterra.
No Paraná, entre agosto de 2019 e junho de 2020, foram registrados 2.081 casos de sarampo, sendo o último confirmado em junho de 2020. Desde então, o Estado não confirmou novos casos da doença.
O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida de forma direta por secreções liberadas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. As partículas virais podem permanecer suspensas no ar por várias horas, o que aumenta o poder de contágio.
A vacina é a principal forma de prevenir o sarampo. Os imunizantes que protegem contra a doença são a tríplice viral (que previne sarampo, caxumba e rubéola) e a tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Ambas as vacinas são oferecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo que a primeira é indicada para a população de 12 meses a 59 anos, enquanto a tetraviral é ofertada aos 15 meses de idade, conforme orientação do Programa Nacional de Imunização (PNI).
“A fácil transmissão da doença é preocupante, por isso voltamos a falar sobre a importância da vacinação. Essa é a única maneira efetiva de prevenção. É fundamental garantir que o maior número de pessoas seja imunizado para que o bloqueio da circulação do vírus seja realmente eficaz”, explicou o secretário de Saúde, César Neves.
ESQUEMA VACINAL - O esquema vacinal completo prevê duas doses para pessoas até 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Nas crianças, a vacinação ocorre aos 12 e 15 meses de idade. Profissionais de saúde, independentemente da idade, devem receber duas doses. No Paraná, a cobertura vacinal para a primeira dose, aplicada em crianças de um ano, é de 95,72%.
" Alcançamos a meta de 95% de cobertura vacinal estabelecida pelo Ministério da Saúde, mas, para garantir a proteção da população, é fundamental manter esse índice elevado e homogêneo em todo Paraná”, reforçou Maria Goretti David Lopes, diretora de Atenção e Vigilância em Saúde.
SINTOMAS – Os sintomas mais comuns do sarampo são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás das orelhas, espalhando-se em seguida pelo corpo). Outros sintomas, como dor de cabeça, indisposição e diarreia, também podem ocorrer. Como não há tratamento específico para o sarampo, é importante ficar atento ao aparecimento desses sinais. Os pacientes devem permanecer em isolamento domiciliar ou hospitalar por sete dias após o surgimento das manchas vermelhas no corpo.
NOTIFICAÇÃO – Para que seja realizada a investigação dos casos e identificação dos contatos para adoção das medidas de prevenção e controle, os casos suspeitos de sarampo devem ser notificados imediatamente às Secretarias Municipais de Saúde, Regionais de Saúde e Secretaria Estadual de Saúde.
Por - AEN
Técnicos do Instituto Água e Terra (IAT), do escritório regional de Cascavel, no Oeste do Paraná, devolveram à natureza em único dia dois animais silvestres: uma gata-maracajá (Leopardus wiedii) e uma coruja-orelhuda (Asio clamator). Os animais, adultos, passaram por avaliação médica antes da soltura, que aconteceu nesta quinta-feira (17).
A gata-maracajá foi encontrada na última segunda-feira (14) em uma farmácia no município de Guaraniaçu, na região Oeste. A equipe da Defesa Civil foi acionada, e o animal encaminhado ao Centro de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS) do Centro Universitário de Cascavel (Univel) para passar por exames veterinários.
Durante o procedimento, foi constatado que a gata estava com um fecaloma, um acúmulo de fezes retidas e ressecadas no interior do intestino grosso que causa uma obstrução no animal. Após o tratamento da equipe veterinária, agentes do IAT puderam devolver o mamífero à natureza nesta quinta-feira (17).
O Leopardus wiedii é um felino silvestre de ocorrência em todo Brasil, com exceção da caatinga, de hábito noturno e com habilidades para escalar árvores. Tem, como característica, uma cauda mais longa do que seus membros posteriores e pelos amarelo-escuros na parte superior do corpo e na parte externa dos membros.
CORUJA-ORELHUDA - O segundo animal atendido pelo IAT foi uma coruja-orelhuda encontrada no Centro Nacional de Atletismo de Cascavel. A ave foi capturada após ter ficado escondida dois dias em um galpão do local. Os técnicos do Instituto logo constataram a saúde do animal, e puderam devolvê-lo à natureza ao mesmo dia.
A Asio clamator é uma ave com plumagem marrom-acanelado e face branca, contornada por uma fina listra negra e íris escura. Apresenta no topo da cabeça dois tufos de penas de coloração castanho-escuro que lembram orelhas, origem do nome popular. De hábitos noturnos, se alimenta principalmente de pequenos mamíferos, como roedores, morcegos e marsupiais.
COMO PROCEDER - Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou da Polícia Militar do Paraná.
Se preferir, a pessoa pode ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.
Por - AEN
Na madrugada desta sexta-feira (18), a Polícia Militar do Paraná (PMPR) prendeu dois homens, de 21 e 35 anos, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, suspeitos de tráfico de drogas.
A prisão ocorreu em um porto clandestino às margens do Rio Paraná, na fronteira com o Paraguai, onde os indivíduos estavam descarregando quase meia tonelada de maconha.
A ação foi realizada pelo Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) em colaboração com a Polícia Federal, como parte da Operação Protetor, que visa combater crimes transfronteiriços, especialmente o tráfico de drogas. Durante o patrulhamento, os policiais notaram uma movimentação suspeita no local e, ao se aproximarem, encontraram os dois homens manuseando fardos.
Após a abordagem e checagem no local, os policiais encontraram 487 quilos de maconha, divididos em diversos tabletes. Os suspeitos foram detidos e, juntamente com a droga, levados à Delegacia da Polícia Federal. O prejuízo estimado ao crime organizado é de R$ 1,4 milhão.
Por - AEN
O Paraná continua avançando quando o assunto é cirurgia eletiva, chegando à marca de 442.259 procedimentos de janeiro a agosto de 2024.
São 1.819 cirurgias por dia, 75 por hora. Mesmo ainda sem contabilizar os quatro últimos meses do ano, o número de eletivas já pode ser considerado o maior registrado nos últimos 10 anos. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Do total de cirurgias, 95,47% (442.201) referem-se às cirurgias em unidades próprias e também em serviços parceiros credenciados, e 4,53% (20.068) estão dentro do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas (PNRF), do Ministério da Saúde. O quantitativo do governo federal foi pactuado com a rede estadual para cirurgias oftalmológicas, urológicas, ginecológicas, entre outras.
A expectativa de é que mais serviços de saúde se credenciem para as cirurgias de maior demanda no Estado, que são das vias aéreas e superiores, da face, da cabeça e do pescoço; do aparelho da visão; do aparelho digestivo; do sistema osteomuscular e do aparelho geniturinário. Atualmente, existe uma rede de 342 hospitais que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado.
Esses resultados somente foram possíveis após importantes ações voltadas exclusivamente para as eletivas. Dentre as iniciativas mais importantes estão o aumento dos repasses para custeio das internações de urgência e emergência no âmbito do SUS, o Programa Opera Paraná, uma estratégia permanente para a redução das filas, com investimento total de R$ 300 milhões do Tesouro do Estado, além da abertura de leitos de enfermaria e de UTI.
EVOLUÇÃO DOS NÚMEROS – Em 2013, nesse mesmo período (janeiro a agosto) foram 207.592 cirurgias. Nos anos seguintes, de 2014 a 2019, a média desse período foi de 286.367. Mas, apesar da pandemia, das mudanças ocorridas para enfrentar a crise sanitária, as eletivas deram continuidade e desde 2022 os números vêm aumentando. No ano passado, nos primeiros oito meses do ano, o Paraná fez 393.352 eletivas.
“Estamos avançando, e muito, na saúde do Paraná, ampliando a realização de cirurgias, levando os procedimentos mais próximos do cidadão paranaense. Nosso trabalho é permanente, já que a fila é dinâmica. Quando um paciente está operando, outros estão entrando na fila”, disse o secretário de Estado da Saúde. Cesar Neves.
DINÂMICA DAS FILAS – A Sesa trabalha em várias frentes e linhas de ação para organizar a fila de espera e conseguir agilizar os procedimentos eletivos. Uma delas é a qualificação do paciente, com busca ativa daqueles mais antigos para avaliar corretamente a condição de cada paciente e diminuir a fila. Outra é sobre o tempo de espera para novos pacientes, com a intenção de não deixar acumular os procedimentos.
A força-tarefa vem dando certo: nos últimos dois anos o tempo médio de espera entre a solicitação da cirurgia e a realização do procedimento de pacientes inseridos na Central de Acesso a Regulação do Paraná (Care/PR) baixou 38%. Em 2022, a média de tempo de espera era de 105 dias (mais de três meses), e em 2023 os pacientes aguardaram em média 65 dias, pouco mais de dois meses. Neste ano o tempo de espera diminuiu, passando agora para 63 dias.
Segundo dados do Care, que reúne a demanda nos serviços sob gestão estadual, 75.246 pacientes têm indicação de cirurgia eletiva no Estado e aguardam pelo procedimento.
“A fila nunca cessa, mas o que precisamos é garantir que as cirurgias sejam feitas no prazo. Acelerar os que já estão lá há anos e os que entram todos os dias. Precisamos balancear esse processo, que é grande e envolve muita gente”, acrescentou o secretário.
Por - AEN