Paraná sedia competição nacional de resgate e teste de habilidades entre bombeiras

A 10ª edição do Encontro Nacional de Bombeiras Militares (ENBOM), promovida pelo Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR), encerrou em clima de superação e celebração nesta quinta (30), em Curitiba, com a realização da competição técnico-operacional “Bombeira de Garra”, que reuniu equipes femininas de Corpos de Bombeiros de todo o País.
A disputa destacou o potencial operacional, a força e o protagonismo das profissionais na corporação, além de celebrar os 20 anos da entrada das mulheres no CBMPR.
Idealizada para valorizar a atuação feminina em cenários operacionais complexos, a competição integra oficialmente a programação do ENBOM e é reconhecida nacionalmente por promover a representatividade das mulheres nas corporações militares e no Sistema de Segurança Pública.
A edição de 2025 teve como árbitra-geral da competição e responsável pela organização das provas a major Geovana Angeli Messias, comandante da 1ª Companhia Independente de Bombeiro Militar do Paraná. Em 2022, ela deixou sua marca na história da corporação como a primeira mulher a assumir o comando de uma unidade operacional no Paraná.
“O objetivo da competição é mostrar o potencial operacional das bombeiras militares de todo o Brasil e incentivá-las a se manterem em constante treinamento e prontidão para atender a população na missão constitucional do bombeiro, que é salvar e proteger”, destacou a major.
Com base no conceito internacional de “Firefighter Down”, a Bombeira de Garra simula o resgate de um bombeiro em perigo e testa habilidades em cinco fases técnico-operacionais: equipagem; montagem de linha de ataque e combate a incêndio; transposição de local de difícil acesso; localização, acesso e remoção da vítima; e arrombamento com transporte até a zona fria. Cada equipe, formada por duas ou três bombeiras da ativa, tem até 15 minutos para concluir o circuito — tempo em que coragem, técnica e espírito de equipe se tornam os principais aliados.
Além de evidenciar o preparo físico e emocional das competidoras, a atividade reforça compromissos institucionais ligados à Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), ao eixo de valorização dos profissionais de segurança pública, e ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 da Agenda 2030 da ONU, que trata da igualdade de gênero e do empoderamento de mulheres e meninas.
Ao final da competição, as bombeiras de Sergipe ganharam a medalha de ouro. A prata foi conquistada pelas paranaenses e o bronze ficou com as militares do Espírito Santo.
Para a major Geovana, encerrar o ENBOM com a competição representa um símbolo do avanço e da união entre as bombeiras. “O evento fecha com chave de ouro. A competição é um momento não só de disputa, mas de confraternização e troca entre as participantes de todos os estados. Ela desperta o sentimento de pertencimento e mostra a nossa capacidade de atuar com excelência em uma profissão que exige preparo e dedicação constantes”, afirmou.
“Com a Bombeira de Garra, o ENBOM 2025 reforçou o protagonismo das mulheres no Corpo de Bombeiros e celebrou duas décadas de conquistas no Paraná, consolidando a promoção da equidade de gênero no Estado e o fortalecimento da atuação feminina na segurança pública”, completou.
Por - AEN














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