Distritos, cidades e regiões que antes só eram acessíveis por estradas de terra estão se transformando, com mais de 1,6 mil quilômetros de obras de pavimentação em rodovias ou vias rurais distribuídas por todo o Paraná.
Desde 2019, foi mais de R$ 1,5 bilhão investidos nestas estradas, capilarizando o desenvolvimento econômico e melhorando a mobilidade de centenas de milhares de paranaenses.
As obras contemplam desde estradas vicinais, que garantem o escoamento da produção agrícola de comunidades rurais, até rodovias estaduais, que aguardaram décadas para receber pavimentação e conectar cidades por novas vias de asfalto.
As pavimentações também facilitam o acesso a serviços públicos, tornando mais ágil o trânsito de ambulâncias e viaturas policiais, e até impactando na frequência escolar de crianças e adolescentes, que não perdem mais aulas em dias de chuva por não conseguirem transporte escolar.
“A pavimentação de estradas vai além da trafegabilidade. Estradas bem estruturadas ajudam a preservar recursos naturais, como o solo e a água, fator que afeta diretamente a agricultura da região. Elas também melhoram o acesso entre regiões rurais e urbanas, facilitando o turismo e impulsionando o desenvolvimento econômico das comunidades rurais”, afirmou o secretário de Agricultura e Abastecimento, Márcio Nunes.
O programa Estradas Rurais Integradas aos Princípios e Sistemas Conservacionistas, conhecido popularmente como Estradas da Integração, é responsável pela maior parte destes avanços. Por meio dele, 1.350 quilômetros já foram pavimentados em convênios com centenas de prefeituras. Ao todo o investimento realizado por meio do programa foi de R$ 521 milhões, que impactaram 100 mil famílias de distritos rurais paranaenses.
IMPACTO – As obras dão dignidade às comunidades beneficiadas, reduzindo a poeira, controlando a erosão das vias e melhorando a trafegabilidade nas estradas, que são pavimentadas com pedras irregulares, blocos sextavados ou asfalto, dependendo da necessidade local.
Além dos benefícios sociais, com famílias rurais mais integradas aos municípios, as pavimentações também têm um impacto direto na economia das pequenas cidades do Estado.
É o caso da estrada que liga a área urbana de Pinhalão, no Norte Pioneiro, ao distrito da Lavrinha, onde ficam concentradas várias propriedades rurais com lavouras de café. Com investimento de R$ 775 mil, estão sendo pavimentados 2,2 quilômetros de via com pedras irregulares, divididos em três trechos.
Uma parte da obra já foi entregue, ajudando no transporte da produção agrícola de mais de 100 famílias. “Eu passo por este trajeto umas quatro ou cinco vezes por dia. Com a estrada pavimentada, tem menos barro e menos poeira. Além disso, consigo fazer o transporte da produção de maneira mais ágil e sem desgastar tanto o carro”, afirmou o produtor Diogo Cunha Oliveira.
A melhoria na estrutura, inclusive, tem ajudado a atrair novas empresas para a cidade. Leandro Benetti trabalha em uma empresa mineira que comercializa produtos agrícolas que instalou recentemente uma filial no distrito da Lavrinha. “Com uma estrada melhor, o produto daqui da região fica mais em conta. Já é um café de qualidade, que agora tem mais competitividade”, afirmou.
Outro exemplo é a Estrada Rural Água das Abóboras, em Ibiporã, na região Norte do Estado. São 4,2 quilômetros de pavimentação, com um investimento de R$ 3,1 milhões. Além de beneficiar cerca de 110 famílias, a estrada também atende uma unidade da Cocamar Cooperativa Agroindustrial, com um acesso mais ágil entre os produtores da região e a instalação para recebimentos de grãos.
“A gente tem que trabalhar todos os dias e uma estrada com pavimentação é operacional o ano inteiro, faça chuva ou faça sol. Uma obra destas tem um impacto incalculável para as nossas vidas”, disse o produtor rural Benedito Santos.
EXPANSÃO – O total de estradas vicinais pavimentadas será praticamente dobrado ao longo dos próximos meses, com o planejamento de mais 1 mil quilômetros em vias. O investimento será de cerca de R$ 2 bilhões, fazendo do Estradas da Integração a maior iniciativa de pavimentação de estradas vicinais da história do Estado.
Para esta nova fase do programa, o objetivo será beneficiar principalmente regiões com alto volume de produção de leite, suínos e frangos, aprimorando a logística entre as propriedades rurais que trabalhar com proteína animal às grandes indústrias, queijarias e frigoríficos.
A ideia é baratear os custos da cadeia de produção de carnes, ovos e leites, o que impacta em uma maior geração de empregos e renda e distribui o desenvolvimento econômico e social pelas diferentes regiões do Estado.
RODOVIAS – Além das estradas rurais, o Estado também tem asfaltado rodovias através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Nos últimos seis anos, oito estradas estaduais que eram de terra ganharam pavimentação asfáltica. Ao todo, foram 192 quilômetros.
“São obras aguardadas por décadas pelos moradores destas cidades. Estes investimentos tiram regiões do isolamento, as integram às cadeias produtivas e se tornam indutoras do desenvolvimento, com mais estrutura, agilidade e segurança”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.
Entre as rodovias mais importantes que receberam pavimentação está a Estrada Boiadeira, que conecta os municípios de Icaraíma e Umuarama, na região Noroeste. Esta via é essencial para o escoamento da produção agropecuária local.
A PR-239, entre Pitanga e Mato Rico, na região Central do estado, é outra obra estratégica. Com a pavimentação, comunidades historicamente isoladas ganharam nova conexão com polos regionais. Na região dos Campos Gerais, a pavimentação da PR-364 ligou São Mateus do Sul a Irati. Esta rodovia fortalece o corredor logístico que serve indústrias e produtores rurais.
Além das obras já concluídas, ainda existem 50 quilômetros de pavimentação em andamento. Entre as obras em execução está a pavimentação da PR-990, no município de Rebouças. Esta via facilitará o acesso de agricultores familiares ao mercado consumidor.
Em Doutor Ulysses, no Vale do Ribeira, uma obra histórica começou neste ano. A cidade era uma das únicas do Estado a não ter nenhuma ligação asfáltica com outros municípios. Com o investimento, o município ganha uma nova perspectiva de desenvolvimento e mobilidade. O investimento do Estado na obra é de R$ 56,9 milhões para pavimentar um trecho de cerca de 12 quilômetros, atendendo mais de 5 mil pessoas que moram no município.
O DER-PR ainda tem duas licitações em andamento para pavimentação de rodovias estaduais, com investimentos previstos de mais de R$ 226 milhões. São 21 quilômetros de asfaltamento da PR-574 e PR575 entre Cafelândia, Nova Aurora e Tupãssi e 19 quilômetros da PR-239 entre Mato Rico e Roncador.
Por - AEN
Um novo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) mostra que até esta terça-feira (22) foram aplicadas 322.008 doses de vacina contra a gripe.
Este ano, o Paraná iniciou a Campanha Nacional de Imunização contra a Influenza de forma antecipada, em 1º de abril. No restante do Brasil, a campanha começou no dia 7.
O público-alvo da vacinação no Paraná abrange 4.931.410 pessoas. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é atingir ao menos 90% de cada um dos grupos prioritários, que incluem crianças, gestantes e idosos. Até o momento, o Estado já recebeu 2.968.000 doses e distribuiu mais de 2 milhões para os 399 municípios – o restante será enviado nos próximos dias.
Em 2024 o Paraná alcançou uma cobertura vacinal de 58,93% entre os grupos prioritários e de 75,01% entre as populações indígenas que vivem em suas terras, ocupando a quarta posição no ranking de estados com maior número absoluto de doses aplicadas, totalizando 3.447.319 vacinas. À frente ficaram Rio de Janeiro (3.926.506 doses), Minas Gerais (6.422.449 doses) e São Paulo (13.075.736 doses).
“Quero pedir a todos para que continuemos firmes na vacinação. Já foram quase 330 mil doses de vacina contra a gripe administradas. É a hora da gente dar mais velocidade, porque temos que chegar na época do frio com um grande contingente de paranaenses vacinados e, com isso, diminuir o número de pessoas que vão procurar os serviços de saúde, seja na porta da UPA ou do pronto-socorro de um hospital”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
REFORÇO – Ainda este mês, a Sesa definiu em conjunto com os municípios que o Dia D de Multivacinação será em 10 de maio, com foco nas vacinas contra a gripe, Covid-19 e febre amarela, além das demais vacinas de rotina do Calendário Nacional de Imunizações.
A secretaria também iniciou no último dia 14 a vacinação nas escolas, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação. As ações nestes locais devem ocorrer até 31 de maio e têm por objetivo atualizar a carteirinha de vacinação dos estudantes, sem que precisem se deslocar até um posto de vacinação.
GRUPOS PRIORITÁRIOS – Entre os que devem receber a vacina contra a Influenza estão crianças de seis meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), idosos com 60 anos ou mais, gestantes, profissionais de saúde, puérperas, professores dos ensinos básico e superior, povos indígenas, pessoas em situação de rua, integrantes das forças de segurança e de salvamento, e militares das Forças Armadas.
Também estão incluídos indivíduos com doenças crônicas ou condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo e de longo curso, portuários, funcionários do sistema penitenciário e a população privada de liberdade, incluindo jovens sob medidas socioeducativas entre 12 e 21 anos.
DADOS – De acordo com o 3º Informe Epidemiológico de Monitoramento dos Vírus Respiratórios deste ano, divulgado pela Sesa no último dia 10, o Paraná registrou 81 casos e seis mortes por Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) associadas à Influenza. Entre os óbitos, cinco foram por Influenza A (H1N1) e um por Influenza B.
Por - AEN
O Chile reconheceu o Paraná como zona livre de febre aftosa sem vacinação, o que significa a autorização para importar carne suína de produtores paranaenses. O anúncio oficial deve ser feito entre esta terça-feira (22) e amanhã (23), no âmbito da visita da comitiva do presidente chileno Gabriel Boric ao Brasil.
A decisão foi antecipada pelo ministro da Agricultura chileno, Esteban Valenzuela.
“Reconhecemos que o Paraná está livre de febre aftosa e, portanto, poderemos receber carnes deste estado muito importante do sul do Brasil”, anunciou Valenzuela, nas redes sociais.
De acordo com o ministro chileno, a iniciativa é parte dos esforços para reforçar as relações comerciais entre os dois países, fortalecendo o comércio de produtos agropecuários. Ele informou ainda que as autoridades chilenas seguem negociando a compra de carne com representantes de outras unidades federativas brasileiras que atendam às exigências fitossanitárias impostas pelo Serviço Agrícola e Pecuário (SAG) do Chile.
O reconhecimento chileno é uma demanda antiga dos frigoríficos paranaenses, conforme o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, Luis Rua.
“Este é um pleito muito antigo do estado [Paraná] […] e, logo, logo, as empresas paranaenses deverão estar exportando carne suína para o Chile”, comentou Rua, classificando como “muito importante” o anúncio.
Em 2024, o estado foi o terceiro maior exportador de carne suína entre as unidades federativas livre de aftosa.
De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (Abpa), no ano passado, as exportações de carne suína (considerando produtos in natura e processados) totalizaram 1,352 milhão de toneladas. O resultado, 10% superior ao de 2023, estabeleceu um novo recorde para o setor, que obteve cerca de US$ 3,03 bilhões com as vendas externas.
Do volume total de carne suína exportada, o Paraná respondeu com 185,5 mil toneladas, ficando atrás apenas de Santa Catarina (730,7 mil toneladas) e Rio Grande do Sul (289,9 mil toneladas).
Mel chileno
Em contrapartida à decisão do Chile, o Brasil abriu seu mercado para compra de mel chileno.
“Há uma grande notícia para nosso [chileno] setor apícola. O Brasil decidiu autorizar o ingresso [em território brasileiro] de nossas exportações de mel”, acrescentou Esteban Valenzuela.
Febre aftosa
Desde 2021, a Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa), principal autoridade mundial em saúde animal, reconhece o Paraná como um dos estados brasileiros livre de febre aftosa sem vacinação, ao lado de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso. Na ocasião, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) celebrou o fato apontando que o reconhecimento internacional "coloca o Paraná em um outro patamar, permitindo-o acessar mercados que pagam mais pelos produtos com essa chancela de qualidade."
Além disso, em maio de 2024, após o fim da última campanha nacional de imunização, ogoverno brasileiro anunciou que todo o rebanho nacional está livre da doença.
A autodeclaração nacional é uma etapa necessária para que a Omsa reconheça o status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação ao restante do território brasileiro.
Por - Agência Brasil
O prazo de pagamento da quarta parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2025 para donos de veículos com finais de placa 3 e 4 encerra nesta quarta-feira (23).
Os contribuintes que optaram pelo parcelamento em cinco vezes devem fazer o pagamento da quarta cota do imposto ao longo desta semana, sem a incidência de juros. É crucial ficar atento às datas de vencimento, que variam de acordo com o final da placa do veículo. Em caso de atraso, a multa é de 0,33% ao dia mais juros de mora (de acordo com a taxa Selic). Após 30 dias de atraso, o percentual é fixado em 10% do valor do imposto.
OPÇÕES DE PAGAMENTO – Assim como já ocorria em anos anteriores, as guias de recolhimento (GR-PR) não são enviadas pelos Correios. A Secretaria de Estado da Fazenda e a Receita Estadual também não encaminham boletos por e-mail nem aplicativos de mensagens. Os contribuintes do Paraná devem gerá-las para pagamento por meio dos canais oficiais. Como o Portal IPVA, os aplicativos Serviços Rápidos, da Receita Estadual, e Detran Inteligente, disponíveis para Android e iOS, ou Portal de Pagamentos de Tributos.
Uma alternativa de pagamento do IPVA é o pix, por meio do QR Code inserido na guia de recolhimento, a partir de mais de 800 instituições financeiras. O pagamento nessa modalidade é compensado em até 24 horas e pode ser feito nos canais eletrônicos dos bancos ou por meio de aplicativos, não limitados aos parceiros do Estado.
Além disso, é possível pagar o IPVA com cartão de crédito, que permite parcelar os débitos em até 12 vezes. Neste caso, a Fazenda e a Receita chamam a atenção para as taxas cobradas pelas instituições operadoras. A tabela dos juros aplicados por cada uma delas está disponível AQUI.
ALERTA GOLPES – A Secretaria da Fazenda alerta os contribuintes sobre a existência de sites falsos relacionados à cobrança do IPVA. A recomendação é de que as guias de pagamento sejam sempre geradas através dos sites oficiais, cujos endereços terminam com a extensão “pr.gov.br”, ou por meio dos apps da Receita Estadual e do Detran, que fornecem formas seguras de realizar os pagamentos.
Confira o calendário de pagamento da quarta parcela do imposto:
Placas 1 e 2: 22 de abril (vencido)
Placas 3 e 4: 23 de abril
Placas 5 e 6: 24 de abril
Placas 7 e 8: 25 de abril
Placas 9 e 0: 28 de abril
Por - AEN
Maior durabilidade e segurança, menos emissão de CO2 com redução na média das temperaturas urbanas, alto potencial de reciclagem e garantia do bem-estar animal.
Esses são alguns dos benefícios ambientais do programa de pavimentação de rodovias em concreto em execução pelo Governo do Paraná. Ao todo, são 13 diferentes trechos que somam cerca de 340 quilômetros entre projetos concluídos, em execução ou planejados, com investimento superior a R$ 1 bilhão.
Entre as estradas que foram pavimentadas por meio da concretagem, destaque para a PRC-280, que liga o Oeste e o Sudoeste do Estado, e a fase inicial da Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, ambas já concluídas. Outros exemplos em andamento são o Corredor Metropolitano de Curitiba e as ligações entre Guarapuava e Turvo e entre Matinhos e Pontal do Paraná.
Coordenadora do setor de Licenciamento e Empreendimentos Viários do Instituto Água e Terra (IAT), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), Zilda Romanovski explica que a substituição da manta asfáltica por concreto otimiza a relação entre o meio ambiente e a urbanização. Cita, como exemplo, o impacto direto no clima. Segundo ela, a temperatura média de construções em asfalto gira em torno de 46ºC, reduzindo cerca de 10ºC nas intervenções em concreto.
“A claridade do concreto reflete mais luz solar, ao contrário do asfalto, que a retém. Isso faz com que a temperatura de uma pista em concreto, por exemplo, fique na casa dos 36ºC, ou seja, consideravelmente mais baixa do que os pisos em asfalto”, afirma a coordenadora. “Vale lembrar que a redução das temperaturas médias é um dos grandes objetivos do Paraná em tempos de mudanças climáticas. Por isso a utilização do concreto nas rodovias nos coloca vários passos à frente nessa caminhada pelo bem-estar ambiental”, complementa Zilda.
Essa diminuição é essencial para combater o fenômeno chamado “ilhas de calor”, concentrado em centros urbanos. “Com o resfriamento das vias o consumo de energia diminui, os riscos de incêndios florestais caem e a qualidade de vida da população melhora. Além disso, os animais silvestres que caminham pelas rodovias têm mais segurança e menos riscos de sofrer queimaduras”, diz a técnica.
Chefe do escritório regional do IAT em Toledo, Volnei Bisognin ressalta que o projeto está em sintonia direta com as diretrizes ambientais estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU). “O Brasil tem metas ousadas para a redução do CO₂, estabelecidas nos acordos da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP) de 2024. E, mais uma vez, o Paraná sai na frente ao priorizar o concreto em ligações rodoviárias importantes do Estado”, destaca ele.
“Ao contrário da massa asfáltica, o concreto não leva petróleo, que é um dos responsáveis pela emissão de gases do efeito estufa, na sua composição. Assim, ecologicamente e economicamente, o concreto tem muito mais vantagens”, acrescenta Bisognin.
O diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), Fernando Furiatti, afirma que a vantagem ambiental do piso de concreto é confirmado por um estudo elaborado pela autarquia. “Realizamos um estudo em parceria com a Votorantim, utilizando a PRC-280 entre Palmas e o Trevo Horizonta, em General Carneiro, com análise dos dados pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV, levando em consideração desde a extração da matéria-prima até a manutenção da pista, anos após sua conclusão, que comprovou a vantagem do pavimento rígido quanto às emissões de CO₂”, aponta. “A obra de restauração em concreto da PRC-280 utilizando a técnica whitetopping é pioneira no Paraná, combinando inovação e sustentabilidade. Além do conforto e segurança proporcionado pelo pavimento rígido de concreto, ao longo de sua vida útil ele resulta em uma emissão menor de gás carbônico em relação ao pavimento asfáltico”, conclui.
MAIS BENEFÍCIOS – Os benefícios, porém, vão além. A instalação otimizada e a produção do concreto consomem menos recursos não-renováveis que o asfalto. Além disso, ao não levar petróleo na combinação, reduz significativamente a emissão de gás carbônico, impactando na melhoria da qualidade de vida da população.
Já na parte da instalação, o concreto também requer uma escavação mínima, diminuindo os custos de movimentação do solo e a produção de resíduos. Além disso, uma grande vantagem desse tipo de pavimento é que é possível reciclar o concreto.
Um dos métodos da instalação é o chamado whitetopping, que consiste na aplicação de uma grossa camada de concreto por cima de uma manta asfáltica já existente. Essa técnica barateia a obra, além de torná-la ainda mais rápida e prática. O trecho entre General Carneiro e Palmas foi o primeiro do Paraná a ser revitalizado por meio da tecnologia, em março de 2023.
Lista de obras em concreto:
- Três lotes da revitalização da PRC-280 (General Carneiro a Pato Branco)
- Revitalização da ligação entre Goioerê e Quarto Centenário
- Duplicação do Contorno Oeste de Cascavel
- Duplicação da ligação entre Guarapuava e Turvo (três lotes)
- Duplicação da ligação entre Matinhos e Pontal do Paraná
- Pavimentação da ligação entre Mandirituba e São José dos Pinhais
- Revitalização da PR-151, entre Ponta Grossa e Palmeira
- Corredor Metropolitano da Capital - Novo Contorno Sul de Curitiba
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) localizou com auxílio de um óculos de visão noturna um adolescente de 14 anos que estava desaparecido há mais de 30 horas.
O garoto foi encontrado desorientado, sexta-feira (18), com fome e frio, às margens de uma rodovia na região de Terra Rica, no Noroeste do Estado.
A ação bem-sucedida contou com o uso de equipamentos de alta tecnologia, entre eles os óculos que permitiram aos policiais percorrer áreas com visibilidade reduzida e prosseguir com a busca mesmo durante a noite. O jovem, que é morador da cidade de Guairaçá, foi avistado durante uma varredura noturna e resgatado com segurança.
Segundo o delegado da PCPR José Júlio Bolzani Soares, a atuação dedicada da equipe, aliada aos recursos tecnológicos avançados, foi essencial para o rápido desfecho do caso. “Cada minuto era crucial. A utilização dos óculos de visão noturna possibilitaram ampliar significativamente nosso campo de busca mesmo durante a noite”, explica.
O adolescente foi entregue aos familiares, pois não apresentava ferimentos. A família, que já havia feito o boletim de ocorrência, agradeceu aos policiais pelo empenho e pela agilidade na localização do garoto.
A PCPR segue investigando as circunstâncias do desaparecimento garoto.
Por - AEN