Paraná é 3º estado que mais gerou empregos no País nos 8 primeiros meses do ano

Com 137.572 vagas, o Paraná foi o terceiro estado do País e o primeiro da Região Sul que mais gerou novos postos de trabalho em 2024 no acumulado entre janeiro e agosto.

O resultado é a diferença entre as 1.390.072 admissões e 1.252.500 desligamentos no período. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O Paraná ficou atrás somente de São Paulo (441.076) e Minas Gerais (188.293) no acumulado do ano, estados bem mais populosos. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro em quarto lugar (119.794) e Santa Catarina na quinta posição (115.795). O estoque de empregos paranaense, referente a quantidade total de vínculos celetistas ativos, é de 3.228.973, o quarto maior do País.

No ano, os setores que mais contrataram no Paraná foram o de serviços, com saldo de 70.119, seguido pela indústria (34.342), construção (17.030) e comércio (15.271). Na agropecuária foram 816 novos postos de trabalho criados. Entre os subsetores, o de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi o com maior número de postos gerados, com saldo de 34.299.

AGOSTO – Somente no mês de agosto, o Paraná gerou 12.803 novos postos de trabalho com carteira assinada. O saldo é a diferença entre as 171.010 admissões e 158.207 desligamentos no período. Foi também o melhor resultado da região Sul. O Rio Grande do Sul registrou saldo de 10.413 vagas, enquanto que Santa Catarina criou 7.641 empregos.

Todos os setores registraram saldo positivo no mês. O setor de serviços foi o que mais gerou vagas, com 4.438, seguido pelo comércio (4.039), indústria (2.654), construção (1.464) e agropecuária (211). Entre os subsetores, o destaque foi o de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1.674), transporte, armazenagem e correio (985) e alojamento e alimentação (808).

RECORTES – Das 137.572 vagas criadas no Paraná entre janeiro e agosto deste ano, 70.115 foram ocupadas por homens (51%), enquanto que 67.457 por mulheres (49%). No mês de agosto, no entanto, as mulheres ocuparam a maioria das 12.803 vagas geradas, com 7.210, contra 5.593 preenchidos pelos homens. Já a faixa etária que mais empregou foi a de jovens, de pessoas entre 18 a 29 anos, com 8.730 vagas criadas.

BRASIL – O mercado de trabalho formal no País gerou saldo positivo de 1.726.489 novos empregos entre janeiro e agosto deste ano. Somente no mês de agosto foram 232.513 postos de trabalho com carteira assinada, crescendo em todos os estados brasileiros.

Nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas foram destaque o setor de serviços, que gerou 118.364 postos no mês, e a indústria, com 51.634 postos. No comércio foram registrados 47.761 novos empregos, na construção civil, 13.372, e na agropecuária, 1.401 novos empregos.

 

 

 

 

 

 

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 Secretaria da Saúde promove novo treinamento de profissionais sobre coqueluche

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realizou nesta semana um treinamento para o controle, diagnóstico precoce, manejo e prevenção da coqueluche. Os 200 participantes trabalham em 21 municípios dos Campos Gerais pertencentes às Regionais de Saúde de Ponta Grossa (3ª RS), local onde foi realizada a capacitação, em seu município-sede, e de Irati (4ª RS).  

Profissionais da Atenção Primária, Pronto Atendimentos e estabelecimentos hospitalares aprofundaram seus conhecimentos para a coleta de material nasal com o objetivo de diagnosticar a doença, os aspectos clínicos, dados e relatos da doença, além da parte prática. Neste ano, na região foram confirmados 92 casos, de acordo com o último boletim da coqueluche, publicado nesta quarta-feira (25).

De acordo com o informe semanal, a maioria das confirmações em 2024 são da 2ª Regional de Saúde Metropolitana, com 295 casos, seguida da 3ª RS de Ponta Grossa (73), 17ª RS de Londrina (71) e a 1ª e 15ª Regionais de Paranaguá (20) e Maringá (20). O único óbito ocorreu em Londrina e outros quatro permanecem em investigação.  

A médica Melissa Favile Erdmann, infectologista do Hospital Pediátrico Waldemar Monastier, uma das palestrantes, disse que é importante esse aprimoramento, principalmente em relação às crianças, já que são a maior parte dos diagnosticados. “Em adultos a doença é menos frequente e pode passar despercebida ou, até mesmo, ser confundida com outras patologias respiratórias, o que justifica a importância do treinamento”, afirmou

“A principal diferença clínica é a tosse característica e mais prolongada, que chega a durar mais de três meses e com longos ciclos que dificultam a respiração”, complementou.

A doença acomete principalmente crianças e lactentes até os seis meses de idade e a vacinação é a principal forma de controle. O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível nos postos de saúde do Estado.

AÇÕES – A Divisão de Vigilância Epidemiológica da Sesa não mede esforços para conter a doença e realiza várias ações em todo o Estado junto aos municípios. Elas incluem notas de alerta; videoconferências e capacitações presenciais com as Regionais de Saúde e municípios, além da busca ativa de gestantes e puérperas para imunização com dTpa e de crianças para atualização do esquema vacinal.

Também é realizada a vacinação de forma excepcional dos trabalhadores de saúde e educação que atuam diretamente com gestantes, puérperas, neonatos e crianças menores de 4 anos.

As medidas incluem orientação para controle de visitas e contatos de sintomáticos respiratórios aos recém-nascidos; notificação e investigação imediata (até 24h) dos casos suspeitos e confirmados para medidas de controle e tratamento da doença em tempo oportuno; e outras ações direcionadas aos contatos próximos e sobre a coleta para o diagnóstico

 

 

 

 

 

 

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 Com protagonismo da erva-mate, Paraná é destaque na produção florestal

O Paraná está entre os principais produtores florestais do País, com destaque para vários produtos madeireiros e do extrativismo vegetal.

O Estado fica atrás apenas de Minas Gerais no valor de produção de florestas plantadas, que somou R$ 5,1 bilhões em 2023, e tem o terceiro maior valor de produção na extração vegetal, chegando a R$ 624,3 milhões no ano passado, atrás do Pará e do Mato Grosso.

Os dados são da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2023, divulgada nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Estado lidera a produção nacional de lenha da silvicultura, com 13,8 milhões de metros cúbicos cortados no ano passado, um quarto do volume de todo o País. É ainda o maior produtor de madeira em tora para outras finalidades, responsável por 38,1% da produção nacional. O segmento cresceu 9,2%, alcançando 22,9 milhões de metros cúbicos, e o valor da produção subiu 19,1%, chegando a R$ 2,8 bilhões em termos nominais.

Além disso, é o terceiro estado na extração de madeira em tora para papel e celulose, com o valor de produção, de R$ 1,3 bilhão, sendo superado apenas por São Paulo e Mato Grosso do Sul. Já a produção de carvão vegetal atingiu um valor de R$ 99 milhões e outros produtos florestais somaram R$ 9,3 milhões em valor de produção.

General Carneiro, no Sul paranaense, lidera o ranking dos municípios no valor de produção nacional da silvicultura, chegando à soma de R$ 577,7 milhões em 2023. O montante, porém, teve uma redução de 8,4% em relação ao ano anterior, reflexo na queda de 17,2% na produção de madeira em tora para outras finalidades e de 3,4% na madeira em tora para papel e celulose. Houve, porém, um avanço significativo na produção de carvão vegetal, que cresceu 275% em quantidade e 348,1% no valor da produção.

Telêmaco Borba, nos Campos Gerais, também figura no top 10 nacional entre os principais produtores de florestas plantadas, com valor de produção de R$ 305,3 milhões em 2023, o décimo maior do País.

ERVA-MATE E PINHÃO – Dois símbolos paranaenses ganham destaque nacional, considerando os produtos de extração vegetal. O Estado é, com folga, o principal produtor nacional de erva-mate que, por sua vez, só perde para o açaí entre os produtos não madeireiros com maior valor de produção no Brasil, somando R$ 589,6 milhões em todo o País. Foram 425,8 mil toneladas de erva-mate extraídas no ano passado.

O Paraná detém 87% desse volume e concentra os 10 municípios com maior produção de erva-mate do País, liderados por São Mateus do Sul. O município do Centro-Sul do Estado produziu 65 mil toneladas em 2023, somando R$ 130,7 milhões em valor de produção. Esse montante chegou a R$ 513,9 milhões em todo o Estado.

Já o pinhão atingiu R$ 26,8 milhões em valor de produção no Paraná, 43,3% da produção nacional, que chegou a R$ 61,9 milhões. Além disso, entre os produtos de extração vegetal, o Paraná também somou R$ 540,7 milhões em valor de produção do açaí, R$ 309 mil em produtos aromáticos, medicinais, tóxicos e corantes, R$ 109 mil na extração de hevea (látex líquido) e R$ 1,7 milhão de nó de pinho.

NO BRASIL – Segundo o IBGE, o valor da produção florestal atingiu recorde de R$ 37,9 bilhões em 2023 no Brasil, com alta de 11,2% e produção em 4.924 municípios. A silvicultura respondeu por 83,6% desse valor, chegando a R$ 31,7 bilhões no ano passado, 13,6% a mais que em 2022. Já a extração vegetal se manteve estável em relação ao ano anterior, com valor de produção de R$ 6,2 bilhões.

Em 2023, houve acréscimo de 2,5% nas áreas de florestas plantadas no país, ou mais 238 mil hectares. A área total da silvicultura é de 9,7 milhões de hectares, dos quais, 7,6 milhões são de eucalipto, usado predominantemente na indústria de papel e celulose. Juntos, eucalipto e pinus foram responsáveis pela cobertura de 96,3% das áreas de silvicultura para fins comerciais no país.

 

 

 

 

 

 

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