A Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem atraído cada vez mais alunos na rede estadual de ensino do Paraná.
No segundo semestre de 2024, a modalidade registrou um aumento de 13,7% no número de matrículas em comparação ao primeiro semestre. Segundo o Departamento de Gestão de Dados da Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR), o total de estudantes matriculados na EJA saltou de 36.673 nos primeiros seis meses deste ano para 41.705 neste segundo semestre.
O número também supera o total de matriculados no segundo semestre de 2023, quando 36.908 alunos ingressaram na EJA. A Educação de Jovens e Adultos possibilita retomar os estudos do Ensino Fundamental II (anos finais) ou do Ensino Médio e conclui-los em menos tempo, obtendo a qualificação para ter melhores oportunidades no mercado de trabalho.
Segundo o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, um dos fatores que contribuiu para o crescimento da EJA na rede estadual paranaense foi a oferta do modo semipresencial, conhecido como EaD, que passou a ser ofertado em julho de 2023, exigindo a presença apenas um dia por semana dos estudantes que cursam o Ensino Fundamental e dois dias por semana para aqueles cursam o Ensino Médio.
O restante da carga horária é cumprida on-line, em ambiente virtual de aprendizagem. Neste modelo, os trabalhadores que não podem frequentar diariamente as aulas, ou possuem horários alternados, conseguem dar sequência em seus estudos e concluir a educação básica, de forma gratuita e com flexibilidade.
“Com a oferta da EJA semipresencial, a modalidade adaptou-se às necessidades de jovens e adultos que têm responsabilidades familiares ou profissionais, oferecendo horários flexíveis e modalidades de ensino que atendem às suas realidades”, afirma Miranda.
De acordo com ele, 75% dos estudantes que cursaram ou estão cursando a EJA Ead são novos na rede, ou seja, cidadãos que estavam totalmente fora do sistema educacional antes de ingressarem nessa modalidade. “Esse crescimento reflete o compromisso do Paraná em garantir que cada vez mais cidadãos tenham a oportunidade de retomar seus estudos, superar desafios e conquistar um futuro melhor por meio da educação”, afirma.
SOBRE A EJA – A Educação de Jovens e Adultos é oferecida gratuitamente, tanto na modalidade presencial quanto híbrida, em 250 instituições de ensino estaduais, espalhadas por todo o Paraná. A partir de 2010, com a instauração da Instrução n° 017/2010 SUED/SEED, passou a ser implementada também por meio da Ação Pedagógica Descentralizada (APED) em quase todos os municípios do Paraná.
As instituições estaduais de ensino com oferta da modalidade propiciam a conclusão em dois anos do Ensino Fundamental Fase II (6º ao 9º ano), para pessoas a partir de 15 anos, e do Ensino Médio em um ano e meio para pessoas a partir dos 18 anos.
As turmas de EJA são organizadas semestralmente, entretanto as matrículas podem ser realizadas durante todo o ano. Os interessados podem consultar as instituições de preferência neste LINK.
Por - AEN
A Receita Estadual lançou um novo programa de autorregularização tributária para que contribuintes possam ajustar suas pendências sem que isso dependa de uma ação fiscal. A medida visa empresas do setor de medicamentos e autopeças e estima recuperar mais de R$ 120 milhões em impostos.
A ideia da autorregularização faz parte de uma política de conformidade tributária em implantação pela Receita Estadual para incentivar as empresas a buscarem, de forma espontânea, a quitação de suas dívidas. Assim, ao identificar alguma inconsistência, o próprio contribuinte pode tomar a iniciativa para corrigir a situação.
Para o coordenador da Inspetoria Geral de Fiscalização (IGF) da Receita, Alexandre de Souza, o programa é uma ação bastante positiva, por ser benéfica para todos os envolvidos. “Ao contribuinte, é oferecida a oportunidade de regularizar-se antes do início da ação fiscal. E, para o Estado, é uma forma de ampliar seu alcance na recuperação do crédito tributário e reduzir os créditos em cobrança via auto de infração”.
Ao todo, 151 empresas do setor de medicamentos e 121 de autopeças poderão participar do programa. A escolha dessas áreas se deu a partir do volume de inconsistências relacionadas à substituição tributária, em que a cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) deixa de ser feita em toda a cadeia e passa a ser concentrada em poucas empresas.
A estimativa de recuperação de impostos nessas duas áreas é de R$ 121 milhões — R$ 19 milhões no caso dos medicamentos e R$ 102 milhões nas autopeças.
“Com a autorregularização, damos um passo importante em guiar o contribuinte para a conformidade fiscal”, diz o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara. “Nosso objetivo é fazer com que a Receita assuma um papel de orientação, estando ao lado do cidadão em direção ao progresso do Paraná”.
COMO REGULARIZAR – As empresas já comunicadas que quiserem fazer a autorregularização poderão consultar as operações identificadas com inconsistências no Portal Receita/PR, onde também é possível emitir a guia de recolhimento correspondente (GR/PR).
O pagamento poderá ser à vista ou parcelado em até 180 meses. Além disso, ele segue os mesmos prazos do Refis. Isso significa que os contribuintes têm até o dia 26 de setembro para o pagamento à vista ou parcelado. Ao não regularizar a inconsistência apontada, a empresa estará sujeita a procedimento de ação fiscal, como a lavratura de um auto de infração, cobrança de multas e juros e a inclusão no cadastro de inadimplentes (Cadin).
Eventuais dúvidas podem ser esclarecidas pelo SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) da Receita Estadual do Paraná pelos telefones 3200-5009 (Curitiba e região) e 0800-041-1528 (demais locais).
Por - AEN
A primeira Previsão Subjetiva para a safra paranaense 2024/25, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), aponta para recuperação de produção em soja, milho e feijão, principais culturas do período.
A produção de batata também cresce. No entanto, o trigo da safra 2023/24, que começou a ser colhido, terá redução.
Na soja, a previsão inicial é que sejam plantados 5,8 milhões de hectares, o que representa aumento de 0,5% sobre os pouco mais de 5,7 milhões de hectares do ciclo anterior. No entanto, a produção pode alcançar 22,3 milhões de toneladas, com substancial acréscimo de 20% sobre as 18,5 milhões de toneladas da última colheita.
A área plantada na primeira safra representa mais de 90% do plantio entre os principais grãos produzidos no Paraná. “A soja é o principal item da agricultura paranaense e em geral tem ótimo retorno ao longo do tempo”, explicou o técnico Edmar Gervásio, analista da cultura no Deral. O plantio estará liberado em 10 de setembro, quando termina o vazio sanitário da ferrugem asiática.
MILHO – Para o milho primeira safra, as estimativas iniciais da safra 2024/25 apontam para 2,7 milhões de toneladas, ligeiramente superior às 2,5 milhões de toneladas do período 23/24. Há projeção de área 9,6% menor, ocupando 267,7 mil hectares, o que seria a menor da história. No ciclo anterior, a primeira safra teve 296 mil hectares.
Em 2010 a primeira safra já chegou a cobrir 900 mil hectares paranaenses, com redução de cerca de 70% agora. “A safra de milho de verão é hoje uma safra de nicho e os produtores são em geral especializados e com altas produtividades”, disse Gervásio. “Essencialmente esta redução está ligada à migração para soja, produto que tem maior liquidez e potencialmente maior lucratividade”.
FEIJÃO – O feijão de primeira safra paranaense, depois de muitos anos com perda de área, tende a ter um aumento de 22%, passando de 107,8 mil hectares em 2023/24 para 131,2 mil hectares agora. “É o incremento mais importante pelo menos dos últimos 10 anos, quando vinha sistematicamente perdendo área para a soja”, disse o agrônomo Carlo Hugo Godinho.
Segundo ele, os produtores têm agora uma nova opção de venda, que é a exportação de feijão preto. “Isso fez com que os preços se mantivessem mais estáveis e atrativos”, disse. A previsão é de aumento de 57% na produção da primeira safra, passando de 160 mil toneladas em 2023 para 251 mil toneladas na nova safra.
BATATA – Os plantios da batata de primeira safra 24/25 começaram. Até agora foram semeados 14% da área, o que corresponde a 2,2 mil hectares dos 15,8 mil estimados. “Uma média de 18% seria normal para este período, no entanto o tempo seco predominante desacelerou a ação”, afirmou o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, do Deral. O plantio deve se estender até novembro, quando começa a colheita.
A expectativa é que o campo responda com 478,2 mil toneladas de batatas, cerca de 22% superior às 392,2 mil toneladas extraídas no mesmo período de 2023.
Em julho os produtores foram remunerados em R$ 94,33 pela saca de 25 quilos, 19,5% menor que os R$ 117,14 de junho. Na Ceasa Curitiba, a saca da batata comum ficou em R$ 120,00, valor estável em relação a junho. Já no varejo os preços tiveram queda de 15,2%, saindo de R$ 10,22 o quilo em junho para R$ 8,67 em julho.
TRIGO E CEVADA – O trigo da safra 2023/24, que começou a ser colhido no Paraná, tende a alcançar 3,1 milhões de toneladas, redução de 14% em relação às 3,6 milhões de toneladas do ano passado e de 17% sobre o potencial da safra (3,8 milhões de toneladas). “A seca tem sido o maior problema no Norte do Paraná, onde se concentram as lavouras colhidas até agora”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, analista da cultura.
Ele salientou que, apesar de essa ser a maior preocupação, também há perdas relacionadas às geadas. O levantamento de quanto isso vai impactar no resultado final ainda não está completo, o que será possível assim que a colheita evoluir nas áreas mais afetadas. Até agora foram colhidos pouco mais de 70 mil dos 1,1 milhão de hectares.
A cevada foi menos impactada pelo clima e deve render 331,5 mil toneladas. “Apesar de problemas pontuais, este número está dentro do intervalo de produção da cultura”, explicou Godinho. Se confirmado, será 19% superior às 278 mil toneladas do ano passado. “A seca tem sido menos crítica no Sul do Paraná e o ciclo mais longo da cultura evitou que a maior parte estivesse em fases suscetíveis a perdas durante as geadas”.
BOLETIM – O Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 23 a 29 de agosto, também divulgado nesta quinta-feira, comenta as primeiras estimativas de safra e traz dados sobre outras culturas agropecuárias do Estado. Sobre o couro bovino, destaca que o Paraná foi o quarto maior produtor no Brasil, com 788.658 peças, atrás de Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul.
Os suínos de corte atingiram um Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 8,5 bilhões em 2023, acréscimo de 2% sobre os R$ 8,3 bilhões do ano anterior. A suinocultura de corte está predominantemente concentrada nas regiões Oeste e Centro-Oriental do Paraná, onde estão os maiores frigoríficos. Toledo é o principal produtor, com VBP de R$ 1,4 bilhão.
O documento do Deral destaca ainda a celebração do Dia do Avicultor em 28 de agosto. A atividade engloba a produção de carne e de ovos. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em 2023 o Brasil produziu 14,8 milhões de toneladas de carne de frango, com exportação de 5,1 milhões de toneladas e consumo per capita de 45,1 quilos. Do total, cerca de 65% abastecem o mercado interno e o restante vai para exportação.
A estimativa da ABPA é que a produção cresça 1,8% em 2024, chegando a 15,1 milhões de toneladas. O Paraná, maior produtor e exportador de carne de frango do país, produziu 4,6 milhões de toneladas, com exportação de 2 milhões de toneladas. Estima-se que o setor gere mais de 4 milhões de empregos e que 1 milhão estejam no Estado.
Por - AEN
O Ministério da Saúde investiga uma morte suspeita por febre do Oropouche no Paraná.
Segundo o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde, Rivaldo Venâncio, embora o óbito tenha sido notificado em solo paranaense, trabalha-se com a hipótese de que o local provável da infecção seja o estado de Santa Catarina.
No fim de julho, o Ministério da Saúde confirmou duas mortes pela doença no interior da Bahia. Até então, não havia relato na literatura científica mundial sobre óbitos por Oropouche. As duas vítimas eram mulheres, tinham menos de 30 anos e não registravam comorbidades. Ambas apresentaram sinais e sintomas semelhantes ao quadro de dengue grave.
“Tivemos, a partir de 2023, uma novidade: a expansão da circulação do vírus Oropouche para outras áreas do Brasil além da região amazônica, onde, tradicionalmente, desde a década de 1960, a doença era restrita”, destacou o secretário adjunto nesta quinta-feira (29), durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite, em Brasília.
Diagnóstico laboratorial
“A partir de observações iniciais em 2023, foram produzidos insumos para o diagnóstico laboratorial, distribuídos em larga escala para os estados brasileiros, para laboratórios centrais de saúde pública. A partir do insumo disponível, que nós não tínhamos nessa escala até 2023, começamos a observar uma realidade um pouco preocupante em relação ao Oropouche,” explicou.
Rivaldo lembrou, a seguir, que, apesar de se tratar de uma arbovirose, a febre do Oropouche é transmitida sumariamente pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Por causa da predileção do mosquito por materiais orgânicos, a recomendação é manter quintais limpos, evitando o acúmulo de folhas e lixo orgânico doméstico.
O Amazonas lidera o ranking de casos de Oropouche no Brasil, com 3.230 infecções. Em seguida, estão Rondônia (1.710), Bahia (886), Espírito Santo (444) e Roraima (261). Já os estados com menos registros são Paraíba e Mato Grosso do Sul, ambos com um caso. Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Paraná, Goiás e Distrito Federal ainda não contabilizam casos.
Por -Agência Brasil
O Paraná tem a 5ª maior população do Brasil, segundo estimativa divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com uma população estimada de 11.824.665 habitantes (5,6% do País), o Estado fica atrás apenas de São Paulo (45,9 milhões), Minas Gerais (21,3 milhões), Rio de Janeiro (17,2 milhões) e Bahia (14,8 milhões).
A população do Paraná variou 3,32% em relação ao Censo de 2022, que apontava 11.444.380 pessoas residentes no Estado. É também a maior população da região Sul, concentrando 38% do total de 31.113.021 habitantes. O Rio Grande do Sul conta com 11,2 milhões (36%) e Santa Catarina, 8,05 milhões de moradores (25,9%).
O IBGE também divulgou a estimativa de população dos 5.570 municípios brasileiros. O Paraná, que possui 399 cidades (5º maior número do País), tem apenas Curitiba na casa do milhão de habitantes. São 1.829.225 pessoas que vivem na capital paranaense, 8ª cidade com maior população do Brasil e também a 8ª capital mais populosa.
A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) tem o 8º maior índice populacional do Brasil, concentrando 3.697.928 habitantes. É a 2ª maior Região Metropolitana da região Sul, atrás apenas de Porto Alegre (RS), com 4.167.025 pessoas, e à frente de Florianópolis, com 1.461.218. A Região Metropolitana de Londrina, no Norte do Estado, tem 1.125.446 habitantes, 29ª a nível nacional.
Londrina é também a segunda maior cidade do Estado, com 577.318 pessoas, única paranaense a figurar na lista de municípios com mais de 500 mil habitantes (com exceção de capitais), ocupando a 17ª posição nacional.
É seguida por Maringá (425.983), Ponta Grossa (372.562), Cascavel (364.104), São José dos Pinhais (345.644), Foz do Iguaçu (295.500), Colombo (240.720), Guarapuava (188.710) e Fazenda Rio Grande (161.506), sendo que a última registrou o segundo maior aumento proporcional entre os municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes entre os Censos de 2010 e 2022.
A estimativa também traz outro crescimento: o de municípios com mais de 100 mil habitantes, em que no Paraná passou de 22 para 24. Enquanto Fazenda Rio Grande, Piraquara, Sarandi, Umuarama e Cambé entraram no grupo no Censo de 2022, Campo Mourão e Francisco Beltrão ultrapassaram a barreira dos 100 mil residentes na estimativa de 2024.
Município do Centro-Oeste do Paraná, Campo Mourão passou de 99.432 para 103.340 habitantes, crescimento de 3,93%. Já Francisco Beltrão, no Sudoeste, cresceu 4,79%, de 96.666 para 101.302. Completam a lista de cidades com mais de 100 mil habitantes Araucária, Toledo, Paranaguá, Campo Largo, Apucarana, Pinhais, Almirante Tamandaré e Arapongas.
Na outra ponta, Nova Aliança do Ivaí (1.327), Jardim Olinda (1.353), Santa Inês (1.760) e Esperança Nova (1.858) são as menores cidades paranaenses, com menos de dois mil habitantes. As duas primeiras ocupam o 13º e 15º lugar, respectivamente, entre os menores municípios do Brasil.
O diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, afirma que tanto os dados do Censo 2022 quanto as estimativas populacionais ajudam o Estado a se preparar para o futuro. “As tendências populacionais vêm sendo acompanhadas com atenção pelo Governo do Estado, com o reconhecimento de que as políticas públicas possam contemplar esses movimentos”, destaca.
DIVISÃO – O Paraná conta com 101 municípios com até cinco mil habitantes; 104 entre 5.001 e 10 mil; 99 entre 10.001 e 20 mil; 59 entre 20.001 e 50 mil; 22 entre 50.001 e 100 mil; 12 entre 100.001 e 500 mil; e dois acima de 500 mil moradores.
Os municípios com população entre 5.001 e 10 mil habitantes representam 26,1% do total de cidades paranaenses, seguida de perto pelos municípios com até cinco mil habitantes, 25,3%. Entre 10.001 e 20 mil são 24,8%. Curitiba e Londrina, únicas com mais de 500 mil pessoas, representam apenas 0,5%.
Quando vista a distribuição da população por municípios, 35,6% residem em cidades entre 100.001 e 500 mil habitantes; 20,4% em cidades acima de 500 mil; e 15,9% em municípios entre 20.001 e 50 mil. Apenas 3% dos paranaenses moram em cidades com até cinco mil habitantes.
PROJEÇÃO – O IBGE também divulgou na última semana a projeção da população para os próximos anos. No caso do Paraná, a população deve alcançar os 12 milhões de habitantes já em 2027 e continuará crescendo até 2044, quando a curva será invertida, com queda no número geral de habitantes.
BRASIL – A estimativa da população brasileira, segundo o IBGE, é de 212.583.750 habitantes em 2024, 4,68% a mais do que o registrado no Censo de 2022, quando foram contabilizadas 203.080.756 pessoas, após ajuste. A região mais populosa é a Sudeste, com 88,6 milhões, seguida pelo Nordeste, 57,1 milhões; Sul, 31,1 milhões; Norte, 18,6 milhões; e Centro-Oeste, com 17 milhões.
Confira
as tabelas com as estimativas de população dos estados e municípios.
Por - AEN
Com 124.647 novos postos de trabalho entre janeiro e julho de 2024, o Paraná registrou o maior saldo de empregos com carteira assinada para os primeiros sete meses do ano desde 2021.
Os
divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.Há três anos, o saldo de empregos no Estado foi de 130.470, quando a economia começava a se recuperar do período mais crítico da pandemia da Covid-19. Em 2022, foram criadas 110.502 vagas, e em 2023, 78.372 novos postos – o que significa que, na comparação entre 2024 e o mesmo período do ano anterior, o aumento na criação de vagas foi de 59%.
Em relação aos outros estados do Brasil, o Paraná registrou o terceiro maior saldo de empregos no ano, atrás apenas de São Paulo (445.061) e Minas Gerais (175.345), que são estados mais populosos. No entanto, considerando a variação relativa de novas vagas, em que se compara o saldo de vagas em relação ao estoque total de empregos no começo do ano, o Paraná registrou um aumento de 4,04%, superior à variação de São Paulo (3,21%) e Minas Gerais (3,68%).
O crescimento é fruto de um cenário de criação de vagas constante ao longo de todo o ano. Em todos os meses de 2024, o Paraná registrou saldo positivo nas contratações, e em julho, o Estado alcançou a segunda melhor marca do Brasil para o mês, com 14.185 novos empregos, atrás apenas de São Paulo (61.847) e à frente de Santa Catarina (12.150), Minas Gerais (11.133) e Rio de Janeiro (10.598).
SETORES – Em contratações totais, o setor de serviços do Paraná foi o que mais contribuiu para o resultado acumulado no ano. Foram 65.763 novas vagas abertas. Na sequência estão a indústria (31.677), construção (15.532), comércio (11.085) e agropecuária (594).
Já na comparação com o estoque de empregos que existiam no começo do ano, os dados mostram que o setor da construção foi o que teve o maior aumento relativo entre janeiro e julho, com crescimento de 9,69% no número de empregados com carteira assinada. Os setores de serviços (4,95%) e indústria (4,18%) também registraram aumentos significativos, seguidos do comércio (1,53%) e agropecuária (0,5%).
MUNICÍPIOS – Entre os municípios paranaenses, a cidade com maior saldo de empregos no ano, entre janeiro e julho, foi Curitiba, com 36.724 novas vagas. Na sequência estão Londrina (5.624), Maringá (5.453), São José dos Pinhais (5.002), Cascavel (4.797), Ponta Grossa (4.655), Araucária (2.472), Colombo (2.416), Toledo (2.373) e Foz do Iguaçu (2.177).
BRASIL – Em todo o Brasil, o saldo entre janeiro e julho deste ano foi de 1.492.214 empregos, com uma variação de 3,28% em relação ao estoque de trabalhos com carteira assinada que existiam no início de 2024.
O setor com maior saldo positivo no período foi o de serviços, com 798.091 vagas e variação de 3,61%. Na sequência estão a indústria, com 292.165 novas vagas e aumento de 3,39%; a construção, com 200.182 novos postos e crescimento de 7,28%; o comércio, com 120.802 vagas e variação de 1,81%; e a agropecuária, com saldo positivo de 80.999 empregos e aumento de 4,54%.
Por - AEN