O Paraná é o segundo estado com mais cidades no top 20 entre os municípios com melhor oferta de tratamento de água e esgoto no Brasil, contando com cinco municípios em destaque da 17ª edição do Ranking do Saneamento do Instituto Trata Brasil, divulgado nesta terça-feira (15).
O desempenho da Sanepar tem base em um plano robusto de investimentos, que mantém o Paraná como referência em saneamento, o que contribui para o desenvolvimento sustentável dos municípios onde atua. De 2019 a 2024, a Sanepar empregou R$ 8,8 bilhões em investimentos nos sistemas de água e esgoto dos municípios do Paraná.
Curitiba (18º), Foz do Iguaçu (10º lugar), Londrina (20ª), Maringá (14º) e Ponta Grossa (13º) estão no topo do levantamento nacional. O resultado é um reconhecimento ao alto desempenho dos serviços realizados pela Sanepar, responsável pela captação, tratamento e distribuição de água e de coleta e tratamento de esgoto.
Segundo o Instituto Trata Brasil, Londrina atingiu 97,80% em atendimento de água e 97,55% no de esgoto; Foz do Iguaçu está com 99,31% no abastecimento e 90,66% no esgotamento; e Ponta Grossa atingiu 98,50% na água e 98,11% no esgoto.
Os resultados das cidades paranaenses superam os das médias nacionais. Em 2023, a média de atendimento à água na área urbana do País foi de 83,1%. Já na coleta de esgoto, a média foi de 77,19% entre os cem maiores centros urbanos analisados. A média nacional é de 55,2%.
Conforme o ranking elaborado pelo Instituto Trata Brasil (ITB) em parceria com a consultoria GO Associados, Curitiba foi classificada como a terceira melhor capital brasileira no ranking, atrás apenas de Goiânia (GO) e São Paulo (SP).
Presente em 345 municípios paranaenses, a Sanepar é responsável por um dos maiores programas de saneamento do país. Atualmente, 100% da população atendida pela companhia têm acesso à água tratada e mais de 81% têm coleta de esgoto, sendo que 100% do esgoto coletado é tratado.
"Com investimentos previstos de R$ 11,8 bilhões até 2029, o objetivo é tornar o Paraná o primeiro estado brasileiro a ter o saneamento universalizado. A Sanepar está na vanguarda, com projetos e ações como, por exemplo, as PPPs que são um caminho para transformar o saneamento em prioridade nas políticas públicas, com foco em resultados concretos para a população", comenta o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.
ESTUDO – O Ranking Trata Brasil 2025 foi o primeiro a adotar integralmente a nova metodologia, com análise dos dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento (Sinisa), criado a partir do advento do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, em substituição ao sistema anterior, o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
O levantamento avalia dez indicadores, distribuídos em três dimensões: Nível de Atendimento (5 indicadores); Melhoria do Atendimento (2 indicadores) e Nível de Eficiência (3 indicadores). Para cada indicador, são atribuídas notas entre zero e 10 para cada um dos 100 municípios mais populosos do Brasil.
Dos 20 melhores municípios classificados no ranking de 2025, nove são de São Paulo, cinco são do Paraná, três de Minas Gerais, dois de Goiás e um é do Rio de Janeiro.
PERDAS MÍNIMAS – Maringá foi um dos grandes destaques do ranking ao registrar apenas 23,12% de perdas na distribuição de água tratada, valor muito inferior à média nacional de 45,43%. Isso posiciona o município entre os 20 melhores do país nesse quesito e demonstra o compromisso da Sanepar com a eficiência hídrica e o combate ao desperdício.
O gerente de engenharia regional Noroeste da Sanepar, Vitor Gorzini, destaca o uso de tecnologia como aliada na gestão dos recursos. “Monitoramos em tempo real as 30 zonas de abastecimento do município por meio de um software que detecta rapidamente vazamentos e permite ajustes imediatos na vazão”, explica. Somente em 2024, os investimentos da Sanepar na cidade foram de R$ 77,9 milhões.
Por - AEN
O Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) vai reconhecer em ato público o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) como entidade destaque no Movimento Maio Amarelo 2025.
A instituição social fará a entrega de uma premiação no dia 4 de agosto, na sede da autarquia paranaense, a partir das 14h. O objetivo é celebrar as ações que se sobressaíram na promoção da conscientização e na construção de um trânsito mais seguro durante as campanhas deste ano.
De acordo com o Observatório, o movimento alcançou grande sucesso graças à contribuição de diversas entidades que se destacaram por sua participação na realização de atividades e programações educativas e informativas. Do Detran-PR, destacam-se três, sendo a produção de um vídeo que abordou de forma sensível e didática os riscos no trânsito e a importância de atitudes seguras; uma série de podcasts educativos com especialistas em trânsito; e ações integradas com a sociedade, como blitz educativas, palestras em escolas e empresas e parcerias com entidades.
Em todas essas atuações, conforme o ONSV, o envolvimento dos colaboradores foi um diferencial. Para o presidente do Detran-PR, Santin Roveda, a homenagem valida os trabalhos desenvolvidos para a campanha e reafirma a importância da disseminação de informações e orientações para transformar o trânsito brasileiro.
“Receber esse reconhecimento nacional é, antes de tudo, uma confirmação de que estamos no caminho certo. O Maio Amarelo é mais do que uma campanha, é um movimento de conscientização que envolve toda a sociedade em torno de um objetivo comum, salvar vidas no trânsito. Temos trabalhado com dedicação para levar essa mensagem de forma clara, acessível e impactante a todos os paranaenses. Essa conquista é fruto do empenho de toda a equipe e do engajamento da população”, afirmou.
O gestor em Trânsito e conselheiro do ONSV, Mauro Gil Meger, ressaltou que o Departamento de Trânsito do Paraná realizou ações abrangentes e inovadoras, alcançando importante engajamento e transformando o Paraná em modelo. “Essas boas práticas inspiram um objetivo comum: salvar vidas e reduzir os índices de sinistros e óbitos no trânsito brasileiro”, disse. “Em uma iniciativa pioneira, a campanha envolveu diretamente a administração pública e essa mobilização em massa garantiu que a mensagem do Maio Amarelo ressoasse em todo o Paraná”.
Para a chefe de Divisão de Programas Educativos para o Trânsito, Orientação Técnica e Assessoramento do Detran-PR, Dayana Cavalli, o reconhecimento valoriza o esforço coletivo das equipes envolvidas, especialmente das Ciretrans e demais parceiros que contribuíram ativamente para o sucesso das ações.
“É um trabalho que vai muito além da obrigação profissional, pois é o reflexo de um compromisso genuíno com a vida. Quando lutamos pela paz no trânsito, não estamos apenas cumprindo uma função, mas defendendo a vida. Esse prêmio simboliza que a luta incansável pela conscientização vale a pena”, destacou.
Já o chefe interino do Departamento Executivo de Escola Pública de Trânsito, Michael Bogo, mensura os resultados perante os cidadãos. “Mais do que uma conquista institucional, o prêmio simboliza o impacto positivo gerado na sociedade. Ele evidencia que ações de educação para o trânsito, quando bem planejadas e executadas de forma colaborativa, podem transformar realidades e salvar vidas. Assim, o reconhecimento serve como motivação e responsabilidade renovada para continuarmos promovendo um trânsito mais seguro, humano e consciente”, afirmou.
Além do Detran-PR, a ABC Trânsito/Setran - Escola Pública de Trânsito de Curitiba será homenageada na ocasião. Pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, deverão estar presentes o CEO, Paulo Guimarães, e os fundadores e membros do Conselho Deliberativo José Aurélio Ramalho e Mauro Gil Meger.
MAIO AMARELO – Desde 2014, o movimento Maio Amarelo mobiliza o Brasil em prol da segurança no trânsito. Por meio de parcerias com o poder público, iniciativa privada e o engajamento da sociedade civil, dissemina-se a mensagem sobre a responsabilidade de todos para a redução de mortes e sinistros nas vias e rodovias do país.
A escolha do mês de maio se justifica pela proposta da ONU (Organização das Nações Unidas) de realizar a Primeira Década de Ação para Segurança no Trânsito, em 11 de maio de 2011. Já a cor amarela simboliza advertência.
A campanha do Maio Amarelo do Detran-PR deste ano de 2025 teve como tema “No seu caminho pode ter uma vida”, cujo foco foi mostrar os problemas causados pelo excesso de velocidade. A temática acompanhou a definida pelo Conselho Nacional de Trânsito, “Desacelere. Seu bem maior é a vida”.
Por - AEN
O Paraná encerrou o primeiro semestre de 2025 com US$ 11,1 bilhões em exportações, o maior valor entre os estados da região Sul – no Rio Grande do Sul as vendas somaram US$ 9,3 bilhões e em Santa Catarina, US$ 5,9 bilhões. O resultado reafirma a liderança regional do Estado no mercado externo, posição que já havia ocupado em 2023 e 2024.
Os
e organizados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Eles indicam uma tendência crescente de diversificação tanto dos produtos exportados quanto dos mercados consumidores.Segundo o levantamento, a soja em grão permanece como o principal produto de exportação do Paraná, representando 19,2% do valor arrecadado com vendas ao Exterior nos seis primeiros meses de 2025. Outros produtos de destaque foram a carne de frango in natura (16,4%), o farelo de soja (5,4%), o açúcar bruto (4,6%) e o papel (3,6%).
Juntos, esses cinco produtos responderam por 49,2% das receitas obtidas pelo Estado no comércio internacional entre janeiro e junho. O dado indica um movimento de diversificação da produção paranaense, já que, em 2024, os cinco itens mais vendidos concentraram 57,5% das receitas.
A balança comercial do primeiro semestre é positiva, em cerca de US$ 1,2 bilhão. Além dos US$ 11,1 bilhões negociados em exportações, foram US$ 9,9 bilhões em importações. Os principais produtos comprados pelos paranaenses foram adubos e fertilizantes, autopeças, óleos e combustíveis, produtos químicos orgânicos e produtos farmacêuticos.
PARCEIROS COMERCIAIS – A China permanece como principal mercado consumidor dos produtos paranaenses, com compras no valor de US$ 2,5 bilhões no primeiro semestre, o equivalente a 22,5% do total. Em seguida, aparecem Argentina (7,9%), Estados Unidos (6,6%), México (3,8%) e Índia (2,7%).
Assim como na diversificação dos produtos, os dados também apontam para uma menor concentração dos mercados consumidores. No primeiro semestre de 2024, os cinco países que mais compraram do Paraná representavam 45,4% das exportações, contra 43,5% nos seis primeiros meses deste ano.
O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, ressalta que o bom desempenho das exportações estaduais ocorre mesmo diante das crescentes barreiras sanitárias do frango. “O cenário global vem passando por mudanças e o Paraná tem demonstrado resiliência e capacidade de enfrentar essas dificuldades”, afirmou. Mesmo com o caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul, as exportações de frango se mantiveram praticamente estáveis nos primeiros semestres de 2024 e 2025.
Na avaliação do secretário estadual do Planejamento, Ulisses Maia, os dados mais recentes reafirmam a capacidade do Estado em ser um grande fornecedor global de alimentos, com potencial para ampliar ainda mais as exportações por meio da industrialização. “O Paraná é líder na produção e exportação em segmentos alimentícios importantes e, com o incentivo do Governo do Estado, está se industrializando cada vez mais, agregando valor a uma cadeia produtiva cada vez mais diversificada”, comentou.
IMPACTOS DO TARIFAÇO – A partir de agosto a balança comercial pode ser impactada pelo anúncio da taxa de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. O Paraná vende, em média, US$ 1,5 bilhão por ano em produtos aos Estados Unidos. Neste ano, até junho, foram US$ 735 milhões.
Os principais produtos são madeira e carvão vegetal, mas nos últimos quatro anos mais de 90 variedades de produtos paranaenses alcançaram o mercado norte-americano, como máquinas, combustíveis minerais, plástico, alumínio, açúcar, café, adubos, borracha, produtos farmacêuticos, móveis, peixes, óleos vegetais, entre outros.
O efeito das tarifas sobre a cadeia produtiva local ainda é incerto. De acordo com um estudo preliminar do Ipardes, a taxação adicional imposta pelos EUA aos produtos brasileiros afetará, no âmbito da economia paranaense, principalmente a indústria madeireira, que é importante fornecedora de materiais para a construção civil norte-americana. Outros segmentos, como a fabricação de máquinas e equipamentos e a produção de café solúvel, também serão atingidos.
O agronegócio local, em seu conjunto mais amplo, não deve registrar perdas exacerbadas, uma vez que os EUA não se destacam entre os principais mercados dos alimentos produzidos no Paraná. O Estado já vendeu US$ 6,4 bilhões de produtos alimentícios e bebidas para outros países em 2025.
Por - AEN
A Secretaria de Estado das Cidades lançou nesta terça-feira (15) o Programa Estadual Pavimentação sobre Pedras Irregulares, uma nova frente de apoio à infraestrutura urbana dos municípios paranaenses. A iniciativa prevê a pavimentação asfáltica de vias atualmente revestidas com pedras irregulares, ampliando as possibilidades de investimento em mobilidade urbana.
Os detalhes sobre o novo programa foram apresentados pelo secretário Guto Silva durante um encontro do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), em Curitiba, onde ele também apresentou resultados de outros projetos de infraestrutura coordenados pela Secid. O investimento total previsto para o programa é de R$ 977 milhões em recursos do tesouro estadual, sendo que R$ 500 milhões devem ser repassados aos municípios ainda em 2025.
De acordo com o secretário, o novo programa representa uma ampliação da política de urbanização iniciada com o Asfalto Novo, Vida Nova, que é focado na pavimentação de vias de terra batida. Com investimento de R$ 2,7 bilhões e 377 municípios atendidos, a iniciativa já é considerada a maior deste tipo na América do Sul.
Agora, com a nova etapa, o Governo do Estado atende uma demanda comum em todo o Paraná: a pavimentação de ruas com calçamento em pedras irregulares, como aquelas revestidas por paralelepípedos ou pedras poliédricas.
“Começamos com ruas em leito natural, de chão batido, com poeira, e agora estamos avançando para as vias que têm calçamento com pedras, que já contam com iluminação e galerias pluviais, mas que precisam de um asfalto definitivo. O governador autorizou esse novo investimento, e vamos destinar quase R$ 1 bilhão para essa fase”, explicou Silva.
O secretário também ressaltou os benefícios diretos à saúde e à qualidade de vida nas cidades. “Os novos pavimentos vão dar mais mobilidade, segurança viária e economia dos municípios com custos de manutenção da malha urbana, mas principalmente mais dignidade para quem vive em regiões com infraestrutura precária há décadas”, afirmou.
Segundo Guto Silva, a estimativa é de que mais de 300 municípios sejam contemplados com os novos projetos de pavimentação. Para isso, as prefeituras foram orientadas a apresentar os projetos técnicos para que a Secretaria das Cidades possa iniciar os repasses.
O programa é regulamentado pelo
e será executado pelo Paranacidade, órgão estadual vinculado à Secid. Para participar, os municípios devem ter Plano Diretor Municipal vigente e atualizado, aprovado pela Câmara de Vereadores, conforme o Estatuto da Cidade.
MAIS MODERNO – O presidente do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) e anfitrião do evento, Nelson Luiz Gomez, destacou a importância da iniciativa ao considerar que muitas das vias com calçamento em pedras já estão defasadas e precisam de soluções mais modernas e duráveis.
“O uso de pedras irregulares foi, durante muito tempo, uma alternativa viável, mas hoje é uma tecnologia superada. Essas ruas exigem manutenção constante e já não atendem às demandas de mobilidade urbana que temos nas cidades. Por isso, a substituição por pavimento asfáltico é um avanço necessário”, afirmou.
Gomez também elogiou a decisão do Estado de estruturar o programa com base em planejamento técnico. “É fundamental que os projetos de pavimentação sejam bem elaborados desde o início. Isso garante eficiência, economia e obras que realmente melhoram a vida das pessoas”, acrescentou o presidente do IEP.
PRESENÇAS – Também estiveram presentes no anúncio os secretários estaduais de Administração e Previdência, Luizão Goulart; Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani; o presidente da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), Gilson Santos; o presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Jorge Lange, a presidente do Paranacidade, Camila Scucato; o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR), Clodomir Ascari; o presidente do Sindicado da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR), Carlos Cade; e o deputado estadual Alisson Wandscheer.
Por - AEN
Com raízes no Oeste do Paraná, a cooperativa reúne mais de 11 mil cooperados e se destaca como referência nacional no setor agroindustrial
A Primato Cooperativa Agroindustrial comemora hoje, dia 15 de julho de 2025, 28 anos de uma trajetória marcada pela união, inovação e pela força de quem acredita no cooperativismo. Fundada em 1997, no oeste do Paraná, por 29 produtores rurais, a cooperativa transformou um sonho coletivo em uma das maiores referências do setor agroindustrial no Brasil.
Hoje, a Primato atua em 330 municípios, com 49 unidades e mais de 11 mil cooperados. Tem o propósito de produzir alimentos saudáveis com base na cooperação, na sustentabilidade e na geração de renda para seus cooperados e colaboradores.
“Cada passo dado até aqui foi construído com o esforço coletivo de pessoas que acreditam no campo, na produção, na parceria e, acima de tudo, nas pessoas”, afirma o presidente da Primato, Anderson Léo Sabadin. “Ao olhar para trás, é impossível não se emocionar com tudo o que vivemos. Somos gratos por cada conquista, mas também por cada desafio que nos fortaleceu e nos uniu ainda mais”.
A cooperativa nasceu da necessidade de fortalecer o produtor rural e garantir melhores condições para quem vive da terra. E, ao longo dessas quase três décadas, consolidou-se como um verdadeiro universo, onde a inovação caminha lado a lado com a tradição.
Segundo o diretor executivo da Primato, Juliano Millnitz, o segredo para o crescimento contínuo está no foco no cooperado: “Trabalhamos para oferecer soluções eficazes, que aumentem a produtividade no campo com agilidade, qualidade e comprometimento. O cooperado é o centro de tudo o que fazemos. Nossa missão é caminhar junto com ele, sempre”.
A Primato não é apenas uma cooperativa. É um movimento de transformação. Ela conecta produtores, profissionais e comunidades em torno de um mesmo ideal: alimentar o mundo com responsabilidade e compromisso.
“Quero agradecer, de coração, a cada um dos nossos colaboradores, que diariamente vestem a camisa da Primato com dedicação, competência e comprometimento. Sem o trabalho de cada um, nada disso seria possível”, reforça Sabadin. “E minha gratidão profunda vai também aos nossos cooperados. Vocês são a razão de ser da nossa cooperativa”.
A Primato celebra não só o que construiu, mas também o que está por vir. “São 28 anos de conquistas, sim. Mas também de sonhos que se renovam a cada dia. Porque cooperar é isso: é semear juntos para colher um futuro melhor”, conclui o presidente.
Por - Assessoria
O Paraná já aplicou 3,4 milhões de doses da vacina contra a gripe em 2025.
Entre os grupos prioritários, 51,67% das gestantes, crianças e idosos foram imunizados. Com esse índice, o Estado ocupa o segundo lugar no ranking nacional de cobertura vacinal, ficando atrás apenas do Piauí, que registra 54,47%. A alta adesão à vacinação já apresenta reflexos positivos: os casos, óbitos e internações por Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) começaram a apresentar queda em todo o Paraná.
Na comparação entre as semanas epidemiológicas nº 28 dos anos de 2023, 2024 e 2025 (que compreende os dados entre os dias 6 e 12 de julho) observa-se uma redução expressiva na curva de casos confirmados de SRAG. Em 2023 foram registrados 550 casos; em 2024, o número subiu para 581; em 2025, caiu para 293, numa redução de quase 50% em relação ao ano anterior.
Entre as 924 amostras processadas na última semana pelo Laboratório Central do Estado (Lacen/PR), a Influenza A segue em queda, passando de 21,24% do total de confirmações na semana anterior para 18,38% na atual. O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) manteve-se praticamente estável, com leve variação de 28,16% para 28,13%. Já o Rinovírus apresentou crescimento, passando de 18% para 20,03%.
Segundo dados da Central de Acesso à Regulação do Paraná (Care/PR), da Secretaria da Saúde, a taxa de ocupação hospitalar também indica tendência de estabilidade. Atualmente, os leitos de enfermaria adulto estão com 55% de ocupação, enquanto os de enfermaria pediátrica registram 36,5%. Já os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) apresentam ocupação de 89% para adultos e 78% pediátrica. Do total de leitos ocupados, apenas 5% são referentes a casos de SRAG.
“Os números indicam que talvez já tenhamos passado o pior momento, pelo pico dessas síndromes gripais deste ano e, somado a isso, temos uma campanha de vacinação muito forte, sendo o segundo Estado que mais vacinou seus grupos prioritários, dentro dessas quase quatro milhões de doses administradas na população paranaense”, disse o secretário da Saúde, Beto Preto.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO – No mês passado, a Sesa emitiu a Resolução nº 1.014/2025, destacando o estado de alerta para as SRAGs no Paraná. A iniciativa teve por objetivo reforçar as ações de prevenção e frear o aumento de casos e óbitos no Estado. O documento detalhou as medidas que deveriam ser adotadas pelos municípios, como atendimento prioritário para pacientes com sintomas de SRAG e reforço da vacinação.
Desde o alerta, 1 milhão de vacinas contra a gripe foram aplicadas e o Paraná subiu de 42,11% de cobertura do grupo prioritário para os atuais 51,67%.
“É importante que, neste momento, todas as doses de vacina contra a gripe influenza que ainda temos em estoque sejam utilizadas”, afirmou o secretário. “Essa orientação é para as secretarias municipais de saúde de todo o Estado. Vamos gastar todo o estoque. Isso vai demonstrar que nós fizemos uma grande campanha, todos juntos, Secretaria de Estado e secretarias municipais de saúde, e demos uma demonstração de ciência, que a vacina é vida”.
O Estado também ampliou o número de leitos hospitalares para atender à demanda de SRAG no Estado. Ao todo, foram 135 leitos, sendo 20 de enfermaria no Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo; 13 no Hospital do Coração Bom Jesus, em Ponta Grossa, sendo três de UTI adulto e dez de enfermaria; 25 no Instituto Madre de Dio, em São Miguel do Iguaçu, com 10 de UTI pediátrica e 15 de enfermaria; 12 no Hospital Hoesp, em Toledo, entre UTI adulto, enfermaria adulto e pediátrica; oito de UTI adulto no Hospital Municipal de Retaguarda Allan Brame Pinho, em Cascavel; 12 de enfermaria pediátrica no Hospital da Providência Materno Infantil, em Apucarana; 27 no Hospital Honpar, em Arapongas, sendo 15 de UTI adulto e 12 de enfermaria adulto; dez de enfermaria adulto no Hospital de Clínicas de Medianeira; oito no Hospital Regional de Toledo, divididos entre quatro leitos de UTI adulto e quatro de enfermaria adulto.
DADOS – Dados atualizados nesta segunda-feira (14) mostram que o Paraná registrou 17.258 casos e 981 óbitos por SRAG este ano. Dentre os diagnósticos deste ano, 2.743 casos e 305 óbitos foram confirmados como SRAG por Influenza.
Cerca de 74,5% dos casos confirmados correspondem a crianças abaixo de seis anos e a idosos acima de 60 anos. Crianças com idades abaixo de seis anos foram as mais acometidas pelos vírus, representando 39% das confirmações, num total de 6.735 casos, seguidas por idosos acima de 60 anos, num total de 6.128 casos (35,50% dos casos).
Na faixa etária de seis a nove anos, foram confirmados 914 casos; de 10 a 19 anos, 657. O público de 20 a 29 anos registrou 510 casos confirmados, seguido pela faixa de 30 a 39 anos, com 576 casos; e de 40 a 49 anos, com 683. As pessoas de 50 a 59 anos registraram 1.055 casos.
Já com relação aos óbitos, o público mais acometido foi o de idosos acima de 60 anos, com 709 mortes, ou 72,27% do total; seguido pela faixa de 50 a 59 anos, com 104 mortes; e crianças menores de seis anos, com 52. Na faixa etária de 40 a 49 anos foram registradas 46 mortes; de 30 a 39 anos, 33; de 20 a 29 anos, 20; de 10 a 19 anos, 10; e de seis a nove anos, sete óbitos.
Por - AEN