O fim de semana terá condições bem distintas no Paraná. Enquanto o Norte e o Oeste enfrentarão temperaturas acima dos 30°C durante as tardes, o Sul e o Leste do Estado terão tempo nublado e temperaturas mais amenas. De acordo com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), a situação muda na segunda-feira (15), com a formação de uma área de instabilidade no Sul do Brasil que pode trazer tempestades ao Paraná, principalmente nas cidades próximas à divisa com Santa Catarina.
A sexta-feira (12) começou com mínimas abaixo de 10°C em cidades do Sul e da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), como Lapa, São Mateus do Sul, Palmas e General Carneiro. Já em cidades da metade norte do Estado, como Paranavaí, Loanda e Apucarana, as mínimas ficaram na casa dos 20°C.
Durante a tarde, ainda faz calor nas regiões Norte, Noroeste e Oeste do Paraná, com máximas de mais de 30°C em cidades como Loanda, Paranavaí e Maringá, e possibilidade de pancadas localizadas e rápidas de chuva entre as faixas Central e Norte. Entre os Campos Gerais e Leste, a nebulosidade fica variável ao longo do dia, e as temperaturas máximas ficarão na faixa dos 20°C a tarde.
No sábado (13), o sol predomina na maior parte do Paraná e o calor segue à tarde no Norte e Noroeste, que terão máximas acima de 30°C. As mínimas previstas são entre 10°C e 12°C no Norte e de aproximadamente 18°C no Noroeste. No Oeste pode ocorrer maior variação de nuvens e há uma baixa possibilidade de pancadas rápidas e isoladas de chuva a tarde.
No Centro-Sul, Sudeste, Campos Gerais e RMC, principalmente em cidades como Irati, São Mateus do Sul, Palmas e General Carneiro, as mínimas podem ficar na casa dos 5°C, e as máximas devem permanecer na casa dos 20°C.
No domingo (14) e na segunda-feira (15) as mínimas nestas mesmas regiões podem subir para a faixa dos 10°C. As máximas também sobem gradativamente. No domingo (14), o céu fica um pouco mais encoberto, com algumas aberturas de sol em grande parte do Paraná. Na metade sul do Estado há a possibilidade de algumas pancadas isoladas de chuva com trovoadas.
Segundo Júlia Munhoz, meteorologista do Simepar, entre o amanhecer de sábado, domingo e segunda-feira, há expectativa de maior cobertura de nuvens baixas em regiões como o Litoral, RMC, Campos Gerais e Centro-Sul do Estado. “Na segunda-feira, essas áreas também podem registrar formação de nevoeiros nas primeiras horas do dia. Entre a Serra do Mar e as praias, o tempo fica mais variável, com muitas nuvens e chance de garoa ocasional, especialmente durante o fim de semana”, explica.
Mas é na segunda-feira (15), a partir da tarde, que as instabilidades ganham força, principalmente no Centro-Sul. Há risco de tempestades em municípios próximos à divisa com Santa Catarina, devido à formação de uma área de instabilidade na região Sul do Brasil. Até a terça-feira a chuva deve chegar com menos intensidade às outras regiões do Estado - inclusive a cidades do Norte, que completam quase 30 dias sem registrar uma gota de chuva.
A tendência é de que as temperaturas não tenham grande oscilação na próxima semana: as máximas e mínimas devem permanecer similares às que serão registradas na segunda-feira.
SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas atmosféricas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.
Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.
Po - AEN
Projeto prevê drenagem, novo asfalto, ciclofaixa e representa uma resposta histórica à comunidade de Cascavel
Foi autorizada nesta quinta-feira (11) a licitação da obra de reestruturação da estrada que liga a BR-277 ao distrito de São João, em Cascavel. O anúncio foi em solenidade na Prefeitura de Cascavel.
A intervenção é considerada uma das mais importantes dos últimos anos para a região e contará com investimento de R$ 13 milhões viabilizados pelo governador Ratinho Junior, com apoio do 1ª secretário da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado estadual Gugu Bueno (PSD) e do secretário das Cidades, Guto Silva.
“Esse é um momento histórico. Essa estrada tem mais de 30 anos de existência e precisava de um novo asfalto. O prefeito Renato Silva e o secretário de Obras, Severido Folador, nos apresentaram um grande projeto, e eu levei esse pedido ao governador Ratinho Junior e ao secretário das Cidades Guto Silva, que prontamente liberaram o recurso. Agora é uma realidade. A prefeitura fará a licitação em breve”, afirmou Gugu Bueno.
Com extensão de 7 km e área total de 54.600 m², o projeto prevê drenagem completa da via, nova base com brita graduada e cimento, uso de recicladora de asfalto e aplicação de camada final de 5 cm de CBUQ. A proposta também inclui a construção de uma ciclofaixa de 1,5 km, integrada à calçada, atendendo à demanda da comunidade por mais segurança e mobilidade urbana.
Para o prefeito Renato Silva, a obra representa um avanço importante na mobilidade rural e urbana do município. “Essa pavimentação já era uma necessidade. O trecho está bastante deteriorado. Agora, além do recape total, vamos construir ciclofaixa, calçada e garantir mais segurança para quem transita ali. Só temos a agradecer o trabalho do deputado Gugu Bueno, que viabilizou esse recurso junto ao Governo do Estado”, destacou.
A estrada será essencial para o escoamento da produção agroindustrial, conexão entre os Braganey e Corbélia e também acesso à Coopavel, beneficiando diretamente centenas de famílias e produtores da região.
O processo agora segue para licitação que será realizada pela Prefeitura de Cascavel. A previsão é de 60 dias para definição da empresa que executará a obra.
Por - Assessoria
O Paraná registrou, em agosto, o terceiro mês de queda consecutiva nos preços de alimentos e bebidas, de acordo com o Índice Ipardes de Preços Regional – Alimentos e Bebidas (IPR – Alimentos e Bebidas). Elaborado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico (Ipardes), o índice recuou 0,58% no último mês, reduzindo a variação acumulada em 2025 para apenas 1,85%.
Essa redução generalizada beneficia diretamente o bolso das famílias paranaenses, refletindo as boas condições de produção no campo e uma oferta maior nos mercados, principalmente de hortifrutis.
Dos 18 subgrupos que compõem o IPR – e Alimentos e Bebidas, 11 registraram preços menores, com maior impacto em tubérculos, raízes e legumes (-8,11%), que reduziram o índice mensal em -0,32 p.p. Outros destaques foram ovos de galinha (-3,49%), sal e condimentos (-3,01%) e cereais (-2,43%).
Entre os 91 produtos pesquisados, 54 apresentaram preços menores. O impacto em mais de metade dos produtos pesquisados mostra que a redução de preços foi generalizada no Estado.
A maior queda proporcional de preços ocorreu na manga (-18,26%), favorecida pela maior oferta no mercado interno após redução das exportações, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O tomate (-15,63%), a cebola (-14,26%), o brócolis (-9,25%) e a abobrinha (-8,49%) também registraram diminuições expressivas. O clima favorável e a boa produtividade das colheitas ampliaram a oferta desses produtos, refletindo diretamente no preço final ao consumidor. Outros itens com quedas relevantes incluíram batata-doce, cenoura, repolho e alface, reforçando a tendência de redução generalizada nos hortifrutis.
VARIAÇÃO EM 12 MESES – Apesar de pequenas altas pontuais em alguns produtos – como a carne bovina, que foi impactada pelo aumento da demanda interna e externa – o comportamento geral do índice mostra controle da inflação de alimentos no Paraná.
Entre setembro de 2024 e agosto de 2025, cereais (-22,54%), tubérculos, raízes e legumes (-11,17%) e frutas (-9,40%) registraram quedas importantes, contribuindo para manter o custo de vida mais equilibrado para a população.
DESEMPENHO REGIONAL – A queda do IPR em agosto foi observada em oito dos nove municípios pesquisados, sendo mais intensa em Ponta Grossa (-0,93%), Curitiba (-0,91%) e Pato Branco (-0,76%). Apenas Foz do Iguaçu registrou leve alta (0,13%).
O subgrupo tubérculos, raízes e legumes apresentou a maior retração em todas as localidades, variando de -9,99% em Curitiba a -4,92% em Foz do Iguaçu. Produtos como cebola e tomate registraram queda em todos os municípios, com destaque para a cebola em Guarapuava (-22,72%) e o tomate em Curitiba (-25,49%). Outros produtos com recuos expressivos em diferentes municípios incluíram cenoura, alface, batata-doce e pepino, reforçando a tendência de preços mais baixos em hortifrutis no Estado.
Entre os produtos com maior retração, a batata-inglesa apresentou queda de até 55,93% em Curitiba, e a cebola caiu 51,18% em Guarapuava, confirmando a forte influência da produção agrícola local na redução dos preços.
METODOLOGIA – O IPR – Alimentos e Bebidas é calculado mensalmente pelo Ipardes, com base em 91 produtos distribuídos em 18 subgrupos, abrangendo o Paraná e nove municípios: Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Pato Branco, Ponta Grossa e Umuarama.
Os preços utilizados são extraídos das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por 583 estabelecimentos comerciais, totalizando cerca de 2,5 milhões de registros. A cesta de produtos reflete o padrão de consumo das famílias, identificado por meio da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, que mostra como os brasileiros distribuem seus gastos em alimentação e outros itens de consumo.
Por - AEN
A solidariedade das mães doadoras e o trabalho comprometido da Rede Paranaense de Bancos de Leite Humano têm garantido mais leite e mais vidas salvas no Estado.
De janeiro a julho de 2025, os Bancos de Leite Humano (BLHs) e os Postos de Coleta (PCLHs) arrecadaram 14,7 mil litros, um aumento de 10,5% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram coletados 13,3 mil litros de leite humano.
Nesse período, o aumento refletiu diretamente no número de bebês atendidos: foram 10.555 crianças beneficiadas em 2025, contra 8.473 no ano passado, um salto de aproximadamente 25%.
O Paraná conta atualmente com 15 BLHs e 18 PCLHs, que formam uma estrutura integrada para receber, analisar, pasteurizar e distribuir o leite humano doado. Além disso, as unidades desenvolvem o trabalho de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno através do acompanhamento às famílias, incluindo atendimentos individuais e em grupo, orientando sobre aleitamento materno e incentivando novas doações.
“Graças à solidariedade das mães doadoras e ao trabalho comprometido da nossa Rede, estamos salvando vidas”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Meu reconhecimento às equipes que garantem a coleta, o processamento seguro e a distribuição do leite para quem mais precisa. Que esse exemplo de generosidade inspire novas doações e fortaleça ainda mais a nossa rede de cuidado”.
O leite doado é direcionado para atender a demanda de muitos bebês prematuros internados nas Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN) do Estado, que por algum motivo não puderam receber o leite diretamente da mãe.
A estudante Gabrielli Bonatto, de 21 anos, nasceu prematura com apenas 26 semanas, ou seis meses de gestação. Para fortalecer o seu sistema imunológico, auxiliar no crescimento e reduzir os riscos de diversas complicações associadas à prematuridade, recebeu leite humano do Banco do Hospital Universitário de Cascavel.
“Ter nascido tão cedo representou um grande desafio logo no início da minha vida. Graças a esse gesto de amor tive a chance de crescer com saúde e superar as dificuldades dos meus primeiros dias de vida”, afirmou Gabrielli. “Sou profundamente grata às doadoras e aos profissionais que fazem parte dessa rede de cuidado”.
COMPROMISSO – Segundo a coordenadora do BLH de Londrina, no Norte do Paraná, que é Centro de Referência Estadual para Bancos de Leite Humano, Leticia Costa, esse avanço mostra não apenas a maior adesão das doadoras, mas também a capacidade da rede em organizar, mobilizar, processar e distribuir o alimento de forma segura e eficiente.
“O aumento no volume arrecadado e no número de bebês beneficiados não seria possível sem a dedicação das nossas equipes de profissionais”, disse Leticia. “São eles que orientam as mães, fazem a coleta, garantem o processamento seguro do leite doado e que o leite chegue até os recém-nascidos que mais precisam”, destacou.
O leite humano é considerado essencial para recém-nascidos prematuros e de baixo peso, reduzindo riscos de infecções, alergias, diminuindo o tempo de internação e promovendo o desenvolvimento e a qualidade de vida dos recém-nascidos. “Cada frasco doado é fruto da generosidade das mães e do compromisso da rede, que transforma esse gesto em esperança para milhares de famílias”, completou Letícia Costa.
REDE DE APOIO – Toda mulher que amamenta é uma possível doadora de leite humano; basta ser saudável, não tomar medicamentos que interfiram na amamentação e não possuir nenhuma doença infectocontagiosa. Não existe quantidade mínima para a doação.
Estima-se que um litro de leite materno doado pode alimentar até dez recém-nascidos por dia. A depender do peso do prematuro, um ml já é o suficiente para nutri-lo cada vez que for alimentado.
Veja onde encontrar um Banco de Leite Humano.
Por - AEN
O Governo do Paraná arrecadou um valor recorde com os leilões de veículos oficiais neste ano. Em 2025, os quatro leilões do Estado geraram receita de R$ 10,4 milhões aos cofres públicos – o maior valor dos últimos cinco anos.
A marca foi alcançada após o Leilão nº 06/2025, finalizado nesta semana, que arrecadou R$ 3,2 milhões, superando em 144% a estimativa inicial de R$ 1,3 milhão. A expectativa é de que, com o último leilão previsto para este ano, a receita supere em 59% o recorde de arrecadação até então registrado em 2024, no valor de R$ 8,9 milhões.
Os leilões são coordenados pela Secretaria da Administração e da Previdência (Seap), por meio da Coordenação de Mobilidade e Transporte Oficial (CTO). No último leilão, todos os 76 veículos ofertados foram arrematados. Os lances foram encerrados no dia 10 de setembro, com balanço preliminar, e os veículos devem ser entregues em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, e Ibiporã, no Norte do Estado, até o mês de outubro.
BENEFÍCIOS – Além de gerar receita aos cofres públicos, os leilões contribuem para eliminar focos de proliferação do mosquito da dengue, evitam a formação de abrigos para animais peçonhentos e reduzem os riscos de danos ambientais decorrentes de vazamentos de fluidos e contaminação do solo. Paralelamente, possibilitam a liberação de áreas antes ocupadas e reduzem as despesas com a manutenção.
Para o secretário da Administração e da Previdência, Luizão Goulart, o desempenho positivo é fruto de planejamento, organização e visão conjunta. “O leilão permite limpar os pátios, reduzir os riscos à saúde e ainda gerar recursos para que o Estado invista cada vez mais em ações voltadas ao cidadão. As equipes da Administração vêm trabalhando com muita organização para atingir esse grande feito neste ano”, afirma.
“Com essa receita de mais de R$ 10 milhões, essa já é a maior arrecadação anual dos últimos cinco anos, e ainda teremos mais um leilão até o fim do ano”, completa.
Por - AEN
O Paraná saiu oficialmente do estado de alerta que havia sido instituído por meio da Resolução da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nº 1.014/2025 para os casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs). A informação foi confirmada pelo secretário da pasta, Beto Preto, nesta semana, após uma nova análise dos dados, que demonstraram uma queda na circulação dos vírus.
O alerta durou 90 dias. Neste período, diversas ações foram realizadas para minimizar os agravamentos das doenças e aumentar a cobertura vacinal contra a gripe na população paranaense. Segundo o secretário, apesar da gravidade da situação, que levou ao alerta, a estratégia adotada pela Sesa apresentou bons resultados.
“Tivemos diversos momentos tensos, mas podemos destacar que deu certo. O Paraná foi o único Estado do Sul e Sudeste que não entrou em estado de emergência em saúde pública por conta das síndromes respiratórias e devemos isso ao apoio dos municípios nas ações”, disse.
Além de iniciar a vacinação antes do restante do país, abrindo a imunização no dia 1º de abril, a Sesa também viabilizou a abertura de 204 leitos, entre clínicos e de UTIs, para adultos e de pediatria, com o objetivo de ampliar o atendimento hospitalar no Estado. Destes leitos, 132 seguem integrando a rede estadual.
Também como medida de combate, a Sesa adquiriu 100 mil testes rápidos do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) para detecção de Influenza A, B e Covid-19. O material teve um investimento de R$ 800 mil do Tesouro do Estado e foi distribuído para os municípios, principalmente, para as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Pronto Atendimento (PA) e Unidades Básicas de Saúde (UBS), fortalecendo o atendimento de casos suspeitos de síndromes respiratórias na rede pública.
Segundo os dados do Vacinômetro Nacional, desde o início da vacinação, o Paraná já registrou 3.643.187 doses contra a Influenza aplicadas, num percentual de 54,35% de cobertura vacinal dentro dos grupos prioritários: crianças, gestantes e idosos. A imunização ficou aberta para o público em geral, com o objetivo de atingir o maior número de paranaenses.
De acordo com um levantamento da Sesa, os municípios possuem atualmente 150 mil doses em estoque. A diferença entre o número de doses aplicadas no sistema do Ministério da Saúde e as doses em estoque dos municípios deve-se ao tempo entre a aplicação e a inserção dos dados na plataforma.
NOVA FASE – Após o período mais crítico da circulação dos vírus respiratórios, o Paraná inicia agora um novo momento na vacinação contra a gripe. O Ministério da Saúde deverá enviar 100 mil novas doses ao Estado nas próximas semanas, e orienta que essas vacinas sejam destinadas exclusivamente aos grupos prioritários.
“Vacinar a população em geral foi uma estratégia que deu certo porque contamos com mais pessoas, mas na saúde não tem vitória completa, é trabalhar todos os dias. Por isso, nosso trabalho segue e agora iniciamos uma nova fase, nos grupos que mais precisam”, explicou o secretário.
QUEDA – Os números mostram queda significativa dos casos de SRAG nas últimas quatro semanas epidemiológicas. Entre as semanas 33 a 36 foram 1.969 notificações e 41 óbitos. Na comparação com as semanas 20 a 23, anteriores à Resolução de 6 de junho que instituiu o alerta, a redução é bastante clara, quando foram notificados 4.736 casos e registrados 323 óbitos.
Em todo ano epidemiológico de 2025 foram notificados 22.866 casos e 1.436 óbitos. Dos casos confirmados 3.279 foram de Influenza, 713 de Covid-19 e 6.958 de outros vírus respiratórios. Outros 9.659 registros foram de SRAG não especificada, 126 de outros agentes etiológicos e 2.131 seguem em investigação.
Entre os óbitos, 404 foram por Influenza; 107 por Covid-19 e 30 de outros vírus respiratórios. Também houve 26 mortes de outros agentes etiológicos e, ainda, 668 como SRAG não especificadas. Há também uma morte em investigação e 697 por outras causas que não se enquadram nos critérios de SRAG.
Com a redução nos casos, consequentemente ocorre também a queda nos internamentos e a ocupação de leitos por casos de SRAG. Em maio, houve 6.013 internamentos e em junho, antes da Resolução, as internações chegaram a 6.395. No mês de julho já é possível observar uma redução para 4.924 internações. Em agosto a queda é ainda mais acentuada chegando a 3.988.
Por - AEN


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