Desde sua chegada a Cresol Integração e a Prefeitura Municipal de Entre Rios do Oeste tornaram-se parceiras em diversas ações para fomentar o desenvolvimento econômico e social do município. E nesta semana, mais um importante passo foi dado no sentido fortalecer e ampliar ainda mais esse propósito. Foi oficialmente formalizaram a abertura da conta do Poder Executivo Municipal na cooperativa, o que permitirá que os recursos financeiros do município sejam movimentados e investidos diretamente na Cresol de Entre Rios do Oeste.
A medida reforça o compromisso da Cresol e também da administração municipal com o desenvolvimento local, reunindo forças para potencializar os resultados em benefício da comunidade. A iniciativa é respaldada pela Lei Complementar nº 161/2018, que alterou a LC 130/2009 e autorizou que prefeituras e demais entes públicos realizem operações financeiras com cooperativas de crédito, ampliando as possibilidades de aplicação e movimentação dentro do próprio território.
Além dessa nova etapa, a Cresol Integração já mantém diversas parcerias com a Prefeitura de Entre Rios do Oeste, que beneficiam diretamente a comunidade local. Entre elas estão o Programa Juro Zero, que concede crédito subsidiado a empreendedores locais; a participação em eventos comunitários; o patrocínio master da ExpoRios 2025; e o apoio principal ao time municipal de Vôlei Gigante, iniciativa que envolve atletas da melhor idade e integra a Copa Cresol de Vôlei Gigante, atualmente em sua sétima edição.
“A relação entre a Cresol e a Prefeitura é um exemplo claro de como o cooperativismo se conecta às necessidades da comunidade. Essa parceria amplia as oportunidades, oferece novas alternativas financeiras e reforça o compromisso conjunto com o progresso local”, destacou o diretor executivo da Cresol Integração, Cleiton Staats.
A oficialização da conta pública na cooperativa consolida um movimento de fortalecimento da economia local, em que os recursos gerados no município permanecem na própria comunidade, estimulando o desenvolvimento regional.
Inaugurada em 17 de junho de 2025, a agência da Cresol Integração de Entre Rios do Oeste está localizada em frente ao Paço Municipal, e está preparada para atender o poder público, empresários e a população em geral com soluções financeiras cooperativas, seguras e sustentáveis.
Por - Assessoria
O Instituto Água e Terra (IAT) dispensou, por meio da , os municípios do Paraná afetados pela chuva da necessidade de autorizações, licenças e outorgas, emitidas pelo órgão ambiental, para a execução, em caráter de urgência, de intervenções destinadas à prevenção e mitigação dos efeitos climáticos. O pacote incluiu obras de cascalhagem, como a recuperação de estradas rurais, e ações para reconstrução e/ou substituição de pontes já existentes.
A peça jurídica, publicada no de terça-feira (4), é válida por 180 dias e abrange áreas urbanas e rurais de municípios em situação de emergência devidamente homologadas por decreto estadual, sob orientação da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil. Neste momento estão nesta condição as cidades de Barbosa Ferraz, Jandaia do Sul, Pitangueiras e Rolândia.
A medida tem caráter preventivo e permite maior agilidade na resposta à população. Estratégia semelhantes foi usada pelo Estado recentemente em razão da estiagem e das queimadas florestais. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável. “Essas chuvas torrenciais, com granizo, criaram uma série de problemas para as prefeituras. O que estamos fazendo é permitir que, de uma maneira rápida, o município possa recompor aquilo que foi destruído”, disse o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.
Também como forma de garantir o pronto atendimento à população afetada, o governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou, na segunda-feira (03), o repasse de R$ 50 milhões do Tesouro Estadual ao Fundo Estadual para Calamidades Públicas (Fecap) para auxílio aos municípios atingidos. O fundo, criado em 2023, já destinou R$ 61,2 milhões a 102 municípios desde sua implantação.
Além disso, a Defesa Civil Estadual distribuiu 16,3 mil telhas para as cidades de Barbosa Ferraz, Bom Sucesso, Cambira, Jandaia do Sul, Pitangueiras e Quinta do Sol. “Ao se mostrar ágil e eficaz, o governo busca apoiar de forma imediata as prefeituras nas ações de recuperação das fortes chuvas”, afirmou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca.
BOLETIM – De acordo com o mais recente levantamento da Defesa Civil Estadual, da manhã desta quinta-feira (6), foram 41 municípios atingidos pela forte chuva deste início de mês no Paraná. 14.770 pessoas foram afetadas. Dessas, 2.087 ficaram desalojadas e 104 desabrigadas. Não houve registro de morte.
ORIENTAÇÃO – Sempre que a previsão do tempo indicar um ambiente favorável à ocorrência de tempestades severas, a população deve estar preparada para a possibilidade de que algum desses fenômenos de grande impacto aconteça.
O Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), também vinculado à Sedest, elabora os boletins e a Defesa Civil emite alertas com antecedência para a população, indicando no mapa do Estado as áreas que possuem risco de tempestades, em uma escala de cores que facilita a compreensão: as áreas em amarelo estão em observação para tempestades; em laranja estão em estado de atenção; em vermelho estão em situação de alerta; e em roxo estão em alerta máximo.
Os alertas vigentes podem ser acessados em www.defesacivil.pr.gov.br/alertas-vigentes. Os paranaenses também podem receber no próprio celular alertas e informações da Defesa Civil do Paraná sobre risco de mau tempo na sua região: basta enviar um SMS com o CEP da região para o número 40199. A Defesa Civil responde com mensagem de confirmação do cadastro e, a partir deste momento, a pessoa passa a receber alertas periódicos sobre as situações de maior gravidade no local indicado.
POr - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta quarta-feira (05) a , que proíbe a reconstituição de leite em pó e outros derivados de origem importada no Paraná. A nova legislação visa apoiar os produtores contra a competição desfavorável em relação às importações, que chegam ao mercado com custos menores, e teve aprovação unânime na Assembleia Legislativa.
O objetivo geral da nova legislação é proteger a cadeia leiteira no Estado, garantindo maior transparência ao consumidor paranaense. A lei determina que “fica proibido, no Estado do Paraná, quando de origem importada e quando o produto resultante for destinado ao consumo alimentar, a reconstituição por indústrias, laticínios e qualquer pessoa jurídica, de leite em pó; composto lácteo em pó; soro de leite em pó; e outros produtos lácteos”.
Com a nova legislação, ainda será possível a comercialização de produtos importados, desde que diretamente ao consumidor final e para uso doméstico, comercializados em embalagens próprias para o varejo e rotulagem seguindo as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“O Paraná é um dos principais produtores de leite do Brasil, com milhares de famílias dependendo dessa atividade econômica, e tem uma indústria muito forte. É uma medida que vai assegurar mais competitividade e atende um anseio dos produtores e das federações", afirma o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Márcio Nunes.
MEDIDAS DE APOIO – A sanção da lei que proíbe a reconstituição de leite importado no Paraná é mais uma medida de apoio aos produtores, sobretudo àqueles da agricultura familiar.
A mais recente delas é a adesão ao convênio que trata da isenção de ICMS nas vendas internas de queijo, requeijão e doce de leite, produtos derivados do leite. A medida aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) atende a uma antiga reivindicação dos pequenos produtores e coloca o Paraná em igualdade de condições com São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, que já haviam adotado o benefício fiscal.
O Governo do Paraná já havia alterado o tratamento tributário na importação de leite em pó, retirando a isenção de ICMS. Também foi aprovada a mudança na legislação do imposto de importação, que passou a ter uma alíquota de 19,5%, a única do Brasil e com o objetivo de frear as importações.
A Seab, por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná), também está com processo de contratação de 176 técnicos, além de concurso para 422 profissionais, visando ampliar a assistência técnica para produtores rurais e o apoio à agregação de valor à cadeia. A cadeia leiteira é o 4º produto que mais gera valor no campo paranaense.
Outra maneira de melhorar a renda do produtor e reduzir o custo de produção é com estradas rurais em melhores condições. Nesse sentido, o Governo do Estado está investindo mais de R$ 1,5 bilhão para compra de duas mil máquinas da linha amarela (caminhões, retroescavadeiras, motoniveladoras, pás carregadeiras e outros equipamentos usados na manutenção de estradas rurais) para todos os municípios paranaenses com área rural.
No início do ano, o governador Ratinho Junior também anunciou mais R$ 2 bilhões para pavimentação de estradas rurais, beneficiando produtores em cadeias relevantes como leite, suíno e frango, além de fomentar o turismo rural. Com esse novo aporte, o Estado deve pavimentar mais 2,5 mil quilômetros das vias vicinais.
O governo também estuda a possibilidade de que o leite utilizado na merenda escolar dos colégios estaduais possa ser adquirido diretamente dos produtores, a exemplo do que já acontece com o programa Compra Direta Paraná, que faz a compra de alimentos produzidos por associações e cooperativas da agricultura familiar e os destina para entidades e equipamentos públicos, como restaurantes populares, cozinhas comunitárias, hospitais filantrópicos, CRAS e CREAS, entre outras instituições da rede socioassistencial.
PRODUÇÃO DE LEITE – O Paraná tem a segunda maior bacia leiteira do Brasil, com 15,7% de participação, atrás apenas de Minas Gerais, com 23,8%, e à frente de Santa Catarina, que aparece em terceiro lugar. Segundo dados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, foram produzidos no Paraná 3,9 bilhões de litros de leite em 2024.
Já em 2025, a produção de leite alcançou 1,005 bilhão de litros no 1º trimestre e 1,017 bilhão no 2º trimestre, totalizando 2,022 bilhões neste ano. Do volume total produzido, 99,8% foi destinado à industrialização. Com o resultado, o Estado completa quatro trimestres consecutivos acima da marca de 1 bilhão de litros de leite adquiridos e industrializados.
Por - AEN
O Paraná conquistou nota máxima nos três principais indicadores de risco do Brasil e do mundo. As agências internacionais Moody’s e Fitch deram ao Estado os melhores ratings possíveis para um ente federativo (AAA.br e bbb, respectivamente), enquanto o Tesouro Nacional confirmou a nota A+ na Capacidade de Pagamento (Capag) pelo segundo ano consecutivo. Com isso, o Estado reafirma sua posição de excelência fiscal e a robustez das contas públicas perante os olhos do mercado nacional e global.
Os ratings de crédito são avaliações feitas por agências de classificação de risco, que analisam a capacidade de um emissor de dívida (no caso, o Estado do Paraná) de cumprir suas obrigações financeiras. As agências consideram uma série de fatores, tais como saúde econômica, gestão fiscal, diversificação da economia e nível de endividamento, entre outros
Este é o segundo ano consecutivo que o Estado alcança essas três conquistas simultaneamente — o que, para o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, sinaliza a estabilidade das contas públicas paranaenses. “Estamos falando de um resultado que foi construído ao longo dos últimos anos e queremos trabalhar arduamente para mantê-lo por muito mais tempo, para que o Paraná siga sendo uma referência de boa gestão”, diz.
Segundo Ortigara, esse reconhecimento é importante porque abre portas para o Estado. Como os ratings funcionam como uma espécie de selo de garantia, essas boas avaliações podem facilitar, reduzir custos e conquistar condições melhores de negociação na obtenção de recursos, possibilitando investir mais e impactando menos a situação financeira do Estado.
Para que um estado possa realizar uma operação de crédito internacional, por exemplo, é preciso que ele seja avaliado por duas agências de classificação de risco. Assim, ao conquistar as notas máximas da Moody’s e Fitch — duas das mais renomadas instituições do ramo —, o Paraná tem caminho aberto para fazer esse tipo de movimentação. “Essa confiança que transmitimos ao mercado abre portas para novos investimentos e permite que sigamos crescendo”, afirma o secretário.
FITCH E MOODY`S – Embora agências internacionais e o Tesouro Nacional tenham metodologias de classificação próprias, há um consenso do quanto a responsabilidade fiscal é um critério importante na hora de avaliar um estado. E, nesse aspecto, o Paraná é referência.
O bom resultado da relação entre a dívida pública e as receitas é algo que todas as análises destacam como excepcional no caso paranaense. Em seu relatório, a Moody’s aponta que o Estado possui um “desempenho financeiro forte aliado a uma confortável posição de liquidez e perfil da dívida”.
Já a Fitch enaltece a boa gestão de ativos e o que chamou de retornos consideráveis das aplicações estaduais. “As receitas de juros foram 3,7 vezes maiores do que os pagamentos de juros na média de 2022 a 2024, refletindo a expressiva posição de caixa e as elevadas taxas de juros no Brasil”, descreve.
Em 2024, o Paraná registrou o melhor resultado financeiro líquido do País, com R$ 1,97 bilhão em juros nominais positivos, conforme dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.
Para a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda, esses avanços são fruto de uma transformação estrutural da gestão financeira. “O Tesouro Estratégico representa uma nova postura: passamos de meros executores de pagamentos para gestores de ativos públicos, buscando eficiência e inteligência financeira”, explica. “Isso fortalece nossa capacidade de pagamento e a sustentabilidade das finanças estaduais”.
De acordo com números do próprio Tesouro Nacional, o Estado possui uma dívida negativa de R$ 7,7 bilhões. Isso significa que o Paraná teria capacidade de quitar todos os seus débitos e ainda restariam quase R$ 8 bilhões em seus cofres. É o melhor resultado de todo o País, à frente de Mato Grosso (R$ -7,69 bilhões), Espírito Santo (R$ -2,8 bilhões), Maranhão (R$ -1,9 bilhão), Paraíba (R$ -1,8 bilhão), Amapá (R$ -444 milhões) e Rondônia (R$ -334 milhões).
CAPAG – Com a Capag, não é diferente. Para classificar a capacidade de estados e municípios de honrar seus compromissos financeiros, o Tesouro Nacional avalia três pontos: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez. São parâmetros que permitem diagnosticar a solvência, o equilíbrio entre receitas e despesas correntes e a situação de caixa dos estados e municípios.
Para conquistar a Capag A+, os entes federativos precisam apresentar bons resultados nessas três frentes, equilibrando gastos com receitas e mantendo sua dívida sob controle — objetivos que o Paraná vem conquistando ao longo dos últimos anos. Tanto que, depois de conseguir a nota máxima pela primeira vez em 2024, o Estado repetiu o feito em 2025.
E de acordo com o secretário Norberto Ortigara, a ideia é fazer com a nota máxima seja o novo padrão paranaense, tanto que o Estado já adotou medidas para garantir que as contas públicas continuem em dia e o nível de excelência seja mantido para o futuro.
Além de reduzir as despesas com gastos do dia a dia, o Paraná estrutura a criação de um Fundo Soberano que terá, entre outras atribuições, garantir a sustentabilidade fiscal e o fortalecimento da infraestrutura financeira do Estado.
“Trabalhamos muito para chegarmos a esse nível de excelência e agora estamos nos esforçando para garantir que isso permaneça por muito mais tempo. É o legado que queremos construir para o Paraná”, acrescenta o secretário.
Por - AEN
O Paraná registrou a maior variação positiva entre os estados do Brasil com mais cursos de graduação presenciais com o conceito 5 estrelas, no Guia da Faculdade Estadão.
Segundo o levantamento, feito anualmente pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Paraná passou de 52 para 77 cursos classificados como excelentes, aumento que corresponde a 48% na comparação entre 2024 e 2025. O resultado, que reúne universidades públicas e privadas, manteve o Estado na quinta posição nacional, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, nessa ordem.
As instituições ligadas ao Sistema Estadual de Ensino Superior do Paraná seguiram a mesma tendência de alta, saltando de 19 para 32 cursos cinco estrelas, que equivale a uma ampliação de 68,4% no período. O destaque ficou com a Universidade Estadual do Paraná (Unespar), que aparece pela primeira vez na categoria de nota máxima, com os cursos de Bacharelado em Música Popular, ofertado no câmpus Curitiba 2; e de Licenciatura em Filosofia, do câmpus de União da Vitória, na região Sul do Estado.
Segundo a diretora de Ensino Superior da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Maria Aparecida Crissi Knuppel, o resultado reflete a força do ecossistema de educação do Estado. "A produção de conhecimento é um pilar estratégico para o desenvolvimento do Paraná e por isso o governo estadual mantém um compromisso permanente com a ciência e a inovação, investindo continuamente na qualidade das universidades estaduais", afirmou.
Ainda segundo o ranking, o Paraná soma 711 cursos classificados com 4 estrelas (muito bom) e 558 com três estrelas (bom), totalizando 1.346 graduações reconhecidas entre as melhores do País e que consolidam o ensino superior paranaense em um patamar de referência. O produto editorial contempla os cursos de bacharelado, licenciatura e tecnológicos, nas modalidades presencial e de ensino a distância (EAD).
DESEMPENHO – A Universidade Estadual de Maringá (UEM) protagonizou o salto mais expressivo, triplicando a representação na categoria máxima na nova edição do levantamento. A instituição ampliou de quatro para 12 cursos com o conceito cinco estrelas, um crescimento de 200%, com oito novas graduações no patamar de excelência. Esse desempenho reforça o papel da UEM como referência acadêmica na Região Sul, impulsionando a qualidade do ensino superior paranaense, com opções de formação de alto nível para os universitários.
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) figura com 11 graduações cinco estrelas, seguida pelas universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste), que contam com três e dois cursos nessa categoria, respectivamente. Completam a lista, com um curso classificado com o conceito máximo, as universidades estaduais do Centro-Oeste (Unicentro) e do Norte do Paraná (UENP).
Em 2025, foram avaliadas 22.198 graduações de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, sendo 993 cursos classificados com cinco estrelas. A maior parte, 85%, são cursos ofertados por instituições públicas. No recorte paranaense, são 65 graduações ofertadas por universidades públicas, o que equivale a 84,4,2% do total do Estado.
QUALIDADE REMOTA – Na modalidade EAD, cinco universidades estaduais somam 17 cursos de graduação classificados com quatro e três estrelas, na edição deste ano. A UEPG e a UEM contam com o maior número de graduações avaliadas nesses conceitos (muito bom e bom), com oito e seis cursos. Em 2025, a UEL estreou na modalidade de ensino a distância com o curso de Computação, que recebeu três estrelas. Já a UENP e a Unioeste repetiram o desempenho do ano passado, com um curso cada, avaliados com quatro e três estrelas, respectivamente.
Confira os estados com mais cursos cinco estrelas (excelentes) no Guia da Faculdade Estadão 2025:
1º – São Paulo – 336 cursos (+8,61%)
2º – Minas Gerais – 142 cursos (+39,22%)
3º – Rio Grande do Sul – 98 cursos (+15,29%)
4º – Rio de Janeiro – 80 cursos (+35,59%)
5º – Paraná – 77 cursos (+48,08%)
Veja os 32 cursos das universidades estaduais classificados como excelentes na publicação:
Agronomia – UEL – Londrina
Ciências Biológicas – UEL – Londrina
Ciências Biológicas (licenciatura) – UEL – Londrina
Educação Física – UEL – Londrina
Enfermagem – UEL – Londrina
Farmácia – UEL – Londrina
Filosofia (licenciatura) – UEL – Londrina
Medicina – UEL – Londrina
Medicina Veterinária – UEL – Londrina
Psicologia – UEL – Londrina
Pedagogia (licenciatura) – UEL – Londrina
Ciências Biológicas (licenciatura) – UEM – Maringá
Educação Física (licenciatura) – UEM – Ivaiporã
Farmácia – UEM – Maringá
Geografia – UEM – Maringá
Geografia (licenciatura) – UEM – Maringá
Matemática – UEM – Maringá
Matemática (licenciatura) – UEM – Maringá
Química – UEM – Maringá
Educação Física – UEM – Maringá
Educação Física – UEM – Maringá
Letras Português/Inglês (licenciatura) – UEM – Maringá
Letras Tradução em Língua Inglesa (licenciatura) – UEM – Maringá
Geografia – UEPG – Ponta Grossa
Química Tecnológica – UEPG – Ponta Grossa
Pedagogia (licenciatura) – UEPG – Ponta Grossa
Pedagogia (licenciatura) – UENP – Jacarezinho
Música Popular – Unespar – Curitiba
Filosofia (licenciatura) – Unespar – União da Vitória
Educação Física (licenciatura) – Unicentro – Irati
Secretariado Executivo Trilíngue – Unioeste – Toledo
Letras Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Respectivas Literaturas (licenciatura) – Unioeste – Cascavel
Por - AEN
A primavera é a temporada das tempestades. Mas por que algumas são mais intensas do que as outras? Vários sistemas meteorológicos podem causar precipitação e, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), são eles que determinam o volume de chuva, a duração dela, a possibilidade de precipitação de granizo e ainda as rajadas de vento e descargas elétricas associadas.
Entre estes sistemas estão as supercélulas, que são tempestades severas que se formam em um ambiente com forte instabilidade e intenso cisalhamento vertical do vento (diferença na velocidade do vento em diferentes níveis da troposfera). Elas se diferenciam das tempestades comuns porque possuem uma corrente de ar que ascende em espiral, chamada de mesociclone, a qual gira no interior da nuvem, geralmente nos níveis médios da atmosfera.
“O forte cisalhamento do vento nos baixos e médios níveis, permite que as correntes ascendente e descendente da tempestade permaneçam separadas, o que aumenta a longevidade da tempestade. Por isso, as supercélulas são tempestades que podem durar até 6 horas e, percorrer dezenas a centenas de quilômetros”, explica Diulio Patrick, meteorologista do Simepar que atua na Defesa Civil do Paraná.
Segundo ele, a corrente ascendente transporta ar quente e úmido para o interior da tempestade, enquanto o mesociclone organiza a convecção de forma rotacional e verticalmente estruturada. As supercélulas podem provocar diferentes fenômenos meteorológicos de grande impacto, como tornados, granizo de grande tamanho, rajadas de vento muito fortes em superfície e até mesmo downbursts ou microexplosões (ventos intensos que descendem da nuvem de tempestade), além de intensa atividade elétrica.
Em muitos casos, essas ocorrências vêm acompanhadas de chuva torrencial em curto espaço de tempo — mas a presença apenas da chuva intensa não caracteriza, por si só, uma supercélula.
Foi o que aconteceu no primeiro fim de semana de novembro em algumas localidades entre o Centro-Oeste e a faixa norte do Paraná. Precipitação de granizo de variados tamanhos foi registrada em diversos municípios, como Cianorte, Jandaia do Sul, Entre Rios do Oeste e Juranda. Já em Cornélio Procópio e Santo Antônio da Platina, o destaque foi para as rajadas de vento acima dos 90 km/h.
TORNADOS – Nem toda supercélula tem um tornado. “Os tornados mais intensos, em geral, são formados a partir do mesociclone que gira no interior de uma supercélula. Trata-se de uma coluna de ar em rotação que se estende da base da nuvem até o solo, com forte movimento helicoidal, ou seja, a corrente de ar sobe enquanto gira, e ventos extremamente intensos em torno do centro do vórtice, numa estreita faixa (dezenas a centenas de metros), causando danos severos ao longo da sua trajetória. Eles possuem duração curta, entre alguns segundos ou minutos”, afirma Diulio.
Para confirmar que um tornado ocorreu, os meteorologistas precisam analisar imagens aéreas da região atingida, em conjunto com imagens do radar meteorológico, para cruzar informações sobre a estrutura e formato da tempestade e o dano associado. Observando os impactos, os profissionais classificam a ocorrência dentro da escala Fujita, que delimita níveis das rajadas de vento e prejuízos causados.
Já as microexplosões são formadas pela corrente de ar descendente e frio da tempestade em alta velocidade e toca o solo, provocando danos divergentes do local de impacto e em uma área um pouco mais ampla do que comparado ao tornado. Também são fenômenos de curta duração, geralmente abaixo de cinco minutos. Do mesmo modo, como nos tornados, para confirmar o fenômeno são analisadas imagens aéreas e de radar.
PREPARADA – Sempre que a previsão do tempo indicar um ambiente favorável à ocorrência de tempestades severas, a população deve estar preparada para a possibilidade de que algum desses fenômenos de grande impacto aconteça.
O Simepar elabora os boletins e a Defesa Civil emite alertas com antecedência para a população, indicando no mapa do Estado as áreas que possuem risco de tempestades, em uma escala de cores que facilita a compreensão: as áreas em amarelo estão em observação para tempestades; em laranja estão em estado de atenção; em vermelho estão em situação de alerta; e em roxo estão em alerta máximo.
Os alertas vigentes podem ser acessados em www.defesacivil.pr.gov.br/alertas-vigentes. Os paranaenses também podem receber no próprio celular alertas e informações da Defesa Civil do Paraná sobre risco de mau tempo na sua região: basta enviar um SMS com o CEP da região para o número 40199. A Defesa Civil responde com mensagem de confirmação do cadastro e a partir deste momento a pessoa passa a receber alertas periódicos sobre as situações de maior gravidade no local indicado.
Por - AEN





























