Paraná registra em junho o 2º menor tempo de abertura de empresas da história

8 horas, 5 minutos e 53 segundos. Esse foi o tempo médio para abertura de empresas no Paraná no mês de junho, de acordo com relatório da Junta Comercial do Paraná (Jucepar) , divulgado nesta quinta-feira (10).

A média nacional ficou em 1 dia e 3 horas. Essa é a segunda melhor marca alcançada pelo Estado na história, atrás apenas de abril de 2024, quando os empreendedores paranaenses levaram, em média, 8 horas e 4 minutos para concluir o processo. 

Com os números de junho, o Paraná se manteve na terceira colocação no ranking nacional de agilidade, atrás apenas do Piauí, que registrou 5 horas, 37 minutos e 59 segundos e de Sergipe, com 6 horas, 5 minutos e 53 segundos. Vale ressaltar que o número de processos abertos por aqui é mais de oito vezes maior ao do primeiro colocado e 13 vezes maior em relação ao terceiro colocado. Enquanto o Piauí registrou 781 processos e Sergipe 499, o Paraná totalizou 6.576, terceiro maior volume do Brasil, atrás somente de São Paulo (26.147) e Minas Gerais (8.055).

Com relação ao tempo de consulta de viabilidade total, o Paraná subiu da 7ª para a 6ª posição nacional, com 6 horas, 41 minutos e 8 segundos. Já o tempo médio de consulta de viabilidade de nome ficou em apenas 1 minuto e 12 segundos. Por fim, na conferência de viabilidade de endereço, o Estado subiu duas posições no ranking, chegando à 7ª colocação, com 6 horas, 40 minutos e 9 segundos, uma redução de quase 50 minutos em relação ao mês anterior. 

Segundo o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, os dados de junho confirmam que o Paraná continua sendo referência nacional na abertura de empresas. “Mantivemos a terceira melhor média do Brasil, mesmo com um dos maiores volumes de processos. E não é só quantidade. Conseguimos reduzir de forma expressiva o tempo total de abertura, com avanços importantes na etapa de viabilidade locacional, que é sempre um desafio, pois envolve diretamente a atuação dos municípios”, explica. 

“E não vamos parar por aqui. Em breve, o Governo do Estado deve apresentar novos projetos voltados à automação e ao georreferenciamento das áreas urbanas, o que vai qualificar ainda mais essa etapa e tornar a resposta dos municípios mais rápida, precisa e segura. Esses investimentos fazem parte da estratégia de transformar o Paraná no melhor Estado para se empreender no país, com simplicidade, tecnologia e parceria entre todos os entes envolvidos”, finaliza o presidente.

 

 

 

 

 

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 Paraná tem melhor semestre desde 1997 em exportações de suínos com 110,7 mil toneladas

O Paraná teve o melhor semestre em exportações de carne suína desde 1997, quando a plataforma Comex Stat/MDIC iniciou o levantamento da série histórica. Foram exportadas 110,7 mil toneladas, o que representa um crescimento de 39,4% (ou 31,3 mil toneladas a mais) em relação ao mesmo período do ano anterior.

A informação faz parte do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 4 a 10 de julho. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), acentua, ainda, que o volume superou em 6,1% (ou 6,4 mil toneladas) o recorde anterior, alcançado no 2.º semestre de 2024.

“Vale ressaltar que os últimos quatro recordes ocorreram todos no segundo semestre, o que reforça a relevância do resultado obtido nos primeiros seis meses de 2025”, salientou a veterinária Priscila Cavalheiro Marcenovicz. Segundo ela, o desempenho foi impulsionado principalmente pelo aumento das exportações para importantes parceiros comerciais do Estado.

Hong Kong liderou as aquisições, com 20,5 mil toneladas – crescimento de 23,9% (ou 3,9 mil toneladas) em comparação com o mesmo período de 2024. Na sequência vieram Uruguai, Argentina, Filipinas, Singapura e Vietnã. “Considerando que nos últimos dez anos o volume de carne suína exportado no segundo semestre superou o do primeiro, a expectativa é que o Paraná registre novo recorde no segundo semestre deste ano”, disse Priscila.

FRANGO – A exportação de carne de frango brasileira já começa a se recuperar dos embargos impostos com a identificação de um foco de influenza aviária em avicultura comercial em Montenegro (RS). A maioria dos mercados está retomando o fluxo gradativamente.

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o faturamento com as exportações, considerando os produtos in natura e processados, cresceu 5,1% no primeiro semestre de 2025, alcançando US$ 4,871 bilhões. No mesmo período do ano passado foram US$ 4,636 bilhões. Em volume, subiu de 2,58 milhões de toneladas para 2,6 milhões de toneladas (0,5%).

Os principais destinos da carne de frango brasileiro em 2025 foram Emirados Árabes Unidos (231,1 mil toneladas), China (228,6 mil toneladas), Arábia Saudita (201,9 mil toneladas), Japão (198,2 mil toneladas), África do Sul (133,9 mil toneladas), União Europeia (125,3 mil toneladas), Filipinas (122,6 mil toneladas) e México (89,9 mil toneladas).

OVOS – As exportações brasileiras de ovos mostraram um crescimento nos primeiros cinco meses de 2025. De janeiro a maio foram exportadas 26.126 toneladas de ovoprodutos, aumento de 35,7% em comparação com as 19.247 toneladas registradas no mesmo período de 2024.

O faturamento seguiu a mesma tendência de alta, com US$ 86,127 milhões agora, contra US$ 68,690 milhões no ano anterior. A liderança é de São Paulo. O Paraná é o quarto maior exportador, mas teve redução no período. Em 2024 exportou 4.567 toneladas com faturamento de US$ 19,051 milhões, enquanto agora foram 2.961 toneladas e receitas de US$ 14,408 milhões.

BOVINO – A cotação da arroba bovina tem sido pressionada neste mês de julho. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o produto já acumula baixa de 3,72%, sendo comercializado a R$ 305,60. Os abatedouros operam com escalas suficientemente confortáveis para negociar melhores preços.

No Paraná, a pesquisa do Deral mostra pequena recuperação do preço no atacado. Em média o dianteiro foi comercializado por R$ 19,07 o quilo e o traseiro por R$ 25,25. A concorrência com a carne suína e de frango, que são mais baratas, tem ajudando a manter os preços sem grandes variações.

CEVADA – De acordo com o boletim do Deral, o plantio da cevada atingiu 90% da área prevista, com avanço de 13 pontos percentuais na primeira semana de julho. O bom ritmo deverá se estender nas próximas semanas, favorecido pela boa disponibilidade de água no solo e pela previsão de tempo firme.

Espera-se que a semeadura seja completada ainda em julho. As geadas observadas até agora impactaram apenas de forma pontual a cultura. A produção estimada é de 423 mil toneladas, volume 43% superior às 296 mil toneladas colhidas no ano passado. O crescimento é impulsionado principalmente pelo acréscimo de 20% na área cultivada, passando de 80,5 mil hectares para 96,9 mil.

MILHO – A colheita da segunda safra 2024/25 segue em andamento no Paraná e já alcança quase um terço da área total estimada, com 29% da área colhida. Nas últimas cinco safras, neste período a colheita tinha atingido 20%. As áreas consideradas boas baixaram de 68% para 64%, as em condições medianas subiram de 18% para 20%, e as ruins de 14% para 15%. Isso pode estar relacionado às geadas ocorridas no final de junho.

FRUTAS – O Paraná é bastante dependente do fornecimento de frutas de outros estados e regiões. Por isso a variação dos preços depende das épocas de produção, condições climáticas, ocorrência de pragas, custo de frete, entre outros fatores.

O documento do Deral analisa os preços nominais praticados em 12 das principais frutas comercializadas na unidade de Curitiba da Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa-PR) pelo período de um ano. Foram observados aumento em quatro frutas – limão tahiti, mamão formosa, morango e abacate; baixa em sete – melão, manga tommy atkins, banana caturra, melancia, maçã gala, abacaxi e uva Niágara; e uma – laranja – se manteve estável.

 

 

 

 

 

 

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 Paraná lidera crescimento da safra de grãos, com alta de 447 mil toneladas, aponta IBGE

O Paraná registrou a maior variação positiva nas estimativas da produção agrícola de grãos para 2025 no Brasil, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo IBGE.

O acréscimo foi de 447 mil toneladas em relação ao levantamento de maio, desempenho 150% superior ao registrado pela Bahia, o segundo colocado no ranking nacional, cuja variação foi de 177 mil toneladas. Com o aumento estimado, a atual safra de grãos do Estado deve ser de aproximadamente 45,3 milhões de toneladas, de acordo com o órgão federal.

Com esse crescimento, o Paraná mantém a segunda posição no ranking nacional da produção de grãos, com 13,6% de participação, atrás apenas do Mato Grosso (31,5%). O Paraná ainda responde por mais de metade da colheita de grãos na região Sul, que equivale a 25,4% da produção brasileira.

Os novos números do IBGE reforçam a relevância da agricultura paranaense em algumas das cadeias mais relevantes do setor. Com um volume estimado em 865,3 mil toneladas, o Paraná é o maior produtor de feijão do Brasil, além de liderar com folga a produção nacional de cevada, com 423 mil toneladas previstas, o que representa 77,5% da safra do País.

O Estado ainda responde por 33,6% da produção brasileira de trigo, com 2,7 milhões de toneladas, e ocupa a 2ª colocação na produção nacional de soja, com 21,3 milhões de toneladas, e de milho da segunda safra, com 16,5 milhões de toneladas.

RECUPERAÇÃO – Apesar de pequenas variações mensais em algumas culturas, os números apontam uma recuperação sólida em relação ao desempenho de 2024, que foi impactado negativamente por condições climáticas adversas.

Na cevada, por exemplo, o crescimento é de 47,3% em relação ao ano passado. Já no feijão – cuja produção em três safras deve atender plenamente a demanda interna do Brasil em 2025 – o Paraná lidera com 26,8% de participação nacional, com estimativa 4,2% superior à do ciclo anterior. O trigo também apresenta crescimento anual de 13,5%, enquanto a soja tem alta de 14,2%. No milho da segunda safra, o avanço é de 31,7%.

Outro destaque é a cultura de aveia, que deve atingir 248 mil toneladas, um salto de 48,9% em comparação com 2024. O rendimento médio das lavouras cresceu 39,4%, chegando a 2.441 quilos por hectare, o que fortalece a cultura especialmente nas regiões Sul e Centro-Sul do Estado.

Com os resultados mais recentes, o Paraná se consolida como um dos principais vetores do crescimento do agronegócio brasileiro, cuja safra nacional de grãos está estimada atualmente em 333,3 milhões de toneladas em 2025. O Estado integra o grupo das seis maiores potências agrícolas do País – ao lado de Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais –, que juntas respondem por 79,5% da colheita nacional.

LSPA – O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) é realizado mensalmente pelo IBGE desde 1972 e reúne estimativas de área plantada, colhida, produtividade e volume total das principais lavouras do País. A pesquisa é referência para produtores, mercados e gestores públicos no planejamento da produção agrícola. A próxima divulgação do levantamento, com os dados de julho, será em 14 de agosto.

 

 

 

 

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 Para reforçar controle sobre plantios, IAT estabelece nova portaria para doação de mudas

O Instituto Água e Terra (IAT), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), publicou a Portaria nº 291/2025 que estabelece novos critérios e procedimentos para a produção, doação e transferência de sementes e mudas nativas produzidas pelos viveiros e laboratórios do órgão ambiental. O documento substitui a portaria 386/2020.

Entre as novidades da normativa está o limite de 300 mudas por ano para eventos de distribuição sem área de plantio previamente definida. Nesses casos, é obrigatória a apresentação de relatórios sobre a execução do projeto e o plantio das espécies, para garantir efetividade nas ações de restauração. Casos excepcionais podem ser deliberados pela Gerência de Restauração Ambiental do IAT mediante justificativa.

Além disso, pedidos que envolvem a solicitação de mais de 10 mil mudas agora exigem a apresentação de um Projeto de Recuperação de Área Degradada (PRADA), que deve ser obrigatoriamente cadastrado na plataforma MonitoraPRAD, conforme prevê também a Portaria IAT nº 17/2025.

Outro ponto importante é a adequação da distribuição de mudas às condições climáticas. A liberação durante o inverno ou em períodos de estiagem passa a depender da análise técnica do coordenador do viveiro, em conjunto com a Gerência de Restauração Ambiental. A Portaria ainda determina que a taxa de mortalidade das mudas em campo não ultrapasse 20%.

A solicitação das plantas também deve ser feita pelo Sistema de Gestão Ambiental (SGA), disponível no site do IAT. Imóveis rurais precisam informar o número do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Já a doação de sementes de espécies nativas passa a ser restrita a instituições públicas de ensino, pesquisa e parceiros institucionais, mediante anuência da Gerência de Restauração Ambiental, conforme diretrizes da Portaria IAT nº 517/2023.

PARANÁ MAIS VERDE – Segundo o engenheiro florestal Alexandre Dal Forno Mastella, chefe da Divisão de Produção de Mudas Nativas do IAT, a nova norma reflete um cenário de avanços das políticas ambientais do Estado, especialmente com o fortalecimento do Programa Paraná Mais Verde. “O Paraná Mais Verde vai além dessa linha de ação das datas comemorativas, dos plantios envolvendo diversos setores da sociedade nestas datas, o que demanda mudas dos viveiros do IAT. O programa está institucionalizado e é voltado para a restauração das áreas verdes”, diz .

Mastella explica que, ao longo desses cinco anos, o programa passou a demandar ações mais estruturadas não somente nos plantios, mas em diversas atividades de educação ambiental. “O Paraná Mais Verde é algo em plena evolução, que vamos adaptando conforme a necessidade, como é o caso dessa nova regulamentação”, destaca.

A nova Portaria considera também compromissos para a distribuição de mudas em acordos nacionais e internacionais, como as ações firmadas dentro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), Plano Nacional de Vegetação Nativa (Planaveg) e do Programa de Regularização Ambiental (PRA), vinculado ao Cadastro Ambiental Rural.

“Todos esses acordos e projetos fizeram com que buscássemos um melhor entendimento de todas essas demandas. Uma organização completa”, explica Mastella. “A nova Portaria reforça ainda a missão do Instituto na conservação da biodiversidade e no uso responsável dos recursos públicos, ao organizar e regulamentar a forma como as mudas e sementes nativas devem ser destinadas à população, instituições e parceiros”.

 

 

 

 

 

 

 

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 Saúde capacita profissionais para qualificar salas de vacinação e ampliar cobertura

A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) iniciou nesta quarta-feira (9) uma nova etapa de oficinas presenciais voltadas à capacitação de profissionais que atuam nas salas de vacina em todo o Estado.

A ação tem por objetivo qualificar os trabalhadores desta área, garantindo a aplicação correta dos imunizantes, a segurança dos pacientes e a ampliação das coberturas vacinais.

O treinamento iniciou por Maringá, abrangendo a Macrorregião Noroeste e seus 115 municípios, seguindo até sexta-feira (11). A iniciativa seguirá  para Curitiba (abrangendo a Macro Leste) e Londrina (Macro Norte), simultaneamente, de 29 a 31 de julho; e Guarapuava (Macro Leste) e Foz do Iguaçu (Macro Oeste), entre os dias 5 e 7 de agosto.

Cerca de 350 profissionais participarão das oficinas e serão formados como multiplicadores, com a missão de repassar o conhecimento técnico às equipes locais de vacinação em seus municípios. Após essa fase, serão realizados novos encontros que abrangerão cerca de 2 mil profissionais que atuam diretamente nas salas de vacinas.

O objetivo é garantir que as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI) sejam aplicadas com qualidade, segurança e uniformidade nas 1.850 salas de vacina existentes no Paraná. “Essa padronização é essencial, especialmente diante da alta rotatividade de profissionais e da complexidade das rotinas que envolvem a imunização. Seguir os protocolos técnicos é o que garante a segurança da população e a efetividade das campanhas vacinais”, afirma o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

EXPERIÊNCIAS – As oficinas contam com aulas expositivas conduzidas por tutores com experiência em imunização. Eles foram selecionados entre profissionais das Regionais de Saúde, da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização da Sesa, da Atenção Primária à Saúde, do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais e de entidades parceiras.

A Secretaria da Saúde também está atualizando o Manual de Educação Permanente para Salas de Vacina, que servirá como base para orientar as boas práticas em imunização. Esse material será finalizado e disponibilizado para todos os profissionais envolvidos, a fim de assegurar que os vacinadores estejam aptos a realizar atendimentos com precisão, segurança e respeito ao calendário vacinal vigente.

Após o encerramento do ciclo presencial, a Sesa trabalhará para ampliar a capacitação dos profissionais por meio de um curso EaD, desenvolvido em parceria com a Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP), para aprimorar e qualificar novos vacinadores. Será ofertado um curso online, complementado com atividades práticas supervisionadas em salas de vacina dos próprios municípios, com aplicação efetiva do que foi aprendido.

PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE – A capacitação também visa estimular a participação ativa de diferentes setores da sociedade na promoção da imunização. Além dos profissionais da saúde, os multiplicadores são incentivados a envolver conselhos municipais de saúde e representantes da sociedade civil nas discussões sobre estratégias vacinais em cada território. “Estamos comprometidos em garantir que cada paranaense tenha acesso a vacinas seguras e aplicadas com qualidade.

"Por isso, investimos fortemente na qualificação dos profissionais que atuam nas salas de vacina, pois entendemos que a capacitação técnica é fundamental para ampliar a cobertura vacinal e fortalecer a confiança da população nos serviços públicos de saúde”, disse a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

 

 

 

 

 

 

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