Governo entrega a 2ª remessa de alimentos não perecíveis para as 2 mil escolas estaduais

O Governo do Estado, por meio do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), está entregando a 2ª remessa de alimentos não perecíveis destinados à alimentação escolar deste ano letivo. O segundo lote aprovado para entrega corresponde a um investimento de aproximadamente R$ 37 milhões.

São 4.800 toneladas de produtos que já passaram por inspeção do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e agora estão sendo distribuídos para as mais de 2.000 escolas estaduais do Paraná, destinados à merenda de mais de 1 milhão de estudantes.

Além dos insumos que servem de base para preparação das refeições, como açúcar, farinha, manteiga, extrato e polpa de tomate, também estão chegando às unidades este mês fardos de arroz, feijões, macarrão, proteína de soja, canjiquinha, milho e ervilha drenados, entre outros alimentos mais utilizados em grandes refeições.

Os biscoitos e barras de frutas, assim como chás, leite em pó integral, água de coco e milho para pipoca, que compõem majoritariamente os lanches do programa Mais Merenda, também integram essa segunda remessa. “A excelência do trabalho com a alimentação escolar no Governo do Paraná é uma referência nacional. Neste ano, teremos mais três grandes remessas de alimentos não perecíveis para as nossas escolas, sendo a próxima prevista para o mês de maio”, comenta a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

Com o programa Mais Merenda, implementado em 2022, as escolas passaram a oferecer três refeições por turno, com um lanche na entrada e outro na saída, além da refeição principal.

O Fundepar começou a distribuição no dia 6 de março e a previsão é que todos os alimentos dessa remessa cheguem aos seus destinos até a primeira semana de abril.

ALIMENTOS PERECÍVEIS – Os alimentos perecíveis, como ovos, carnes e pães, têm dinâmica e periodicidade de entrega diferenciadas. Geralmente chegam às escolas a cada 15 ou 20 dias, ao longo do ano. As frutas e legumes, provenientes de mais de 200 cooperativas da agricultura familiar, têm entrega semanal, a fim de chegarem sempre frescos aos mais de 1 milhão de estudantes da rede estadual de ensino.

 

 

 

 

Por - AEN

 Com monitoramento contínuo, Paraná não registra casos locais de febre amarela há seis anos

O Paraná não registra casos autóctones de febre amarela em humanos desde 2 de maio de 2019.

A última ocorrência de paciente que contraiu a doença no local da residência foi confirmada em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Desde então, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforçou as estratégias de monitoramento e controle da doença, utilizando o Sistema de Informação em Saúde Silvestre – SISS-Geo, ferramenta que possibilita o georreferenciamento de epizootias para mapear a circulação do vírus.

“Com um sistema eficiente para rastrear a morte de macacos infectados pelo vírus da febre amarela, adotado em todos os 399 municípios paranaenses, conseguimos monitorar de forma detalhada a circulação do vírus amarílico em áreas silvestres no Estado", explica o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “Esse trabalho é essencial para detectar precocemente a circulação do vírus e antecipar as medidas preventivas relacionadas à vacinação e planejamento de ações para a assistência dos casos humanos”, destaca.

Os macacos, assim como os humanos, podem ser infectados por meio picada dos mosquitos transmissores da febre amarela e atuam como um alerta precoce para a presença do vírus em determinada região.

Em 28 de março de 2022, um caso positivo foi identificado no Paraná. No entanto, a investigação revelou que o paciente contraiu a doença no Tocantins e não havia sido vacinado. Apesar do cenário favorável no Estado, Beto Preto reforça a necessidade de manter a prevenção.

“Esse é um dado positivo, mas a vacinação continua sendo essencial, especialmente para trabalhadores rurais e pessoas que frequentam áreas de mata. Também é importante que a população informe a vigilância em saúde do município caso encontre um macaco morto, para que seja feita a coleta de material e encaminhamento para análise laboratorial”, alertou.

IMUNIZAÇÃO - A vacina contra a febre amarela está disponível em todas as unidades de saúde do Paraná e é a única forma comprovada de prevenção. O imunizante leva cerca de dez dias para garantir a proteção completa. Para quem vive ou circula em áreas de mata, a Sesa também recomenda o uso de roupas de manga longa, calça comprida e repelente como medidas adicionais de segurança.

 

 

 

 

Por - AEN

 IDR-Paraná lança nesta semana cultivar de feijão de alto potencial produtivo

O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater) apresenta nesta quarta-feira (26) a nova cultivar de feijão preto IPR Tapicuru, em evento dirigido a produtores, técnicos e lideranças do agronegócio.

A cerimônia será no Polo de Pesquisa e Inovação de Ponta Grossa, a partir das 8h30. Sementes estarão disponíveis aos produtores já a partir de 2026.

O Paraná é o maior produtor nacional de feijão, alimento fundamental na dieta do brasileiro. A estimativa para este ano é de 520,8 mil hectares cultivados com o grão, consideradas a primeira e a segunda safra, com uma produção esperada de 983,5 mil toneladas.

“O IDR-Paraná entrega aos produtores uma nova opção de alto potencial produtivo, superior a 4,5 toneladas por hectare, e estabilidade de produção em diferentes ambientes de cultivo”, destaca a pesquisadora Vania Moda Cirino, especialista em melhoramento genético vegetal e diretora de Pesquisas da Instituição.

A cultivar é indicada para cultivo no Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul. De ciclo intermediário, IPR Tapicuru chega à colheita cerca de 87 dias após a emergência. Apresenta boa resistência às principais doenças do feijoeiro, incluindo ferrugem, oídio e mosaico comum, além de tolerância ao ácaro branco, praga que pode comprometer severamente a produção.

O porte ereto e a altura de inserção da primeira vagem, de 25 centímetros, facilitam a mecanização da colheita. A cultivar também demonstrou bom desempenho em sistemas de cultivo orgânico, o que amplia as possibilidades de uso.

O cozimento de IPR Tapicuru é rápido, em cerca de 21 minutos. O produto final tem caldo espesso, achocolatado e muito saboroso, grãos de textura macia que não soltam a casca e, principalmente, alto valor nutricional, com elevado teor de proteína, ferro e fibras.

PESQUISA – Os estudos em feijão foram iniciados no início da década de 1970, pelo antigo Iapar (Instituto Agronômico do Paraná), centro de pesquisa que passou a integrar o IDR-Paraná em 2019, juntamente com o Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA) a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar) e a Emater-PR.

A instituição já lançou 42 cultivares, muitas delas utilizadas por agricultores de todas as regiões produtoras d­o Brasil. As ações do programa de melhoramento genético do feijoeiro enfatizam o desenvolvimento de materiais mais produtivos, de ciclo curto — visando favorecer o plantio em diferentes sistemas de produção —, de bom comportamento frente a pragas e doenças, tolerantes ao calor e à seca e, ainda, com alto valor nutricional.

Serviço:

Lançamento da cultivar de feijão preto IPR Tapicuru

Data: 26 de março, quarta-feira

Horário: 8h30

Local: Polo de Pesquisa e Inovação do IDR-Paraná - Rodovia do Café (BR 376), km 496 - Ponta Grossa

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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