O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), vai leiloar sucatas de veículos automotores no dia 17 de julho. São quase 1.046 veículos, divididos em 103 lotes, que poderão ser adquiridos exclusivamente para desmonte e reaproveitamento comercial de peças e partes metálicas.
O leilão será presencial, no auditório da sede do DER/PR em Curitiba, com transmissão ao vivo pela internet, na plataforma YouTube. Podem participar empresas que comprovem registro no ramo de desmontagem de veículos, fazendo credenciamento junto ao leiloeiro administrativo, seguindo os critérios do Edital de Leilão n.º 001/2025, disponível no portal do DER/PR, onde também pode ser consultado um registro fotográfico e localização de cada lote.
As sucatas são de veículos apreendidos na faixa de domínio de rodovias estaduais administradas pelo DER/PR, envolvidos em sinistros ou que entraram em pane, e que nunca foram recolhidos pelos antigos proprietários. Atualmente estão depositados em pátios e espaços do departamento e, em sua maioria, em postos do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) do Paraná.
Representantes legais das empresas interessadas podem examinar os lotes durante os 10 dias anteriores ao leilão, no período das 8h ao meio-dia, e das 13h30 às 17h, devidamente identificados.
Ao todo são 719 carros de passeio, 323 motocicletas, 3 caminhões e 2 reboques. O valor total estimado dos lotes é de R$ 228.380,00, valor que deve aumentar devido à disputa lance a lance de cada um dos lotes.
Por - AEn
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio do Laboratório Central do Estado (Lacen), implantou recentemente uma nova tecnologia de diagnóstico molecular que permite identificar com rapidez e precisão dezenas de agentes infecciosos a partir de uma única amostra.
O método, baseado em biologia molecular multiplex, é utilizado em casos graves ou de óbitos ainda sem causa definida, seguindo um fluxo bem estruturado dentro da rotina da vigilância laboratorial.
Desde a implantação, no início de maio, 11 amostras já foram analisadas. Dessas, três apresentaram resultados positivos e permitiram elucidar quadros clínicos que permaneciam sem definição mesmo após exames convencionais.
As amostras que chegam ao Lacen para esse tipo de análise geralmente são encaminhadas por hospitais, que colhem o material clínico em casos graves ou com evolução desfavorável. Em situações de óbito, também pode haver encaminhamento por meio da Vigilância de Óbitos, com o objetivo de esclarecer causas e reforçar o monitoramento epidemiológico. A atuação integrada com os serviços de saúde é fundamental para garantir o uso estratégico da tecnologia, que tem custo aproximado de R$ 1,5 mil por amostra e é aplicada em casos prioritários.
A nova ferramenta possibilita resultados em cerca de uma hora, representando um salto qualitativo em relação aos métodos tradicionais, que podem levar vários dias. O uso está concentrado em situações críticas, como suspeitas de meningite, sepse e surtos de doenças gastrointestinais ou respiratórias, e contribui diretamente para a tomada de decisões clínicas mais rápidas e precisas.
“Essa tecnologia nos permite identificar rapidamente o agente causador da infecção, o que é essencial para iniciar o tratamento correto e evitar complicações, inclusive em casos de alta gravidade. É a ciência a serviço da vida, com benefícios diretos para o paciente e para toda a rede de saúde”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
O novo sistema amplia a capacidade do Lacen em investigar surtos e apoiar condutas clínicas com base em evidência. A agilidade no diagnóstico permite ações rápidas de bloqueio e controle, além de reduzir o uso desnecessário de antibióticos, o que contribui diretamente para o enfrentamento da resistência antimicrobiana. Alguns dos painéis utilizados conseguem detectar genes relacionados à resistência a medicamentos, permitindo orientação mais precisa sobre o tratamento.
A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, reforça a importância da inovação como parte da resposta articulada do Estado às doenças infecciosas. “Estamos fortalecendo toda a rede de vigilância com investimentos em tecnologia e qualificação. Essa nova ferramenta representa um ganho enorme em agilidade e precisão diagnóstica, o que reflete diretamente em melhores desfechos para o paciente e mais efetividade nas ações de saúde pública”, afirmou.
Segundo o microbiologista Christian Siebra, do Lacen, o impacto já pode ser sentido na prática. “Em casos como meningite, por exemplo, cada hora faz diferença. Com essa metodologia conseguimos entregar resultados de alta qualidade em pouco tempo, o que ajuda muito na definição da conduta médica e pode salvar vidas”, afirma.
O também microbiologista e pesquisador Marcelo Pillonetto destaca o avanço no monitoramento da resistência bacteriana. “A possibilidade de identificar rapidamente bactérias resistentes a antibióticos torna nossas ações de vigilância mais eficazes e contribui para que os medicamentos certos sejam usados de forma mais segura e responsável”, diz.
A diretora do Lacen, Célia Fagundes da Cruz, destaca que a chegada da nova tecnologia integra um conjunto de ações que colocam o Paraná na vanguarda do diagnóstico laboratorial no SUS.
“Esse é mais um passo na nossa trajetória de excelência. Estamos modernizando constantemente o parque tecnológico do Lacen, com foco na resposta rápida, na precisão dos resultados e no fortalecimento da vigilância em saúde. Essa tecnologia complementa e potencializa os esforços que já realizamos no monitoramento genômico, nas análises de arboviroses e na vigilância da resistência antimicrobiana", complementa.
Por - AEN
O governador em exercício Darci Piana sancionou nesta terça-feira (24) a
no salário dos professores do magistério estadual, podendo chegar a um aumento de até 11,31% em algumas classes.A medida beneficia 68 mil professores ativos e 40 mil inativos, que também terão os vencimentos reajustados. O pagamento do reajuste será retroativo ao mês de abril.
Com a mudança, que representa um acréscimo de até R$ 500, o menor valor para o primeiro nível na jornada de 40 horas será de R$ 6,6 mil para funcionários da ativa, incluindo benefícios. O piso nacional para o mesmo período, na base da carreira, é de R$ 4,8 mil. Além da nova tabela do salário-base, os profissionais ainda recebem auxílio-transporte (R$ 891,32) e gratificação de tecnologia e ensino (R$ 846,32).
O reajuste estava previsto no projeto de lei encaminhado pelo Executivo à Assembleia Legislativa do Paraná no final de maio. O objetivo é valorizar a carreira na rede estadual de ensino e reconhecer o empenho dos profissionais na formação dos estudantes paranaenses. Além do reajuste, o Governo do Estado nomeou mais de 3,4 mil profissionais do último concurso público, e prevê nomear mais 1,1 mil professores.
Terão reajustes nominais professores que têm jornadas de 20 horas e para os profissionais que trabalham em jornadas de 40 horas, que são as referências – professores com cargos de 20 horas semanais podem trabalhar com aulas extras, recebendo o valor proporcional da carga horária trabalhada. Os profissionais do topo da carreira podem ter uma remuneração de mais de R$ 13,9 mil com a soma de salário, auxílio e gratificação.
Os valores serão aplicados para todos os níveis e todas as classes do Quadro Próprio do Magistério (QPM) e para o Quadro Único de Pessoal (QUP), que é mais antigo e será extinto porque os novos profissionais são incorporados ao QPM. O impacto da mudança será de cerca de R$ 456 milhões por ano na folha de pagamento do funcionalismo.
VALORIZAÇÃO – O Paraná é o Estado que mais investe em educação no Brasil. Em 2024, por exemplo, foram destinados mais de R$ 17,5 bilhões ao ensino de crianças, jovens e adultos, o que correspondeu a 32,28% da receita líquida de impostos, o maior percentual do País.
Este investimento faz parte de uma política de valorização da educação como motor do desenvolvimento do Estado. Como resultado disso, o Paraná é o atual líder nacional no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com as melhores médias tanto no ensino médio, como no ensino fundamental, na soma dos ensinos público e privado.
Neste ano, o Estado também possibilitou que 2 mil professores da rede ampliem suas jornadas de 20 para 40 horas. A medida era uma demanda histórica da classe e impacta diretamente na previsibilidade profissional e financeira dos profissionais, além de oferecer um ensino ainda mais qualificado aos alunos.
Por - AEN
Os produtores rurais que possuem animais de produção e ainda não atualizaram seu rebanho têm mais uma semana, até 30 de junho, para aderir à Campanha de Atualização de Rebanho, realizada pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). Até o momento a média de atualização das propriedades rurais em todas regiões do Estado é de 70,3%.
Os objetivos da atualização, que é obrigatória, são manter a saúde dos animais de produção, proporcionar a rastreabilidade dos rebanhos e contribuir com a defesa agropecuária paranaense.
Neste ano, o produtor conta com diversas formas para manter seu rebanho atualizado de maneira gratuita. Os animais podem ser cadastrados ou ter o cadastro atualizado online, no site da Adapar, e pelo aplicativo Paraná Agro, que pode ser baixado gratuitamente em qualquer sistema operacional de smartphone.
Presencialmente, a atualização pode ser feita em um dos 130 escritórios locais, que são extensões da Adapar localizadas em todas as regiões do Paraná, ou nas prefeituras e sindicatos rurais credenciados pela autarquia.
O processo é obrigatório para todos os produtores que possuam animais de produção em sua propriedade, sejam animais para comercialização ou subsistência.
A não atualização impede a emissão da Guia de Trânsito Animal, ou seja, os criadores não podem movimentar os animais, seja entre propriedades ou para os locais apropriados para o abate. Além disso, não manter os cadastros em dia pode acarretar em multas.
O chefe do Departamento de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, reforça o chamado para a adesão à campanha. “Essa atualização é fundamental para a manutenção da saúde animal no nosso Estado e para garantir o acesso dos produtos paranaenses aos mercados mais exigentes. Se você ainda não atualizou, não deixe para última hora, pois o produtor que não atualizar poderá enfrentar restrições de trânsito de animal e até sanções como multas”, destaca.
ATUALIZAÇÃO DIÁRIA – Os números parciais da campanha são publicados diariamente no site de Adapar. As atualizações são feitas pelo Departamento de Saúde Animal da Agência e consideram os números de 23 regionais paranaenses, que compreendem todo o Estado.
São considerados animais de produção qualquer espécie criada pelo ser humano com o objetivo de fornecer alimentos, matérias-primas ou serviços. Essa definição inclui desde os animais mais convencionais, como bois, galinhas e porcos, até abelhas, peixes e anfíbios.
Atualmente as regiões com os menores números de adesão são as Curitiba, Paranaguá, no Litoral, e Cornélio Procópio, no Norte do paranaense, com 50,8%, 53,2% e 61,3% das explorações pecuárias atualizadas, respectivamente.
As regiões com os melhores números até o momento são as de Toledo, no Oeste, Londrina, no Noroeste, e Ivaiporã, na região do Vale do Ivaí. Nesta ordem, as regionais atingiram 94,8%, 83,5% e 78,9% das propriedades rurais com o cadastro atualizado até agora.
STATUS – Desde 2021 o Paraná é considerado território livre de febre aftosa sem vacinação. Essa qualificação expande os horizontes comerciais do Estado, proporcionando que acordos comerciais sejam fechados com países com maiores restrições em relação à sanidade animal, como é o caso do Japão, Coréia do Sul e Chile, referências mundiais no tema.
No início de maio, o Brasil todo alcançou a qualificação, o que facilita ainda mais o comércio e o trânsito animal no país.
A Campanha de Atualização de Rebanhos tem, entre seus principais objetivos, a manutenção do status sanitário do Paraná, especialmente neste momento em que, pela primeira vez, todo o território nacional foi reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação.
A atualização não se limita aos bovinos e bubalinos, mas deve ser realizada também para equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes, outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bichos da seda, além de outros animais criados em propriedades rurais.
Manter o cadastro em dia reforça o compromisso com a agropecuária nacional e possibilita a negociação dentro e fora do Brasil, com diversos mercados.
Última semana da Campanha de Atualização de Rebanhos
Prazo: 30 de junho
Taxa: gratuito
Atualização no site da Adapar – AQUI
Atualização no App Paraná Agro: sistemas Android e IOS
Lista de Escritórios: AQUI
por - AEN
A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou nesta terça-feira (24) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 2.880 casos da doença e dois óbitos. Os dados do novo ano epidemiológico/2025 totalizam agora 241.800 notificações, 81.467 diagnósticos confirmados e 84 óbitos em decorrência da dengue no Estado.
Os novos óbitos ocorreram em abril, sendo duas mulheres com idades de 73 e 81 anos, ambas com comorbidades. As pacientes residiam em Jaguapitã e Rolândia na 17ª Regional de Saúde de Londrina.
No total, 398 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 377 possuem casos confirmados.
As regionais com maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (19.433); 14ª RS de Paranavaí (12.216); 15ª RS de Maringá (10.220); 19ª RS de Jacarezinho (6.573); e 12ª RS de Umuarama (4.986).
OUTRAS ARBOVIROSES – O boletim da Sesa inclui, ainda, dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 4.776 casos de Chikungunya, num total de 9.750 notificações da doença no Estado. Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registradas 113 notificações sem nenhum caso confirmado.
FEBRE OROPOUCHE – A Sesa publica também neste boletim os casos de Oropouche no Estado, nos municípios de Adrianópolis (110 casos autóctones) e Morretes (2 casos autóctones), além do registro de um caso no município de Arapongas importado do Espírito Santo.
A febre Oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vetor pode transmitir o vírus a outras pessoas.
Confira o Informe Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.
Por - AEN
O Instituto Fundepar iniciou este mês a entrega de mais uma novidade do Programa Mais Merenda: pães de queijo e palitos de queijo, novos itens do cardápio para estudantes da rede pública estadual de ensino.
No total, são 70 toneladas de pães de queijo e 70 toneladas de palitos de queijo adquiridos para compor os lanches, que são ofertados aos estudantes nos momentos de entrada e saída do turno escolar.
A ação reforça o compromisso do Governo do Paraná, por meio do Instituto Fundepar, com a segurança alimentar e a valorização da alimentação escolar. “É um grande empenho técnico e logístico do Instituto Fundepar para viabilizar essa aquisição em larga escala. É uma satisfação enorme saber que os estudantes do Paraná podem contar com uma alimentação escolar de qualidade, que além de saudável também busca ofertar variedade”, explica a diretora-presidente da Fundepar, Eliane Teruel Carmona.
A euforia dos estudantes com a novidade já era esperada pela equipe pedagógica das escolas. “A aceitação foi maravilhosa, os alunos adoraram, agradeceram muito. Falaram que estava delicioso”, afirma Gretchen Abreu Saenz Yamakawa, diretora-geral do Colégio Estadual Cívico-Militar Elias Abrahão, no município de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba.
Na Capital, no Colégio Estadual Cívico-Militar Ermelino de Leão, não foi diferente. “O pão de queijo, pela carinha dos alunos, a gente percebe que é um salgado natural saudável. É diferente da comida que eles têm sempre, então eles ficaram muito felizes de terem mais essa opção”, diz a diretora-geral Patricia Marina Andrade.
Há alguns dias o Estado também iniciou a entrega de pinhão. Excelente fonte de energia, fibras e minerais, ele também integra o cardápio da alimentação escolar. Cerca de 200 kg do alimento, provenientes da agricultura familiar, já foram entregues neste ano em escolas de algumas regiões do Estado, respeitando as produções regionais.
MAIS MERENDA – O Mais Merenda é um programa do Governo do Estado que amplia a oferta de refeições nas escolas estaduais. Garante três refeições por aluno por turno: um lanche na entrada, uma merenda principal no recreio e outro lanche na saída, contribuindo diretamente para o rendimento escolar, bem-estar e saúde dos estudantes. O programa atende todos os alunos da rede pública estadual de ensino – atualmente são 800 mil servimentos por dia.
O investimento anual 2025 no Mais Merenda é de R$ 73 milhões, com a entrega de quatro a cinco remessas durante o ano. Os itens incluem pães, barras de frutas, frutas frescas, biscoitos, chás, leite em pó integral, milho para pipoca, compostos lácteos, água de coco, entre outros.
Por - AEN