Cirurgias eletivas são adiadas mais uma vez em Cascavel

As cirurgias eletivas estão atrasadas, em Cascavel. Os procedimentos, que inicialmente deveriam ter começado na última segunda-feira (9), precisaram ser novamente adiados devido a uma vistoria da Vigilância Sanitária.

Após a vistoria, a vigilância solicitou para que modificações estruturais sejam realizadas no CPP (Centro de Cirurgias Programadas), onde serão realizados os procedimentos por meio de uma empresa terceirizada.

Em nota, o HUOP informou que todos os pacientes foram avisados e tiveram as cirurgias reagendadas para ainda esta semana.

Além disso, a unidade de saúde espera que a liberação ocorra ainda nesta quarta-feira (11).

Ao todo, 3.200 pessoas estão na fila de espera para realizar cirurgias eletivas. E a expectativa é que sejam realizados ao menos 500 procedimentos por mês.

NOTA HU

Na segunda-feira (09) a Vigilância Sanitária esteve no prédio onde serão realizadas as cirurgias eletivas do Hospital Universitário do Oeste do Paraná para confecção do relatório de liberação dos procedimentos, durante vistoria apontaram pequenas modificações estruturais a serem realizadas.

Este é um processo burocrático, por parte da vigilância e que coloca em atraso o início dos trabalhos por parte da equipe médica.

Os pacientes agendados foram previamente avisados e tiveram suas cirurgias reagendadas para ainda esta semana.

O Hospital Universitário espera esta liberação ainda nesta quarta-feira (11) para início imediato das internações e cirurgias.

O formato apresentado é uma medida inédita que visa dar agilidade a estes atendimentos específicos, com expectativa de 500 cirurgias mês realizadas no HUOP.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - Catve

 Linha Fomento Taxistas libera primeiros financiamentos para troca de veículos

O taxista de Curitiba Valdir Corrêa foi o primeiro profissional da categoria a receber o crédito de um financiamento para trocar o veículo que usa para serviços de táxi com recursos da nova versão da linha Fomento Taxistas.

“O governador comentava sobre a volta da linha para taxistas na mídia e a gente estava esperando a chance de conseguir contratar esse crédito”, conta Corrêa.

De acordo com o diretor de Operações do Setor Privado da Fomento Paraná, Renato Maçaneiro, o lançamento da linha Fomento Taxistas era muito esperado, por conta do bom histórico da instituição com o crédito para esta categoria no passado em condições muito favoráveis.

Segundo ele, o mercado está mais concorrido agora e as pessoas estão buscando a melhor oportunidade, como tipo e marca de veículo, acessórios e taxas de juros. “Por conta da alta das taxas de juros, é importante que o taxista pesquise e continue fazendo comparações para que possa tomar o empréstimo com o menor custo possível, sabendo que a taxa de juros da Fomento Paraná está abaixo da taxa média de mercado”, avalia Maçaneiro.

RENOVAÇÃO DE FROTA - A linha de crédito Fomento Taxistas foi apresentada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior no final de julho com o propósito de contribuir com a renovação da frota de táxis no Estado. Até o momento, a Fomento Paraná já aprovou quase R$ 1 milhão em cartas de crédito dessa linha para taxistas de várias regiões do Paraná.

O crédito é destinado para pessoas físicas titulares de autorização, permissão ou concessão do poder público para prestação de serviços de táxi. O crédito é de até 80% do valor de um veículo novo, limitado a R$ 80 mil por CPF.

O financiamento tem juros subsidiados pelo Governo do Estado com taxas de juros a partir de 1,13% pelo Banco do Empreendedor. Para taxistas mulheres a taxa é mais baixa, a partir de 0,99% ao mês, pelo Banco da Mulher Paranaense.

Podem ser financiados veículos novos, de passageiros ou de uso misto, movidos a combustão, sistemas híbridos ou elétricos. O crédito também pode ser utilizado para conversão de motores para uso de Gás Natural Veicular (GNV) e para adaptar o automóvel para transporte de pessoas com deficiência.

O prazo para pagamento é de até 60 meses, com um mês de carência, com a possibilidade de ser estendido até 72 meses para compra de veículos 100% elétricos ou híbridos e aqueles adaptados para transporte de pessoas com deficiência.

CHAVE NA MÃO — Motorista profissional de táxi há 20 anos e cliente da Fomento Paraná desde 2014, Valdir Corrêa foi um dos mais de 2 mil profissionais que receberam crédito para compra de um táxi na primeira versão desta linha de financiamento da instituição estadual. “Na época, felizmente a Fomento Paraná deu todo esse apoio aos taxistas. Para nós foi uma grande oportunidade”, comenta o taxista.

Após dez anos, Corrêa desejava o retorno da linha, pois novamente o crédito poderia ajudá-lo. Ele começou a fazer simulações em bancos para trocar de carro, mas as propostas não atendiam suas expectativas. “Pesquisei financiamentos com bancos privados e todos tinham um custo muito alto. Estava torcendo para que a linha voltasse para não ter que me submeter a financiamentos mais caros”, explica.

Com a chave do novo veículo em mãos, Corrêa já encaminhou a adaptação para uso como táxi e logo volta a rodar. “Tenho certeza que muitos taxistas vão aproveitar essa chance. É muito importante ter uma linha que contemple nossa classe e nos ajude a continuar na profissão”, finaliza Correa.

COMO CONTRATAR – O acesso ao crédito da linha Fomento Taxistas pode ser feito diretamente por atendimento presencial na Fomento Paraná em Curitiba (Rua Comendador Araújo, 652 - Batel) ou por meio da rede de agentes de crédito e correspondentes credenciados que atuam nos municípios de todas as regiões do Estado. A relação de agentes está disponível no site da instituição. Veja AQUI.

 

 

 

 

Por - AEN

 Estado recebe contribuições técnicas referentes à cadeia de energias renováveis

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), contratada pela Secretaria de Estado do Planejamento para realizar estudos sobre potencialidades e estratégias de desenvolvimento para as cadeias do hidrogênio renovável (H2R) e do biogás no Estado, recebeu, até sexta-feira (6), contribuições de partes interessadas no setor voltadas à priorização de medidas na área. O panorama foi divulgado nesta quarta-feira (11) pela pasta.

A consulta, que teve 13 contribuições altamente qualificadas, partiu dos 40 temas mais relevantes para esse mercado levantados pela Fipe a partir de diversas entrevistas com interessados, que servirão de base para uma matriz de priorização para entregas.

Foram consultados produtores rurais, industriais, cooperativas, associações e institutos de inovação, que possibilitaram identificar oportunidades de melhoria, de fomento, as limitações, fragilidades, desafios e o panorama atual, as tendências e as expectativas na área.

Entre algumas iniciativas consideradas previamente como prioritárias estão a criação de certificações de capacitações; a disseminação de modelos de negócios e cases de sucesso no setor de biogás e biometano; a expansão/revisão do Programa RenovaPR; a atualização do Descomplica Paraná e a centralização da governança de transição energética no Estado.

Guto Silva, secretário de Estado do Planejamento, explica que este movimento visa organizar o Estado para que toda a cadeia voltada a essas energias seja sustentável em longo prazo, contribuindo para que o Paraná se consolide como um exemplo de sustentabilidade.

“O Paraná já fez a transição energética 1.0, nossa matriz de geração de energia já é limpa, e foi reconhecido, pela quarta vez consecutiva, o Estado mais sustentável do Brasil, criando um ambiente de negócio para que empreendimentos se instalem aqui com esse selo verde”, disse.

Rodrigo Régis, consultor da Fipe, ressaltou que essas contribuições serão levadas ao comitê e vão estimular e agilizar a construção de uma cadeia e um mercado de energia no Paraná. “Levantamos as principais dores ou pontos de melhoria e começamos a criar um roadmap para implementação, identificando 40 iniciativas para isso, que agora serão categorizadas como prioritárias ou não, complexas ou de retorno rápido para o Estado”, disse Régis, assinalando que as contribuições recebidas serão levadas para apreciação do comitê.

Os principais objetivos das medidas do Governo do Paraná são propiciar um ambiente de produção competitivo no Estado, com foco na geração de oferta, impacto técnico científico, regional, ambiental e econômico e o aumento na demanda por essas energias.

As cadeias produtivas que deverão ser impactadas por esses incentivos são a produção de fertilizantes, a siderurgia e a metalurgia, a produção de combustíveis e a química.

Recentemente, a Fipe atualizou as ações realizadas em relação ao H2R desde o ano passado no Paraná, como o Fórum do Hidrogênio Renovável e o BRDE Sustentável - Fomento de Crédito para Investimentos no Setor, além de Decretos e Regulações, a Lei do Hidrogênio Renovável (Lei 21.454), a criação da frente parlamentar na área, isenções junto ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e benefícios visando desonerar a cadeia.

Em 2024 foi instituído o Comitê de Governança, tiveram continuidade as ações da Copel e Sanepar e foi criado o NAPI H2 (Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação), além de ter sido realizado o Evento Chamada Estratégica ANEEL (Hidrogênio Renovável), anunciada a retomada do trabalho da ANSA Fertilizantes e instalada a MoU Hycom, voltada ao H2R.

Entre as ações estruturantes apontadas com destaque na atualização dos estudos da Fipe sobre o H2R, estão as iniciativas na área de siderurgia, como da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN); na de energia; na de fertilizantes, com a Fábrica de Fertilizantes Sapopema; e na área de gás, com a Potencial SAF: Evento com a Compagas.

BIOGÁS – Já em relação ao biogás, fonte energética que converte o passivo ambiental em ativo econômico por meio do tratamento de substratos, a atualização da Fipe mostra que o Paraná também ganhou ações para consolidação desse setor e a difusão da cadeia energética.

Em 2023, os destaques no setor foram a criação, pelo Governo do Estado, de incentivos tributários e adesões a convênios que concedem crédito presumido para aquisições, isentam de ICMS algumas operações e reduzem o ICMS em saídas internas com biogás e biometano.

Neste ano, destacaram-se ainda a difusão do setor, a criação de frente das Energias Renováveis voltada ao desenvolvimento sustentável do Paraná; a abertura de 2° Chamada Pública pela Compagas para contratação de biometano; a estruturação de plano para o setor e o decreto que difere o ICMS nas operações de biogás e biometano realizadas no Paraná.

Em relação ao biogás e biometano, Guto Silva explica que o Paraná alcançou, neste ano, quase 500 usinas em funcionamento e uma política de estímulo que será ampliada dos dejetos de proteína animal para os dejetos provenientes do setor sucroalcooleiro e celulose.

“Todo o processo de transição energética se dará, inicialmente, pela biomassa no Paraná. Com a política instituída pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, essa transição vai gerar valor, oportunidade e riqueza tanto ao pequeno produtor rural quanto às grandes indústrias, gerando empregos e ajudando a descarbonizar e a cuidar do meio ambiente”, disse Guto Silva.

 

 

 

 

Por - AEN

 PCPR e PRF desmontam grupo especializado em roubo de cargas de cigarros

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão nas ruas na manhã desta quarta-feira (11) para desmantelar uma organização criminosa especializada em roubos de cargas de cigarro.

Ao todo, 31 mandados judiciais estão sendo cumpridos. O grupo é suspeito de causar prejuízos que ultrapassam R$ 4 milhões em uma série de mais de dez assaltos.

A operação mobilizou 60 policiais que estão encarregados de cumprir 12 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão e sete sequestros de veículos. A ação acontece simultaneamente em duas cidades no Paraná – Telêmaco Borba e Ibiporã –, três em Santa Catarina – Balneário Barra do Sul, Navegantes e Itapema – e em Indaiatuba, em São Paulo. A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) apoia durante o cumprimento dos mandados.

A investigação revelou que o grupo atuou em seis cidades paranaenses: Castro, Guarapuava, Ipiranga, Nova Esperança, Ponta Grossa e Ventania. A investigação foi iniciada em abril de 2024, após a prisão de um dos suspeitos que transportava uma carga de cigarros avaliada em meio milhão de reais.

A organização era altamente organizada e costumava monitorar a rotina dos funcionários das empresas transportadoras para planejar os ataques. Os assaltos eram realizados com o uso de armas de fogo, e as vítimas eram mantidas reféns durante a ação.

De acordo com o delegado da PCPR, André Feltes, o grupo agia de maneira sofisticada, utilizando veículos com placas clonadas e notas fiscais frias, emitidas por um dos integrantes da organização criminosa.

“O grupo utilizava vans com placas falsas nos roubos para realizar o transbordo das cargas de cigarros. Eles revendiam essas cargas para um empresário que atuava no ramo de tabacaria, em Santa Catarina. Para o transporte das cargas até o estado vizinho, a organização utilizava notas fiscais frias, emitidas por um integrante do grupo. Dentre os investigados estão indivíduos responsáveis pela intermediação das vendas dos cigarros roubados”, explica Feltes.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Operação prende 12 pessoas e apreende 3,4 toneladas de fios de cobre no Paraná

Com a coordenação da Secretaria da Segurança Pública do Paraná (SESP) e atuação das polícias Civil, Militar, Penal e Científica, foi realizada nesta terça-feira (10) a Operação Conectividade, que contou com mais de 800 policiais atuando em 28 municípios. 

A ação resultou em 221 alvos fiscalizados, 3,6 toneladas de fios de cobre apreendidas e 12 pessoas presas em flagrante. O objetivo das forças de segurança é desarticular quadrilhas envolvidas nos crimes de furto e roubo de fios de cobre.

“Estamos intensificando nossas ações para combater esses crimes, não apenas para reduzir os impactos econômicos e sociais, mas também para garantir que serviços essenciais, como energia e telecomunicações, não sejam comprometidos. A parceria com empresas de telefonia e com a Copel tem sido fundamental para a identificação e a atuação em pontos críticos”, disse o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

“A Sesp e suas forças policiais têm atuado em conjunto com as empresas de telefonia. Contamos com uma operação continuada realizada todo o ano, onde o objetivo principal é localizar quadrilhas, identificar cabos que são furtados e roubados e atuar de forma muito incisiva para diminuir essas ações”, destacou o coordenador de Operações Integradas de Segurança Pública (Coisp), coronel Sérgio Augusto Ramos.

O delegado-chefe do Centro de Operações Especiais (Cope), Rodrigo Brown, falou sobre os danos este tipo de crime pode gerar. “É um trabalho muito importante, porque é um problema que afeta a todos. Esses crimes provocam interrupção momentânea de atividades essenciais, com espaços públicos e privados. As forças de segurança vêm trabalhando sempre com afinco para combater esse tipo de crime”, disse.

A operação é resultado do diagnóstico de um Grupo de Trabalho instituído na pasta para averiguar as causas e consequências do crime. O grupo estabeleceu três frentes de enfrentamento: intensificação das ações de fiscalização e repressão; ações pontuais de forma simultânea em diversos pontos do Estado; e elaboração de um relatório técnico, definindo diretrizes e protocolos de atuação junto das operadoras para prevenção.

“Através das investigações da polícia civil e as agências locais de inteligência da Polícia Militar, foram identificados pontos como sendo de maior probabilidade de encontrar fios de cobre. Com essas informações foi desencadeada essa operação”, avaliou o porta-voz da PMPR, 1º tenente Maycon.

“Essa parceria da Copel com a Sesp e também com as operadoras de telefonia é muito importante porque, além do furto, gera um problema muito grande na sociedade com relação a interrupções de serviços de energia e de telefonia que a gente sabe que são primordiais hoje na sociedade”, comentou o representante da Copel, Tiago Maciel.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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