Depois de um mês de maio muito quente, com cidades que chegaram a atingir 4°C acima da média histórica, as temperaturas começaram a amenizar no Paraná na virada do mês.
Junho promete trazer uma primeira quinzena chuvosa, principalmente nas regiões que estão sofrendo com a seca, como Oeste e Sudoeste. Mesmo com a chuva, as temperaturas devem ficar próximas ou ligeiramente acima da média.
Historicamente as cidades com menos chuva no mês de junho no Paraná ficam ao redor de Cambará e Jaguariaíva, com um acumulado de apenas 50 a 75 mm. Toda a faixa Norte e as regiões de Telêmaco Borba até a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) costumam registrar até 100 mm de chuva no mês. As cidades ao redor de Guaíra, Umuarama, Maringá, Cândido de Abreu e Ponta Grossa acumulam até 125 mm no mês. Em Guarapuava e Cascavel, até 150 mm no mesmo período. Já o Sudoeste do Paraná, que vem sofrendo os impactos de uma seca moderada por conta da falta de chuvas desde dezembro, historicamente tem chuvas de até 200 mm em junho.
Em junho as chuvas devem ficar na média nas regiões Leste (RMC e Litoral), toda a faixa Norte e nos Campos Gerais. Dentro ou acima da média em cidades do Oeste, Sudoeste e Centro-Sul - com destaque para Foz do Iguaçu, Pato Branco e Francisco Beltrão, que terão mais chuva do que a média histórica para o mês.
“Na primeira quinzena de junho os sistemas que causam chuva vão ficar estacionários por vários dias consecutivos, levando a um acumulado de chuva expressivo nestas áreas. A segunda quinzena deve ser menos chuvosa do que a primeira em todo o estado”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.
TEMPERATURAS - Segundo a média histórica, junho costuma ter as temperaturas mais baixas no Sul, Centro-Sul, Região Metropolitana de Curitiba e Campos Gerais. Nestas regiões, a temperatura média do mês fica abaixo de 14°C. Já nas áreas ao redor de Toledo, Cascavel, Francisco Beltrão e Cândido de Abreu, as temperaturas médias historicamente chegam a 16°C. No Norte, Norte Pioneiro e no extremo Oeste, as temperaturas médias no mês historicamente chegam a 18°C. A região mais quente do estado no mês de junho é o Noroeste, que historicamente tem temperaturas médias na faixa de 18°C a 20°C.
“Para junho de 2025 as temperaturas devem ficar dentro da média ou ligeiramente acima. Porém, o mês será mais frio que junho do ano passado, pois em 2024 registramos mais atuação de massas de ar quente. Esse ano teremos menos”, ressalta Kneib.SIMEPAR - Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.
Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.
Como o sistema atmosférico tem alterações constantes, a previsão indicada no site pode sofrer alterações. Por este motivo, é recomendável acompanhar a palavra do meteorologista, que está na página inicial do site do Simepar, e os boletins emitidos diariamente pela equipe de meteorologistas e divulgados nas redes sociais e no canal de whatsapp do Simepar. Os meteorologistas contextualizam os dados e explicam as alterações atmosféricas em todas as regiões do Paraná.
Por - AEN
As temperaturas continuaram caindo no Paraná nesta sexta-feira (20) e a primeira temperatura negativa de 2025 foi registrada no Estado.
A estação meteorológica do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) que fica no distrito de Horizonte, em Palmas, na região Sul do Estado, detectou a temperatura de -0,3°C às 8h30.
Outras 26 estações, em 25 cidades, registraram nesta sexta-feira novamente a menor temperatura do ano até o momento. As temperaturas mais baixas do Estado, além dos -0,3°C de Horizonte, em Palmas, foram no Centro de Palmas (1.5°C às 7h), Santa Maria do Oeste (2°C às 7h), Palotina (1.8°C às 7h), Pinhais (2.6°C às 6h), Ponta Grossa (1.7°C às 7h), e Toledo (0.8°C às 5h).
A sensação térmica, um cálculo feito levando em conta a temperatura e o vento para considerar como é a percepção física das pessoas com relação a temperatura registrada, foi negativa em algumas estações: Cascavel: -1,7°C; Centro de Palmas: -1,4°C; Distrito de Horizonte, em Palmas: -4°C; Ponta Grossa: -1,1°C; e Toledo: -1,8°C.
Estações com cálculo de menor sensação térmica no Paraná nesta sexta-feira:
Assis Chateaubriand: 1,4°C
Cambará: 1,3°C
Campo Mourão: 1,2°C
Cascavel: -1,7°C
Curitiba: 1,9°C
Distrito de Entre Rios (Guarapuava) e Fazenda Rio Grande: 0,1°C
Fernandes Pinheiro: 1,6°C
Jaguariaíva: 0,9°C
Lapa: 1,1°C
Laranjeiras do Sul: 0,6°C
Palmas: -1,4°C
Palmas - Horizonte: -4°C
Palmital - Santa Maria: 0,1°C
Palotina: 0°C
Pinhais: 1°C
Ponta Grossa: -1,1°C
Telêmaco Boba: 1,6°C
Toledo: -1,8°C
Ubiratã: 1°C
Lista das 26 estações do Simepar que atingiram novamente a menor temperatura do ano nesta sexta-feira:
Antonina: 9.3°C às 07h
Assis Chateaubriand: 3.8°C às 3h
Cambará: 2.3°C às 5h
Campo Mourão: 3.4°C às 6h
Cascavel: 2.4°C às 6h
Cerro Azul: 4.5°C às 7h
Curitiba: 4.1°C às 5h
Fazenda Rio Grande: 2.4°C às 4h
Guaira: 3.5°C às 7h
Guaratuba: 11°C às 7h
Jaguariaiva: 3.6°C às 7h
Lapa: 3.6°C à 0h
Palmas: 1.5°C às 7h
Palmas - Horizonte: 0°C às 7h
Palmital - Santa Maria: 2°C às 7h
Palotina: 1.8°C às 7h
Paranaguá: 11.4°C às 7h
Paranavaí: 5.2°C às 4h
Pinhais: 2.6°C às 6h
Ponta Grossa: 1.7°C às 7h
Guaraqueçaba: 7.2°C às 6h
Santa Helena: 5°C às 4h
Telêmaco Borba: 3.5°C às 7h
Toledo: 0.8°C às 5h
Umuarama: 3.1°C às 7h
União da Vitória: 5.6°C às 6h
Por - AEN
O Paraná aparece em quarto lugar em um estudo nacional sobre qualidade de vida, feito a partir da utilização do Índice de Progresso Social Brasil (IPS).
Na área de saneamento, o Estado é destaque, com cidades como Curitiba, Maringá e Londrina, atendidas pela Sanepar. Elas alcançaram pontuação superior a 90, de um máximo de 100.
Atualmente, a água tratada chega para 100% da população urbana atendida pela Sanepar e 81,5% possuem o atendimento do serviço de coleta de esgoto, sendo que todo o esgoto coletado recebe tratamento.
“Com investimentos previstos de R$ 11,8 milhões até 2029, o objetivo é tornar o Paraná o primeiro estado brasileiro a ter o saneamento universalizado. A Sanepar está na vanguarda, com projetos e ações como, por exemplo, as PPPs que são um caminho para transformar o saneamento em prioridade nas políticas públicas, com foco em resultados concretos para a população”, comenta o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.
No ano passado, a Sanepar foi considerada a melhor do mundo, recebendo o Prêmio Campeões do ODS 6, promovido pela Global Water Intelligence e pelo Global Water Leaders. A premiação reconhece os esforços da empresa para atingir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 6) da Organização das Nações Unidas (ONU): Água Potável e Saneamento - Garantir a disponibilidade e a gestão sustentável da água potável e do saneamento para todos.
MELHORES CIDADES – Pelo ranking do IPS, Curitiba é considerada a melhor capital para se viver e Maringá está entre as cinco cidades com população entre 100 e 500 mil habitantes. As duas cidades paranaenses já contam com a universalização do saneamento. Em ambas, 100% da população tem acesso à água potável. Em Curitiba, 98% da população é servida com coleta e tratamento de esgoto, e em Maringá o serviço chega a 100%, liderando o ranking do saneamento 2024 divulgado pelo Instituto Trata Brasil.
Os indicadores de saneamento também destacam Londrina como a nona cidade com melhor qualidade de vida, entre os municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes.
SOBRE O IPS – Realizado pelo Imazon em parceria com a Fundación Avina, Amazônia 2030, Anattá Pesquisa e Desenvolvimento, Centro de Empreendedorismo da Amazônia e Social Progress Imperative, o Índice de Progresso Social (IPS) é uma ferramenta que mede o desempenho social e ambiental de territórios em todas as geografias (países, estados, municípios e até comunidades).
São avaliados indicadores que envolvem, por exemplo, nutrição e cuidados médicos básicos, água e saneamento, moradia, segurança pessoal, acesso à informação e comunicação, acesso à educação superior e qualidade do meio ambiente. Eles estão divididos em três dimensões: necessidades humanas básicas; fundamentos para o bem-estar; e oportunidades.
Os indicadores usam como base fontes oficiais e de institutos de pesquisa, como os ministérios da Saúde e da Cidadania, o Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS), Instituto Nacional de Estudos e pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mapbiomas, Anatel, CadÚnico, entre outras.
Por - AEN
Com a previsão da segunda safra de milho estimada em 16,15 milhões de toneladas e mesmo com previsão de perdas por conta do clima, a safra 2024/25 deve ser a maior da história.
A soma da primeira e segunda safras do grão deve ultrapassar as 18,1 milhões de toneladas registradas na safra histórica de 2016/17. Essa é uma das informações trazidas na Previsão Subjetiva de Safra (PSS), divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
A segunda safra do milho, que já está 100% plantada, também se encontra em uma área maior. Os 2,72 milhões de hectares registrados são 7,4% superiores do que no ciclo anterior, aponta o documento.
A primeira safra de milho teve sua colheita finalizada na semana passada e apresentou bons resultados. A safra obteve a maior produtividade média por hectare da história, com cerca de 10,8 mil quilos colhidos por hectare. Apesar da perda de 8% de área em relação ao ano anterior, em que foram plantados 298,2 mil hectares, enquanto neste ano foram 274,5 mil, a safra rendeu quase 3 milhões de toneladas.
CEVADA – Com 31% da cevada plantada em uma área estimada em 94,3 mil hectares (17% maior do que o último ciclo), a previsão inicial é de sejam produzidas 411,5 mil toneladas da cultura, uma produção 39% maior que o ano anterior, em que foram colhidas 296,1 mil toneladas.
O plantio deve acelerar com o início dos trabalhos na região de Guarapuava (Centro-Sul), município que domina a produção da cultura no Estado.
CAFÉ – O café também traz otimismo na previsão do Deral, em que se estima produzir 42,8 mil toneladas, 6% a mais que a safra anterior, recuperando o que foi colhido em 2023 depois de ter uma produção afetada pela seca no ano passado.
TRIGO – O documento também mostra que a produção de trigo pode alcançar 2,73 milhões de toneladas, número 19% maior em relação à safra anterior, apesar da área de 849,8 mil hectares, que é 25% menor que de 2024, que foi de 1,13 milhão de hectares.
O clima tem colaborado com a cultura, que está com 96% em boas condições. Se este cenário persistir, a produtividade da safra pode chegar a 3,2 mil quilos por hectare.
FEIJÃO – A seca associada à presença de moscas brancas tem prejudicado a segunda safra do feijão, que, com 100% da área plantada e pouco mais da metade colhida, prevê uma produção de 534 mil toneladas, 22% a menos que o ano anterior, em que foram colhidas 680,9 mil toneladas. Além disso, a redução em 25% da área plantada, que é de 328,5 mil hectares, afeta diretamente a produção.
BOLETIM – O Deral também divulgou nesta quinta-feira o Boletim de Conjuntura Agropecuária, que apresenta informações sobre a produção de banana e laranja, estimativa para grãos e dados do setor de proteína animal.
De acordo com a Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS) da Embrapa Suínos (CNPSA), o custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários climatizados com pressão positiva, atingiu R$ 4,88/kg em abril de 2025. Essa realidade representa uma leve alta de 0,4 % (ou + R$ 0,02/kg) em relação ao mês anterior (março: R$ 4,86/kg) e um aumento de 14% (ou + R$ 0,60/kg) em comparação com abril de 2024, quando o custo foi de R$ 4,28/kg.
De acordo com os dados divulgados, dois fatores foram os principais responsáveis por esse índice de aumento: a ração, que em um ano aumentou 15,2%; e a genética (pintos de um dia), cujo aumento anual ficou próximo de 20%.
Em abril de 2025, o preço nominal médio estadual do frango vivo ao produtor no Paraná foi de R$ 5,07/kg, representando uma alta de 8,6% em relação ao preço do mês anterior (+R$ 0,40), que foi de R$ 4,67/kg, e um valor 13,7% (+R$ 0,61) superior ao praticado em abril de 2024 (R$ 4,46/kg).
Por - AEN
O Paraná registrou uma melhoria no Índice de Progresso Social (IPS) estadual em 2025 no comparativo com o ano passado, o que o manteve com o 4º estado mais bem colocado do País.
Os dados fazem parte do mais recente relatório do IPS Brasil, plataforma que avalia o bem-estar social da população a partir de diversos indicadores socioeconômicos, divulgado nesta quinta-feira (29).
O IPS do Paraná em 2025 foi de 63,83, índice considerado alto para os padrões do estudo. A nota está acima da nota do Brasil, que foi de 61,96 neste ano, e representa um avanço em relação ao índice de 63,49 obtido pelo Estado na edição anterior do relatório. Com isso, o Paraná se aproximou de Santa Catarina, que ocupa a terceira posição, com IPS 64. Distrito Federal, com nota 69,04, e São Paulo, com 66,45, ocupam a primeira e segunda colocação, respectivamente.
O índice internacional é baseado em 57 indicadores sociais, econômicos e ambientais, utilizados para mensurar a qualidade de vida da população em três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades, com notas que variam de 0 a 100.
Segundo o relatório do IPS Brasil, o Paraná se destaca por altos índices na dimensão Fundamentos do Bem-Estar, que identifica a existência de condições efetivas para a ampliação da qualidade de vida, o acesso à educação, informação, liberdade de expressão e saúde.
“Esta dimensão obteve pontuação média de 65,02 no IPS Brasil 2025. Contudo, houve uma discrepância entre os municípios e os estados, com destaque para os situados na região Sudeste e em parte do Paraná e Santa Catarina”, consta em um trecho do relatório.
O Estado também obteve um desempenho acima da média no indicador de moradia, que compõe a dimensão de Necessidades Humanas Básicas. O resultado é diretamente impactado pelo Casa Fácil Paraná, programa que já recebeu R$ 1,5 bilhão de investimento do Governo do Estado para a construção de novas moradias a 100 mil famílias. Recentemente, ele ganhou novas modalidades, incluindo projetos específicos para idosos, agricultores familiares e moradores de pequenas cidades.
CIDADES – Além dos dados das unidades federativas, o relatório do IPS também traz informações detalhadas sobre o desempenho dos 5.570 municípios brasileiros. Cerca de 52% dos municípios paranaenses alcançaram nível elevado no Índice de Progresso Social.
Das 399 cidades paranaenses, 31 possuem IPS considerado muito alto, enquanto outras 178 estão com nível alto. Curitiba é a cidade paranaense mais bem classificada no ranking nacional, sendo também primeira colocada entre as capitais brasileiras.
A média dos municípios paranaenses também supera a nacional. Enquanto a média das cidades brasileiras apresenta um IPS de 58,70 pontos, no Paraná elas figuram com média de 60,83, refletindo políticas públicas focadas em inclusão social, desenvolvimento sustentável e redução de desigualdades regionais. O resultado reforça os avanços que o Estado obteve em áreas como saúde, educação, segurança e meio ambiente.
METODOLOGIA – A metodologia, desenvolvida pela Social Progress Imperative, é adaptada no Brasil pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), em parceria com a Fundação Avina, Centro de Empreendedorismo da Amazônia iniciativa Amazônia 2030 e Anattá - Pesquisa e Desenvolvimento.
Especialistas de diferentes áreas também atuaram na construção de um framework de indicadores – uma estrutura analítica que organiza e define os dados considerados no cálculo do IPS, garantindo que o índice reflita com precisão as realidades locais brasileiras.
Os dados completos estão disponíveis de forma pública na plataforma ipsbrasil.org.br. Eles são atualizados com base em fontes oficiais, como o IBGE, o DataSUS e os ministérios da Educação, Saúde e Desenvolvimento Social. A ferramenta é utilizada por governos, ONGs, pesquisadores e gestores públicos para diagnosticar desafios sociais e definir prioridades de investimento.
Confira a posição dos estados:
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação, assinou nesta quinta-feira (29) o Termo de Ciência da Dobra de Padrão de 226 professores que atuam nas instituições de ensino dos Núcleos Regionais de Educação (NRE) de Toledo, Cascavel e Assis Chateaubriand.
O evento, realizado no Auditório Moacir Galante, em Toledo, no Oeste, contou com a presença do secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, e dos chefes dos núcleos, além de diretores, professores e autoridades locais e estaduais.
A alteração de regime de trabalho, conhecida como Dobra de Padrão, permite que professores efetivos da rede estadual ampliem sua carga horária de 20 para 40 horas semanais. Foram 2 mil selecionados nesse processo seletivo. Participaram professores com licenciatura plena na disciplina do concurso ou enquadrados nas disciplinas da educação básica, conforme divulgado em edital.
A professora Margarete Campagnolo de Morais, de Toledo, acredita que a Dobra de Padrão vem para garantir mais estabilidade para os profissionais da educação. “O professor não fica mais dependente de assumir aulas extraordinárias a cada ano”, diz. “É uma iniciativa importante que vem para demonstrar a valorização dos profissionais pelo Governo”.
Para Roni Miranda, a Dobra de Padrão não traz benefícios apenas aos professores, mas também aos estudantes. “Ter um professor no dia a dia da escola, integralmente, fortalecendo relações, com o corpo docente, com os pais, com os estudantes, só contribui com a qualidade de aprendizagem”, avalia. “Com esse trabalho voltado à exclusividade do professor, avançamos cada vez mais com a qualidade de educação do Paraná, que já é referência para o País”, afirmou o secretário.
VALORIZAÇÃO DO DOCENTE – O secretário também destacou diversas ações de valorização da categoria. Na última segunda-feira (26), por exemplo, o Governo do Estado enviou para a Assembleia Legislativa proposta de reajuste salarial para os professores estaduais, que pode chegar a 11,31%, a depender da classe.
“Isso representa um investimento de R$ 850 milhões por ano na valorização dos professores”, destacou Roni. “Já chamamos 4,5 mil professores desde o último concurso, que promovemos depois de 10 anos, vale dizer. Também teremos a nova edição do Ganhando o Mundo Professor, que dará oportunidade para 250 professores fazerem um intercâmbio de três semanas no Canadá”, completou o secretário, sobre o programa de formação pedagógica realizado no Exterior.
PRESENÇAS – O secretário de Administração e Previdência, Luizão Goulart, e o deputado estadual Márcio Pacheco acompanharam a cerimônia.
Por - AEN