No Dia Internacional da Mulher, comemorado neste sábado (8), a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) reforça seu compromisso com a saúde e o bem-estar das paranaenses. Por meio da Política Estadual de Atenção Integral à Saúde da Mulher, o Estado promove iniciativas que garantem acesso a exames preventivos, planejamento familiar, atenção materno-infantil e suporte a vítimas de violência, assegurando atendimento humanizado e de qualidade.
"As mulheres desempenham um papel essencial na sociedade e, por isso, nosso compromisso é garantir a elas um atendimento de qualidade e um sistema de saúde que responda às suas necessidades em todas as fases da vida”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “O cuidado com a saúde feminina vai além da assistência médica, passando também pela promoção de direitos e pela criação de políticas públicas que garantam mais qualidade de vida e bem-estar".
No Paraná, a Política Estadual de Atenção Integral à Saúde da Mulher contempla ações de prevenção, tratamento e reabilitação, assegurando que exames essenciais, como o Papanicolau e a mamografia, estejam disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura e reforça a importância do autocuidado.
Outro aspecto prioritário é o planejamento familiar, um direito reprodutivo que garante o acesso a métodos contraceptivos seguros, além de orientação e acompanhamento para que as mulheres possam tomar decisões autônomas sobre a maternidade.
Recentes avanços na legislação também ampliaram o acesso à laqueadura, reduzindo a idade mínima para solicitação do procedimento de 25 para 21 anos, eliminando a exigência de consentimento do cônjuge e permitindo a realização da esterilização cirúrgica durante o parto, desde que respeitado o intervalo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o procedimento, com avaliação da equipe de saúde.
O Paraná também investe na Linha de Cuidado Materno-Infantil, priorizando a identificação precoce da gestação, a estratificação de risco e o encaminhamento para hospitais de referência. O atendimento especializado para gravidez de risco, a alta qualificada e o acompanhamento no pós-parto garantem suporte essencial para mães e bebês.
Além disso, para mulheres em situação de violência sexual, o Estado mantém Serviços de Atenção Especializada, que oferecem acolhimento humanizado, atendimento integral e oportuno, fortalecendo a rede de proteção e garantindo suporte adequado.
"A valorização da mulher passa pelo respeito, pelo reconhecimento e por políticas que assegurem seus direitos e sua segurança. Neste 8 de março, reafirmamos nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, onde todas as mulheres possam viver com dignidade, autonomia e oportunidades", afirma Beto Preto.
Por AEN/PR
A presença feminina na Polícia Civil do Paraná (PCPR) tem se consolidado nos últimos anos, com mulheres ocupando posições de destaque na investigação criminal e na segurança pública. Em uma profissão historicamente dominada por homens, elas enfrentam desafios diários, mas também conquistam reconhecimento e espaço dentro da instituição. No Dia Internacional da Mulher, a PCPR destaca a atuação das policiais civis na instituição.
Para a delegada da PCPR Camila Cecconelo, o trabalho policial exige dedicação e resiliência, mas é extremamente gratificante. “A investigação de crimes é um quebra-cabeça que exige análise e foco. Cada caso solucionado, cada criminoso retirado do convívio social e cada família que é grata pelo resultado alcançado, representa uma grande conquista”, afirma.
Hoje, 1.162 mulheres compõem o efetivo da PCPR em todo o Estado. Este número mostra a crescente inserção feminina na segurança pública, reforçando a importância da diversidade dentro da corporação.
Os desafios, no entanto, começam antes mesmo da posse no cargo. A agente de polícia judiciária Isabelle Alves Soares Boguchevski relembra sua experiência ao prestar seu primeiro concurso para uma instituição militar. “Eu tinha pontuação para ser aprovada, mas havia apenas uma vaga para mulher e 15 para homens. Na época, fiquei frustrada, mas segui em frente e, hoje, sou realizada como agente da Polícia Civil”, relata.
Além da competência técnica exigida para a investigação criminal, as mulheres trazem características que fazem diferença no trabalho policial. Segundo Cecconelo, a atenção aos detalhes, o comprometimento e a resiliência são fatores que fortalecem as equipes de investigação como um todo.
A presença feminina na PCPR também contribui para desconstruir estereótipos sobre o papel das mulheres na segurança pública. A crescente quantidade de mulheres na polícia e o excelente trabalho que realizam demonstram que competência, determinação e coragem não têm gênero.
Para aquelas que sonham em seguir carreira na polícia, a mensagem é clara: persistência e coragem são essenciais. “Não tenham medo de desafios. O caminho pode ser bastante desafiador, mas a segurança pública precisa de mulheres comprometidas”, aconselha a delegada.
A papiloscopista Isabel Fernanda Garcia de Freitas reforça a importância da determinação e defende o potencial feminino em qualquer lugar. “Que nenhuma dificuldade nos faça duvidar do nosso potencial. Sigamos firmes, conquistando espaços, com a força da determinação.”
No Dia Internacional da Mulher, a presença feminina na PCPR é uma prova da força e da dedicação de tantas profissionais que, diariamente, trabalham para garantir a segurança da sociedade. Como lembra a delegada Cecconelo, essa data é uma oportunidade de reconhecer a coragem das mulheres que transformam o mundo diariamente com seu trabalho.
Por AEN/PR
As mulheres são a maioria entre as pessoas com curso de nível superior residindo no Paraná, segundo dados mais recentes do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dos quase 1,7 milhão de graduados no Estado em qualquer modalidade de nível superior – bacharelado, licenciatura ou tecnologia –, 992,5 mil são mulheres, o equivalente a 58,8% do total, uma proporção maior do que estados como Rio de Janeiro (58%), Santa Catarina (57,9%) e São Paulo (56,9%).
Além da vantagem em relação aos homens no nível de ensino, o número de mulheres com diploma de nível superior quase dobrou no Paraná em apenas 12 anos. No Censo de 2010, elas eram cerca de 500 mil, passando para as atuais quase um milhão de graduadas, segundo o último recenseamento.
Essa evolução no nível de instrução das mulheres foi determinante para que o Paraná alcançasse a marca de um quinto da população com ensino superior. Também é um fator relevante que ajudou o Estado a atingir o maior número de mulheres empregadas da história, com 2,66 milhões de trabalhadoras.
Se depender das atuais estudantes, esta presença feminina mais forte na academia e, por consequência, no mercado de trabalho, deve perdurar no Paraná. Nos cursos de graduação, 57,2% do corpo estudantil é formado por alunas. Entre os estudantes dos cursos de especialização, este índice é de 62,3% de mulheres, chegando a 57,8% no mestrado e 53,4% no doutorado.
Para a reitora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Marta Gimenez Favaro, os números demonstram um processo histórico de ocupação de espaços. “As mulheres têm se apresentado para diferentes funções, inclusive de manutenção de suas famílias. A busca pela formação profissional é um mecanismo que ainda se faz muito válido para que você possa ocupar espaços mais qualificados no mundo do trabalho e a possibilidade de uma maior remuneração”, ressaltou.
“Na UEL essa realidade também se apresenta. Nós temos uma proporção maior de mulheres ocupando os diferentes espaços, tanto na graduação quanto na pós-graduação. Podemos dizer com bastante precisão que nos cargos de gestão, mais de 50% são ocupados por mulheres”, explicou, citando as pró-reitorias de graduação, de pesquisa e pós-graduação e de extensão, cultura e sociedade, todas chefiadas por mulheres.
Desde 2019, a UEL coordena a campanha “Antes de Tudo #EuRespeito”, focada na inclusão e no respeito à diversidade de gênero, mas também de cor, orientação sexual, crença e contra qualquer tipo de preconceito. As ações estão concentradas no processo de recepção dos novos estudantes, em substituição aos antigos trotes, e buscam criar um ambiente acolhedor para toda a comunidade escolar.
“A ocupação dos espaços é crescente e que bom que tem sido, mas precisa ser acompanhada de uma reflexão de como esses espaços estão preparados para recepcionar o trabalho. Somos diferentes por natureza, mas temos a capacidade de desenvolver as funções com as habilidades que são específicas, o homem com as suas, a mulher com as suas e isso precisa ser respeitado. Não é um movimento de nos igualar em potência física, mas sim respeitar a especificidade e a capacidade de cada um”, concluiu a reitora.
PROTAGONISMO – Faz tempo que o agro deixou de ser um ambiente 100% masculino. Hoje as mulheres atuam no campo em diversas funções, seja na agricultura familiar ou de grandes empresas, na gestão, na produção e claro, na ciência, essencial para garantir o lugar de destaque do Paraná na produção de alimentos e ajudando a consolidar o Estado como supermercado do mundo.
“Temos percebido, principalmente eu que trabalho na área das agrárias, como veterinária, agronomia e zootecnia, que são cursos tradicionalmente frequentados por homens, que já estamos com a maioria de mulheres. Quando me formei, era a única menina da sala. Hoje temos mais de 50% das mulheres nesses cursos”, destacou a professora e pesquisadora do curso de Zootecnia da UEL, Ana Maria Bridi. “Muda a dinâmica, traz diversidade, gera conhecimentos e alternativas diferentes.”
Mas apesar dos avanços, ainda existem desafios a serem superados. “Se você for em empresas, multinacionais, cooperativas, no setor agro em geral, nós não somos a maioria. Existe ainda muito preconceito em contratar mulher. Precisamos ser muito, mas muito melhor do que um homem para sermos contratadas. Se a gente for igual, já não funciona”, opinou Ana. “A partir do momento que uma mulher sobe, ela chama as outras. O preconceito acaba.”
Entre essas mulheres que estão desbravando o setor agro está Milena Cesila Rabelo, aluna de pós-graduação em agronomia da UEL. Ela trabalha em uma solução natural para o controle do percevejo marrom da soja, cultura a qual o Paraná está entre os principais produtores do Brasil e do mundo. “Buscamos desenvolver produtos biológicos para controle dessa praga, que é o grande problema atual da cultura da soja”, destacou.
Ela explica que os métodos atuais utilizam as mesmas moléculas de aplicação para controle do percevejo, normalmente de inseticidas químicos. “Com o uso sequencial dessas moléculas, os percevejos acabam tendo resistência, então o que buscamos aqui é uma solução biológica que não cause essa resistência e que consiga ter um controle sobre ele”, comentou.
Na pesquisa de Milena estão sendo utilizados bactérias e fungos entomopatogênicos (organismos capazes de colonizar diversas espécies de pragas), que controlam os insetos que já estão presentes no meio ambiente naturalmente. O objetivo é que, ao final do mestrado, seja disponibilizado um produto que não afete nem o meio ambiente e nem humanos e animais que consomem a soja.
O Paraná produziu em 2023 cerca de 22,4 milhões de toneladas de soja, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). É a principal cultura paranaense, com uma participação de 25% e Valor Bruto de Produção (VBP) de aproximadamente R$ 49 bilhões. Os dados de 2024 ainda não foram disponibilizados.
REDE ESTADUAL – Com sete universidades estaduais, o Paraná conta com a maior rede de ensino superior do Brasil. Nelas, a realidade espelha o cenário geral das demais instituições de graduação e pós-graduação públicas e privadas instaladas no Estado. Entre os estudantes matriculados, 38.497 são mulheres, o que corresponde a 59% do total de 64.864 estudantes dos cursos de graduação. A vantagem também se mantém no corpo docente, com 3.833 professoras para 3.695 professores.
Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, os números evidenciam o processo de crescimento da participação feminina na academia e na ciência. “As mulheres são maioria entre os estudantes de graduação e pós-graduação, e no quadro geral de professores. Isso ilustra bem o esforço que elas têm feito para conquistar cada vez mais espaço no meio acadêmico e ajuda o próprio sistema estadual de ensino superior a ser mais democrático”, afirmou.
Por AEN/PR
O Governo do Paraná transferiu mais de R$ 1,23 bilhão aos municípios em fevereiro, conforme dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa). O valor representa um aumento de 9,34% em relação ao mesmo período de 2024, quando os repasses somaram R$ 1,12 bilhão.
A maior parte desses recursos veio do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que totalizou R$ 779 milhões. Esse tributo é a principal fonte de receita do Estado, representando aproximadamente 25% da arrecadação.
Além disso, o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2025 contribuiu com R$ 439,2 milhões, o Fundo de Exportação adicionou R$ 12 milhões e os royalties do petróleo somaram R$ 828 mil.
Entre as regiões que mais receberam repasses no último mês, a Região Metropolitana de Curitiba liderou com R$ 364,1 milhões. Em seguida, a região Oeste recebeu R$ 167,2 milhões, enquanto o Noroeste foi contemplado com R$ 150,2 milhões.
Os recursos são provenientes de transferências constitucionais e fazem parte das receitas públicas correntes. Eles podem ser aplicados pelos municípios em áreas essenciais como saúde, educação, segurança pública e transporte.
LEGISLAÇÃO – As transferências de recursos são feitas de acordo com o Índice de Participação dos Municípios (IPM), seguindo as normas constitucionais. Esses índices são calculados anualmente, considerando uma série de critérios estabelecidos pelas leis estaduais.
Os valores destinados a cada um dos municípios, assim como seu detalhamento, podem ser acessados pelo Portal da Transparência.
Confira as 10 cidades que mais receberam repasses em fevereiro de 2025:
Curitiba (R$ 168,4 milhões)
Araucária (R$ 55,5 milhões)
Londrina (R$ 43,7 milhões)
São José dos Pinhais (R$ 43,7 milhões)
Maringá (R$ 41,4 milhões)
Ponta Grossa (R$ 34,5 milhões)
Cascavel (R$ 33,4 milhões)
Foz do Iguaçu (R$ 25,2 milhões)
Toledo (R$ 20,5 milhões)
Guarapuava (R$ 18,5 milhões)
Por AEN/PR
O alívio no calorão esperado pelos paranaenses finalmente está chegando: uma frente fria se aproxima do Estado e do Sul do Brasil no fim de semana, e a partir de segunda-feira (10) as temperaturas finalmente devem cair, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental (Simepar).
A diminuição das temperaturas vem depois de duas semanas extremamente quentes no Estado, com cidades atingindo recordes de temperatura.
Uma massa de ar seco ainda atua no Paraná nesta sexta-feira (7), garantindo tempo firme na maior parte do Estado, com temperaturas entre 25°C e 30°C em todo o Paraná, podendo ultrapassar essa temperatura no Norte e ficar acima de 35°C no Oeste. Pancadas isoladas de chuva acontecem ao longo do dia na Região Metropolitana de Curitiba e no Litoral. Podem ocorrer chuvas pontuais no Interior também.
No sábado e no domingo esquenta ainda mais. “No final de semana, com a formação de uma frente fria na altura Sul do País, ventos de norte mais aquecidos entram no Estado elevando ainda mais as temperaturas. No Oeste e no Norte do Paraná as temperaturas podem chegar a 38°C. No sábado as chuvas podem ser eventuais e no domingo tempestades localizadas serão mais frequentes - principalmente na Região Metropolitana de Curitiba e no Litoral”, garante Júlia Munhoz, meteorologista do Simepar.
A diminuição das temperaturas deve, finalmente, chegar na próxima semana. "Na segunda-feira as temperaturas máximas entrarão em declínio inicialmente nas áreas mais ao Sul e Leste do Estado. Ao longo da semana essa redução alcançará os demais setores do Paraná”, afirma.
CALORÃO – Do dia 26 de fevereiro até a terça-feira de Carnaval, um quadro próximo a uma onda de calor foi percebido em várias cidades do Estado. Esse fenômeno é caracterizado por 5°C acima da média por pelo menos cinco dias seguidos. Em Cândido de Abreu, região Central do Estado, isso efetivamente ocorreu do dia 27/02 ao dia 4/03, com destaque para o dia 2 de março, que registrou temperatura máxima de 38,2°C. O número foi 7,7°C acima da média das temperaturas máximas para o período, que é de 30,4°C.
Em Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba, entre o dia 26/02 e o dia 3/03 as temperaturas ficaram 5°C graus acima da média, com exceção do dia 28/02, que teve uma temperatura máxima 4,5°C acima da média. Em Capanema, no Sudoeste, as temperaturas ficaram mais de 6°C acima da média entre os dias 1 e 4 de março, e em algumas datas a temperatura máxima passou de 40°C. Também no Sudoeste e no mesmo período, Francisco Beltrão teve temperaturas mais de 5°C acima da média.
“Fevereiro foi bastante quente em todo o Estado com temperaturas até 2°C acima da média histórica. Em Curitiba desde o dia 9 de fevereiro até o início de março a temperatura máxima média também ficou acima da média histórica. Nos últimos dias, perto da costa Sul, até a temperatura da água do mar ficou mais elevada: 2°C a 3°C acima da média. Isso também favoreceu que as temperaturas ficassem altas. Um bloqueio atmosférico (massa de ar quente e seco) ficou estagnado sobre o Sul do País”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.
SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.
Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.
Por - AEN
Já está disponível para todos os alunos da 3ª série do Ensino Médio da rede estadual a plataforma digital Enem Paraná. Desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação (Seed-PR), esse novo recurso educacional foi criado para auxiliar na preparação para o Enem e vestibulares em geral.
O Enem Paraná visa otimizar o ensino e a aprendizagem dos estudantes que desejam ingressar no ensino superior, oferecendo conteúdos e ferramentas de estudo personalizáveis, de acordo com o ritmo e a disponibilidade de tempo de cada um. Os alunos têm acesso a questionários, videoaulas, podcasts e simulados que abrangem todos os conteúdos do Enem e dos principais vestibulares e atendem a diferentes estilos de aprendizagem.
Além disso, é possível acompanhar o próprio progresso por meio de gráficos que permitem que o estudante identifique seus pontos fortes e fracos, melhorando seu desempenho e aumentando suas chances de ingresso no ensino superior. Cerca de 105 mil estudantes paranaenses serão beneficiados pelo uso da plataforma.
“O Enem Paraná é mais uma demonstração de como o Governo do Estado investe em tecnologia e inovação com foco em melhorar ainda mais a qualidade do ensino paranaense”, afirma o secretário da Educação, Roni Miranda. “Queremos estimular o ensino para além da sala de aula”.
O conteúdo disponível no Enem Paraná está alinhado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e aborda os componentes curriculares da Formação Geral Básica. A plataforma oferece acesso on-line e off-line, por computador ou aplicativo no celular, garantindo que os estudantes possam estudar a qualquer momento.
O acesso ao Enem Paraná pelo computador pode ser feito pela página https://enempr.com.br/enemparana. Já por celular ou tablet, é necessário fazer o download do aplicativo nas lojas oficiais Android e iOS. Para utilizar a plataforma, basta clicar no botão "Acesso com Paraná" e fazer o login normalmente com a conta @escola.pr.gov.br.
APLICATIVOS – Além desse dispositivo, a Secretaria da Educação testa, em parceria com a Google, o uso da Plataforma LIA, focada em melhorar a capacidade de leitura de crianças, e de outra ferramenta para aperfeiçoamento da redação, proporcionando feedbacks automatizados e o aprimoramento das habilidades de escrita, desenvolvida para estudantes do 3º ano do ensino médio. O objetivo é disponibilizar para toda a rede a partir deste ano.
Outro recurso digital disponível na rede estadual é o Khanmigo, ferramenta de Inteligência Artificial para apoio no ensino da matemática. O sistema proporciona suporte individualizado aos alunos, respondendo dúvidas em tempo real e adaptando estratégias de ensino às necessidades específicas de cada estudante.
Estudantes da rede estadual também têm aulas de Inglês por meio da plataforma Inglês Paraná, que oferece um curso on-line completo de Língua Inglesa, além do ensino regular em sala de aula. Ele segue o Quadro Comum Europeu de Referências para Línguas (CEFR) e contempla as habilidades da BNCC e objetivos de aprendizagem previstos para cada etapa do nosso currículo.
Por - AEN