Final de semana será de chuva e ventos fortes em parte do Paraná, prevê Simepar

Uma nova frente fria deve trazer chuva a algumas regiões paranaenses neste fim de semana, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). Por causa disso, os próximos dias seguem com a gangorra meteorológica que vem se destacando desde a última segunda-feira (28). A temperatura desceu, subiu, e terá novas oscilações.  

O primeiro dia de agosto amanheceu com temperaturas acima de 10°C em 27 cidades - muito mais do que as dez estações na mesma condição na quinta-feira (31), e apenas três na quarta (30). A massa de ar frio e seco que estava sobre o Paraná ao longo da semana finalmente perdeu a força. Nesta sexta (1°), apenas três cidades tiveram temperaturas mínimas abaixo de 5°C: General Carneiro (2,8°C de acordo com o INMET), Telêmaco Borba (4,1°C) e Palmas (4,4°C).

Mas o tempo firme e mais agradável não durará muito tempo. “A presença de um sistema de baixa pressão entre a Argentina e o Paraguai, ou seja, próximo a áreas a Oeste do Paraná, favorecerá a mudança nas condições do tempo, inclusive com situações de fortes rajadas de vento, principalmente na metade Oeste”, ressalta a meteorologista do Simepar Júlia Munhoz. O vento forte está previsto para sábado e domingo, com mais intensidade no sábado, quando as rajadas devem ficar entre 60 km/h e 70 km/h nesta região.

No sábado (2) haverá predomínio de sol, com possibilidade de alguma nebulosidade alta. Não está descartada a possibilidade de pancadas isoladas e rápidas de chuva no Oeste. Já no domingo (3) a chuva se torna mais significativa no interior do Paraná. “Em função do avanço do sistema de baixa pressão no Oeste, alinhado com a passagem de uma frente fria pelo oceano na direção sul do Brasil, a chuva deverá começar desde o período da manhã, a partir do Oeste e Sudoeste, em direção ao Noroeste e Centro-Sul do Paraná”, detalha Munhoz.

As pancadas de chuva podem, pontualmente, ter maior intensidade nestas regiões e virem acompanhadas de trovoadas. Já do Norte ao Leste do Paraná o tempo será predominantemente estável no fim de semana. Pancadas rápidas e localizadas de chuva, entretanto, não estão completamente descartadas. Já na segunda (04) e terça-feira (05) o tempo fica instável, com chuvas ocasionais em todos os setores paranaenses.

TEMPERATURAS – Tanto no sábado quanto no domingo, as temperaturas mínimas ao amanhecer deverão ficar próximas aos 20°C na metade Oeste do estado, enquanto entre a região Centro-sul, Campos Gerais, Sudeste, Norte e Região Metropolitana de Curitiba, deverão ficar próximas dos 10°C.

Já as máximas do sábado deverão superar os 22°C em praticamente todo o estado, com destaque para os municípios como Colorado, Paranavaí, Loanda e Foz do Iguaçu, entre outros nas faixas Norte e Oeste, que ultrapassarão os 30°C no período da tarde. No domingo, a chuva trará um leve declínio dos valores nos termômetros e as maiores temperaturas estão previstas apenas para os municípios da faixa Norte, que podem chegar a 30°C.

SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas atmosféricas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.

Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

 

 

 

Por - AEN

 Campanha Agosto Azul reforça importância do cuidado com a saúde do homem no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) lança nesta sexta-feira (1º) a edição 2025 da campanha Agosto Azul, com o objetivo de incentivar os homens a cuidarem da própria saúde e adotarem hábitos de vida mais saudáveis. A ação é realizada com base na Lei Estadual nº 17.099/2012.

Esse ano, o foco da campanha é a prevenção de agravos evitáveis, como insuficiência cardíaca, diabetes, hipertensão e outras comorbidades que continuam impactando significativamente a saúde da população masculina.

Dados da Atenção Primária à Saúde (APS) no Paraná mostram que em 2024, apenas 29% dos atendimentos individuais realizados na faixa etária de 20 a 59 anos foram destinados aos homens. Essa baixa procura demonstra o desafio contínuo de superar preconceitos e estimular o autocuidado entre os homens.

“O Agosto Azul vai além de um mês de conscientização. É uma oportunidade para que cada vez mais homens assumam o protagonismo da própria saúde, não apenas este mês, mas durante todo o ano. Cuidar da saúde não deve ser visto como um sinal de fraqueza, mas sim de responsabilidade e compromisso com a própria vida e com as pessoas que amam”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Entre os principais agravos que geram internações masculinas e que poderiam ser evitados com ações na Atenção Primária à Saúde (APS) estão: doenças imunopreveníveis por vacinação, pneumonias bacterianas, angina, insuficiência cardíaca e infecções de pele e tecido subcutâneo. Em 2024, os homens representaram 69,8% das internações por doenças imunopreveníveis (contra 30,2% das mulheres), 53,6% por pneumonias bacterianas (contra 46,4%), 57,2% por angina (contra 42,8%), 56,1% por insuficiência cardíaca (contra 43,9%) e 62,4% por infecções de pele (contra 37,6%).

A Sesa também reforça a importância de medidas simples e eficazes de promoção da saúde, como monitoramento da pressão arterial, alimentação saudável, prática de atividades físicas e cessação do tabagismo. Além disso, destaca-se o papel essencial da vacinação como forma de prevenção.

Em setembro será promovido o curso “O cuidado à saúde do homem em contexto de violência e a proteção de meninas e mulheres no âmbito da APS”, realizado pela Sesa em parceria com o Ministério da Saúde. Voltado a profissionais de nível superior da APS, o curso integra a Estratégia Nacional da Saúde do Homem e Masculinidades (Equalisah), com foco na qualificação de práticas e na construção de espaços de cuidado mais inclusivos e integrados.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Paraná diminui em 18% os crimes de estupro e reforça ações de proteção das mulheres

O Paraná apresentou uma queda significativa nos casos de estupro no primeiro semestre de 2025. Ao todo, foram contabilizadas 3.100 ocorrências entre janeiro e junho, frente a 3.814 no mesmo período de 2024 – uma redução de 18%.

Em relação a 2018 (6.862), a queda foi de 8%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (31) pela Secretaria da Segurança Pública (Sesp) e refletem o investimento da pasta em medidas que consolidam políticas preventivas e de enfrentamento à violência contra a mulher. 

No geral, os crimes contra a dignidade sexual registraram queda de 11,54%, passando de 6.670 ocorrências em 2024 para 5.900 em 2025. Os feminicídios também caíram, uma redução de 2%, de 49 para 48 casos.

O fortalecimento da rede de proteção às vítimas, a ampliação de canais de denúncia, o aprimoramento da capacitação de profissionais, a conscientização da população e a presença ativa das forças de segurança em todas as regiões do Paraná têm contribuído para essa evolução. Para a Sesp, o enfrentamento à violência sexual exige atuação integrada, com ênfase em prevenção, acolhimento às vítimas, investigação qualificada e responsabilização dos agressores.

“Combater a violência sexual é prioridade. Cada caso evitado representa dignidade preservada e confiança reforçada”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira. “O Paraná avança com ações concretas, presença qualificada e rede de proteção estruturada. A redução nos índices confirma que estamos no caminho certo e que o trabalho das forças de segurança está fazendo a diferença na vida das pessoas.”

PREVENÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO  Entre as iniciativas que contribuíram para esse avanço está o Programa Mulher Segura, que integra a Operação Vida e atua diretamente nas comunidades com foco na prevenção, proteção e combate à violência contra a mulher. O programa promove ações educativas, visitas técnicas e articulação entre setores, alcançando um número cada vez maior de pessoas e municípios.

Desde sua implementação, o Mulher Segura já promoveu 1,3 mil palestras, atendendo diretamente mais de 105 mil pessoas em diferentes regiões do Estado. Em 2023, foram realizadas 12 mil visitas comunitárias, número que passou de 51 mil em 2024. Apenas no primeiro semestre de 2025, foram registradas 35.878 visitas — um aumento de 46% em relação ao mesmo período de 2024.

Essa expansão reflete o esforço contínuo para fortalecer a rede de proteção e ampliar a presença ativa das forças de segurança junto à população. A expectativa da Secretaria é capacitar mais 1.400 profissionais e consolidar a atuação dos programas nos 399 municípios paranaenses. Com a mensagem “Não é não e não tem discussão”, o programa reforça o papel do engajamento coletivo na construção de um Paraná mais seguro para todos. 

BALANÇO DO ESTADO  A redução dos crimes sexuais acompanha a tendência de queda dos principais indicadores da criminalidade no Paraná, como homicídios, furtos e roubos, que atingiram os menores índices desde o início da série histórica, em 2007. O resultado reforça o impacto positivo das estratégias de segurança pública adotadas pelo Governo do Estado, resultado do trabalho integrado que envolve todas as forças de segurança pública, incluindo as polícias Militar, Civil, Penal e Científica, além do Corpo de Bombeiros e demais instituições parceiras.

 

 

 

 

 

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 Previsão de recorde: segunda safra de milho paranaense pode superar 17 milhões de toneladas

O avanço da colheita da segunda safra de milho no Paraná está confirmando a perspectiva de produção recorde, agora estabelecida em 17,06 milhões de toneladas. Mantendo-se essa previsão será superior, inclusive, à estimativa inicial de 16,8 milhões de toneladas. Até agora foram colhidos aproximadamente 64% dos 2,77 milhões de hectares plantados.

A primeira safra, que já está toda colhida, rendeu pouco mais de 3 milhões de toneladas, o que elevaria o volume estadual de milho na safra 2024/25 a superar, neste momento, 20 milhões de toneladas. Os números fazem parte da Previsão Subjetiva de Safra (PSS), divulgada nesta quinta-feira (31) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

“De certa forma foi uma surpresa porque tínhamos indicativo de que poderia vir menor devido aos efeitos da geada no final de junho, mas os números trouxeram outra realidade, tivemos aumento no número de produção”, disse o analista da cultura no departamento, Edmar Gervásio.

Segundo ele, isso se deve um pouco pelo ajuste de área, ainda que mínimo, mas o principal fator é que as áreas que foram colhidas, que não sofreram tanto o impacto de clima, tiveram produtividade bastante acima do esperado. “Compensaram em muito as perdas que ocorreram em outras regiões pelas ondas de calor e estiagem em fevereiro e as posteriores geadas”, ponderou Gervásio.

O analista estima que os cerca de 30% que restam para serem colhidos no Estado, particularmente na região Norte, podem ter produtividade menor, mas não capaz de reverter de forma decisiva o quadro.

“Já é possível afirmar, com certo grau de segurança, que esta é a maior safra da história tanto em volume quanto em área cultivada, mesmo com a perspectiva de que as lavouras remanescentes na região Norte apresentem produtividade abaixo do previsto”, disse.

A safra brasileira de milho também tende a ser recorde, com 132 milhões de toneladas estimadas pela Conab – Companhia Nacional de Abastecimento.

“Para a economia de forma geral o preço não tão alto é benéfico pois ainda remunera o produtor, provavelmente isso vai impactar nas proteínas, com possível redução ou manutenção de preços, pois o custo de produção deve ser menor”, completou Gervásio. “Todas as cadeias que dependem do milho estarão abastecidas”.

FEIJÃO – A safra de feijão paranaense já está encerrada desde meados de julho, com 862 mil toneladas. “Houve um pequeno ajuste de área desde a última informação, passando de 328,2 mil hectares para 327,6 mil hectares, o que reduziu também a produção em 3 mil toneladas, mas, ainda assim, o Estado manteve o recorde na produção”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

CAFÉ – Segundo Godinho, a colheita do café evolui bem, com mais de 80% da área de 25,4 mil hectares já liberados. “Os dias secos ajudaram tanto a colher mais rápido quanto a secar o café nos terreiros. A produtividade está muito próxima do limite superior que imaginávamos”, salientou. Atualmente são retirados 1.752 quilos por hectare.

A produção paranaense de café não é tão relevante diante do mercado nacional, com estimativa de 44,5 mil toneladas. “Mas temos produção relevante de café solúvel e preocupa o fato de o café não estar nas exceções das tarifas adicionais aplicadas pelos Estados Unidos”, disse. “Mas o mercado deve trabalhar isso porque os Estados Unidos têm poucas alternativas em relação ao café brasileiro”.

TRIGO - A Previsão Subjetiva de Safra de julho aponta uma área semeada de 833 mil hectares, com uma produção esperada de 2,61 milhões de toneladas. Esse volume representa um pequeno reajuste em relação aos 2,68 milhões previstos em junho. “As geadas ocasionaram esse impacto ainda relativamente limitado em razão da dificuldade de medir os efeitos na lavoura”, afirmou Godinho.

Segundo ele, na região Norte, que concentra os maiores problemas, estima-se que haverá perda de 84 mil toneladas frente ao potencial de 880 mil. Outras regiões também foram atingidas pontualmente, especialmente no caso de lavouras plantadas fora do zoneamento. “Os números ainda podem apresentar variações significativas, dada a incerteza quanto à extensão dos danos às plantas”, ponderou.

OUTRAS CULTURAS DE INVERNO – Entre as culturas de inverno que estão a campo a cevada não foi impactada pela geada. Ao contrário, houve uma revisão de área, que se estende agora por 98,9 mil hectares, o que pode elevar a produção para 431,7 mil toneladas. Mesmo assim o Estado precisará importar o produto. “O parque industrial para processar malte cresceu em ritmo mais rápido do que crescem as lavouras”, afirmou Godinho.

As aveias tiveram prejuízo por causa das geadas, mas pela característica da cultura no Paraná, onde normalmente se colhe apenas uma parcela do que está plantado, o impacto deve ser mínimo. Algumas regiões podem ter perdas, que são compensadas em outras localidades. A estimativa é de se colher pouco mais de 245 mil toneladas tanto em aveia preta quanto branca.

OLERÍCOLAS – A segunda safra 2024/25 de batata está estimada em 315,6 mil toneladas. Até agora foram retirados os produtos de 90% da área de 10,6 mil hectares, com previsão de término para os próximos dias. O tomate de 1.ª safra está praticamente todo colhido, com 174,2 mil toneladas estimadas. Para o de 2.ª safra restam plantar 2% da área de 1,7 mil hectares. A colheita chegou a 88%, com previsão de render 92,6 mil toneladas.

A safra 2025/26 de cebola está estimada em 108 mil toneladas, representando 16,3% abaixo do ciclo anterior, quando se colheu 126,1 mil toneladas. Até o início desta semana estavam plantados 85,3% dos 2,8 mil hectares previstos. As lavouras estão com 91% em condições boas e o restante, medianas.

BOLETIM – O Deral divulgou nesta quinta-feira o Boletim de Conjuntura Agropecuária referente ao período de 25 a 31 de julho. Além de aprofundar as análises sobre alguns produtos da safra paranaense, o documento traz informações sobre a pecuária do Estado. Na suinocultura mostra o aumento nos preços pagos ao produtor e pequena margem sobre os custos, ainda que inferior à do segundo semestre anterior.

A avicultura de postura teve desempenho destacado, com preços em alta e melhoria no poder de compra frente ao milho e o farelo de soja. O setor de ovos apresentou crescimento expressivo nas exportações brasileiras. Entre janeiro e junho foram 33.464 toneladas, contra 22.925 toneladas no mesmo período de 2024.

Na exportação de carne de frango houve queda nacional devido aos embargos pela gripe aviária no Rio Grande do Sul, mas o Paraná mantém a liderança no setor, com 1,083 milhão de toneladas no primeiro semestre. Em exportação de couro bovino houve retração no Estado. Foram 54,2 mil toneladas contra 58,8 mil no primeiro semestre de 2024.

SAFRA 2025/26 – O Deral vai divulgar em 28 de agosto a primeira estimativa da safra 2025/26.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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