Policiais militares são alvos da segunda fase da Operação Chave PIX

Equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), realizam a segunda fase da Operação Chave PIX na manhã desta quinta-feira (6).

Com apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Militar do Paraná, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em Foz do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste do Paraná, e em Joinville, no estado de Santa Catarina; Além do cumprimento de oito mandados de afastamento da função pública e outras medidas cautelares diversas da prisão em face de policiais militares, além do cumprimento de 13 mandados de busca pessoal. 

Os endereços alvos são vinculados a nove policiais militares, quatro civis, incluindo um policial militar exonerado, e na própria sede do Destacamento da Polícia Militar em Santa Terezinha de Itaipu, onde estão/estiveram lotados.

A investigação está sendo conduzida pelo Núcleo Regional do GAECO/Foz do Iguaçu e teve início no mês de outubro/2023, com o intuito de averiguar a possível prática de exigências de valores ilícitos a compristas de mercadorias estrangeiras, que eram abordados na BR-277, oportunidade em que os policiais militares investigados exigiam o repasse de valores, a título de propina, especialmente por meio de transferências via PIX, com o intuito de não proceder à apreensão de mercadorias e veículos, deixando de encaminhar os abordados às autoridades competentes.

Os valores repassados via PIX eram depositados em contas de interpostas pessoas, os quais integravam a citada organização criminosa, que posteriormente os transferiam a contas de familiares dos policias militares alvos. 

A primeira fase da operação foi deflagrada em 11/12/2023, em face de 2 policiais militares e 3 particulares/civis, oportunidade em que foi averiguada a possível existência de uma organização criminosa, possibilitando a oitiva de mais de 100 pretensas vítimas e identificação de outros policiais militares e particulares envolvidos no esquema.

As ordens foram deferidas pelo Juízo da Vara da Auditoria da Justiça Militar Estadual do Paraná e executadas nas residências dos investigados, incluindo 9 policiais militares da ativa e 1 policial militar exonerado, buscando o recolhimento de aparelhos celulares, documentos, computadores, valores em espécie e objetos ilícitos em poder dos investigados, para auxiliar na apuração de investigação. 

 

 

 

 

 

 

Por - Catve

 26 minutos a menos: Paraná reduz tempo de abertura de empresas para 8h e 29 minutos

Com 8 horas e 29 minutos, o Paraná se manteve com o segundo menor tempo para se abrir uma empresa no Brasil em fevereiro. De acordo com dados da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), foram 8.276 processos no Estado, que respondeu por 8,7% do volume movimentado no País. O tempo médio no Brasil no período foi de 1 dia e 4 horas, com 94.623 processos.

O Estado ficou atrás somente de Sergipe, que registrou o tempo de 7 horas e 13 minutos. Porém, o estado nordestino tem um número de processos 12 vezes menor que o Paraná, com 643. Na sequência, aparecem Espírito Santo (9 horas), Tocantins (10 horas) e Bahia (12 horas). No recorte do Sul do Brasil, o Rio Grande do Sul caiu uma posição em relação a janeiro, ficando em 17º lugar, com 21 horas, enquanto que Santa Catarina manteve-se em 19º lugar, com 22 horas.

O tempo de abertura de empresas vem caindo constantemente no Paraná. Na comparação com janeiro de 2025, a redução foi de 26 minutos, quando a média foi de 8 horas e 55 minutos. Na comparação com fevereiro de 2024, a redução é ainda mais expressiva, de pouco mais de uma hora, quando foram registradas 9 horas e 32 minutos de média. O recorde paranaense é de abril de 2024, quando foram necessárias apenas 8 horas e 4 minutos.

“A Junta Comercial confirmou mais uma vez a sua excelência na prestação de serviços à população. Em fevereiro, cravamos o tempo de 8 horas e 29 minutos, menor do que o registrado em janeiro, de 8 horas e 55 minutos. Este desempenho reforça a eficiência dos processos da Jucepar e mostra que o Estado está no caminho certo para reduzir ainda mais os tempos de abertura de empresas e estimular o ambiente de negócios”, afirmou Marcos Rigoni, presidente da Jucepar.

Em relação ao número de processos, o Paraná registrou o 3º maior volume em fevereiro, atrás somente de São Paulo, com 31.226 registros, e Minas Gerais, com 10.092, estados bem mais populosos. Rio Grande do Sul, com 6.715 registros, e Ceará, com 5.124, completam a lista dos cinco estados com maior número de processos no período.

Outro destaque é no tempo de consulta de viabilidade total, que inclui a média do tempo na etapa de viabilidade de nome, de responsabilidade das Juntas Comerciais, e o tempo de viabilidade locacional, a cargo das prefeituras integradas. Em fevereiro, o Paraná subiu uma posição, passando de 4º para 3º lugar, com média de 6 horas e 58 minutos. Neste recorte, a redução na comparação com janeiro foi de 36 minutos.

O tempo total de abertura de empresas leva em consideração o tempo na etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam e na efetivação do registro, com a obtenção do CNPJ. Não são considerados os tempos de inscrições municipais ou estaduais e nem a obtenção de licenças para o funcionamento do negócio.

Confira AQUI o relatório sobre o tempo de abertura de empresas.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Após pedido de ajuda em bilhete, Polícia Militar prende homem suspeito de agressão à esposa

A Polícia Militar do Paraná (PMPR) prendeu nesta segunda-feira (03) um homem sob suspeita de agressão à esposa, em Sarandi, no Noroeste do Estado.

A denúncia foi feita pela funcionária de um supermercado, após a vítima escrever um bilhete pedindo que a polícia fosse chamada, pois, segundo ela, corria risco de morte.

A PMPR recebeu uma ligação, via 190, de uma funcionária de um mercado da cidade, onde a vítima, que fazia compras com o marido, solicitou um papel e caneta emprestados. No bilhete, ela escreveu o endereço da residência e o pedido de ajuda: “Chama a polícia que ele vai me matar”.

Após a denúncia, rapidamente a viatura mais próxima da residência foi acionada, chegando ao local e realizando contato com a vítima. Assustada, ela abriu o portão para que os policiais abordassem o suspeito, que possui passagem por violência doméstica. Ele foi encaminhado para a 9ª Subdivisão Policial (SDP) em Maringá, onde continua preso.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Hudson Teixeira, destacou a ação rápida da Polícia Militar. “A equipe policial foi rapidamente ao endereço indicado e encontrou a mulher assustada. O agressor, que já tinha passagem por violência contra mulher, foi detido e encaminhado à delegacia. O Paraná não é lugar pra ‘machão de cozinha’”, afirmou.

MULHER SEGURA — As forças de segurança do Paraná têm trabalhado para reduzir os índices de criminalidade no Estado. Prova disso são os recentes dados divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), que indicaram queda nos homicídios dolosos, furtos e roubos, além da redução no número de feminicídios nas cidades que contaram com o programa Mulher Segura, braço da Operação Vida realizada em municípios com altos índices criminais.

No caso de crimes contra a mulher, além de combate ao feminicídio e violência doméstica, o Mulher Segura promove o empoderamento feminino e palestras de conscientização sobre direitos da mulher para homens e mulheres.

Houve uma redução de 18% nos crimes de feminicídios nas 20 cidades que receberam o programa no ano passado (foram 37 casos em 2024 e 45 em 2023). De maneira geral, esse ainda é um problema a ser enfrentado pelas forças de segurança e toda a sociedade: foram 109 casos de feminicídio no último ano.

No início de fevereiro, a Sesp anunciou que a Operação Mulher Segura será ampliada para os 399 municípios em 2025. O Governo do Estado também destinará novos recursos para a realização de palestras ministradas por policiais, ampliando o alcance das ações preventivas. Desde sua implantação, já foram realizadas 421 palestras para mais de 51 mil pessoas.

 

 

 

 

 

Por - AEN

Veja o que se sabe sobre caso de jovem de 25 anos encontrada morta dentro do próprio carro dois dias após desaparecer no PR

A morte de Zarhará Hussein Tormos, de 25 anos, é investigada pela Polícia Civil de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. A vítima foi encontrada morta dentro do próprio carro dois dias após desaparecer. 

 

O corpo dela foi encontrado na última sexta-feira (28) no banco traseiro do veículo com as mãos e pés amarrados, e sinais de lesões por disparo de arma de fogo.

A seguir o g1 lista o que se apurou até o momento, desde o desaparecimento até a vítima ser encontrada, e o que falta ser esclarecido sobre o caso.

  1. O desaparecimento
  2. O corpo encontrado
  3. A polícia já possui suspeito pelo crime?
  4. Homenagens
  5. O que falta esclarecer

 

1. O desaparecimento

Zarhará morava sozinha, segundo a família, e cursava biomedicina em uma faculdade particular de Foz do Iguaçu. Foi justamente neste local que ela foi vista pela última vez na quarta-feira (26).

 

Segundo postagem da instituição e dos familiares nas redes sociais, ela esteve no local e saiu de lá na parta da noite, sozinha, em seu carro de cor vermelha.

Após o desaparecimento, a família registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) e a polícia passou a investigar o desaparecimento.

  

2. O corpo encontrado

A jovem Zarhará foi encontrada morta dentro do próprio carro na tarde de sexta-feira (28).

O corpo da vítima foi encontrado próximo a um atrativo turístico na rodovia das Cataratas, que leva ao Parque Nacional do Iguaçu. De acordo com a Polícia Militar (PM-PR), ela estava no banco traseiro do veículo, com as mãos e pés amarrados e sinais de lesões por disparo de arma de fogo.

O local onde o carro foi encontrado foi isolado pelos PMs e uma equipe da Polícia Cientifica foi acionada.

Vítima foi encontrada morta na sexta (28) em seu próprio carro — Foto: Jéssica Bergamo/RPC Foz do Iguaçu

Vítima foi encontrada morta na sexta (28) em seu próprio carro — Foto: Jéssica Bergamo/RPC Foz do Iguaçu

  

3. A polícia já possui suspeito pelo crime?

Em entrevista à RPC, a Polícia Militar (PM) informou na sexta (28), após o corpo ser encontrado, que o principal suspeito pela morte dela é o ex-namorado. Familiares disseram a corporação que a jovem tinha terminado o relacionamento com o homem e tinha uma medida protetiva contra ele.

O g1 questionou a Polícia Civil sobre a possível autoria do crime, mas não obteve resposta até esta publicação.

A Patrulha Maria da Penha confirmou à RPC que a jovem possuía medida protetiva contra o ex-namorado desde novembro do ano passado. A instituição afirma que após o registro, a jovem não reportou o descumprimento para a Patrulha ou a Delegacia da Mulher.

Ainda segundo a patrulha, o Boletim de Ocorrência (B.O.) registrado em novembro de 2024 relatava que o ex-companheiro a seguia, não aceitava o fim do relacionamento entre eles e que tinha sequestrado o gato da vítima.

 

4. Homenagens

A morte da jovem comoveu a cidade. Em postagens em diferentes redes sociais, amigos e familiares se manifestaram contando falando sobre a jovem, lembrada pelo bom humor e carinho com que tratava todos ao seu redor.

Entre as publicações, está a do irmão dela, Mohamed Lesque. Muito abalado ele afirmou ter morrido parte dele com a irmã.

 "A pior dor do mundo é a dor de perder alguém que você ama. E hoje eu perdi você. Estou tendo que engolir seco e aceitar que não importa o quanto eu chore, não importa o nível da minha dor, ou quanto eu implore. Nada vai trazer você de volta", escreveu o irmão de Zarhará.

 "Hoje morreu uma parte de mim junto com você. Eu te amo pra sempre. Obrigado por tudo. Enterrei minha irmã. Vítima de feminicídio", lamentou o jovem na publicação.

O corpo da jovem foi enterrado no sábado (1º) em Foz do Iguaçu.

 

5. O que falta esclarecer

Em nota, a Polícia Civil informou que começou a ouvir testemunhas no sábado para esclarecer as circunstâncias do crime. "As diligências continuarão de forma incessante até a completa apuração dos fatos", afirmou a polícia, sem mencionar possíveis suspeitos.

Falta esclarecer o que aconteceu com a jovem após ela sair da faculdade até ser encontrada morta. falta esclarecer também a autoria dos fatos, se o crime foi praticado pelo ex-namorado ou por alguma outra pessoa e o que teria motivado tamanha brutalidade.

Informações sobre o caso podem ser repassadas à Delegacia de Homicídios pelo Disque-Denúncia 181 ou pelo telefone (45) 99932-1176, diretamente à equipe de investigação e de forma anônima.

 

 

 

 

 

 

Por - RPC

PM apura morte de militar e prisão de outro após confronto entre policiais da corporação

 A Polícia Militar (PM) do Paraná abriu um procedimento administrativo para apurar a ocorrência em que um policial militar foi morto e outro preso após confronto com a própria corporação em uma casa onde foram encontrados mais 450 kg de maconha, segundo a PM.

O caso foi registrado na quinta-feira (27) em Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná. Em nota, a PMPR afirmou que o procedimento administrativo irá apurar a conduta dos policiais militares "envolvidos no ilícito penal", enquanto o policial militar detido ficará à disposição da justiça.

"A corporação destaca ainda que não compactua com desvios de conduta e se coloca à disposição da população que tiver mais informações sobre o ocorrido para aprofundar ainda mais as investigações".

A PM não divulgou mais detalhes da investigação e nem os nomes dos evolvidos no caso.

 

Como tudo aconteceu, segundo a PM

 Segundo a PM, por meio de uma denúncia anônima, foi repassada a informação de que uma casa na cidade estava sendo usada para o carregamento de drogas. "A agência local de inteligência do Batalhão, após realizar vigilância no local, ratificou a veracidade da denúncia", diz nota da PM.

Com a confirmação de denúncia, uma equipe do Batalhão de Polícia de Choque foi acionada e afirma ter visto dois suspeitos armados nos fundos da residência. De acordo com a polícia, ao perceberem a aproximação da equipe, ambos sacaram as armas e passaram a disparar contra a equipe da PM.

Os suspeitos, na sequência, foram para a lateral da casa e a PM afirma que policiais presentes no local ouviram "som de correria sobre os telhados". A polícia revidou os disparos, iniciando um confronto.

Os dois suspeitos foram mortos, um deles sendo identificado como policial militar, que estava de folga. Outros dois suspeitos que também estavam na residência foram presos, sendo um deles também policial militar de folga.

Na casa, foram apreendidos cerca de 450 quilos de maconha. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

 

 

 

 

 

 

Por - RPC

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