Os proprietários de veículos com final de placa 5 e 6 têm até esta terça-feira (28) para fazer o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2025.
O prazo é válido tanto para quem for optar pela parcela única, com desconto de 6%, quanto quem for pagar apenas a primeira cota no caso do parcelamento em cinco vezes.
Previsto originalmente para a última quarta-feira (22), a nova data foi definida após a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e a Receita Estadual decidirem pelo adiamento do calendário do IPVA 2025. O sistema de recolhimento do imposto passou por instabilidades e, para garantir que nenhum motorista fosse prejudicado, optou-se por postergar o calendário.
Desde sexta-feira (24), quando o cronograma foi retomado para os proprietários de veículos com final de placa 1 e 2, a plataforma de pagamentos segue operando normalmente.
Confira o calendário atualizado para pagamentos à vista ou da primeira parcela.
Finais 1 e 2: 24/01/2025
Finais 3 e 4: 27/01/2025
Finais 5 e 6: 28/01/2025
Finais 7 e 8: 29/01/2025
Finais 9 e 0: 30/01/2025
O novo calendário, porém, não altera as datas de vencimento das demais parcelas, de fevereiro a maio. Nesse caso, os prazos divulgados anteriormente continuam os mesmos.
São eles:
Finais 1 e 2: 20/02, 20/03, 22/04, 20/05
Finais 3 e 4: 21/02, 21/03, 23/04, 21/05
Finais 5 e 6: 24/02, 24/03, 24/04, 22/05
Finais 7 e 8: 25/02, 25/03, 25/04, 23/05
Finais 9 e 0: 26/02, 26/03, 28/04, 26/05
COMO PAGAR – Os contribuintes do Paraná devem gerar as guias de recolhimento (GR-PR) para pagamento por meio dos canais oficiais. Elas devem ser emitidas pelo Portal do IPVA ou o Portal de Pagamentos de Tributos.
Também é possível emitir as guias pelo aplicativo serviços Rápidos, da Receita Estadual, disponível para iOS e Android.
O pagamento em cota única garante 6% de desconto sobre o valor total do imposto. Também é possível parcelar o IPVA 2025 em cinco vezes sem juros diretamente pela plataforma.
CUIDADO COM GOLPES – A Receita Estadual reforça mais uma vez os cuidados com golpes envolvendo o IPVA. com o início dos pagamentos, na semana passada, o surgimento de páginas fraudulentas voltou a crescer e, por isso, o pedido é para que os paranaenses redobrem a atenção na hora de fazer o pagamento.
A recomendação é que o contribuinte acesse diretamente os canais oficiais, evitando clicar em links enviados por email ou mensagens. Também é aconselhado evitar plataformas de buscas, já que muitos sites falsos se aproveitam de ferramentas de impulsionamento para aparecerem nos primeiros resultados. Ao acessar uma página, o ideal é sempre garantir que ele termine com a extensão “.pr.gov.br”.
Outra dica importante é sempre conferir o destinatário do pagamento, seja pela guia quanto no pagamento via Pix. No caso, a informação que deve constar é sempre “Governo do Paraná Secretaria de Estado da Fazenda”.
IPVA 2025 – IPVA é a segunda maior fonte de arrecadação do Estado, atrás apenas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). No Paraná, a alíquota é de 3,5% sobre o valor venal de carros e motos em geral, e de 1% para ônibus, caminhões, veículos de aluguel, utilitários de carga ou movidos a gás natural veicular (GNV).
Para 2025, a Receita Estadual lançou um total de R$ 6,78 bilhões sobre uma frota tributável de mais de 4 milhões de veículos. Pela legislação, metade do valor arrecadado com o imposto é repassado aos municípios de emplacamento e o restante é usado pelo Estado para o financiamento de obras e custeio de atividades das áreas de saúde, educação e segurança pública.
A inadimplência com o tributo impede a emissão do Certificado e Licenciamento do Registro do Veículo (CRLV), documento de uso obrigatório para circulação. Trafegar sem ele implica em multa pelas autoridades de trânsito e na retenção do veículo até a regularização da pendência.
O não pagamento do IPVA também impossibilita a transferência de propriedade do veículo, além de restringir a obtenção de Certidão Negativa de Tributos junto à Receita Estadual.
Por - AEN
No dia 24 de janeiro, a Primato Cooperativa Agroindustrial inaugurou sua unidade cerealista e a Casa do Produtor em Vera Cruz do Oeste (PR).
A cerimônia, que reuniu cooperados, autoridades e colaboradores, contou com a bênção do Diácono Genésio Villas Boas, seguida do corte da fita e de um jantar de recepção, que proporcionou um momento de confraternização entre os presentes. Na ocasião, também foi realizada a Reunião de Campo e entregue o prêmio Excelência - Cliente Casa do Produtor de Vera Cruz do Oeste.
O presidente da Primato, Anderson Léo Sabadin, destaca a relevância estratégica da nova unidade para a região, conhecida por sua alta produtividade. “A unidade receberá milho, soja, trigo e todas as atividades pecuárias, como bovino de leite, bovino de corte, suinocultura, tilápia e avicultura. Estamos aqui para agregar valor, gerar empregos e contribuir com o desenvolvimento local”, afirma. A nova unidade, de acordo com Sabadin, conta com secadores e capacidade de armazenagem de 330 mil sacas, além de balança de entrada e saída, o que permite um fluxo ágil de recebimento e envio de grãos, beneficiando tanto o plantio quanto a colheita.
Ele também enfatiza os serviços oferecidos na unidade, como as linhas de financiamento, disponíveis por meio da Primato Credi. “Temos um gerente da Primato Credi no local, que atende o produtor com linhas de custeio, Pronaf e Pronamp. Além disso, a corretora de seguros e aplicações financeiras também está disponível, ampliando as opções”, explica.
O gerente da unidade de Vera Cruz do Oeste, Andrei de Lima, reforça a importância da cooperação com o produtor rural. “Com muita alegria, a Primato traz soluções e parcerias para o produtor, que poderá entregar toda a sua produção, com assistência técnica e assessoria a campo que oferecemos. Ele conta ainda com um portfólio completo que disponibilizamos dentro da cooperativa”, destaca Andrei.
Juliano Millnitz, diretor executivo da Primato, compartilha a visão da cooperativa para o futuro da região. “Vera Cruz do Oeste é uma área com enorme potencial, tanto para grãos quanto para pecuária. Estudamos a viabilidade de um frigorífico de peixes, aproveitando a expertise da cooperativa na piscicultura desde 2020. A ideia é começar com o abate de 30 mil peixes por dia e, futuramente, chegar a 120 mil peixes por dia, o que geraria até 40 toneladas de filé diariamente”, revela Millnitz.
Anderson Sabadin reforça o convite para o produtor rural de Vera Cruz do Oeste: “Esperamos que ele realmente participe, pois a unidade é dele, para ele. Oferecemos tudo para que ele faça o seu relacionamento comercial junto ao gerente Andrei. A Primato realmente acredita que, juntos, criamos valor”, finaliza o presidente da cooperativa.
Vale lembrar que o atendimento da Casa do Produtor é realizado de segunda a sábado, das 08h às 17h30, com horário estendido durante os períodos de safra, para garantir a conveniência e o suporte necessário aos cooperados.
Por -Assessoria
A integração das forças policiais no Paraná tem transformado o Estado em referência nacional na resolução de crimes, especialmente envolvendo crianças.
A articulação entre a Polícia Civil e a Polícia Militar, bem como unidades especiais como o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (grupo Tigre) e a Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), foi fundamental na solução do desaparecimento da menina Eloah, que foi resgatada em menos de 30 horas após ter sido sequestrada na última semana em Curitiba. Uma mulher foi presa pelo crime.
"O trabalho integrado das forças de segurança no Paraná é um exemplo de como a cooperação e a especialização podem salvar vidas. Temos uma resolutividade de crimes muito alta. E no caso de desaparecimentos de crianças temos 100% de sucesso. Cada caso solucionado é uma vitória para as famílias paranaenses e uma demonstração de que a segurança pública do Paraná está sempre pronta’ para atuar com eficiência e agilidade”, diz o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.
Outro fator que eleva o patamar do Paraná nesse cenário é a atuação do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), única unidade no Brasil dedicada exclusivamente à localização de crianças desaparecidas, que também participou da busca pelo paradeiro da menina. Entre 2019 e 2024, 888 casos envolvendo crianças desaparecidas foram registrados no Estado, entre aqueles com grande complexidade, como o do caso que comoveu o país na semana passada, ou mais corriqueiros. Todos eles já foram concluídos.
Com sede em Curitiba, o Sicride centraliza as notificações de desaparecimentos de crianças de até 12 anos incompletos, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e atua em sintonia com outras forças de segurança e setores da sociedade civil.
Um dos grandes diferenciais do Sicride é sua equipe especializada. Os policiais dedicados exclusivamente à localização de crianças desaparecidas trabalham de forma ágil e coordenada para atender ocorrências em qualquer região do Paraná.
A delegada-chefe do Sicride, Patrícia Paz, destaca que essa prontidão é essencial para o sucesso das operações. “Atendemos ocorrências dos 399 municípios do Estado e assim que um alerta de desaparecimento é emitido nós já recebemos. O atendimento é 24 horas e os policiais de plantão já entram em contato com os responsáveis para as primeiras diligências. De imediato pedimos uma foto recente da criança para fazer um cartaz para auxiliar nas buscas”, explica.
A delegada informa que o Paraná foi o terceiro estado do País a se tornar signatário do Alerta Amber, em maio de 2024. Utilizado em 30 países, o programa permite que um comunicado especial seja encaminhado às plataformas da Meta (Instagram, Facebook e WhatsApp) para publicar o alerta para usuários das suas redes sociais no raio de até 160 quilômetros do local do fato ocorrido. “A ferramenta tem auxiliado muito e é uma ação imediata”, detalha.
A delegada do Sicride também reforça a importância de uma resposta imediata em casos de desaparecimento e orienta que qualquer situação suspeita seja informada à Polícia Civil. “Não há necessidade de esperar 24 horas para registrar um boletim de ocorrência. Assim que os responsáveis perceberem que a criança fugiu da rotina, devem buscar ajuda imediatamente”, alerta.
Ela também elenca algumas medidas que podem ajudar a prevenir desaparecimentos. “No caso das crianças menores, os responsáveis devem redobrar a atenção em locais com muita aglomeração de pessoas e desconfiar caso desconhecidos se aproximem pedindo informações sobre a criança”, diz.
Já no caso de crianças maiores, que usam aparelhos de telefone, têm acesso à internet, a delegada orienta diálogo constante. “A orientação é manter o monitoramento, mas também uma conversa franca sobre os perigos. Manter uma relação de confiança na família é muito importante. A internet representa um desafio imenso. É preciso atenção e vigilância a todo instante”, reforça.
Em caso de desaparecimento de crianças, o registro de boletim de ocorrência pode ser feito em qualquer delegacia do Estado. Além disso, denúncias anônimas podem ser encaminhadas pelos números 197 (PCPR) ou 181 (Disque-Denúncia). O site do Sicride também disponibiliza informações sobre crianças desaparecidas e materiais de orientação para prevenir novos casos.
CASOS ANTIGOS – Apesar de ter 100% de resolução em casos ocorridos desde 2018, o Sicride continua atento a desaparecimentos mais antigos, alguns até de décadas atrás. Nestes casos, as investigações podem ser retomadas se forem constatadas novas pistas ou denúncias, com o uso inclusive de tecnologias mais modernas, como o sistema que simula a progressão de idade da criança com base em fotos antigas e a identificação de material genético por DNA.
HISTÓRICO – O Sicride foi criado pela Resolução nº 698, de 31/07/95, da Secretaria de Estado da Segurança Pública, e regulamentado pela Portaria nº 1316/95, de 10/08/1995, do Departamento de Polícia Civil (DPC). Desde então, é responsável por centralizar o registro de ocorrência envolvendo crianças desaparecidas no Paraná, promover a apuração dos fatos e prosseguir na instrução de inquéritos policiais já instaurados.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu nesta segunda-feira (27) uma nova remessa de vacinas contra a Covid-19. São mais de 128 mil doses de vacinas destinadas a reforçar a campanha de imunização no Paraná. As doses incluem 52.200 da Pfizer Baby, 59.100 da Zalika e 16.800 da Moderna.
A distribuição das doses para as 22 Regionais de Saúde (RS) está programada para começar na quarta-feira (29). A logística de distribuição seguirá o planejamento da Sesa, priorizando a equidade entre as regionais de saúde.
O objetivo é garantir que todos os municípios tenham acesso às doses de forma ágil, permitindo a continuidade da vacinação em crianças, adolescentes e adultos, conforme as faixas etárias e esquemas vacinais indicados.
“Essa remessa é fundamental para mantermos a proteção da população paranaense contra a Covid-19”, destacou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “Reforçamos mais uma vez a importância de que todos os grupos elegíveis busquem a vacina e atualizem o esquema vacinal em uma das 1.800 salas de vacina espalhadas pelo estado”.
ESQUEMA – Atualmente a vacinação abrange crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos e gestantes como parte da vacinação de rotina. A população prioritária elegível são as com comorbidades, puérperas, imunocomprometidas, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, entre outros grupos prioritários.
A Pfizer Baby é indicada para bebês de seis meses até quatro anos, 11 meses e 29 dias, em esquema de três doses; a Zalika é direcionada para reforço e primeiras doses de adolescentes e adultos, e a Moderna para dose de reforço e esquema primário em adultos e grupos específicos.
Por - AEN
O Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), divulgou nesta segunda-feira (27) o edital de Chamada Pública Eletrônica para o programa Compra Direta Paraná.
Para esta edição foram destinados R$ 77 milhões, provenientes do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. O sistema para recebimento de propostas será aberto em 30 de janeiro.
Serão adquiridos gêneros alimentícios da agricultura familiar provenientes de propriedades sediadas no Paraná, destinados à rede socioassistencial, restaurantes populares, cozinhas comunitárias e hospitais filantrópicos, Centros de Referência em Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), entre outros.
“O Compra Direta é um movimento positivo, pois possibilita que a economia se mantenha viva com o fornecimento de alimento pela agricultura familiar, e de outro lado garante atenção qualificada às pessoas mais vulneráveis”, afirmou o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza.
MAIS SAÚDE – As compras governamentais de alimentos fortalecem circuitos locais e regionais, além das redes de comercialização. Também valorizam a biodiversidade e a produção orgânica, incentivam hábitos alimentares saudáveis e estimulam o cooperativismo e o associativismo.
“Esta é uma política pública também voltada a atitudes de valorização do bem-estar das pessoas, começando pelos cuidados com a qualidade de vida, por meio do acesso a alimentos saudáveis para a população mais vulnerável”, disse a diretora do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan), Márcia Stolarski.
Ela destacou que neste ano o principal critério de desempate entre os fornecedores é o percentual de jovens e mulheres integrados às associações ou cooperativas da agricultura familiar. “A presença da mulher é importante como agregadora da família, e o engajamento do jovem é fundamental para a continuidade da atividade no campo”, ponderou.
A presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea Paraná), Roseli Pitner, reforçou que o Paraná tem sido uma referência quando se trata de segurança alimentar. “As compras públicas da agricultura familiar com doação para a rede socioassistencial representa uma política estratégica para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, contribuindo para a construção de um sistema alimentar mais justo e sustentável”, salientou.
PARANAENSES – De acordo com a coordenadora estadual do Programa Compra Direta Paraná, Angelita Avi Pugliesi, o edital determina que apenas produtos das terras paranaenses sejam entregues. “Os fornecedores deverão apresentar o Termo de Compromisso, assinado por todos os agricultores relacionados no projeto, e isso será confrontado com as notas do produtor e os romaneios eletrônicos do sistema”, disse.
O limite é de até R$ 200 mil por Declaração Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP/CAF Jurídica). A grande variedade da produção existente na agricultura familiar será contemplada, possibilitando o fornecimento e a substituição de itens em decorrência de problemas climáticos, logísticos ou de sazonalidade.
Também como novidade no edital lançado agora, houve incremento de quantidades a serem contratadas nos municípios que fazem parte da Rota do Progresso. Eles foram selecionados entre os de menor Índice Ipardes de Desempenho Municipal, indicador desenvolvido para medir o desempenho dos municípios em relação à renda.
Está prevista ainda a aquisição de alimentos orgânicos para os grupos frutas, hortaliças e legumes. Esses receberão valor adicional de até 30%. Com vistas à garantia da boa qualidade dos produtos, será realizada análise sobre os limites máximos de resíduos de agrotóxicos tolerados.
AGILIDADE – Desde 2020, com a colaboração do sistema informatizado desenvolvido pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), o Desan utiliza a chamada pública eletrônica. Ela possibilita a operacionalização de uma única chamada para aquisição dos 60 itens e o atendimento a cerca de mil entidades beneficiárias em todo o Estado.
Na plataforma é possível registrar todas as etapas do processo, que inclui cadastro dos agricultores, apresentação das propostas de fornecimento por associações e cooperativas da agricultura familiar, classificação das organizações, habilitação e controle da execução de cada um dos contratos.
O Compra Direta Paraná é exclusivo para as organizações que possuem Declaração Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP/CAF Jurídica) e que sejam residentes no Paraná. Uma das exigências é o funcionamento por mínimo um ano. A contratação será por 12 meses, com possibilidade de extensão por mais cinco anos.
O preço de referência para a aquisição é o estabelecido pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, sem necessidade de disputa pelo menor valor. A entrega dos produtos está prevista para ocorrer a partir de abril, estendendo-se até abril de 2026.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e a Receita Estadual prorrogaram o prazo para que agricultores e pequenos pecuaristas adotem a versão eletrônica da Nota Fiscal do Produtor Rural (NFP-e). Com o novo adiamento, os produtores terão até o dia 1º de julho de 2025 para se adequar às novas regras.
Dessa forma, a partir do segundo semestre, a NFP-e será exigida nas operações internas de produtores rurais que tiveram receita bruta acima de R$ 360 mil em 2023 ou 2024 e também nas operações interestaduais, independentemente do valor. Para as demais operações praticadas por produtores rurais, o uso da nota eletrônica será obrigatório somente a partir de 5 de janeiro de 2026.
A NFP-e é um documento exclusivamente digital, emitido e armazenado eletronicamente, destinado a registrar transações que envolvam a circulação de mercadorias para fins fiscais. Ao substituir o documento em papel, a NFP-e (modelo 55) possui as mesmas atribuições e validade jurídica que a Nota Fiscal de Produtor (modelo 4), que será gradualmente substituída pelo ambiente eletrônico.
De acordo com o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, o novo prazo atende pedido do próprio setor agropecuário. “A medida acolhe sugestões dos produtores, especialmente das cooperativas, que enfrentam dificuldades de conectividade e de adaptação dos sistemas. Enquanto isso, continua obrigatória a emissão da nota fiscal em papel”.
MAIS EFICIÊNCIA – Desde 1º de janeiro de 2021, os produtores rurais com faturamento anual superior a R$ 200 mil já estavam obrigados a utilizar a NFP-e em operações interestaduais. A partir de 2025, porém, essa obrigatoriedade se estenderá para todas as operações, tanto internas quanto interestaduais, independentemente do valor em questão.
A exigência já passou por alguns adiamentos. Originalmente, a previsão era que o documento se tornasse obrigatório ainda em maio de 2024, mas o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) postergou a data para janeiro de 2025 por causa das chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul no ano passado. Depois, o prazo foi adiado para 03 de fevereiro e, agora, para 1º de julho.
A principal vantagem da NFP-e é a praticidade. Além de reduzir os erros de escrituração, a nota eletrônica também representa um significativo ganho de tempo para o produtor. Com ela, o documento fiscal pode ser emitido de qualquer lugar pela internet, evitando a necessidade de ir às prefeituras para buscar ou entregar as notas fiscais.
Ela também garante mais agilidade e eficiência por parte da Receita Estadual, já que a nota eletrônica é gerada e autorizada imediatamente. A medida também reduz o consumo de papel e diminui os gastos públicos.
COMO EMITIR – A NFP-e pode ser emitida de três formas: pelo Portal Receita PR, pelo Nota Fiscal Fácil (NFF) ou mesmo por um software adquirido de terceiros que seja cadastrado para este fim.
Por - AEN