O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) alerta sobre os cuidados necessários para prevenir ataques de abelhas, especialmente com a chegada da primavera. Nesse período, o aumento da disponibilidade de alimentos favorece a presença dos insetos nas áreas urbanas.
De acordo com a capitã Luisiana Guimarães Cavalca, ruídos como os de motoserras e cortadores de grama podem agitar as colmeias, tornando as abelhas mais agressivas. “Os casos mais comuns de ataques ocorrem durante podas de árvores e corte de grama, tanto a pessoas quanto a animais domésticos”, diz.
A capitã também destaca que os dias muito quentes podem aumentar a irritação das abelhas. Ela recomenda que, em caso de encontro com um enxame, a pessoa busque um local fechado, como uma casa ou veículo, fechando portas e janelas, até que as abelhas se dispersem. Além disso, enfatiza que as colmeias devem ser manipuladas apenas por apicultores especializados. “As abelhas são animais protegidos por lei, e o seu extermínio configura crime ambiental”, alerta.
As picadas de abelhas podem ser dolorosas e causar reações graves, principalmente em pessoas alérgicas. Segundo a capitã Luisiana, pessoas não alérgicas podem suportar até 100 picadas antes de entrarem em choque anafilático. No entanto, ferroadas na face, cabeça e pescoço podem ter consequências mais sérias.
Em casos extremos, a inoculação do veneno pode levar à morte. “Em pessoas alérgicas, apenas uma picada pode ser suficiente para obstruir as vias respiratórias e causar asfixia”, explica.
Em 2023, o Corpo de Bombeiros atendeu uma ocorrência na Praça Eufrásio Correia, no Centro de Curitiba, onde 15 pessoas foram atacadas simultaneamente. Durante o atendimento, um bombeiro também foi picado e precisou ser afastado temporariamente das atividades.
Os caminhões e viaturas do CBMPR são equipados com material especializado para prestar socorro a vítimas de ataques. “Temos roupas de apicultor para a aproximação do local e garantir que nossa guarnição esteja segura no atendimento às pessoas atacadas”, diz a capitã.
Em caso de ataques, as vítimas devem ser encaminhadas imediatamente ao hospital. Para isso, é possível acionar o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) pelo telefone 193. O CBMPR também orienta que, ao remover os ferrões, não se deve usar pinças, pois isso pode liberar mais veneno. A recomendação é raspar o ferrão da pele com um objeto rígido e limpo.
Por - AEN
O inverno se despede nesta segunda-feira (22) com a sensação de dever cumprido no Paraná: de acordo com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) as temperaturas em 2025 ficaram dentro a abaixo da média em todas as regiões durante todo o período iniciado em 20 de junho - cenário bem diferente dos três últimos anos, em que o inverno foi mais quente. Já as chuvas foram acima da média em junho, e abaixo da média na maioria das estações meteorológicas do Simepar em julho e agosto.
Em 2025 as estações meteorológicas do Simepar e a estação em General Carneiro (Sul) do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) registraram 59 temperaturas abaixo de 0ºC em 26 cidades. Os dias 24 e 25 de junho foram os mais frios do ano em todas as estações meteorológicas.
A temperatura mais baixa do ano em todo o estado foi em General Carneiro: -7,8°C em 25 de junho. No mesmo dia Curitiba registrou -0,3°C. A Capital não via temperaturas negativas desde julho de 2021, quando registrou -0,8°C. A data também marcou registro de geada negra em algumas regiões do estado.
Em junho de 2025 a temperatura média ficou menos de dois graus abaixo da média, ou igual a média histórica para o mês. As temperaturas mínimas só ficaram levemente acima da média na região de Cândido de Abreu, região Central. As temperaturas máximas ficaram dentro ou abaixo da média em todo o Estado, com destaque para as cidades ao redor de Cianorte (Noroeste), que tiveram as máximas cerca de 2,8°C abaixo da média: ou seja, esses municípios vivenciaram tardes mais geladas em junho de 2025.
A temperatura mais alta de junho foi em Loanda: 30.6°C às 16h do dia 28.
Em julho de 2025, Cerro Azul, Cornélio Procópio, Palotina, Santo Antônio da Platina e Cruzeiro do Iguaçu tiveram temperaturas entre 2°C e 3°C abaixo da média mensal. A temperatura mais alta de julho foi em Loanda: 33.2°C às 14h do dia 27. A temperatura mais baixa de julho foi em General Carneiro: -3,4°C no dia 30.
Também em julho, Curitiba ficou 83 horas com temperatura abaixo da casa dos 10°C. O período foi encerrado pouco depois das 9h do dia 4, quando a temperatura chegou a 11,4°C. A capital paranaense não registrava um período tão longo com temperaturas na casa de 10°C ou abaixo desde julho de 2013, quando chegou a 93 horas nestas condições. Em junho deste ano ocorreu um período consecutivo um pouco menor: foram 67 horas abaixo de 10°C.
Em agosto, a amplitude térmica foi o destaque no Paraná. As temperaturas máximas chegaram a ultrapassar os 36°C em Antonina, Cerro Azul, Loanda, Capanema e Paranaguá em algumas tardes, e teve veranico na região Noroeste. Mesmo assim, devido ao registro de mínimas baixas no amanhecer, todas as estações meteorológicas do Simepar registraram em agosto de 2025 temperaturas médias dentro a abaixo da média histórica para o período.
A diferença maior foi em Palotina, no Oeste, que ficou com 2,2°C abaixo da média, que é de 18,7°C. A cidade teve 16,5°C de temperatura média em agosto de 2025, a mais baixa desde 2018, quando registrou 15,7°C em agosto. A temperatura mais alta de agosto de 2025 foi em Antonina: 37.6°C às 14h do dia 23. A temperatura mais baixa de agosto foi em General Carneiro: -1,6°C no dia 10.
No dia 12, a temperatura baixa foi apontada pela Polícia Científica como uma das causas da explosão que causou nove mortes em uma fábrica de explosivos em Quatro Barras. Os dados das condições meteorológicas no dia foram enviados para a Científica pelo Simepar.
Em setembro, a temperatura mais baixa até o dia 16, próximo ao fim do inverno, foi 2,1°C no dia 11 em General Carneiro. A temperatura mais alta no mesmo período foi 37°C em Loanda, às 16h do dia 8.
GEADA – A 31ª edição do serviço Alerta Geada iniciou em maio e se encerra nesta sexta-feira (19). Durante o período foram emitidos 28 alertas de geada no Paraná: cinco em maio, seis em junho, onze em julho e mais seis em agosto. General Carneiro registrou seis dias consecutivos de geada em agosto.
Foram emitidos boletins diários durante todos os 137 dias de operação. O Alerta Geadas é um serviço do Simepar em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) que, desde 1995, informa a previsão de geadas para a população e para os agricultores, em especial, com 24h, 48h e 72h de antecedência.
CHUVA – As chuvas foram irregulares durante o inverno no Paraná. Em junho, a maioria das cidades com estação meteorológica do Simepar tiveram registro de chuva acima da média histórica no mês. A única exceção foi Santo Antônio da Platina (Norte Pioneiro), onde historicamente chove 60,3 mm em junho e em 2025 choveu no mês 43,6 mm, menos de 17 mm abaixo da média.
Em São Miguel do Iguaçu, no Oeste, a média histórica de chuvas para junho é de 109,5 mm e choveu em junho de 2025 387,4 mm, ou seja, 277,4 mm acima da média: o maior volume de chuvas para o mês de toda a série histórica, iniciada em 1997. Em Capanema (Sudoeste) a média é de 102,5 mm e choveu em junho de 2025 350,8 mm, uma diferença de 248,2 mm: o maior volume de chuvas da série histórica para o mês, iniciada em 2018.
Em Cruzeiro do Iguaçu, também no Sudoeste, a média para junho é de 136,4 mm e choveu 543,4 mm, uma diferença de 406,5 mm. Foi o maior volume mensal de chuvas desde a instalação da estação na cidade, em setembro de 2021. Foz do Iguaçu (Oeste) também teve chuva muito acima da média: Em junho historicamente chove 86,1 mm na cidade, e choveu 358 mm em junho de 2025: uma diferença de 271,8 mm.
Já em julho, apenas oito estações meteorológicas do Simepar atingiram ou ultrapassaram a média histórica de chuva para o mês neste período de 2025: Altônia, Capanema, Cascavel, Foz do Iguaçu, Loanda, Santa Helena, São Miguel do Iguaçu, Toledo. A cidade onde mais choveu em julho de 2025 foi Toledo, no Oeste: 101,6 mm, apenas 15,4 mm acima da média histórica de chuvas para o mês na cidade, que é de 86,5 mm. A média de todo mês nestas cidades foi atingida em pouquíssimos dias. O resto do mês foi seco.
Em outras 36 estações, a média de chuva não foi atingida. A cidade que teve menos chuva em comparação a média foi Telêmaco Borba, região Central do estado, onde a média para julho é de 94,7 mm e choveu no mês em 2025 apenas 11,8 mm, ou seja, uma diferença de 82,7 mm.
Em agosto, das 50 estações meteorológicas do Simepar, levando em consideração as que possuem mais de oito anos de medição, apenas 19 ultrapassaram a média de acumulado de chuva referente ao mês de agosto. Entre elas, o destaque fica para Pinhão, no Centro-Sul, onde choveu 113,5 mm acima da média; e Santa Helena (Oeste), onde choveu 111,8 mm a mais do que a média histórica (confira a lista completa abaixo).
Em outras regiões do estado, praticamente não choveu. Em Cambará, no Norte Pioneiro, o pluviômetro do Simepar não registrou nem 1 mm de chuva durante todo o mês de agosto. A última chuva significativa na cidade foi em 28 de julho, quando o pluviômetro registrou acumulado de 16,2 mm. Este foi um dos únicos dias de chuva em todo o mês de julho, que registrou um acumulado de 20 mm, menos da metade da média histórica para o período, que é de 46,4 mm.
Em Jaguariaíva, nos Campos Gerais, a média histórica do acumulado de chuva para agosto é de 74,2 mm, e choveu apenas 3,8 mm - o menor volume de chuvas para o mês nos últimos 12 anos. Em Telêmaco Borba, a média de chuva para agosto é de 80,5 mm, e choveu apenas 4 mm - o menor volume de chuvas no mês dos últimos 25 anos.
O mês foi de extremos: Castro (Campos Gerais) vivenciou uma precipitação de granizo histórica no dia 26 de agosto, que em poucos minutos cobriu várias ruas de gelo e causou muitos prejuízos.
Em setembro, nenhuma estação atingiu a média de acumulado de chuva nos primeiros 15 dias do mês. O período mais chuvoso do mês historicamente, entretanto, é a segunda quinzena.
Lista de temperaturas mínimas no inverno por estação:
Altônia: 24/06/2025 (1.8°C)
Antonina: 25/06/2025 (4.7°C)
APPA Antonina: 25/06/2025( 4.3°C)
Apucarana: 24/06/2025 (1.5°C)
Capanema: 24/06/2025 (0.1°C)
Cambará: 25/06/2025 (-0.1°C)
Campo Mourão: 24/06/2025 (-0.7°C)
Cândido de Abreu: 25/06/2025 (1.8°C)
Cascavel: 24/06/2025 (-2.4°C)
Cerro Azul: 25/06/2025 (0.4°C)
Cianorte: 24/06/2025 (1.8°C)
Cornélio Procópio: 25/06/2025 (2.4°C)
Curitiba: 25/06/2025 (-0.3°C)
Distrito de Entre Rios, em Guarapuava: 24/06/2025 (-2.8°C)
Fazenda Rio Grande: 25/06/2025 (-2.9°C)
Irati: 25/06/2025 (-2.5°C)
Cruzeiro do Iguaçu: 24/06/2025 (1.2°C)
Foz do Iguaçu: 24/06/2025 (-0.6°C)
Francisco Beltrão: 25/06/2025 (-3.0°C)
Guaíra: 24/06/2025 (0.9°C)
Guarapuava: 25/06/2025 (-2.9°C)
Jaguariaíva: 25/06/2025 (-2.7°C)
Lapa: 25/06/2025 (-2.2°C)
Laranjeiras do Sul: 24/06/2025 (-2.0°C)
Loanda: 24/06/2025 (3.0°C)
Londrina: 25/06/2025 (0.9°C)
Maringá: 24/06/2025 (2.6°C)
Palmas: 24/06/2025 (-3.5°C)
Distrito de Horizonte, em Palmas: 24/06/2025 (-5.2°C)
Santa Maria do Oeste: 24/06/2025 (-1.6°C)
Palotina: 24/06/2025 (-1.1°C)
Paranaguá: 25/06/2025 (7.6°C)
Paranavaí: 24/06/2025 (2.7°C)
Pato Branco: 24/06/2025 (-2.7°C)
Pinhais: 25/06/2025 (-1.5°C)
Pinhão: 24/06/2025 (-2.3°C)
Ponta Grossa: 25/06/2025 (-2.3°C)
Guaraqueçaba: 25/06/2025 (1.9°C)
Candói: 24/06/2025 (1.6°C)
Santa Helena: 25/06/2025 (1.1°C)
Santo Antônio da Platina: 25/06/2025 (3.1°C)
São Miguel do Iguaçu: 25/06/2025 (0.8°C)
Telêmaco Borba: 25/06/2025 (-1.2°C)
Toledo: 24/06/2025 (-1.8°C)
Ubiratã: 24 e 25/06/2025 (0.3°C)
Umuarama: 24 e 25/06/2025 (1.2°C)
União da Vitória: 25/06/2025 (-1.1°C)
General Carneiro (INMET): 25/06/2025 (-7.8°C)
Lista de temperaturas negativas registradas no inverno por estação:
(59 registros em 26 cidades)
Assis Chateaubriand: 24/06/2025 (-0.6°C)
Cambará: 25/06/2025 (-0.1°C)
Campo Mourão: 24/06/2025 (-0.7°C) e 25/06/2025 (-0.2°C)
Cascavel: 24/06/2025 (-2.4°C)
Curitiba: 25/06/2025 (-0.3°C)
Distrito de Entre Rios, em Guarapuava: 24/06/2025 (-2.8°C), 25/06/2025 (-1.9°C), 09/08/2025 (-0.3°C), e 10/08/2025 (-1.1°C)
Fazenda Rio Grande: 24/06/2025 (-0.2°C) e 25/06/2025 (-2.9°C)
Irati: 24/06/2025 (-1.1°C) e 25/06/2025 (-2.5°C)
Foz do Iguaçu: 24/06/2025 (-0.6°C)
Francisco Beltrão: 24/06/2025 (-1.8°C) e 25/06/2025 (-3.0°C)
Guarapuava: 24/06/2025 (-2.0°C) e 25/06/2025 (-2.9°C)
Jaguariaíva: 24/06/2025 (-0.8°C) e 25/06/2025 (-2.7°C)
Lapa: 24/06/2025 (-0.4°C) e 25/06/2025 (-2.2°C)
Laranjeiras do Sul: 24/06/2025 (-2.0°C)
Palmas: 24/06/2025 (-3.5°C), 25/06/2025 (-2.3°C), 01/07/2025 (-1.1°C), 30/07/2025 (-0.1°C), e 11/08/2025 (-0.2°C)
Distrito de Horizonte, em Palmas: 23/06/2025 (-1.8°C), 24/06/2025 (-5.2°C), 25/06/2025 (-0.5°C), 01/07/2025 (-2.3°C), 09/08/2025 (-1.5°C), e 10/08/2025 (-0.1°C)
Santa Maria do Oeste: 24/06/2025 (-1.6°C)
Palotina: 24/06/2025 (-1.1°C) e 25/06/2025 (-1.0°C)
Pato Branco: 24/06/2025 (-2.7°C)
Pinhais: 25/06/2025 (-1.5°C)
Pinhão: 24/06/2025 (-2.3°C) e 25/06/2025 (-1.8°C)
Ponta Grossa: 24/06/2025 (-0.7°C), 25/06/2025 (-2.3°C) e 30/07/2025 (-0.1°C)
Telêmaco Borba: 25/06/2025 (-1.2°C)
Toledo: 24/06/2025 (-1.8°C) e 25/06/2025 (-1.0°C)
União da Vitória: 24/06/2025 (-0.2°C) e 25/06/2025 (-1.1°C)
General Carneiro (INMET): 24/06/2025 (-4.4°C), 25/06/2025 (-7.8°C), 29/07/2025 ( -1.1°C), 30/07/2025 (-3.4°C), 31/07/2025 (-2.7°C), 09/08/2025 (-1.5°C), 10/08/2025 (-1.6°C), 11/08/2025 (-0.5°C), e 12/08/2025 (-0.9°C).
Por - AEN
Na madrugada desta sexta-feira (19), por volta das 2h12, uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) resultou na apreensão de 96 quilos de maconha, após uma tentativa de abordagem a um veículo suspeito na BR-277, em Santa Tereza do Oeste, região oeste do Paraná.
Os policiais deram ordem de parada a um Ford Fiesta, mas o condutor desobedeceu e fugiu pela via marginal em alta velocidade, iniciando uma perseguição. O acompanhamento tático se estendeu por cerca de 5 quilômetros, até que o motorista perdeu o controle do carro, que saiu da pista e capotou diversas vezes.
Com a força do impacto, o condutor – um jovem de 21 anos – foi ejetado do veículo. Ele foi socorrido no local por equipes de emergência e, devido à gravidade dos ferimentos, encaminhado em estado grave ao Hospital Universitário de Cascavel.
Durante o capotamento, os fardos de maconha que estavam no interior do automóvel ficaram espalhados pelo local do acidente. Após o controle da situação, os agentes recolheram aproximadamente 96 kg do entorpecente, que foram encaminhados, junto com o veículo, à Delegacia da Polícia Federal de Cascavel para os procedimentos legais.
por - PRF
Os quatro homens que estavam desaparecidos em Icaraíma, no Noroeste do Paraná, foram encontrados nesta sexta-feira (19 de setembro).
Eles foram identificados como Alencar Gonçalves de Souza, morador local, e os paulistas Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi e Diego Henrique Afonso.
Conforme informado pela Polícia Civil, os corpos foram localizados a cerca de 500 metros do local onde estava a Fiat Toro. A picape foi enterrada em um bunker e encontrada no dia 12 de setembro.
Conforme informado, por volta das 6h de quinta-feira (18), as equipes iniciaram mobilização para localizar os corpos na área rural. Foram realizadas diligências em vários pontos com auxílio de máquinas pesadas da Prefeitura de Icaraíma.
Após a definição de um ponto, iniciaram as escavações e foi possível encontrar as vítimas. a Polícia Científica foi acionada para perícia no local e encaminhar os corpos. A conclusão dos trabalhos no local terminou por volta das 5h de hoje (19)
Com relação aos ferimentos, o delegado Gabriel Menezes informou que aparentemente há marcas de violência como disparos de arma de fogo na região do roto e tórax, mas somente o laudo poderá concluir os fato.
Familiares serão chamados para reconhecer as vítimas.
A DÍVIDA QUE MOTIVOU A COBRANÇA
De acordo com a investigação, Alencar, morador de Icaraíma, teria contratado três homens do interior de São Paulo para cobrar uma dívida referente à venda de uma propriedade comercializada em agosto de 2024. O acordo previa o pagamento em dez parcelas, mas nenhuma teria sido quitada.
A família devedora seria ligada a Antônio Buscariollo e Paulo Ricardo Costa Buscariollo, pai e filho. No início da investigação, ao serem ouvidos pela polícia, eles disseram que o negócio havia sido feito com um parente. Com o avanço das investigações, quando os policiais retornaram à propriedade rural onde moravam, ninguém foi encontrado. Segundo o delegado, "constatamos que a família inteira havia fugido".
Antônio e Paulo são considerados suspeitos de envolvimento no caso, estão foragidos e são procurados pela polícia.
Por - CAtve
O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Alexandre Curi (PSD), promulga na segunda-feira (22) o primeiro Código de Ética e Decoro Parlamentar da Casa de Leis. Com isso, o projeto de resolução se torna oficialmente a normativa que orientará os princípios éticos e as regras de decoro atinentes à conduta dos deputados estaduais – definindo deveres, vedações e os atos incompatíveis. A cerimônia está marcada para as 14 horas, no Salão Nobre.
Logo após a oficialização do Código de Ética e Decoro Parlamentar, integrantes da Comissão Executiva e do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Alep, presidida pelo deputado Delegado Jacovós (PL), atenderão a imprensa, sanando eventuais dúvidas sobre as mudanças empreendidas pelo texto.
Curi destaca que o texto foi amplamente debatido pelos deputados. “[É um] documento que assegura a imunidade parlamentar, preserva todas as prerrogativas dos deputados, mas disciplina as condutas que se exigem de um representante da população. Precisávamos deste código para dar segurança jurídica e respaldo ao trabalho do nosso Conselho de Ética, corrigir ambiguidades e omissões do nosso Regimento Interno e deixar bastante claro quais infrações são passíveis de quais punições”.
“Contamos com a compreensão dos deputados para que respeitem esse código e mantenham esta Assembleia como um lugar de debates, de disputas políticas, de confronto de ideias, mas sempre dentro dos limites do respeito e da ética”, complementou o presidente.
“O novo Código de Ética chega para modernizar as regras, melhorar a postura dos parlamentares e elevar a qualidade dos discursos que são feitos nesta Casa. Com normas mais claras e atualizadas, ganham os deputados, que passam a ter parâmetros objetivos de conduta, e ganha principalmente a população, que terá a garantia de debates mais respeitosos, responsáveis e sempre focados no interesse público”, ressalta o 1º secretário da Alep, deputado Gugu Bueno (PSD).
A 2ª secretária da Assembleia, deputada estadual Maria Victoria (PP), afirma que o novo Código de Ética consolida de forma clara o respeito às boas práticas no Poder Legislativo. “Regras claras e transparentes de conduta significam mais confiança da sociedade na Assembleia. A população paranaense espera de nós trabalho e resultados concretos, aliados com postura e exemplo. Ética deve ser a base e o princípio para todos os atos dos mandatos parlamentares”.
O que muda
A Comissão Executiva protocolou o projeto de resolução 6/2025 no último dia 10 de junho. Entre as justificativas apresentadas estava a insuficiência do Regimento Interno da Assembleia para lidar com a “realidade fática atual” do Parlamento, sendo necessária a nova regulamentação para garantir que os deputados “atuem com dignidade e respeito e ampliar a segurança jurídica do processo ético-disciplinar”.
A regulamentação inova ao prever vedação da prática de violência política de gênero e a de ofensas à honra ou à imagem dos deputados ou da Assembleia Legislativa por meio das redes sociais, bem como a possibilidade de cassação de mandato por injúria racial. O novo Código também aumenta de cinco para sete o número de membros do Conselho de Ética, regulamenta seu funcionamento, estabelece prazos e trâmites processuais e impede que partes em representações atuem nos processos.
A normativa lista 20 atos incompatíveis com o decoro parlamentar, passíveis de punição com sanções que vão desde a advertência verbal, aplicada em Plenário, reuniões de comissões ou do Conselho, nos casos de perturbação da ordem e descumprimento das regras de conduta, até a perda do mandato. Também prevê a advertência escrita, aplicada pelo Conselho em situações de reincidência, uso de expressões ofensivas, ofensas morais, atos desrespeitosos e condutas inadequadas nas dependências da Assembleia ou em redes sociais.
A suspensão de prerrogativas regimentais, que pode variar de 30 a 180 dias, é destinada a casos de reincidência, violência política de gênero ou infrações graves, podendo incluir a suspensão do uso da palavra, de cargos e de relatorias.
Já a suspensão temporária do mandato, pelo prazo de 30 a 120 dias, pode ocorrer em situações de reincidência, fraude em votações, uso indevido de verbas ou prerrogativas e conflito de interesses em relatorias. Por fim, a perda do mandato é aplicada em casos mais graves, como reincidência, acordos ilícitos com suplentes, omissão ou falsidade em declarações, agressões físicas, assédio, injúria racial ou outras violações constitucionais.
Tramitação
Os deputados apreciaram o texto ao longo de três meses, entre junho e agosto deste ano. Durante o período, eles apresentaram 17 emendas ao projeto de resolução (6/2025) da Comissão Executiva. Ao todo, 11 delas foram acatadas pelo Plenário.
Entre as alterações que foram abarcadas pelo texto final estão as que consideram como atentatório ao decoro parlamentar a prática de atos ou palavras desrespeitosas contra outro deputado ou autoridades dos Poderes Constituídos; e a prática de qualquer tipo de assédio ou importunação sexual nas dependências da Assembleia Legislativa e suas extensões ou fora dela, desde que no exercício do mandato.
Também foram incorporadas emendas considerando a representatividade feminina e proporcional dos partidos políticos ou Blocos Parlamentares, apurada no início da legislatura, no Conselho de Ética; além de questões referentes a prazos de tramitação dos processos disciplinares.
Outra alteração foi a possibilidade de o corregedor participar das discussões no Conselho de Ética, mas sem direito a voto. O texto completo do novo Código de Ética pode ser conferido na pesquisa legislativa do site da Assembleia Legislativa do Paraná.
Serviço
Evento: Promulgação do primeiro Código de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa do Paraná e coletiva de imprensa com Mesa Executiva e membros do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Alep
Data: Segunda-feira, 22 de setembro
Horário: 14h
Local: Salão Nobre da Assembleia Legislativa do Paraná
pOR - alep
Principal produtor de proteína animal do Brasil, o Paraná tem nove cidades entre as maiores produtoras na pecuária nacional, mostra a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) referente a 2024, divulgada nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Toledo, Marechal Cândido Rondon, Castro, Carambeí, Nova Aurora, Palotina, Assis Chateaubriand, Arapoti e Ortigueira estão nas cabeças na produção nacional de suínos, galináceos, peixes, leite e mel de abelha, além do destaque do Estado na produção de ovo e bicho-da-seda.
A pecuária paranaense teve um aumento de 8,7% em relação a 2023, com o valor da produção ultrapassando R$ 17,3 bilhões. Os produtos de origem animal atingiram R$ 15,3 bilhões de valor de produção, alta de 6,61% em relação a 2023, e os itens da aquicultura foram responsáveis por R$ 2 bilhões, aumento de 28,25%. A pesquisa fornece informações sobre os principais efetivos dos rebanhos, a produção de origem animal e a produção da aquicultura em todos os municípios brasileiros.
“O Paraná é o supermercado do mundo, com uma participação muito grande na pecuária nacional. É uma produção diversificada não apenas em termos de atividades, mas também no número de cidades paranaenses que se destacam nesse setor”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes, salientou a participação paranaense no cenário nacional. “O Paraná se consolida mais uma vez como um dos principais produtores do Brasil, com uma produção pecuária que é líder em diversas atividades e garante um ganhos altos para os paranaenses”, disse.
FRANGO – O efetivo de galináceos, que abrange galinhas, galos, frangos, pintinhos e aves da mesma espécie, bateu recorde no Paraná em 2024, com mais de 455 milhões de animais, o que representa quase 29% da produção brasileira, além de um amento de 2,4% em relação a 2023. O Estado é o maior produtor e exportador de frango e, em 2024, alcançou o melhor resultado da série histórica, iniciada em 1974.
O município de Toledo, no Oeste, lidera a produção de galináceos no Paraná e é o quarto maior produtor brasileiro. Também se destacam com o maior número de cabeças de animais as cidades de Cianorte, Dois Vizinhos, Cascavel e Assis Chateaubriand, que juntas responderam por 11% do total de animais no Estado.
SUÍNOS – Toledo também lidera a produção suína nacional, atividade que teve crescimento recorde em 2024 no Paraná. O rebanho de suínos no Estado cresceu 5,3% no ano passado, chegando a 7,3 milhões de cabeças, o maior quantitativo já registrado na série histórica. A cidade da região Oeste contava com 950 mil suínos, e a vizinha Marechal Cândido Rondon, terceira maior produtora do País, somou 576 mil cabeças.
O Paraná é o segundo estado com o maior rebanho suíno do Brasil, respondendo com 16,6% do efetivo nacional, atrás de Santa Catarina. Juntos, os três estados da Região Sul representam 51,9% de toda a produção nacional. Em todo o Brasil, foram contabilizados 43,9 milhões de suínos, 1,8% a mais do que no ano anterior.
LEITE E OVOS – Os municípios de Castro e Carambeí, nos Campos Gerais, fazem dobradinha na liderança da produção nacional de leite. Foram 484,4 milhões de litros tirados em 2024, alta de 6,7% em relação ao ano anterior, somando R$ 1,3 bilhão no valor de produção. A vizinha Carambeí está na segunda posição no ranking nacional, com 293,1 milhões de litros, um crescimento de 9,7%, e R$ 812 milhões em valor da produção.
Com a segunda maior bacia leiteira do País, respondendo por 12,9% do total, a produção de leite no Paraná cresceu pelo terceiro ano consecutivo em 2024, com alta de 1,7% em relação a 2023, e atingiu 4,6 bilhões de litros. O valor de produção do leite foi de R$ 15,3 bilhões, aumento de 6,6% frente a 2023.
O Estado também é o segundo maior produtor de ovos de galinha no Brasil, respondendo por 9,6% da produção nacional, atrás apenas de São Paulo. A produção paranaense ultrapassou a quantidade de 517 mil dúzias de ovos, com um crescimento de 5% em relação a 2023.
PEIXE – Responsável por 27% da produção de peixe do País, graças principalmente à criação de tilápia, o Paraná também está na liderança na piscicultura e apresentou um crescimento de 14,5% na atividade. Foram 195,5 mil toneladas produzidas, o que resultou em um valor de produção de R$ 2 bilhões.
Somente de tilápia, espécie mais produzida no Brasil, foram 190,5 mil toneladas, o que corresponde a 38% da produção nacional do peixe e um crescimento de 32% em relação a 2023. Três municípios paranaenses aparecem entre os cinco maiores produtores nacionais: Nova Aurora, na segunda colocação, com 23,3 mil toneladas; Palotina na quarta, com 15,3 mil toneladas; e Assis Chateaubriand, na quinta, com 14,7 mil toneladas.
MEL E SEDA – Outro produto de origem animal no qual o Paraná é líder em produção é o mel de abelha, com novo recorde em 2024. A produção de mel no Estado cresceu 15,7% em 2024, totalizando 9,8 mil toneladas, o mais alto valor já registrado na série histórica da pesquisa, que cresce desde 2017 e apresenta recordes consecutivos desde 2018. Foram R$ 180,9 milhões em valor de produção.
Duas cidades do Paraná estão no top cinco nacional: Arapoti, com 1,12 mil toneladas produzidas, segundo maior volume entre os municípios brasileiras, e Ortigueira, com 805 mil quilos, quinto melhor resultado do País.
A sericicultura é outra atividade que o Paraná domina, sendo responsável por 89% da produção brasileira de casulos de bicho-da-seda. Na safra 2024, o Estado produziu 1,41 tonelada de casulos, redução de 3% em relação ao ano anterior. Já o valor da produção paranaense superou R$ 44,9 milhões, com o município de Diamante do Sul sendo o principal produtor do Estado.
Confira os destaques:
Suínos (cabeças)
Toledo (PR) – 949.984
Uberlândia (MG) – 623.933
Marechal Cândido Rondon (PR) – 576.000
Concórdia (SC) – 517.700
Tapurah (MT) – 407.087
Galináceos (cabeças)
Santa Maria de Jetibá (ES) – 17.477.126
São Bento do Una (PE) – 14.933.819
Bastos (SP) – 13.650.920
Toledo (PR) – 12.071.286
Uberlândia (MG) – 12.040.000
Leite (litros)
Castro (PR) – 484.375
Carambeí (PR) – 293.118
Patos de Minas (MG) – 226.881
Patrocínio (MG) – 163.419
Coromandel (MG) – 139.548
Peixes (kg)
Morada Nova de Minas (MG) – 30.000.000
Nova Aurora (PR) – 23.305.400
Jatobá (PE) – 16.000.000
Palotina (PR) – 15.321.000
Assis Chateaubriand (PR) – 14.734.500
Mel de abelha (kg)
Santa Luzia do Paruá (MA) – 1.181.502
Arapoti (PR) – 1.125.130
Santana do Cariri (CE) – 940.000
São Raimundo Nonato (PI) – 922.344
Ortigueira (PR) – 805.000
Por - AEN




























