Defesa Civil e Ipardes vão criar indicadores de vulnerabilidade socioambiental no Paraná

A Defesa Civil do Paraná e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) se reuniram terça-feira (21) para dar sequência ao termo de cooperação técnica firmado em maio entre os dois órgãos, iniciando a primeira etapa conjunta do projeto de pesquisa “Vulnerabilidade Socioambiental aos Riscos de Desastres Naturais nos Municípios do Estado do Paraná”, financiado por meio do Fundo Paraná de Ciência e Tecnologia.

Esta fase consiste em discussões em grupo para coletar sugestões de possíveis índices em diversas frentes, como exposição aos riscos, acessibilidade para diferentes faixas etárias e capacidade adaptativa das estruturas das defesas civis municipais. A partir dessas contribuições, serão elaborados os indicadores de níveis hierárquicos de vulnerabilidade socioambiental para os 399 municípios do Paraná. A intenção é de que eles representem os elementos presentes na vulnerabilidade e na exposição aos riscos de desastres.

O projeto conta com uma equipe multidisciplinar composta por pesquisadores do Ipardes, bolsistas e agentes municipais e estaduais da Defesa Civil, enriquecendo ainda mais o conteúdo do índice, que reúne experiência prática e conhecimento técnico. O presidente do Ipardes, Jorge Callado, falou sobre a importância da execução do termo de cooperação firmado entre as duas instituições para o Estado: “A parceria que firmamos subsidiará as políticas públicas no enfrentamento das vulnerabilidades socioambientais que ocorrerem no Paraná, o que é de fundamental importância”, avalia.

O coordenador executivo da Defesa Civil Estadual, coronel Ivan Ricardo Fernandes, destacou a importância do trabalho que está sendo realizado. “O índice de vulnerabilidade é uma questão que sempre trabalhamos com os municípios, mas muitas vezes de forma empírica. Incluir nesse contexto outras variáveis que envolvam a população é importantíssimo, pois isso vai pautar as nossas ações de Defesa Civil, principalmente nas questões de prevenção nos municípios. O Ipardes nos ajudará nesse trabalho”, finaliza.

O servidor da Defesa Civil Misael Márcio Ferreira Borges também ressaltou a relevância da parceria entre as duas instituições para reunir informações e elementos que fortaleçam as ações preventivas e de resposta a desastres. “Esta integração que ocorre no Estado, mais especificamente com o Ipardes, fará com que surjam uma metodologia, um planejamento e mais eficiência nas nossas ações”, comenta.

De acordo com o coordenador do projeto e geógrafo Cláudio Jesus de Oliveira Esteves, um dos objetivos é servir de incentivo para a elaboração de políticas públicas e gerar impactos positivos para o Estado: “O grande impacto para o Paraná é servir como subsídio para a formulação de políticas públicas, porque, no fundo, o projeto é um diagnóstico da realidade. A partir dele, será proporcionado à Defesa Civil um elemento robusto, que poderá ser utilizado na elaboração de planos de contingência regionais, entre outros”, finaliza.

PRÓXIMOS PASSOS – Na próxima fase do projeto, serão analisadas em profundidade as áreas de risco selecionadas entre os municípios que apresentarem altos níveis de vulnerabilidade socioambiental, a partir dos índices construídos. Na finalização do projeto serão disponibilizados alguns produtos como um Atlas de Vulnerabilidade Socioambiental do Paraná e um Business Intelligence (BI) que terá sua base de dados compartilhada inteiramente com a Defesa Civil.

RECURSO – Previsto no artigo 205 da Constituição Estadual, o Fundo Paraná, gerido pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI), tem como objetivo fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado, financiando pesquisas, projetos de extensão e inovação. Os recursos investidos fortalecem a competitividade científica e tecnológica do Paraná no cenário nacional e internacional.

A integração entre os órgãos demonstra o compromisso da Defesa Civil com a construção e reafirmação da ciência no Estado do Paraná.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Piana recebe cônsul-geral da Coreia do Sul para tratar da instalação da LG no Paraná

O vice-governador Darci Piana se reuniu nesta terça-feira (21), no Palácio Iguaçu, com o cônsul-geral da Coreia do Sul, Jin-Weaon Chae, para tratar sobre a instalação da LG Electronics em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Também esteve na pauta do encontro a parceria com o país asiático em áreas estratégicas e os resultados econômicos do Paraná.

Piana destacou o potencial de novas parcerias entre o Estado e a Coreia do Sul com a inauguração da LG Electronics, prevista para 2026. “É mais uma indústria que acredita no Paraná e que está investindo quase R$ 2 bilhões para produção de eletrodomésticos, contratando mais de mil funcionários que vão se beneficiar com a chegada dessa fábrica em Fazenda Rio Grande”, afirmou.

Além disso, o vice-governador citou o recente acordo para permanência de sul-coreanos no País a trabalho, e vice-versa. “Esse é mais um passo para a consolidação das relações entre o Paraná e a Coreia do Sul, com esses trabalhadores estrangeiros trazendo tecnologia e qualificando a nossa mão de obra paranaense, que irá atuar neste grande complexo industrial”, acrescentou Piana.

A fábrica de Fazenda Rio Grande será um dos principais centros de produção da LG na América do Sul. O terreno em que a planta industrial está sendo construída possui cerca de 770 mil metros quadrados e teve as obras iniciadas em agosto de 2024. A previsão é de que elas sejam finalizadas no começo do ano que vem.

Será a segunda planta da multinacional no Brasil, que opera há mais de 27 anos na Zona Franca de Manaus, no Amazonas. A vinda de uma indústria para o Paraná foi articulada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior após uma missão internacional à Coreia do Sul, em 2023. Diversos estados brasileiros tinham interesse em receber a fábrica, mas o bom ambiente econômico e de negócios do Paraná pesaram na decisão dos sul-coreanos.

Como contrapartida, o Governo do Estado repassou recursos para pavimentação de diversas vias urbanas da cidade, entre elas os acessos à nova fábrica da LG. Ao todo, foram liberados R$ 48 milhões para obras de pavimentação dentro do programa Asfalto Novo, Vida Nova, com os recursos utilizados para asfaltar mais de 13 quilômetros de ruas na cidade.

“Temos a primeira fase da estruturação da fábrica da LG, que terá quatro etapas ao todo. Com isso, novas empresas coreanas parceiras devem vir ao Paraná para auxiliar nesse crescimento da indústria. Isso trará novos aportes de investimento para o Estado”, destacou Jin-Weaon Chae.

APRESENTANDO O PARANÁ – Piana também lembrou da parceria entre o Paraná e a Coreia do Sul no campo educacional. Em junho de 2023, após a missão internacional liderada pelo governador Ratinho Junior, o Estado assinou um termo de cooperação com a startup RIIID, referência em tecnologia educacional, para o uso de novas tecnologias na rede estadual de ensino.

Entre as ferramentas desenvolvidas pela startup estão sistemas que utilizam Inteligência Artificial (IA), algoritmos para previsão e mapeamento do aprendizado dos estudantes, sistema de recomendação de conteúdos com base no perfil de cada aluno e de Processamento de Linguagem Natural (PLN).

A infraestrutura paranaense também foi tema do encontro, sobretudo o pacote de concessões rodoviárias do Paraná. Serão 3,3 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais concedidas à iniciativa privada, com investimento superior a R$ 50 bilhões.

Além disso, o vice-governador destacou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) paranaense, que praticamente dobrou nos últimos 7 anos. Em 2018, o PIB do Estado era de R$ 440 bilhões, chegando em 2024 a R$ 718,9 bilhões. Isso fez com que o Paraná passasse de quinta para quarta maior economia do País, ultrapassando o Rio Grande do Sul.

PRESENÇAS – Participaram da reunião o coordenador de Assuntos Políticos do Consulado-Geral da Coreia do Sul em São Paulo, Jorge Noh; e o cônsul honorário da Coreia do Sul em Curitiba, Cristian Kim.

 

 

 

 

 

Por -AEN

 Quatro estações do Simepar batem recorde de frio em outubro de 2025

Uma massa de ar frio que está sobre o Paraná desde a passagem da frente fria no último fim de semana causou declínio nas temperaturas, e quatro estações meteorológicas do Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) registraram entre domingo (19) e segunda-feira (20) as temperaturas mais baixas para outubro desde o início da série histórica.

Cornélio Procópio registrou 10,4°C na segunda-feira (20), a temperatura mais baixa para outubro desde a instalação da estação na cidade, em 2018. Também na segunda, Laranjeiras do Sul teve 8,3°C, a menor temperatura já registrada na estação no mês de outubro desde a instalação, em 2017. No domingo (19), o distrito de Horizonte, em Palmas, teve 4,7°C, a temperatura mais baixa para outubro desde a instalação da estação, em 2019. Já Santo Antônio da Platina, na segunda-feira, teve 10,1°C de mínima: a mais baixa para outubro desde o início da série histórica, em 2019.

Além das temperaturas mais baixas, o vento acentua a sensação de frio neste início de semana. “A circulação de um sistema de alta pressão no oceano, com giro no sentido anti-horário, favorece aumento dos ventos em todo o estado e transporta umidade do oceano em direção ao continente, induzindo à formação de nuvens na região Leste e nos Campos Gerais”, explica Leonardo Furlan, meteorologista do Simepar.

Até as 15h30 desta terça-feira (21), as maiores rajada de vento foram em Santa Maria do Oeste (79,6 km/h às 5h45), Cornélio Procópio (73,1 km/h às 2h45), Laranjeiras do Sul (66,2 km/h às 8h30), Distrito de Horizonte, em Palmas (64,8 km/h às 2h15), Cascavel (64,4 km/h às 7h30) e Santo Antônio da Platina (63 km/h às 7h15).

Na segunda-feira, a maior rajada de vento foi em Santo Antônio da Platina (61,9 km/h às 8h45). A cidade também registrou a maior rajada de vento do estado no domingo: 63 km/h, às 8h15. “Os ventos seguem mais intensos até o fim de semana. Já as temperaturas sobem gradativamente a partir desta quarta-feira (22) em todas as regiões do Estado”, ressalta Furlan.

MÁXIMAS – Além das temperaturas mínimas, as mais altas do dia também foram as mais baixas da série histórica em outubro em várias estações do Simepar em 2025 – ou seja, nunca as temperaturas subiram tão pouco ao longo do dia nestas estações, no mês de outubro. O destaque fica para Pato Branco e Cerro Azul, que tiveram as máximas mais baixas desde 1997 (confira a lista completa abaixo).

Apesar de tantas temperaturas historicamente baixas, ainda não é possível afirmar que outubro foi um mês de temperaturas abaixo da média. Os próximos dez dias terão temperaturas mais elevadas, que podem fazer com que a temperatura média do mês fique dentro da média histórica.

Estação / temperatura máxima mais baixa para outubro / data registrada / início da operação da estação

Altônia / 18,1°C / 07/10/2025 / 2017

APPA Antonina / 16,1°C / 07/10/2025 / 2014

Cerro Azul / 15,8°C / 07/10/2025 / 1997

Irati / 11,8°C / 07/10/2025 / 1999

Francisco Beltrão / 15,6°C / 08/10/2025 / 2010

Guarapuava / 12,6°C / 07/10/2025 / 1997

Laranjeiras do Sul / 15°C / 08/10/2025 / 2017

Distrito de Horizonte, em Palmas / 11°C / 08/10/2025 / 2019

Paranaguá / 16,1°C / 07/10/2025 / 2012

Pato Branco / 14,1°C / 08/10/2025 / 1997

Pinhão / 14,8°C / 07/10/2025 / 2003

Guaraqueçaba / 15,4°C / 07/10/2025 / 2011

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

Ratinho Junior anuncia reformas em 94 escolas, incluindo Cascavel e região

Obras foram liberadas pelo governo do Estado com indicação do deputado Gugu Bueno

O Governo do Paraná confirmou nesta terça-feira (21) um novo pacote de investimentos para a educação, com destaque para a região de Cascavel. Cinco colégios estaduais do Núcleo Regional de Educação receberão reformas e melhorias estruturais, atendendo demandas históricas das comunidades escolares.
A medida foi anunciada pelo governador Ratinho Júnior, com a presença do secretário estadual da Educação, Roni Miranda, e do deputado estadual e 1º secretário da Assembleia Legislativa, Gugu Bueno, que fez a mediação das demandas da região oeste junto ao Governo do Estado.

A iniciativa faz parte de um pacote de ações voltadas à Educação envolvendo ainda entregas de equipamentos e convênios com municípios. “As reformas já estão acontecendo. O Paraná já aplicou neste ano quase R$ 1 bilhão em obras nas escolas estaduais. Agora, são mais 94 colégios que recebem recursos para uma reforma mais robusta: trocar todo o telhado, fazer uma reestruturação no pátio, no ginásio. São reformas mais pesadas”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior. 

Segundo o deputado, os investimentos representam mais um passo na modernização da rede estadual e reforçam o compromisso do Paraná com uma educação pública de excelência.

“Depois de muito trabalho, atendendo solicitações do chefe do Núcleo, professor Baú, e dos nossos diretores, temos a alegria de anunciar reformas importantes que já estão liberadas. São obras que vão garantir escolas mais modernas, seguras e confortáveis, mantendo o Paraná na liderança da melhor educação do Brasil”, destacou Gugu Bueno.

“A média de idade da estrutura física de um colégio, hoje, é de 35 a 40 anos. Então, elas estão desgastadas pelo tempo de uso mesmo. Estamos fazendo uma reforma geral em que cada escola vai receber, mais de R$ 1,5 milhão, em média. Recursos para telhado, reparos, parte elétrica”, explicou o secretário da Educação, Roni Miranda.

As reformas serão licitadas nos próximos meses, com execução prevista para o início de 2026. As melhorias telhados, pisos, instalações elétricas e hidráulicas, pintura, acessibilidade e adequações em espaços pedagógicos.

Com essa nova etapa de investimentos, o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa reforçam o compromisso com a educação pública e com o desenvolvimento regional, garantindo mais qualidade, segurança e conforto para milhares de alunos e professores do Oeste do Paraná.

A Assembleia Legislativa do Paraná também cai destinar R$ 70 milhões ao Governo do Estado para implantar aulas de inglês nas escolas municipais. O anúncio foi feito durante o lançamento do programa Inglês Paraná Kids, que deve começar em 2026, sob coordenação da Secretaria de Estado da Educação (SEED). Pelo programa, o Governo do Estado fornecerá material didático gratuito e a capacitação continuada dos professores das redes municipais que aderirem ao programa. A Assembleia destinará R$ 70 milhões de recursos da economia dos 54 deputados e deputadas estaduais.


Escolas contempladas na região Oeste
• Cascavel – Colégio Estadual São Cristóvão: R$ 1.893.128,00
• Cascavel – Colégio Estadual Pacaembu: R$ 502.543,09
• Cafelândia – Colégio Estadual Alberto Santos Dumont: R$ 1.716.063,06
• Santa Tereza do Oeste – Colégio Estadual Cívico-Militar Santa Tereza do Oeste: R$ 2.047.161,23
• Três Barras do Paraná – Colégio Estadual Princesa Izabel: R$ 577.486,50

 

 

 

 

 

 

 

Por - Assessoria

Assembleia Legislativa reage à crise do leite com projeto que proíbe reconstituição de produtos lácteos de origem importada no PR

Gugu Bueno destaca união do Legislativo e do Governo do Estado para garantir renda e competitividade aos produtores

A Assembleia Legislativa do Paraná garantiu, nesta terça-feira (21), que será colocado em votação o projeto de lei nº 888/2023, que proíbe a reconstituição de leite em pó, composto lácteo, soro de leite e outros produtos lácteos de origem importada por indústrias e laticínios para venda como leite fluido no estado. A decisão foi anunciada pelo presidente da Casa, deputado Alexandre Curi (PSD), durante audiência pública no plenário da Assembleia, que reuniu centenas de produtores de leite de todo o Paraná. A medida integra o conjunto de ações articuladas entre o Legislativo e o Governo do Estado para enfrentar a crise que afeta o setor leiteiro paranaense.

O 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado Gugu Bueno (PSD), que já havia participado de audiências sobre o tema, reforçou o papel da Casa em articular soluções efetivas.
“Essa é uma resposta que nasce da mobilização dos produtores e da sensibilidade do nosso Legislativo. A Assembleia está fazendo o que o Paraná espera dela: agindo com firmeza e equilíbrio para proteger quem produz. Não se trata de criar barreiras, mas de defender a nossa economia rural, o emprego e a renda de milhares de famílias que vivem do leite”, afirmou o parlamentar.

Segundo Curi, a medida é resultado de um entendimento entre o Legislativo e o Governo do Estado diante da crise que afeta o setor leiteiro.
“Entendemos o momento emergencial e difícil que os produtores enfrentam e houve um acordo entre o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa. Essa é uma vitória dos produtores de leite do Paraná, construída com diálogo, respeito e responsabilidade”, afirmou o presidente.

O projeto, de autoria do deputado Luis Corti (PSB), foi elaborado com base em contribuições do próprio setor produtivo. “O leite vive a maior crise de preço da história recente do Paraná. Precisávamos agir para impedir a concorrência desleal causada pelo leite reconstituído com pó importado. Esse projeto é um passo concreto para proteger nossos produtores e garantir um preço justo para quem trabalha no campo”, destacou Corti.

O substitutivo aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) proíbe a reconstituição de produtos lácteos de origem importada por indústrias e laticínios estabelecidos no Paraná e determina que as penalidades sejam aplicadas pelo Executivo. Os valores arrecadados com multas serão destinados ao Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná (Fundepec).

A proposta também mantém a comercialização de produtos importados diretamente ao consumidor final, desde que embalados e rotulados conforme as normas da Anvisa, garantindo o direito à informação e a transparência sobre a origem dos produtos. O texto será votado em plenário e, segundo o presidente, deve ser sancionado pelo governador Ratinho Júnior ainda nesta semana.

 

 

 

 

 

 

POr - Assessoria

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