Estado repassa mais de R$ 25 milhões para Organização da Assistência Farmacêutica

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), aumentou o repasse para o Incentivo à Organização da Assistência Farmacêutica (Ioaf) neste ano. Os valores que eram de R$ 23 milhões em 2024 chegaram a R$ 25,9 milhões, em 2025.

Em 2012, a Sesa implantou o Ioaf, que é custeado com recursos financeiros estaduais a serem utilizados exclusivamente em ações que têm como objetivo contribuir para a organização da assistência farmacêutica nos municípios paranaenses.

“Levar a assistência à saúde a todo o Estado é uma determinação do governo que a Sesa vem cumprindo. Esse incremento no recurso é um incentivo importante”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Esse repasse é feito anualmente aos municípios, considerando os critérios e os valores pactuados junto à Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB/PR). Em 2025, os investimentos para cada município foram definidos e pactuados por meio da Deliberação CIB/PR nº 533/2025, de 24 de julho de 2025.

Na sexta-feira (19) foram transferidos R$ 25.989.650, contemplando todos os 399 municípios paranaenses, sendo R$ 9,7 milhões referentes a recurso de custeio e R$ 16,2 milhões a recurso de capital.

Considerando o avanço na descentralização da etapa de dispensação dos medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica e do Elenco Complementar da Sesa, a partir de 2022 o critério adotado para o recebimento do recurso passou a ser número de usuários com cadastro ativo atendidos nas farmácias municipais.

Com esse recurso, o município pode planejar diversas melhorias em suas farmácias e centrais de abastecimento farmacêutico. Com o custeio é possível atender as despesas com reparos e adaptações, consertos, pinturas, instalações elétricas e hidráulicas, pequenas reformas e adaptações das áreas, pagamento de aluguel, entre outras possibilidades.

O recurso de capital pode ser destinado à aquisição de equipamentos e materiais permanentes, tais como mobiliário, computadores, câmaras de refrigeração, ar-condicionado, bem como destinado a obras de construção de novas áreas ou ampliação de imóveis existentes.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Adapar divulga nota técnica sobre lotes de vacinas contra clostridioses

A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) publicou nesta sexta-feira (19) uma nota técnica com orientações aos produtores rurais do Estado após a identificação de casos suspeitos de mortes em bovinos, ovinos e caprinos possivelmente relacionados ao uso de vacinas veterinárias.

Segundo a nota, emitida com base em informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foram identificados eventos adversos graves — com evolução para óbito — após a aplicação dos lotes 016/2024 e 018/2024 da vacina Excell 10, produzida pela Dechra Brasil Produtos Veterinários, utilizada na prevenção de clostridioses (doença causada por bactérias do gênero Clostridium, que são encontradas no ambiente e no intestino dos animais).

O chefe do Departamento de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, ressalta que a vacinação contra clostridioses é importante, mas com uso de vacinas adequadas. “Todas as ações necessárias estão sendo realizadas, os comerciantes já foram comunicados, as vacinas já foram retiradas do comércio, agora a ideia é atingir os produtores para que eles não usem essas vacinas”, afirma Rafael.

Até o momento, 612 mortes suspeitas estão em análise. Os casos começaram no Piauí, mas já há registros em outros estados, inclusive no Paraná, ainda em investigação para confirmar possível vínculo com a vacina. A causa das mortes não foi confirmada, mas o Ministério determinou a interdição total da vacina Excell 10, como medida preventiva.

Em 10 de setembro, o Mapa comunicou também a identificação de alterações na produção da vacina Resguard Multi, da fabricante Vaxxinova International B.V., cuja produção foi suspensa.

ORIENTAÇÕES AO PRODUTOR – Com relação à vacina Excell 10, todos os lotes permanecem interditados para venda ao consumidor final. Os comerciantes que possuem estoques interditados desse produto devem mantê-los sob refrigeração e aguardar novas orientações por parte da Adapar, podendo também optar pela devolução do produto ao distribuidor/fabricante, comunicando previamente a agência.

Com relação à vacina Resguard Multi, as ações de apreensão cautelar das partidas estão sendo tomadas pelo Sisa-PR/Mapa e a fabricante Vaxxinova; os comerciantes que possuem estoques do produto devem consultar seus distribuidores sobre o processo de recolhimento, caso este seja definido.

Com relação a suspeitas de mortalidades associadas ao uso de vacinas contra clostridioses, a orientação é para os produtores fazerem a notificação da morte dos animais através do e-SISBRAVET ou diretamente no escritório local da Adapar mais próximo. A recomendação é para que os produtores também comuniquem as mortalidades pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor dos laboratórios fabricantes.

VACINAÇÃO CONTINUA SEGURA E NECESSÁRIA – Apesar das investigações em andamento, a Adapar reforça na nota técnica que a vacinação contra clostridioses continua sendo uma prática essencial e eficaz na proteção dos rebanhos contra doenças de alta letalidade.

Além disso, o consumo de carne e produtos de origem animal continua seguro, desde que proveniente de animais saudáveis e inspecionados pelo serviço veterinário oficial.

A Adapar permanece à disposição para esclarecer dúvidas e continuará atualizando os produtores sobre quaisquer novos desdobramentos do caso. “Em caso de dúvidas, ou animais que venham a falecer em razão do uso de vacinas que os produtores entrem em contato com a Adapar para que a gente possa fazer a investigação”, afirma Rafael Gonçalves Dias.

 

 

 

 

 

Por - AEN

Operação Sinergia III é concluída com mais de 13 toneladas de drogas apreendidas

A Operação Sinergia III, coordenada pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná (SESP), foi concluída nesta sexta-feira (19) com 13,1 toneladas de drogas retiradas de circulação, 519 pessoas presas em flagrante e 149 veículos apreendidos. Deflagrada na segunda-feira (15), a ação integrada das cinco forças de segurança do estado ocorreu simultaneamente nos 399 municípios paranaenses.

“A Operação Sinergia reforça a nossa estratégia de enfrentamento ao crime, com atuações táticas e integradas entre as forças de segurança. A presença ostensiva nas ruas e as abordagens direcionadas são parte do nosso compromisso de garantir a segurança e a tranquilidade da população", afirma o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.

Ações integradas envolveram a Polícia Militar (PMPR), Polícia Civil (PCPR), Polícia Científica (PCIPR), Polícia Penal (PPPR) e Corpo de Bombeiros Militar (CBMPR) com uso de helicópteros, viaturas, motocicletas e toda a tecnologia disponível às forças de segurança do Paraná. As polícias abordaram mais de 22,5 mil pessoas e fiscalizaram mais de 1,1 mil locais e 30 unidades prisionais foram revistadas pela Polícia Penal.

Ao todo, foram apreendidos mais de 782 mil maços de cigarros e quase R$63 mil em espécie. Entre as mais de 12 toneladas de drogas apreendidas, estão 10,9 toneladas de maconha; 18,3 quilos de cocaína; 1 quilo de crack; 13 quilos de haxixe; e 669 unidades de drogas sintéticas. Foram cumpridas 617 ordens judiciais e apreendidos 617 armamentos, entre armas de fogo, armas brancas e munições.

INTERESTADUAL - Na quinta-feira (18), após o lançamento da operação em Jacarezinho, no Norte Pioneiro, policiais do estado de São Paulo se somaram na integração às forças de polícia paranaenses para intensificar as ações contra a criminalidade com o 31º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I) e do Batalhão de Operações Especiais (Baep). 

MISSÃO PARANÁ II - A Operação Sinergia III integrou a Missão Paraná II, iniciativa da Sesp-PR que visa aproximar as forças policiais da população do Norte do Estado. A missão abrangeu cerca de 66 municípios e atendeu diretamente uma população superior a 1,5 milhão de pessoas.

 

 

 

 

 

Por AEN

 

 

 Água distribuída pela Sanepar tem controle de qualidade padrão ISO, classifica Inmetro

A Sanepar produz em média 72 bilhões de litros de água por mês.

Para garantir a qualidade desta água, que pode ser bebida direto da torneira, equipamentos e profissionais especializados monitoram os parâmetros de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde. A capacidade de atender e gerar resultados analíticos com precisão e exatidão para atendimento destes parâmetros é reconhecida pelo Inmetro, com a certificação na norma ABNT NBR ISO 17025.

"Além das estruturas que fazem análises de hora em hora nas estações de tratamento de água, a Sanepar mantém laboratórios de referência que analisam a conformidade e aferem os resultados destas análises. Esta acreditação do Inmetro vem mostrar o quanto nossos processos são confiáveis e correspondem a padrões internacionais”, afirma o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

Atualmente os quatro laboratórios de referência da Sanepar no Estado, responsáveis pela avaliação de conformidades, têm certificação ISO 17025: Cascavel (acreditação nº CRL 1512), Curitiba (acreditação nº CRL 1544), Londrina (acreditação nº CRL 1537) e Maringá (acreditação nº CRL 1501).

A primeira certificação desta Norma foi recebida em 2020 por Maringá, no Noroeste, que acaba de ter a confirmação desta certificação após auditoria da Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE/Inmetro), principal organismo de avaliação da conformidade no Brasil. O reconhecimento atesta que o laboratório segue critérios técnicos rigorosos para a análise dos processos, de acordo com a legislação brasileira.

“Nossa acreditação foi renovada por mais dois anos. Esta é sem dúvida uma conquista da nossa equipe, sempre empenhada na aplicação das ferramentas da qualidade no processo”, comemora o engenheiro químico e coordenador do laboratório de Maringá, Fernando Araújo.

Ele explica que o escopo acreditado envolve parâmetros de monitoramento de potabilidade de água e também do padrão de lançamento de efluentes. “Nossos laboratórios têm áreas que analisam amostras de água e áreas que analisam esgoto. Temos, então, a qualidade dos dois processos de tratamento da Sanepar dentro da norma ISO 17025”, afirma. A renovação reafirma a confiabilidade dos processos de monitoramento da qualidade da água fornecida à população e do esgoto tratado, que é devolvido aos rios.

Araújo esclarece que os processos de análise são feitos em diferentes periodicidades (mensais, bimestrais e semestrais) conforme os requisitos estabelecidos. "A acreditação avalia uma série de requisitos técnicos em relação à forma como o laboratório realiza suas análises. Ela avalia se o laboratório está preparado na gestão dos seus processos e na competência de quem faz essa análise. Com essa acreditação, o laboratório tem a garantia de que os resultados lançados para o Ministério da Saúde e órgãos ambientais são confiáveis”, ressalta.

INTERNACIONAL – A acreditação na Norma ISO 17025 avalia a capacidade do laboratório de gerar resultados analíticos com precisão e exatidão, permitindo a rastreabilidade no sistema internacional de medição (SI). Para isso é preciso ter equipamentos calibrados, equipe de profissionais especializada e métodos confiáveis de medição.

A gerente de Avaliação de Conformidades da Sanepar, Cynthia Malaghini, responsável pela gestão dos quatro laboratórios do Estado, avalia que a certificação valida o conjunto de metodologia, equipamentos e profissionais que compreendem os laboratórios. “Além disso, monitoramos o ambiente, mantemos atualizada a equipe sobre a metodologia que deve ser seguida para o desempenho da cada atividade”, diz.

“Ser acreditado pelo Inmetro dentro de uma norma de padrão internacional significa que estamos cumprindo a missão de fornecer para a população a qualidade tanto da potabilização da água quanto o tratamento do esgoto que vai ser devolvido para a natureza”, afirma. “A confiabilidade do que fazemos nos nossos laboratórios é, sem dúvida, um valor acrescido aos produtos e serviços que a Sanepar entrega”, ressalta.

 

 

 

 

Por - AEN

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