Copel amplia sistema automatizado que restabelece a energia em segundos

O investimento na automatização da infraestrutura elétrica está transformando a qualidade do fornecimento de energia no Paraná. A Copel tem instalado, em sua rede de distribuição de energia, sistemas de reconfiguração automática para recomposição em desligamentos acidentais.

Para 2025, serão instalados 2.600 novos religadores automatizados na rede elétrica. A ação integra um plano de R$ 2,5 bilhões em investimentos para melhoria e reforços no sistema de distribuição da Copel neste ano.

Esses sistemas são formados por dispositivos automatizados que atuam em caso de um desligamento e conseguem restabelecer o fornecimento de energia em poucos segundos. Em uma amostra avaliada em locais que já dispõem desses sistemas, o fornecimento de energia foi restabelecido em 86% dos casos de forma automática e rápida, antes do envio de uma equipe ao local.

“Estamos empenhados em unir o que há de mais moderno em soluções de automação de redes, pesquisa e inovação para levar energia de melhor qualidade ao consumidor”, explica o superintendente de Operação de Distribuição da Copel, Francis Alencar Prado.

“Os números têm mostrado que os investimentos em tecnologia proporcionam grandes retornos e permitem que tenhamos uma rede cada vez mais robusta e confiável, reduzindo as faltas de energia para o nosso cliente. Esse é o foco do nosso trabalho”, complementa.

Com o intuito de reduzir o impacto de um eventual desligamento, os equipamentos atuam para identificar e isolar o local de origem do problema na rede elétrica.

Por exemplo, quando uma árvore cai sobre a rede ou um veículo bate em um poste, o sistema atua para que apenas a região mais próxima do evento siga isolada até o reparo. Isso garante a segurança do entorno e o restabelecimento do fornecimento para os demais clientes atendidos por este mesmo circuito.

AUTOMAÇÃO E ENERGIA DE QUALIDADE – Atualmente, a Copel conta com 1.279 sistemas de reconfiguração automática instalados em todo o Paraná. Eles atendem aproximadamente 2,37 milhões de ligações da Copel no Estado, ou seja, 46% do total de clientes.

Esse percentual aumentará ao longo dos próximos meses, com a instalação dos 2,6 mil novos religadores automatizados, que são os principais equipamentos presentes nos sistemas, ao permitir a redução da frequência e duração dos desligamentos para o cliente da Copel.

Isso se dá de forma autônoma ou, ainda, por meio da operação remota a partir do Centro Integrado de Operação da companhia, em Curitiba.

“Serviços que demandariam o envio de uma equipe para inspecionar a rede agora podem ser solucionados em poucos segundos, com segurança e eficiência”, reforça Prado.

 

 

 

 

Por - AEN

 Hospital Universitário do Oeste realiza mais de 85 mil atendimentos em 2024

O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), referência na região Oeste do Paraná para mais de 2 milhões de pessoas, aumentou o número de atendimentos realizados em 2024, fechando o ano com 85.334 pacientes em seus ambulatórios, um aumento de 1,77% em comparação com 2023 (83.843).

Foram realizadas 6.434 cirurgias de urgência/emergência na unidade hospitalar e 1.800 cirurgias eletivas, ou seja, mais de 8 mil procedimentos cirúrgicos realizados no HUOP, aumento de 27% em comparação ao ano de 2023 (6.473).

O diretor-geral do HUOP, Rafael Muniz de Oliveira, celebrou os resultados, além de destacar a área de abrangência dos atendimentos. “Esse avanço nos atendimentos demonstra que a gente se preocupa não somente com o município de Cascavel, mas com os demais da macrorregião Oeste e Sudoeste do Paraná. Atendemos uma grande quantidade de pacientes no nosso ambulatório, centro de imagem e laboratórios, sendo um dos maiores projetos de extensão da Unioeste, que é levar a universidade para a população que mais precisa”, diz.

Um dos grandes destaques do ano passado foi a inauguração da nova ala materno infantil do HUOP, com um total de 5.127,54 metros quadrados construídos. Ela possui três andares e toda a estrutura médica e clínica, totalizando 70 leitos adultos e 98 berços (incluindo de UCI e UTI), em um investimento total de R$ 19.070.703,87. 

O HUOP também é conhecido como o hospital amigo da criança com referência em partos e atendimentos nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. Por mês, são registrados mais de 300 nascimentos na instituição, todos vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Outro avanço marcante foi a retomada em 2024 de um serviço muito aguardado pela população da região, as cirurgias eletivas, englobando diferentes especialidades como ortopédicas, urológicas e gerais. O hospital também foi destaque na captação de órgãos para transplantes no Paraná, chegando a uma taxa de 83% de autorização dos familiares para doações.

O HUOP, hospital-escola vinculado à Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), possui atualmente 279 leitos, ambulatórios de especialidades, centro cirúrgico, centro obstétrico, UTI adulto, pediátrica e neonatal, pronto-socorro, diagnóstico por imagem, radiologia e banco de leite humano. Ao todo são mais de 21,6 mil metros quadrados.

 

 

 

 

Por -AEN

 Preço do café e início da colheita de soja são destaques do boletim agropecuário do Deral

O preço do café no varejo continuará em patamares altos pelo menos até que a próxima safra esteja colhida e disponível no mercado – ela se fortalece entre junho e julho.

De outro lado, os produtores também estão recebendo mais pelo produto, o que possibilita que se compense, em parte, os prejuízos que vinham acumulando nos últimos ciclos.

Esse é um dos temas apresentados com mais detalhes no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 10 a 16 de janeiro. O documento é preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

A pesquisa de varejo feita periodicamente pelo Deral mostra que em 2024 o preço do café no mercado paranaense teve aumento de 50%. Em dezembro de 2023 a média por quilo ficou em R$ 13,59. Um ano depois estava em R$ 20,33.

Os primeiros levantamentos de 2025 indicam que o movimento de alta não cessou. Dez pacotes estão custando R$ 230,22 no atacado. Mesmo que seja repassado ao consumidor sem lucro, já supera em 10% os valores praticados no varejo no final do ano passado.

A produção paranaense sozinha não é capaz de reverter essa situação, pois oferece menos de 2% do volume brasileiro. Mas a previsão é que as boas floradas e o bom desenvolvimento observados levem a uma produção de 42,7 mil toneladas nos 25,5 mil hectares, o que seria 6% superior às 40,4 mil toneladas de 2024.

Para o produtor, a recuperação do preço é um alento. A saca de 60 quilos de café beneficiado está cotada a R$ 2.190,00. Esse valor é 11% superior à média paga em dezembro (R$ 1.975,26) e 153% maior que os R$ 866,15 pagos em janeiro do ano passado.

“Apesar do bom momento vivenciado pelos produtores, é importante lembrar que estes têm vivido anos complicados antes deste, em grande parte responsáveis pelo recuo de 44% da área nos últimos dez anos, passando de 45,6 mil hectares para os 25,5 mil atuais”, ponderou Carlos Hugo Godinho, analista da cultura no Deral.

SOJA – O boletim retrata também o início da colheita da soja que atingiu 2% dos cerca de 5,8 milhões de hectares cultivados neste ciclo no Paraná. As condições climáticas têm sido desfavoráveis para o desenvolvimento das lavouras em importantes regiões produtoras, como o Oeste e Sudoeste.

Pelo menos até a próxima estimativa de safra, a ser divulgada pelo Deral no final deste mês, a previsão é de 22,2 milhões de toneladas. Atualmente 83% da área está com bom desenvolvimento, 15% se encontram em condições medianas e o restante é considerado ruim.

FEIJÃO – A colheita do feijão evolui bem, com retirada do produto de pelo menos 74% da área de 169 mil hectares. A extensão é 57% superior aos 107,8 mil hectares da primeira safra do ano passado. Algumas regiões têm apresentado produtividades acima da média, prometendo ser esta uma safra de recuperação.

A estimativa é que sejam colhidas mais de 300 mil toneladas, ou quase o dobro das 160,4 mil toneladas do verão de 2024. A perspectiva de grande produção tem pressionado os preços, que estão 48% menores que em janeiro de 2024, passando de R$ 329,53 para R$ 170,82 a saca do feijão preto, que predomina no Estado.

FRUTAS – O documento do Deral analisa ainda a exportação e importação de algumas frutas brasileiras. Dos mais de US$ 1,3 bilhão em receita e quase 1,1 milhão de toneladas exportadas em frutas em 2024, as mangas, limões, limas, melões, uvas, nozes e castanhas lideraram, representando 68,9% das quantidades e 70,6% em capital. Elas foram adquiridas por 138 países.

De outra parte, o Brasil importou 748,8 mil toneladas de frutas ao custo de pouco mais de US$ 1,1 bilhão. Maçãs, peras, nozes, castanhas, kiwis e uvas representaram 66,1% em valores e 68,4% em volumes entre as 30 espécies diferentes que chegaram ao País, trazidas de 66 fornecedores.

BOVINO – O boletim destaca também a exportação brasileira de 2,87 milhões de toneladas de carne bovina, totalizando US$ 12,8 bilhões em 2024. O alto volume de abate ocorreu principalmente na primeira metade do ano, quando os produtores entregaram maior número de animais para minimizar perdas, visto que as pastagens estavam comprometidas devido às condições climáticas.

 

 

 

 

 

Por -AEN

 Tecpar contribui com segurança alimentar e nutricional das crianças paranaenses

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) contribui com a segurança alimentar das crianças paranaenses em duas frentes: com os ensaios laboratoriais que atestam a qualidade da alimentação escolar da rede estadual de ensino e com as análises que avaliam as condições nutricionais do leite enriquecido que chega a famílias vulneráveis atendidas pelo Programa Leite das Crianças.

Para isso, o Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar desempenha o papel na avaliação da conformidade de produtos e matérias-primas, ressalta o diretor-presidente do instituto, Celso Kloss.

“O Tecpar, como empresa pública do Governo do Estado, está a serviço da sociedade paranaense. Isso se demonstra em várias frentes, mas em especial com o cuidado dos alimentos que são servidos nas escolas estaduais bem como de programas de alimentação de pessoas em situação de vulnerabilidade. Com nossas ações, o Tecpar tem compromisso com a população do Paraná”, observa Kloss.

LEITE DAS CRIANÇAS – Os laboratórios do Tecpar contribuem com a segurança alimentar nutricional, por meio da avaliação da conformidade do teor de vitamina A e do mineral ferro presentes no leite pasteurizado integral fornecido ao Programa Leite das Crianças.

As empresas que buscam fornecer ao programa procuram o Tecpar para realizar o monitoramento das quantidades desses elementos vitamínicos e minerais no leite beneficiado, o que está previsto no edital de credenciamento de usinas produtoras do alimento.

De iniciativa do Governo do Paraná, o programa tem por objetivo auxiliar no combate à desnutrição infantil, por meio da distribuição gratuita e diária de um litro de leite às crianças de seis a 36 meses, pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social. “O monitoramento da qualidade realizado pelos laboratórios do Tecpar contribui para garantir alimentos seguros e nutritivos às crianças”, explica a gerente do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar, Daniele Adão.

ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – Em outra frente, para proteger a saúde dos alunos e manter o alto padrão da merenda escolar, o Tecpar e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar) mantêm uma sólida parceria para a análise técnica dos gêneros alimentícios adquiridos.

Pela parceria, o Tecpar avalia, antes mesmo de chegar às escolas, todos os produtos da alimentação escolar, que passam por um rigoroso controle de qualidade para garantir sua conformidade com a legislação. As análises laboratoriais realizadas asseguram a qualidade dos alimentos que compõem as refeições servidas diariamente para cerca de 1 milhão de alunos em 2,1 mil estabelecimentos da rede estadual de ensino do Paraná.

A gerente do Tecpar destaca que a taxa média de aprovação dos produtos ficou em 88% em 2024, sendo que as amostras reprovadas não são direcionadas às escolas. “Os laboratórios do Tecpar são o garantidor da qualidade da alimentação escolar fornecida pela Fundepar. A parceria entre as duas instituições do Governo do Estado se concretiza em refeições seguras e nutritivas servidas aos alunos das escolas estaduais, o que é essencial para o seu bem-estar e desenvolvimento”, pontua Daniele.

REFERÊNCIA – Os laboratórios do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar são habilitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e acreditados pela Coordenação Geral de Acreditação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) sob nº CRL 0244. Também são registrados e credenciados no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

 

 

 

 

Por - AEN

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