A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu uma mulher investigada pela prática do crime de maus-tratos aos animais contra 18 cães. A ação aconteceu nesta terça-feira (3), no bairro Boqueirão, em Curitiba.
Conforme o delegado Guilherme Dias, a mulher mantinha os animais em situação de aprisionamento e em ambiente considerado incompatível com a vida. “A operação foi realizada em conjunto com a Prefeitura de Curitiba e contou com o apoio do Poder Judiciário, que também cumpriu uma ordem de despejo no local”, explica.
Os cães foram resgatados e estão sob os cuidados de órgãos de proteção animal. Os animais serão disponibilizados para adoção nos próximos dias.
A investigada foi encaminhada para atendimento médico, com base na suspeita de transtorno de acumulação. O caso segue sob investigação da PCPR.
DENÚNCIAS – Em casos de maus-tratos, o cidadão pode registrar um boletim de ocorrência online no site da PCPR. Nestas situações, é necessário que o crime esteja ocorrendo ou tenha ocorrido a prática de ato de abuso, maus-tratos, ferimentos propositais de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
A população pode, ainda, denunciar o crime de forma anônima do Disque-Denúncia 181, via telefone ou site, ou telefone 197 da PCPR e, em Curitiba, diretamente à equipe de investigação da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, pelo número (41) 3251-6200.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quarta-feira (4) o balanço da intensificação da Campanha de Vacinação nas Escolas, que ocorreu entre 14 de abril a 31 de maio.
A iniciativa, coordenada pelas secretarias de Estado da Educação (Seed) e da Saúde (Sesa), envolveu 2.240 instituições públicas e privadas nos 399 municípios. Nos 47 dias de campanha, 168.745 carteirinhas foram avaliadas e 86.457 doses aplicadas.
Apesar de concluída a força-tarefa, os alunos podem continuar se vacinando no ambiente escolar durante o ano, com os mesmos imunizantes disponíveis. Dentre eles estão as doses contra Influenza, febre amarela, Covid-19 e HPV, além da atualização de imunizantes como pentavalente, DTP (tríplice bacteriana), poliomielite e pneumocócica 10.
Participaram da ação 67 Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs), 698 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), 907 escolas municipais, 515 escolas estaduais, oito universidades e 45 escolas particulares.
“O principal objetivo da ação é aumentar a cobertura vacinal e ampliar a proteção contra doenças passíveis de prevenção, como a gripe. Os alunos que não se vacinaram podem fazê-lo com agendamento junto às escolas”, disse o secretário de Estado da Saúde Beto Preto.
“Mobilizamos as 22 Regionais de Saúde e todos os municípios do Paraná com essa ação extramuro e queremos manter de forma contínua. Precisamos manter o engajamento na ação e incentivar pais e alunos”, acrescentou.
Entre as vacinas mais aplicadas durante a força-tarefa estão a da Influenza, cuja cobertura está em 40,84% nos grupos prioritários, além das vacinas HPV (85,03% em meninas e 76,28% em meninos) e febre amarela (90,44%). Os dados são do Vacinômetro Nacional do Ministério da Saúde.
AUTORIZAÇÃO – O termo de consentimento e a apresentação da caderneta de vacinação foram requisitos obrigatórios para a aplicação das vacinas nas escolas. Os pais ou responsáveis que não autorizaram a imunização deverão apresentar nos próximos dias a declaração de atualização vacinal emitida por uma unidade de saúde.
Levar a vacinação até as escolas é uma estratégia que amplia o acesso e facilita a adesão dos estudantes às campanhas de imunização. Com a vacina dentro do próprio ambiente escolar, evita-se o deslocamento até as unidades de saúde.
Por - AEN
O Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) lançou nesta terça-feira (3) uma nova versão da Base de Dados do Estado (BDE), plataforma que reúne em um só lugar informações e indicadores físicos, econômicos e sociais de todos os 399 municípios paranaenses.
A atualização torna a consulta aos dados mais simples, rápida e interativa, com o objetivo de facilitar o acesso por parte de gestores públicos, pesquisadores, jornalistas e da população em geral.
A nova BDE foi desenvolvida com foco na usabilidade e apresenta agora um modelo de painel interativo, mais moderno e intuitivo. As informações estão organizadas em 32 grandes temas, como saúde, educação, trabalho, agricultura e segurança pública. Dentro desses temas, os usuários têm acesso a 213 tabelas que reúnem cerca de 2.500 variáveis, com dados de fontes oficiais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ministérios, secretarias de Estado e outros órgãos públicos.
A ferramenta permite fazer comparações entre municípios, acompanhar a evolução dos indicadores ao longo do tempo e cruzar diferentes informações de forma prática.
Segundo o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, o instituto tem mais de 15 milhões de dados compilados, tratados e atualizados constantemente. “Nosso maior objetivo com o BDE é transformar essas informações em conhecimento para que gestores públicos possam formular suas políticas públicas, e os demais setores produtivos, possam também utilizar esses dados para planejar suas ações. Os dados permitem elencar as prioridades em relação ao orçamento a partir de ações pontuais ou de médio a longo prazo”, explicou.
Para o secretário estadual do Planejamento, Ulisses Maia, a Base de Dados do Estado é uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento do Paraná. “Antes a pessoa teria que buscar vários bancos de dados de várias instituições. E agora, de forma fácil, rápida, em um único lugar, ela tem todas as informações. Isso permite a tomada de decisões com dados técnicos e aplicação de recursos de acordo com o perfil socioeconômico de cada região do Estado”, disse.
ACESSIBILIDADE – A nova versão da BDE também aprimora a experiência do usuário na hora da consulta. Agora, ao acessar o sistema, o cidadão escolhe primeiro o tema de interesse e, em seguida, o recorte de interesse. Anteriormente, eram necessários no mínimo 13 cliques até gerar a primeira tabela de dados. Na atualização da ferramenta, em apenas dois cliques, a pessoa já consegue ter acesso às tabelas de informações.
Na tela de resultados, é possível personalizar a busca conforme as necessidades, como incluir ou excluir municípios, selecionar variáveis específicas e definir períodos para comparação. Além disso, os dados podem ser exportados em diferentes formatos, o que facilita o uso das informações em relatórios técnicos, estudos, pesquisas e apresentações.
O acesso à Base de Dados do Estado é gratuito e pode ser feito diretamente pelo site do Ipardes, neste endereço.
IPARDES – O Ipardes é o órgão do Governo do Estado responsável por produzir estudos, levantamentos e diagnósticos sobre a realidade social e econômica do Paraná. Nesta semana, o órgão apresentou a projeção populacional do Estado que prevê o aumento no grau de urbanização do Paraná, que deve passar de 89,7% em 2025 para 94% em 2050.
Além disso, o Ipardes está desenvolvendo a Pesquisa por Amostra de Domicílios do Paraná (PAD-PR), iniciada em março deste ano. O levantamento vai visitar 60 mil residências até o final de julho, com o objetivo de traçar um raio-x do perfil socioeconômico dos paranaenses. Até o momento, 185 municípios já foram visitados e os trabalhos foram concluídos em 50 localidades. Em outras 40, a cobertura das entrevistas já ultrapassou 80% da meta.
Por - AEN
Com a evolução das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) no Paraná (10.038 casos e 469 mortes de pacientes hospitalizados em 2025), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) tem adotado uma série de medidas para reforçar a proteção: abertura de 58 novos leitos, recomendações direcionadas para as escolas públicas e particulares, e campanha diária pela vacinação em parceria com as prefeituras.
Além disso, medidas simples podem ajudar a reduzir a transmissão das doenças, a exemplo da pandemia de Covid-19. A Secretaria da Saúde recomenda uma série de hábitos simples que são eficazes e que vão além do chamado cuidado hospitalar, incentivando a prática de “etiqueta respiratória”.
Confira as dicas:
1. Higienizar as mãos com frequência: a lavagem das mãos é uma prática simples e eficaz para a prevenção. Especialmente antes de consumir alimentos, a higienização com água e sabão é essencial. Quando não houver disponibilidade desses recursos, o uso de álcool gel 70% se torna a alternativa recomendada para eliminar germes indesejados e reduzir a chance de contaminação.
2. Usar lenços descartáveis: manter a higiene do nariz utilizando lenços descartáveis é outra prática que ajuda a evitar a dispersão de vírus. Após o uso, descarte o material de forma adequada para prevenir que os vírus não se espalhem pelo ambiente.
3. Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar: a etiqueta respiratória – que se consolidou durante a pandemia de Covid-19 – continua sendo uma das medidas mais importantes. Ao cobrir a boca e o nariz com um lenço ou com o antebraço, evita-se a dispersão de gotículas, protegendo quem está por perto de possíveis infecções.
4. Evitar tocar olhos, nariz e boca: as mãos entram em contato com diversas superfícies ao longo do dia. Evitar tocar mucosas dos olhos, nariz e boca diminui significativamente o risco de transmissão, considerando que essas áreas são portas de entrada para os vírus.
5. Não compartilhar objetos de uso pessoal: itens como talheres, pratos, copos e garrafas devem ser exclusivos. Compartilhar objetos que entraram em contato com a saliva ou secreções pode facilitar a disseminação dos vírus, por isso, a recomendação é que cada pessoa tenha seus próprios pertences.
6. Cultivar hábitos saudáveis: uma alimentação balanceada e a ingestão regular de líquidos fortalecem o sistema imunológico. Além de hábitos básicos, boas práticas de sono, atividade física e gerenciamento do estresse também colaboram para a saúde e ajudam o organismo a combater infecções.
7. Manter a imunização em dia: a vacinação continua sendo a estratégia mais eficaz no controle dos vírus respiratórios, prevenindo casos graves e óbitos. Com a ampliação da vacina contra Influenza para toda a população a partir de seis meses de idade, todos os paranaenses podem se imunizar.
De acordo com os dados do Vacinômetro Nacional do Ministério da Saúde, o Paraná aplicou 2.341.219 vacinas contra a Influenza do início da campanha anual, no dia 1º de abril, até esta terça-feira (03). Os idosos foram os que mais se imunizaram, com 901.554 doses, atingindo 44,82% da população-alvo para este grupo, que é de 2.011.685 pessoas, seguido por crianças com 259.265 doses, sendo 32,33% dentre as 801.919 da população-alvo.
8. Evitar ter contato com pessoas sintomáticas: a exposição a pessoas com sintomas respiratórios deve ser evitada. Esse cuidado é especialmente importante para as crianças, que possuem um sistema imunológico em desenvolvimento, e para aqueles menores de dois anos, os quais devem evitar ambientes fechados e aglomerados, principalmente durante a maior circulação dos vírus.
9. Atenção aos sintomas e isolamento temporário: seja em ambientes escolares ou no convívio familiar, crianças e adultos que apresentem sintomas – como calafrios, mal-estar, dor de garganta, tosse seca, entre outros –, devem buscar atendimento médico e permanecer em isolamento temporário até a resolução dos sintomas. Além disso, no contexto de quadros leves e com confirmação de Covid-19, por exemplo, recomenda-se o isolamento domiciliar com uso de máscaras para maiores de dois anos, seguindo as orientações específicas para a redução segura do período de isolamento.
10. Manter as boas práticas: mesmo após o período de maior circulação dos vírus respiratórios, recomenda-se a manutenção dos cuidados de etiqueta respiratória. As medidas de isolamento, higiene e o uso adequado de máscara – quando indicado pelo profissional de saúde – devem seguir como parte da rotina do dia a dia, evitando a propagação dos vírus mesmo em ambientes mais movimentados.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), implanta a partir desta semana a “Dose Zero (D0)” da vacina contra o sarampo para aumentar a proteção contra a doença em crianças de seis meses a menores de um ano (11 meses e 29 dias) de idade. A orientação foi repassada para as 22 Regionais de Saúde e replicada aos municípios.
O reforço na vacinação será iniciado com a utilização de 28,6 mil vacinas Dupla Viral (que previne contra o sarampo e rubéola), indicada para crianças de seis meses a oito meses e 29 dias, enviadas pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (3) para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). Dos nove meses a 11 meses e 29 dias, recomenda-se a tríplice viral – contra o sarampo, caxumba e rubéola.
A nova estratégia é uma recomendação do Ministério da Saúde por meio da Nota Técnica nº 63/2025 da Coordenação-Geral de Incorporação Científica e Imunização (CGICI/DPNI/SVSA/MS), direcionada aos estados de Roraima e Amapá, Região Metropolitana de Belém e de São Paulo, e municípios de fronteira e com maior circulação de pessoas da Região Sul. No Paraná a estratégia será adotada por todos os 399 municípios.
Em 2024 o Paraná atingiu 101,93% (mais do que a estimativa de nascidos vivos) de cobertura da vacina tríplice viral na primeira dose e 89,39% na segunda dose. Este ano as coberturas estão em 99,35% na primeira dose e 80,86% na segunda.
“Nós optamos por inserir os 399 municípios na dose zero e o Ministério da Saúde concordou visando ampliar a proteção da população mais vulnerável evitando que o sarampo volte a circular no Paraná. A orientação é a mesma: vacinar, vacinar e vacinar ainda mais”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A ampliação da vacinação contra o sarampo é uma medida para bloquear a disseminação do vírus da doença que já possui casos confirmados autóctones em países vizinhos como a Argentina. O último caso registrado no Brasil foi em junho de 2022 e, no Paraná, em junho de 2020. A recomendação do Ministério da Saúde trata-se de uma medida preventiva para evitar a reintrodução do vírus no País.
RECOMENDAÇÕES – A D0 não substitui as doses do calendário de rotina, que indicam uma dose de vacina aos 12 e 15 meses de idade com a tríplice viral. Além disso, em casos de contato com suspeitos ou confirmados de sarampo ou rubéola, a D0 deve ser administrada em até 72 horas após a identificação do caso suspeito.
A Sesa orienta ainda que os municípios intensifiquem a busca de pessoas de 12 meses a 59 anos com vacinação pendente ou incompleta para atualização conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Pessoas de cinco a 29 anos não vacinadas ou com esquema incompleto devem completar a vacinação com as duas doses; de 30 a 59 anos com uma dose; e profissionais de saúde com duas doses, independente da idade. Todas as cidades possuem doses disponíveis para imunização.
Para que seja feita a investigação dos casos e identificação dos contatos para adoção das medidas de prevenção e controle, os profissionais de saúde das redes pública e privada devem estar atentos à identificação precoce de casos suspeitos, garantindo a coleta adequada de amostras para exames laboratoriais, e notificar imediatamente as secretarias municipais de Saúde, Regionais de Saúde e secretaria estadual de Saúde.
SINTOMAS – Os sintomas mais comuns do sarampo são febre alta, exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás das orelhas, espalhando-se em seguida pelo corpo) seguidos de tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite. Outros sintomas, como dor de cabeça, indisposição e diarreia, também podem ocorrer.
Como não há tratamento específico para o sarampo, é importante ficar atento ao aparecimento desses sinais. Os pacientes devem permanecer em isolamento domiciliar ou hospitalar por cinco dias após o surgimento das manchas vermelhas no corpo.
Por - AEN
O Paraná arrecadou mais de R$ 5,15 bilhões com o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) 2025 até o início de junho.
O valor corresponde a cerca de 75,31% de todo o tributo lançado pela Receita Estadual para o ano – ou seja, três quartos de todo o imposto já foi recolhido até o encerramento do calendário de pagamento, concluído em maio. Os valores ajudarão o Estado a alcançar no ano a maior rubrica de investimentos públicos da história.
O número engloba tanto as quitações como o pagamento parcial das cinco cotas. Para 2025, a Receita tributou uma frota de 4 milhões de veículos em um total de R$ 6,84 bilhões.
De acordo com o chefe do Setor de Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (SIPVA), Leonardo Marcon, o percentual pago neste primeiro semestre segue a média histórica registrada em anos anteriores e daquilo que a própria instituição projeta.
“Tradicionalmente, boa parte dos contribuintes busca ficar em dia com o IPVA já no começo do ano, mas há aqueles que vão quitar o imposto mais para frente, principalmente com o início do calendário do licenciamento a partir de agosto”, explica. “Faz parte do movimento natural da arrecadação no Estado. Nesses casos, porém, os contribuintes terão que arcar com multas e juros”.
NÚMEROS ABSOLUTOS – Dos mais de 4 milhões de veículos tributados para o IPVA 2025, 2,5 milhões já estão com as contas completamente em dia com a Receita Estadual – o que equivale a cerca de 61% da frota. São motoristas que pagaram o imposto à vista ou que já quitaram as cinco cotas no caso de parcelamento.
Outros 553,5 mil ainda estão com parcelas em aberto, apesar do encerramento do calendário. Além disso, há 924,7 mil veículos que não pagaram nenhuma cota até o início de junho.
Como relembra Marcon, a quitação do IPVA é obrigatória para que os motoristas possam emitir o Certificado de Licenciamento do Registro do Veículo (CRLV), um documento exigido para a circulação. “Sem esse documento, o carro ou moto fica irregular perante a legislação de trânsito e pode sofrer sanções, como a apreensão durante abordagens”, diz.
O Código de Trânsito Brasileiro estabelece a falta da CRLV como uma infração gravíssima, o que resulta em 7 pontos na habilitação, além de multa de R$ 293,47 – isso sem falar das despesas com a apreensão. Por isso, estar em dia com o IPVA é um passo importante para evitar essa dor de cabeça.
REGIÕES – O Sudoeste é a região do Estado com os maiores índices de adimplência do IPVA 2025, com 78,91% do imposto arrecadado no período. Dos R$ 372,1 milhões tributados pela Receita Estadual, os 42 municípios somaram R$ 293,6 milhões. Ao todo, 152,2 mil veículos já estão com o tributo completamente quitado.
A região Centro-Sul aparece logo em seguida, com uma taxa de adimplência de 78,32%. Na sequência, o Centro-Oeste, com 77,98%. Além delas, as regiões Sul (77,72%) e Oeste (76,84%) também aparecem com um percentual acima da média estadual.
Dona da maior frota, com 1,47 milhão de veículos, a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) arrecadou 74,81% do imposto até o início de junho.
RANKING DAS CIDADES – Entre os municípios, Bom Sucesso do Sul é a cidade com a maior taxa de adimplentes do Estado, com 89,24% de todo o IPVA 2025 já arrecadado – cerca de R$ 2,1 milhões. Com uma frota de apenas 1.206 veículos tributados, 922 já estão quitados. Outros exemplos são Arapuã, Virmond, Sulina e Quatro Pontes.
ACERTANDO AS CONTAS – Além da impossibilidade de emitir a CLRV, o não pagamento do IPVA também impede a transferência de propriedade do veículo e dificulta a obtenção da Certidão Negativa de Tributos junto à Receita Estadual. Caso a inadimplência persista, o débito do veículo pode ser inscrito na Dívida Ativa do Estado, e o nome do proprietário incluído no Cadin Estadual, gerando restrições de acesso a empréstimos, impossibilidade de aproveitar créditos do programa Nota Paraná e limitações ao exercício de cargos públicos.
O pagamento do imposto pendente pode ser feito pelo Portal IPVA tanto à vista ou parcelado, sendo que para o IPVA pendente do exercício corrente pode ser parcelado junto às empresas credenciadas. Além disso, o IPVA de anos anteriores pode ser parcelado em até dez vezes.
Confira as 10 cidades com as melhores taxas de adimplência:
Bom Sucesso do Sul - 89,24%
Arapuã - 88,48%
Quatro Pontes - 87,79%
Sulina - 87,48%
Virmond - 86,88%
Serranópolis do Iguaçu - 86,53%
Verê - 86,03%
Planalto - 85,17%
Boa Ventura de São Roque - 85,05%
Maripá - 84,99%
Ao todo, 229 municípios estão com uma taxa de pagamento acima da média estadual – entre elas, Curitiba, onde 76,56% do imposto já foi recolhido. Maringá (75,72%) e Cascavel (75,70%) também se destacam.
Taxa de adimplência dos grandes centros:
Curitiba - 76,56%
Maringá - 75,72%
Cascavel - 75,70%
Londrina - 75,08%
Ponta Grossa - 74,65%
Foz do Iguaçu - 72,24%
Guarapuava – 70,15%
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