A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed) prorrogou as inscrições para o Processo Seletivo Simplificado (PSS) para contratação de professores na rede estadual.
O prazo final agora é 16h da próxima segunda-feira (26). Da mesma forma, a data-limite para pagamento da taxa também foi estendida em uma semana, até às 20h do dia 26. As inscrições devem ser feitas pelo site do Instituto Consulplan.
O Edital nº 73/2024 valerá para 2025 e poderá ser prorrogado para 2026. Do último PSS de professores, de 2023, cerca de 39 mil profissionais foram contratados para trabalhar na rede estadual de ensino até o momento. As inscrições podem ser feitas para vagas na Educação Básica e/ou Educação Profissional, de acordo com as normas estabelecidas no edital. A taxa da inscrição é de R$ 62 para o candidato que efetuar apenas uma inscrição, e o valor será de R$ 82 para realizar duas inscrições.
O processo seletivo terá uma prova objetiva, de caráter classificatório e eliminatório, além de provas de títulos e prática, que envolve um plano de aula, ambas classificatórias. As vagas para os professores são de até 40 horas semanais e a remuneração pode chegar a R$ 6.158,04 (incluindo gratificação e vale-transporte). Também serão ofertadas vagas para Professor de Apoio à Comunicação Alternativa (PAC) e Professor de Apoio Educacional Especializado (PAEE).
"Essa é mais uma oportunidade que o Estado promove para a inserção de profissionais da educação interessados em atuar na rede estadual”, afirma o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.
As provas objetivas serão aplicadas no dia 29 de setembro nos municípios de Apucarana, Assis Chateaubriand, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Cornélio Procópio, Curitiba, Dois Vizinhos, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Goioerê, Guarapuava, Ibaiti, Irati, Ivaiporã, Jacarezinho, Laranjeiras do Sul, Loanda, Londrina, Maringá, Paranaguá, Paranavaí, Pato Branco, Pitanga, Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Toledo, Umuarama, União da Vitória e Wenceslau Braz. A classificação final deverá ser divulgada a partir do dia 09 de dezembro.
A convocação será realizada em duas fases, que podem ocorrer de forma separada ou simultaneamente. Elas estão relacionadas à comprovação de documentos informados na inscrição e a contratação estará condicionada à existência de vaga.
PROVA – Com a prorrogação das inscrições, a divulgação da relação provisória de inscrições será no dia 4 de setembro e a consulta dos locais de prova, no dia 23. Já as provas objetivas, para a(s) disciplina(s)/área(s) escolhida(s), serão aplicadas simultaneamente nos municípios-sede dos NREs no dia 29 de setembro, com a divulgação dos gabaritos oficiais preliminares no dia seguinte.
Os requisitos mínimos para cada função, todas as opções de disciplinas/áreas e mais detalhes deste PSS estão disponíveis no edital no site da SEED.
Por - AEN
A lista dos 200 projetos aprovados para integrar a Rede de Clubes Paraná Faz Ciência contempla 88 escolas de período integral, nas quais os Clubes de Ciências devem integrar a matriz curricular, em uma disciplina eletiva, e 112 unidades que vão realizar atividades em contraturno.
O edital com o resultado foi divulgado nesta semana pela Fundação Araucária (FA) e o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Paraná Faz Ciência.
A lista de instituições que tiveram os projetos aprovados abrange 114 municípios do Paraná, distribuídos por 31 Núcleos Regionais de Educação (NREs). Elas estão em ordem alfabética, no Anexo I, do Edital 003/2024.
As escolas que tiveram os Projetos de Clube de Ciências não contemplados, mas que foram classificados por mérito, estão em ordem decrescente na lista de espera, no Anexo II.
Vinculada ao Napi Paraná Faz Ciência, a Rede de Clubes é o resultado de uma cooperação entre a Secretaria de Estado da Educação (Seed/PR), a Fundação Araucária e as universidades públicas do Paraná.
“Certamente esse é um marco histórico para o Estado e para o presente e o futuro da ciência do Paraná. Nós implantaremos, juntamente com a Seed, ainda este ano, estes 200 clubes em diferentes regiões geográficas, envolvendo estudantes do ensino fundamental, segundo ciclo, e do ensino médio”, ressaltou a articuladora do Napi e coordenadora do projeto de Clubes, Débora Sant’ Ana.
“Certamente, estes estudantes terão oportunidades diferenciadas para compreender os fenômenos naturais, sociais e o mundo ao seu redor”, acrescentou.
Outro articulador do Napi e coordenador dos clubes, Rodrigo Reis destacou o nível dos projetos que foram encaminhados. “Estamos muito felizes com a resposta que as escolas e os professores da rede estadual de educação básica do Paraná deram a esse chamado. A gente teve projetos com um nível muito bom da pesquisa que vai ser desenvolvida, mostrando que se tem ciência, sim, na educação básica, no Brasil”, disse.
“Precisamos comemorar e ter consciência da importância desse investimento na área de desenvolvimento de projetos de pesquisa, de iniciação à ciência, de iniciação científica, já na educação básica”, ressaltou o professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
A chefe do Departamento de Programas para a Educação Básica da Seed, Cristiane Jakymiu, disse que a rede é uma iniciativa inovadora que contribui para avançar ainda mais na melhoria da educação do Paraná, que é destaque nacional por sua excelência.
“Nos clubes, os professores terão todo o apoio necessário para desenvolver projetos incríveis com os estudantes, integrando teoria e prática de forma criativa”, afirmou.
Por - AEN
O Paraná superou o Distrito Federal e a Paraíba e passou de 6º para 4º lugar no pilar de infraestrutura do Ranking de Competitividade dos Estados, divulgado nesta quarta-feira (21) pelo Centro de Liderança Pública (CLP).
O avanço na área ajudou o Estado a se manter no pódio entre os mais competitivos do Brasil, reduzindo a diferença para os líderes São Paulo e Santa Catarina.
A infraestrutura é um dos 10 pilares avaliados e tem o segundo maior peso no
, analisando indicadores relacionados aos segmentos de rodovias, energia, telecomunicações, saneamento e transporte aéreo, além do acesso, custo e qualidade dos serviços ligados à infraestrutura.Entre os indicadores da área, o Paraná se destaca no custo dos combustíveis e da energia elétrica, ocupando a terceira posição em ambos os itens, que tiveram avanço em relação ao ano passado.
O Estado também tem um bom desempenho na disponibilidade de voos diretos, acesso à energia elétrica, qualidade das rodovias e backhaul da fibra óptica (infraestrutura da rede de internet), figurando em quinto lugar em todos eles.
Para o secretário estadual da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, os grandes investimentos que têm sido feitos no Paraná devem fazer com que Estado avance ainda mais neste eixo. “O Paraná fez um planejamento para a infraestrutura e, à medida que executamos esse planejamento, o Estado passa a colher os primeiros resultados. E vamos galgar mais degraus, porque estamos em evolução”, afirmou.
“Estamos recebendo investimentos nos aeroportos, com concessões e ampliações, nas rodovias, com investimentos bilionários no maior programa de concessões do País, e nos portos, que se preparam para uma movimentação ainda maior. E ainda estamos debruçados em projetos de ferrovias”, salientou o secretário.
“Tivemos um avanço grande em segurança, mobilidade, sinalização, adequações e o resultado está aí. Vamos passar a disputar o pódio e o nosso objetivo é concorrer à liderança nacional. Estamos nos planejando para isso, para atrair grandes investimentos e grandes indústrias”, complementou.
INVESTIMENTOS – Em 2023, foi dado início ao novo programa de concessões rodoviárias do Paraná, com contratos dos dois primeiros lotes de rodovias estaduais e federais já assinados. Os dois trechos somam mais de mil quilômetros de estradas e devem receber R$ 30,4 bilhões em investimentos até 2054. Ao todo, o programa contempla 3,3 mil quilômetros de rodovias em todas as regiões do Paraná.
Outros projetos rodoviários, como a construção das pontes entre Guaratuba e Matinhos, no Litoral, e da Integração Brasil-Paraguai, a segunda ligando Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, ao país vizinho, deverão influenciar em uma maior eficiência logística. As obras no eixo central do Estado, como a duplicação em concreto da rodovia ligando Guarapuava e Pitanga, também fazem com que o Paraná avance no setor.
Na área de saneamento, o Paraná também se destaca em rankings nacionais, como o Índice de Progresso Social (IPS). Em 17 anos, o Estado teve grandes avanços na área, com a rede de distribuição de água passando de 40 mil quilômetros de extensão, em 2005, para 72,9 mil, em 2022, com mais 2,3 milhões ganhando acesso à água tratada. A de esgoto mais do que dobrou no período, e 4,6 milhões de pessoas a mais tiveram passaram a ter coleta e tratamento de esgoto em suas residências. Além disso, a Sanepar projeta investir R$ 11,2 bilhões até 2028.
O Estado avança ainda no reforço à rede elétrica, com mais de 17 mil quilômetros de redes trifásicas implantadas pela Copel em quase todos os municípios do Paraná. Outro destaque é na produção de energia renovável, principalmente na área rural, com programas como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR) dando um salto na autogeração de energia solar e de biomassa.
METODOLOGIA – O relatório utiliza dados públicos e também de entes privados para avaliar esses serviços, incluindo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento (SNIS).
Para esta edição, porém, alguns indicadores não foram atualizados pelas entidades responsáveis por sua divulgação, como os relacionados ao acesso à energia elétrica, que utiliza dados da Pesquisa Nacional por Análise de Domicílios (Pnad), que será lançada no final do ano; e o de qualidade das rodovias, que não foi divulgado pela CNT.
RANKING DOS ESTADOS – Divulgado anualmente, o Ranking de Competitividade dos Estados leva em consideração 99 indicadores agrupados em 10 eixos estratégicos (pilares) nas áreas de infraestrutura, sustentabilidade social e ambiental, inovação, capital humano, além da segurança pública, educação e eficiência da máquina pública. O estudo é realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a consultoria Tendências e a startup Seall.
Por - AEN
Além do Paraná ser destaque nacional em sustentabilidade, em primeiro lugar no Ranking de Competitividade dos Estados, duas cidades (Curitiba e Maringá) aparecem entre as dez melhores no , também divulgado nesta quarta-feira (21) pelo Centro Brasileiro de Liderança Pública, em parceria com a Tendências Consultoria.
O Ranking de Competitividade dos Municípios é composto por 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos (sustentabilidade fiscal, funcionamento da máquina pública, acesso à saúde, qualidade da saúde, acesso à educação, qualidade da educação, segurança, saneamento, meio ambiente, inserção econômica, inovação e dinamismo econômico, capital humano e telecomunicações) e três dimensões (economia, sociedade e instituições).
Curitiba é a cidade paranaense mais bem colocada, em 7º no ranking das mais competitivas do País. Um dos destaques é o avanço de uma posição no pilar funcionamento da máquina pública, agora na 4ª colocação. A Capital tem seu melhor desempenho em tempo para abertura de empresas (5ª colocação) e teve seus maiores avanços em qualidade da informação contábil e fiscal e custo da função legislativa (avanço de 15 posições).
Maringá aparece em 9º no País, com avanço de duas colocações e boa posição na dimensão Sociedade (crescimento de 44 posições). As dez mais competitivas são Florianópolis, São Paulo, Vitória, Porto Alegre, Barueri, São Caetano do Sul, Curitiba, Campinas, Maringá e São Sebastião.
O Paraná também colocou 13 municípios entre os 100 melhores do País. As outras cidades bem ranqueadas são Pato Branco, em 28º do ranking geral e 10º na região Sul, com crescimento de 34 posições; Francisco Beltrão (37º e 15º, respectivamente), salto de 21 posições; Campo Mourão (42º e 16º), evolução de 47 posições; Toledo (46º e 17º), salto de 39 posições; Londrina (48º e 18º); Pinhais (49º e 19º); Paranavaí (57º e 20º); Cascavel (68º e 23º); Araucária (70º e 25º); Umuarama (77º e 26º), com salto de 20 posições; e Ponta Grossa (87º e 28º).
Outro destaque é que Paranaguá foi o segundo município que mais avançou do País. A cidade do Litoral aparece na 131ª colocação, com 124 posições conquistadas após o avanço nas 3 dimensões: instituições (+84 posições), sociedade (+50 posições) e economia (+140 posições). Os cinco municípios que mais ganharam posições no ranking geral foram, respectivamente, Rio das Ostras (RJ), Paranaguá (PR), Saquarema (RJ), Votorantim (SP) e Catalão (GO).
CIDADES PARANAENSES NO TOPO – As cidades paranaenses também aparecem entre as cinco melhores em alguns recortes específicos.
Pato Branco é líder no pilar acesso à saúde. O município permanece como o grande destaque em cobertura da atenção primária e atendimento pré-natal (1ª colocação em ambos). A 2ª colocação nacional também é do Paraná: Toledo. O município apresenta ótimo desempenho em atendimento pré-natal (3ª colocação, avanço de três posições) e apresentou expressivo avanço em cobertura da atenção primária (avançou 103 posições e assumiu a liderança). Araucária é o 5º nessa lista.
Em qualidade da saúde, que analisa a oferta adequada de serviços e receptividade da população, Maringá aparece em 5º lugar no País. A cidade ganhou 110 posições nesse indicador. O município tem seu melhor resultado em mortalidade na infância (15ª colocação). Essa lista é liderada por Balneário Camboriú e São Bento do Sul, em Santa Catarina.
Outro destaque é em saneamento, complementando outros índices que colocam municípios paranaenses na liderança nesse patamar. Segundo o Ranking de Competitividade, esse indicador é relevante por ser fundamental para garantir condições mínimas de vida, com dignidade, para a população e ser fundamental enquanto temática de saúde pública. Umuarama aparece em 4º lugar nacional, com destaque para as coberturas do abastecimento de água e coleta da rede de esgoto, além da cobertura da coleta de resíduos domésticos e destinação do lixo.
REGIÃO SUL – No contexto do recorte de municípios, os da região Sul se destacam pelo excelente desempenho comparando-se aos municípios de todo o País, de acordo com o Ranking de Competitividade. Entre os 20 primeiros colocados, 35% são do Sul (7 municípios). Entre os 100 primeiros colocados, 32% são do Sul (32 municípios).
RANKING – A quinta edição do Ranking de Competitividade dos Municípios analisa o total de 404 municípios (7,25% do universo de municípios), representando as cidades do país com população acima de 80 mil habitantes de acordo com a população oficial dos municípios com base nos dados definitivos do Censo Demográfico de 2022. No Paraná, foram analisadas 26 cidades.
Por - AEN
Venda de novas cotas aumentou de 33% na instituição, superou os 21% do mercado em 12 meses, tendo como destaques consórcios de imóveis e veículos leves
O Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 8 milhões de associados e atuação em todo o Brasil, ultrapassou R$ 40 bilhões em sua carteira de consórcios, o que significa um crescimento de 33% em um ano. Os consórcios integram o portfólio de cerca de 300 serviços financeiros e não financeiros oferecidos pela instituição a seus associados.
O Superintendente de Consórcios do Sicredi, Felipe Sessin e Silva, aponta como motivos para a expansão da venda de consórcios uma adequação cada vez mais apurada do serviço oferecido pela instituição ao perfil e necessidades do associado. “Com isso, nossas vendas se tornaram ainda mais direcionadas e em linha com as demandas de quem adquire o consórcio. Outro fator de grande relevância, que nos fez chegar à marca dos R$ 40 bilhões, é a evolução no atendimento ao segmento empresarial, que hoje representa 36% da nossa carteira de consórcios no Sicredi”, ressaltou Felipe Sessin.
Somente nos primeiros cinco meses de 2024, o valor atingido na venda de novas cotas foi de R$ 6,6 bilhões, uma alta de 55,1% em relação ao mesmo período de 2023. Esses valores superam o aumento médio do mercado no mesmo período que foi de 21%. Com R$ 2,9 bilhões em vendas, o público pessoa jurídica registrou um crescimento de 64,6% em relação aos cinco meses de 2023. O público respondeu por 62,5% de todas as vendas no segmento de veículos pesados nesse período, as quais totalizaram R$ 1,9 bilhão.
“Entender as necessidades que podem ser atendidas por meio do consórcio e facilitar o acesso dos associados às soluções é uma busca constante e tem muita conexão com nosso crescimento na operação. Exemplo disso é o consórcio de Máquinas e Equipamentos Industriais que lançamos recentemente e permite aquisições de até R$ 5 milhões”, explica Sessin.
De forma geral, entre os destaques do Sicredi em 2024 estão os consórcios de imóveis que cresceram 75%, atingindo R$ 2,2 bilhões em vendas, e de veículos leves, expansão de 68,7% em comparação aos cinco primeiros meses de 2023, totalizando R$ 2,3 bilhões. Esses números também estão acima da média nacional do mercado no mesmo período, de 22,7% e 10,1% respectivamente.
POr - Assessoria
Equipes do Instituto Água e Terra (IAT) ajudaram a controlar três incêndios florestais em diferentes regiões do Paraná na segunda-feira (19) em decorrência do clima muito seco no Estado nos últimos dias.
Uma das ocorrências se deu no Parque Estadual Vila Velha, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. As chamas atingiram uma área de 100 hectares do local, próximo à linha do trem, mas foram contidas no mesmo dia. A suspeita do Corpo de Bombeiros é que o fogo tenha sido causado por ação humana.
“Para combater o fogo, contamos com um grupo de 45 pessoas, entre agentes do escritório de Ponta Grossa do IAT, de voluntários, do Corpo de Bombeiros, e da concessionária Soul, que administra o parque”, afirmou o técnico do IAT responsável pelo Parque Estadual Vila Velha, Juarez Baskoski.
O fogo atingiu também a Floresta Estadual Metropolitana, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Três focos de incêndio foram registrados na entrada que percorre a linha férrea da Unidade de Conservação (UC), abrangendo cerca de 500 metros quadrados do parque. O fogo foi contido rapidamente com o auxílio dos indígenas que moram no espaço.
“Os indígenas já haviam sido capacitados pelo Corpo de Bombeiros para lidar com incêndios seguindo os protocolos do Programa de Prevenção de Incêndios na Natureza (Previna). Assim, eles imediatamente acionaram o Corpo de Bombeiros e iniciaram as primeiras frentes de combate ao incêndio, e o fogo foi controlado em pouco tempo”, explicou a bióloga do IAT e gerente da Floresta Estadual Metropolitana, Ana Letícia Lowen.
Por fim, profissionais do órgão ambiental ajudam na contenção de um incêndio em um conjunto de fazendas que constitui uma Área de Preservação Permanente Ecológica (APP) em Maria Helena, no Noroeste do Estado. O primeiro foco de fogo foi registrado na região na sexta-feira (16) e se alastrou por cerca de 1.000 hectares de mata.
Técnicos do Escritório Regional de Umuarama do IAT trabalharam no resgate de animais silvestres atingidos pelas chamas. Além disso, o helicóptero do órgão usado em ações de fiscalização foi equipado com helibalde e disponibilizado para ajudar nos esforços de contenção do incidente. “O fogo já está controlado, mas a aeronave vai ser usada para lidar com o rescaldo dos focos remanescentes do incêndio”, destacou Luis Carlos Borges Cardoso, chefe do núcleo regional de Umuarama.
OCORRÊNCIAS – De acordo com o Corpo de Bombeiros do Paraná, foram registradas 702 ocorrências de incêndio em vegetação em 125 municípios do Estado desde a última sexta-feira (16). O meteorologista do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), Fernando Gomes, aponta que o aumento no número de incêndios tem relação com uma combinação de fatores.
“Percebemos uma redução na precipitação em todo o Estado nos últimos meses, deixando a vegetação mais seca e propensa a incêndios. Além disso, as temperaturas elevadas reduzem ainda mais a umidade, agravando a situação”, afirmou ele. “No entanto, para o próximo final de semana, a previsão é de chuva devido à chegada de uma frente fria. Assim, espera-se que o solo fique novamente umedecido, reduzindo a ocorrência de focos de incêndio”, acrescentou o meteorologista.
PREVENÇÃO – Porém, antes da chuva, o IAT reforça o aviso de risco elevado de incêndios florestais em razão das questões climáticas. A orientação para quem avistar um foco de incêndio é acionar o Corpo de Bombeiros pelo número 193, também se afastando da área para evitar acidentes. Durante a ligação, forneça o máximo de detalhes possível sobre o local e as condições do incêndio, para facilitar a atuação dos profissionais.
O Instituto possui duas linhas de atuação com o objetivo de combater e monitorar incêndios florestais: o Programa de Prevenção de Incêndios na Natureza (Previna) e o programa de voluntariado em Unidades de Conservação (VOU), que proporciona a formação de brigadistas voluntários.
O Previna foi estabelecido em 2018 com o Decreto Estadual nº 10.859 para proporcionar a preservação dos patrimônios ambientais existentes no Estado. Ele vincula ações de meio ambiente, segurança pública e defesa civil para identificar recursos e organizar a resposta, garantindo que seja rápida e efetiva. Uma parte importante do programa envolve a sociedade civil. Assim as atividades de prevenção se multiplicam.
Por - AEN