Antes mesmo de conhecer o próprio lar, Ana Luiza já carrega sua primeira marca: aos poucos, uma pequena cicatriz começará a se formar em seu braço direito, lembrança da vacina BCG, que protege contra as formas graves da tuberculose.
A imunização contra a doença aconteceu dentro da maternidade do Hospital do Trabalhador, em Curitiba, nesta terça-feira (1º), um dia após seu nascimento.
A ação faz parte da orientação da Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), de implementação da vacinação nas primeiras horas de vida dos bebês, nas maternidades de alto risco – que atendem casos mais complexos, tanto do parto quanto do recém-nascido.
Além do Hospital do Trabalhador, outras 26 maternidades já fazem essa imunização. “Nossa meta é que cada vez mais hospitais possam aderir a essa estratégia ainda dentro da maternidade para aumentar a cobertura vacinal no Estado e garantir que esses bebês sejam protegidos contra a tuberculose”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
O objetivo da Sesa é diminuir a incidência da doença em todo o Estado. Somente no ano passado, foram notificados 2.704 novos casos de tuberculose no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), sendo a incidência de 23,6 casos a cada 100 mil habitantes.
Thayla e Guilherme Fantin são os pais da pequena Ana Luiza. “Essa ação previne desde os primeiros dias de vida da criança e também para evitar muita exposição depois da maternidade, onde a mãe puérpera teria que ir até o posto de saúde para ter esse acesso. Então eu acho bem legal, desde o início dos primeiros dias ela já está se prevenindo contra essa bactéria que causa a tuberculose”, disse Guilherme.
Sophia também nasceu há apenas um dia na mesma maternidade, mas já está imunizada. A mãe, Gisele Adriane Wapenik Goulart Calado, falou sobre a ação. “Eu vejo isso como responsabilidade e compromisso, porque no meu caso, que fiz uma cesárea, ainda vou ficar alguns dias em recuperação e ela precisa desse cuidado. Até sair da maternidade e ir a uma unidade de saúde levaria um tempo. Esse atendimento reforça o comprometimento do hospital e o amor que tem com os nossos bebês”, afirmou.
Gisele, que agora é mãe de três crianças, aproveitou o momento do parto para realizar a laqueadura – mais um procedimento que é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná. No último ano, o número de procedimentos de laqueaduras e vasectomias mais do que dobraram no Estado, graças à mudança nas condições para esterilização cirúrgica que entraram em vigor com a Lei Federal nº 14.443, de 2022.
PROTOCOLO DE VACINAÇÃO – O diretor-superintendente do Complexo Hospitalar do Trabalhador, Guilherme Graziani, explicou o protocolo necessário para implantação da vacinação no hospital. “Tivemos que fazer um treinamento junto com a Vigilância Sanitária para poder adequar a aplicação das vacinas da BCG dentro do ambiente da maternidade, e essa capacitação inclui desde a guarda da vacina até a aplicação, além de instruções sobre possíveis efeitos adversos da vacina, para sabermos onde encaminharmos essa criança, dentro da Linha de Cuidado”, disse.
Confira as maternidades de alto risco que aplicam BCG:
- Hospital do Trabalhador - Curitiba
- Hospital Santa Casa de Misericórdia - Campo Mourão
- Hospital Universitário Regional de Maringá - Maringá
- Santa Casa de Maringá Hospital e Maternidade Maria Auxiliadora - Maringá
- HNSG Hospital Providência Materno Infantil - Apucarana
- Santa Casa de Cornélio Procópio - Cornélio Procópio
- Hospital Regional do Litoral - Paranaguá
- Hospital e Maternidade Municipal de São José dos Pinhais - São José dos Pinhais
- Hospital do Rocio - Campo Largo
- Instituto Virmond - Guarapuava
- Hospital de Caridade São Vicente de Paulo - Guarapuava
- Associação de Proteção à Maternidade e à Infância - União da Vitória
- Issal - Pato Branco
- Hospital Regional do Sudoeste Walter Alberto Pecoits - Francisco Beltrão
- Santa Casa de Paranavaí – Paranavaí
- Hospital Municipal de Guaratuba – Guaratuba
- Hospital Municipal de Araucária – Araucária
- Hospital Maternidade Alto Macaranã – Colombo
- Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais – Ponta Grossa
- Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa – Ponta Grossa
- Hospital Ministro Costa Cavalcanti – Foz do Iguaçu
- Hospital Universitário do Oeste do Paraná – Cascavel
- Hospital de Ensino São Lucas – Cascavel
- Maternidade Municipal Lucilla Ballallai – Londrina
- Santa Casa Misericórdia de Jacarezinho – Jacarezinho
- Hoesp – Toledo
- Hospital Dr Campagnolo – Toledo
- Hospital Geral Unimed - Toledo
Por - AEN
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) lançou nesta terça-feira (1º) um curso na modalidade de Ensino a Distância (EaD) focado na capacitação de profissionais da segurança pública para atendimento a pessoas com o Transtorno do Espectro Autista.
Abril é o mês que a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu como referência para a inclusão e conscientização sobre o autismo. O projeto inicia sua fase de implantação na plataforma de ensino interna do CBMPR.
A capacitação, que totaliza 4 horas de videoaulas, é voltada para o treinamento dos bombeiros militares do CBMPR. Os demais profissionais da segurança pública e áreas relacionadas farão o curso internamente. A iniciativa atende a exigência do Código Estadual da Pessoa Autista do Paraná (Lei nº 21.964), que determina a formação de agentes públicos para prestar atendimento adequado a pessoas neurodivergentes.
“O curso possibilita a capacitação dos bombeiros militares da corporação, alinhando as práticas de atendimento a vítimas a padrões que garantam ainda maior qualidade quando se tratar de pessoas neurodivergentes, é um grande avanço”, ressalta o comandante-geral do CBMPR, coronel Manoel Vasco.
De acordo com o major Murilo Sinque, o curso inclui manuais, guias de bolso, checklists e simulados, oferecendo uma abordagem prática e inclusiva que prepara profissionais para lidar com autistas em crise, evacuações e abordagens policiais. Ele também afirmou que o CBMPR pretende ampliar o alcance do curso futuramente.
“O objetivo é expandir esse conhecimento para outros estados e instituições, consolidando o Paraná como pioneiro nacional”, destacou.
O curso estará disponível na plataforma do Ensino a Distância (EAD) CBMPR e a meta é atingir o efetivo da corporação. Interessados em entender como funciona o trabalho com pessoas que possuem o Transtorno do Espectro Autista também poderão acessar o conteúdo, mas não receberão certificado da capacitação.
Qualquer cidadão, como visitante, também pode acessar as seguintes abas: Cursos ESBM > Capacitação > Curso de Atendimento a Emergências de Pessoas no Espectro Autista > Acesso Como Visitante. A senha é cbmprtea2025.
Por - AEN
A Companhia de Saneamento do Paraná está promovendo uma campanha para incentivar os clientes a atualizarem o cadastro. No site www.sanepar.com.br ou pelo aplicativo Sanepar Mobile, disponível nas lojas Google Play e App Store, os clientes podem confirmar o nome do titular da conta, o endereço e, principalmente, e-mail e telefone celular. A atualização é simples e rápida e facilita a comunicação com a empresa.
“Muitas vezes os clientes trocam de número de telefone e esquecem de atualizar o novo número junto à Sanepar. E, assim, acabam por não receber informações importantes”, explica o diretor Comercial da Sanepar, Bihl Zanetti.
Um exemplo são os avisos de utilidade pública como os de paradas no abastecimento. A Sanepar envia os avisos para os clientes por meio de SMS e o número atualizado do telefone celular é importante para receber estes comunicados. Além disso, o contato atualizado facilita para receber informações sobre eventuais débitos ou solicitação de serviços na ligação de água e esgoto.
Em breve, a Sanepar passará a enviar também pelo WhatsApp, para números de telefones cadastrados. “Este é mais um meio de comunicação com o cliente que a Sanepar disponibiliza, com o objetivo de manter um canal de informação ágil, eficiente, transparente e próximo dos consumidores. Mas, para que este aviso chegue diretamente ao cliente, o contato junto à empresa tem que estar atualizado”, explica.
COMO FAZER – Para atualizar o cadastro pelo app Sanepar Mobile basta acessar o aplicativo e, logo na primeira tela, acessar o ícone Atualizar Cadastro, inserir o número do celular e não esquecer de autorizar o envio de SMS. Também há a opção de receber as informações da empresa por e-mail, que também deve estar atualizado.
Para atualizar por meio do site da empresa, basta acessar o link https://site.sanepar.com.br/servicos/atualizacao-cadastral, colocar o número da matrícula e preencher os dados solicitados.
A atualização também pode ser feita pessoalmente, nas Centrais de Relacionamento, pelo telefone 0800 200 0115, ou ainda solicitada por e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., sempre informando o número da matrícula.
Por - AEN
A colheita da soja avançou cinco pontos percentuais em uma semana no Paraná e agora está com 95% dos 5,7 milhões de hectares retirados dos campos.
O dado faz parte do relatório Condições de Tempo e Cultivo divulgado nesta terça-feira (01) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
A expectativa de produção para a soja está mantida em pouco mais de 21 milhões de toneladas, com 91% do que resta a campo desenvolvendo-se de forma boa e o restante em condição média. Os produtores aguardam apenas as condições ideais de clima para terminar a colheita, enquanto isso os técnicos realizam reuniões para divulgar os números finais da safra.
O documento do Deral se refere ainda à colheita do milho de 1ª safra, que teve avanço de três pontos percentuais no prazo de uma semana, figurando agora também em 95% dos 268 mil hectares. O plantio do cereal de 2ª safra subiu os mesmos três pontos porcentuais e hoje está com 99% dos 2,6 milhões de hectares semeados.
As condições do milho a ser colhido estão boas para 96% do que resta, prometendo-se a finalização em poucos dias. A 2ª safra teve piora de condições na última semana, caindo de 70% para 66% a área em que é considerada em situação boa. As lavouras ruins foram de 9% para 12%.
Os técnicos e os produtores devem fazer um acompanhamento mais minucioso nos próximos dias para ver se as últimas chuvas foram suficientes para melhorar a germinação das sementes. Independentemente disso, observa-se alta infestação de pulgões e cigarrinhas. Aguardam-se as chuvas previstas para a próxima semana para fazer a pulverização.
O boletim do Deral informa ainda que a colheita do feijão de 2ª safra iniciou de forma tímida. Apenas 1% dos 332 mil hectares foram colhidos. A maioria das lavouras está formando as primeiras vagens. As chuvas registradas nos últimos dias beneficiaram a cultura, mas não corrigiram os problemas anteriores que prejudicaram o desenvolvimento ideal, com as plantas apresentando porte abaixo do esperado.
A colheita da batata de 2ª safra também avança, com 20% da área de 10,7 mil hectares já limpas. No entanto, os valores recebidos pelos produtores para a saca de 25 quilos não são positivos. O levantamento do Deral aponta que em março os produtores receberam em média R$ 30,22 pela saca. Em fevereiro o valor estava em R$ 31,66, e em março do ano passado foram pagos R$ 79,85.
Os dados sobre as condições das culturas a campo no Paraná mostram que várias frutas estão em fase de colheitas. São os casos de abacate, banana, goiaba e maracujá na região de Cianorte. A cana-de-açúcar está sendo beneficiada pelo clima e as perspectivas são boas para a colheita que começa em poucos dias.
O arroz irrigado na região Noroeste do Estado continua a ser colhido com boas perspectivas de produção. A frutificação do café está avançando, mas em algumas áreas já começa o período de maturação. As altas temperaturas dos últimos meses podem provocar o adiantamento do ciclo.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, publicou nesta terça-feira (01) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados 5.181 novos casos da doença e seis óbitos.
Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam 99.585 notificações, 25.231 diagnósticos confirmados e 19 mortes.
Os novos óbitos registrados ocorreram entre janeiro e março. São cinco mulheres e um homem, com idades entre 29 e 92 anos, sendo que apenas um dos pacientes, uma mulher de 29 anos, não apresentava comorbidades.
Os pacientes residiam nos municípios de Nova Londrina e Querência do Norte (14ª Regional de Saúde de Paranavaí), Arapongas (16ª RS Apucarana), Porecatu e Florestópolis (17ª RS de Londrina) e Ribeirão do Pinhal (18ª RS de Cornélio Procópio).
No total, 392 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 327 possuem casos confirmados.
As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 14ª Regional de Saúde de Paranavaí (6.375); 17ª RS de Londrina (5.634); 15ª RS Maringá (2.707); 12ª RS de Umuarama (2.002) e 19ª RS Jacarezinho (1.386).
OUTRAS ARBOVIROSES – A publicação traz ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças que também têm como vetor o mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 1.085 casos de Chikungunya, com um total de 2.879 notificações da doença no Estado. Quanto ao Zika Vírus, até o momento foram registradas 32 notificações, sem casos confirmados.
Confira o Informe Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.
O Governo do Estado começa nesta terça-feira (1º) a campanha de vacinação contra a gripe. Até o momento, o Paraná já recebeu 1,17 milhão de doses, das quais 332 mil já foram descentralizadas para as 22 Regionais de Saúde. Os demais imunizantes serão distribuídos a partir desta quinta-feira (3).
Para reforçar a importância da adesão dos municípios paranaenses à campanha, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, enfatizou nesta segunda (31) que a imunização é essencial.
“Vacina boa é vacina no braço. Estamos antecipando a vacinação em relação ao panorama nacional, justamente para garantir maior amplitude de cobertura. Por isso, contamos com o apoio dos municípios na realização de ações descentralizadas, ou seja, que atuem de acordo com a realidade local, como locais e horários de atendimento, para garantir imunização da população”, afirmou.
Ele lembrou que a vacinação é feita pelos municípios e de nada adianta o Paraná se adiantar se os municípios não aderirem. “Deixamos também o apelo para que todos aqueles que fazem parte dos grupos prioritários compareçam ao local de vacinação mais próximo. Vacinar é um ato de amor e solidariedade humana”, afirmou Beto Preto.
A vacinação contra a Influenza deve ser feita em crianças a partir de seis meses até menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), idosos com 60 anos ou mais e gestantes, trabalhadores da saúde, professores, forças de segurança, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas ou deficiências, dentre outros.
Neste ano, a vacina foi incorporada ao calendário nacional e, pela primeira vez ficará disponível nas salas de vacinação de forma permanente. Com a mudança, a imunização desses grupos será realizada de forma contínua, ao longo do ano, e não mais apenas durante as campanhas sazonais.
As vacinas influenza trivalentes utilizadas neste ano apresentam três tipos de cepas de vírus em combinação: A/Victoria (H1N1), A/Croatia (H3N2) e B/Austria (B/linhagem Victoria). Cada frasco contém 10 doses de 0,5ml e pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação e com outros medicamentos.
APLICAÇÃO – A vacinação tem o objetivo de minimizar a carga viral e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários além de diminuir a sobrecarga sobre os serviços de saúde. O público-alvo para a vacinação da gripe no Paraná é de 4.931.410 pessoas. A meta é atingir, pelo menos, 90% de cada um dos grupos prioritários.
No ano passado o Estado atingiu 58,93 % de cobertura vacinal dos grupos prioritários, e 75,01 % de cobertura dos povos indígenas vivendo em suas terras. O Paraná ficou em 4º lugar no ranking de estados que mais vacinaram (com 3.447.319 doses aplicadas), atrás de São Paulo (13.075.736 doses), Minas Gerais (6.422.449 doses) e Rio de Janeiro (3.926.506 doses).
“Esse é um momento de união, uma vez que ao expandir a vacinação, estamos garantindo também um menor número de internações na rede hospitalar. Temos dialogado com todos os secretários municipais da saúde para que essa campanha seja realizada de maneira exemplar, priorizando sempre a saúde dos nossos munícipes”, avaliou o presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems), Fábio de Mello.
CENÁRIO – O 2º Informe Epidemiológico de Monitoramento dos Vírus Respiratórios, publicado em março deste ano, registrou 50 casos e cinco óbitos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) por Influenza, sendo quatro óbitos por Influenza A(H1N1) e um óbito por Influenza B. Foram registrados 22 casos foram positivo para Influenza B.
Por - AEN