"Temporada de montanhas" exige planejamento e cuidados, orienta Corpo de Bombeiros

As trilhas no Paraná são bastante procuradas por quem deseja unir atividade esportiva, lazer e natureza.

O número de participantes desse tipo de prática vem aumentando a cada ano e, com a chegada do inverno e suas temperaturas mais amenas, esse grupo se torna ainda mais numeroso. Encarar passeios em terrenos de montanhas e morros pode ser uma ótima oportunidade de superar os próprios limites, admirar as belezas naturais e aproveitar um momento de lazer enquanto mantém o corpo em movimento.

Mas esse tipo de passeio exige muitos cuidados com a segurança, já que envolve ambientes diversos e muito suscetíveis às condições climáticas. O caso da brasileira Juliana Marins, que caiu enquanto fazia uma trilha para tentar chegar ao cume do vulcão Rinjani, na Indonésia, no último fim de semana, é uma dura lembrança de que essas aventuras têm também seus perigos.

“A gente chama esse período até agosto, setembro, de temporada de montanha, porque a temperatura fica mais seca e mais agradável para esse tipo de local. Nossas montanhas recebem muitos visitantes, de todos os tipos: desde pessoas muito experientes àquelas pessoas que não têm preparo nenhum”, afirma o major Ícaro Gabriel Greinert, comandante do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST), do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR).

“Pode acontecer alguma intercorrência com qualquer um, alguma lesão, mas via de regra o nosso tipo de atendimento é de pessoas pouco preparadas, que nunca foram para a montanha, não sabem como preparar um kit de montanha ou que não conhecem o local”, completa.

PLANEJAMENTO – A preparação para esse tipo de atividade envolve três etapas. A primeira é a escolha da rota, que consiste na pesquisa sobre o tipo de terreno e as dificuldades que ele impõe. Essas informações podem ser buscadas em sites especializados ou com amigos que tenham conhecimento prévio do trecho. Ir acompanhado é outro conselho das autoridades.

“O planejamento é fundamental. Na primeira vez, é muito importante a pessoa ir com alguém que já conheça o trajeto: um guia, alguém experiente. Além disso, existem vários aplicativos de trekking onde você acha a trilha já formada e marca a sua própria trilha. Esse é o planejamento inicial para pensar em ir para uma trilha”, afirma o major Gabriel.

As condições meteorológicas e o tempo de conclusão do percurso são outros quesitos que devem ser considerados. Dependendo do local do passeio, como em regiões mais isoladas, com terreno mais íngreme ou com muita travessia de pequenos rios, a orientação é evitar o deslocamento em dias com previsão de chuva forte. Nesses casos, há riscos de deslizamento, e de aumento repentino de córregos, deixando o grupo ilhado, além da possibilidade de ocorrência de descargas elétricas.

Ter noção da distância a ser percorrida e da dificuldade do terreno é importante para calcular o tempo necessário para a atividade. O mais indicado é ter tempo de sobra para finalizá-la ainda sob luz natural, pois a falta de iluminação se torna um entrave para encontrar os caminhos e aumenta o risco de quedas e acidentes com animais peçonhentos.

Com o percurso estabelecido, vem a preparação para o dia da caminhada, que envolve a montagem de uma mochila com equipamentos e a escolha de trajes adequados para a missão. A capacidade física para o desafio é outro fator essencial para garantir uma atividade sem intercorrências, segundo o comandante do GOST.

“O primeiro alerta que a gente faz é ter uma condição física razoável. Grande parte do atendimento do GOST é de pessoas que ou não conseguem atingir o cume das montanhas, ou atingem e chegam à exaustão física. Ela não está machucada, não tem lesão, mas chegou à exaustão. É muito difícil sair dessa condição”, explica.

Na mochila, vários itens são considerados indispensáveis para eventualidades. Quantidade razoável de comida, como barras de cereais, e água não podem faltar. Bateria extra para o celular, por meio de carregadores portáteis (power banks); lanternas, com pilhas extras também; apito de emergência; repelente; protetor solar; e kit de primeiros socorros são outros equipamentos básicos.

Fazer o download do mapa da região, para uso offline em aplicativos para o celular, é bastante aconselhável. Caso a ideia seja acampar, desde que seja permitido, adicionam-se a isso as barracas e sacos de dormir.

Não se pode errar também nas vestimentas, usando roupas e calçados adequados, que garantam conforto e mobilidade. O uso de chapéu ou boné é bastante recomendado, especialmente em áreas de mata menos densa, como proteção dos raios solares. Mesmo em dias mais quentes, uma peça de roupa para frio tem que estar na bagagem.

“Levar um agasalho é fundamental. Temos que ter em mente que a temperatura lá em cima da montanha sempre será mais fria”, lembra o major Gabriel. “Orientamos a pessoa a ter o mínimo de comida para sobreviver de 2 a 3 dias, porque o tempo pode fechar, ela pode ter uma lesão, alguma coisa pode acontecer e essa pessoa pode necessitar aguardar por um resgate”.

PREPARO PARA IMPREVISTOS – A última etapa é a execução. O ideal é avisar de antemão para pelo menos três pessoas qual é a rota definida e a programação completa da atividade, para que as equipes de busca saibam onde procurar, caso algo saia errado.

Dito isso, um dos grandes problemas observados pelo GOST em ocorrências nesse tipo de ambiente é a mudança de percurso de última hora. “Mantenha o planejamento, jamais saia da trilha demarcada, seja para buscar um atalho ou um lugar para foto. Se o planejamento é ir até o cume X, siga essa rota e retorne. Não saindo da trilha, a tendência é dar tudo certo”, destaca o oficial do CBMPR.

Há ainda os cuidados básicos de toda caminhada: olhar por onde anda. Especialmente em terreno escorregadio ou elevado, é fundamental cuidar sempre onde pisa e não se aproximar da beirada de barrancos ou precipícios. As quedas podem ocasionar lesões graves, inviabilizando a locomoção, ou até mesmo levar o grupo a se perder do trajeto original. A atenção deve ser redobrada ao fazer selfies ou fotos, procurando sempre um local adequado, firme, e sem se colocar em risco.

Como nem sempre as coisas saem como planejado, é preciso também saber o que fazer em caso de acidentes ou imprevistos. Se for necessário, mantenha a calma e peça socorro pelo telefone de emergências do Corpo de Bombeiros (193). Ao se perder, a orientação é não andar sem direção, tentando encontrar um caminho de volta. Além de correr riscos, inclusive de não achar a trilha, seguir em movimento pode dificultar as equipes de busca de localizarem sua posição. Se possível, fique em lugar com acesso à água e poupe bateria do celular. Use o apito de emergência para informar sua localização.

Outro conselho essencial é paciência. Dependendo do terreno, as equipes de busca podem demandar tempo para chegar ao local do resgate. “As pessoas têm que levar em conta que o resgate pode demorar, mesmo aqui na Serra do Mar. Dependendo das trilhas, a gente pode levar 4 a 6 horas para acessar essa vítima, até porque a gente vai com equipamentos. Com condições climáticas favoráveis, podemos usar as aeronaves do BPMOA (Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas) para dar agilidade, mas se o tempo fechar, o deslocamento é por terra. Aí demora mais”, diz o major.

“E esse tempo para aquela pessoa muitas vezes que está ali molhada, machucada, sofrendo, ele é multiplicado. Temos total capacidade de resposta, mas muitas vezes não é tão rápido como a pessoa imagina”, acrescenta.

Além de aeronaves, as equipes de resgate também podem utilizar drones para ajudar na localização. O GOST tem ainda vestimenta própria para esse tipo de missão, contando com equipamentos de salvamento vertical e constantes treinamentos em escalada. “Somos uma das poucas unidades do Brasil com capacidade de resposta em rocha”, destaca.

  • MONTANHAS BOMBEIROS
O Instituto Água e Terra (IAT) conta com uma parceria com o Corpo de Socorro em Montanha (Cosmo), uma associação civil sem fins lucrativos composta por 50 montanhistas, no Marumbi. Foto: Geraldo Bubniak/AEN


PREVENÇÃO – No Paraná, o Parque Estadual Pico do Marumbi é um dos locais preferidos para as trilhas – e um dos mais desafiadores também. O Pico Olimpo, o maior, tem 1.539 metros de altitude. Para minimizar os riscos de incidentes, o Instituto Água e Terra (IAT) conta com uma parceria com o Corpo de Socorro em Montanha (Cosmo), uma associação civil sem fins lucrativos composta por 50 montanhistas experientes, todos voluntários, que auxiliam na prevenção e gestão da segurança no local, junto com a gerência do Parque.

Segundo Lineu César de Araújo Filho, vice-coordenador do Cosmo, além de efetuar resgates, auxiliar o Corpo de Bombeiros quando necessária a intervenção deste, o grupo atua na prevenção e no manejo das trilhas. Um trabalho importante para garantir que os visitantes tenham maior segurança durante todos os trajetos, que podem demorar até 8 horas para serem vencidos.

“Nosso pessoal está o tempo inteiro na montanha, observando as condições das trilhas, com toda a expertise de montanhistas experientes. Com o tempo, você aprende a reconhecer pontos de risco na trilha. E nós usamos isso. Por exemplo, se um lugar pode confundir alguém ou se é muito liso, se precisa de alguma sinalização, se precisa melhorar aquele trecho. O trabalho de manejo da trilha é a nossa primeira atividade”, conta Lineu.

De acordo com ele, as conversas com os visitantes também ajudam a prevenir situações de risco, orientando sobre eventuais mudanças nas condições climáticas, avaliando a possibilidade deles finalizarem o trajeto planejado com base no ritmo de deslocamento, e dando dicas de segurança. Um dos integrantes da equipe sobe ao topo por volta de 14 horas, solicitando que o pessoal comece a descer. Ele fica ali até ser o último, prestando apoio aos aventureiros no percurso de retorno à base da montanha quando necessário.

Uma das medidas de segurança do Parque do Marumbi é a janela permitida para entrada no local. Os visitantes só podem acessar o complexo até as 9 horas, que é considerado um tempo razoável para a conclusão do trajeto.

Todos precisam preencher um formulário com dados pessoais, telefone de contato e horário de início do passeio. A ficha é “fechada” quando a pessoa finaliza a aventura. Desse modo, é possível controlar quantas pessoas começaram as trilhas e ainda não retornaram para a base. Em caso de dúvidas ou de problemas, os funcionários do Parque ou os integrantes do Cosmo podem ser acionados a qualquer momento.

 

 

 

 

 

Por - AEN

Cresol Integração reforça apoio ao esporte na entrega dos uniformes 2025 da Asavolei

A parceria com a cooperativa fortalece o esporte, a educação financeira e o desenvolvimento social em Santa Helena e região

A Cresol Integração participou, mais uma vez, da entrega dos uniformes para os alunos das escolinhas da Associação Santaelenense de Voleibol (Asavolei), em Santa Helena (PR). O momento marcou um novo capítulo da parceria, que já dura cinco anos, e reforça o compromisso da cooperativa com o desenvolvimento social, o incentivo ao esporte e a educação financeira na região.

Desta vez, a entrega foi especialmente para as crianças e adolescentes que participam das escolinhas de vôlei na cidade. Enquanto os atletas das categorias maiores já haviam recebido os uniformes anteriormente, os alunos das escolinhas aguardavam ansiosos por esse momento, que foi marcado por muita alegria e emoção. Para eles, o uniforme representa muito mais do que a roupa de treino: é símbolo de pertencimento, motivação e orgulho de fazer parte da associação.

Fundada em 2017, a Asavolei é uma entidade sem fins lucrativos que leva o voleibol a diversos municípios da região, como Santa Helena, Missal, Diamante do Oeste, São José das Palmeiras, Entre Rios do Oeste, Pato Bragado, São Miguel do Iguaçu e Itaipulândia. Atualmente, atende entre 300 e 350 atletas, promovendo a prática esportiva desde as categorias de base até os adultos, sempre estimulando valores como disciplina, trabalho em equipe e cidadania.

A Cresol é parceira da Asavolei desde 2020, contribuindo não só com o esporte, mas também levando educação financeira para os atletas, famílias e toda a comunidade. São ações que ajudam a formar cidadãos mais conscientes, preparados para os desafios da vida e comprometidos com o desenvolvimento coletivo.

“Para nós, apoiar o esporte vai muito além da competição. É investir na formação de pessoas, no fortalecimento da comunidade e no desenvolvimento social. A parceria com a Asavolei reflete os princípios do cooperativismo, que valorizam a união, a educação e o crescimento conjunto”, destaca Julcemar Mierwisnki, presidente da Cresol Integração.

A entrega dos novos uniformes para as escolinhas reforça o cuidado da Cresol com os jovens e com o futuro das comunidades onde atua, demonstrando que, juntos, é possível construir um caminho de mais oportunidades, educação e transformação social.

 

 

 

 

 

Por - Assessoria

 

Cresol impulsiona sucessão familiar no campo com financiamento de drone em Tuneiras do Oeste (PR

Investimento em tecnologia vai reduzir custos, otimizar o trabalho e fortalecer a sucessão na propriedade da família Potratz.

A sucessão familiar no campo tem ganhado força com o apoio da Cresol, que vem viabilizando o acesso dos jovens produtores rurais à tecnologia e ao crédito. Em Tuneiras do Oeste (PR), o agricultor Vinicius Fernando Moreira Potratz, de 23 anos, realizou o seu primeiro financiamento por meio do Pronaf, no valor de R$ 94.600,00, para adquirir um drone de pulverização.

Filho único de Ivo Potratz e Gizeli Rodrigues Moreira Potratz, Vinicius dá continuidade ao trabalho iniciado pelos pais na agricultura familiar. A família vive há 12 anos na atual propriedade, onde cultiva mandioca e, mais recentemente, soja (atividade que começou há dois anos). Sem a posse de um trator, o drone surge como uma solução prática e inovadora para a propriedade, permitindo a pulverização e adubação de forma mais eficiente.

“Sobre o drone, é uma coisa nova, mas acredito que vai dar certo. A gente sempre trabalhou duro e essa tecnologia vai facilitar muito o dia a dia. Como não temos trator, optamos pelo drone para fazer o serviço no campo”, comenta o pai, Ivo.

Vinicius destaca que o investimento é também uma estratégia para reduzir custos e aumentar a autonomia da família. “Nós pagávamos para terceiros realizarem serviços como plantio e pulverização. O drone vai ajudar a cortar custos com mão de obra e agilizar o trabalho. São mais de 20 alqueires de plantio, então vai fazer muita diferença”, explica.

Feliz com a conquista, o jovem reforça que dar continuidade ao trabalho dos pais é uma missão que traz orgulho. “Sempre tem problemas pra enfrentar, mas é muito recompensador pegar um trabalho em andamento e poder dar continuidade, ver as coisas dando certo. É muito bom. E o atendimento da Cresol foi excelente, sempre prontos pra nos ajudar”, afirma.

Com iniciativas como essa, a Cresol reafirma seu compromisso em fortalecer o desenvolvimento das famílias do campo, apoiando a modernização das propriedades e contribuindo para a permanência dos jovens na atividade rural. “Histórias como a do Vinicius e de sua família representam exatamente o que acreditamos na Cresol. É a força da agricultura familiar aliada ao cooperativismo, impulsionando o desenvolvimento, a sucessão no campo e a permanência dos jovens na atividade rural. Para nós, é motivo de muito orgulho poder fazer parte dessa transformação, oferecendo soluções que ajudam nossos cooperados a crescer e prosperar”, destaca Julcemar Mierzwinski, presidente da Cresol Integração.

Sobre a Cresol - Com 30 anos de história, mais de 1 milhão de cooperados e 952 agências de relacionamento em 19 estados, a Cresol é uma das principais instituições financeiras cooperativas do País. Com foco no atendimento personalizado, a Cresol fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais.

 

 

 

 

Por - Assessoria

 Com -7,8°C, quarta-feira teve menor temperatura do ano no Paraná e geada na Capital

No segundo dia desta nova onda de frio, mais 23 estações meteorológicas do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) e três do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registraram a menor temperatura de 2025 até o momento no Estado. Entre elas está Curitiba, que teve a primeira temperatura negativa desde julho de 2021.

Foram 20 estações registrando temperaturas negativas, com destaque para General Carneiro, do Inmet, que teve a menor temperatura de 2025 em todo o Estado até o momento: -7,8°C. Valor muito próximo da temperatura mais baixa já registrada pelas estações meteorológicas instaladas no Paraná em toda a história: -7.9°C, em 20 de julho de 2021, também em General Carneiro.

Como o vento estava constante em 37 das 48 estações do Simepar, a sensação térmica foi negativa. O índice de frio foi mais intenso em Francisco Beltrão (-7.3°C), distrito de Entre Rios, em Guarapuava (-6.9°C), Jaguariaíva (-6.3°C) e Pinhão (-6.1°C).

Até a população do Litoral também sentiu o frio. Guaraqueçaba registrou apenas 2°C de temperatura mínima. Na Capital o -0,3°C foi coberto de geada e sensação térmica de -1,9°C. Curitiba não tinha temperaturas negativas desde julho de 2021, quando registrou -0,8°C. O céu sem nuvens e o vento fraco favoreceram geadas também em outras cidades do Centro-Sul, Sudoeste, Campos Gerais e Região Metropolitana de Curitiba.

SENSAÇÃO TÉRMICA – De acordo com o meteorologista do Simepar Lizandro Jacobsen, sensação térmica é um termo usado em meteorologia para representar a temperatura que realmente o nosso corpo sente. “Em épocas de calor, é feito o cálculo baseado na umidade relativa e na temperatura do ar. Quanto mais alta a temperatura e quanto maior a umidade relativa, maior é o índice de calor, ou sensação térmica”, afirma.

Já no inverno, em episódios de intensos resfriamentos, é quando a temperatura está mais baixa e com bastante vento. O fator vento influencia diretamente nessa condição, tanto que quanto maior for a velocidade do vento, menor é a sensação térmica. Ou seja, são inversamente proporcionais. Quanto a temperatura mais baixa e maior vento, teremos maior sensação de frio.

MUDANÇAS NO TEMPO – Mesmo com o sol predominando, a tarde será de temperaturas amenas no Estado, e o tempo muda novamente na próxima madrugada. “Nesta quinta-feira temos a volta das chuvas ao Estado, começando pelas regiões Oeste e Sudoeste, avançando para as demais regiões ao longo do dia. No Leste, na Região Metropolitana de Curitiba, essas chuvas chegam entre o final da tarde e a noite de quinta-feira”, detalha Paulo Barbieri, meteorologista do Simepar.

Com a chuva, na quinta-feira e na sexta-feira o frio diminui um pouco e o tempo segue instável, com baixa amplitude térmica, principalmente na metade Sul paranaense. Pode ocorrer chuva a qualquer hora do dia, e haverá muita nebulosidade.

Estão previstas tempestades localizadas (principalmente na quinta-feira) e os maiores acumulados de chuva devem ocorrer no Oeste e Sudoeste do Estado. Na faixa Central do Paraná também podem ocorrer acumulados de chuva por volta de 50 mm e nas áreas de divisa com Santa Catarina, acumulados podem chegar aos 80 mm.

No final de semana, uma nova frente fria avança pelo Estado. “São previstas pancadas de chuvas acompanhadas de descargas elétricas e não se descarta a ocorrência de temporais localizados”, afirma Barbieri. A próxima semana começará com temperaturas baixas nas regiões da metade Sul do Estado, mas o frio não será tão intenso como foi nesta semana.

PREVISÃO – A população pode encontrar dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte. Também está disponível no site o serviço Alerta Geada, em parceria com o IDR-PR, que informa a previsão de geadas para 24h, 48h e 72h em todo o Estado.

Como o sistema atmosférico tem alterações constantes, a previsão indicada no site pode sofrer alterações. Por este motivo, é recomendável acompanhar a palavra do meteorologista, que está na página inicial do site do Simepar, e os boletins emitidos diariamente pela equipe de meteorologistas e divulgados nas redes sociais e no canal de WhatsApp do Simepar. Os meteorologistas contextualizam os dados e explicam as alterações atmosféricas em todas as regiões do Paraná.

Confira as 23 estações do Simepar que atingiram a menor temperatura do ano nesta quarta-feira:

ANTONINA: 4.7°C às 7h;

APPA ANTONINA: 4.3°C às 6h;

CAMBARÁ: -0.1°C às 7h;

CÂNDIDO DE ABREU: 1.8°C à 0h;

CERRO AZUL: 0.4°C às 7h;

CORNÉLIO PROCÓPIO: 2.4°C às 7h;

CURITIBA: -0.3°C às 6h;

FAZENDA RIO GRANDE: -2.9°C às 5h;

IRATI: -2.5°C às 5h;

FRANCISCO BELTRÃO: -3.0°C às 6h;

GUARAPUAVA: -2.9°C às 4h;

JAGUARIAÍVA: -2.7°C às 7h;

LAPA: -2.2°C às 5h;

LONDRINA: 0.9°C às 7h;

PARANAGUÁ: 7.6°C às 5h;

PINHAIS: -1.5°C às 4h;

PONTA GROSSA: -2.3°C às 7h;

GUARAQUEÇABA: 2°C às 7h;

SANTA HELENA: 1.1°C às 3h;

TELÊMACO BORBA: -1.2°C às 7h;

UBIRATÃ: 0.3°C às 5h;

UMUARAMA: 1.2°C às 3h;

UNIÃO DA VITÓRIA: -1.1°C às 7h.

Três estações do Inmet também atingiram a menor temperatura de 2025 até o momento nesta quarta:

CAMPINA DA LAGOA: 0.2°C

GENERAL CARNEIRO: -7.8°C

MORRETES: 3.4°C

 

 

 

 

Por - AEN

 Procon-PR oferece plataforma de educação financeira em conjunto com a Febraban

O Procon-PR, vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania, em uma ação conjunta com os Procons municipais do Estado e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), está disponibilizando aos consumidores acesso à plataforma de educação financeira meubolsoemdia.com.br. A intenção é oferecer conteúdo para que as pessoas tenham condições de tomar decisões conscientes de consumo.

A plataforma criada pela Febraban traz conteúdos sobre educação e organização financeira, dicas para o consumidor não cair em golpes, simulador de sonhos, planilhas para controle das contas, vida sustentável, entre outros. O acesso e a navegação são gratuitos.

Em recente pesquisa feita pelo Procon-PR com 1.130 consumidores foi constatado que, embora mais de 73% dos respondentes tenham ensino superior ou pós-graduação, 42% não se consideraram financeiramente educados. Outro dado mostrado na pesquisa é que 60% dos entrevistados afirmaram não fazer o controle do seu orçamento por falta de disciplina.

“A educação para o consumo é uma das ferramentas mais importantes da defesa do consumidor e faz parte das atribuições do Procon auxiliar o cidadão, evitando que caia em armadilhas, inclusive o superendividamento”, diz o secretário de Estado da Justiça e Cidadania, Valdemar Bernardo Jorge.

Claudia Silvano, coordenadora do Procon-PR, alerta que a prevenção é sempre a medida mais eficaz, já que são inúmeras as reclamações de consumidores que estão endividados e não sabem por onde começar a organizar suas finanças. “Uma pessoa educada financeiramente tem controle, consegue minimamente entender a importância de cadastrar seus gastos, verificar seus ganhos, o que é preciso cortar, eventualmente economizar, para não entrar em situação de endividamento”.

Em outra frente para auxiliar os consumidores, o Procon-PR está prompovendo audiências de conciliação com o objetivo de solucionar problemas entre clientes e fornecedores. As audiências começaram em 16 de junho e vão até 1º de julho. Estão sendo feitos 200 atendimentos diariamente, o dobro do realizado normalmente.

Segundo o secretário Valdemar Jorge, o evento traz a possibilidade de uma solução rápida. “O Procon está fazendo um trabalho fundamental para atender em mutirão os consumidores que foram lesados e estão se reunindo com as empresas para resolver os problemas. É o momento de conciliar”, diz.

Sobre a plataforma meubolsoemdia.com.br, 30 Procons municipais participam da divulgação aos consumidores, como por exemplo os de Guarapuava, Piên, Umuarama, Mandaguaçu, Pato Branco, Palmas, São Jerônimo da Serra, Castro, Sarandi, Arapongas, Mandaguaçu, Laranjeiras, Faxinal, Fazenda Rio Grande, Mandaguari, Medianeira, Cambé, Telêmaco Borba, Japira, Paranavaí, Goioerê, Dois Vizinhos, Matelândia, Astorga, Pinhão e Almirante Tamandaré, entre outros.

 

 

 

 

Por - AEN

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