O Paraná registrou a 4ª maior queda do País no número de furtos e roubos a celulares em 2024, na comparação com 2023.
Segundo o 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na última semana, a redução foi de 21% na soma dos dois tipos de crime, passando de 40.723 para 32.368 em números absolutos. O Estado também obteve a 4º maior variação no número de aparelhos recuperados pelas forças de segurança.
Com a redução no número de ocorrências envolvendo celulares, a taxa no Paraná a cada 100 mil habitantes passou de 346,5 para 273,7. No País, esse índice é de 400,2. O Estado só ficou atrás de Piauí (-29,7%), Goiás (-26,6%) e Roraima (-22,3%) em relação às maiores diminuições nos números de furtos e roubos entre um ano e outro da análise.
Se considerado somente o crime de furto de celulares (quando a ação não envolve violência), o número de ocorrências reduziu 20,5%, passando de 28.685 em 2023 para 22.936 em 2024. Foi a segunda maior redução no País, atrás apenas de Goiás, com -24,5%. Esse resultado fez com que a taxa a cada 100 mil habitantes passasse de 244 para 194 no Estado.
Quando isolado o crime de roubo, a redução é ainda maior, de 22,1% entre 2023 e 2024, caindo de 12.038 para 9.432. A taxa desse tipo de ocorrência diminuiu de 102,4/100 mil habitantes para 79,8/100 mil habitantes. No Brasil, a taxa é mais que o dobro do Paraná, de 176,3 a cada 100 mil habitantes.
Números da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) apontam que o cenário de queda nos números de furtos e roubos de celulares apontado pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública em 2024 continua em 2025. De janeiro a maio, houve queda de 45,6% na comparação com 2018, passando de 23.608 casos naquele ano para 12.826 nos primeiros cinco meses de 2025.
RECUPERAÇÃO – Outro dado analisado pelo Anuário diz respeito à quantidade de celulares recuperados pelas forças de segurança, com crescimento de 49,7%. Foram 1.711 aparelhos devolvidos aos seus donos em 2024, contra 1.136 em 2023. Foi o 4º maior avanço do País na taxa de devolução, atrás de Santa Catarina (132,6%), Acre (67,9%) e Rondônia (59,1%), e empatado com Roraima.
“Esse resultado é reflexo direto dos investimentos em tecnologia, infraestrutura e planejamento, somados a uma integração plena e eficiente entre as nossas polícias, que hoje atuam de forma coordenada e estratégica. A recuperação de celulares é apenas um dos muitos exemplos de como esse modelo impacta positivamente a vida da população”, afirmou o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira.
HOMICÍDIOS, ROUBOS E DROGAS – Dados do 19º Anuário de Segurança Pública também mostram que homicídios dolosos caíram 10% e o número de roubos reduziu 23,7% no Paraná em 2024, em relação a 2023. O Paraná não tem nenhum município entre os mais violentos do País e está entre os seis com as menores taxas de mortes violentas intencionais, acima da média nacional.
Outro destaque é o volume de apreensão de drogas, com o Paraná responsável por mais de um terço de todos os entorpecentes retirados de circulação no Brasil no ano passado. O Estado respondeu por 36,5% das apreensões de maconha e cocaína no País em 2024. Foram 769,4 mil kg (769 toneladas) apreendidos, tanto pelas forças de segurança estaduais (Polícia Militar e Polícia Civil), quanto pelas forças federais. Em todo o País foram retiradas de circulação cerca de 2,1 milhões de quilos de drogas.
ORIENTAÇÃO – A Polícia Civil do Paraná (PCPR) orienta as vítimas de furto e roubo de celulares a registrarem Boletim de Ocorrência (BO) na delegacia mais próxima. Em casos de furtos, a ocorrência pode ser registrada pelo site da PCPR. É importante informar o IMEI do aparelho no momento da confecção do BO, dado essencial para o rastreamento dos aparelhos. O código pode ser localizado na caixa do aparelho, na nota fiscal ou nos dados da conta do Google ou do iOS vinculada.
Por - AEN
A passagem de mais uma frente fria sobre a região Sul do Brasil trouxe chuva para todas as regiões do Paraná no domingo (27).
Temporais foram acompanhados de ventos fortes e raios em várias cidades. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), nove municípios tiveram rajadas de vento de mais de 70 km/h, e em cinco municípios o volume acumulado de chuva deste domingo ajudou a atingir a média histórica do mês de julho. E para terça-feira (29), a previsão é de que a temperatura caia e fique perto de 5°C em algumas cidades.
“A frente fria se originou da intensificação de um sistema de baixa pressão que atuava na região do Paraguai. Em um período de três horas o eixo dessa frente fria avançou aproximadamente 150 km. Este rápido deslocamento também proporcionou a ocorrência de rajadas de vento fortes”, explica Samuel Braun, meteorologista do Simepar.
Em sete estações do Simepar e duas do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) foram registradas rajadas de vento acima de 70 km/h neste domingo (27): Diamante do Norte (91,1 km/h); Santo Antônio da Platina (83,5 km/h); Japira (76,3 km/h); Guarapuava (74,5 km/h); Laranjeiras do Sul (73,4 km/h); Campo Mourão (72,4 km/h); Londrina (71,6 km/h); Cornélio Procópio (70,6 km/h); e Altônia (70,2 km/h). Em várias outras cidades das regiões Central, Noroeste e Norte, as rajadas de vento ficaram entre 60 km/h e 70 km/h. Na Capital, as rajadas não passaram de 49,3 km/h, por volta de 21h30.
No início da madrugada desta segunda-feira (28), Londrina e Santo Antônio da Platina ainda registravam rajadas de vento acima de 50 km/h. Durante a manhã a frente fria já atuava na região Sudeste do país. “Entretanto, a presença de um ciclone extratropical na costa do Rio Grande do Sul ainda poderá favorecer a ocorrência de ventos contínuos em vários setores do Paraná nesta segunda - com mais intensidade no Sul e Leste do estado”, detalha Braun.
CHUVA – O acumulado de chuva deste domingo (27) ajudou cinco cidades a atingir a média histórica do mês de julho. Em Cascavel, a média de chuva para julho é de 79,6 mm, e domingo a cidade chegou a 83,8 mm; em Foz do Iguaçu a média é de 70,1 mm, e a cidade chegou a 98,8 mm; em Santa Helena a média é de 84,9 mm e a cidade chegou a 97,8 mm; em São Miguel do Iguaçu a média é de 80,1 mm, e a cidade chegou a 87.8 mm; e em Toledo a média é de 86,5 mm, e a cidade chegou a 101,2 mm.
Em Toledo e Cascavel foram 26 dias sem uma gota de chuva desde o fim de junho. A média de chuva de julho foi atingida apenas com o volume acumulado de quinta (24) até este domingo (27). Em Foz, Santa Helena e São Miguel do Iguaçu foram 24 dias sem chuva significativa desde o fim de junho. Em alguns dias teve registro de garoa, mas os maiores acumulados também foram registrados entre quinta e domingo. Em algumas áreas do Norte e do Noroeste, domingo registrou a primeira chuva dos últimos 30 dias.
FRIO A CAMINHO – Apesar da frente fria ter se afastado do Paraná, ainda há presença de nebulosidade sobre o estado e a possibilidade de chuva ocasional, além de rajadas de vento contínuas com intensidade moderada a forte, principalmente próximo à divisa com Santa Catarina e entre a Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral. Porém, na terça-feira, o avanço do ar polar sobre a Região Sul do Brasil vai trazer o frio novamente.
“As temperaturas não se elevam muito nesta segunda-feira mas, a partir da noite, esfria bastante em todo o Paraná, isso em função do avanço do ar polar sobre o sul do Brasil. A partir de terça-feira as temperaturas diminuem bastante. Entre o Oeste, Sudoeste, Centro-Sul, Campo Gerais e Região Metropolitana de Curitiba, as temperaturas devem ficar perto dos 5°C em algumas cidades, até mesmo com possibilidade de geada de fraca intensidade”, ressalta Braun.
A diferença será grande. A menor temperatura mínima desta segunda-feira até as 8h foi em Cascavel, que registrou 9,3°C. Em todas as outras cidades as mínimas ficaram entre 10,9°C e 18,5°C. As menores mínimas do dia serão registradas a noite. Já na terça as mínimas devem ficar entre 5°C e 12°C, e na quarta podem variar de 0°C a 10°C, de acordo com a região.
O frio permanece até quinta-feira (31). Na quarta há risco de geada fraca até mesmo na região Norte, por conta das temperaturas mínimas entre 4°C e 7°C. Já no Sul, Centro-Sul, Sudoeste e Campos Gerais, as temperaturas podem ficar negativas. Já na quinta, a possibilidade de geadas é maior no Centro-Sul, Sudoeste e nos Campos Gerais, que terão temperaturas ligeiramente abaixo dos 5°C no amanhecer.
Quinta (31) a tarde as temperaturas voltam a subir. No Oeste e no Noroeste, por exemplo, as temperaturas máximas de quinta já estarão próximas a 25°C. Na sexta-feira (01) o frio perde bastante intensidade. “Há uma probabilidade maior para a ocorrência de nevoeiros na sexta, e com isso a temperatura não diminui tanto. À tarde os valores nos termômetros já ficam bem agradáveis, acima dos 20°C em praticamente todas as regiões paranaenses”, afirma Braun.
SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas atmosféricas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.
Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.
Por - AEN
Esta segunda-feira (28) marcou o retorno às aulas de mais de 1 milhão de estudantes da rede estadual do Paraná – e, para muitos deles, esse recomeço vem com roupa nova e ambiente renovado.
É o caso dos alunos do Colégio Estadual Professor Algacyr Munhoz Maeder, no Bairro Alto, em Curitiba, uma das 408 escolas de ensino em tempo integral do Estado em que os estudantes começaram o semestre recebendo os novos uniformes escolares.
A entrega dos kits, compostos por 10 peças com camisetas, calças, bermuda, moletom e jaqueta, começou em julho e é uma das novidades deste semestre para os cerca de 80 mil alunos matriculados no modelo de tempo integral. “Isso vai ajudar muito as famílias que muitas vezes não tinham esse recurso disponível”, reflete a diretora da unidade, Rosana Rocha.
A distribuição dos uniformes segue ao longo dos próximos meses. Para o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, a medida vai além da padronização visual. “Estamos garantindo igualdade, pertencimento e segurança para todos os estudantes, além de aliviar o orçamento das famílias. O uniforme também fortalece o vínculo com a escola e com o modelo pedagógico do ensino integral”, afirma.
Quem adorou a novidade foram os alunos. Para a estudante Isabelli Godar, de 15 anos, receber as peças foi motivo de celebração. “Ainda mais nesse frio, o moletom é muito quentinho e veio muita coisa”, conta.
Já para a pequena Tayná Gomes, de 12 anos, o uniforme representa segurança. “Foi muito maravilhoso essa ideia e até fora da escola, se a gente se machuca, as pessoas podem ajudar porque sabem da onde a gente é”, diz.
Para o avô da Tayná, Renato Correa, a iniciativa significa economia. “A gente ficava na procura da onde tinha mais barato e agora isso ficou muito bom, ela estava ansiosa pra esse começo de aula”, complementa.
IDEB – Segundo o secretário da Educação, Roni Miranda, o segundo semestre é muito importante por conta da avaliação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), do Ministério da Educação, que resulta no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A avaliação está prevista para o final de outubro.
“O Paraná é a melhor educação do Brasil segundo esse indicador, e estamos trabalhando para nos manter no topo. São duas aulas de matemática e duas aulas de língua portuguesa na semana para recompor a defasagem dos estudantes em anos anteriores”, detalha.
No último Ideb os estudantes do ensino médio das escolas paranaenses obtiveram as melhores notas de língua portuguesa do Saeb. A nota geral dos estudantes do Paraná no Saeb em língua portuguesa foi de 288,80, à frente de Goiás, com 287,46, e Espírito Santo, com 287,16.
Na prova de matemática do Saeb, que possui peso igualitário na definição da nota do Ideb dos estados, o desempenho do corpo estudantil paranaense também se manteve no topo do Brasil. Na classificação geral, que engloba escolas públicas e privadas, o Paraná obteve nota 283,89, a terceira maior do País, atrás apenas do Espírito Santo, com nota 286,96, e Goiás, com 284,64.
PARCEIRO DA ESCOLA – Um dos destaques da educação do Paraná em 2025 foi a implantação do programa Parceiro da Escola. O programa moderniza a gestão escolar ao transferir a parte administrativa e de infraestrutura para empresas especializadas, liberando os diretores para se dedicarem ao pedagógico. Uma pesquisa recente apontou aprovação de 86,5% dos pais nas escolas que já contam com o novo modelo.
No colégio em Curitiba, desde o começo do programa, a reforma do muro com problema de infiltração foi solucionado, a segurança foi ampliada e o piso melhorado. “E estamos agora com um quadro muito bom de funcionários e quando, por exemplo, um professor está de atestado, não há aulas vagas, pois o Parceiro da Escola já tem monitores disponíveis para garantir que não haja aula vaga”, conta a diretora Rosana.
MAIS PROFESSORES – Outro reforço importante neste segundo semestre é a chegada de 988 novos professores efetivos, aprovados em concurso público. Eles irão atuar nas escolas de todas as regiões do Estado, fortalecendo o quadro de docentes. Somente nos últimos anos, já são mais de 4,5 mil professores efetivados.
A valorização da carreira docente também inclui a ampliação da jornada para dois mil professores e a oferta de formação continuada. No programa Ganhando o Mundo Professor, por exemplo, 250 docentes farão intercâmbio no Canadá. Já o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), em parceria com universidades estaduais, contará com a participação de dois mil profissionais.
“O objetivo é assegurar um ambiente cada vez mais preparado para o aprendizado, com mais professores, mais estrutura e mais oportunidades para todos os estudantes”, reforça o secretário.
PRÓXIMOS EMBARQUES – Além dos professores, o segundo semestre será de decolagens para centenas de alunos e gestores educacionais. Embarques do programa Ganhando o Mundo já começaram a movimentar o Aeroporto Afonso Pena. Até setembro, 150 estudantes seguem para o Reino Unido, 75 para a Irlanda e 100 alunos de escolas agrícolas embarcam para os Estados Unidos.
Além disso, 200 diretores escolares, que irão conhecer práticas de gestão no Chile, e os 250 professores que viajarão ao Canadá. A edição 2025 do Ganhando o Mundo terá mais de 1.300 estudantes enviados ao exterior.
ESTRUTURA – Para garantir o conforto térmico nos dias mais quentes, o Governo do Estado entregou 11 mil novos aparelhos de ar-condicionado no fim do primeiro semestre. A previsão é alcançar 20 mil equipamentos instalados até o fim de 2025.
“O Paraná está consolidando uma nova etapa para a escola pública. São R$ 300 milhões em investimentos em infraestrutura e reformas. Além de salas com ar condicionado, estamos entrando na última fase da substituição de salas de aula de madeira”, salienta. Com investimento de R$ 74 milhões, o Governo do Estado, por meio da Fundepar, já entregou mais de 320 novas salas de aula, o que representa cerca de dois terços da meta estabelecida.]
Por -AEN
As Agências do Trabalhador do Paraná reúnem
em todo o Estado nessa semana.É o maior número já registrado neste ano, de acordo com o levantamento feito pela Coordenação do Trabalho e Emprego (COTE) da Secretaria de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, depois das 24.697 vagas de meados de fevereiro. As oportunidades abrangem todas as regiões e contemplam desde funções operacionais até cargos técnicos e especializados.
A Regional de Cascavel lidera o ranking com 5.802 vagas de emprego abertas, reflexo da expansão do setor industrial e do agronegócio na região Oeste. O cargo de alimentador de linha de produção domina as oportunidades, com 1.774 postos, seguido por abatedor (741 vagas), operador de caixa (183) e trabalhador da avicultura de corte (160).
A Regional de Curitiba, que inclui a Capital e cidades da Região Metropolitana, reúne 5.301 vagas de emprego abertas nesta semana. Somente na Agência do Trabalhador de Curitiba são 1.090 vagas disponíveis, especialmente no setor de serviços. Entre as funções mais requisitadas estão faxineiro (108 vagas), auxiliar nos serviços de alimentação (81), atendente de lojas e mercados (75) e operador de caixa (58).
Para quem tem qualificação técnica ou superior, o programa Master Job apresenta vagas com salários maiores. São 54 oportunidades em Curitiba e outras na Região Metropolitana. As funções incluem nutricionista, soldador, analista de marketing, eletricista, técnico de automação, gerente de produção, auxiliar contábil, coordenador de suporte em TI, entre outras. Também estão abertas vagas de estágio nas áreas de marketing, administração, nutrição e pedagogia.
A Regional de Campo Mourão tem 3.222 vagas abertas. A maior parte das oportunidades está concentrada no setor de produção e abate, com destaque para alimentador de linha de produção (1.416 vagas), magarefe – cortador de carne (459), abatedor (111) e repositor de mercadorias (88).
Ainda no Interior, Londrina tem 2.774 vagas; Foz do Iguaçu, 1.932 vagas; Pato Branco, 1.798 vagas; Maringá, 1.123 vagas; e Umuarama, 989. Entre as ofertas estão alimentador de linha de produção, repositor de mercadorias, servente de obras, vendedor do comércio, entre outras.
"As Agências do Trabalhador atuam como pontes entre empresas e candidatos, com apoio técnico da Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda. Nosso compromisso é fazer com que cada paranaense tenha uma chance real de conquistar um trabalho, melhorar de vida e ajudar no desenvolvimento. Basta procurar uma unidade e apresentar o desejo”, afirma o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo.
COMO SE CANDIDATAR – Os interessados devem procurar a Agência do Trabalhador mais próxima com documentos pessoais ou acessar o site oficial para agendamento online.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promove, ao longo de 2025, uma série de ações de campo voltadas à vigilância e ao controle de zoonoses, vetores e doenças relacionadas ao meio ambiente.
As atividades, coordenadas pela Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde (DAV), por meio da Divisão de Vigilância Ambiental e suas divisões, visam reforçar a capacidade de resposta do Estado a agravos como febre amarela, leishmanioses, febre do Nilo, hantavirose e acidentes com animais peçonhentos, além de garantir segurança hídrica e qualidade ambiental.
Entre as ações da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações (DVVZI), destacam-se a pesquisa ecoepidemiológica e ambiental de hantavirose no município de Palmeira; capacitações sobre acidentes com animais peçonhentos voltadas a profissionais das 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão e 14ª Regional de Saúde de Paranavaí; e uma ação educativa com captura de escorpiões no município de Cambará.
A Divisão de Vigilância de Doenças Transmitidas por Vetores (DVDTV) intensificou ações estratégicas em diversas regiões do Estado. Foram realizadas 40 aplicações de UBV (Ultra Baixo Volume) em 32 municípios, cobrindo 16.983 quarteirões com até sete ciclos de pulverização. Também foram feitas coletas de culicídeos (mosquitos que podem transmitir os vírus da febre do Nilo e febre amarela) e culicoides (insetos responsáveis pela transmissão da febre do oropouche), para fins de investigação e prevenção.
Em relação à febre amarela, a Sesa promoveu o treinamento e capacitação de biólogos e médicos-veterinários para coleta diagnóstica em primatas não humanos (PNH) em todos os municípios da 1ª Regional de Saúde de Paranaguá. Também foram realizadas capacitações para profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) sobre o uso do Siss-Geo — ferramenta de monitoramento de animais silvestres e emergência de zoonoses, que contribui para a prevenção de doenças em animais e humanos.
Outras ações da divisão incluíram atividades de vigilância e capacitações sobre leishmaniose visceral humana e canina, com 28 municípios abrangidos por coletas de flebotomíneos (pequenos insetos reconhecidos como transmissores da doença).
Com relação à febre do Nilo, foi feito inquérito sorológico em 800 equinos nos municípios de Porecatu, Alvorada do Sul, Florestópolis, Centenário do Sul, Bela Vista do Paraíso e Primeiro de Maio, para estabelecer possíveis áreas de risco para circulação viral no estado.
A Divisão de Vigilância sobre o Meio (DVVSM) também promoveu inspeções e capacitações voltadas à qualidade da água para consumo humano e ao enfrentamento de surtos de doenças de transmissão hídrica e alimentar. Entre as iniciativas, houve inspeções em sistemas de abastecimento nos municípios de São José dos Pinhais, Balsa Nova e Paranapoema, além de capacitações para profissionais das Regionais de Saúde de Cascavel, Curitiba, Umuarama e Jacarezinho.
Também foi feita uma investigação técnica ao município de Adrianópolis, em resposta à emergência ambiental provocada por vazamento de óleo, em articulação com o Instituto Água e Terra (IAT) e o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS).
Essas ações integram uma abordagem articulada e intersetorial de saúde pública, com foco na antecipação de riscos e na atuação técnica qualificada em todo o território paranaense.
“Trabalhar com vigilância ambiental é estar sempre à frente na prevenção. O Paraná tem investido fortemente na capacitação das equipes e no monitoramento dos territórios para garantir uma resposta rápida e eficiente às ameaças à saúde da população. Nosso foco é proteger vidas e promover ambientes saudáveis em todas as regiões do Estado”, destacou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
Por - Agência Brasil
Dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que, do total de 10,2 milhões de paranaenses com idade acima de 10 anos, 89,3% (9,1 milhões) acessaram a internet nos últimos três meses de 2024.
O índice paranaense é superior à média nacional, de 89,1%, e também ao recorte estadual de 2023 (88,2%).
Dentre a totalidade dos domicílios do Paraná, que gira em torno de 4,3 milhões, 94,2% (4,1 milhões) contavam com conexão no ano passado, ante 92,8% (4 milhões) no ano imediatamente anterior. Ao mesmo tempo, o total de lares sem internet caiu de 7,2% em 2023 para 5,8% em 2024. Ou seja, a cada 100 domicílios paranaenses, 94 tiveram acesso à internet no ano passado.
Quando separado por sexo, o percentual de utilização da internet no Paraná é ligeiramente maior entre as mulheres, com 89,6%, ante 89% do público masculino. Entre os níveis de instrução, o acesso à internet se deu mais entre as pessoas com ensino médio completo, com 2,8 milhões; seguido por sem escolaridade ou fundamental incompleto, 2,5 milhões; superior completo, 1,8 milhão; fundamental completo, 746 mil; médio incompleto, 692 mil; e superior incompleto, com 515 mil pessoas acima de 10 anos com acesso à internet.
Sobre o tipo de conexão à internet nos domicílios paranaenses, o destaque é para banda larga, com 4,1 milhões, praticamente 100% das residências. A conexão em aparelhos que utilizam banda larga móvel (de tecnologias 3G, 4G e 5G) em domicílios girou em torno de 3,5 milhões.
Em relação ao meio em que foi acessada a internet, 99% utilizaram celular; 58,5% a televisão, e 40,7% utilizaram microcomputador ou tablet. Aqueles que usaram apenas celular são 32,1% da população. Os números superam 100% devido a possibilidade de mais de uma conexão por uma mesma pessoa.
Quanto a finalidade de acesso, a mais representativa no Estado é para conversas por chamada de voz e vídeo, com 95,1%, seguido de perto pelo envio e recebimento de mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos (que não o e-mail), com 90,9%, e assistir vídeos (inclusive programas, séries e filmes), com 87,4%. Para uso de redes sociais, 84,5% utilizaram a internet com essa finalidade.
CELULAR – A Pnad Contínua também analisou a quantidade de pessoas de 10 anos ou mais que possuíam celular para uso pessoal. Do total de 10,2 milhões de paranaenses neste recorte, 9,3 milhões (91,3%) tinham um aparelho próprio, contra 888 mil que não possuíam (8,7%). Os índices são superiores à média brasileira, de 88,9% e 11,1%, respectivamente.
Dentre os 9,3 milhões com celular para uso pessoal, 9,1 milhões tinham acesso à internet pelo aparelho, 98% do total. O número dos que não possuíam rede é de 186 mil, apenas 2%.
TV – Quanto ao número de domicílios com televisão no Estado, dos 4,3 milhões, 4,1 milhões possuíam TV (94,8%), contra 226 mil (5,2%) sem nenhum aparelho do tipo. Já quanto ao sinal recebido, 3,6 milhões (88,1%) recebiam sinal analógico ou digital de TV aberta, enquanto que 417 mil (10,1%) não recebiam o sinal de nenhuma das formas. Outros 76 mil domicílios não sabiam, apenas 1,8%.
Sobre o tipo de aparelho, 3,9 milhões de domicílios possuíam somente televisão de tela fina (LED, LCD ou plasma). O número daqueles que contam com apenas TV de tubo, aquelas mais antigas, chegou a 174 mil residências. Entretanto, esse número tem caído na comparação com 2023, quando eram 218 mil domicílios apenas com esse tipo de equipamento. Já as residências que possuem os dois tipos (tela fina e tubo) são 58 mil.
PESQUISA – Desde 2016, a Pnad Contínua analisa o acesso à internet e à televisão e a posse de telefone móvel celular para uso pessoal, com detalhamento geográfico para Brasil e Unidades da Federação. Mais detalhes podem ser conferidos no Sidra, o banco de dados do IBGE.
Por - AEN