O Instituto Água e Terra (IAT) vai iniciar um projeto-piloto para incorporar sistemas digitais de Inteligência Artificial (IA) com o objetivo de otimizar e facilitar a execução de procedimentos administrativos.
De início, o setor de compras do órgão será beneficiado com a aquisição do recurso, por meio do sistema customizado IA-Price fornecido pelo Centro de Pesquisas Lactec. O investimento na compra da plataforma será de R$ 260.677,77. A previsão é de que a plataforma entre em operação até o fim deste ano.
O novo sistema busca reduzir as demandas administrativas com a simplificação de processos. Entre as atividades impactadas, o órgão ambiental poderá, por meio do IA-Price, gerar de forma automática pedidos de orçamento e documentos preliminares necessários para procedimentos de compras de objetos que não requerem licitações, como materiais de escritório, reduzindo significativamente o tempo necessário para a elaboração dos pedidos.
“É um sistema que vai facilitar muito o nosso trabalho, que está com a eficiência prejudicada por conta do grande volume de procedimentos. Com essa inovação, processos que antes levavam semanas para serem concluídos poderão ser finalizados em menos de um dia. Além disso, é um recurso ao qual os novos funcionários poderão se adaptar com mais facilidade se comparado com os nossos sistemas atuais”, explica a assessora do setor de compras do IAT, Paula Cristina Reis.
Ela acrescenta que as plataformas de Inteligência Artificial poderão ter outras aplicações futuras no funcionamento do Instituto. “Acreditamos que esse recurso é o futuro para qualquer departamento que trabalhe com procedimentos com vários documentos. Além da aplicação na sede administrativa do Instituto, iremos disponibilizar o IA-Price para ajudar com as compras executadas por escritórios regionais do IAT. Além disso, estamos estudando a possibilidade da aplicação desses sistemas nas compras feitas com licitação e nos licenciamentos ambientais”, afirma Paula.
CAPACITAÇÃO – Para preparar a implementação da Inteligência Artificial, funcionários do Instituto também passaram por uma capacitação específica sobre o tema. O curso “Smartgov – Inteligência Artificial nas Fases de Planejamento, Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos”, foi ministrado pelo Centro de Capacitação em Gestão Pública para 59 servidores do órgão ambiental em Curitiba, em julho, e trabalhou a aplicação de ferramentas de IA para facilitar a execução de processos administrativos.
Paula destaca que algumas estratégias já estão sendo incorporadas na rotina administrativa do Instituto mesmo antes da implementação completa do novo sistema. “No curso, aprendemos, entre outras funcionalidades, como usar modelos de IA gratuitos para facilitar a elaboração de documentos e a extração de informações de contratos”, diz a assessora.
LEGISLAÇÃO – A aplicação da Inteligência Artificial na administração pública paranaense segue critérios estabelecidos pela Lei nº 22.324, de abril de 2025. A norma alterou o nome da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital para Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial (Seia) e consolidou o Plano de Diretrizes de Inteligência Artificial na Administração Pública para reforçar o compromisso do Estado em adotar tecnologias inovadoras para modernizar serviços, aumentar a eficiência e melhorar a qualidade de vida dos paranaenses.
O plano também inclui questões como ética, transparência e regulação e propõe diretrizes para o uso responsável da IA, em conformidade com princípios éticos e a legislação vigente, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Ele também prevê uma série de medidas para capacitação do corpo técnico, modernização da infraestrutura, estabelecimento de parcerias estratégicas e promoção do ecossistema de inovação no Estado.
Por - AEN
No cenário das violências contra as mulheres, com atenção especial às idosas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a urgência de ações de enfrentamento a esse crime.
Os profissionais da área, que atuam no atendimento pelo SUS, participam ativamente, em várias frentes: notificação, atendimento e direcionamento destas vítimas.
Em 2024, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) no Paraná, 2.385 registros de violência foram de mulheres idosas. As notificações envolvem principalmente violência física (40,2%), negligência ou abandono (37,5%) e violência psicológica/moral (31,8%). Também são registradas violência financeira ou patrimonial (12,3%), autoprovocada (11,0%), violência sexual (2,2%) e tortura (1,8%).
Além desses tipos, os atos de preconceito contra a idade, conhecidos como idadismo também se configuram como um tipo de violência contra a pessoa idosa. De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente uma em cada seis pessoas idosas (cerca de 16,7%) sofre algum tipo de abuso em todo o mundo, e a mulher idosa é mais atingida.
"A violência contra a mulher, especialmente contra idosas, é uma realidade que precisa ser enfrentada com firmeza e responsabilidade", afirma o secretário estadual da Saúde Beto Preto. “No Paraná, temos atuado de forma integrada com os profissionais da saúde para garantir acolhimento, escuta qualificada e encaminhamentos seguros às mulheres. Fortalecer a rede de proteção e ampliar o conhecimento sobre os sinais de violência são passos essenciais para prevenir e romper ciclos de agressão”.
Kelly Helena Klein, chefe da Divisão de Promoção da Cultura de Paz e Ações Intersetoriais da Sesa, explica que quando uma mulher idosa chega ao serviço de saúde com sinais de violência, como hematomas, tem faltas frequentes nos atendimentos ou múltiplas queixas, por exemplo, é fundamental que a equipe faça o acolhimento com escuta qualificada.
Em casos suspeitos ou confirmados, a conduta das equipes de saúde deve ser clara: notificar no Sinan, encaminhar à rede de proteção do município, como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Conselho da Pessoa Idosa e Ministério Público. “Quando necessário, também deve ser acionada a segurança pública. Além de garantir o acompanhamento dos casos e a continuidade do cuidado”, complementa Kelly.
REFORÇO PERMANENTE – Com o intuito de fortalecer as estratégias de prevenção e orientação, a Sesa lançou, em 2024, a cartilha “Violência contra as mulheres – Informe-se: saiba o que fazer e como prevenir”, elaborada pela Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde, em parceria com a Universidade Federal do Paraná.
A cartilha foi desenvolvida para apoiar profissionais da área, integrantes da rede de proteção e todas as mulheres paranaenses, incentivando a identificação precoce, a notificação e a denúncia de casos suspeitos ou confirmados. Trata-se de mais uma ferramenta que reforça o compromisso com o cuidado e respeito à vida.
Nela, podem ser encontrados 15 números de telefone que socorrem, auxiliam, direcionam e apoiam as mulheres em situação de violência doméstica e familiar, além de orientações práticas. “No caso das mulheres idosas, a vulnerabilidade é ainda maior devido ao vínculo com o agressor e às dificuldades para denunciar, o que favorece a subnotificação e dificulta a identificação e o enfrentamento da violência nessa faixa etária”, alerta a chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa, Giseli da Rocha.
Além da cartilha, eventos de capacitação e ações comunitárias sobre o tema são realizados em todas as Regionais de Saúde do Estado, mobilizando profissionais e a população para enfrentar o problema.
CASAS DA MULHER – Na semana passada, o Governo do Paraná divulgou os 30 primeiros municípios contemplados com as Casas da Mulher Paranaenses. A Secretária da Mulher Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, lembrou que, neste contexto, as casas serão espaços para, também, realizar ações de combate à violência contra as mulheres. “Os espaços serão multifuncionais, com qualificação profissional, apoio ao empreendedorismo e atendimento multidisciplinar, além de ações integradas de proteção e prevenção à violência contra a mulher, para que ela tenha esse amparo”, afirmou.
O material está disponível em formato digital no site da Secretaria da Saúde.
Por -AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu em flagrante três homens, de 41, 26 e 30 anos, suspeitos de integrarem uma associação criminosa responsável pela comercialização de medicações falsificadas. As prisões aconteceram terça-feira (26), nos bairros Sítio Cercado e Pinheirinho, em Curitiba.
Entre os itens comercializados estavam toxina botulínica (usado para procedimentos estéticos, como eliminação de rugas), semaglutida (canetas usadas para tratamento de diabetes e emagrecimento), enzimas injetáveis, lipostabil (proibido pela Anvisa), canabidiol, oximetolona e sibutramina sem registro na Anvisa, inclusive com data de validade vencida.
A ação teve como objetivo o cumprimento de um mandado de prisão preventiva contra o indivíduo de 41 anos, apontado como chefe da associação criminosa. Conforme a delegada da PCPR Aline Manzatto, ele estava em liberdade condicional por diversos crimes, entre eles ameaças contra agentes penitenciários, evasão de unidade prisional, tráfico de drogas, receptação de veículo roubado, roubo e participação em tentativa de homicídio.
Durante o cumprimento do mandado, a equipe policial esteve na Vara de Execução Penal, onde o investigado havia se apresentado e fornecido endereço no bairro Sítio Cercado. No entanto, as investigações apontaram que ele não residia em Curitiba há mais de cinco meses. Em sua posse, foi encontrado comprovante de pagamento de pedágio na praça de Baureri (SP), datado da manhã de 26 de agosto. “O homem confessou que não morava em Curitiba e que familiares residiam em São Paulo e Maringá. Diante da informação falsa, foi preso em flagrante por falsidade ideológica”, explica.
As equipes também cumpriram mandado de busca em um imóvel no bairro Pinheirinho, onde foram localizados dois comparsas, de 26 e 30 anos. No local, foram apreendidos 820 cigarros eletrônicos avaliados em cerca de R$ 70 mil, anabolizante oxandrolona 5mg, munições calibre .635 e .38, máquinas de cartão e a CNH do líder do grupo.
“Os presos responderão por associação criminosa armada, posse de munição de uso permitido, falsificação de medicação e receptação”, completou.
A investigação teve início em 2023, após a identificação de um número telefônico usado pelo líder da associação para oferecer medicamentos e produtos restritos em grupos de mensagens.
Os três presos foram encaminhados ao sistema penitenciário e permanecem à disposição da Justiça.
por - AEN
O Paraná é o terceiro estado mais competitivo do Brasil, segundo o Ranking de Competitividade dos Estados, divulgado nesta quarta-feira (27).
Esse é o quarto ano consecutivo dessa marca, alcançada em 2022, o que mostra consistência das políticas públicas implementadas nos últimos anos. São Paulo é o primeiro e Santa Catarina o segundo.
Os principais destaques do novo estudo são os saltos em educação, do 5º para o 4º lugar, com liderança no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e no indicador geral desse pilar; a evolução de uma posição em inovação, com salto grande na concessão de bolsas de mestrado e doutorado, também do 5º para o 4º lugar, e solidez fiscal das contas públicas, do 8º para o 6º lugar.
Outros destaques são a vice-liderança em sustentabilidade ambiental, confirmando o protagonismo verde do Paraná no Brasil, com liderança em transparência das ações de combate ao desmatamento, o 3º lugar em eficiência da máquina pública, o 4º lugar em capital humano, métrica que envolve mercado de trabalho, e o 5º lugar em sustentabilidade social, que engloba indicadores da saúde, desigualdade de renda e moradias.
Entre os subitens, o Paraná é o primeiro em reciclagem de lixo e vice-líder em coleta seletiva de lixo. Nas ações de combate ao desmatamento, o Estado lidera a transparência e é 2º em combate efetivo à retirada de mata nativa, fruto de fiscalização, inclusive com satélites. Outros indicadores nacionais já apontavam redução expressiva no desmatamento da Mata Atlântica no Estado, na casa de 64% em 2024.
O Paraná também cresceu uma posição no tópico inserção econômica dos jovens, para 3º, e mantém a 4º posição em formalidade do mercado de trabalho, que envolve a evolução dos dados do Caged – o Estado tem mais de 6 milhões de pessoas ocupadas. O Paraná também saltou posições em produtividade do trabalho (de 9º para 7º) e qualificação dos trabalhadores (de 9º para 6º).
Em educação, os destaques são o título do Ideb e da avaliação geral da educação e o aumento de sete posições na taxa de frequência líquida do Ensino Fundamental. O Paraná também é o 3º em acesso ao saneamento básico – água e o 2º em cobertura vacinal da população.
Em relação à máquina pública, os destaques são o 4º lugar no índice de transparência, que subiu 12 posições, o crescimento em qualidade da informação contábil e fiscal e do equilíbrio de gênero no emprego público estadual. O Paraná também se mantém entre os principais estados do Brasil em indicadores de liquidez, resultado primário e solvência fiscal, o que contribuiu para o Capag A, alcançado em 2024.
O Paraná também manteve a segunda posição numa análise mais específica que o Ranking de Competividade dos Estados faz sobre a utilização de ESG (Ambiental, Social e Governança) e ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) nas políticas públicas.
O ranking leva em consideração 100 indicadores em eixos estratégicos nas áreas de infraestrutura, sustentabilidade social e ambiental, inovação, capital humano, além da segurança pública, educação, e a eficiência da máquina pública. Ele é realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a consultoria Tendências, a Gove e a Seall. Acesse o panorama nacional clicando AQUI.
CIDADES – Outro destaque do relatório é que Curitiba passou a compor o grupo dos cinco municípios mais competitivos do Brasil após avançar duas colocações. A posição em 2024 era de Barueri (SP). A cidade avançou três posições em economia (4º colocado) e 11 posições em sociedade (36ª colocação). No pilar economia, Curitiba registrou progresso consistente em todos os pilares: inserção econômica (+2 posições, 18ª colocação), inovação e dinamismo econômico (+6 posições, 9ª colocação) e capital humano (+3 posições, 5ª colocação).
Maringá aparece em 7º no ranking geral das cidades mais competitivas do Brasil. Londrina, em 39º, Paranavaí, em 40º, Francisco Beltrão,, em 41º, Pinhais, em 45º, São José dos Pinhais, em 56º, Pato Branco, em 64º, Campo Mourão, em 66º, Cascavel, em 70º, Ponta Grossa, em 82º, Araucária, em 86º, Toledo em 92º, também aparecem no top 100.
No pilar funcionamento da máquina pública, Londrina ocupa a liderança nacional após um avanço de 11 posições. O município apresenta bom desempenho em diversos indicadores, com destaque para qualificação do servidor (1ª colocação, avanço de 3 posições), transparência municipal (1ª colocação) e custo da função administrativa (17ª colocação, avanço de 4 posições). Curitiba aparece em 4º no Brasil.
No pilar educação, Paranavaí ocupa a 2ª colocação no Brasil, após subir 9 posições no ranking geral. O município se destaca com bom desempenho no Ideb do ensino fundamental dos anos iniciais (2ª colocação) e anos finais (9ª colocação, avanço de 50 posições). Pato Branco ocupa a 3ª colocação, após subir 36 posições no ranking geral. O município apresentou grande salto no Ideb dos anos finais do fundamental, subindo 87 posições (atualmente 9ª colocação), e no ensino médio (3ª colocação, avanço de 42 posições).
No pilar capital humano, Paranavaí assumiu a 4ª colocação após expressivo avanço de 29 posições em relação à última edição. O município é 1º colocado em taxa bruta de matrícula no ensino superior (avanço de 15 posições) e apresenta bom desempenho em taxa bruta de matrícula no ensino técnico e profissionalizante (36ª colocação, avanço de 12 posições).
Curitiba aparece em 5º em capital humano, após avanço de 3 posições. O município melhorou em todos os indicadores: avançou 7 posições em taxa bruta de matrícula no ensino técnico e profissionalizante (34ª colocação) e em taxa bruta de matrícula no ensino superior (22ª colocação) e 6 posições em qualificação dos trabalhadores em emprego formal (7ª colocação). O estudo completo está AQUI.
Por - AEn
As imagens da precipitação de granizo no município de Castro na manhã desta terça-feira (26) são impactantes.
A Defesa Civil paranaense presta apoio ao município no atendimento a todos os moradores e comerciantes que tiveram suas propriedades prejudicadas, e o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) segue acompanhando a movimentação da frente fria que causou chuva em praticamente todas as regiões do Estado. A previsão é de que, durante a noite, a chuva vá perdendo força e nesta quarta-feira (27) o sol volte a predominar no Paraná.
Até as 15h, os maiores acumulados de chuva no Estado foram em Araucária (52,2 mm), Guarapuava (44 mm), Candói (38,2 mm), Guaratuba (38,2 mm), Campo Largo (38 mm), Fazenda Rio Grande (36 mm), Pinhão (31,6 mm), e São José dos Pinhais (30,4 mm).
A chuva foi irregular, atingindo dentro de uma mesma cidade alguns bairros com mais intensidade do que outros. Em Curitiba, por exemplo, a estação meteorológica do Simepar no Jardim das Américas registrou um acumulado de 28,2 mm até as 16h. Já a estação meteorológica da prefeitura de Curitiba no bairro Boa Vista atingiu apenas 7,6 mm de chuva, e a de Santa Felicidade registrou um acumulado de 7,8 mm no mesmo intervalo de tempo. O bairro Campo Comprido teve registro de granizo.
Em Castro, o volume de granizo chegou a cobrir ruas inteiras. A precipitação de granizo estava associada a uma tempestade severa que se formou pelo Centro do Estado e se deslocou e se intensificou, associada à orografia, para a cidade.
“A região de Castro, Ponta Grossa, tem uma serra que acabou contribuindo para intensificar essa tempestade severa. Associada a essa tempestade, a circulação dos ventos gera gotas super-resfriadas, granizo, dentro da base da nuvem. Então, muitas vezes, quando a temperatura do ambiente está com valores negativos, esse granizo consegue cair na superfície em forma de gelo”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.
Além de Castro, também teve registro de granizo em Telêmaco Borba e cidades da Região Metropolitana de Curitiba. “Isso está associado a um sistema um pouco maior que está predominando sobre o Paraná, Santa Catarina e também São Paulo, que nós chamamos de vórtice ciclônico de altos níveis”, detalha Kneib.
Este sistema continua provocando chuvas até a noite de terça-feira (26), com condição para formação de granizo isolado na região Central, região Norte e Campos Gerais do Paraná. Na região Leste também há previsão de chuva moderada a forte, com condição menor para favorecer precipitação de granizo.
“Ao longo da quarta-feira, esse sistema meteorológico se afasta para São Paulo, para a região do Oceano Atlântico, e aí a tendência é o sol voltar a predominar no Interior, com temperaturas máximas se aproximando novamente dos 30°C. Já na Capital ocorrerá um pouco mais de nebulosidade, céu encoberto em alguns momentos e temperaturas mais amenas”, afirma Kneib.
SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas atmosféricas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.
Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.
Por - AEN
O Governo do Paraná oficializou, nesta terça-feira (26), a adesão ao Pacto Nacional de Gestão e Inovação, durante a abertura do XIV Congresso Consad de Gestão Pública, em Brasília (DF), firmando um compromisso com o Programa Nacional de Gestão e Inovação (PNGI).
O pacto reforça a ideia de que a cooperação federativa e a transformação digital são caminhos para uma administração pública mais eficiente, inclusiva e capaz de responder às necessidades da sociedade.
A iniciativa também servirá para articular ações conjuntas com o objetivo de fortalecer capacidades estatais e modernizar o Estado. Com a entrada do Paraná, a iniciativa chega a 20 governos estaduais participantes, tornando-se a maior articulação federativa do país na área de gestão pública e inovação.
A adesão do Estado ao pacto foi viabilizada pela Secretaria da Administração e da Previdência (Seap). “Esse pacto é um compromisso dos estados com a inovação e reflete em eficiência administrativa nos serviços prestados para a população. Esse é um dos princípios do Governo do Paraná. Estar aqui hoje, representando o governador e o Estado como um todo, é muito significativo e reforça o nosso compromisso diário com a inovação”, afirmou o secretário da Administração e da Previdência, Luizão Goulart.
O PNGI é promovido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Durante a abertura do Consad, a secretária-executiva do MGI, Cristina Mori, destacou que o acordo simboliza a união de esforços entre União, estados e municípios para fortalecer as capacidades do Estado e modernizar a administração pública. “O Programa Nacional de Gestão e Inovação foi concebido justamente para apoiar estados e municípios com soluções já testadas no governo federal”, disse.
MUNICÍPIOS PARANAENSES – No Paraná, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial (Seia), mobilizou os municípios para a assinatura do Pacto da Inovação. Mais de 170 prefeituras já aderiram ao acordo. A adesão possibilita que as cidades avancem em estratégias para transformar suas gestões, fortalecer o ecossistema local de inovação e qualificar jovens em áreas como programação, robótica e informática.
O secretário da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani, explica que o objetivo é que os municípios trilhem uma jornada de inovação. “Nosso objetivo é levar a inovação para todas as regiões do Paraná, e a adesão ao acordo reforça esse compromisso. Estamos concentrados em promover a educação tecnológica e em construir um ambiente propício ao desenvolvimento de soluções que gerem impacto real na vida da população”, afirmou.
PROGRAMA NACIONAL DE GESTÃO E INOVAÇÃO – Criado em dezembro de 2023, o Programa Nacional de Gestão e Inovação é o principal instrumento de cooperação federativa do (MGI). Oferece gratuitamente mais de 30 soluções que podem ser utilizadas pelos governos estaduais e replicadas em municípios, como sistemas digitais, programas de capacitação e ferramentas de apoio à gestão.
O intuito é reduzir custos, simplificar processos e ampliar o acesso da população a serviços de qualidade. Além disso, fornece apoio direto de gerentes de relacionamento do MGI, que acompanham a implementação com as equipes locais, durante dois anos.
O Pacto Nacional de Gestão e Inovação, que passa a agregar diversos estados no PNGI, simboliza um passo estratégico para o fortalecimento da soberania nacional, ao valorizar soluções desenvolvidas no Brasil, reduzir dependências externas e integrar e compartilhar ações entre os diferentes níveis de governo.
Por esse motivo, a iniciativa foi lançada no Consad, que é um espaço que agrega e mobiliza secretários de Administração de governos estaduais de todo o Brasil.
Por - AEN








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