Entre 2022 e 2024, a população do Paraná cresceu 3,32% e chegou a 11.824.665 habitantes, o que faz do Estado o 5º mais populoso do Brasil segundo as projeções mais recentes divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao olhar os dados detalhados, porém, é possível perceber que esse acréscimo não ocorreu de forma igualitária, com aumento no número de pessoas residentes em 351 municípios , enquanto outros 46 registraram queda na quantidade de moradores nos últimos dois anos.
Em números absolutos, a cidade que mais cresceu foi Curitiba que, não à toa, é também a mais populosa do Estado. No Censo 2022, a população residente na Capital era de 1.773.718, passando para 1.829.225 na atual projeção do IBGE, um acréscimo de 55.507 pessoas. Atualmente, 15,5% dos paranaenses moram em Curitiba.
Com 21.353 moradores a mais, a segunda cidade que mais cresceu em termos gerais de população foi Londrina, na região Norte, que agora é o lar de 577.318 pessoas, mantendo-se como a segunda maior do Estado.
Completam a lista das dez cidades que mais ampliaram a sua população Maringá, com 16.326 moradores a mais, Cascavel, (16.053), São José dos Pinhais (16.016), Ponta Grossa (14.191), Fazenda Rio Grande (12.633), Foz do Iguaçu (10.085), Colombo (8.508) e Araucária (8.372).
Os números demonstram a tendência de concentração da população paranaense em grandes cidades-polo espalhadas pelo Interior do Estado. Por outro lado, a forte presença de municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) na lista também reforça a Capital e o entorno como a área mais populosa do Paraná. No total, os 28 municípios que compõem a RMC agregaram 137,7 mil pessoas nos últimos dois anos, chegando a 3,6 milhões de habitantes – praticamente um terço da população estadual.
O cenário apresenta mudanças quando a análise é feita em termos proporcionais ao total da população que já residia em cada município, com destaques novamente para a RMC, mas também para o Litoral e a região Noroeste do Estado.
Fazenda Rio Grande liderou o crescimento populacional nos últimos dois anos com 8,49% de aumento (de 148.873 para 161.506 habitantes). A cidade da RMC é seguida por duas da região Noroeste: Floresta, que ampliou em 7,34% o número de moradores, e Mandaguaçu, com um crescimento de 7,30%. Outros aumentos expressivos na variação percentual foram registrados em Pontal do Paraná (6,58%), Sarandi (6,16%), Vitorino (5,91%), Sabáudia (5,64%), Araucária (5,52%), Matinhos (5,49%) e Toledo (5,42%).
Com as mudanças dos últimos dois anos estimadas pelo IBGE, Campo Mourão, na região Centro-Oeste do Estado, e Francisco Beltrão, no Sudoeste, passaram a integrar a lista de cidades paranaenses com mais de 100 mil habitantes. Com isso, a lista passou de 22 para 24 municípios acima desta simbólica faixa populacional.
MAIORES QUEDAS – Por motivos variados, como movimentos migratórios e aumento no número de mortes em relação aos nascimentos, 46 municípios paranaenses registraram uma diminuição no número de residentes entre 2022 e 2024. As reduções nestas localidades, no entanto, representam um total de apenas 2.212 pessoas.
A maior queda ocorreu em General Carneiro, no Sul do Estado, que perdeu 201 habitantes, passando de 11.062 para 10.861. Porecatu e Assaí, ambas na região Norte, perderam respectivamente 186 e 154 moradores, completando as três maiores diminuições populacionais. Também aparecem na lista Boa Ventura de São Roque e Cantagalo, ambas com menos 134 habitantes, Coronel Domingos Soares (-133), Barbosa Ferraz (-103), Clevelândia (-95), São Pedro do Ivaí (-79) e Honório Serpa (-69).
Há poucas mudanças nos índices de queda populacional mesmo quando a análise é feita em termos percentuais, com predominância de municípios das regiões Sudoeste, Centro, Centro-Sul e Norte do Paraná. Coronel Domingos Soares lidera a lista, com uma perda de 2,10% da população total, seguida por Boa Ventura de São Roque (-2,1%), General Carneiro (-1,82%), Porecatu (-1,6%), Honório Serpa (-1,4%), Altamira do Paraná (-1,31%), Cantagalo (-1,23%), Assaí (-1,23%), Braganey (-1,07%) e Porto Barreiro (-1,03%).
Além das maiores alterações, Diamante D’Oeste e Presidente Castelo Branco, ambos na região Sudoeste do Paraná, chamam a atenção por serem os únicos municípios paranaenses a registrarem exatamente a mesma população no Censo de 2022 e nas novas estimativas do IBGE. Ao manter os 4.557 moradores, Diamante D’Oeste caiu da 315ª para a 317ª colocação entre os municípios mais populosos do Estado, enquanto Presidente Castelo Branco manteve a 324ª posição no ranking com seus 4.336 habitantes.
Confira os principais rankings populacionais do Paraná atualizados com as projeções de 2024 do IBGE:
Cidades mais populosas do Estado
- Curitiba: 1.829.225
- Londrina: 577.318
- Maringá: 425.983
- Ponta Grossa: 372.562
- Cascavel: 364.104
- São José dos Pinhais: 345.644
- Foz do Iguaçu: 295.500
- Colombo: 240.720
- Guarapuava: 188.710
- Fazenda Rio Grande: 161.506
Cidades menos populosas do Estado
- Nova Aliança do Ivaí: 1.327
- Jardim Olinda: 1.353
- Santa Inês: 1.760
- Esperança Nova: 1.858
- Miraselva: 2.008
- Santo Antônio do Paraíso: 2.116
- Uniflor: 2.121
- Iguatu: 2.162
- São Manoel do Paraná: 2.173
- Guaporema: 2.217
Maiores crescimento populacionais, em números absolutos
- Curitiba: 55.507
- Londrina: 21.353
- Maringá: 16,326
- Cascavel: 16.053
- São José dos Pinhais: 16.016
- Ponta Grossa: 14.191
- Fazenda Rio Grande: 12.633
- Foz do Iguaçu: 10.085
- Colombo: 8.508
- Araucária: 8.372
Maiores crescimentos populacionais, em termos proporcionais
- Fazenda Rio Grande: 8,49%
- Floresta: 7,34%
- Mandaguaçu: 7,30%
- Pontal do Paraná: 6,58%
- Sarandi: 6,19%
- Vitorino: 5,91%
- Sabáudia: 5,64%
- Araucária: 5,52%
- Matinhos: 5,49%
- Toledo: 5,42%
Maiores reduções populacionais, em números absolutos
- General Carneiro: -201
- Porecatu: -186
- Assaí: -154
- Cantagalo: -134
- Boa Ventura de São Roque: -134
- Coronel Domingos Soares: -133
- Barbosa Ferraz: -103
- Clevelândia: -95
- São Pedro do Ivaí: -79
- Honório Serpa: -69
Maiores reduções populacionais, em termos proporcionais
- Coronel Domingos Soares: -2,35%
- Boa Ventura de São Roque: -2,1%
- General Carneiro: -1,82%
- Porecatu: -1,6%
- Honório Serpa: -1,4%
- Altamira do Paraná: 1,31%
- Cantagalo: -1,23%
- Assaí: -1,12%
- Braganey: -1,07%
- Porto Barreiro: -1,03%
Por AEN/PR
Com objetivo de informar e orientar a população e os profissionais de saúde sobre a violência contra as mulheres, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), lançou nesta sexta-feira (30), em formato online, a cartilha "Violência contra as mulheres: informe-se! Saiba o que fazer e como prevenir".
O material foi elaborado para informar sobre como prevenir e agir em situações de violência doméstica, sexual e obstétrica contra as mulheres, além de trazer informações de estratégias para a promoção da Cultura de Paz.
“É uma cartilha orientadora, pedagógica, que traz um assunto muito crítico, mas de uma maneira clara e acessível”, disse a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.
“Acreditamos que a informação é a principal forma de acabar com a violência praticada contra as mulheres. Desta forma, esperamos que essa cartilha seja utilizada pelas mulheres como uma ferramenta que contribua para a mudança e transformação do cenário em que se encontram, e assim possam buscar os caminhos para a interrupção do ciclo da violência”, acrescentou a coordenadora de Promoção da Saúde da Sesa, Elaine Cristina Vieira.
O texto traz informações sobre a Lei Maria da Penha, importante ferramenta para a prevenção e o enfrentamento da violência de gênero; formas de violência (física, psicológica, sexual, patrimonial e moral; o ciclo da violência doméstica e suas fases, compreendendo escalada de tensão e uma lua de mel irreal; e todas as formas de ajudar mulheres que estão passando por essa situação.
"Expressões, como 'em briga de marido e mulher ninguém mete a colher' ou 'a mulher vítima de violência doméstica está nessa situação porque gosta de apanhar', são comuns no nosso dia a dia e colaboram para a reprodução da violência em nossa sociedade. Muitas mulheres que sofrem violência doméstica não apenas são vítimas em suas casas, mas também são revitimizadas pela sociedade, família, amigos e colegas de trabalho, sendo responsabilizadas pela situação em que se encontram. Porém, o que essas mulheres precisam é de acolhimento, escuta sem julgamento e proteção. O caminho para sair dos ciclos da violência doméstica muitas vezes é longo e cada passo é importante", afirma a cartilha.
O texto também reforça os principais caminhos de denúncia com todos os telefones úteis, locais da Rede de Atenção à Saúde do Paraná e órgãos que podem auxiliar a denunciar, como Casa da Mulher Brasileira, Ministério Público, delegacias e Centros de Atendimento de Referência Social (CRAS). Caso a violência/agressão esteja acontecendo no momento, a orientação é ligar imediatamente para a Polícia Militar no 190, que encaminhará ajuda para garantir a segurança.
A violência de gênero é uma das formas mais cruéis de violência e que impacta negativamente a vida das mulheres em sua identidade, segurança, bem-estar social, físico e psicológico, entre outros prejuízos.
A forma mais comum de violência contra a mulher é a praticada pelo parceiro. Segundo estimativa da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), 38% dos assassinatos de mulheres no mundo são cometidos por parceiros íntimos do sexo masculino.
LINHA ESPECIAL – Além disso, o Paraná também possui a Linha de Cuidado Materno Infantil, que tem como objetivo apoiar a organização das ações e serviços de saúde, melhorando a assistência à saúde da mulher e da criança. Por meio dela, por exemplo que o Paraná manteve a liderança no ranking nacional de realização de consultas pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no primeiro semestre deste ano.
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Por - AEN
A política para as pessoas idosas tem ganhado mais espaço nos municípios.
O Paraná alcançou 378 municípios com o Atestado de Regularidade de Conselho, Plano e Fundo da Pessoa Idosa (ARCPF) – o equivalente a 94% do total de 399 municípios do Estado. Esse crescimento ocorreu de 2020 para cá, sendo que anteriormente o Paraná contava com pouco mais de 100 conselhos regularizados.
O ARCPF é um documento que os municípios podem obter para comprovar que possuem um Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa em funcionamento, Plano Municipal da Pessoa Idosa em vigência e Fundo da Pessoa Idosa regular. Emitido pela Diretoria da Política da Pessoa Idosa na Semipi, é necessário para que recursos estaduais sejam acessados.
Embora a Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) tenha sido instituída em 2023, a partir da sua criação foi mantido esse ritmo de crescimento. E esse movimento é destacado pelo trabalho da equipe técnica, no que diz respeito ao assessoramento aos municípios e aos repasses de recursos que são destinados a eles. O trabalho do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa (CEDI-PR) e o empenho dos próprios municípios em se manterem regularizados para acessarem editais e deliberações também são destaques.
A secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, comentou que o trabalho que o Governo do Estado tem realizado vai ao encontro do que tem sido buscado em termos de políticas para as pessoas idosas. “As demandas têm sido cuidadosamente atendidas, tendo em vista o bem-estar dessa população. É importante ressaltar o compromisso que a Secretaria tem em manter os esforços dedicados à pasta e que seguirá trabalhando para criar fundos em todos os municípios do Estado – atualmente já temos isso realizado em 396 cidades”, destacou.
Esse avanço torna o Paraná como uma das maiores redes de conselhos do País. Dados do portal “Participa + Brasil”, do governo federal, mostram que o Estado tem 100% dos seus conselhos ativos atualmente, empatado com o Distrito Federal e Santa Catarina. Já em relação aos fundos destinados às pessoas idosas, estão presentes em 99% das cidades. O fato de existir o fundo a ser utilizado não depende, necessariamente, do município ter ou não o Atestado de Regularidade de Conselho, Plano e Fundo da Pessoa Idosa (ARCPF).
AMIGO DA PESSOA IDOSA – Hoje, o Estado tem 35 cidades certificados como “Amigas da Pessoa Idosa” pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), correspondendo por 76% das cidades reconhecidas no Brasil. Em todo o País, 46 cidades possuem a certificação, sendo as 11 restantes distribuídas entre Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. A meta da Semipi é tornar o Paraná o primeiro estado com 100% das cidades certificadas como amigas dos idosos.
POLÍTICAS PÚBLICAS – A previsão é de que o número de pessoas com 60 anos ou mais dobre até 2050 no Brasil e no Paraná. Para cuidar desta crescente parcela da população, o Governo do Estado, por meio da Semipi, mantém, entre outras iniciativas, o Fundo Estadual dos Direitos do Idoso, que garante recursos orçamentários para a área; o programa Viaja 60+, que estimula o turismo na 3ª idade; a construção de condomínios residenciais exclusivos para idosos, como o complexo social Cidade do Idoso, em Irati; e a lei de gratuidade no transporte intermunicipal rodoviário, na qual pessoas com mais de 65 anos, e que ganham menos de dois salários mínimos, podem viajar sem precisar pagar a passagem, promovido junto com a Secretaria de Estado do Turismo (Setu).
Por - AEN
O Comitê de Bacia Hidrográfica (CBH) do Paraná 3 vai se reunir na próxima sexta-feira (6), às 10h30, para discutir aquiculturas instaladas em corpos hídricos de Classe 3 e 4 na área de jurisdição do comitê.
O encontro será virtual, com transmissão pelo YouTube. O CBH do Paraná 3 abrange 28 municípios da região Oeste do Paraná, incluindo Cascavel, Foz do Iguaçu e Guaíra, englobando uma área de 8.744 km².
As reuniões estão previstas no plano de trabalho da Diretoria de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do Instituto Água e Terra (IAT), órgão executivo gestor do Sistema Estadual de Recursos Hídricos, que desempenha o papel de agência de água dentro dos comitês, com apoio técnico e financeiro.
Os CBHs são órgãos colegiados com atribuições normativas, deliberativas e consultivas, vinculados ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH/PR), e têm o objetivo de contribuir para a aplicação da Política Estadual de Recursos Hídricos na sua área de atuação a fim de garantir o controle social da gestão das águas, conforme estabelecido pela Lei Estadual 12.726/1999 e Decreto Estadual nº 9.130/2010.
Constituídos por representantes do Poder Público, setores usuários de águas e sociedade civil, compartilham responsabilidades na gestão dos recursos hídricos. Eles funcionam como uma espécie de “conselho comunitário” especializados em água, onde as diferentes partes interessadas se reúnem para discutir e decidir sobre o uso e a conservação dos recursos hídricos. Essas decisões são cruciais para garantir que todos tenham acesso adequado à água, ao mesmo tempo em que se protege o meio ambiente e se planeja o uso sustentável da água para o futuro.
Por - AEN
Frequentes no cotidiano, especialmente em crianças e bebês, os engasgos e broncoaspiração são perigosos, além de ser uma das causas de chamados de emergência.
Bebês, por exemplo, podem engasgar com o leite durante a amamentação. Em crianças menores, o risco maior é com alimentos em grão, doces ou pequenos objetos levados à boca por curiosidade. Para identificar e socorrer os pequenos nessas situações, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça algumas orientações.
Geralmente alguns sinais dão indicativo que a criança esteja engasgada, tais como tosse, agitação, dificuldade de respirar, a cor roxa ao redor dos lábios e as mãos no pescoço, como se estivesse sufocada são sugestivos do bloqueio das vias aéreas. Algumas vezes, ela pode emitir sons respiratórios agudos ou ausência de som. A Sesa disponibiliza no site oficial um manual de desengasgo: https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Manobras-de-Desengasgo, que ensina a Manobra de Heimlich, que ajuda no processo de desobstrução.
“Esse tipo de acidente é bastante comum. As pessoas costumam ligar para o 192 ou 193. Quando essa ligação ocorre, é aberto um chamado. O médico inicia o atendimento, por telefone mesmo, dando orientações, enquanto isso, uma ambulância se desloca até ao local solicitado. Esses momentos podem ser cruciais para salvar uma vida”, disse Márcio Allan Alves, médico da urgência do Samu.
A asfixia ocorre quando um objeto estranho (líquido ou sólido) entra na traqueia, causando interrupção total ou parcial da respiração do ar. Nos bebês ocorre principalmente através de líquidos, nas crianças maiores é mais frequente através de sólidos como alimentos e pequenos objetos (peças de brinquedos, botões, etc.). Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a aspiração de corpo estranho ocorre principalmente em crianças entre 1 e 3 anos.
No Paraná, das 1.571 ocorrências atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) por engasgo neste ano, 627 (39,91%) foram em crianças de até 10 anos. Somente em bebês (até um ano) foram 422 registros. Em 2023 o número geral de engasgos chegou a 2.364. Desse total, 618 foram em bebês, 271 em crianças de 1 a 5 anos e 59 engasgos na faixa etária de 6 a 10 anos.
Além dos chamados de emergência, o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) também teve registro de óbitos por esta causa. De janeiro até agora, 11 bebês já perderam a vida por engasgo, e em 2023, foram 17 óbitos.
CUIDADO PERMANENTE – Dentro da programação do Agosto Dourado, campanha que incentiva o aleitamento materno, a 3ª Regional de Ponta Grossa realizou nesta semana uma capacitação focada na amamentação e engasgamento. Cerca de 200 profissionais da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, da Atenção Primária em Saúde, médicos, enfermeiros, nutricionistas, técnicos de enfermagem e referências municipais em saúde da criança e nutrição participaram do encontro.
Para Melina Lopes Lima, enfermeira da Seção de Atenção Primária à Saúde da 3ª RS e palestrante na capacitação, a manobra de Heimlich é um procedimento simples que deve ser trabalhado com os usuários dos serviços de saúde. “Esse conhecimento deve ser, de preferência, de forma prática, desde o pré-natal até a puericultura, necessitando ser direcionada aos pais e demais cuidadores, devido à elevada incidência de engasgo na pediatria e à prevenção de mortes com a realização desta manobra”, alertou.
Caso um bebé se engasgar, as orientações são:
- Aplicar a manobra de Heimlich enquanto se aguarda o socorro do Samu 192
- Colocar o bebê de bruços sobre o braço e fazer cinco compressões entre as escápulas (no meio das costas)
- Virar o bebé de barriga para cima no braço e fazer mais cinco compressões sobre o esterno (osso que divide o peito ao meio), na altura dos mamilos
- Manter a calma
- Segurar o bebé no colo em posição confortável virado para si
- Não sacudir o bebé
- Deixar o bebê chorar, pois significa que ele está a respirar
- Nunca tentar usar os dedos para retirar o objeto da garganta do bebê, pois poderá empurrá-lo ainda mais fundo, piorando a situação
- Observar se o bebê apresenta sinais de engasgo, como tosse, agitação, dificuldade de respirar, a cor roxa ao redor dos lábios e as mãos no pescoço, como se estivesse sufocada
Cuidados no ambiente doméstico:
- Mantenha o piso livre de objetos pequenos como botões, colares, moedas, tachinhas etc. Esses itens devem estar longe do alcance das crianças
- Sacolas plásticas também devem ficar longe do alcance
- Fique atento às crianças maiores. Muitos acidentes ocorrem quando irmãos ou irmãs oferecem objetos/alimentos para os menores
Por - AEN
Com 790.004 pessoas ocupadas, a indústria do Paraná atingiu em julho de 2024 o maior número absoluto de pessoas ocupadas no setor em sua história, de acordo com dados do Caged.
É o segundo setor que mais emprega no Estado, atrás apenas de serviços, com 1.393.907. O Paraná tem um estoque total de 3.216.048 pessoas com carteira assinada, o maior do Sul do Brasil.
Houve um salto de 7% em relação ao estoque de 2021 na indústria paranaense. Naquele ano o acumulado era de 736.429 pessoas empregadas. Em 2022 o número saltou para 751.313 e em 2023 foi para 758.327. Já a evolução em 2024 também tem sido constante, pulando de 763.668 em janeiro, passando para 779.892 em abril e chegando às atuais 790.004 carteiras assinadas. Em relação ao estoque nacional da indústria, de 8.912.786 pessoas, os empregos do Paraná representam 8,8% do setor em todo o País.
Setorialmente, os maiores empregadores atuais são indústria de transformação (755.058), água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (19.579), eletricidade e gás (8.517) e indústria extrativa (6.850).
Na indústria de transformação, os campeões de emprego são fabricação de produtos alimentícios (243.851, um terço do total), confecção de artigos de vestuário (51.379), fabricação de produtos de metal (45.228), fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (43.700), fabricação de móveis (39.998), fabricação de produtos de madeira (38.064), fabricação de máquinas (37.961), fabricação de produtos de borracha e material plástico (36,183) e fabricação de produtores de minerais não-metálicos (30.918).
No segmento de água e esgoto, os maiores empregadores são os setores de coleta, tratamento de disposição de resíduos (11.060) e captação, tratamento e distribuição de água (6.700). Na indústria extrativista, os destaques são extração de minerais não-metálicos (6.040), minerais metálicos (326) e petróleo e gás natural (222).
Alguns dos municípios com grandes estoques de emprego na indústria no Paraná são Curitiba (95.561), São José dos Pinhais (40.031), Maringá (29.500), Cascavel (25.610), Londrina (22.108), Ponta Grossa (21.071), Arapongas (17.622), Araucária (16.898), Rolândia (15.621), Pinhais (13.428), Colombo (13.175), Cianorte (10.823) e Medianeira (10.194).
OUTROS DADOS – No acumulado de janeiro a julho, a indústria paranaense soma 31.677 novas contratações, sendo responsável por 25% de todas as 124.647 vagas geradas no Estado. O setor de serviços empregou 65.763 pessoas, a construção civil 15.532 e o comércio 11.085. Somente em julho, a indústria abriu 5.731 novas vagas de trabalho formal, tendo sido o setor que mais gerou empregos nesse mês no Paraná. O crescimento na abertura de vagas foi 14 vezes maior quando comparado com o mesmo mês de 2023 (398).
Na comparação entre julho e junho deste ano, o resultado também foi positivo, com crescimento de 91% no saldo de empregos mensal. Em junho, a indústria estadual teve saldo de 2.996 novos postos de trabalho.
CAGED – Com 124.647 novos postos de trabalho entre janeiro e julho de 2024, o Paraná registrou o maior saldo de empregos com carteira assinada para os primeiros sete meses do ano desde 2021. Há três anos, o saldo de empregos no Estado foi de 130.470, quando a economia começava a se recuperar do período mais crítico da pandemia da Covid-19. Em 2022, foram criadas 110.502 vagas, e em 2023, 78.372 novos postos – o que significa que, na comparação entre 2024 e o mesmo período do ano anterior, o aumento na criação de vagas foi de 59%.
Por - AEN