O Paraná teve um aumento significativo no número de emplacamentos de veículos novos em 2024.
De acordo com dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), houve um crescimento de 12,3% ao comparar o acumulado de janeiro a julho de 2023 com o mesmo período de 2024. Nos sete primeiros meses de 2023, foram emplacados 130.267 veículos, enquanto no mesmo período de 2024 foram emplacados 146.334.
O mês com o maior crescimento foi abril, com aumento de 38,02%. Fevereiro também registrou um crescimento expressivo de 26,23%, seguido por julho, que apresentou uma alta de 20,51%.
Comparando os emplacamentos de veículos de 2023 com 2024, observam-se as seguintes variações: janeiro, 16.926 (2023) e 19.115 (2024); fevereiro, 14.542 (2023) e 18.360 (2024); março, 22.492 (2023) e 19.585 (2024); abril, 17.305 (2023) e 23.890 (2024); maio, 19.442 (2023) e 21.291 (2024); junho, 19.983 (2023) e 20.505 (2024); e julho, 19.577 (2023) e 23.588 (2024).
De acordo com o coordenador de Veículos do Detran-PR, Antônio Paim, o aumento da frota de veículos no Estado do Paraná pode ser atribuído por uma série de fatores econômicos, sociais e estruturais que, em conjunto, têm impulsionado o número de automóveis, motocicletas, caminhões e outros veículos em circulação.
"Certamente a melhoria das condições econômicas do Estado, com uma alta de 8,37% no volume de atividade econômica em junho de 2024 em comparação a igual período de 2023, tem favorecido a compra de veículos novos e usados”, ressaltou.
A frota atual do Paraná é de 8.500.813 veículos, sendo 4.785.632 automóveis, 297.378 caminhões, 790.939 caminhonetes, 1.245.141 motocicletas e 42.673 ônibus.
Os dados podem ser consultados AQUI.
Por - AEN
A combinação de áreas há muito tempo sem chuva e baixa umidade relativa do ar com as altas temperaturas atípicas para o inverno faz com que o Paraná atravesse nesta semana o período mais crítico para a ocorrência de queimadas florestais.
Segundo o Corpo de Bombeiros, foram registrados mais de 10 mil focos de incêndio no Estado de janeiro a agosto deste ano. “Os indicadores são os mais altos possíveis”, afirma o meteorologista do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), Reinaldo Kneib.
Situação que fez com que o governador Carlos Massa Ratinho Junior decretasse situação de emergência em por causa da estiagem. A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) também está finalizando uma resolução técnica para mitigar os efeitos da seca no Paraná. “Estamos agindo no momento em que há necessidade de que se tome uma ação efetiva, porque o momento é crítico”, ressalta o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.
De acordo com a previsão do instituto, a média da umidade relativa do ar mínima para a semana pode ser inferior a 20% nas regiões Norte, Norte Pioneiro e Noroeste e menor do que 30% nas regiões Central e Sudoeste do Paraná. Já a temperatura máxima média vai chegar próximo a 40ºC em alguns pontos do Estado. A expectativa é de que em setembro a chuva acumulada seja 38% menor do que a média histórica para o período.
“Todo o Estado está em vermelho, com uma condição ainda mais desfavorável para extremo Norte e Noroeste do Paraná”, destaca o meteorologista.
Condição que, de acordo com o Simepar, deve seguir até sexta-feira (13), quando a previsão aponta a chegada da chuva em todo o Estado. “Será um fim de semana chuvoso, mas de forma irregular. Algumas cidades há previsão de até 50 milímetros de precipitação acumulada, em outras um pouco menos. De qualquer forma, já ajuda a melhorar a qualidade do ar e diminuir os riscos de incêndios florestais”, explica Kneib.
Após essa pausa, o tempo seco retorna. Cidades do Noroeste, como Paranavaí, Colorado e Querência do Norte, passarão novamente dos 40ºC a partir do dia 21 de setembro – a previsão indica até 45ºC em Santa Cruz de Monte Castelo.
RECOMENDAÇÕES – Quando as condições climáticas apontam para altos riscos de incêndios florestais, a Defesa Civil emite alertas às unidades regionais dos bombeiros, para que a corporação possa atuar de maneira mais ágil aos focos que surgirem.
A recomendação é para que a população se sensibilize para evitar qualquer incêndio, evitando utilizar fogo para limpeza de terreno, não queimar lixo, não soltar balões e fazer a destinação correta de material vegetal, evitando montes de folhas e galhos. No caso da ocorrência de queimadas, a indicação é entrar em contato imediatamente com o Corpo de Bombeiros.
O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Schunig, reforça a importância de os prefeitos dos municípios atingidos informar a Defesa Civil Estadual para registrar as ocorrências e receber as orientações sobre como proceder em cada um dos casos. Para isso, basta acessar o link.
“Este é um momento crítico, orientamos os municípios para que façam esse registro para sabermos o que está acontecendo, e que essas informações sejam replicadas para todos os moradores. Lembramos que se deve-se evitar efetuar queimadas, além de fazer o uso consciente da água. É essencial que todos participem”, diz o coronel Fernando.
O clima seco também causa desconforto respiratório e pode agravar condições respiratórias como asma e bronquite. Isso acontece porque o tempo seco desidrata as vias aéreas e causa irritação. Por isso, neste período é importante se hidratar com frequência.
Por - AEN
A Secretaria da Educação abriu nesta semana as inscrições para o processo de chamamento público voltado a fornecedores de materiais didáticos que abordem o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB).
Eles visam a recomposição da aprendizagem e o reforço no desempenho dos alunos nas redes estadual e municipal de ensino. As inscrições, que seguem até 23 de setembro, são destinadas exclusivamente a materiais já prontos para uso, com foco no apoio pedagógico de professores e estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio.
O objetivo da iniciativa, de acordo com o secretário estadual da Educação, Roni Miranda, é fortalecer as políticas voltadas à melhoria da aprendizagem e dos indicadores educacionais. “O SAEB é uma ferramenta essencial para medir o desempenho dos estudantes em todo o Brasil. Ter materiais específicos sobre esse sistema permite preparar melhor tanto os professores quanto os alunos, ajudando a alcançar melhores resultados nos indicadores”, afirma.
Os materiais submetidos serão avaliados e classificados conforme os critérios estabelecidos no edital, voltados ao auxílio à formação docente e desenvolvimento dos estudantes nas fases iniciais e finais da escolarização básica. A previsão é de que os novos materiais passem a ser utilizados a partir de 2025 por professores e alunos da rede. Eles devem estar em conformidade Base Nacional Comum Curricular.
“Tais recursos auxiliarão os professores a trabalharem de forma mais eficiente nas temáticas do SAEB, proporcionando ferramentas pedagógicas para melhora no ensino e na aprendizagem, ajudando a garantir que os alunos concluam essas etapas com a proficiência necessária”, complementa o secretário.
O SAEB é compostos de avaliações de língua portuguesa e matemática. O guia de orientação ao professor deve contemplar os conteúdos, objetivos de aprendizagem, orientações, resolução de atividades, encaminhamentos e habilidades relacionadas.
Os estudantes do ensino médio das escolas paranaenses obtiveram as melhores notas de língua portuguesa do último SAEB, cujos resultados interferem diretamente no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Nas provas do Saeb voltadas aos últimos anos do ensino fundamental, que compreende os estudantes do 6º ao 9º ano (ainda que as provas sejam aplicadas no 9º ano), o Paraná também se destacou: o desempenho foi especialmente notável em matemática, disciplina em que os estudantes do Estado lideraram o ranking geral.
Interessados podem conferir o edital completo.
Por- AEN
O mês de agosto repetiu a redução nos preços de alimentos e bebidas no Paraná, observada no período anterior, registrando uma queda de -0,60% do Índice Ipardes de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR-Alimentos e Bebidas).
Essa foi a segunda baixa consecutiva do índice, que em julho registrou -1,29%, algo que não era observado desde julho do ano passado.
Entre os seis municípios que formam o índice, cinco deles observaram retração, com destaque para queda de 1,10% em Ponta Grossa; de 0,99% em Cascavel; de 0,67% em Curitiba; 0,65% em Londrina e 0,21% em Maringá. Somente Foz do Iguaçu verificou aumento, de 0,01%.
As principais reduções de preços foram observadas em batata-inglesa, 24,49%, cebola, 19,51%, e tomate, 15,56%, que podem ser explicadas por fatores relacionados à produção desses alimentos.
“Constatamos decréscimos atrelados à maturação no ciclo da produção de tomate, um pouco mais adiantada, uma normalização na colheita da batata e também uma produção satisfatória no caso da cebola. Tudo isso possibilitou uma maior oferta desses produtos ao consumidor interno”, disse o diretor de Estatística do Ipardes, Marcelo Antonio.
Em relação ao item que sofreu maior queda, a batata-inglesa, o maior decréscimo foi observado em Cascavel (-25,88%), seguido de Maringá (-25,53%), Curitiba (-24,71%), Londrina ( -24,15%), Foz do Iguaçu (-23,95%) e Ponta Grossa (-22,65%).
Entre as maiores altas mensais, o destaque ficou para os reajustes de 23,97% em banana-caturra, 9,23% em coxa e sobrecoxa de frango e 5,65% em pernil suíno, relacionados, segundo os registros feitos pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a baixas ofertas, aquecimentos na demanda interna e elevação dos custos da nutrição de animais.
“A queda da produção de banana é algo sazonal, pois trata-se de um período marcado por essa redução. Nas carnes, observamos aquecimento na demanda interna, tanto por corte de suíno, como por cortes de aves, além da elevação no custo da proteína usada na nutrição desses animais”, diz o diretor de Estatística do Ipardes.
A alta da banana-caturra foi mais expressiva em Ponta Grossa, com 32,69%; seguida por Curitiba, 30,91%; Londrina, 23,56%; Maringá, 23,07%; Cascavel, 18,76% e Foz do Iguaçu, 15,72%.
12 MESES – Nos últimos 12 meses o IPR apresentou, no Paraná, alta acumulada de 7,40%. Em termos regionais, entre setembro de 2023 a agosto de 2024, o índice aumentou 9,35% em Foz do Iguaçu; 8,38% em Cascavel; 7,79% em Londrina; 7,55% em Ponta Grossa; 7,28% em Maringá e de 4,08% em Curitiba.
Também pelo indicados dos últimos 12 meses, as principais altas acumuladas ocorreram em laranja-pera (75,85%), batata-inglesa (54,45%) e alho (38,08%). O maior aumento da laranja-pera foi em Cascavel, 84,12%, acompanhado por Londrina, 83,95%, Curitiba, 75,33%, Foz do Iguaçu, 74,36%, Maringá, 69,12% e Ponta Grossa, 68,89%.
Em contrapartida, as quedas mais relevantes nesses últimos 12 meses foram observadas em tomate (-25,58%), margarina (-10,94%) e ovo de galinha (-7,91%). No caso do tomate, a maior queda ocorreu em Curitiba (-34,04%) seguida de Maringá (-30,29%), Cascavel (-27,19%), Ponta Grossa (-24,50%), Londrina (-22,03%) e Foz do Iguaçu (-13,83%).
ÍNDICE – O Ipardes divulga mensalmente a variação do Índice de Preços Regional - Alimentos e Bebidas. Os preços para o cálculo são extraídos de, aproximadamente, 382 mil registros das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por 366 estabelecimentos comerciais dos seis municípios onde é feita a coleta e disponibilizadas pela Receita Estadual do Paraná, respeitando os critérios de sigilo fiscal.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), prorrogou até 13 de setembro o prazo para que os municípios do Paraná encaminhem as informações sobre o gerenciamento de resíduos sólidos.
O material contempla os questionários de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) e os de Gestão de Associações e Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis e Reutilizáveis. O objetivo é mapear a gestão municipal deste materiais. Até o momento, 255 prefeituras (64% do total) finalizaram o processo.
O preenchimento dos questionários faz parte das obrigações regulamentadas pela Lei Estadual 20.607/2021, implementadas pelo Governo do Estado por meio da Sedest. As informações vão também para o Sistema Nacional de Informações em Saneamento (Sinisa), atendendo ao disposto na Lei de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007), atualizada pelo Novo Marco Regulatório do Saneamento (Lei nº 14.026/2020).
O documento para Gestão Municipal de RSU está disponível AQUI e o questionário para as associações de catadores AQUI. O preenchimento é obrigatório. Caso empresas e municípios deixem de cumprir, podem ser aplicadas algumas penalidades, como a não liberação do licenciamento ambiental para empresas e a não recepção de recursos estaduais para os municípios.
“É importantíssimo o preenchimento desses formulários porque essas informações irão compor o diagnóstico da situação dos resíduos sólidos urbanos e contribuir na elaboração de políticas públicas, projetos e programas sobre o tema. Além disso, têm impacto na previsão de recursos para esse tipo de política pública”, afirma a coordenadora interina de Saneamento Ambiental e Economia Circular da Sedest, Nara da Silva.
Ela reforçou, ainda, a importância da participação efetiva dos municípios no Grupo de Resíduos Sólidos (R-20). O colegiado é constituído por representantes das 399 cidades do Paraná e por consórcios intermunicipais de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos.
O R-20 tem como objetivo a gestão associada e o compartilhamento de experiências na implementação da política nacional e estadual de resíduos sólidos, envolvendo educação ambiental; coleta seletiva e inclusão social de catadores; logística reversa e responsabilidade compartilhada; pesquisa, ensino e extensão; disposição final de rejeitos e consórcios, dentre outros temas relacionados aos resíduos sólidos.
“É importante também que os municípios indiquem as pessoas que vão compor o R-20. Temos 244 já com seus titulares e suplentes nomeados, mas ainda faltam 155 municípios. É esse grupo quem vai ajudar a organizar e dar as diretrizes das ações ambientais envolvendo o tratamento de resíduos sólidos no Paraná”, diz Nara.
O encaminhamento dos indicados para R-20 pode ser feito pelo E-protocolo. Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato com a Sedest via WhatsApp pelo número (41) 99248-2170, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones fixos (41) 3304-7700/7767/7794.
Por - AEN
O Nota Paraná, programa do Governo do Estado executado pela Secretaria da Fazenda, vai liberar um total de R$ 27,7 milhões em créditos de ICMS nesta terça-feira (10).
O valor será distribuído entre aproximadamente 10,47 milhões de consumidores que inseriram o CPF na nota fiscal de compras no comércio, com os créditos sendo destinados diretamente nas contas dos usuários cadastrados no programa.
Os créditos de ICMS devolvidos são referentes às compras realizadas no mês de junho, período em que foram emitidas 68,6 milhões de notas fiscais. O cálculo dos créditos considera o faturamento das empresas, o volume de compras e o recolhimento efetivo do imposto.
Do montante total liberado, R$ 24,7 milhões serão destinados a pessoas físicas, enquanto R$ 3 milhões irão para organizações sociais que participam do Nota Paraná através da doação de notas fiscais.
COMO ACESSAR – Os consumidores podem acessar os valores pelo site do Nota Paraná ou aplicativo disponível para dispositivos Androide iOS. A partir dessas plataformas, é possível transferir os créditos para as contas bancárias cadastradas no programa.
COMO PARTICIPAR – Para participar do Nota Paraná, basta se cadastrar no site oficial do programa. O processo é simples e rápido: clique em “cadastre-se” e preencha os dados pessoais, como CPF, data de nascimento, nome completo, CEP e endereço. Após o cadastro, uma senha pessoal será criada para acesso ao sistema.
Por - AEN