PCPR prende homem com 307 celulares contrabandeados do Paraguai em Araucária

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu em flagrante um homem, de 44 anos, pela prática do crime de descaminho e apreendeu 307 aparelhos celulares. A ação aconteceu nesta segunda-feira (7), no bairro Estação, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. 

As diligências tiveram início após a PCPR realizar a abordagem rotineira ao caminhão que era conduzido pelo suspeito. No veículo, os policiais encontraram os aparelhos sem nota fiscal.

“Foram apreendidos 307 telefones celulares que foram trazidos ilegalmente do Paraguai, além do caminhão com dois semi-reboques. O valor dos bens gira em torno de R$ 350 mil”, explica o delegado Felipe Martins. 

Após a lavratura do auto de prisão em flagrante, o indivíduo foi encaminhado ao sistema penitenciário. Os aparelhos apreendidos serão encaminhados à Receita Federal.

DENÚNCIAS – A PCPR solicita a colaboração da população com informações que auxiliem no andamento das investigações. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos números 197, da PCPR ou 181 do Disque-Denúncia.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 PCPR prende três pessoas em flagrante em operação contra o tráfico em Pato Branco

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu três pessoas em flagrante durante uma operação de combate ao tráfico de drogas.

As capturas aconteceram na manhã desta terça-feira (8) em Pato Branco, no Sudoeste do Estado. Ao todo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nas residências de pessoas investigadas pela prática criminosa.

Um homem, de 18 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Outro homem, de 28, por posse de arma e munições de uso permitido, e um terceiro homem, de 44, por posse de arma de fogo e munições de uso restrito. Uma mulher, de 23, foi conduzida à delegacia por posse de drogas para consumo pessoal. Ela assinou um Termo Circunstanciado de Infração Penal. 

De acordo com o delegado Eder Alves, as diligências tiveram início após o registro de diversos boletins de ocorrência circunstanciados apontando a presença de adolescentes em atos análogos ao crime de tráfico de drogas. A equipe de investigação empreendeu diversas diligências e obteve êxito em comprovar que os jovens agiam em nome de um grupo criminoso.

“No curso das investigações foi evidenciado que o grupo captava adolescentes para controlar pontos de venda de drogas, cujos valores ilícitos obtidos eram distribuídos e repassados, por meio de seus familiares, ao líder da organização e seus comparsas”, explica o delegado.

Durante o cumprimento dos mandados de buscas e apreensões foram apreendidas porções de substâncias análogas à cocaína, maconha e crack. Também foi apreendido dinheiro, armas e aparelhos celulares.

DENÚNCIAS – A população pode contribuir com o trabalho da PCPR no combate ao tráfico de drogas. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197, da PCPR, 181, do Disque-Denúncia ou (46) 3220-0228, diretamente à equipe de investigação. Se o crime estiver acontecendo neste momento, a Polícia Militar deve ser acionada pelo telefone 190.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Indústria paranaense cresceu 5,3% em 12 meses, mais do que o dobro da média nacional

As indústrias instaladas no Paraná cresceram 5,3% entre agosto de 2023 e agosto de 2024, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta terça-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O desempenho da produção do setor nos últimos 12 meses no Estado foi mais do que o dobro da média nacional, cuja variação foi de 2,4% no mesmo período.

O bom momento da indústria paranaense ao longo do último ano também foi o melhor do Sul do Brasil, empatado com Santa Catarina, cujo segmento também cresceu 5,3%. No Rio Grande do Sul, houve queda de 2% no período ainda afetado pelas fortes chuvas que assolaram a maior parte do estado gaúcho no início de 2024, impactando também a produção industrial.

O desempenho do Paraná também superou outros estados que representam parcela relevante da indústria nacional. São Paulo teve alta acumulada de 2,5% em 12 meses, enquanto no Rio de Janeiro a indústria subiu 4,7%. Em Minas Gerais, a variação foi de 2,3%, e na Bahia, de 2,5%

Quando o comparativo é feito especificamente entre o desempenho mensal de agosto de 2024 com o mesmo mês do ano passado, a produção industrial paranaense foi 3,7% superior neste ano. Novamente, trata-se do melhor resultado da região Sul, com variações de 3,3% e de -5,2% em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, respectivamente, enquanto a média nacional é de 2,2% neste recorte.

No acumulado de 12 meses, o segmento que mais contribuiu para o crescimento industrial estadual foi o ligado à fabricação de coque (combustível sólido) e outros produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, com alta de 19,6%. As outras variações mais relevantes foram registradas na fabricação de máquinas e aparelhos elétricos (16,4%), produtos de madeira (15,7%), bebidas (13,5%) e móveis (8,4%).

Na variação comparativa entre os meses de agosto deste ano com 2023, os crescimentos mais expressivos ocorreram na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, com 31% de crescimento, seguido pela fabricação de bebidas (24,9%), máquinas e aparelhos elétricos (11,5%) e produtos de metal (10%).

PESQUISA – A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE é um levantamento estatístico que mede o desempenho da indústria brasileira em termos de produção física. Ela coleta dados de empresas representativas do setor industrial em todo o país, abrangendo diferentes segmentos como bens de consumo, intermediários e de capital, avaliando a variação no volume de produção para traçar um panorama da evolução da atividade industrial.

As informações mais recentes da PIM sobre o Paraná, Brasil e de outros estados estão disponíveis no Sidra, o banco de dados do IBGE.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Dia das Crianças: Ipem orienta sobre cuidados na hora da compra dos brinquedos

Com a chegada do Dia das Crianças no próximo sábado (12), pais, parentes e responsáveis devem redobrar a atenção na hora de comprar brinquedos. Para que a diversão dos pequenos não se transforme em preocupação para toda a família, o Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) alerta para alguns cuidados que devem ser tomados.

Em geral, pais e responsáveis devem buscar brinquedos certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). O Selo de Identificação da Conformidade do Inmetro é o que atesta que o produto foi testado e aprovado para uso das crianças.

Eles também devem ficar atentos às classificações por faixa etária de cada produto. Os brinquedos devem ser escolhidos levando em conta o desenvolvimento de cada faixa de idade, considerando o tamanho das peças e o material de cada brinquedo.

“A certificação do Inmetro não é apenas uma formalidade, mas sim uma garantia de segurança para os consumidores. Os pais devem sempre conferir se o produto tem o selo, pois ele assegura que o brinquedo passou por testes rigorosos e asseguro para a faixa etária indicada”, disse o diretor de metrologia e qualidade do Ipem-PR, Gabriel Perazza.

SELO – O Selo de Identificação da Conformidade do Inmetro garante que aquele brinquedo passou por diferentes testes e segue regras importantes para a segurança das brincadeiras.

Uma das diretrizes, por exemplo, diz respeito à resistência dos produtos. “Os brinquedos devem conseguir suportar quedas, puxões, torções e outras ações comuns que uma criança pode realizar durante o uso, sem sofrer danos estruturais que comprometam a segurança”, afirmou o gerente de fiscalização do Ipem-PR, Adriano Carvalho.

O selo também garante que o brinquedo não tem substâncias perigosas à saúde, como elementos tóxicos ou radioativos, por exemplo, e não representam riscos de incêndio ou danos mecânicos.

A certificação também atesta que os brinquedos são fabricados com um nível de pressão sonora dentro dos limites aceitáveis, que evitam danos à audição das crianças. O regulamento do Inmetro ainda tem como diretriz que brinquedos não tenham partes salientes, cordas ou cabos que possam causar cortes ou lesões.

“Essas exigências ajudam a criar um ambiente mais seguro para as crianças, garantindo que os brinquedos sejam adequados e seguros para o uso infantil”, explicou o gerente de fiscalização do Ipem-PR.

FAIXA ETÁRIA – As embalagens dos brinquedos também mostram a idade indicada para cada produto. Elas consideram o desenvolvimento motor de cada faixa etária, suas habilidades e comportamentos frequentes.

Os brinquedos para a faixa de zero a três anos, por exemplo, não contêm partes pequenas que possam ser engolidas ou inaladas. “Essa é uma fase em que as crianças costumam levar objetos à boca e o risco de asfixia é elevado”, explicou Adriano Carvalho.

Para faixa de até 5 anos, não são permitidos brinquedos que utilizam vidro na composição, pois as crianças nesta idade ainda não têm o controle motor adequado para manusear materiais frágeis, o que aumenta o risco de acidentes e lesões.

Para a faixa de idade de até 8 anos, não são recomendados brinquedos que envolvam jogos químicos ou materiais com reagentes perigosos. Esta é uma idade em que as crianças não têm a compreensão necessária para manusear substâncias químicas com segurança.

BRINQUEDOS – Alguns itens que acabam sendo usados para a brincadeira das crianças não contêm os selos do Inmetro por se enquadrarem em classificações diferentes dos brinquedos tradicionais, o que pode causar confusão em alguns pais.

As bolas, por exemplo, podem variar, dependendo da finalidade em que ela será usada. As bolas para crianças devem conter o selo do Inmetro certificando sua indicação para uso. Já as bolas esportivas oficiais ou as bolas terapêuticas, não precisam, pois não são consideradas brinquedos.

As bicicletas também podem ter selos diferentes de acordo com o tamanho. As bicicletas com selim de até 43,5 centímetros de altura são consideradas brinquedos e devem ter o Selo de Identificação de Conformidade do Inmetro de Segurança de Brinquedos. Já as bicicletas com selim de altura entre 43,5 centímetros e 63,5 centímetros são classificadas como bicicletas infantis e devem ter um selo de identificação próprio.

Os drones de até 250 gramas também são considerados brinquedos e devem ter todos os selos do Inmetro. Já os aparelhos com mais de 250 gramas respondem a outras normas e estão sujeitos às regulamentações e requisitos estabelecidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

FISCALIZAÇÂO – Para garantir que os brinquedos e itens estão sendo comercializados dentro das regras, o Ipem-PR faz ações de fiscalização que verificam a presença dos selos do Inmetro e a autenticidade dos registros dos objetos.

O instituto também conduz fiscalizações técnicas com ensaios de campo para verificar se as diretrizes do Inmetro estão sendo cumpridas e se chegam ao consumidor final atendendo a todos os requisitos técnicos.

 

 

 

 

Por - AEN

 Dispensa de licenças: 19,4 mil empresas foram beneficiadas pelo Decreto de Baixo Risco

De janeiro a setembro deste ano, 19.438 empresas foram beneficiadas com o Decreto Estadual nº 3.434 de 2023, mais conhecido por Decreto do Baixo Risco, que regulamenta a Lei da Liberdade Econômica no Paraná.

Desse total, 11.326 conseguiram abrir um CNPJ com a dispensa de licenciamentos, outras 8.112 fizeram alguma alteração no empreendimento e obtiveram a mesma redução na burocracia.

O montante corresponde a 20,03% das empresas abertas no Estado no período. O total de empresas abertas no período (31 de janeiro a setembro de 2024) é de 56.549, considerando matrizes e filiais. Os dados não incluem a categoria microempreendedor individual (MEI), que já é dispensada de alvarás.

O Decreto dispensa a emissão de alvarás e licenciamentos para o funcionamento de 771 atividades econômicas. Com a dispensa, o empresário não precisa solicitar licenciamentos e alvarás do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária, agilizando o tempo de abertura da empresa.

De acordo com relatório da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), divulgado nesta segunda-feira (07), em setembro Curitiba foi o município mais beneficiado com o Selo do Baixo Risco, representando 33,1% do volume de protocolos, seguido por Maringá (10%), Londrina (6%), São José dos Pinhais (3,6%) e Cascavel (3,2%). Na Capital, 4.088 empresas foram abertas e 2.357 foram alteradas sob o selo do baixo risco no período.

Segundo o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, o fato de 20,03% das empresas abertas em 2024 terem sido beneficiadas pelo Selo de Baixo Risco destaca a relevância dessa iniciativa para o ambiente de negócios no Paraná. “Estamos confiantes de que, com essas medidas, o Paraná continuará avançando como um dos principais polos de inovação e empreendedorismo no país”, afirma.

Desde 31 de janeiro o acesso dos empresários ao Selo só vem crescendo. Em fevereiro foram 1.713 selos expedidos. Em setembro o número subiu para 2.893 empresas beneficiadas.

ABERTURAS DE EMPRESAS - O Paraná obteve um saldo positivo de 104.878 empresas entre janeiro e setembro deste ano, sendo 12.551 só no mês passado. O saldo leva em consideração a diferença de aberturas e baixas ocorridas em 2024. Em relação ao mesmo período no ano anterior o aumento foi de 2,72% no saldo. Hoje, o Estado está com o total de 1,7 milhão de empresas ativas. Os dados foram divulgados pela Junta Comercial do Paraná.

Nos nove meses do ano analisados, em sete o crescimento de 2024 foi maior que o mesmo período de 2023, considerando o número de aberturas de empresas (sem contar as baixas). A maior quantidade de novos CNPJs continua sendo de MEI (73,5%), seguido de Sociedade Limitada (24,4%) e Empresário (1,7%).

Marcos Rigoni afirma que os resultados reforçam o crescimento contínuo do ambiente empresarial no Paraná. “De janeiro a setembro deste ano, registramos a abertura de 236.540 novas empresas, um aumento de 8,14% em relação ao mesmo período de 2023. Esse resultado é um reflexo direto das políticas de desburocratização e estímulo ao empreendedorismo, como a regulamentação da Lei da Liberdade Econômica”.

Ele acredita ainda que o saldo positivo de 104.878 empresas demonstra que o Paraná segue como um dos estados mais atrativos para novos negócios. “Cerca de 73,5% das empresas abertas são de microempreendedores individuais (MEIs), reforçando a importância desse modelo para a economia estadual”, acrescenta.

 

 

 

 

Por - AEN

feed-image
SICREDI 02