O terceiro sábado do mês de setembro foi instituído pela Associação Mundial de Doadores de Medula Óssea (World Marrow Donor Association - WMDA) como o “Dia Mundial do Doador de Medula Óssea”, uma forma de homenagear todos que se dispõem a ser doadores. Em alusão à data, Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR) destaca a importância desse ato de solidariedade e amor que pode salvar vidas.
Quando se trata de transplante de medula, a principal associação é ao câncer – a leucemia – mas o tratamento é também utilizado para outras doenças, como anemia, algumas doenças autoimunes e até alguns tipos de doenças genéticas raras.
Como nem sempre o doador compatível será encontrado na família do paciente, para as chamadas doações de aparentados, a busca por compatibilidade ocorre por meio Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), o banco de dados que coordena as informações sobre os doadores cadastrados.
De acordo com a última atualização disponibilizada pelo Redome, nesta semana, em todo o Paraná, existe uma média de 114 pacientes ativos em busca de um doador compatível. Esse número, no entanto, pode mudar diariamente, já que novos pacientes podem ser incluídos e doadores podem ser encontrados. De janeiro a julho de 2025 já foram realizados 157 transplantes de medula no Paraná. Em todo o 2024 foram 313.
O cadastro para integrar o Redome no Paraná é realizado pelo Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), rede que integra a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
São 25 unidades de coleta distribuídas em todas as regiões, o que facilita o acesso para os novos registros de doadores. “Para muitos pacientes, a doação de medula significa a única chance de sobrevivência e, por isso, todo novo cadastro, todo novo potencial doador pode fazer a diferença”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Morador de Curitiba, Renato Pereira Linhares, de 34 anos, é um dos 590 mil paranaenses cadastrados como doadores de medula e, em julho deste ano, embarcou em uma viagem para o Rio Grande do Norte, onde doou sua medula para um paciente compatível. Ele, que já era doador regular de sangue, viu no Hemepar a informação sobre a possibilidade de cadastro para doação de medula e não perdeu tempo. “É muito simples e rápido fazer o registro no Redome. Eu fiz, mas confesso que nunca imaginei que seria compatível com outra pessoa”, comentou.
Renato explica que todo o processo ocorre de forma bastante protocolar. “O primeiro contato do Redome me informando da possível compatibilidade aconteceu por e-mail, em dezembro de 2024, com a informação de que, se eu quisesse seguir com a doação, deveria colher nova amostra no Hemepar para contraprova”, explicou.
A compatibilidade foi confirmada e em julho passado ele foi levado para Natal, no Rio Grande do Norte, onde passou por uma bateria de exames para verificar sua condição de saúde. “Voltei para Curitiba e duas semanas após esses exames retornei a Natal para a doação efetiva da medula”, acrescentou. Renato fez questão de destacar que todos os exames, o procedimento e as viagens foram custeadas pelo SUS. “Tudo foi fornecido de graça”.
Para Renato, desistir de doar nunca foi opção, nem mesmo se tivesse custos, pois desde o primeiro momento se colocou no lugar do paciente e de seus familiares. “Eu poderia estar no lugar do paciente, alguém da minha família, meus pais, esposa, filhos ou amigos poderiam ser o paciente precisando de uma medula”, observou. “Medula não é um produto, um remédio que dá para comprar, então, doar é um ato de amor. A doação pode ser a única salvação para uma pessoa, é também um ato de humanidade”, concluiu.
FAMILIAR - Diferente da doação de outros órgãos, cuja legislação brasileira e normas éticas impedem a divulgação das identidades de doador e receptor, no caso do transplante de medula existe essa possibilidade, desde que seja consenso entre as partes. Todo o processo é intermediado pela equipe do Redome e há prazos a serem cumpridos. No primeiro momento, o doador pode receber informações sobre a saúde do receptor. Depois de 18 meses, se todos concordarem, pode ocorrer o encontro.
Sobre o paciente que recebeu a doação da medula do Renato, o que ele sabe, até o momento, é que está se recuperando. “Depois de seis meses da doação podemos, se for de nossa vontade, trocar uma carta, sem informações pessoais”, disse. “Após 18 meses do transplante, também se houver consenso, podemos nos conhecer. No nosso caso isso será em janeiro de 2027 e eu estou ansioso para isso.”
CADASTRO - No Paraná, para se cadastrar como doador voluntário de medula junto ao Redome, basta procurar uma unidade do Hemepar, ter entre 18 e 35 anos, não ter doenças impeditivas, como HIV, hepatites B e C ou doenças autoimunes, e apresentar documento oficial com foto. São colhidos apenas 5 ml de sangue para o teste de compatibilidade. Tão importante como se disponibilizar a ser doador é manter os dados no Redome atualizados, pois é por ele que o contato com o doador é feito.
Por - AEN
De maio a novembro, a campanha promove sorteios mensais no valor de R$1.500 para os cooperados
A Cresol Integração realizou, na primeira semana de setembro, o quinto sorteio da campanha nacional Cooperar é Ganhar, a maior campanha de prêmios do cooperativismo de crédito do Brasil. Dez cooperados da área de atuação da Cresol Integração foram contemplados com prêmios de R$1.500, sendo cinco de Três Barras do Paraná, reforçando o compromisso da cooperativa em valorizar e reconhecer a participação dos seus associados. Além disso, foram realizadas entregas dos demais contemplados nas agências de relacionamento.
De maio a novembro, a campanha promove sorteios mensais no valor de R$1.500 para os cooperados. E as expectativas ficam ainda maiores para dezembro, quando serão sorteados R$30 mil e, no grande prêmio final, três sorteios de R$1 milhão em certificados de barras de ouro.
A Campanha Cooperar é Ganhar é considerada a maior campanha de prêmios do cooperativismo de crédito no Brasil e conta, este ano, com a participação especial do cantor Daniel, que estreia como embaixador oficial da iniciativa, fortalecendo ainda mais a conexão com os cooperados e com as comunidades.
Confira os ganhadores
Sergio Kuchma - Três Barras Do Paraná (PR)
Izabel Ferreira Da Silva - Três Barras Do Paraná (PR)
Ulysses Kleber Cirino - Três Barras Do Paraná (PR)
Alexandre Calza Parise - Três Barras Do Paraná (PR)
Ivan Dela Libera - Três Barras Do Paraná (PR)
Sergio Vieira - Campo Bonito (PR)
Arthur Dahmer - Santa Lúcia (PR)
Augusto Moresco - Toledo (PR)
Altair Mario Saugo - Toledo (PR)
Jose Hilton Alves Filho - Altamira Do Paraná (PR)
Para participar
A participação na campanha é simples e válida tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. Para gerar números da sorte, basta realizar investimentos em poupança, RDC, LCA ou Capital Social na Cresol. Quanto mais o cooperado investe, mais chances tem de ser contemplado. Todas as informações sobre o regulamento, consulta dos números da sorte e resultados dos sorteios estão disponíveis na página oficial da campanha: www.cresol.com.br/campanha/cooperar-e-ganhar
Sobre a Cresol
Com 30 anos de história, mais de 1 milhão de cooperados e 970 agências de relacionamento em 19 estados, a Cresol é uma das principais instituições financeiras cooperativas do País. Com foco no atendimento personalizado, a Cresol fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais.
Por - Assessoria
As temperaturas vão subir nos termômetros espalhados pelo Paraná, mas só até sábado (20). De acordo com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), uma frente fria trará chuvas ao Estado entre domingo (21) e segunda-feira (22), e as temperaturas, principalmente na faixa norte paranaense, sofrerão declínio de até 10°C.
As temperaturas mínimas mais baixas desta sexta-feira (19) foram em São Mateus do Sul (Inmet), que registrou 8,9°C, e Palmas, que teve 9,9°C. Já em Santa Helena, Paranaguá, Loanda, Guaratuba e Foz do Iguaçu, o dia já amanheceu com temperaturas entre 18°C e 19°C. Na região Norte, a tarde, as temperaturas podem chegar a 35°C. Na metade sul do Paraná, aos 30°C.
“Na metade leste do Paraná há maior cobertura de nuvens desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira. Na Região Metropolitana de Curitiba as temperaturas a tarde poderão chegar a 26°C nesta sexta, e próximo aos 30°C no sábado. No Litoral, as temperaturas máximas também ficarão entre 28°C e 29°C”, afirma Fernando Mendes, meteorologista do Simepar.
Entre domingo (21) e segunda-feira (22), uma frente fria se aproxima do Paraná e muda as condições do tempo. Há previsão de chuva em todas as regiões do estado, com possibilidade de temporais localizados com fortes rajadas de vento e trovoadas, começando no Oeste, na divisa com o Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai e Argentina, e na divisa com Santa Catarina. Também ocorrerão chuvas intensas no Noroeste, Sudoeste e Centro-Sul. Não são descartados temporais em outras regiões.
“A frente fria traz situação de chuva para o Estado, que está necessitando de precipitações, e teremos também mudança no padrão de temperatura. Com o aumento da instabilidade, o aumento da presença de nuvens, teremos temperaturas mais amenas no período da tarde, especialmente em porções mais ao norte”, afirma Mendes.
Loanda, no Noroeste, por exemplo, tem previsão de temperaturas entre 26°C e 35°C no domingo, e na segunda entre 16°C e 23°C: um declínio de mais de 10°C em apenas um dia. O cenário é parecido em Maringá, também no Noroeste, que tem previsão de temperaturas entre 25°C e 34°C no domingo, e 16°C e 24°C na segunda-feira.
A diferença de temperatura após a chuva será mais gradativa nas outras regiões. Em Foz do Iguaçu (Oeste) o sábado terá temperaturas entre 21°C e 31°C, no domingo a máxima prevista cai para 28°C, e na segunda-feira as temperaturas ficam entre 15°C e 22°C. Em Pato Branco (Sudoeste) o sábado vai de 15°C a 30°C, o domingo de 19°C a 25°C, e a segunda-feira de 10°C a 19°C.
Em Guaratuba, a temperatura vai de 18°C a 31°C no domingo, e cai para 15°C a 22°C na segunda-feira. O Litoral terá pouca amplitude térmica ao longo da próxima semana. Curitiba fica entre 18°C e 29°C no domingo, e registrará temperaturas entre 13°C e 21°C na segunda-feira. Na próxima semana, as mínimas ficam na faixa dos 10°C na capital paranaense.
Em Guarapuava, no Centro-Sul, o sábado será entre 14°C e 28°, o domingo entre 18°C e 23°C, a segunda entre 9°C e 18°C, apenas, e na terça-feira as mínimas poderão ser abaixo de 5°C. As máximas voltam a subir. A situação é similar em Palmas (Sudoeste): temperaturas previstas entre 13°C e 27°C no sábado, entre 17°C e 22°C no domingo, entre 7°C e 17°C na segunda-feira, e terça com mínimas abaixo de 5°C, mas com elevação das máximas.
SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas atmosféricas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.
Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.
Por - AEN
O Paraná bateu recordes na pecuária em 2024, registrando os maiores valores da história na produção de suínos, frango, leite, ovos e mel. Os dados são da Pesquisa Pecuária Municipal, divulgada na quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostrou um crescimento de 8,7% na pecuária estadual, com o valor da produção ultrapassando R$ 17,3 bilhões.
Maior produtor nacional de frango do Brasil, detendo 29% do rebanho nacional, o Paraná bate recordes sucessivos desde 2012 na criação de galináceos, que abrange galinhas, galos, frangos, pintinhos e aves da mesma espécie. Em 2010 o peso do Estado na cadeia nacional era de 21%. Em 2017 ultrapassou 25% e a expansão é contínua desde então.
Os aviários paranaenses somaram quase 456 milhões de aves em 2024, 10,7 milhões a mais que no ano anterior, o que representa um aumento de 2,4%. É o melhor resultado da série histórica iniciada em 1974, aponta o IBGE. Em 2010 eram 265 milhões, ou seja, o número quase duplicou no intervalo de 15 anos.
Outro destaque é na produção suína, atividade em que o Paraná ocupa a segunda nacional e responde por 16,6% da produção brasileira. Foram 7,3 milhões de cabeças criadas no ano passado, um aumento de 5,3% na comparação com o ano anterior, o maior quantitativo já registrado na série histórica. Em 2010 o Paraná detinha 13,1% da participação. Toledo, na região Oeste, é a cidade com o maior rebanho do Brasil, com 576 mil cabeças.
O valor da produção leiteira do também chegou ao maior da história, com R$ 12,1 bilhões em 2024, aumento de 6,6% frente a 2023. O Estado é o segundo maior produtor nacional e tem as cidades de Castro e Carambeí como as principais do Brasil na atividade. Ela vem crescendo sucessivamente desde 2007. Para se ter ideia, na comparação com 2010, o salto foi de 410%.
A produção de ovos de galinha é outro segmento que o Paraná se destaca, com aumentos sucessivos desde 2015. O valor de produção somou quase R$ 3 bilhões no ano passado, alta de 6,4% ante 2023 e também o maior da história. Além disso, a produção de ovos de codorna também é recordo, chegando a R$ 17,1 milhões no ano passado.
O Paraná detém 9,3% da participação nacional nesse mercado, o segundo melhor índice da história recente, atrás apenas de 2020, com 9,4%.
Maior produtor nacional de mel de abelha, com quase 18% de participação no cenário brasileiro, o Paraná também bate recordes sucessivos na apicultura. Foram R$ 180,8 milhões de valor de produção em 2024, 24,4% a mais que no ano anterior. Em termos de produção, o crescimento foi de 15,7% em 2024, totalizando 9,8 mil toneladas, o mais alto já registrado na série histórica da pesquisa.
Duas cidades paranaenses estão entre as cinco que mais produziram mel no ano passado: Arapoti, com 1,12 mil toneladas produzidas, segundo maior volume entre os municípios brasileiros, e Ortigueira, com 805 mil quilos, quinto melhor resultado do País.
Confira as tabelas detalhadas com os indicadores
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Por - AEN
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) alerta sobre os cuidados necessários para prevenir ataques de abelhas, especialmente com a chegada da primavera. Nesse período, o aumento da disponibilidade de alimentos favorece a presença dos insetos nas áreas urbanas.
De acordo com a capitã Luisiana Guimarães Cavalca, ruídos como os de motoserras e cortadores de grama podem agitar as colmeias, tornando as abelhas mais agressivas. “Os casos mais comuns de ataques ocorrem durante podas de árvores e corte de grama, tanto a pessoas quanto a animais domésticos”, diz.
A capitã também destaca que os dias muito quentes podem aumentar a irritação das abelhas. Ela recomenda que, em caso de encontro com um enxame, a pessoa busque um local fechado, como uma casa ou veículo, fechando portas e janelas, até que as abelhas se dispersem. Além disso, enfatiza que as colmeias devem ser manipuladas apenas por apicultores especializados. “As abelhas são animais protegidos por lei, e o seu extermínio configura crime ambiental”, alerta.
As picadas de abelhas podem ser dolorosas e causar reações graves, principalmente em pessoas alérgicas. Segundo a capitã Luisiana, pessoas não alérgicas podem suportar até 100 picadas antes de entrarem em choque anafilático. No entanto, ferroadas na face, cabeça e pescoço podem ter consequências mais sérias.
Em casos extremos, a inoculação do veneno pode levar à morte. “Em pessoas alérgicas, apenas uma picada pode ser suficiente para obstruir as vias respiratórias e causar asfixia”, explica.
Em 2023, o Corpo de Bombeiros atendeu uma ocorrência na Praça Eufrásio Correia, no Centro de Curitiba, onde 15 pessoas foram atacadas simultaneamente. Durante o atendimento, um bombeiro também foi picado e precisou ser afastado temporariamente das atividades.
Os caminhões e viaturas do CBMPR são equipados com material especializado para prestar socorro a vítimas de ataques. “Temos roupas de apicultor para a aproximação do local e garantir que nossa guarnição esteja segura no atendimento às pessoas atacadas”, diz a capitã.
Em caso de ataques, as vítimas devem ser encaminhadas imediatamente ao hospital. Para isso, é possível acionar o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) pelo telefone 193. O CBMPR também orienta que, ao remover os ferrões, não se deve usar pinças, pois isso pode liberar mais veneno. A recomendação é raspar o ferrão da pele com um objeto rígido e limpo.
Por - AEN
O inverno se despede nesta segunda-feira (22) com a sensação de dever cumprido no Paraná: de acordo com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) as temperaturas em 2025 ficaram dentro a abaixo da média em todas as regiões durante todo o período iniciado em 20 de junho - cenário bem diferente dos três últimos anos, em que o inverno foi mais quente. Já as chuvas foram acima da média em junho, e abaixo da média na maioria das estações meteorológicas do Simepar em julho e agosto.
Em 2025 as estações meteorológicas do Simepar e a estação em General Carneiro (Sul) do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) registraram 59 temperaturas abaixo de 0ºC em 26 cidades. Os dias 24 e 25 de junho foram os mais frios do ano em todas as estações meteorológicas.
A temperatura mais baixa do ano em todo o estado foi em General Carneiro: -7,8°C em 25 de junho. No mesmo dia Curitiba registrou -0,3°C. A Capital não via temperaturas negativas desde julho de 2021, quando registrou -0,8°C. A data também marcou registro de geada negra em algumas regiões do estado.
Em junho de 2025 a temperatura média ficou menos de dois graus abaixo da média, ou igual a média histórica para o mês. As temperaturas mínimas só ficaram levemente acima da média na região de Cândido de Abreu, região Central. As temperaturas máximas ficaram dentro ou abaixo da média em todo o Estado, com destaque para as cidades ao redor de Cianorte (Noroeste), que tiveram as máximas cerca de 2,8°C abaixo da média: ou seja, esses municípios vivenciaram tardes mais geladas em junho de 2025.
A temperatura mais alta de junho foi em Loanda: 30.6°C às 16h do dia 28.
Em julho de 2025, Cerro Azul, Cornélio Procópio, Palotina, Santo Antônio da Platina e Cruzeiro do Iguaçu tiveram temperaturas entre 2°C e 3°C abaixo da média mensal. A temperatura mais alta de julho foi em Loanda: 33.2°C às 14h do dia 27. A temperatura mais baixa de julho foi em General Carneiro: -3,4°C no dia 30.
Também em julho, Curitiba ficou 83 horas com temperatura abaixo da casa dos 10°C. O período foi encerrado pouco depois das 9h do dia 4, quando a temperatura chegou a 11,4°C. A capital paranaense não registrava um período tão longo com temperaturas na casa de 10°C ou abaixo desde julho de 2013, quando chegou a 93 horas nestas condições. Em junho deste ano ocorreu um período consecutivo um pouco menor: foram 67 horas abaixo de 10°C.
Em agosto, a amplitude térmica foi o destaque no Paraná. As temperaturas máximas chegaram a ultrapassar os 36°C em Antonina, Cerro Azul, Loanda, Capanema e Paranaguá em algumas tardes, e teve veranico na região Noroeste. Mesmo assim, devido ao registro de mínimas baixas no amanhecer, todas as estações meteorológicas do Simepar registraram em agosto de 2025 temperaturas médias dentro a abaixo da média histórica para o período.
A diferença maior foi em Palotina, no Oeste, que ficou com 2,2°C abaixo da média, que é de 18,7°C. A cidade teve 16,5°C de temperatura média em agosto de 2025, a mais baixa desde 2018, quando registrou 15,7°C em agosto. A temperatura mais alta de agosto de 2025 foi em Antonina: 37.6°C às 14h do dia 23. A temperatura mais baixa de agosto foi em General Carneiro: -1,6°C no dia 10.
No dia 12, a temperatura baixa foi apontada pela Polícia Científica como uma das causas da explosão que causou nove mortes em uma fábrica de explosivos em Quatro Barras. Os dados das condições meteorológicas no dia foram enviados para a Científica pelo Simepar.
Em setembro, a temperatura mais baixa até o dia 16, próximo ao fim do inverno, foi 2,1°C no dia 11 em General Carneiro. A temperatura mais alta no mesmo período foi 37°C em Loanda, às 16h do dia 8.
GEADA – A 31ª edição do serviço Alerta Geada iniciou em maio e se encerra nesta sexta-feira (19). Durante o período foram emitidos 28 alertas de geada no Paraná: cinco em maio, seis em junho, onze em julho e mais seis em agosto. General Carneiro registrou seis dias consecutivos de geada em agosto.
Foram emitidos boletins diários durante todos os 137 dias de operação. O Alerta Geadas é um serviço do Simepar em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) que, desde 1995, informa a previsão de geadas para a população e para os agricultores, em especial, com 24h, 48h e 72h de antecedência.
CHUVA – As chuvas foram irregulares durante o inverno no Paraná. Em junho, a maioria das cidades com estação meteorológica do Simepar tiveram registro de chuva acima da média histórica no mês. A única exceção foi Santo Antônio da Platina (Norte Pioneiro), onde historicamente chove 60,3 mm em junho e em 2025 choveu no mês 43,6 mm, menos de 17 mm abaixo da média.
Em São Miguel do Iguaçu, no Oeste, a média histórica de chuvas para junho é de 109,5 mm e choveu em junho de 2025 387,4 mm, ou seja, 277,4 mm acima da média: o maior volume de chuvas para o mês de toda a série histórica, iniciada em 1997. Em Capanema (Sudoeste) a média é de 102,5 mm e choveu em junho de 2025 350,8 mm, uma diferença de 248,2 mm: o maior volume de chuvas da série histórica para o mês, iniciada em 2018.
Em Cruzeiro do Iguaçu, também no Sudoeste, a média para junho é de 136,4 mm e choveu 543,4 mm, uma diferença de 406,5 mm. Foi o maior volume mensal de chuvas desde a instalação da estação na cidade, em setembro de 2021. Foz do Iguaçu (Oeste) também teve chuva muito acima da média: Em junho historicamente chove 86,1 mm na cidade, e choveu 358 mm em junho de 2025: uma diferença de 271,8 mm.
Já em julho, apenas oito estações meteorológicas do Simepar atingiram ou ultrapassaram a média histórica de chuva para o mês neste período de 2025: Altônia, Capanema, Cascavel, Foz do Iguaçu, Loanda, Santa Helena, São Miguel do Iguaçu, Toledo. A cidade onde mais choveu em julho de 2025 foi Toledo, no Oeste: 101,6 mm, apenas 15,4 mm acima da média histórica de chuvas para o mês na cidade, que é de 86,5 mm. A média de todo mês nestas cidades foi atingida em pouquíssimos dias. O resto do mês foi seco.
Em outras 36 estações, a média de chuva não foi atingida. A cidade que teve menos chuva em comparação a média foi Telêmaco Borba, região Central do estado, onde a média para julho é de 94,7 mm e choveu no mês em 2025 apenas 11,8 mm, ou seja, uma diferença de 82,7 mm.
Em agosto, das 50 estações meteorológicas do Simepar, levando em consideração as que possuem mais de oito anos de medição, apenas 19 ultrapassaram a média de acumulado de chuva referente ao mês de agosto. Entre elas, o destaque fica para Pinhão, no Centro-Sul, onde choveu 113,5 mm acima da média; e Santa Helena (Oeste), onde choveu 111,8 mm a mais do que a média histórica (confira a lista completa abaixo).
Em outras regiões do estado, praticamente não choveu. Em Cambará, no Norte Pioneiro, o pluviômetro do Simepar não registrou nem 1 mm de chuva durante todo o mês de agosto. A última chuva significativa na cidade foi em 28 de julho, quando o pluviômetro registrou acumulado de 16,2 mm. Este foi um dos únicos dias de chuva em todo o mês de julho, que registrou um acumulado de 20 mm, menos da metade da média histórica para o período, que é de 46,4 mm.
Em Jaguariaíva, nos Campos Gerais, a média histórica do acumulado de chuva para agosto é de 74,2 mm, e choveu apenas 3,8 mm - o menor volume de chuvas para o mês nos últimos 12 anos. Em Telêmaco Borba, a média de chuva para agosto é de 80,5 mm, e choveu apenas 4 mm - o menor volume de chuvas no mês dos últimos 25 anos.
O mês foi de extremos: Castro (Campos Gerais) vivenciou uma precipitação de granizo histórica no dia 26 de agosto, que em poucos minutos cobriu várias ruas de gelo e causou muitos prejuízos.
Em setembro, nenhuma estação atingiu a média de acumulado de chuva nos primeiros 15 dias do mês. O período mais chuvoso do mês historicamente, entretanto, é a segunda quinzena.
Lista de temperaturas mínimas no inverno por estação:
Altônia: 24/06/2025 (1.8°C)
Antonina: 25/06/2025 (4.7°C)
APPA Antonina: 25/06/2025( 4.3°C)
Apucarana: 24/06/2025 (1.5°C)
Capanema: 24/06/2025 (0.1°C)
Cambará: 25/06/2025 (-0.1°C)
Campo Mourão: 24/06/2025 (-0.7°C)
Cândido de Abreu: 25/06/2025 (1.8°C)
Cascavel: 24/06/2025 (-2.4°C)
Cerro Azul: 25/06/2025 (0.4°C)
Cianorte: 24/06/2025 (1.8°C)
Cornélio Procópio: 25/06/2025 (2.4°C)
Curitiba: 25/06/2025 (-0.3°C)
Distrito de Entre Rios, em Guarapuava: 24/06/2025 (-2.8°C)
Fazenda Rio Grande: 25/06/2025 (-2.9°C)
Irati: 25/06/2025 (-2.5°C)
Cruzeiro do Iguaçu: 24/06/2025 (1.2°C)
Foz do Iguaçu: 24/06/2025 (-0.6°C)
Francisco Beltrão: 25/06/2025 (-3.0°C)
Guaíra: 24/06/2025 (0.9°C)
Guarapuava: 25/06/2025 (-2.9°C)
Jaguariaíva: 25/06/2025 (-2.7°C)
Lapa: 25/06/2025 (-2.2°C)
Laranjeiras do Sul: 24/06/2025 (-2.0°C)
Loanda: 24/06/2025 (3.0°C)
Londrina: 25/06/2025 (0.9°C)
Maringá: 24/06/2025 (2.6°C)
Palmas: 24/06/2025 (-3.5°C)
Distrito de Horizonte, em Palmas: 24/06/2025 (-5.2°C)
Santa Maria do Oeste: 24/06/2025 (-1.6°C)
Palotina: 24/06/2025 (-1.1°C)
Paranaguá: 25/06/2025 (7.6°C)
Paranavaí: 24/06/2025 (2.7°C)
Pato Branco: 24/06/2025 (-2.7°C)
Pinhais: 25/06/2025 (-1.5°C)
Pinhão: 24/06/2025 (-2.3°C)
Ponta Grossa: 25/06/2025 (-2.3°C)
Guaraqueçaba: 25/06/2025 (1.9°C)
Candói: 24/06/2025 (1.6°C)
Santa Helena: 25/06/2025 (1.1°C)
Santo Antônio da Platina: 25/06/2025 (3.1°C)
São Miguel do Iguaçu: 25/06/2025 (0.8°C)
Telêmaco Borba: 25/06/2025 (-1.2°C)
Toledo: 24/06/2025 (-1.8°C)
Ubiratã: 24 e 25/06/2025 (0.3°C)
Umuarama: 24 e 25/06/2025 (1.2°C)
União da Vitória: 25/06/2025 (-1.1°C)
General Carneiro (INMET): 25/06/2025 (-7.8°C)
Lista de temperaturas negativas registradas no inverno por estação:
(59 registros em 26 cidades)
Assis Chateaubriand: 24/06/2025 (-0.6°C)
Cambará: 25/06/2025 (-0.1°C)
Campo Mourão: 24/06/2025 (-0.7°C) e 25/06/2025 (-0.2°C)
Cascavel: 24/06/2025 (-2.4°C)
Curitiba: 25/06/2025 (-0.3°C)
Distrito de Entre Rios, em Guarapuava: 24/06/2025 (-2.8°C), 25/06/2025 (-1.9°C), 09/08/2025 (-0.3°C), e 10/08/2025 (-1.1°C)
Fazenda Rio Grande: 24/06/2025 (-0.2°C) e 25/06/2025 (-2.9°C)
Irati: 24/06/2025 (-1.1°C) e 25/06/2025 (-2.5°C)
Foz do Iguaçu: 24/06/2025 (-0.6°C)
Francisco Beltrão: 24/06/2025 (-1.8°C) e 25/06/2025 (-3.0°C)
Guarapuava: 24/06/2025 (-2.0°C) e 25/06/2025 (-2.9°C)
Jaguariaíva: 24/06/2025 (-0.8°C) e 25/06/2025 (-2.7°C)
Lapa: 24/06/2025 (-0.4°C) e 25/06/2025 (-2.2°C)
Laranjeiras do Sul: 24/06/2025 (-2.0°C)
Palmas: 24/06/2025 (-3.5°C), 25/06/2025 (-2.3°C), 01/07/2025 (-1.1°C), 30/07/2025 (-0.1°C), e 11/08/2025 (-0.2°C)
Distrito de Horizonte, em Palmas: 23/06/2025 (-1.8°C), 24/06/2025 (-5.2°C), 25/06/2025 (-0.5°C), 01/07/2025 (-2.3°C), 09/08/2025 (-1.5°C), e 10/08/2025 (-0.1°C)
Santa Maria do Oeste: 24/06/2025 (-1.6°C)
Palotina: 24/06/2025 (-1.1°C) e 25/06/2025 (-1.0°C)
Pato Branco: 24/06/2025 (-2.7°C)
Pinhais: 25/06/2025 (-1.5°C)
Pinhão: 24/06/2025 (-2.3°C) e 25/06/2025 (-1.8°C)
Ponta Grossa: 24/06/2025 (-0.7°C), 25/06/2025 (-2.3°C) e 30/07/2025 (-0.1°C)
Telêmaco Borba: 25/06/2025 (-1.2°C)
Toledo: 24/06/2025 (-1.8°C) e 25/06/2025 (-1.0°C)
União da Vitória: 24/06/2025 (-0.2°C) e 25/06/2025 (-1.1°C)
General Carneiro (INMET): 24/06/2025 (-4.4°C), 25/06/2025 (-7.8°C), 29/07/2025 ( -1.1°C), 30/07/2025 (-3.4°C), 31/07/2025 (-2.7°C), 09/08/2025 (-1.5°C), 10/08/2025 (-1.6°C), 11/08/2025 (-0.5°C), e 12/08/2025 (-0.9°C).
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