Em 3 dias, policiais do Paraná interceptam 3,5 toneladas de drogas e tiram R$ 65 milhões do tráfico

Em apenas três dias, as forças de segurança do Paraná retiraram mais de 3,5 toneladas de drogas das ruas, causando um prejuízo estimado em R$ 65 milhões ao crime organizado.

As ações da Polícia Civil (PCPR) e da Polícia Militar (PMPR) resultaram na apreensão de grandes carregamentos de maconha e cocaína, além da prisão de suspeitos ligados ao tráfico.

O maior impacto financeiro veio da apreensão de 876,2 quilos de cocaína na madrugada de quarta-feira (11) no bairro Tatuquara, em Curitiba. Avaliada em R$ 60 milhões, a carga foi localizada após trabalho de monitoramento e inteligência da Polícia Militar. Dois homens foram presos e, além da droga, foram apreendidos dois veículos e uma pistola calibre 9 mm. A suspeita é de que a cocaína seria enviada ao Exterior.

Além disso, cerca de 2,6 toneladas de maconha foram apreendidas em duas operações realizadas em Foz do Iguaçu e uma em São Miguel do Iguaçu, no Oeste do Estado, com valor estimado de R$ 5 milhões.

Na segunda-feira (9), a Polícia Civil do Paraná interceptou uma carreta na BR-277, em Foz do Iguaçu, com 1.162 quilos de maconha escondidos entre uma carga lícita. Dois homens foram presos em flagrante. A investigação aponta que a droga seria levada até Curitiba, e o motorista receberia R$ 5 mil pelo transporte.

Também na segunda (9), o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), da Polícia Militar, localizou 982,9 quilos de maconha escondidos em um barracão nos fundos de uma chácara em São Miguel do Iguaçu, no Oeste do Estado. A operação contou com apoio da PF e da PCPR, e também resultou na apreensão de agrotóxicos de origem estrangeira. Somadas, as duas apresenções renderiam cerca de R$ 4 milhões ao tráfico.

Já a quarta-feira (11), uma ação conjunta entre PMPR, PCPR com a Polícia Federal (PF) apreendeu mais 521,5 quilos de maconha em Foz do Iguaçu. Os policiais localizaram a carga em um carreiro à margem do Rio Paraná após observarem a movimentação de uma embarcação suspeita. Nenhum suspeito foi encontrado no local. O prejuízo ao tráfico nessa apreensão foi de aproximadamente R$ 1 milhão. 

 

 

 

 

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 Produtores da região Sudoeste entram no vazio sanitário da soja, que vai até setembro

A região Sudoeste do Paraná entra nesta quinta-feira (12) no período de vazio sanitário da soja, conforme o escalonamento definido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A medida segue até 10 de setembro, com liberação para o plantio da oleaginosa a partir de 11 de setembro, encerrando-se em 10 de janeiro de 2026.

Durante o vazio sanitário, é proibido cultivar ou manter plantas vivas de soja no campo. O objetivo é evitar que a planta se torne hospedeira do fungo causador da ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi), considerada a principal doença da soja pela severidade, facilidade de disseminação, altos custos de controle e potencial de prejuízo à produtividade.

No Paraná, o vazio sanitário foi escalonado em três regiões distintas, considerando os diferentes microclimas do Estado. A divisão foi definida pelo Mapa para estabelecer os períodos mais adequados de plantio e reduzir a propagação do fungo.

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), é responsável por fiscalizar o cumprimento da medida. A autarquia deve aplicar as penalidades previstas na legislação aos produtores que mantiverem plantas vivas de soja durante o período proibido. Também é da Adapar a responsabilidade de fiscalizar o cumprimento do calendário de plantio.

O Departamento de Sanidade Vegetal da Adapar (DESV) reforça que a efetividade da medida depende da adesão de todos os agricultores. A orientação é de que eventuais plantas vivas de soja sejam eliminadas imediatamente, caso sejam detectadas nas propriedades.

REGIÕES E DATAS – A Portaria n.º 1.271, de 30 de abril de 2025, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, estabelece os períodos do vazio sanitário da soja no Paraná.

Confira:

Região 1 (Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral): vazio de 21 de junho a 19 de setembro. Plantio autorizado de 20 de setembro de 2025 a 20 de janeiro de 2026.

Região 2 (Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste): vazio de 2 de junho a 31 de agosto. Plantio autorizado de 1.º de setembro a 31 de dezembro.

Região 3 (Sudoeste): vazio de 12 de junho a 10 de setembro. Plantio autorizado entre 11 de setembro e 10 de janeiro de 2026.

Os municípios do Sudoeste que devem aderir à medida estão listados AQUI.

 

 

 

 

 

 

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 Paraná terá plano para potencializar enfrentamento da violência contra as mulheres

O Paraná terá um Plano de Metas Integrado para Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres.

O documento estabelece as diretrizes e metas para orientar a execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas destinadas à prevenção, proteção, responsabilização e reparação da violência doméstica e familiar contra esse público. Também assegura uma atuação articulada, intersetorial e integrada entre os órgãos estaduais. Ele ainda será apresentado à sociedade.

A versão preliminar foi aprovada nesta semana pelo Comitê Interinstitucional de Prevenção e Enfrentamento às Violências contra Mulheres, um grande passo para a sistematização e o fortalecimento das ações para a próxima década. Criado por decreto do governador Carlos Massa Ratinho Junior, o Comitê Interinstitucional atua para melhorar as políticas públicas relacionadas à prevenção e combate às violências, e à qualificação do atendimento a mulheres em situação de violência ou risco, por meio de ações interinstitucionais.

Compõem o colegiado representantes da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), e de outras secretarias estaduais, os Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil, além de órgãos da administração pública estadual e organizações da sociedade civil que atuam no atendimento ou enfrentamento às violências contra a mulher.

O Plano de Metas cumpre com o disposto na Lei Federal nº 14.899/2024 (que trata da elaboração de documento) e no Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios (Decreto nº 11.640/2023) e tem sua construção referenciada, também, em marcos legais nacionais e internacionais, como a Lei Maria da Penha, a Lei do Feminicídio e convenções como a de Belém do Pará e a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW), dialogando ainda com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

“A construção do Plano de Metas é mais do que uma exigência legal, é uma ferramenta de gestão pública, permitindo a identificação de prioridades e a gestão eficiente de recursos, transformando o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher no Paraná em uma política de Estado estratégica e integrada”, afirma a secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.

“Baseado em diretrizes claras, metas mensuráveis e mecanismos de monitoramento e controle social, o plano vai garantir a proteção integral e a dignidade de nossas mulheres”, explica a secretária.

A delegada Luciana Novaes, chefe da Divisão de Polícia Especializada (DPE), destaca que o plano de metas inclui capacitação de policiais. “O plano é de extrema importância para melhorar a qualidade de atendimento às vítimas", diz.

“Como documento estratégico, o plano traça as diretrizes para todos os órgãos do Estado focados nos pleitos prioritários da mulher, seja na segurança pública, saúde, educação, defesa de seus direitos, dignidade e proteção à família. Isso vai proporcionar ações direcionadas dos recursos advindos do Fundo Nacional de Segurança Pública, para que possamos executar de forma integral as políticas de atendimento, acolhimento e assistência à mulher paranaense”, afirma a delegada.

 

 

 

 

 

 

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 Troca de luminárias tradicionais por LED gera economia de R$ 5,6 milhões para os municípios

Inicialmente parte importante do programa Asfalto Novo, Vida Nova, lançado em abril de 2023, a substituição de 100% das luminárias de municípios paranaenses por iluminação de LED já resulta em economia anual de R$ 5.625.203,67 para cidades de todas as regiões do Estado, com redução observada de 30% nos gastos nas estruturas trocadas em funcionamento. Desde fevereiro deste ano, a iniciativa ganhou nome próprio – o Ilumina Paraná, voltado à iluminação pública.

Até o momento, foram trocadas cerca de 76 mil luminárias, de um total de mais de 198 mil previstas, que, quando substituídas, vão gerar economia estimada de R$ 14,6 milhões anuais. Toda a substituição, que será realizada tanto em áreas urbanas quanto rurais, está prevista para ocorrer até 2026, contemplando 100% dos municípios paranaenses. O programa Ilumina Paraná foi lançado em fevereiro deste ano pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O secretário de Estado das Cidades, Guto Silva, explica que, quando há uma iluminação de qualidade, além do conforto e bem-estar para a população, pode haver uma redução de 40% na criminalidade observada em determinada localidade.

“A substituição pelas luminárias de LED tem objetivo de potencializar a qualidade da iluminação e promover economia. Hoje, no Paraná, 61% da iluminação já é de LED e nós vamos chegar até 100% se tudo correr bem até o final do ano. Isso vai garantir uma economia de quase R$ 15 milhões no consumo de energia para todos esses municípios. É mais dinheiro que fica para a prefeitura e os moradores tocarem sua vida”, disse.

A estimativa de economia, realizada pelos técnicos da Secretaria de Estado das Cidades (Secid), que operacionaliza essa troca, baseia-se nos números alcançados por quatro municípios cujo impacto da substituição se destaca – Terra Rica, Paraíso do Norte, Pato Branco e Cruzeiro do Oeste, que tinham ao menos 85% das luminárias de 70W, a mais comum potência das luminárias tradicionais vistas em municípios paranaenses.

Até o momento, a estimativa é que o ganho do fluxo luminoso médio (por luminária) seja de 19% e a melhoria do consumo médio (por luminária) alcance 70%, pela troca por itens de potência reduzida, consideradas mais eficientes.

Com investimento previsto de cerca de R$ 200 milhões, e a meta de substituir, ao longo do programa, todas as luminárias antigas, esses investimentos não interferem naqueles que serão feitos pelas localidades que têm Parcerias Público-Privadas (PPPs) na iluminação pública, uma vez que, nesses casos, é obrigação das empresas substituírem as luminárias.

MAIS QUE ECONOMIA – O impacto da modernização da iluminação pública nos municípios não se resume à economia de energia. A substituição por tecnologia LED proporciona maior durabilidade dos equipamentos, reduz custos de manutenção e melhora a qualidade da iluminação urbana, contribuindo diretamente para a segurança e conforto da população.

Atualmente, mais da metade (61,62%) da iluminação pública dos municípios do Estado é de LED. Outros 33,94% são de lâmpadas de vapor de sódio e 4,35% estão em outras categorias, segundo painel da Secid, com dados da Companhia Paranaense de Energia (Copel).

Além da instalação de luminárias LED, o Ilumina Paraná também promove a remoção e descarte adequado dos equipamentos de iluminação pública existentes e, quando necessário, a substituição de todo o conjunto.

O programa vai ao encontro da Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), em que o Paraná é signatário. Ele atende principalmente os objetivos 7 (Energia Limpa e Acessível) e 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis).

Além dos benefícios econômicos e práticos, o LED é uma opção ambientalmente mais sustentável, uma vez que não contém substâncias tóxicas, como o mercúrio presente nas lâmpadas de vapor de sódio, sendo 98% reciclável.

 

 

 

 

 

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 Comércio paranaense acumula alta de 2,4% nas vendas no 1º quadrimestre de 2025

O comércio varejista do Paraná registrou um aumento de 2,4% no volume de vendas entre janeiro e abril deste ano, em comparação com o mesmo período de 2024, superando a variação média nacional, que foi de 2,1%. Os dados integram a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O crescimento do movimento no setor foi acompanhado por um avanço nas receitas. Nos quatro primeiros meses do ano, o índice nominal de vendas no Estado – que representa o total arrecadado sem descontar a inflação – cresceu 8,4%, também acima da média brasileira, de 8,2%.

Entre os segmentos com melhor desempenho no acumulado do ano no Paraná, destaca-se o de eletrodomésticos, com alta de 19,5%. Em seguida, aparecem os ramos de tecidos, vestuário e calçados (11,2%), combustíveis e lubrificantes (2,4%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,1%).

Um dos fatores que contribuíram para o resultado positivo no quadrimestre foi o desempenho observado em abril. Na comparação com o mesmo mês de 2024, o volume de vendas subiu 5,9%, o que se refletiu em um crescimento de 12,9% na receita do comércio paranaense neste mês. Também nesse recorte, os números superaram os da média nacional, que apresentou variações de 4,8% no volume e 11,5% na receita nominal.

Em relação a abril do ano passado, as maiores altas no volume de vendas para o mês ocorreram em tecidos, vestuários e calçados, com 17,1%. Na sequência, estão os eletrodomésticos (13%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (11,7%), e os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,4%).

VAREJO AMPLIADO – O IBGE também apresenta dados do chamado comércio varejista ampliado, que inclui, além dos demais segmentos, as vendas de veículos e de materiais usados na construção civil. Neste indicador, o Paraná acumula alta de 3,3% no volume de atividades no primeiro quadrimestre, com aumento de 7,8% na receita no mesmo período.

No caso de veículos, motocicletas, partes e peças, o crescimento nas vendas foi de 8,6%, com 10% a mais de entrada de recursos financeiros. Já os materiais de construção tiveram alta de 5,2% no volume vendido, enquanto a receita nominal avançou 10,1% frente ao mesmo intervalo de 2024.

PESQUISA – A PMC produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no País e nos estados, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

Os resultados completos mais recentes podem ser consultados no Sidra, o Banco de dados do IBGE. A próxima divulgação, com os resultados para maio de 2025, será em 8 de julho.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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