O feriado da Páscoa e de Tiradentes deve ter um pouco de tudo no tempo do Paraná.
Sol, chuva, calor e frio são esperados. O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) recomenda que os paranaenses fiquem de olho no site www.simepar.br para saber as atualizações para cada município.
Esta quinta-feira registrou ar mais seco, tempo estável e chuvas isoladas, com temperatura máxima no Estado de 28º C, na região Oeste. A instabilidade começa nesta sexta-feira (18), devido ao avanço de uma frente fria no Sul do País. Há previsão de chuvas a qualquer hora do dia na maioria das áreas do Paraná.
“Oeste, Sudoeste, Noroeste e faixa Norte do Paraná são as regiões preferenciais para ocorrência de chuva e também há risco de temporais. Poderemos ter algumas pancadas fortes, acompanhadas de raios e até mesmo algumas rajadas de vento mais pontuais”, alerta o meteorologista Lizandro Jacóbsen, do Simepar.
Os temporais também devem atingir a região Sul, os Campos Gerais, Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral, entre a tarde e a noite de sexta-feira. As temperaturas máximas ficam próximas a 25°C em Curitiba, 29°C em Matinhos, 24°C na região da União da Vitória e 28°C em Telêmaco Borba.
As temperaturas ficam mais amenas e o tempo fica um pouco mais estável no sábado (19), na divisa com Santa Catarina e na fronteira com os países vizinhos. A chuva permanece no Noroeste, no Norte, Noroeste e Norte Pioneiro, porém com menos intensidade do que na sexta-feira.
As temperaturas máximas previstas são na casa dos 21ºC a 22°C em Curitiba, 23°C no Litoral, 24°C nos Campos Gerais e 20°C na região da União da Vitória.
“A condição de chuva também continua no Litoral, com pancadas a qualquer hora do dia, de moderada a forte intensidade, e ainda com uma grande cobertura de nebulosidade na faixa leste”, explica Leonardo Furlan, também meteorologista do Simepar.
DOMINGO E SEGUNDA – No domingo de Páscoa, o tempo deve ficar mais frio na região Sudoeste, próximo a Pato Branco e Francisco Beltrão. As mínimas ficarão em torno de 12°C. Cascavel e Foz do Iguaçu terão 13°C a 14°C de temperatura mínima.
Em outras regiões, o sol vai aparecer. “No Noroeste e no Norte, ainda teremos valores um pouco mais elevados durante o período da tarde, perto dos 28°C entre Maringá, Londrina e Paranavaí. Se destaca a grande amplitude térmica. E essa situação se repete no feriado de Tiradentes, mas as mínimas ficam um pouquinho mais baixas no Sudoeste, em torno de 11°C a 12°C no amanhecer, até mesmo com formação de alguns nevoeiros”, ressalta Jacóbsen.
No Litoral, no domingo e na segunda-feira, persiste a condição de chuvas ocasionais fracas a moderadas. Em Curitiba, Campos Gerais e Sul do Paraná, a maior cobertura de nebulosidade deixa a temperatura igual ao longo de todo o dia: amanhecer de 11°C a 12°C e a tarde as temperaturas máximas não passam dos 20°C.
SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.
Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.
Por - AEN
Com o objetivo de oferecer facilidades ao produtor rural, o Estado simplificou a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) para equídeos, com o Passaporte Equestre. Desde setembro do ano passado o próprio produtor pode emitir a guia, tornando mais ágil o trabalho e o transporte dos animais dentro do Estado.
Destinado a proprietários de equinos, asininos e muares procedentes de estabelecimentos cadastrados na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e em conformidade com a legislação sanitária vigente, o passaporte pode ser utilizado para diferentes finalidades: engorda, reprodução, exposição, leilão, esporte, trabalho e atendimento veterinário.
Segundo Maira Polatti Tomaz Sypniewski, chefe da Divisão de Trânsito Animal da Adapar, a iniciativa representa um avanço para o setor. “A emissão da GTA é prática e pode ser realizada diretamente no local de criação, evitando irregularidades no transporte durante o trajeto. O produtor pode emitir diretamente de sua propriedade, garantindo assim um transporte seguro e com regulamentação sanitária”, diz.
Além de agilizar a movimentação, o passaporte tem papel fundamental no controle sanitário. “Ele contribui para o monitoramento de doenças infectocontagiosas, como a anemia infecciosa equina, facilitando a identificação precoce de casos e permitindo uma resposta rápida e eficaz”, acrescenta.
Outro benefício do Passaporte Equestre, instituído pela Lei nº 20.962/2022, é a rastreabilidade dos equídeos.
Conforme explica Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal da Adapar, o sistema registra informações essenciais sobre os animais, como origem, destino e histórico sanitário. “Essa medida ajuda a evitar prejuízos causados por surtos sanitários, mantendo a integridade do setor”, destaca.
PASSAPORTE – Até agora 74 produtores aderiram ao Passaporte Equestre, com 395 equídeos cadastrados no sistema. Desde o lançamento foram emitidas 309 GTAs, que movimentaram 618 animais em todo o Estado.
A maioria das movimentações teve como destino atividades esportivas (241), seguidas por exposições (37), trabalho (15), cria/reprodução (15) e leilão (1). A região dos Campos Gerais lidera em número de animais cadastrados: são 126 em Castro e 104 em Palmeira.
A emissão está condicionada ao cumprimento das exigências sanitárias previstas nas legislações federal e estadual. Ela segue também as diretrizes da Portaria nº 265, de 10 de outubro de 2017, que estabelece as normas para a autorização dos produtores a emitirem a GTA, em processo validado eletronicamente.
Para participar de eventos agropecuários, como feiras, exposições e leilões, a apresentação da GTA é obrigatória. Sem ela, a participação é inviabilizada, restringindo o acesso a canais de comercialização e visibilidade no mercado.
ADESÃO – Para solicitar a autorização para emissão da GTA, o produtor deve ter a propriedade e os equídeos cadastrados na Adapar e estar em conformidade com as normas sanitárias vigentes. O acesso ao sistema é feito pelo portal www.produtor.adapar.pr.gov.br, onde é necessário fazer o cadastro.
Após a adesão, o produtor deve apresentar ao Escritório Local (EL) da Adapar os exames de Anemia Infecciosa Equina (AIE) e o atestado de vacinação contra a Influenza Equina dos animais que pretende movimentar.
De acordo com a Lei nº 21.530/2023, que altera dispositivos da Lei nº 17.044/2011, a adesão ao Passaporte Equestre exige o pagamento de 1,5 UPFs (Unidade Padrão Fiscal) no momento da solicitação e 1 UPF anualmente para renovação. Produtores vinculados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) são isentos dessa taxa.
Segundo a Unidade Técnica de Tecnologia da Informação (UTTI) da Adapar, está prevista a implementação do sistema de pagamento via pix para facilitar o processo de adesão ao programa.
MANUAL – Para apoiar o produtor, a Divisão de Trânsito Animal montou um manual de orientação com o passo a passo para a emissão da GTA. Acesse AQUI.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu na tarde desta quarta-feira (16) um homem que foi indiciado pelos crimes de cárcere privado, ameaça, violência psicológica e descumprimento de medida protetiva contra a própria esposa, caso ocorrido em Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O investigado, de 23 anos, estava foragido desde o dia 17 de março.
A prisão ocorreu após o homem se apresentar com seu advogado à unidade da PCPR em Rio Branco do Sul, também na RMC. Segundo o delegado responsável pelo caso, Gabriel Fontana, após todos os procedimentos de polícia judiciária, ele foi encaminhado ao sistema penitenciário.
“Após um mês de buscas incessantes de policiais civis, com apoio de policiais militares, demos cumprimento ao mandado de prisão deferido contra este homem, que é investigado pelos crimes de sequestro e cárcere privado, violência psicológica contra mulher, ameaça e descumprimento de medida protetiva”, confirmou Fontana.
Agora, de acordo com o delegado, os autos seguem para o Ministério Público, que vai decidir se dará início à ação penal via denúncia ou se requisitará novas diligências a serem feitas pela Polícia Civil.
RESGATE – No dia 14 de março, a vítima foi resgatada junto com o filho de 4 anos pela Polícia Militar em Itaperuçu, na RMC. O resgate aconteceu após a vítima conseguir enviar um pedido de socorro via e-mail para a Casa da Mulher Brasileira.
Por -AEN
A decisão de doar órgãos no Brasil, ainda que seja manifestada em vida pelo paciente, depende da autorização da família.
Esse é um momento delicado, exigindo sensibilidade dos profissionais que realizam a entrevista familiar. No Paraná, essa abordagem tem se mostrado mais eficaz quando comparado aos outros estados brasileiros, o que garante ao Paraná a menor taxa de recusa familiar do País – apenas 28%, comparada à média nacional de 46%.
“Esse índice é um reflexo do processo bem estruturado, com políticas públicas eficientes, treinamento especializado, e, acima de tudo, o espírito solidário da população paranaense, que continua a transformar vidas por meio da doação de órgãos”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Os profissionais especializados do Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR) atuam com abordagem cuidadosa e esclarecedora, ajudando as famílias na tomada de decisão. Como resultado desse esforço, o Paraná se mantém, pelo segundo ano consecutivo, como o Estado líder em doações de órgãos, atingindo 42,3 doadores por milhão de população (pmp) em 2024 – mais que o dobro da média nacional de 19,2 pmp.
Além disso, o Estado lidera a efetivação dos transplantes, com 36 pmp, contra 17,5 pmp da média brasileira. Em números absolutos, foram contabilizados 500 doadores efetivos, possibilitando 903 transplantes de órgãos e 1.248 transplantes de córneas. Esses números reforçam o destaque do Paraná no cenário nacional de doação e transplantes, consolidando seu papel como referência na área.
O Estado também se destaca no ranking nacional de transplantes por milhão de população com 76,4 pmp ficando atrás apenas do Distrito Federal.
POR DENTRO DO PROCESSO – O processo de doação e transplante de órgãos inicia com o diagnóstico da morte encefálica do paciente, seguido pela entrevista com os familiares realizada pelos profissionais ligados ao SET/PR. Após o aceite dos familiares, a Central Estadual de Transplantes é notificada, os profissionais conferem a documentação e cadastram as informações em um sistema nacional (o mesmo sistema onde são inseridos os pacientes que aguardam por um transplante).
Esse sistema informatizado faz um cruzamento de dados para verificar se há compatibilidade entre os órgãos doados e os pacientes cadastrados na fila de espera por um transplante. Essa pesquisa é realizada primeiramente dentro do Estado, e quando não há nenhuma compatibilidade, é expandida para outras regiões. No ano passado, 150 órgãos de doadores do Paraná foram transplantados em receptores de outros estados.
Após a confirmação de compatibilidade, há uma conversa entre a Central, o hospital onde o doador está e o hospital onde o paciente que aguarda um transplante faz acompanhamento. Esse processo inclui a confirmação das compatibilidades (tipo sanguíneo, tamanho e tipo do órgão, entre outros) e o início do processo de retirada e envio dos órgãos até o futuro receptor.
Marcela Battilani, psicóloga da OPO de Maringá, atua há oito anos no processo de doação e transplante de órgãos no Paraná. Além de conduzir entrevistas familiares, ela também treina novas equipes para garantir que o protocolo seja altamente qualificado. "Nosso papel é acompanhar a construção, formação e qualificação dessas equipes por meio de treinamentos, para que tenhamos um protocolo altamente qualificado e profissionalizado com essas famílias”, diz.
O momento de comunicar a morte encefálica é delicado e exige sensibilidade, pois muitas dessas famílias foram surpreendidas por eventos inesperados e traumáticos. "A maioria dos pacientes que têm a suspeita de morte encefálica não evoluíram de um quadro de adoecimento, mas sim foram acometidos por eventos súbitos, como acidentes, AVC, disparos de arma de fogo, quedas ou afogamentos. Essas famílias estão extremamente fragilizadas e, por isso, têm medo e receios”, explica.
Além da dificuldade emocional, existe também o desafio de compreensão sobre o conceito de morte encefálica, que foge da representação social mais comum. "Normalmente, a ideia de morte está ligada ao coração parar de bater e à ausência de respiração, mas, nesses casos, embora o cérebro não tenha mais atividade, o corpo do paciente ainda apresenta batimentos cardíacos e movimento respiratório devido ao uso de medicamentos e ventilação mecânica. As famílias precisam assimilar tudo isso e confiar no trabalho das equipes”, afirma.
Por isso, o trabalho dos profissionais é essencial para conduzir os familiares nesse processo com respeito e segurança. “Os profissionais precisam ser preparados para esclarecer dúvidas, promover o acesso à informação e garantir um atendimento digno e respeitoso, construindo uma relação de confiança com as famílias", explica.
Apesar das dificuldades, o impacto positivo da doação de órgãos é evidente. Para Marcela, os momentos mais marcantes no processo são aqueles em que vê a transformação na vivência do luto das famílias.
"Eu realmente acredito que a doação pode ser boa para essas famílias e que pela doação elas podem ressignificar a partida do seu ente querido. Isso para a gente é muito evidente como essas famílias se despedem agradecidas pelo carinho e cuidado que elas tiveram no momento de profunda dor e o quanto isso é importante para que elas possam seguir num luto que traga um significado diferente neste momento de dor”, finaliza.
CAPACITAÇÕES – O SET/PR é composto por diversas unidades e equipes que atuam de forma coordenada para garantir a efetividade dos transplantes no Estado. São cerca de 700 profissionais envolvidos, incluindo os servidores da Central Estadual de Transplantes em Curitiba e das quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), as quais estão estrategicamente localizadas em Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel.
Além disso, integram o sistema 70 Hospitais Notificantes, 34 equipes transplantadoras de órgãos, 72 equipes transplantadoras de tecidos (córneas, valvas cardíacas, musculoesqueléticos, pele e medula óssea), cinco laboratórios de histocompatibilidade, três laboratórios de sorologia e três bancos de tecidos, sendo dois de tecidos oculares e um de multitecidos (córneas, valvas cardíacas, musculoesquelético e pele).
Para garantir a excelência no serviço, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) por meio do SET/PR investe em capacitação e sensibilização. Durante todo o ano passado foram promovidos 28 cursos sobre determinação de morte encefálica para médicos, 19 cursos sobre o processo de doação de órgãos e tecidos, oito cursos de acolhimento e entrevista familiar para doação, três cursos de formação de coordenadores hospitalares e dois cursos específicos sobre atuação no centro cirúrgico.
Também houve 75 palestras e ações de sensibilização que reforçaram a conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, capacitando mais de 1.100 profissionais de saúde.
Este ano já foram três cursos sobre determinação de morte encefálica para médicos, oito cursos sobre o processo de doação de órgãos e tecidos, cinco cursos de acolhimento e entrevista familiar para doação, seis cursos específicos sobre atuação no centro cirúrgico, um curso de planejamento e resultados e uma oficina entre os servidores da Central Estadual de Transplantes e das Organizações de Procura de Órgãos, totalizando cerca de 565 profissionais capacitados.
“Investimos em capacitações para reforçar o comprometimento e qualificação dos profissionais que realizam o acolhimento e a entrevista familiar para doação de órgãos. Buscamos oferecer um atendimento humanizado, acolhedor e esclarecedor para as famílias que passam por esse momento da perda de um ente querido, e decidem pela doação num gesto de solidariedade e amor que vai salvar a vida daqueles que aguardam por um transplante”, diz a coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes, Juliana Ribeiro Giugni.
Por - AEN
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia, nesta quinta-feira (17), a Operação Semana Santa 2025. A mobilização se estende até a segunda (21), com foco na redução dos acidentes e no reforço da segurança nas rodovias federais durante o feriado prolongado.
Durante o período da operação, a PRF irá intensificar as fiscalizações nos trechos com maior índice de sinistros, priorizando condutas de risco como excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas, uso de celular ao volante, embriaguez e transporte irregular de crianças. Também serão reforçadas as ações voltadas para motociclistas e condutores de veículos de carga e transporte de passageiros.
Além da fiscalização ostensiva, a PRF realizará comandos educativos em pontos estratégicos das rodovias. As atividades incluem ações como o Cinema Rodoviário, onde são exibidos vídeos educativos aos ocupantes dos veículos abordados, e palestras voltadas à conscientização dos motoristas, especialmente sobre os comportamentos que mais causam acidentes nas estradas. O planejamento da operação foi elaborado com base na análise de dados de sinistros registrados em anos anteriores.
Restrição de tráfego para veículos de carga
Durante o período da operação, haverá restrição de tráfego para veículos de carga com dimensões excedentes em rodovias federais de pista simples. A medida visa garantir maior fluidez ao trânsito e mais segurança para todos os usuários das rodovias.
Confira os dias e horários das restrições:
- Quinta-feira (17/04): das 16h às 22h
- Sexta-feira (18/04): das 06h às 12h
- Segunda-feira (21/04): das 16h às 22h
A restrição se aplica a veículos ou combinações de veículos, passíveis ou não de autorização especial de trânsito (AET) ou autorização específica (AE), cujo peso ou dimensões excedam qualquer um dos seguintes limites:
- 2,6 m de largura
- 4,4 m de altura
- 19,8 m de comprimento
- 58,5 toneladas de PBTC
O descumprimento da norma constitui infração de trânsito e está sujeito à multa e retenção do veículo.
Dicas de segurança para quem vai pegar a estrada
A PRF orienta os motoristas a seguirem algumas recomendações para tornar a viagem mais segura:
- Revise o veículo antes de viajar: pneus, freios, sistema elétrico, óleo e itens obrigatórios devem estar em boas condições;
- Planeje a viagem e evite os horários de maior fluxo;
- Respeite a sinalização e os limites de velocidade;
- Jamais dirija sob efeito de álcool ou substâncias psicoativas;
- Utilize o cinto de segurança em todos os assentos e dispositivos de retenção adequados para crianças;
- Evite ultrapassagens em local proibido e mantenha distância segura do veículo à frente;
- Descanse bem antes de dirigir e, se necessário, faça pausas regulares durante o trajeto.
A PRF estará presente em pontos estratégicos para garantir que o feriado seja mais seguro para todos os que trafegam pelas rodovias federais e pode ser acionada para emergências pelo telefone 191. A PRF no Paraná também disponibiliza um canal no Whatsapp que fornece informações em tempo real de interdições de rodovias, o que ajuda os usuários a planejarem a viagem.
Por - PRF
A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.
Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.
Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.
Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.
As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.
SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.
As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.
PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.
No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.
SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.
Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.
FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.
O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.
Por - AEN