A atuação integrada entre o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON) e o 6º Batalhão de Polícia Militar (6º BPM), durante a Operação Sinergia, resultou na apreensão de aproximadamente 700 quilos de maconha e na prisão de um homem na tarde desta sexta-feira (13), na área rural de Céu Azul, no Oeste do Paraná.
A ação teve início por volta das 17h, quando a aeronave Falcão 13 realizava patrulhamento aéreo nas estradas rurais entre Céu Azul e Cascavel. Durante o sobrevoo, a tripulação visualizou uma picape Fiat Strada trafegando com a carroceria visivelmente baixa, o que gerou suspeita de que o veículo estivesse carregado com material ilícito.
Imediatamente, os tripulantes do helicóptero acionaram, via rádio, as equipes de solo do BPFRON para realizarem a abordagem. Ao perceber a aproximação das viaturas, o motorista iniciou fuga em alta velocidade e, logo depois, abandonou o veículo, tentando escapar a pé por uma área de mata fechada.
Graças à tecnologia embarcada na aeronave do Projeto Falcão, que inclui sensores de imagem de longo alcance, câmeras termais e comunicação em tempo real, a equipe aérea conseguiu acompanhar a movimentação do suspeito durante a fuga.
Utilizando o sistema de alto-falante externo do helicóptero, os policiais militares transmitiram orientações precisas às equipes terrestres, guiando-as até o local onde o indivíduo estava escondido. A coordenação entre ar e solo foi fundamental para a localização e a prisão do suspeito.
Os policiais localizaram cerca de 700 quilos de substância análoga à maconha, distribuída entre a caçamba e o interior do veículo. O suspeito, juntamente com a droga e o veículo apreendido, foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Cascavel.
A ação reforça a importância da utilização das aeronaves do Projeto Falcão no enfrentamento ao crime organizado e no combate ao tráfico de drogas nas regiões de fronteira, ampliando a capacidade de vigilância, resposta rápida e apoio às equipes em solo.
Por AEN/PR
Casos recentes em granjas comerciais e aves silvestres reforçam necessidade de vigilância intensiva
Com a recente identificação de casos de influenza aviária em aves silvestres e granjas comerciais no Brasil, autoridades sanitárias e produtores rurais redobram a atenção em relação à doença, considerada uma das mais graves ameaças à avicultura comercial mundial. A presença do vírus em aves migratórias acende o alerta: a prevenção é a única forma eficaz de manter o status sanitário e proteger as cadeias de produção brasileira.
A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é causada pelo vírus do tipo Influenza A, que afeta principalmente aves, mas pode ocasionalmente afetar mamíferos, conforme aponta Glaci Kasper Ertel, médica-veterinária da Primato Cooperativa Agroindustrial. “Os subtipos mais temidos são os H5 e H7, principalmente em sua forma de alta patogenicidade (HPAI), que causam elevada mortalidade entre as aves e podem desencadear surtos devastadores”, explica.
“A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com aves silvestres infectadas, especialmente espécies aquáticas migratórias, como patos e gansos, que carregam o vírus muitas vezes sem demonstrar sintomas”, salienta a especialista. Além disso, Glaci destaca que o vírus pode ser disseminado por objetos contaminados “como roupas, botas, veículos e equipamentos utilizados nas granjas. Também pela água e o vento, que podem carregar partículas virais por grandes distâncias”.
Diante dessa ameaça, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) intensificou ações de vigilância e reforçou as orientações de biosseguridade para todos os estabelecimentos avícolas e suinícolas do país. Entre as principais medidas de biosseguridade estão a instalação e manutenção de telas anti-pássaros para impedir a entrada de aves silvestres, controle rigoroso de acesso às granjas, desinfecção de veículos e equipamentos, uso de roupas e calçados exclusivos nas áreas de criação. Também é essencial a limpeza constante dos ambientes, bem como o monitoramento dos reservatórios de água quanto ao seu isolamento e dos silos de ração.
Conforme aponta Glaci, os suínos podem se tornar reservatórios do vírus, mesmo sem apresentar sinais clínicos. “Neste sentido, é extremamente importante que as propriedades que possuem as duas atividades não compartilhem materiais nem utilizem a mesma mão de obra”, enfatiza a médica-veterinária.
Prevenção e atenção
Na linha de frente da prevenção, as cooperativas agropecuárias têm papel fundamental na orientação de seus cooperados e na adoção de boas práticas. A profissional explica que a prevenção começa com a conscientização: “A biosseguridade precisa ser levada a sério. Na Primato, treinamos constantemente nossos colaboradores e cooperados sobre como manter o plantel isolado de qualquer risco. São cuidados diários, como barreiras sanitárias, uso correto de EPIs e controle de entrada, que fazem a diferença”.
Ela destaca que a detecção precoce de sinais clínicos pode evitar perdas maiores: “É importante observar sintomas como apatia, dificuldade respiratória e morte súbita. A notificação rápida ao serviço veterinário oficial é essencial para o controle de focos. Seguimos todos os protocolos do MAPA e, caso necessário, agimos prontamente com isolamento ou outras medidas recomendadas”, frisa.
Consumo seguro
Apesar do clima de cautela, autoridades reforçam que o consumo de carne de frango e ovos segue sendo seguro. Produtos inspecionados e devidamente cozidos não oferecem risco à população, como destaca o próprio MAPA. “A cadeia produtiva brasileira é uma das mais rigorosas do mundo em termos de inspeção sanitária. Não há razão para alarme quanto ao consumo”, afirma o órgão em nota.
O Brasil, maior exportador mundial de carne de frango, mantém rígidos protocolos sanitários para evitar a introdução e disseminação do vírus nas granjas comerciais. Atualmente, o impacto nas exportações se tornou expressivo, devido à confirmação do primeiro caso, ocorrido em uma granja comercial de Montenegro-RS.
Para Ertel, a luta contra a influenza aviária é coletiva. “Não é somente responsabilidade do produtor ou do médico-veterinário. É um trabalho em rede, que envolve cooperativas, serviços de inspeção, órgãos de governo e até mesmo a comunidade. Se cada um fizer a sua parte, conseguimos preservar nosso patrimônio sanitário”, enfatiza Glaci.
Por - Assessoria
Nos primeiros cinco meses deste ano, a Copel atendeu a 22 ocorrências de desligamentos por quedas de balões sobre a rede elétrica que afetaram centenas de unidades consumidoras de nove cidades do Paraná. Soltar balões é prática de crime ambiental, previsto na Lei 9.605/98, com penalidade de detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas simultaneamente.
“Ocorrências com balões colocam vidas em risco, causam desligamentos na rede elétrica e prejuízos à coletividade e, mesmo assim, se repetem ano após ano. E os locais do maior número de casos são praticamente os mesmos”, alerta o gerente de Divisão de Construção e Manutenção da Copel para Curitiba, Marcos Mikuska.
Dos casos de desligamentos por balões, Curitiba figura no topo com 12 ocorrências, no período de 1º de janeiro a 31 de maio deste ano, entre nove municípios com registros deste tipo em todo o Estado. Isso é mais que uma tendência, uma vez que no mesmo período do ano passado foram 13 interrupções de energia causadas por balões na Capital, que também esteve à frente de sete cidades, onde houve o mesmo tipo de ocorrência nos primeiros cinco meses de 2024.
“Não é possível classificar como brincadeira ou hobby uma prática que coloca a própria vida e a de terceiros em risco. A queda de um balão pode causar incêndios, derrubar aviões, paralisar indústrias”, afirma Mikuska.
MAIS CASOS – No comparativo deste ano com o ano anterior, em 2025 houve um registro a mais de queda de balões sobre a rede elétrica. Em 2024, foram 21 ocorrências desta natureza desde o início de janeiro ao fim de maio.
Em relação aos dados dos primeiros cinco meses de 2025, Colombo aparece em segundo lugar com duas ocorrências, e Araucária, também com duas. Completando os registros, com um caso cada uma, vêm as cidades de Maringá e Ubiratã, no Noroeste paranaense; Borrazópolis e Cambé, no Norte, Foz do Iguaçu, no Oeste, e União da Vitória, no Sul.
No ano passado, depois de Curitiba, o maior número de ocorrências de interrupções de energia causadas por balões foi em Campina Grande do Sul, com três casos; e com um caso em cada as cidades de Apucarana, no Norte paranaense; Araucária e Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana da capital; Guaratuba e Pontal do Paraná, no Litoral.
No primeiro dia deste mês de junho, foi registrada a queda de um balão sobre a rede elétrica no município de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. A ocorrência foi na Rodovia da Uva, deixando 4.982 unidades consumidoras momentaneamente sem luz na região.
De imediato, o sistema automatizado da rede elétrica da Copel isolou o trecho atingido pelo artefato e religou a maioria dos clientes. Até a retirada do balão e o conserto das avarias na rede de energia, foi necessário deixar 1.648 unidades consumidoras sem luz na região.
EMERGÊNCIAS – A Copel alerta que é fundamental que se mantenha distância das redes de energia para evitar acidentes que podem ser graves ou fatais. Em caso de emergências, o 0800 51 00 116 da linha direta da Copel pode ser acionado de qualquer telefone. Ao fazer a ligação, basta teclar a opção 1 para relatar situação de risco à vida ou acidente com a rede elétrica.
Por - AEN
Após mais uma semana gelada de outono, o Paraná deve enfrentar um fim de semana de temporais. Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), desta vez, entretanto, a chuva não fará a temperatura cair, mas sim trará dias de temperaturas mais amenas.
A massa de ar polar que atingiu o Estado ainda está presente nesta sexta-feira (13), porém de forma menos intensa. Não foram registrados recordes de temperatura mínima como ocorreu na quarta e na quinta-feira em algumas cidades paranaenses. As temperaturas mínimas desta sexta ficaram abaixo dos 10°C principalmente nas regiões dos Campos Gerais, Centro-Sul e Região Metropolitana de Curitiba, e entre 10°C e 12°C no Litoral, Oeste e Noroeste do Estado.
A situação muda a partir de sábado (14). “O deslocamento de uma frente fria pelo oceano na altura do Sul do país traz as chuvas novamente para as regiões paranaenses. Deveremos ter, a partir do final da manhã e também no período da tarde, as pancadas de chuvas acompanhadas de trovoadas e também com possibilidade de ventos fortes, principalmente nas regiões Oeste, Sudoeste e Noroeste do Estado”, explica Paulo Barbieri, meteorologista do Simepar.
Na tarde de sábado a instabilidade avança para outras regiões que também podem registrar temporais localizados entre a tarde e a noite, como é o caso do Norte e Campos Gerais. Não são descartados temporais também na região Leste do Paraná. Para o domingo, a instabilidade segue atuando. “Entre a madrugada e a manhã do domingo podem ocorrer pancadas de chuvas fortes e acompanhadas de descargas elétricas entre as regiões dos Campos Gerais, Norte e Leste do Paraná”, ressalta Barbieri.
Na tarde do domingo a chuva perde força devido ao deslocamento da frente fria para o oceano. “Deveremos ter a diminuição das chuvas no período da tarde do domingo, mas ainda serão registradas chuvas de intensidades mais fracas, principalmente nas regiões do Norte do Estado que fazem divisa com o estado de São Paulo”, detalha Barbieri.
Na próxima semana o tempo fica instável, porém com temperaturas não tão baixas quanto as dessa semana. “Áreas de instabilidades avançam do Paraguai em direção as regiões Oeste, Sudoeste e Centro-Sul, com pancadas de chuvas acompanhadas de descargas elétricas, principalmente nas áreas próximas a divisa com Santa Catarina”, explica Barbieri.
SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até incêndios e secas.
Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.
Por - AEN
Inovação deixa tarifas mais acessíveis e motocicletas serão isentas de pagamento
Cascavel, 13 de junho de 2025 - A EPR Iguaçu, concessionária responsável pela gestão do Lote 6 das Rodovias Integradas do Paraná, apresenta aos usuários descontos tarifários que deixarão o pedágio mais acessível.
São dois importantes benefícios tarifários válidos para as praças de pedágio da EPR Iguaçu: o Desconto Básico de Tarifa (DBT) e o Desconto para Usuários Frequentes (DUF). Para aproveitar os descontos, é necessário instalar no veículo uma tag eletrônica, que permite a passagem pelas pistas automáticas de cobrança de pedágio.
“Todos os veículos com tag, independentemente da categoria ou da quantidade de viagens, recebem automaticamente 5% de desconto do DBT. Já o DUF é um desconto cumulativo e progressivo, para veículos leves e que beneficia motoristas que utilizam com frequência a mesma praça de pedágio, no mesmo sentido, dentro de um mesmo mês e utilizando como forma de pagamento a tag. Em algumas praças o DUF pode gerar uma redução de até 98% na tarifa. É preciso destacar que é uma concessão madura, justa, que traz essas possibilidades e benefícios e com previsão de muitos investimentos”, afirma o diretor-executivo da EPR Iguaçu, Silvio Caldas.
Calculadora de DUF
“O DUF beneficia especialmente usuários que utilizam a rodovia de forma recorrente, oferecendo economia real ao longo do tempo. Para que o usuário consiga visualizar de forma concreta os descontos, vamos disponibilizar uma calculadora em nosso site www.epriguacu.com.br em que ele poderá inserir a praça de pedágio utilizada e o número de viagens que estão previstas para o mês. Automaticamente será calculado o valor a ser pago na última passagem e a média do valor mensal”, destaca o diretor-presidente do Núcleo EPR Paraná, Marcos Moreira.
Entenda como funciona o DUF
Na 1ª viagem do mês: o veículo com tag já recebe automaticamente o DBT (Desconto Básico de Tarifa) de 5%;
Da 2ª viagem em diante: a partir da segunda passagem pela mesma praça e no mesmo sentido, o DUF entra em ação e começa a aplicar descontos progressivos;
Até a 30ª viagem: o valor do pedágio vai sendo reduzido gradualmente conforme o desconto aplicado em cada praça;
A partir da 30ª viagem: o motorista atinge a tarifa mínima, que permanece congelada nas passagens seguintes realizadas no mesmo mês;
No início de cada mês, os descontos são reiniciados e o valor da tarifa volta ao patamar original.
O DUF é válido para automóveis, caminhonetes e furgões, inclusive aqueles com reboque ou semirreboque.
Como adquirir a tag
A tag é um chip adesivo instalado no vidro dianteiro do carro para fazer pagamentos de forma automática, a cada passagem a cancela se abre automaticamente e o valor da tarifa é cobrado por meio de fatura. Ela não é fornecida nem comercializada pela EPR Iguaçu. Da mesma forma, não é necessário cadastro junto à concessionária. O usuário pode adquirir e instalar sua tag junto às operadoras especializadas como a Sem Parar,ConectCar eVeloe e também em bancos e seguradoras que disponibilizam o dispositivo como Itaú, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, C6Bank, NuBank, Sicoob, Porto Seguro, Mercado Pago, entre outros.
Atendimento ao usuário
Os serviços de socorro médico e mecânico podem ser acionados pelo número de emergência 0800 277 0163.
Para saber mais informações sobre a EPR Iguaçu siga as redes sociais e fique bem informado no X e Instagram: @epr.iguacu. Acompanhe também o canal no WhatsApp https://x.gd/bhZS3
Sobre a EPR
A EPR é uma plataforma de investimentos em infraestrutura especializada em concessões de rodovias e mobilidade. A empresa consolida a expertise e solidez da Equipav, com mais de 60 anos de experiência no setor; e da Perfin Infra, gestora de fundos de investimentos em infraestrutura. A EPR prioriza a excelência na prestação de serviços, a segurança e o conforto dos usuários das rodovias, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua.
Por - Assessoria
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná anunciou, quinta-feira (12), a nomeação de mais 988 professores aprovados no concurso público realizado em 2023.
Esses profissionais passaram pelo exame médico e dentro dos próximos dias deverão assinar o termo de posse, estando aptos a iniciar suas atividades nas escolas da rede estadual a partir do segundo semestre letivo. A nomeação foi pelo
assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.Com esse novo grupo, o número de profissionais convocados para o Quadro Próprio do Magistério (QPM) ultrapassa 4,5 mil em todo o Estado. O chamamento faz parte do trabalho contínuo do Governo do Estado para fortalecer a educação pública com a contratação efetiva de docentes, após um intervalo de dez anos sem concursos para a categoria.
“Estamos muito felizes em realizar mais este chamamento, após a realização do primeiro concurso público para composição do Quadro Próprio do Magistério em dez anos. São milhares de novos docentes e pedagogos no ensino da rede estadual, que tem cerca de 1 milhão de alunos”, destacou o secretário da Educação, Roni Miranda.
Os novos profissionais vão atuar em escolas estaduais distribuídas por todos os 32 Núcleos Regionais de Educação (NREs), em diferentes componentes curriculares e níveis de ensino.
No total (considerando chamamentos e desistências) mais de 3,4 mil professores e pedagogos já estão em exercício desde os primeiros chamamentos.
Os detalhes sobre as próximas etapas do processo e os respectivos editais estão disponíveis AQUI.
Por - AEn