Planejamento efetiva desembolso de cerca de R$ 40 milhões para combate a doenças

A Secretaria de Estado do Planejamento (SEPL) recebeu, quinta-feira (12), a equipe do Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), para o desembolso da parcela de US$ 7,5 milhões (cerca de R$ 40 milhões), do Banco Mundial, referente ao projeto Paraná Eficiente, que visa melhorar a gestão pública do Paraná.

Desta vez, o aporte teve como foco a ampliação do Painel da Vigilância em Saúde, ferramenta já em funcionamento que, agora, correlaciona fatores que agravam a ocorrência de dengue e leptospirose, permitindo uma análise que possa embasar políticas públicas mais eficientes.

O diretor presidente do IAT, José Luiz Scroccaro, explica que esta atualização amplia a integração dos dados de vigilância em saúde, associando informações sobre dengue com saneamento ambiental, esgotamento sanitário e tratamento de resíduos sólidos, bem como dados de leptospirose com inundações e desastres ambientais.

Scroccaro explica que este passo permite cruzamentos mais detalhados entre ocorrências de saúde pública e variáveis ambientais e reforça o caráter estratégico da plataforma GeoPR para a tomada de decisões governamentais, atendendo às premissas do Paraná Eficiente.

“Com este georreferenciamento estamos colocando que os focos principais dessas doenças estão em determinados pontos mais claros, em um distrito, município e bairro mais específicos, minimizando o impacto de custos que temos para combater essas doenças”, diz.

O secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, ressalta que o Paraná se tornou uma referência no trabalho com o Banco Mundial, e esta nova liberação do Paraná Eficiente, que envolve, ainda, a Secretaria de Estado da Saúde e a Defesa Civil, possibilita o cruzamento de informações estratégicas para combater epidemias e doenças vinculadas ao meio ambiente.

“É mais um instrumento importante de gestão, de prevenção, para que, de uma forma organizada, junto com as prefeituras, a gente possa atacar o problema de forma definitiva e melhorar a qualidade da vida das pessoas, com soluções práticas para aquela realidade”, diz.

O secretário explicou que esse cruzamento de dados epidemiológicos da Secretaria da Saúde com os dados da Defesa Civil, vai identificar se aquela anomalia de novas incidências em uma região está vinculada, ou não, a uma questão ambiental.

“Com essa vinculação dos dados, o Estado vai intervir junto ao município para poder resolver esse tipo de problema e garantir mais saúde para a população paranaense”, disse Guto Silva.

Durante a reunião, o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), que atua como agência de verificação independente do projeto, Jorge Callado, entregou o relatório de verificação dessa nova etapa de desembolso.

Segundo o diretor de projetos da SEPL, Marcos Marini, o projeto tem sido realizado no prazo estipulado, cumprindo o objetivo de levar mais eficiência a diversas áreas da gestão pública.

“Essa ação é importante e conseguimos cumprir mais uma etapa dos desembolsos junto ao financiamento que o Governo do Estado do Paraná assinou, em contrato de 2021 junto ao Banco Mundial, e com isso avançamos em ações efetivas para beneficiar a população paranaense”, disse ele.

MONITORAMENTO - O IAT, como executor do Programa i9 Ambiental, é responsável pela melhoria dos sistemas de fortalecimento da capacidade de monitorar e gerir informações geoespaciais para integrar dados da saúde referente a doenças de veiculação hídrica, como a dengue e a leptospirose.

A implantação do Painel de Vigilância em Saúde, em funcionamento desde agosto, integrou dados geoespaciais sobre casos notificados de dengue, zika, chikungunya, leptospirose e surtos de doenças diarreicas agudas e qualidade da água para consumo humano, febre amarela e epizootias de febre amarela.

Este painel foi disponibilizado por meio da GeoPR que é a Infraestrutura de Dados Espaciais do Estado, tornando as informações acessíveis a agentes públicos, acadêmicos e à população, o que permitiu o aporte inicial de recursos no valor de US$ 8,750 milhões ao Programa i9 Ambiental.

SOBRE O PROJETO – O Paraná Eficiente, previsto para durar cinco anos, é dividido em dois componentes: o componente 1 com foco em programa por resultados (PforR), no valor de US$ 120,5 milhões, e o componente 2, que compreende assistência técnica, com áreas transversais para apoiar o programa para resultados, no valor de US$ 9,5 milhões.

Os recursos da operação serão destinados ao financiamento parcial de ações já previstas no PPA (Plano Plurianual) e em conformidade com as alocações estabelecidas na LOA (Lei Orçamentária Anual).

As áreas que se beneficiarão dos resultados são Saúde, na prestação e modernização dos serviços; Instituto Água e Terra e Coordenadoria Estadual da Defesa Civil do Paraná, na modernização ambiental e de riscos de desastres; e secretarias do Planejamento, da Administração e da Previdência da Inovação, Modernização e Transformação Digital no fortalecimento do planejamento do setor público e gestão de investimentos.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 PCPR mira grupo que usava helicóptero para traficar grandes quantidades de droga

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) cumpre nesta sexta-feira (13) 11 mandados de prisão temporária e 22 mandados de busca e apreensão em uma operação de combate ao tráfico de drogas.

As ações ocorrem simultaneamente nas cidades de Araucária, Curitiba e Campo Largo, no Paraná; Ponta Porã e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul; e Fernandópolis, em São Paulo.

A operação faz parte de uma investigação que revelou o envolvimento de uma organização criminosa especializada no transporte e distribuição de grandes quantidades de drogas. Um dos principais alvos da ação é o sequestro de um helicóptero modelo R44 Raven II, fabricada pela Robinson Helicopter, avaliado em quase R$ 2 milhões. A aeronave era utilizada pela grupo criminoso para o transporte de entorpecentes, aproveitando-se de rotas aéreas entre divisas de estados e áreas de difícil acesso. Por isso o nome da operação é “Fim de Voo". 

“As investigações demonstraram que a organização utilizava uma logística sofisticada, incluindo o uso de aeronaves para o transporte de drogas, o que lhes dava maior agilidade e dificultava a fiscalização pelas autoridades”, afirmou o delegado Victor Loureiro, responsável pela operação. “O sequestro da aeronave é um dos elementos fundamentais para interromper a atividade desse grupo.”

Os suspeitos responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que o grupo criminoso possui uma estrutura bem organizada, com ramificações que vão além das divisas do Paraná.

Movimentações financeiras suspeitas indicam a prática de lavagem de dinheiro relacionada às atividades do tráfico. Durante diligências anteriores, armas de fogo, drogas, munições e documentos foram apreendidos, fornecendo mais indícios da atuação criminosa do grupo.

LAVAGEM DE DINHEIRO  Além do transporte de entorpecentes, o grupo criminoso também operava um esquema financeiro complexo para ocultar os lucros obtidos com o tráfico. Movimentações de grandes somas de dinheiro, realizadas por meio de contas bancárias de terceiros, foram identificadas, sugerindo o envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro.

A operação desta sexta-feira marca uma etapa importante nas investigações. A PCPR continuará trabalhando para identificar outros envolvidos, apreender mais provas e desmantelar completamente a organização criminosa. 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Pesquisas do Paraná apontam como clima e queimadas impactam a biodiversidade

Coordenados pela Fundação Araucária, instituição vinculada à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), os Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (Napis) são uma iniciativa para gerar soluções para os desafios da atualidade.

O Napi Emergência Climática ganha ainda mais relevância ao reunir pesquisadores de nove universidades, que avaliam a maneira como as mudanças no clima alteram a frequência e a intensidade de queimadas em diferentes regiões, assim como o efeito das crises climáticas na biodiversidade.

O articulador do Napi Emergências Climáticas, professor Francisco de Assis Mendonça, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), explica que as queimadas no Paraná não são um fenômeno novo, mas a frequência e intensidade aumentaram consideravelmente.

Alguns produtores utilizam o fogo para limpar os terrenos e preparar a terra para novas culturas, uma técnica conhecida como queima controlada. Muitas vezes preferida pelos agricultores em razão do custo reduzido, essa prática causa impactos ambientais, o que tem gerado um sinal de alerta entre os ambientalistas e especialistas em mudanças climáticas.

De acordo com ele, as queimadas ocorrem principalmente no inverno, entre abril e outubro, com mais intensidade entre julho e setembro devido à baixa umidade. Ele pontua que as mudanças climáticas têm agravado a situação, resultando em um inverno mais quente e seco.

“Estamos vendo um aumento das queimadas, que agora liberam grandes quantidades de gases e fumaça, intensificando a emergência climática”, afirma o docente. “As condições atuais estão provocando sérios danos ambientais e afetando diversas regiões do Brasil e países vizinhos”.

CENÁRIOS – A equipe de pesquisadores do Napi Emergência Climática concluiu a fase de diagnóstico dos efeitos das mudanças climáticas no Paraná e projetou cenários com base em diferentes níveis de emissão de gases de efeito estufa. Os resultados indicam que o Estado tende a enfrentar um aumento significativo nas temperaturas máximas, com chuvas mais intensas e secas mais severas.

Para a geógrafa Leila Limberger, professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), a seca que afeta a região central do Brasil também está relacionada a um aquecimento incomum da superfície do Oceano Atlântico, ao Norte da linha do Equador.

“Desde 2020, o oceano tem registrado temperaturas acima da média, acumulando um calor que afeta a atmosfera e os padrões de circulação de massas de ar, o que reduz a umidade e contribui para a intensificação de queimadas, que, embora naturais, são agravadas por ações humanas”, explica Leila.

Os especialistas recomendam práticas agrícolas sustentáveis para mitigar os impactos das queimadas, como a técnica do plantio direto, que preserva a estrutura do terreno sem a necessidade de preparo do solo. Já o uso de biomassa é uma alternativa que utiliza resíduos vegetais para a compostagem em vez de o produtor recorrer ao fogo para a limpeza das áreas agrícolas. E a agricultura de precisão otimiza os recursos com tecnologias avançadas.

RECUPERAÇÃO – Segundo o professor José Marcelo Domingues Torezan, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), a intensidade do fogo influencia a velocidade da recuperação das áreas queimadas.

“Condições atmosféricas extremas, como temperaturas acima de 30 graus Celsius, umidade abaixo de 30% e ventos fortes, são fatores críticos que podem provocar incêndios catastróficos, sendo necessária uma vigilância intensa e a restrição de práticas como queimadas de limpeza em períodos críticos”, explica o docente. “Florestas queimadas podem se recuperar naturalmente, desde que o incêndio seja controlado”.

No Paraná, áreas de vegetação nativa, como a Mata Atlântica, são particularmente vulneráveis, e o fogo pode dificultar a migração e a reprodução de animais, aumentando o risco de extinção de espécies.

Os pesquisadores paranaenses destacam que a recuperação de áreas queimadas depende da intensidade do fogo e da presença de vegetação remanescente e o processo de restauração pode ser lento e exigir um monitoramento contínuo e intervenções, como o controle de espécies invasoras e plantio de mudas nativas.

FORÇA-TAREFA – O Estado passa por uma semana crítica para o alto risco de incêndios ambientais. De acordo com o Simepar, até o dia 15 de setembro, o Paraná deve registrar baixos níveis de umidade do ar e altas temperaturas, acima da média para o período. Com este cenário, o risco de queimadas aumenta consideravelmente.

Por isso, no início do mês, foi decretado estado de emergência por estiagem em todo o Estado. Entre algumas medidas para enfrentar a situação estão o aporte de R$ 24 milhões para ações de combate a incêndios florestais no Paraná. A força-tarefa prevê a contratação de aeronaves especializadas para combate às chamas, formação de brigadistas, compra de equipamentos (abafadores, mochilas costal e sopradores, por exemplo) e contratação de caminhões-pipa para auxiliar no combate a incêndios.

Além disso, o Instituto Água e Terra (IAT) suspendeu, pelo período de 90 dias, qualquer queima controlada para atividades agrossilvopastoris no Paraná, incluindo o método usado para a despalha de cana-de-açúcar. O Governo do Paraná também liberou um fundo de R$ 5 milhões para atender municípios em situação de emergência por causa da estiagem.

 

 

 

 

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 Paraná passa a integrar Aliança Global para Cuidados da ONU

O Governo do Paraná ingressou na Aliança Global pelos Cuidados, iniciativa liderada pela ONU Mulheres - órgão da Organização das Nações Unidas para promover a igualdade de gênero.

A aliança reúne governos nacionais, subnacionais, organizações da sociedade civil e instituições acadêmicas com o objetivo de promover o tema do cuidado como uma pauta global, impulsionando a criação de políticas públicas que reconheçam sua importância.

Cuidado é o conjunto de ações interdisciplinares voltadas para o bem-estar, saúde, segurança, autonomia e independência de pessoas em situação de dependência, considerando suas necessidades pessoais, familiares, sociais e dignidade. O conceito de cuidado abarca desde o trabalho remunerado, como os profissionais de enfermagem ou da educação infantil, até atividades não remuneradas, como familiares que cuidam de idosos ou de crianças nas suas próprias residências.

"Essa iniciativa faz parte de um programa e de um compromisso do governador Ratinho Júnior, que, ao criar a Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, reconhece a necessidade de trabalharmos tanto para apoiar quem precisa de cuidado quanto para valorizar, especialmente, as mulheres, que hoje representam a maior parte das pessoas responsáveis por essas atividades", afirma a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.

Ela destacou que o reconhecimento do Paraná na Aliança Global pelos Cuidados reflete o compromisso do Estado em enfrentar essas desigualdades. "A rede de cuidado existe para oferecer apoio a quem necessita, mas também para valorizar aqueles que cuidam. É nesse sentido que devemos direcionar nossos esforços", completa. 

 ALIANÇA – O Brasil assinou a adesão à Aliança Global de Cuidados em fevereiro deste ano, pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, e anunciado pela secretária nacional de Cuidados e Família do MDS, Laís Abramo.

Com a entrada, a Aliança passou a contar com 18 países e mais de 160 instituições. O espaço de intercâmbio de experiências entre governos, organismos internacionais, sociedade civil, setor privado e outras organizações filantrópicas serve para que sejam criadas iniciativas para reduzir as desigualdades, garantir o reconhecimento, a redução e redistribuição do trabalho de cuidado, além de prezar pela representação e melhor remuneração aos profissionais que atuam no cuidado das pessoas.

 

 

 

 

 

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 Inside the Star: Paraná será 2º estado com experiência turística na fábrica da Heineken

O Paraná vai ganhar um novo atrativo turístico a partir do dia 10 de outubro: a Heineken vai abrir o processo cervejeiro da fábrica de Ponta Grossa com a inauguração do Inside the Star, experiência de marca corporativa da companhia.

A cervejaria do Paraná, que possui a maior produção de cerveja Heineken e Heineken 0.0 da companhia no Brasil, agora também será a segunda cervejaria do grupo a oferecer ao público uma experiência aberta para visitação, cujo foco é gerar conexão com os consumidores por meio de uma imersão no processo.

O anúncio foi feito no evento que marcou a finalização da expansão da empresa, após um investimento de R$ 1,5 bilhão, que contou com a presença do governador Carlos Massa Ratinho Junior.  

Localizada na Av. Tocantins, 199, bairro Cara Cara, a nova experiência contará com um tour em que serão apresentados aos participantes os detalhes sobre a história da companhia, as curiosidades sobre as marcas que fazem parte do portfólio de alcoólicos e não alcoólicos, os projetos de sustentabilidade realizados e os processos e ingredientes que permeiam a produção de suas cervejas.

Além disso, o tour contará também com uma visitação à cervejaria e um bar pensado especialmente para que os visitantes tenham um momento para degustação de bebidas, tudo isso em um ambiente “instagramável” e interativo. Ao todo, foram investidos mais de R$ 7 milhões para a realização do projeto. 

“É devolver um pouco para Ponta Grossa tudo aquilo que ela já deu para a gente e para o Paraná, como mão de obra de qualidade, gente que quer trabalhar, que quer se desenvolver, então resolvemos entregar esse presente, que é o Inside The Star”, o CEO da Heineken do Brasil, Mauricio Giamellaro.

Inaugurada em 2020, a primeira unidade da experiência do Inside the Star está localizado na cervejaria de Jacareí (SP).

A abertura para o público será realizada no dia 10 de outubro, mas a venda de ingressos tem início já a partir do dia 20 de setembro, pelo site Inside The Star.

Serviço:

Heineken Inside the Star – Ponta Grossa

Endereço: Av. Tocantins, 199 - Cara Cara, Ponta Grossa - PR

Informações: www.insidethestar.com.br

O Inside the Star possui conteúdo direcionado ao público adulto. Não é permitida a entrada de menores de 18 anos.

 

 

 

 

Por - AEN

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