O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta amarelo de tempestade, para 272 cidades do Paraná, na segunda-feira (27).
O aviso meteorológico começou a valer às 10h da manhã de hoje (27), e continuará em vigência até às 10h desta terça-feira (28).
Conforme o Inmet, é esperado até 50 mm de chuva, ventos intensos entre 40 e 60 km/h e queda de granizo, porém, é baixo o risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, quedas de árvores e alagamentos.
Alerta é válido para as cidades das regiões oeste, central, noroeste, sudoeste, norte pioneiro e sul.
Por - Catve
Entender o perfil genético do paranaense e, com isso, avançar em diagnósticos precoces e até aperfeiçoar tratamento de doenças crônicas são algumas das premissas do projeto Genomas Paraná, que conta com o financiamento do Governo do Estado.
Lançado em 2023, o projeto já coletou 3.000 amostras biológicas no município de Guarapuava, no Centro-Sul, onde a fase-piloto é realizada, e analisou 280 delas utilizando tecnologia de ponta.
Com aportes da Fundação Araucária e da Secretaria estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que já ultrapassam os R$ 6 milhões, o Genomas Paraná busca descrever o perfil genético e epidemiológico dos paranaenses, com impacto direto na prevenção de doenças como câncer, obesidade e diabetes.
“O apoio do Governo do Paraná nos permitiu adquirir equipamentos, materiais de laboratório que são caros, bolsas de pesquisadores e nos colocar em evidência na pesquisa genética do País”, explica o professor da Universidade Estadual do Centro-Oeste e coordenador do projeto, David Livingstone Figueiredo.
O projeto começou a tomar forma em 2021, quando o Governo do Estado criou o Vale do Genoma, um ecossistema de inovação em biotecnologia e saúde formado por mais de 20 instituições voltadas à área de pesquisa, entre elas as universidades estaduais do Centro-Oeste (Unicentro) e de Ponta Grossa (UEPG), além da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Segundo o coordenador do projeto, o Vale do Genoma é fruto de uma visão estratégica para transformar o Paraná em um polo de pesquisa genética e inovação. “O ambiente criado aqui permitiu que avançássemos rapidamente no Genomas Paraná, conectando ciência, saúde e desenvolvimento econômico”, destaca.
NA PRÁTICA – A etapa inicial do Genomas Paraná conta com duas formas de recrutamento: amostragem aleatória, com visitas de pesquisadores às casas sorteadas, e amostragem por conveniência, em que voluntários se inscrevem pelo site do Instituto para Pesquisa do Câncer (IPEC) de Guarapuava. O objetivo é atingir 4.500 participantes, sendo 2.000 em cada modalidade e mais 500 idosos cognitivamente saudáveis com mais de 80 anos.
Os participantes, além de responderem a um questionário epidemiológico com mais de 300 perguntas, doam amostras de sangue, saliva e fezes, uma vez que há cada vez mais doenças associadas à microbiota do intestino. Essas amostras são enviadas ao IPEC Guarapuava (Instituto de Pesquisa do Câncer), onde são extraídas moléculas como DNA e RNA e realizadas análises genéticas utilizando equipamentos de última geração, como sequenciadores com capacidade de processar 96 amostras simultaneamente.
“Os dados que estamos gerando servirão como base para diagnósticos mais precisos e o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à saúde da nossa população. Além disso, o projeto prepara o Paraná para liderar avanços na medicina de precisão, que também permite um olhar individualizado para o atendimento dos pacientes”, reforça Figueiredo.
Os resultados gerados são armazenados em nuvem e apenas os pesquisadores ligados ao projeto têm acesso. Embora a etapa inicial garanta a coleta de 4 mil amostras, a expectativa é coletar mais 4 mil nos próximos três anos. O trabalho como um todo, no entanto, deve acontecer pelos próximos 10 anos.
Em paralelo aos trabalhos de coleta e amostragem, em parceria com a Universidade de São Paulo o projeto vai criar um grande Banco de Dados, que integrará os dados da pesquisa com sistemas que cuidam de bancos de saneamento, clima, e outros para permitir a análise de diversas variáveis que podem influenciar na saúde da população. “O objetivo é que com essa integração, podemos usar Inteligência Artificial para, por exemplo, apontar caminhos para diagnósticos precoces e encaminhamentos", completa Figueiredo.
BENEFÍCIOS – O mapeamento genético da população está sendo realizado em grandes países e pode trazer inúmeros benefícios para o futuro. “Muito se fala em medicina de precisão, para buscar o melhor tratamento e personalizar as condutas médicas, mas sem dados isso não tem como acontece. A pesquisa gera dados que poderão ser trabalhados por muitos anos”, salienta o coordenador do projeto.
Para ele, outras áreas serão beneficiadas. “Na agricultura, não se faz plantio ou planejamento sem conhecer a genética dos biomas. A expertise que teremos com a análise de dados e recursos humanos que saibam ler esses dados é algo raro e que teremos no Estado. Por fim, muitas empresas de biotecnologia do Brasil e do mundo vão prospectar investimentos no Paraná”, explica Figueiredo.
VANGUARDA NACIONAL – O reconhecimento nacional do Genomas Paraná foi fortalecido em 2024, quando o Estado passou a integrar o Genoma SUS, iniciativa do Ministério da Saúde que busca criar um banco de dados genéticos de 21 mil brasileiros. A proposta de criação do projeto nacional surgiu diretamente de um simpósio organizado no Vale do Genoma em 2023. Integrando o projeto nacional, o projeto paranaense deve receber R$ 30 milhões de investimento nos próximos três anos.
Integram o Genoma SUS oito centros de pesquisa em seis estados, sendo dois do Paraná: em Guarapuava, com atividades desenvolvidas na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em parceria com o Instituto para Pesquisa do Câncer (Ipec), e em Curitiba, no Instituto Carlos Chagas (ICC) vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Os demais locais de pesquisa estão instalados no Pará (em Belém, na Universidade Federal do Pará); Pernambuco (em Recife, na Fundação Oswaldo Cruz/Instituto Aggeu Magalhães); Rio de Janeiro (na Universidade Federal do Rio de Janeiro); Minas Gerais (em Belo Horizonte na Universidade Federal de Minas Gerais); e no estado de São Paulo (em Ribeirão Preto e na capital, em ambas as cidades nos câmpus da USP).
Os centros de pesquisa são responsáveis por fazer a coleta das amostras, sequenciamento do genoma completo, análise dos dados e organizar a biblioteca com as informações.
Por - AEN
Encerra nesta segunda-feira (27) o prazo para que donos de veículos com final de placa 3 e 4 façam o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2025.
A data é válida tanto para quem for optar pela parcela única, com desconto de 6%, quanto quem for pagar apenas a primeira cota no caso do parcelamento em cinco vezes.
A nova data foi estabelecida na semana passada após a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e a Receita Estadual decidirem pelo adiamento dos prazos. O sistema de recolhimento do imposto passou por instabilidades e, para garantir que nenhum motorista fosse prejudicado, optou-se por postergar o calendário. Com isso, todos os proprietários tiveram alguns dias a mais para pagar o IPVA 2025.
Na última sexta-feira (20), foi a vez dos proprietários de veículos com final de placa 1 e 2 e a plataforma de pagamentos funcionou normalmente. Já na terça-feira, 28 de janeiro, é a vez dos veículos com placas terminadas em 5 e 6.
Confira o calendário atualizado para pagamentos à vista ou da primeira parcela.
Finais 1 e 2: 24/01/2025
Finais 3 e 4: 27/01/2025
Finais 5 e 6: 28/01/2025
Finais 7 e 8: 29/01/2025
Finais 9 e 0: 30/01/2025
O novo calendário, porém, não altera as datas de vencimento das demais parcelas, de fevereiro a maio. Nesse caso, os prazos divulgados anteriormente continuam os mesmos.
São eles:
Finais 1 e 2: 20/02, 20/03, 22/04, 20/05
Finais 3 e 4: 21/02, 21/03, 23/04, 21/05
Finais 5 e 6: 24/02, 24/03, 24/04, 22/05
Finais 7 e 8: 25/02, 25/03, 25/04, 23/05
Finais 9 e 0: 26/02, 26/03, 28/04, 26/05
COMO PAGAR – Os contribuintes do Paraná devem gerar as guias de recolhimento (GR-PR) para pagamento por meio dos canais oficiais. Elas devem ser emitidas pelo Portal do IPVA ou o Portal de Pagamentos de Tributos.
Também é possível emitir as guias pelo aplicativo serviços Rápidos, da Receita Estadual, disponível para iOS e Android.
O pagamento em cota única garante 6% de desconto sobre o valor total do imposto. Também é possível parcelar o IPVA 2025 em cinco vezes sem juros diretamente pela plataforma.
CUIDADO COM GOLPES – A Receita Estadual reforça mais uma vez os cuidados com golpes envolvendo o IPVA. com o início dos pagamentos, na semana passada, o surgimento de páginas fraudulentas voltou a crescer e, por isso, o pedido é para que os paranaenses redobrem a atenção na hora de fazer o pagamento.
A recomendação é que o contribuinte acesse diretamente os canais oficiais, evitando clicar em links enviados por email ou mensagens. Também é aconselhado evitar plataformas de buscas, já que muitos sites falsos se aproveitam de ferramentas de impulsionamento para aparecerem nos primeiros resultados. Ao acessar uma página, o ideal é sempre garantir que ele termine com a extensão “.pr.gov.br”.
Outra dica importante é sempre conferir o destinatário do pagamento, seja pela guia quanto no pagamento via pix. No caso, a informação que deve constar é sempre “Governo do Paraná Secretaria de Estado da Fazenda”.
IPVA 2025 – IPVA é a segunda maior fonte de arrecadação do Estado, atrás apenas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). No Paraná, a alíquota é de 3,5% sobre o valor venal de carros e motos em geral, e de 1% para ônibus, caminhões, veículos de aluguel, utilitários de carga ou movidos a gás natural veicular (GNV).
Para 2025, a Receita Estadual lançou um total de R$ 6,78 bilhões sobre uma frota tributável de mais de 4 milhões de veículos. Pela legislação, metade do valor arrecadado com o imposto é repassado aos municípios de emplacamento e o restante é usado pelo Estado para o financiamento de obras e custeio de atividades das áreas de saúde, educação e segurança pública.
A inadimplência com o tributo impede a emissão do Certificado e Licenciamento do Registro do Veículo (CRLV), documento de uso obrigatório para circulação. Trafegar sem ele implica em multa pelas autoridades de trânsito e na retenção do veículo até a regularização da pendência.
O não pagamento do IPVA também impossibilita a transferência de propriedade do veículo, além de restringir a obtenção de Certidão Negativa de Tributos junto à Receita Estadual.
Por - AEN
As Agências do Trabalhador e postos avançados do Paraná começam a semana com a oferta de
, o maior número de oportunidades do ano, superando os 20.786 postos de trabalho com carteira assinada oportunizados na semana anterior.A maior parte das vagas ofertadas nesta semana é para alimentador de linha de produção, com 6.452 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de magarefe, com 725 vagas, supervisor de exploração agrícola, com 673, e trabalhador volante da agricultura, com 550.
Pela quarta vez consecutiva no ano, a Região de Cascavel concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis, com 4.652 oportunidades. São ofertadas 1.198 vagas para alimentador de linha de produção, 296 para abatedor, 230 para magarefe e 203 para servente de obras.
A região da Grande Curitiba tem 4.141 oportunidades. São ofertadas 520 vagas para alimentador de linha de produção, 264 para faxineiro, 228 para operador de caixa e 163 para auxiliar nos serviços de alimentação.
Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 38 vagas para profissionais com ensino superior e técnico em diversas áreas, com destaque para as funções de analista de recursos humanos (cursando técnico ou superior em segurança do trabalho, administração, recursos humanos ou áreas afins), com 4 vagas, auxiliar administrativo (cursando superior em administração ou áreas afins), com 3 vagas, técnico de edificações (cursando superior em engenharia civil ou técnico completo em edificações), com 2 vagas, e nutricionista (curso superior em nutrição), com 1 vaga.
Também são destaque as regiões de Londrina (3.169), Campo Mourão (2.305), Umuarama (1.537) e Pato Branco (1.465). Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são auxiliar de linha de produção, com 709 vagas, supervisor de exploração agrícola, com 673, operador de caixa, com 110, e servente de obras, com 99 oportunidades.
Em Umuarama, há oferta de emprego para alimentador de linha de produção, com 567 vagas, assistente administrativo, com 89, abatedor, com 86, e magarefe, com 66. Na região de Pato Branco, os destaques são para alimentador de linha de produção (446), trabalhador volante da agricultura (94), faxineiro (71) e magarefe (56). Em Campo Mourão, a indústria é o motor das vagas, com 733 para alimentador de linha de produção.
ATENDIMENTO – Os interessados em ocupar as vagas devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.
Por - AEN
O Governo do Estado publicou novas portarias (04/2025, 05/2025 e 06/2025) para atualizar a operacionalização do ICMS Ecológico por Biodiversidade.
O programa, estabelecido na década de 1990, é uma forma de compensar financeiramente os municípios que abrigam Unidades de Conservação (UCs), Áreas de Terras Indígenas e Áreas Especiais de Uso Regulamentado (Aresur).
Ao todo, 236 das 399 cidades do Paraná (59%) recebem o benefício, seguindo critérios estabelecidos pelo Instituto Água e Terra (IAT), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Em 2024, a transferência de recursos foi de R$ 317.535.613,35, incremento de 12% em relação ao ano anterior (R$ 283.397.137,85).
Entre as novidades para facilitar a interpretação e aplicação da lei estão a atualização da lista de documentos e a elaboração de novos critérios para inclusão de áreas protegidas no Cadastro Estadual de Unidades de Conservação e Áreas Especialmente Protegidas (CEUC) e, por consequência, no ICMS Ecológico por Biodiversidade.
A partir deste ano há a exigência de apresentação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) da área, do mapa legal das áreas protegidas, envio da matrícula atualizada, com no máximo 180 dias de expedição, e a necessidade de comprovação de quitação de pelo menos 50% do imóvel onde se localiza a área protegida.
O calendário do programa também foi atualizado. O prazo para solicitação de inclusão de novas áreas passou de 30 de abril para 15 de março. Para que sejam analisados, esses locais de proteção precisam ser criados no ano anterior ao da apuração. Além disso, os municípios também têm a obrigação de enviar os relatórios anuais de atividades até 1º de março de cada ano.
“Essa atualização teve objetivo de trazer mais clareza em relação ao regramento e mais simplicidade na tratativa dos temas, que é bastante complexo por natureza, com vários critérios e que incidem no cálculo da distribuição do ICMS Ecológico entre os municípios”, explica a gerente de Biodiversidade do IAT, Patricia Accioly Calderari da Rosa.
AVALIAÇÃO – Outro ponto é que os indicadores e procedimentos utilizados para avaliar as áreas protegidas anualmente pelo programa foram revistos com o objetivo de valorizar as ações municipais de conservação da biodiversidade e orientar os municípios sobre as obrigações e responsabilidades relacionadas à gestão das áreas protegidas. Esse mecanismo, chamado de Tábuas de Avaliação, impacta diretamente na definição do valor do repasse a ser transferido para cada cidade.
“São aqueles checklists que são aplicados nas Unidades de Conservação anualmente para avaliar a qualidade ambiental dessas áreas. Elas vieram com o intuito de deixar mais simplificado e evitar dupla interpretação. Estão mais objetivas para que a gente consiga ter uma padronização da aplicação em todas as regionais”, afirma Patricia.
O ICMS Ecológico é aplicado no Paraná há 33 anos, e tem o propósito de incentivar a proteção de áreas de conservação ambiental no Estado. Os valores repassados envolvem 5% do total do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) destinado aos municípios paranaenses. Metade desses 5%, ou seja, 2,5%, é destinada aos municípios que abrigam UCs, enquanto a outra metade é repassada para municípios que abrigam mananciais de abastecimento público.
SIMULADOR – O IAT disponibiliza também uma ferramenta online que permite às prefeituras simularem os repasses de ICMS Ecológico, para facilitar o planejamento das ações de conservação dos municípios. O programa é interativo e apresenta cenários de arrecadação municipal em resposta aos dados das Unidades de Conservação.
Basta preencher os dados sobre a categoria da área protegida e o tamanho em hectares. O simulador apresenta três resultados, com o valor mínimo, médio e máximo ao ano. A plataforma pode ser acessada AQUI.
O programa conta, ainda, com o dashboard do ICMS Ecológico, que contempla tanto o ICMS Ecológico por Biodiversidade quanto o por Mananciais e apresenta de forma interativa os dados e repasses.
PROGRAMAS – O IAT estimula as ações municipais de desenvolvimento sustentável por meio de programas ambientais, como o ICMS Ecológico e o Pagamento por Serviços Ambientais Municipal (PSAM) para gestão de Áreas Protegidas.
O ICMS Ecológico é um instrumento que ajuda as prefeituras e, por consequência, toda a população. É uma política pública que trata do repasse de recursos financeiros aos municípios que abrigam, em seus territórios, Unidades de Conservação ou mananciais para abastecimento de municípios vizinhos. O objetivo é estimular o incremento da área protegida e a melhoria na gestão do patrimônio natural no Paraná.
Já o PSAM é o incentivo financeiro para os proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural, que são uma categoria de manejo de Unidade de Conservação e, portanto, geram repasses de ICMS Ecológico, auxiliando os municípios na promoção dos serviços ambientais e conservação do meio ambiente.
Por - AEN
O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) deu mais um passo na desburocratização dos atendimentos e na prestação de um serviço cada vez melhor para a população. Com sua unidade móvel no Litoral, a autarquia lançou nesta sexta-feira (24), em Pontal do Paraná, a versão piloto do serviço de autobiometria facial, realizada pelo próprio cidadão para atualização da foto da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O condutor que precisar realizar a atualização da foto poderá fazê-lo pelo aplicativo Detran Inteligente, disponível nos sistemas Android e iOs e que foi atualizado para a nova funcionalidade. Nele, haverá um campo específico em que o cidadão irá tirar uma selfie e enviar para o órgão, sendo que a foto será analisada para verificar se está de acordo com o padrão estabelecido. Hoje, o aplicativo já oferece diversos serviços para o cidadão, sem que ele precise se deslocar até uma unidade do Detran.
O diretor-presidente da Autarquia, Adriano Furtado, afirmou que a autobiometria ajudará na atualização do banco de dados do órgão, prejudicado no período da pandemia. “Devido às restrições para conter a Covid-19, as fotos precisaram ser reaproveitadas no momento da renovação, o que fez com que a base ficasse defasada. Por isso, buscamos uma solução para renovar estas imagens sem tirar do cidadão o aspecto digital do serviço, ou seja, sem exigir que ele se deslocasse até uma unidade só para tirar uma foto”, explicou.
Neste primeiro momento, apenas os cidadãos que o sistema identificar que a atualização é necessária, como no caso da foto ter sido tirada há muito tempo ou estar desatualizada, por exemplo, terão essa funcionalidade liberada no aplicativo. Por se tratar de um documento de identificação aceito em todo o território nacional e válido em vários países, é importante que a foto esteja atualizada.
Dentre os serviços de habilitação que exigem uma nova captura de imagem estão alteração de dados de identificação, como nome; alteração ou adição de categoria; renovação da CNH (no caso da última coleta ter mais de 10 anos ou se algum critério da biometria anterior não atende mais aos requisitos técnicos); e registro de CNH de outro estado. Nos casos de emissão de 2ª via ou emissão de CNH definitiva, a nova captura de foto fica a critério do cidadão.
Por mês, são emitidas cerca de 120 mil habilitações no Paraná (entre novas, renovações, alterações de dados ou de categoria), com um contingente de 6 milhões de habilitados. “A cada 10 anos nós chamávamos as pessoas para, fisicamente, ir a uma unidade do Detran para atualizar sua foto e biometria. Nós optamos por desenvolver a tecnologia com o uso de inteligência artificial para o público fazer isso com conforto e tranquilidade”, reforçou Furtado.
O diretor de Tecnologia e Informação do Detran-PR, Carlos Vitor Kaimoto, destacou que o recurso será utilizado apenas no caso de a pessoa ter um processo aberto, seja de renovação, alteração de dados ou outros serviços. Ele ressaltou também os requisitos para a foto.
“Não pode utilizar adereços como óculos, brincos, piercing. É preciso estar em um fundo claro, homogêneo, bem iluminado, para que a foto do seu documento oficial consiga identificar a pessoa, ou seja, que qualquer pessoa que analise esse documento possa comprovar que é você”, explicou. “Esses são requisitos conjuntos da Secretaria Nacional de Trânsito e do Conselho Nacional de Trânsito, e também da Secretaria de Estado da Segurança Pública, com quem compartilhamos os dados.”
Por - AEN